O segundo ciclo do Fórum Metropolitano do PT no Cabo de Santo Agostinho discutirá saneamento ambiental, com foco em abastecimento de água, coleta de resíduos e preservação ambiental. O deputado Fernando Ferro alertará sobre os danos causados à natureza e a necessidade de aumentar a área saneada e melhorar o sistema de drenagem na cidade.

1. Município do Cabo de Santo Agostinho sedia segundo ciclo do Fórum do PT
Saneamento ambiental é tema do Fórum Metropolitano do Cabo
O segundo ciclo de debates do Fórum Metropolitano do PT acontece na
próxima segunda (27), no município do Cabo de Santo Agostinho. No centro do
debate, o tema é ‘Saneamento Ambiental’. Que vai reunir o presidente do PT
estadual, Pedro Eugênio, e convidados, às 19h, na Câmara de Vereadores do Cabo.
Na mesa, o palestrante Jan Bitoun – professor de geografia da Universidade
Federal de Pernambuco; o arquiteto e urbanista da Prefeitura Municipal de Olinda e
professor da Faculdade de Ciências Humana Esuda, Clodomir Barros Pereira Júnior e
o deputado federal, Fernando Ferro, vão debater sobre a importância e os ganhos da
população a partir do conjunto de ações que o Estado pode elaborar para alcançar
a salubridade ambiental, no tocante ao abastecimento de água potável, coleta e
disposição sanitária de resíduos, uso do solo, drenagem urbana, controle de doenças e
preservação do meio ambiente.
Fernando Ferro alerta para os danos, recorrentes, causados à natureza e que
acarretam grandes problemas à população ao logo dos anos. “Estamos assistindo
a devastação de várias áreas verdes, de mangue e da Mata Atlântica. Muitas áreas
aterradas e que podem acarretar alagamentos e outros transtornos ao município.
Por isso, deve-se considerar a necessidade de aumentar o índice de áreas sanadas na
Cidade e aprimorar o sistema de drenagem.”
O município do Cabo de Santo Agostinho está situado ao sul da RMR, a 30
km da Capital, e – segundo dados do IBGE – tem 180.000 habitantes. Com o notório
crescimento da região, Ferro comenta ainda que o crescimento deve ser combinado
com uma boa gestão pública. “Há que se ter uma gestão que tire do crescimento da
Cidade recursos para a defesa do meio ambiente, educação ambiental e que promova
melhorias sociais, integrando essas políticas com um bom saneamento”, finaliza.
Prover o saneamento ambiental também significa reduzir os gastos com saúde
que, uma vez transferidos para melhorar as condições da vida da população urbana
e rural, diminuem significativamente a proliferação de doenças advindas de más
condições de higiene e habitação. As reduções da mortalidade infantil e dos impactos
ambientais também estão atreladas a oferta de ambientes saudáveis à população.
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