O documento descreve a virada histórica do Santa Cruz na final do Campeonato Pernambucano de 1993 contra o Náutico. O Santa Cruz perdia por 1x0 e jogava com um jogador a menos, mas marcou dois gols nos últimos sete minutos para vencer por 2x1 e conquistar o título de forma dramática. O documento também fornece estatísticas do desempenho do Santa Cruz entre 1984 e 1993.
Compromisso público com a sociedade e deputados estaduais
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Recife, 19 de janeiro de 2014
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DOMINGO
DOMINGO
Recife, 19 de janeiro de 2014
O time da virada
NÚMEROS
DA DÉCADA
AMISTOSO
49 jogos, 30 vitórias, 12
empates, 7 derrotas
FOI COM este
time que o Santa
Cruz entrou em
campo para a
decisão de 1993
BRASILEIRO
180 0 jogos, 59 vitórias, 60
empates, 61 derrotas
1984 a 1993
16:24
Pa
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o10
4
17/1/2014
Oitavo fascículo
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PERNAMBUCANO
339 jogos, 201 vitórias, 77
empates, 61 derrotas
OUTROS TORNEIOS
22 jogos, 4 vitórias, 10
empates, 8 derrotas
TOTAL
590 jogos, 294 vitórias,
159 empates, 137 derrotas
GOLS PRÓ
921
GOLS CONTRA
507
ARTILHEIRO
Marcelo Rocha
GOLS
77
Fonte: Santa Cruz Retrospecto –
Carlos Celso Cordeiro e Luciano
Guedes Cordeiro – 1980 a 1999
dia 28 de julho de
1993 foi diferente
de todos os outros
que acolheram
uma final do Estadual. Foi na chuvosa noite de uma quarta-feira
que o futebol pernambucano
viu a mais espetacular virada da
história das decisões da competição. Jogando com um a menos
e perdendo por um 1x0, o Santa
Cruz fez dois gols nos sete minutos derradeiros da partida e
conquistou o título.
A torcida do Náutico passara
todo o segundo tempo cantando
a vitória que se desenhava a
cada giro a mais do ponteiro
dos segundos. E nem precisava
ser uma vitória. Bastava um empate. O gol de Paulo Leme no fim
do primeiro tempo, um pouco
depois da expulsão de Washington, tornou a segunda etapa da
decisão numa aparente formalidade. Era só gastar o tempo,
pensaram os alvirrubros presentes no Arruda.
O
O sentimento do outro lado da
arquibancada misturava decepção com muita decepção. O
Santa havia chegado à final do
Pernambucano com uma campanha bastante superior a dos rivais. Além de mais turnos, pontos e vitórias conquistados, trazia
o goleador da competição - Washington, com 22 gols, e a melhor
defesa, disparada. Dias antes
dos encontros com o Timbu, o
time treinado por Charles Muniz
havia despachado o Sport e conquistado o segundo turno com
um inquestionável 2x0.
O segundo tempo da partida
começou a deixar de ser uma
formalidade exatamente aos 38
minutos, quando cerca de metade da torcida coral já havia deixado o Arruda. Com dez em
campo, os tricolores pareciam
mortos, sem forças para mais
nada. Mera aparência para um
clube acostumado a se superar.
A bola encontrou Fernando dentro da área. Com muita categoria,
o meia limpou o goleiro do Náu-
tico e empatou a partida. O gol
era insuficiente para o título,
mas bastou para incendiar um
Arruda encharcado.
Aos 44, o lateral Araújo encheu o pé do círculo central
rumo à entrada da área alvirrubra. O zagueiro Parreira se atrapalhou e a sobra ficou com o baixinho Célio. O chute cruzado
ainda fez a bola dar um leve
quique na linha da pequena área
antes de se espremer no canto
esquerdo de Paraíba. Vitória decretada no tempo normal e o 0x0
na prorrogação fez o impossível
virar realidade.
irigui foi mais que um
goleiro do Santa Cruz. Entre
1982 e 1988, ele fez o fiel
torcedor tricolor o chamar
de santo, vestindo a camisa coral por
245 vezes como titular. E olha que
ele tinha um concorrente de peso!
B
VEJA NO PRÓXIMO FASCÍCULO
No nono fascículo, Paixão 100
Limite mostra como um time que
estava correndo risco de rebaixamento vira o jogo em plena
competição e consegue o acesso à Série A. A trajetória da equipe
de 1999 será o destaque no próximo domingo.
EXPEDIENTE
Editora-Chefe - Patrícia Raposo; Editoras Executivas - Leusa Santos e Karina Maux; Chefe de Reportagem - Paulo Salgado; Projeto, edição e texto - Carlos Lopes;
Reportagem: Tiago Freitas; Edição de Fotografia - Cristiana Dias e Rogério França; Edição de Arte e Diagramação - Luciane Souza; Concepção gráfica e diagramação - Kléber Monteiro; Tratamento de Imagem - Adilson Ferraz, Cláudio Nunes e Eduardo Tabosa.
O milagreiro