Anne Frank nasceu na Alemanha em 1929 e mudou-se para Amsterdã com sua família em 1934 para fugir das perseguições nazistas. Em 1942, sua família se escondeu em um anexo secreto em Amsterdam para escapar da deportação para campos de trabalho. No entanto, em 1944, o esconderijo foi descoberto e a família foi enviada para campos de concentração, onde Anne e sua irmã Margot morreram de doenças em 1945.
2. Anne nasceu na Alemanha em 1929. O seu
verdadeiro nome era Annelies Marie, mas a
sua família a chamava carinhosamente de
"Anne". Ela era a segunda filha do casal Otto
e Edith Frank.
3. Margot
FrankO pai era um homem de negócios e
oficial condecorado que lutou no
exército alemão durante a Primeira
Guerra Mundial.
A sua irmã, Margot,
era quatro anos mais
velha que Anne.
4. Em 1934, quando o nazismo fez aumentar as perseguições
aos judeus na Alemanha, a família mudou-se para
Amsterdão, na Holanda.
No mês de julho de 1942, a família Frank recebeu a
notícia de que seria obrigada a se mudar para um campo
de trabalhos forçados. Para fugir desse destino, a família
transferiu-se para um esconderijo no prédio onde
funcionava o escritório do pai.
5. O prédio onde Anne e a sua família se esconderam tinha dois
andares, com escritórios, um moinho e depósitos de grãos. O
esconderijo tinha alguns cômodos num anexo que ficava no fundo
do prédio. Para disfarçar o esconderijo, colocaram uma estante de
livros em frente da porta que dava para o anexo.
Anne e a sua família
desarrumou a casa. E o
pai deixou um
bilhete, com uma pista
falsa com o intuito de
levar os nazis a pensar
que a família tinham
viajado para a Suíça.
6. Johannes
Kleiman
Para montar o esconderijo, Otto
Frank contou com a ajuda dos
quatro funcionários em quem mais
confiava:
Victor Kugler, Johannes
Kleiman, Miep Gies e Bep Voskuijl.
Eles mais o pai de Johannes e o
marido de Miep eram os únicos que
sabiam da existência do
esconderijo.
7. Essas pessoas mantinham
os Frank informados sobre
a guerra e da perseguição
aos judeus.
Também levavam comida
que comprada no "mercado
negro", uma tarefa difícil e
arriscada
Os cidadãos não-judeus que
ajudavam judeus a se
esconderem corriam o risco
de ser executados pelos nazis
caso fossem descobertos.
8. Viviam muitas pessoas no
esconderijo e as condições
eram precárias.
A 4 de agosto de 1944, a
polícia nazi invadiu o
esconderijo. Todos os
refugiados foram levados para
interrogatório.
Victor Kugler e Johannes
Kleiman também foram
presos, ao contrário de Miep
Gies e Bep Voskuijl.
Miep e Bep regressaram ao
esconderijo e encontraram os
papéis de Anne espalhados no
chão e diversos álbuns de
fotografias da família.
Eles reuniram esse material e
o guardaram na esperança de
devolver à Anne depois que a
guerra terminasse.
9. Anne Frank e sua família foram mandadas para o
campo de Auschwitz, na Polônia. Aquele campo de
concentração, era também um campo de
extermínio. Idosos, crianças pequenas e todos
aqueles que fossem considerados inaptos para o
trabalho eram separados do demais e exterminados
de imediato.
Havia péssimas condições de higiene
propiciavam aparecimento de doenças.
Por isso, Anne teve sarna.
No dia 28 de outubro, Anne, Margot e a
senhora van Pels foram transferidas para
um outro campo, localizado em Bergen-
Belsen, na Alemanha. A mãe, Edith, foi
deixada para trás, permanecendo em
Auschwitiz.
10. Margot e Anne foram vítimas dessa
doença. E Anne morre com apenas
15 anos de idade, poucos dias depois
de sua irmã ter morrido. Seus corpos
foram atirados para uma pilha de
cadáveres e então cremados.
Otto Frank foi o único membro da
família que sobreviveu e voltou para
a Holanda. Ao ser libertado, soube
que a esposa havia morrido e que as
filhas haviam sido transferidas para
Bergen-Belsen. Ele ainda tinha
esperança de reencontrar as filhas
vivas.
Em julho de 1945, a Cruz Vermelha confirmou
as mortes de Anne e Margot. Foi então que
Miep Gies entregou a Otto Frank o diário que
Anne havia escrito. Otto mostrou o diário à
escritora Annie Romein-Verschoor, que tentou
sem sucesso publicá-lo. Ela mostrou o diário
ao marido, o jornalista Jan Romein, que
escreveu um texto sobre o diário de Anne