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ARQUITETURA
DETALHAMENTOS
CONSTRUTIVOS
Docente: Giuseppe Branquinho
Discentes:
Evelyne Lima
Francisca Cibele da Silva
Marcos Vinícius
CIBELE SILVA
EVELYNE LIMA
MARCOS VINÍCUS
O presente caderno
técnico tem como
objetivo apresentar
detalhamentos
construtivos de
alvenarias
5
DETALHAMENTO DE ELEMENTOS CONSTRUTIVOS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2
TIPOS DE ALVENARIAS
3 ALVENARIA EM EPS
ALVENARIA EM ELEMENTO
VAZADO
5
4 ALVENARIA EM DRYWALL
7
REFERÊNCIAS
9
ALVENARIA EM TAIPA
ALVENARIA DE TAIPA
DE PILÃO
8
ALVENARIA EM ADOBE
6
A alvenaria de adobe é uma técnica de
construção tradicional que tem sido utilizada ao
longo dos séculos em várias partes do mundo.
Como destacado por Gutiérrez (2010), o adobe é
um material composto de barro, areia, fibras
vegetais e água, moldado em tijolos e secado ao
sol. Esses tijolos de adobe são então empilhados
e unidos com argamassa de adobe, formando
paredes resistentes e eficazes em termos de
isolamento térmico.
ALVENARIAS
A alvenaria é uma técnica ancestral de
construção que consiste em utilizar
unidades individuais, como tijolos, blocos,
pedras, concreto e outros materiais, para
erigir estruturas, paredes e muros. Essas
unidades são solidamente unidas por meio
de argamassa ou outros materiais de
ligação, criando uma estrutura robusta e de
longa durabilidade.
A alvenaria é uma das práticas construtivas
mais antigas e continua a ser amplamente
adotada em todo o mundo devido à sua
resistência, durabilidade e versatilidade.
Nos dias de hoje, a tecnologia trouxe novas
formas de alvenaria para otimizar o tempo
de construção. Entre as abordagens de
alvenaria mais notáveis, destacam-se o
Drywall, o EPS e o adobe, que têm como
objetivo acelerar o processo de construção
em obras.
A alvenaria de Drywall é uma técnica de
construção moderna que se destaca
pela sua versatilidade e eficiência.
Neste contexto, Kaniowski et al. (2017)
descrevem o Drywall como um sistema
de construção que utiliza placas de
gesso revestidas de papel, intercaladas
por uma estrutura metálica. Esse
método proporciona uma montagem
rápida e limpa, permitindo a criação de
paredes e tetos resistentes, além de
possibilitar a fácil incorporação de
isolamento acústico e térmico.
I. INTRODUÇÃO
Alvenaria em Drywall Alvenaria adobe
Alvenaria de EPS.
A alvenaria de EPS (Poliestireno Expandido)
é uma técnica de construção
contemporânea que utiliza blocos feitos
desse material leve e isolante. Os blocos de
EPS são leves, fáceis de manusear e
oferecem eficiência energética, tornando-
os uma escolha popular para paredes
externas e internas, proporcionando
conforto térmico e economia de energia em
edifícios e é um polímero celular
amplamente empregado na construção civil
Estabilidade Dimensional: A capacidade da
alvenaria de manter suas dimensões ao longo
do tempo, sem deformações excessivas. Isso
é crucial para a integridade estrutural e a
estética da construção.
Resistência à Umidade: A capacidade de
resistir à penetração de água e evitar danos
causados pela umidade, como mofo e
deterioração dos materiais.
Resistência Mecânica: A capacidade da
alvenaria de suportar cargas verticais,
como o peso da estrutura acima dela,
bem como cargas horizontais, como
vento ou terremotos. A resistência
mecânica é fundamental para a
segurança estrutural.
Isolamento Térmico: A capacidade de
controlar a transferência de calor
através da alvenaria. Uma boa alvenaria
pode ajudar a manter a temperatura
interna de um edifício estável,
proporcionando conforto térmico aos
ocupantes.
As alvenarias, em blocos possuem várias
propriedades importantes que determinam
sua eficácia e desempenho em uma
construção. Algumas das principais
propriedades das alvenarias incluem:
Isolamento Acústico: A capacidade
de reduzir a transmissão de som
através da alvenaria. Isso é
importante para garantir privacidade
e conforto acústico em edifícios,
especialmente em áreas residenciais
e comerciais.
Durabilidade: A resistência da
alvenaria aos efeitos do tempo,
como umidade, chuva, vento e
corrosão. A durabilidade é
importante para garantir a
longevidade da construção.
PROPRIEDADES
DAS ALVENARIAS.
Alvenaria em Drywall Alvenaria taipa
Alvenaria de EPS.
Resistência a Agentes Químicos: A
capacidade de resistir a danos causados
por substâncias químicas, como ácidos ou
solventes.
Estética: A aparência visual da alvenaria,
que desempenha um papel importante no
design arquitetônico e na estética da
construção.
Facilidade de Construção: A facilidade com
que a alvenaria pode ser montada e
trabalhada durante o processo de
construção.
II. TIPOS DE ALVENARIA
Existem várias técnicas de alvenaria que
utilizam materiais diversos para atender às
diferentes necessidades de construção. Três
delas, notáveis por suas características
distintas, são a alvenaria de EPS
(Poliestireno Expandido), o drywall e a
alvenaria de raipa ou adobe.
Alvenaria de EPS (Poliestireno Expandido): A
alvenaria de EPS é uma opção moderna que
utiliza blocos ou painéis feitos de
Poliestireno Expandido, um material leve e
isolante. Essa técnica é conhecida por seu
excelente desempenho em isolamento
térmico e acústico. Além disso, os blocos de
EPS são leves, facilitando o manuseio
durante a construção. Essa alvenaria é
eficaz na economia de energia e
proporciona conforto aos ocupantes.
Essa técnica é sustentável e econômica,
embora exija manutenção regular para
proteger os tijolos da umidade. As
estruturas de taipa ou adobe são
conhecidas por sua eficácia em isolamento
térmico e estabilidade, sendo comuns em
regiões com climas quentes.
Essas são apenas algumas das técnicas de
alvenaria disponíveis, cada uma com suas
vantagens e limitações. A escolha entre
elas depende das necessidades específicas
de cada projeto, incluindo localização,
clima, tipo de edificação e orçamento
disponível. Cada uma dessas técnicas tem
seu lugar no mundo da construção,
atendendo a diferentes contextos e
requisitos. Um detalhe a se atentar é que
para cada tipo de alvenaria existe um tipo
de bloco, seja cerâmico, maciço ou
ecológico. Pra tanto também será
apresentado alguns desses elementos que
compõem as alvenarias.
Drywall: O drywall é uma técnica de
construção interior que utiliza placas de
gesso revestidas de papel, montadas em
estruturas metálicas. Essa técnica é versátil
e adequada para a criação de paredes, tetos
e revestimentos internos. O drywall é
valorizado por sua rapidez de instalação e
flexibilidade, permitindo a incorporação de
isolamento acústico e térmico. É
amplamente utilizado em interiores de
edifícios residenciais e comerciais.
Alvenaria de EPS.
Alvenaria em Drywall
Alvenaria de taipa ou Adobe: A alvenaria
de taipa ou adobe é uma técnica de
construção tradicional que utiliza tijolos de
barro cru ou adobe, moldados e secos ao
sol.
Algumas das principais propriedades das
alvenarias, e a escolha do tipo de alvenaria e dos
materiais utilizados depende das necessidades
específicas de cada projeto, considerando
fatores como localização, clima, tipo de
edificação e orçamento disponível.
TIJOLO MACIÇO
TIPOS DE BLOCOS.
PARA OUTROS CONHECIMENTOS E
MATERIAL COMPLEMENTAR
BLOCO DE CERÂMICO
BLOCO ESTRUTURAL
BLOCO DE CIMENTO
TIJOLO ECOLÓGICO BLOCO DE TIJOLO SOLO CIMENTO
SISTEMA DRYWALL
Algumas das principais propriedades das
alvenarias, e a escolha do tipo de alvenaria e dos
materiais utilizados depende das necessidades
específicas de cada projeto, considerando
fatores como localização, clima, tipo de
edificação e orçamento disponível.
TIJOLO LAMINADO
TIPOS DE BLOCOS.
PARA OUTROS CONHECIMENTOS E
MATERIAL COMPLEMENTAR
BLOCO COLONIAL
COBOGÓ
BLOCO DE GESSO
TIJOLO POLIESTIRENO EXPANDIDO -
ISOPOR
As alvenarias em EPS (Poliestireno
Expandido). Essas alvenarias são
compostas por blocos de EPS que se
encaixam perfeitamente uns nos outros e
são unidos com argamassa específica para
EPS. A principal vantagem dessas
alvenarias é o seu excelente desempenho
em isolamento térmico e acústico.
O EPS é conhecido por sua capacidade de
resistir à condução de calor e de reduzir a
transmissão de som, tornando as
construções mais eficientes em termos de
energia e mais confortáveis para os
ocupantes.
Além disso, as alvenarias em EPS são leves,
o que facilita o manuseio e o transporte dos
blocos durante a construção. Essa leveza
também pode reduzir a necessidade de
estruturas de suporte robustas.
As alvenarias em EPS têm ganhado
popularidade devido à sua eficiência
energética e à redução de custos a
longo prazo relacionados ao consumo
de energia. No entanto, elas também
apresentam algumas limitações, como a
necessidade de tratamento adequado
contra incêndios e a vulnerabilidade a
danos físicos.
A montagem de uma alvenaria em EPS
envolve a utilização de blocos ou
painéis de Poliestireno Expandido (EPS)
para criar as paredes de uma estrutura.
Aqui estão os passos gerais para
montar uma alvenaria em EPS.
Preparação do Terreno: Antes de iniciar
a construção, é importante preparar o
terreno, nivelando-o e assegurando-se
de que esteja firme e limpo.
III. ALVENARIAS EM
EPS.
Alvenaria em EPS
Projeto e Planejamento: É fundamental ter
um projeto detalhado que indique o layout
das paredes, portas, janelas e outros
elementos da estrutura. Planejar a
disposição dos blocos de EPS com
antecedência é crucial para garantir um
resultado preciso.
Fundação: A construção de uma fundação
adequada é essencial para a estabilidade
da estrutura. Dependendo das
especificações do projeto, podem ser
necessárias fundações de concreto ou de
outro material.
Fixação Inicial: Geralmente, um primeiro
curso de blocos de EPS é fixado na
fundação com uma argamassa especial
para EPS. Certifique-se de que esses
blocos estejam nivelados e alinhados de
acordo com o projeto.
Revestimento: Uma vez que as paredes
estejam montadas e todas as instalações
estejam em ordem, você pode aplicar um
revestimento, como argamassa ou outro
material apropriado para EPS, para
proteger e finalizar as paredes.
Encaixe e Fixação dos Blocos: Os blocos de
EPS são então encaixados uns nos outros,
formando as paredes. Eles são unidos com
uma argamassa apropriada, projetada para
aderir ao EPS. O encaixe deve ser feito de
forma precisa e os blocos devem ser
apoiados em intervalos regulares.
Portas e Janelas: Durante a montagem das
paredes, deixe aberturas para portas e
janelas de acordo com o projeto. Essas
aberturas devem ser enquadradas e
reforçadas conforme necessário.
Instalações Elétricas e Hidráulicas: Se
necessário, faça as instalações elétricas e
hidráulicas dentro das paredes antes de
prosseguir com o revestimento.
Acabamento: Por fim, faça o
acabamento das paredes de acordo
com o projeto, que pode incluir pintura,
revestimentos decorativos ou outros
elementos de acabamento.
É importante seguir as especificações
do fabricante dos blocos de EPS e
utilizar os materiais de fixação
adequados para garantir que a
alvenaria seja segura e eficiente em
termos de isolamento térmico e
acústico.
Além disso, a montagem deve ser
realizada por profissionais qualificados
ou seguindo as diretrizes técnicas
apropriadas para garantir a qualidade e
a durabilidade da estrutura.
também há outras aplicações para este
tipo de estrutura de vedação. Como os
setores de refrigeração.
Nas construções feitas em EPS é
recomendável blindagem dos sistemas
elétricos para evitar qualquer contato.
“Instalação elétrica mal dimensionada no
interior do painel pode provocar
aquecimento da fiação, gerando algumas
chamas. A estrutura do material é
basicamente fixar o painel e está pronto.
Também, reduzem a quantidade da mão de
obra, eliminando riscos em relação à
segurança no trabalho, com uso de
andaimes.
Os painéis de EPS (poliestireno expandido)
têm aplicação indicada para câmaras
frigoríficas e podem ser usados em
substituição à alvenaria. “Nesse caso é
possível ter um ganho de até 70% na
execução da obra. Painéis em EPS
dispensam a necessidade de baldrames,
reboco, assentamento, entre outros
trabalhos. Porém, apresentam algumas
restrições de uso.
“O Corpo de Bombeiros não recomenda a
especificação da solução para alguns tipos
de construções, pois quando o poliestireno
expandido é exposto a temperaturas acima
de 80ºC, o núcleo começa a se degradar.
Alvenaria em EPS - instalação.
III. ALVENARIAS EM
EPS.
PARA OUTROS CONHECIMENTOS E
MATERIAL COMPLEMENTAR
Para assegurar que os painéis estejam
alinhados corretamente, podem ser
empregadas réguas feitas de madeira
aparelhada ou alumínio. Estas réguas são
posicionadas dos dois lados dos painéis,
conforme figura ao lado.
Para fixar e aderir as paredes de EPS à
fundação, são utilizadas barras de espera
que permitem o encaixe adequado. Essas
barras são inseridas no radier a uma
profundidade de 10 centímetros e são
fixadas de acordo com a disposição dos
painéis, com furos a cada 50 centímetros de
ambos os lados, conforme orientações da
MONOPAINEL® (2019).
Essas barras podem ser posicionadas junto
à armadura de fundação durante a
construção ou instaladas posteriormente,
utilizando um adesivo epóxi para a fixação.
Os painéis são fixados nas barras de espera
de aço, que servem como guia para a
disposição das futuras paredes. A
montagem começa de forma sequencial e
lógica, geralmente a partir de uma das
extremidades da construção, levando em
consideração a ordem de montagem, o fluxo
de trabalho na obra e a rapidez na
montagem.
A primeira régua deve ser colocada a uma
distância de 60 centímetros do piso,
enquanto a segunda fica a 200 centímetros
da primeira.
Para manter o prumo correto, são
utilizadas escoras que são dispostas
diagonalmente e perpendicularmente em
relação às réguas. Essas medidas
garantem a precisão e a estabilidade
durante o processo de montagem.
III. ALVENARIAS EM
EPS.
Mito 5: A utilização do EPS é mais caro que a
alvenaria convencional
Em parte: Entre as opções de construção a seco,
o EPS é a que apresenta custa mais elevado, em
torno de 20% superior a alvenaria.
Mitos, verdades e desvantagens:
Mito 1: A construção não é resistente
Falso: A parede de EPS pode ser até 30%
mais resistente que a parede de tijolo.
Mito 2: As paredes/laje serão ocas:
Falso: O EPS é usado para preencher os
espaços ocupados pelo cimento juntamente
com uma tela armada.
Mito 3: Não conseguirei pendurar nada nas
paredes:
Falso: A resistência da parede de EPS é
igual ou até maior ao da alvenaria,
possibilitando a instalação de qualquer
material desde um simples quadro até uma
bancada de granito na cozinha.
Mito 4: Em caso de incêndio as paredes vão
pegar fogo.
Falso: O EPS está disponível em dois
tipos: P e F, sendo que o empregado na
construção civil deve, obrigatoriamente,
ser da Classe F, pois esses produtos
têm em sua composição um elemento
que retarda a propagação das chamas,
tornando-os autoextinguíveis.
Alvenaria de EPS.
Alvenaria de EPS.
III. ALVENARIAS EM
EPS.
Em termos de custo, o drywall também pode ser
uma opção econômica, especialmente quando se
consideram os benefícios de economia de tempo
e mão de obra. Isso o torna acessível para uma
variedade de projetos de construção, incluindo
habitação popular.
Isso significa que projetos podem ser concluídos
em um tempo consideravelmente menor em
comparação com técnicas de construção
tradicionais, como a alvenaria de tijolos. Em um
setor onde a agilidade na entrega de projetos é
essencial, o drywall se destaca, permitindo que
construtores e empreiteiras cumpram prazos de
forma mais eficaz.
Além disso, o drywall oferece uma flexibilidade
de design que é altamente valorizada na
construção moderna. Ele permite a criação de
paredes curvas, nichos, detalhes arquitetônicos e
a incorporação de sistemas de isolamento
acústico e térmico com facilidade. Essa
versatilidade é fundamental para atender às
necessidades de uma ampla variedade de
projetos residenciais e comerciais, adaptando-se
a diferentes estilos e especificações.
Outro aspecto importante é a sustentabilidade. O
drywall utiliza menos recursos naturais do que
muitas outras técnicas de construção e gera
menos resíduos durante a instalação. Além disso,
os materiais de gesso utilizados são recicláveis,
contribuindo para a redução do impacto
ambiental.
O drywall, pode ser definido como um
sistema de construção a seco composto por
perfis, tratamento acústico (lã mineral –
Isover) e placas de gesso inventadas em
1916 nos Estados Unidos e consiste em uma
placa de gesso pré-fabricada, encapada
com papelão ou fibra de vidro e que pode
ser fixada em estruturas de aço.
Atualmente, o que mais se procura na hora
de construir ou reformar são materiais que
atendem à demanda com rapidez,
facilidade, versatilidade e limpeza. A
procura por materiais ecologicamente
corretos, com menor custo e maior
capacidade de reaproveitamento ou
reciclagem, é o ponto alto de qualquer obra
nos dias atuais.
A alvenaria de drywall, uma técnica de
construção interior que utiliza placas de
gesso revestidas de papel, desempenha
um papel crucial e crescente na
indústria da construção civil no Brasil.
Sua importância se deve a uma série de
fatores que a tornam uma opção
atrativa e vantajosa para uma ampla
gama de aplicações e projetos no país.
Primeiramente, o drywall é conhecido
por sua rapidez e eficiência na
instalação.
Alvenaria em Drywall
IV. ALVENARIAS EM
DRYWALL.
Perfis para Drywall
Borda Rebaixada (BR): As chapas com
borda rebaixada facilitar o tratamento de
junta e a aplicação de massa corrida nas
emendas entre as placas.
Chapa Resistente ao Fogo (RF): As chapas
resistentes ao fogo são comumente
empregadas em paredes e tetos de
corredores de edifícios comerciais, hospitais
e outros locais que exigem altos padrões
de segurança contra incêndios.
Para a construção das alvenarias em
Drywall são utilizados os seguintes tipos de
chapas:
ST - Chapa Standard para áreas secas.
RU - Chapa resistente à umidade para
ambientes sujeitos à ação da umidade por
tempo limitado e de forma intermitente.
RF - Chapa resistente ao fogo para áreas
com exigências especiais em relação ao
fogo.
BR - Borda rebaixada para tratamento de
junta.
Dos tipos de alvenarias em drywall pode-se
destacar os sistemas de construção
simples, acústica e blindada.
A Chapa Standard (ST): As chapas
Standard são indicadas para áreas
secas, são ideais para ambientes
internos comuns, como salas, quartos e
escritórios.
Chapa Resistente à Umidade (RU):
São adequadas para locais como
banheiros, lavanderias e cozinhas, onde
pode ocorrer exposição ocasional à
umidade.
chapas ST e RU
IV. ALVENARIAS EM
DRYWALL.
Quanto aos sistemas de construção em
drywall, eles oferecem uma ampla gama de
possibilidades:
Sistema de Construção Simples: Este
sistema utiliza as chapas Standard para
criar paredes e tetos em ambientes secos. É
uma opção versátil e econômica para a
construção de divisórias internas.
IV. ALVENARIAS EM
DRYWALL.
Distância entre perfis
Quanto a contagem e Planejamento marque
a localização das paredes no piso e no teto,
seguindo o layout do projeto. Instalação dos
Perfis (Montantes e Guias): Comece pela
instalação dos montantes verticais (também
chamados de montantes de parede) e das
guias horizontais (montantes superiores) nos
pontos marcados.
Certifique-se de que eles estejam nivelados e
alinhados. Fixe os perfis ao piso e ao teto com
buchas e parafusos apropriados.
PARA OUTROS CONHECIMENTOS E
MATERIAL COMPLEMENTAR
Detalhe dos Sistema de Construção
Simples.
IV. ALVENARIAS EM
DRYWALL.
EXEMPLO DE NOMENCLATURA DA
PAREDE SIMPLES - DRYWALL
PARA OUTROS CONHECIMENTOS E
MATERIAL COMPLEMENTAR
IV. ALVENARIAS EM
DRYWALL.
Detalhe dos Sistema de Construção
Acústica.
EXEMPLO DE NOMENCLATURA DA
PAREDE ACÚSTICA - DRYWALL
Para ambientes que requerem isolamento
acústico, é possível utilizar camadas adicionais
de drywall ou materiais isolantes para reduzir a
transmissão de som. Esse sistema é comum
em salas de home theater, estúdios de
gravação e apartamentos
PARA OUTROS CONHECIMENTOS E
MATERIAL COMPLEMENTAR
IV. ALVENARIAS EM
DRYWALL.
Detalhe dos Sistema de Construção
blindada.
EXEMPLO DE NOMENCLATURA DA
PAREDE ACÚSTICA - BLINDADA.
Sistema de Construção Blindada: Em locais que
exigem proteção contra radiação ou outros tipos de
ameaças, como salas de radiologia ou laboratórios, é
possível incorporar materiais especiais nas paredes de
drywall para criar um sistema de construção blindada.
Blocos de Elemento Vazado: São os
componentes principais da estrutura.
Esses blocos são projetados com
aberturas ou vazios, e sua disposição
cria um padrão decorativo ou permite
a passagem de luz e ventilação. Os
blocos podem ser de concreto,
cerâmica ou outros materiais.
Argamassa: A argamassa é utilizada
para unir os blocos de elemento
vazado. Ela é aplicada entre os
blocos durante a montagem da
parede para criar uma ligação sólida.
Estrutura de Sustentação: A
estrutura de sustentação pode variar
dependendo do projeto e das
condições locais. Podem incluir vigas,
colunas ou outros elementos
estruturais que suportem as paredes
de alvenaria.
Fundações: As fundações são essenciais
para fornecer suporte adequado às paredes
de alvenaria. Eles distribuem o peso da
construção para o solo de maneira estável.
Impermeabilização e Isolamento:
Dependendo das condições climáticas e das
necessidades do edifício, pode ser necessário
adicionar camadas de impermeabilização e
isolamento térmico ou acústico às paredes.
A alvenaria de elemento vazado é uma
técnica inovadora que utiliza blocos com
aberturas em sua estrutura, trazendo
benefícios além da função estrutural. Esses
blocos, escolhidos por suas propriedades
estéticas, permitem a passagem de luz e
vistas, conferindo uma dimensão única à
construção e promovendo uma sensação de
leveza nos ambientes. Com vantagens como
ventilação natural e entrada de luz, a
técnica contribui para o conforto térmico,
diminuindo a dependência de sistemas de
climatização. A superfície da alvenaria de
elemento vazado possibilita designs
inovadores, desde padrões decorativos até
formas artísticas, personalizando cada
projeto de acordo com necessidades
específicas. No entanto, é crucial considerar
as propriedades térmicas, acústicas e
estruturais dos materiais escolhidos para
garantir uma abordagem contemporânea.
Alvenaria de elemento vazado
Alvenaria de elemento vazado cobogó
Recomenda-se um espaçamento de 1
centímetro entre os elementos vazados para
a aplicação de rejunte ou argamassa,
facilitando a fixação e contribuindo para a
estabilidade e estética uniforme da
alvenaria. Nas limas verticais, é aconselhável
inserir uma barra de ferro de 3/16 de
polegada a cada três limas para reforço,
proporcionando maior resistência e
durabilidade. Além disso, sugere-se adicionar
uma barra de ferro a cada três fileiras na
horizontal para reforço horizontal,
contribuindo para a estabilidade global e
distribuindo eficientemente as cargas para
melhorar o desempenho estrutural.
V. ALVENARIAS DE
ELEMENTO VAZADO
Alvenaria de taipa
Tijolos de Adobe: Os tijolos são feitos
pela mistura de argila, areia e palha, e
depois moldados e secos ao sol. Esses
tijolos são os principais blocos de
construção da alvenaria de adobe.
Argamassa de Barro: A argamassa
usada para unir os tijolos de adobe
geralmente é composta pela mesma
mistura de argila e areia. Ela é aplicada
entre os tijolos para criar paredes
geométricas.
Fundação: Uma base sólida é
essencial para garantir a estabilidade
da construção. A fundação pode ser de
pedra, concreta ou outro material
adequado, dependendo das condições
locais.
Telhado de Baixa Inclinação: Os
edifícios de adobe geralmente possuem
telhados de baixa inclinação, muitas
vezes feitos de materiais locais como
palha, madeira ou lama.
Estrutura de Madeira: Em alguns
casos, especialmente para suportar o
telhado, podem ser usados ​
​
elementos
de madeira, como vigas e caibros.
Acabamentos Naturais: As paredes de
adobe podem ser deixadas com uma
aparência natural ou revestidas com
argamassa para proteção adicional
contra intempéries.
Ventilação e Isolamento Térmico: A
espessura das paredes de adobe
fornece um bom isolamento térmico,
ajudando a manter a temperatura
interna. Além disso, a porosidade do
material contribui para a ventilação
natural.
Materiais Locais e Sustentabilidade:
Conforto Térmico e Adaptabilidade:
Um dos princípios fundamentais da alvenaria
vernacular com adobe é a utilização de
materiais locais. A simplicidade dos
componentes - argila, areia e palha -
destaca a sustentabilidade inerente a essa
prática. A busca por recursos nas
proximidades não apenas reduz os impactos
ambientais associados ao transporte de
materiais, mas também promove a
resiliência e autonomia da comunidade
local.
As propriedades naturais do adobe
oferecem benefícios notáveis, como
excelente isolamento térmico. As
construções de adobe tendem a
temperaturas mais quentes e mais
benéficas, proporcionando conforto tanto
em climas quentes quanto frios. Além disso,
a adaptabilidade dessa técnica permite a
criação de designs variados, incorporando
elementos específicos da cultura local.
Alvenaria de adobe
Manutenção Regular: Devido à natureza
do adobe, é importante a manutenção
regular, especialmente em climas
realizados úmidos, para prevenir a fuga do
material.
VI. ALVENARIAS DE
ADOBE.
Cobertura e Elementos Complementares:
Cobertura: A alvenaria de taipa é
frequentemente usada em combinação com
outros materiais para criar coberturas. As
estruturas de madeira ou metal são comuns
para suportar o telhado. Elementos
Complementares: Outros elementos
estruturais, como vigas e colunas, podem ser
incorporados para fornecer suporte adicional
quando necessário.
Manutenção: Reparos Locais: A manutenção
da alvenaria de taipa envolve geralmente
reparações locais com a mesma mistura de
terra usada na construção original. Isso
preserva a uniformidade e a integridade da
estrutura.
O central para a alvenaria de taipa é a
utilização de materiais locais, principalmente
terra crua. Essa abordagem sustentável não
apenas reduz os custos e impactos
ambientais associados ao transporte de
materiais, mas também fortalece a
resiliência e a autonomia das comunidades
em relação ao seu entorno. Desempenho. A
terra crua possui propriedades notáveis ​
​
de
isolamento térmico, tornando as estruturas
de taipa eficientes na regulação da
temperatura interna. Esse benefício não
apenas proporciona conforto aos habitantes,
mas também destaca a sabedoria embutida
na escolha de materiais que respondem às
condições climáticas locais. A fibra da taipa
permite a criação de estruturas diversas,
desde casas simples até edifícios mais
modificados. A técnica permite moldar
formas arquitetônicas específicas para as
necessidades e gostos locais, contribuindo
para a beleza e conforto das construções.
Materiais e Processo
Construtivo:Terra Crua: O material
fundamental é a terra crua,
frequentemente misturada com fibras
vegetais para aumentar a coesão.
Compactação: A terra é compactada
em moldes para criar blocos ou
painéis. A compactação é uma etapa
crítica para garantir a resistência e a
durabilidade da estrutura.
Tipos de Blocos ou Painéis: Blocos:
Em muitos casos, uma alvenaria de
taipa é formada por blocos
individuais, que são empilhados e
unidos por argamassa de terra.
Painéis Contínuos: Em algumas
construções, a taipa pode ser usada
para criar painéis contínuos,
proporcionando uma aparência mais
monolítica.
Fundação: Base Sólida: A estrutura
da alvenaria de taipa começa com
uma base sólida que suporta o peso
das paredes. As fundações podem
variar de acordo com o tipo de solo e
com as condições locais.
Estrutura de Amarração: Cintas
horizontais: Em algumas construções,
são adicionadas cintas horizontais
feitas de materiais como bambu ou
madeira para fortalecer a
estabilidade da estrutura. Amarração
Vertical: Para fornecer uma ligação
mais eficaz entre os blocos ou
painéis, podem ser inseridas
amarrações verticais durante o
processo de construção.
Alvenaria de taipa
Alvenaria de taipa
Acabamento: Dependendo da tradição
local, podem ser aplicados diferentes
métodos de acabamento, como
revestimentos para melhorar a aparência
ou a durabilidade.
VII. ALVENARIAS DE
TAIPA.
Alvenaria de taipa de pilão
Cobertura e Elementos Complementares:
Cobertura Tradicional: A alvenaria de taipa de
pilão é frequentemente combinada com
outros materiais para criar coberturas.
Estruturas de madeira ou metal são comuns
para suportar o telhado.
Materiais Locais e Sustentabilidade:
Fundamental para a alvenaria de taipa de pilão é
o uso de materiais locais, especialmente a terra
socada. Essa abordagem sustentável não apenas
reduz os custos associados ao transporte de
materiais, mas também promove a resiliência e a
autonomia das comunidades em relação ao seu
meio ambiente.
Desempenho Estrutural e Durabilidade: A
compactação da terra socada durante o
processo de construção resulta em estruturas
sólidas e resistentes. A taipa de pilão confere
resistência, estabilidade e uma capacidade única
de resistir ao tempo técnico e às intempéries,
caracterizando-se por uma durabilidade notável.
Estética Tradicional e Adaptação
Contemporânea:A estética tradicional da taipa
de pilão, com suas texturas distintas e superfícies
orgânicas, não apenas preserva a riqueza
cultural, mas também proporciona uma conexão
única com a natureza. Além disso, essa técnica
permite adaptações contemporâneas, integrando
elementos de design moderno sem perder a
essência tradicional
Materiais e Processo Construtivo
:Terra Crua Socada: O material principal
é a terra crua, que é socada para
compactação. A terra é colocada em
camadas e compactada usando um
instrumento chamado pilão, garantindo
uma mistura densa e resistente.
Blocos ou Paredes de Terra Socada:
Blocos Individuais: A alvenaria de taipa
de pilão muitas vezes resulta em blocos
individuais de terra socada, que são
posteriormente empilhados para formar
as paredes da estrutura. Paredes
Contínuas: Em algumas construções, a
terra socada é aplicada continuamente,
formando paredes monolíticas.
Fundação e Alicerces: Base Sólida: A
estrutura começa com uma base sólida,
muitas vezes composta por alicerces de
pedra ou outros materiais resistentes.
Fundação Adequada: A escolha da
fundação depende das condições do
solo e das características locais para
garantir a estabilidade estrutural.
Estrutura de Amarração: Cintas
horizontais: Para fortalecer a
estabilidade, as cintas horizontais podem
ser incorporadas durante a construção.
Essas cintas ajudam a amarrar as
paredes e proporcionam coesão
estrutural.
Amarração Vertical: Amarrações
verticais, como bambu ou outros
materiais flexíveis, podem ser
construídas para fortalecer a ligação
entre os blocos.
Alvenaria de taipa de pilão
Elementos Complementares: Vigas,
colunas e outros elementos estruturais
podem ser aumentados conforme
necessário para fornecer suporte
adicional.
VIII. ALVENARIAS DE
TAIPA DE PILÃO.
Siddique, A., & Singh, M. (2017). Use of
Expanded Polystyrene (EPS) in Lightweight
Concrete. In Sustainable Construction and
Building Materials (pp. 207-225). Springer.
https://docplayer.com.br/68797655-Analise-
de-elementos-arquitetonicos
https://repositorio-
aberto.up.pt/bitstream/10216/66391/1/00014
6968.pdf
Kaniowski, M. et al. (2017). Estudo
comparativo da eficiência energética em
sistemas de paredes com e sem isolamento
térmico. Anais do Encontro Nacional de
Conforto no Ambiente Construído.
Gutiérrez, D. (2010). Adobe as a building
material: An energy efficient and sustainable
option. Renewable and Sustainable Energy
Reviews, 14(6), 1613-1619.
Tassou, S. A., Fong, K. F., & Ge, Y. (2010). The
thermal performance of expanded
polystyrene (EPS) walling systems in
domestic buildings. Energy and Buildings,
42(5), 677-685.
https://www.gypsum.com.br/pt-br/seu-
perfil/engenheiros-arquitetos/
https://repositorio.animaeducacao.com.br/bi
tstream/ANIMA/35981/1/TCC%20-
%20Isaque%20Ferreira%20de%20Jesus%20
%28Vers%C3%A3o%20Final%20Revisada%2
9.pdf
REFERENCIAS
https://docplayer.com.br/68797655-Analise-
de-elementos-arquitetonicos
https://www.rsctemp.sti.ufcg.edu.br/index.ph
p/RSC-UFCG/article/view/174
https://repositorio-
aberto.up.pt/bitstream/10216/66391/1/000146
968.pdf
https://www.researchgate.net/profile/Bruno-
Marques/publication/242654500_Principios_v
ernaculares_geradores_de_ecoeficiencia_-
_Caso_de_estudo/links/0deec51cebe2b74580
000000/Principios-vernaculares-geradores-
de-ecoeficiencia-Caso-de-estudo.pdf
https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/51731

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Detalhamentos construtivos de alvenarias

  • 2. CIBELE SILVA EVELYNE LIMA MARCOS VINÍCUS O presente caderno técnico tem como objetivo apresentar detalhamentos construtivos de alvenarias
  • 3. 5 DETALHAMENTO DE ELEMENTOS CONSTRUTIVOS SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 TIPOS DE ALVENARIAS 3 ALVENARIA EM EPS ALVENARIA EM ELEMENTO VAZADO 5 4 ALVENARIA EM DRYWALL 7 REFERÊNCIAS 9 ALVENARIA EM TAIPA ALVENARIA DE TAIPA DE PILÃO 8 ALVENARIA EM ADOBE 6
  • 4. A alvenaria de adobe é uma técnica de construção tradicional que tem sido utilizada ao longo dos séculos em várias partes do mundo. Como destacado por Gutiérrez (2010), o adobe é um material composto de barro, areia, fibras vegetais e água, moldado em tijolos e secado ao sol. Esses tijolos de adobe são então empilhados e unidos com argamassa de adobe, formando paredes resistentes e eficazes em termos de isolamento térmico. ALVENARIAS A alvenaria é uma técnica ancestral de construção que consiste em utilizar unidades individuais, como tijolos, blocos, pedras, concreto e outros materiais, para erigir estruturas, paredes e muros. Essas unidades são solidamente unidas por meio de argamassa ou outros materiais de ligação, criando uma estrutura robusta e de longa durabilidade. A alvenaria é uma das práticas construtivas mais antigas e continua a ser amplamente adotada em todo o mundo devido à sua resistência, durabilidade e versatilidade. Nos dias de hoje, a tecnologia trouxe novas formas de alvenaria para otimizar o tempo de construção. Entre as abordagens de alvenaria mais notáveis, destacam-se o Drywall, o EPS e o adobe, que têm como objetivo acelerar o processo de construção em obras. A alvenaria de Drywall é uma técnica de construção moderna que se destaca pela sua versatilidade e eficiência. Neste contexto, Kaniowski et al. (2017) descrevem o Drywall como um sistema de construção que utiliza placas de gesso revestidas de papel, intercaladas por uma estrutura metálica. Esse método proporciona uma montagem rápida e limpa, permitindo a criação de paredes e tetos resistentes, além de possibilitar a fácil incorporação de isolamento acústico e térmico. I. INTRODUÇÃO Alvenaria em Drywall Alvenaria adobe Alvenaria de EPS. A alvenaria de EPS (Poliestireno Expandido) é uma técnica de construção contemporânea que utiliza blocos feitos desse material leve e isolante. Os blocos de EPS são leves, fáceis de manusear e oferecem eficiência energética, tornando- os uma escolha popular para paredes externas e internas, proporcionando conforto térmico e economia de energia em edifícios e é um polímero celular amplamente empregado na construção civil
  • 5. Estabilidade Dimensional: A capacidade da alvenaria de manter suas dimensões ao longo do tempo, sem deformações excessivas. Isso é crucial para a integridade estrutural e a estética da construção. Resistência à Umidade: A capacidade de resistir à penetração de água e evitar danos causados pela umidade, como mofo e deterioração dos materiais. Resistência Mecânica: A capacidade da alvenaria de suportar cargas verticais, como o peso da estrutura acima dela, bem como cargas horizontais, como vento ou terremotos. A resistência mecânica é fundamental para a segurança estrutural. Isolamento Térmico: A capacidade de controlar a transferência de calor através da alvenaria. Uma boa alvenaria pode ajudar a manter a temperatura interna de um edifício estável, proporcionando conforto térmico aos ocupantes. As alvenarias, em blocos possuem várias propriedades importantes que determinam sua eficácia e desempenho em uma construção. Algumas das principais propriedades das alvenarias incluem: Isolamento Acústico: A capacidade de reduzir a transmissão de som através da alvenaria. Isso é importante para garantir privacidade e conforto acústico em edifícios, especialmente em áreas residenciais e comerciais. Durabilidade: A resistência da alvenaria aos efeitos do tempo, como umidade, chuva, vento e corrosão. A durabilidade é importante para garantir a longevidade da construção. PROPRIEDADES DAS ALVENARIAS. Alvenaria em Drywall Alvenaria taipa Alvenaria de EPS. Resistência a Agentes Químicos: A capacidade de resistir a danos causados por substâncias químicas, como ácidos ou solventes. Estética: A aparência visual da alvenaria, que desempenha um papel importante no design arquitetônico e na estética da construção. Facilidade de Construção: A facilidade com que a alvenaria pode ser montada e trabalhada durante o processo de construção.
  • 6. II. TIPOS DE ALVENARIA Existem várias técnicas de alvenaria que utilizam materiais diversos para atender às diferentes necessidades de construção. Três delas, notáveis por suas características distintas, são a alvenaria de EPS (Poliestireno Expandido), o drywall e a alvenaria de raipa ou adobe. Alvenaria de EPS (Poliestireno Expandido): A alvenaria de EPS é uma opção moderna que utiliza blocos ou painéis feitos de Poliestireno Expandido, um material leve e isolante. Essa técnica é conhecida por seu excelente desempenho em isolamento térmico e acústico. Além disso, os blocos de EPS são leves, facilitando o manuseio durante a construção. Essa alvenaria é eficaz na economia de energia e proporciona conforto aos ocupantes. Essa técnica é sustentável e econômica, embora exija manutenção regular para proteger os tijolos da umidade. As estruturas de taipa ou adobe são conhecidas por sua eficácia em isolamento térmico e estabilidade, sendo comuns em regiões com climas quentes. Essas são apenas algumas das técnicas de alvenaria disponíveis, cada uma com suas vantagens e limitações. A escolha entre elas depende das necessidades específicas de cada projeto, incluindo localização, clima, tipo de edificação e orçamento disponível. Cada uma dessas técnicas tem seu lugar no mundo da construção, atendendo a diferentes contextos e requisitos. Um detalhe a se atentar é que para cada tipo de alvenaria existe um tipo de bloco, seja cerâmico, maciço ou ecológico. Pra tanto também será apresentado alguns desses elementos que compõem as alvenarias. Drywall: O drywall é uma técnica de construção interior que utiliza placas de gesso revestidas de papel, montadas em estruturas metálicas. Essa técnica é versátil e adequada para a criação de paredes, tetos e revestimentos internos. O drywall é valorizado por sua rapidez de instalação e flexibilidade, permitindo a incorporação de isolamento acústico e térmico. É amplamente utilizado em interiores de edifícios residenciais e comerciais. Alvenaria de EPS. Alvenaria em Drywall Alvenaria de taipa ou Adobe: A alvenaria de taipa ou adobe é uma técnica de construção tradicional que utiliza tijolos de barro cru ou adobe, moldados e secos ao sol.
  • 7. Algumas das principais propriedades das alvenarias, e a escolha do tipo de alvenaria e dos materiais utilizados depende das necessidades específicas de cada projeto, considerando fatores como localização, clima, tipo de edificação e orçamento disponível. TIJOLO MACIÇO TIPOS DE BLOCOS. PARA OUTROS CONHECIMENTOS E MATERIAL COMPLEMENTAR BLOCO DE CERÂMICO BLOCO ESTRUTURAL BLOCO DE CIMENTO TIJOLO ECOLÓGICO BLOCO DE TIJOLO SOLO CIMENTO SISTEMA DRYWALL
  • 8. Algumas das principais propriedades das alvenarias, e a escolha do tipo de alvenaria e dos materiais utilizados depende das necessidades específicas de cada projeto, considerando fatores como localização, clima, tipo de edificação e orçamento disponível. TIJOLO LAMINADO TIPOS DE BLOCOS. PARA OUTROS CONHECIMENTOS E MATERIAL COMPLEMENTAR BLOCO COLONIAL COBOGÓ BLOCO DE GESSO TIJOLO POLIESTIRENO EXPANDIDO - ISOPOR
  • 9. As alvenarias em EPS (Poliestireno Expandido). Essas alvenarias são compostas por blocos de EPS que se encaixam perfeitamente uns nos outros e são unidos com argamassa específica para EPS. A principal vantagem dessas alvenarias é o seu excelente desempenho em isolamento térmico e acústico. O EPS é conhecido por sua capacidade de resistir à condução de calor e de reduzir a transmissão de som, tornando as construções mais eficientes em termos de energia e mais confortáveis para os ocupantes. Além disso, as alvenarias em EPS são leves, o que facilita o manuseio e o transporte dos blocos durante a construção. Essa leveza também pode reduzir a necessidade de estruturas de suporte robustas. As alvenarias em EPS têm ganhado popularidade devido à sua eficiência energética e à redução de custos a longo prazo relacionados ao consumo de energia. No entanto, elas também apresentam algumas limitações, como a necessidade de tratamento adequado contra incêndios e a vulnerabilidade a danos físicos. A montagem de uma alvenaria em EPS envolve a utilização de blocos ou painéis de Poliestireno Expandido (EPS) para criar as paredes de uma estrutura. Aqui estão os passos gerais para montar uma alvenaria em EPS. Preparação do Terreno: Antes de iniciar a construção, é importante preparar o terreno, nivelando-o e assegurando-se de que esteja firme e limpo. III. ALVENARIAS EM EPS. Alvenaria em EPS Projeto e Planejamento: É fundamental ter um projeto detalhado que indique o layout das paredes, portas, janelas e outros elementos da estrutura. Planejar a disposição dos blocos de EPS com antecedência é crucial para garantir um resultado preciso. Fundação: A construção de uma fundação adequada é essencial para a estabilidade da estrutura. Dependendo das especificações do projeto, podem ser necessárias fundações de concreto ou de outro material. Fixação Inicial: Geralmente, um primeiro curso de blocos de EPS é fixado na fundação com uma argamassa especial para EPS. Certifique-se de que esses blocos estejam nivelados e alinhados de acordo com o projeto.
  • 10. Revestimento: Uma vez que as paredes estejam montadas e todas as instalações estejam em ordem, você pode aplicar um revestimento, como argamassa ou outro material apropriado para EPS, para proteger e finalizar as paredes. Encaixe e Fixação dos Blocos: Os blocos de EPS são então encaixados uns nos outros, formando as paredes. Eles são unidos com uma argamassa apropriada, projetada para aderir ao EPS. O encaixe deve ser feito de forma precisa e os blocos devem ser apoiados em intervalos regulares. Portas e Janelas: Durante a montagem das paredes, deixe aberturas para portas e janelas de acordo com o projeto. Essas aberturas devem ser enquadradas e reforçadas conforme necessário. Instalações Elétricas e Hidráulicas: Se necessário, faça as instalações elétricas e hidráulicas dentro das paredes antes de prosseguir com o revestimento. Acabamento: Por fim, faça o acabamento das paredes de acordo com o projeto, que pode incluir pintura, revestimentos decorativos ou outros elementos de acabamento. É importante seguir as especificações do fabricante dos blocos de EPS e utilizar os materiais de fixação adequados para garantir que a alvenaria seja segura e eficiente em termos de isolamento térmico e acústico. Além disso, a montagem deve ser realizada por profissionais qualificados ou seguindo as diretrizes técnicas apropriadas para garantir a qualidade e a durabilidade da estrutura. também há outras aplicações para este tipo de estrutura de vedação. Como os setores de refrigeração. Nas construções feitas em EPS é recomendável blindagem dos sistemas elétricos para evitar qualquer contato. “Instalação elétrica mal dimensionada no interior do painel pode provocar aquecimento da fiação, gerando algumas chamas. A estrutura do material é basicamente fixar o painel e está pronto. Também, reduzem a quantidade da mão de obra, eliminando riscos em relação à segurança no trabalho, com uso de andaimes. Os painéis de EPS (poliestireno expandido) têm aplicação indicada para câmaras frigoríficas e podem ser usados em substituição à alvenaria. “Nesse caso é possível ter um ganho de até 70% na execução da obra. Painéis em EPS dispensam a necessidade de baldrames, reboco, assentamento, entre outros trabalhos. Porém, apresentam algumas restrições de uso. “O Corpo de Bombeiros não recomenda a especificação da solução para alguns tipos de construções, pois quando o poliestireno expandido é exposto a temperaturas acima de 80ºC, o núcleo começa a se degradar. Alvenaria em EPS - instalação. III. ALVENARIAS EM EPS.
  • 11. PARA OUTROS CONHECIMENTOS E MATERIAL COMPLEMENTAR Para assegurar que os painéis estejam alinhados corretamente, podem ser empregadas réguas feitas de madeira aparelhada ou alumínio. Estas réguas são posicionadas dos dois lados dos painéis, conforme figura ao lado. Para fixar e aderir as paredes de EPS à fundação, são utilizadas barras de espera que permitem o encaixe adequado. Essas barras são inseridas no radier a uma profundidade de 10 centímetros e são fixadas de acordo com a disposição dos painéis, com furos a cada 50 centímetros de ambos os lados, conforme orientações da MONOPAINEL® (2019). Essas barras podem ser posicionadas junto à armadura de fundação durante a construção ou instaladas posteriormente, utilizando um adesivo epóxi para a fixação. Os painéis são fixados nas barras de espera de aço, que servem como guia para a disposição das futuras paredes. A montagem começa de forma sequencial e lógica, geralmente a partir de uma das extremidades da construção, levando em consideração a ordem de montagem, o fluxo de trabalho na obra e a rapidez na montagem. A primeira régua deve ser colocada a uma distância de 60 centímetros do piso, enquanto a segunda fica a 200 centímetros da primeira. Para manter o prumo correto, são utilizadas escoras que são dispostas diagonalmente e perpendicularmente em relação às réguas. Essas medidas garantem a precisão e a estabilidade durante o processo de montagem. III. ALVENARIAS EM EPS.
  • 12. Mito 5: A utilização do EPS é mais caro que a alvenaria convencional Em parte: Entre as opções de construção a seco, o EPS é a que apresenta custa mais elevado, em torno de 20% superior a alvenaria. Mitos, verdades e desvantagens: Mito 1: A construção não é resistente Falso: A parede de EPS pode ser até 30% mais resistente que a parede de tijolo. Mito 2: As paredes/laje serão ocas: Falso: O EPS é usado para preencher os espaços ocupados pelo cimento juntamente com uma tela armada. Mito 3: Não conseguirei pendurar nada nas paredes: Falso: A resistência da parede de EPS é igual ou até maior ao da alvenaria, possibilitando a instalação de qualquer material desde um simples quadro até uma bancada de granito na cozinha. Mito 4: Em caso de incêndio as paredes vão pegar fogo. Falso: O EPS está disponível em dois tipos: P e F, sendo que o empregado na construção civil deve, obrigatoriamente, ser da Classe F, pois esses produtos têm em sua composição um elemento que retarda a propagação das chamas, tornando-os autoextinguíveis. Alvenaria de EPS. Alvenaria de EPS. III. ALVENARIAS EM EPS.
  • 13. Em termos de custo, o drywall também pode ser uma opção econômica, especialmente quando se consideram os benefícios de economia de tempo e mão de obra. Isso o torna acessível para uma variedade de projetos de construção, incluindo habitação popular. Isso significa que projetos podem ser concluídos em um tempo consideravelmente menor em comparação com técnicas de construção tradicionais, como a alvenaria de tijolos. Em um setor onde a agilidade na entrega de projetos é essencial, o drywall se destaca, permitindo que construtores e empreiteiras cumpram prazos de forma mais eficaz. Além disso, o drywall oferece uma flexibilidade de design que é altamente valorizada na construção moderna. Ele permite a criação de paredes curvas, nichos, detalhes arquitetônicos e a incorporação de sistemas de isolamento acústico e térmico com facilidade. Essa versatilidade é fundamental para atender às necessidades de uma ampla variedade de projetos residenciais e comerciais, adaptando-se a diferentes estilos e especificações. Outro aspecto importante é a sustentabilidade. O drywall utiliza menos recursos naturais do que muitas outras técnicas de construção e gera menos resíduos durante a instalação. Além disso, os materiais de gesso utilizados são recicláveis, contribuindo para a redução do impacto ambiental. O drywall, pode ser definido como um sistema de construção a seco composto por perfis, tratamento acústico (lã mineral – Isover) e placas de gesso inventadas em 1916 nos Estados Unidos e consiste em uma placa de gesso pré-fabricada, encapada com papelão ou fibra de vidro e que pode ser fixada em estruturas de aço. Atualmente, o que mais se procura na hora de construir ou reformar são materiais que atendem à demanda com rapidez, facilidade, versatilidade e limpeza. A procura por materiais ecologicamente corretos, com menor custo e maior capacidade de reaproveitamento ou reciclagem, é o ponto alto de qualquer obra nos dias atuais. A alvenaria de drywall, uma técnica de construção interior que utiliza placas de gesso revestidas de papel, desempenha um papel crucial e crescente na indústria da construção civil no Brasil. Sua importância se deve a uma série de fatores que a tornam uma opção atrativa e vantajosa para uma ampla gama de aplicações e projetos no país. Primeiramente, o drywall é conhecido por sua rapidez e eficiência na instalação. Alvenaria em Drywall IV. ALVENARIAS EM DRYWALL. Perfis para Drywall
  • 14. Borda Rebaixada (BR): As chapas com borda rebaixada facilitar o tratamento de junta e a aplicação de massa corrida nas emendas entre as placas. Chapa Resistente ao Fogo (RF): As chapas resistentes ao fogo são comumente empregadas em paredes e tetos de corredores de edifícios comerciais, hospitais e outros locais que exigem altos padrões de segurança contra incêndios. Para a construção das alvenarias em Drywall são utilizados os seguintes tipos de chapas: ST - Chapa Standard para áreas secas. RU - Chapa resistente à umidade para ambientes sujeitos à ação da umidade por tempo limitado e de forma intermitente. RF - Chapa resistente ao fogo para áreas com exigências especiais em relação ao fogo. BR - Borda rebaixada para tratamento de junta. Dos tipos de alvenarias em drywall pode-se destacar os sistemas de construção simples, acústica e blindada. A Chapa Standard (ST): As chapas Standard são indicadas para áreas secas, são ideais para ambientes internos comuns, como salas, quartos e escritórios. Chapa Resistente à Umidade (RU): São adequadas para locais como banheiros, lavanderias e cozinhas, onde pode ocorrer exposição ocasional à umidade. chapas ST e RU IV. ALVENARIAS EM DRYWALL.
  • 15. Quanto aos sistemas de construção em drywall, eles oferecem uma ampla gama de possibilidades: Sistema de Construção Simples: Este sistema utiliza as chapas Standard para criar paredes e tetos em ambientes secos. É uma opção versátil e econômica para a construção de divisórias internas. IV. ALVENARIAS EM DRYWALL. Distância entre perfis Quanto a contagem e Planejamento marque a localização das paredes no piso e no teto, seguindo o layout do projeto. Instalação dos Perfis (Montantes e Guias): Comece pela instalação dos montantes verticais (também chamados de montantes de parede) e das guias horizontais (montantes superiores) nos pontos marcados. Certifique-se de que eles estejam nivelados e alinhados. Fixe os perfis ao piso e ao teto com buchas e parafusos apropriados.
  • 16. PARA OUTROS CONHECIMENTOS E MATERIAL COMPLEMENTAR Detalhe dos Sistema de Construção Simples. IV. ALVENARIAS EM DRYWALL. EXEMPLO DE NOMENCLATURA DA PAREDE SIMPLES - DRYWALL
  • 17. PARA OUTROS CONHECIMENTOS E MATERIAL COMPLEMENTAR IV. ALVENARIAS EM DRYWALL. Detalhe dos Sistema de Construção Acústica. EXEMPLO DE NOMENCLATURA DA PAREDE ACÚSTICA - DRYWALL Para ambientes que requerem isolamento acústico, é possível utilizar camadas adicionais de drywall ou materiais isolantes para reduzir a transmissão de som. Esse sistema é comum em salas de home theater, estúdios de gravação e apartamentos
  • 18. PARA OUTROS CONHECIMENTOS E MATERIAL COMPLEMENTAR IV. ALVENARIAS EM DRYWALL. Detalhe dos Sistema de Construção blindada. EXEMPLO DE NOMENCLATURA DA PAREDE ACÚSTICA - BLINDADA. Sistema de Construção Blindada: Em locais que exigem proteção contra radiação ou outros tipos de ameaças, como salas de radiologia ou laboratórios, é possível incorporar materiais especiais nas paredes de drywall para criar um sistema de construção blindada.
  • 19. Blocos de Elemento Vazado: São os componentes principais da estrutura. Esses blocos são projetados com aberturas ou vazios, e sua disposição cria um padrão decorativo ou permite a passagem de luz e ventilação. Os blocos podem ser de concreto, cerâmica ou outros materiais. Argamassa: A argamassa é utilizada para unir os blocos de elemento vazado. Ela é aplicada entre os blocos durante a montagem da parede para criar uma ligação sólida. Estrutura de Sustentação: A estrutura de sustentação pode variar dependendo do projeto e das condições locais. Podem incluir vigas, colunas ou outros elementos estruturais que suportem as paredes de alvenaria. Fundações: As fundações são essenciais para fornecer suporte adequado às paredes de alvenaria. Eles distribuem o peso da construção para o solo de maneira estável. Impermeabilização e Isolamento: Dependendo das condições climáticas e das necessidades do edifício, pode ser necessário adicionar camadas de impermeabilização e isolamento térmico ou acústico às paredes. A alvenaria de elemento vazado é uma técnica inovadora que utiliza blocos com aberturas em sua estrutura, trazendo benefícios além da função estrutural. Esses blocos, escolhidos por suas propriedades estéticas, permitem a passagem de luz e vistas, conferindo uma dimensão única à construção e promovendo uma sensação de leveza nos ambientes. Com vantagens como ventilação natural e entrada de luz, a técnica contribui para o conforto térmico, diminuindo a dependência de sistemas de climatização. A superfície da alvenaria de elemento vazado possibilita designs inovadores, desde padrões decorativos até formas artísticas, personalizando cada projeto de acordo com necessidades específicas. No entanto, é crucial considerar as propriedades térmicas, acústicas e estruturais dos materiais escolhidos para garantir uma abordagem contemporânea. Alvenaria de elemento vazado Alvenaria de elemento vazado cobogó Recomenda-se um espaçamento de 1 centímetro entre os elementos vazados para a aplicação de rejunte ou argamassa, facilitando a fixação e contribuindo para a estabilidade e estética uniforme da alvenaria. Nas limas verticais, é aconselhável inserir uma barra de ferro de 3/16 de polegada a cada três limas para reforço, proporcionando maior resistência e durabilidade. Além disso, sugere-se adicionar uma barra de ferro a cada três fileiras na horizontal para reforço horizontal, contribuindo para a estabilidade global e distribuindo eficientemente as cargas para melhorar o desempenho estrutural. V. ALVENARIAS DE ELEMENTO VAZADO
  • 20. Alvenaria de taipa Tijolos de Adobe: Os tijolos são feitos pela mistura de argila, areia e palha, e depois moldados e secos ao sol. Esses tijolos são os principais blocos de construção da alvenaria de adobe. Argamassa de Barro: A argamassa usada para unir os tijolos de adobe geralmente é composta pela mesma mistura de argila e areia. Ela é aplicada entre os tijolos para criar paredes geométricas. Fundação: Uma base sólida é essencial para garantir a estabilidade da construção. A fundação pode ser de pedra, concreta ou outro material adequado, dependendo das condições locais. Telhado de Baixa Inclinação: Os edifícios de adobe geralmente possuem telhados de baixa inclinação, muitas vezes feitos de materiais locais como palha, madeira ou lama. Estrutura de Madeira: Em alguns casos, especialmente para suportar o telhado, podem ser usados ​ ​ elementos de madeira, como vigas e caibros. Acabamentos Naturais: As paredes de adobe podem ser deixadas com uma aparência natural ou revestidas com argamassa para proteção adicional contra intempéries. Ventilação e Isolamento Térmico: A espessura das paredes de adobe fornece um bom isolamento térmico, ajudando a manter a temperatura interna. Além disso, a porosidade do material contribui para a ventilação natural. Materiais Locais e Sustentabilidade: Conforto Térmico e Adaptabilidade: Um dos princípios fundamentais da alvenaria vernacular com adobe é a utilização de materiais locais. A simplicidade dos componentes - argila, areia e palha - destaca a sustentabilidade inerente a essa prática. A busca por recursos nas proximidades não apenas reduz os impactos ambientais associados ao transporte de materiais, mas também promove a resiliência e autonomia da comunidade local. As propriedades naturais do adobe oferecem benefícios notáveis, como excelente isolamento térmico. As construções de adobe tendem a temperaturas mais quentes e mais benéficas, proporcionando conforto tanto em climas quentes quanto frios. Além disso, a adaptabilidade dessa técnica permite a criação de designs variados, incorporando elementos específicos da cultura local. Alvenaria de adobe Manutenção Regular: Devido à natureza do adobe, é importante a manutenção regular, especialmente em climas realizados úmidos, para prevenir a fuga do material. VI. ALVENARIAS DE ADOBE.
  • 21. Cobertura e Elementos Complementares: Cobertura: A alvenaria de taipa é frequentemente usada em combinação com outros materiais para criar coberturas. As estruturas de madeira ou metal são comuns para suportar o telhado. Elementos Complementares: Outros elementos estruturais, como vigas e colunas, podem ser incorporados para fornecer suporte adicional quando necessário. Manutenção: Reparos Locais: A manutenção da alvenaria de taipa envolve geralmente reparações locais com a mesma mistura de terra usada na construção original. Isso preserva a uniformidade e a integridade da estrutura. O central para a alvenaria de taipa é a utilização de materiais locais, principalmente terra crua. Essa abordagem sustentável não apenas reduz os custos e impactos ambientais associados ao transporte de materiais, mas também fortalece a resiliência e a autonomia das comunidades em relação ao seu entorno. Desempenho. A terra crua possui propriedades notáveis ​ ​ de isolamento térmico, tornando as estruturas de taipa eficientes na regulação da temperatura interna. Esse benefício não apenas proporciona conforto aos habitantes, mas também destaca a sabedoria embutida na escolha de materiais que respondem às condições climáticas locais. A fibra da taipa permite a criação de estruturas diversas, desde casas simples até edifícios mais modificados. A técnica permite moldar formas arquitetônicas específicas para as necessidades e gostos locais, contribuindo para a beleza e conforto das construções. Materiais e Processo Construtivo:Terra Crua: O material fundamental é a terra crua, frequentemente misturada com fibras vegetais para aumentar a coesão. Compactação: A terra é compactada em moldes para criar blocos ou painéis. A compactação é uma etapa crítica para garantir a resistência e a durabilidade da estrutura. Tipos de Blocos ou Painéis: Blocos: Em muitos casos, uma alvenaria de taipa é formada por blocos individuais, que são empilhados e unidos por argamassa de terra. Painéis Contínuos: Em algumas construções, a taipa pode ser usada para criar painéis contínuos, proporcionando uma aparência mais monolítica. Fundação: Base Sólida: A estrutura da alvenaria de taipa começa com uma base sólida que suporta o peso das paredes. As fundações podem variar de acordo com o tipo de solo e com as condições locais. Estrutura de Amarração: Cintas horizontais: Em algumas construções, são adicionadas cintas horizontais feitas de materiais como bambu ou madeira para fortalecer a estabilidade da estrutura. Amarração Vertical: Para fornecer uma ligação mais eficaz entre os blocos ou painéis, podem ser inseridas amarrações verticais durante o processo de construção. Alvenaria de taipa Alvenaria de taipa Acabamento: Dependendo da tradição local, podem ser aplicados diferentes métodos de acabamento, como revestimentos para melhorar a aparência ou a durabilidade. VII. ALVENARIAS DE TAIPA.
  • 22. Alvenaria de taipa de pilão Cobertura e Elementos Complementares: Cobertura Tradicional: A alvenaria de taipa de pilão é frequentemente combinada com outros materiais para criar coberturas. Estruturas de madeira ou metal são comuns para suportar o telhado. Materiais Locais e Sustentabilidade: Fundamental para a alvenaria de taipa de pilão é o uso de materiais locais, especialmente a terra socada. Essa abordagem sustentável não apenas reduz os custos associados ao transporte de materiais, mas também promove a resiliência e a autonomia das comunidades em relação ao seu meio ambiente. Desempenho Estrutural e Durabilidade: A compactação da terra socada durante o processo de construção resulta em estruturas sólidas e resistentes. A taipa de pilão confere resistência, estabilidade e uma capacidade única de resistir ao tempo técnico e às intempéries, caracterizando-se por uma durabilidade notável. Estética Tradicional e Adaptação Contemporânea:A estética tradicional da taipa de pilão, com suas texturas distintas e superfícies orgânicas, não apenas preserva a riqueza cultural, mas também proporciona uma conexão única com a natureza. Além disso, essa técnica permite adaptações contemporâneas, integrando elementos de design moderno sem perder a essência tradicional Materiais e Processo Construtivo :Terra Crua Socada: O material principal é a terra crua, que é socada para compactação. A terra é colocada em camadas e compactada usando um instrumento chamado pilão, garantindo uma mistura densa e resistente. Blocos ou Paredes de Terra Socada: Blocos Individuais: A alvenaria de taipa de pilão muitas vezes resulta em blocos individuais de terra socada, que são posteriormente empilhados para formar as paredes da estrutura. Paredes Contínuas: Em algumas construções, a terra socada é aplicada continuamente, formando paredes monolíticas. Fundação e Alicerces: Base Sólida: A estrutura começa com uma base sólida, muitas vezes composta por alicerces de pedra ou outros materiais resistentes. Fundação Adequada: A escolha da fundação depende das condições do solo e das características locais para garantir a estabilidade estrutural. Estrutura de Amarração: Cintas horizontais: Para fortalecer a estabilidade, as cintas horizontais podem ser incorporadas durante a construção. Essas cintas ajudam a amarrar as paredes e proporcionam coesão estrutural. Amarração Vertical: Amarrações verticais, como bambu ou outros materiais flexíveis, podem ser construídas para fortalecer a ligação entre os blocos. Alvenaria de taipa de pilão Elementos Complementares: Vigas, colunas e outros elementos estruturais podem ser aumentados conforme necessário para fornecer suporte adicional. VIII. ALVENARIAS DE TAIPA DE PILÃO.
  • 23. Siddique, A., & Singh, M. (2017). Use of Expanded Polystyrene (EPS) in Lightweight Concrete. In Sustainable Construction and Building Materials (pp. 207-225). Springer. https://docplayer.com.br/68797655-Analise- de-elementos-arquitetonicos https://repositorio- aberto.up.pt/bitstream/10216/66391/1/00014 6968.pdf Kaniowski, M. et al. (2017). Estudo comparativo da eficiência energética em sistemas de paredes com e sem isolamento térmico. Anais do Encontro Nacional de Conforto no Ambiente Construído. Gutiérrez, D. (2010). Adobe as a building material: An energy efficient and sustainable option. Renewable and Sustainable Energy Reviews, 14(6), 1613-1619. Tassou, S. A., Fong, K. F., & Ge, Y. (2010). The thermal performance of expanded polystyrene (EPS) walling systems in domestic buildings. Energy and Buildings, 42(5), 677-685. https://www.gypsum.com.br/pt-br/seu- perfil/engenheiros-arquitetos/ https://repositorio.animaeducacao.com.br/bi tstream/ANIMA/35981/1/TCC%20- %20Isaque%20Ferreira%20de%20Jesus%20 %28Vers%C3%A3o%20Final%20Revisada%2 9.pdf REFERENCIAS https://docplayer.com.br/68797655-Analise- de-elementos-arquitetonicos https://www.rsctemp.sti.ufcg.edu.br/index.ph p/RSC-UFCG/article/view/174 https://repositorio- aberto.up.pt/bitstream/10216/66391/1/000146 968.pdf https://www.researchgate.net/profile/Bruno- Marques/publication/242654500_Principios_v ernaculares_geradores_de_ecoeficiencia_- _Caso_de_estudo/links/0deec51cebe2b74580 000000/Principios-vernaculares-geradores- de-ecoeficiencia-Caso-de-estudo.pdf https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/51731