O documento discute a greve de professores da UEPB que já dura 5 meses. O governador se reuniu com o comando de greve e ofereceu pré-acordos como a construção de novos campi, mas não tratou do aumento salarial, principal reivindicação dos professores. O comando de greve aceitou o acordo, mas ainda não anunciou o fim da greve conforme o combinado.
1. MAIS DO MESMO
Efigênio Moura
Amigos de Alagoa de Monteiro, boa tarde.
Vou voltar a falar sobre a UEPB.
Semana passada o governado até que fim, resolveu receber em reunião
administrativa o comando de greve da universidade. Não so o comando de
grevemas convidou o Reitor, O DCE, o Ministério Público, mas antes de ir ,
avisou que não trataria de aumento salarial.
Como assim?
Desse modelo.
Acontece que o entrave dos professores que estão doídos pra acabar a
greveenão sabemcomo, éjustamenteo aumento salarial.Porquedetodas
as reivindicações, o reitor Rangel Junior somente não resolveu justamente
a questão do aumento salarial ou, a reposição salarial, que é justa. Todos
sabem e os professores em greve, do comando de greve sabem mais, que
aumento salarial, reposição ou qualquer coisa que envolva dinheiro nesse
estado. Só quem decide é Ricardo Coutinho. Ele e somente ele pode dar.
Ai Ricardo Coutinho decide conversar enessa decisão ameaça dizendo que
se for pra falar em reposição, não tem conversa e diante dessa voz braba
de Ricardo, o Comando de Greve, aceita.
Como assim?
Desse jeitin.
A incoerência do comando de greve e a vontade de arrumar uma saída é
tão visível que ao estar na reunião e ao ver o governador chegar, radicais
do comando de greve o receberam com abraços quase que sufocantes
O governador na reunião disseque aquilo era um Pré acordo, e que nesse
Préacordo ele iria construiro campusda Uepb aqui nessaterra abençoada
2. chamada Monteiro, disse que iria conseguir um terreno para construir o
campus de João pessoae disse que ia manter aberto o canal coma Uepb e
disse ainda que iria equipar as escolas de Lagoa Seca e Catolé do Rocha, e
outras coisas mais.
Tudo que o Ricardo Coutinho prometeu ou pré acordou, somente o
governador poderia prometer.
O nosso Campus, a prefeitura conseguiu através de empresários, desde o
primeiro mandato de Edna. Desde a gestão de Joelcio.
Ontem, o site paraíba online repercutiu a noticia de que o comando de
greve teria desrespeitado o acordo com o governador.
Segundo informações amplificadas pela radio Correio o comando de greve
queria a incrementação de umauxílio saúde, queseria similar ao concedido
aos técnicos-administrativos.
Em acordo feito entre a reitoria e o governo do Estado, o benefício seria
pago e o comando de greve convocaria uma assembleia para ontem(16),
em que seria anunciada o fim da paralisação, que já dura 5 meses.
Acontece que até hoje pelas 10:30 não se sabia de nenhum resultado do
final da greve, nem sequer da marcação da assembleia para final da greve.
São mais de 5 meses e as palavras do governador sobre o tempo são as
seguintes: 5 meses não é greve, são férias remuneradas.
5 meses pra matar de aflição estudantes, pais , comercio e sociedade em
geral.
Agora, é esperar outra posição do governo, que é acionar o MP para pedir
a ilegalidade da greve.
Porque o bom senso parece não existir mais. O pior é que a data base de
janeiro de 16, também não será respeitada. Duvida?
Quinta a gente volta.