O documento discute se o movimento militar no Brasil em 1964 deveria ser chamado de golpe ou revolução. Alguns acreditavam que foi uma revolução para restaurar a ordem e impedir os comunistas, enquanto outros o veem como um golpe ilegítimo que não trouxe mudanças sociais profundas. No final, o documento conclui que a classificação depende da perspectiva pessoal de cada um.
1. ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO IRMÃO JOSÉ OTÃO
TRABALHO DE HISTÓRIA
PROFESSORA MAJÔ SCARLIN
DITADURA MILITAR: GOLPE OU REVOLUÇÃO?
Ana Paula dos Reis
Bruna Franciele Asker de Almeida
Ronaldo Luiz Fernandes Pinto
CAXIAS DO SUL, OUTUBRO DE 2014
2. Golpe ou revolução são termos que variam de acordo com o
pensamento de cada indivíduo. Analisando essas palavras é de fácil percepção
que golpe está relativo a algo ruim e usado por pessoas não simpáticas a esse
movimento, considerando-o ilegítimo e violento, já que a sociedade foi afetada.
Por outro lado, o termo revolução é usado por pessoas simpatizantes,
principalmente militares, que acreditavam que através desse movimento seria
possível restaurar a ordem pública, controlar a indisciplina nos quartéi s e
impedir a tomada do poder pelos comunistas.
Ainda vale lembrar que Argentinos e chilenos não ousam chamar a
ditadura de golpe, e que essa expressão passou a ser usada já no final da
ditadura.
Segundo alguns sites na internet, revolução é quando acontece
mudança de regime, mas de forma mais radical, com alteração da ordem
política e social. No Brasil, entretanto, militares diziam revolução, pois
acabaram com os partidos políticos em 1965, cassaram políticos que não
representavam os interesses do povo, tendo sempre apoio popular.
Já golpe, acontece quando há mudança por meio de força e se coloca
no poder um governante que assume sem promover mudanças sociais
profundas. Com isso, no Brasil militares tiram do poder um presidente
legalmente eleito e colocam no lugar, outro governante sem alterações sociais
substanciais. Portanto, dentro desse contexto, golpe é praticado por um grupo
que atua distante dos interesses da nação, defendendo posições da elite
dominante.
Por fim, como já dito anteriormente, optar por golpe de revolução, é algo
extremamente pessoal, já que muitos são os olhares para a ditadura.