SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 523
ANATOMIA
Colégio E Curso Evolução.
CNPJ: 12.194.286/0001-72
Av. Brig. Lima E Silva, 2036
25 de Agosto CEP. 25071-182
Duque de Caxias / tel.: (21) 2653-3326 / (21) 2653-5509
Conceito de anatomia humana e ramos da
anatomia
 Anatomia humana é a ciência que estuda macroscopi-
camente (exame geral) e microcroscopicamente
(microscópio) a forma e estrutura do corpo humano e
suas relações.
 A anatomia, como ciência, possui diversos ramos ou
derivações, entre os quais pode-se salientar:
 Citologia  Estudo da célula
 Histologia  Estudo dos tecidos e da formação dos órgãos
 Embriologia  Estudo do desenvolvimento do indivíduo
 Anatomia Radiológica  Estudo por meio de Raios X
 Anatomia Antropológica  Estudo dos tipos raciais
 Anatomia Biotipológica  Estudo dos tipos morfológicos
 Anatomia Comparativa  Estudo comparado de espécies
 Anatomia de Superfície  Estudo dos relevos morfológicos superficiais
Conceitos de normalidade, variação anatômica,
anomalia e monstruosidade
• Normalidade  padrão que ocorre no corpo do indivíduo,
ocorre na maioria dos casos, é mais freqüente
estatisticamente. Ex.: o coração, normalmente, se localiza na região
do mediastino médio.
• Variação Anatômica  diferenças morfológicas entre
diferentes indivíduos ou órgãos sem prejuízo para a função.
Ex.: a postura de indivíduos, diferenças no tamanho da cabeça entre
raças, etc.
• Anomalia  variações morfológicas que acarretam prejuízo
funcional. Ex.: o indivíduo nascer com um dedo a mais em uma das
mãos.
• Monstruosidade  anomalia acentuada incompatível com a
vida. Ex.: agenesia (não formação) do encéfalo.
Nomenclatura anatômica
• Conjunto de termos empregados para designar e descrever o
organismo ou suas partes. A língua oficialmente adotada é o
latim, por ser uma língua “morta”.
• Critérios para adoção de nomes anatômicos:
– Forma: músculo trapézio
– Trajeto: artéria circunflexa da escápula
– Relação com o esqueleto: artéria radial
– Conexões ou inter-relações: ligamento sacro-ilíaco
– Função: músculo levantador da escápula
– Critério misto: músculo flexor superficial dos dedos (função e situação)
Posição anatômica
• Posição padrão para evitar
diferenças nas descrições
anatômicas.
– Posição bípede (em pé)
– Corpo ereto
– Face voltada para frente
– Membros superiores esten-
didos ao longo do corpo, com as
palmas das mãos voltadas para
frente
– Membros inferiores uni-dos,
com as pontas dos pés voltadas
para frente
Planos de delimitação
• Anterior ou ventral
• Posterior ou dorsal
• Superior ou cranial
• Inferior ou podálico
• Lateral
Planos de secção
• Sagital (a)
• Transversal ou
horizontal (b)
• Frontal ou
coronal (c)
Eixos de movimento
• ANTERO-POSTERIOR
• LÁTERO-LATERAL
• LONGITUDINAL
Divisão do corpo humano
• Cabeça
 Crânio (crânio neural) – proteção do encéfalo
 Face (crânio visceral) – sistemas viscerais
• Pescoço
 União da cabeça com o tronco.
• Tronco
 Tórax
 Abdome
 Pelve
• Membros
 Superior (raiz, região do ombro e partes livres,
braço, antebraço e mão).
 Inferior (raiz, região do quadril e partes livres,
coxa, perna e pé).
Generalidades de Osteologia
• Osteologia é a parte da
anatomia humana que estuda
os ossos, que são estruturas
rígidas, esbranquiçadas e
resistentes. Um adulto tem a
quantidade de 206 ossos.
• Em conjunto, os ossos formam
o esqueleto, que podem estar
articulados ou não.
Divisões do esqueleto e
Número de ossos
CATEGORIA NÚMERO DE OSSOS
ESQUELETO AXIAL
CABEÇA
COLUNA VERTEBRAL
TÓRAX (COSTELAS/ESTERNO)
29 (22+7)
26
25
80
ESQUELETO APENDICULAR
SUPERIOR
Cíngulo
Partes livres
INFERIOR
Cíngulo
Partes livres
04
60
02
60
126
TOTAL 206 206
Funções do esqueleto
• PROTEÇÃO
• SUPORTE
• MOVIMENTO
• DEPÓSITO DE
MINERAIS
• HEMATOPOIESE
Classificação dos ossos
LONGOS:
Comprimento maior
que a largura e
espessura.
Úmero
Rádio
Ulna
Fêmur
Tíbia
Falanges
CURTOS:
Comprimento, largura e
altura se equivalem.
Carpo (mão)
Tarso (pé)
Classificação dos ossos
PLANOS OU LAMINARES:
Comprimento e largura
equivalentes, sendo
maiores que a espessura.
Escápula
Frontal
Parietal
Occipital
IRREGULARES:
Formas variadas, não
se encaixando em
nenhuma das
categorias anteriores.
Vértebras
Esfenóide
Etmóide
PNEUMÁTICOS:
Presença de cavidades
com ar, cuja função é
atuar na fala.
Frontal
Maxilar
Esfenóide
SESAMÓIDES: o que
os caracteriza é o local
onde estão inseridos:
dentro de cartilagem
(tendão) ou dentro de
cápsula articular.
Patela
Pisiforme
Hióideo
Classificação dos ossos
Tipos de substância óssea
• Substância Óssea
Compacta
• Substância Óssea
Esponjosa
• Periósteo
Anatomia Osteomuscular
Apendicular
Apendicular superior: mão
O esqueleto apendicular superior
 Os membros superiores são formados por quatro segmentos
ósseos cada, que contabilizam 64 ossos. Todos os ossos
desses segmentos são pares.
 Cíngulo do membro superior:
 Clavícula e escápula  4 ossos
 Partes livres do membro superior:
 Braço  úmero, 2 ossos
 Antebraço  rádio e ulna, 4 ossos
 Mão ossos carpais, metacarpais e falanges, 54 ossos
Esqueleto apendicular superior: mão
• Cada mão é
formada por:
– Quatorze falanges
– Cinco ossos
metacarpais
– Oito ossos carpais
• Escafóide
• Semilunar
• Piramidal
• Pisiforme
• Trapézio
• Trapezóide
• Capitato
• Hamato
Vistas palmar e dorsal da mão esquerda
Mão: vista anteroposterior por radiografia
Mão: vista posteroanterior por radiografia
Mão: vistas dorsal e palmar
ANATOMIA RADIOLÓGICA
ANATOMIA
ARTICULAÇÕES
1- Falange distal do 3º quirotáctilo
2- Falange medial do 3º quirotáctilo
3- Falange proximal do 3º quirotáctilo
4- Art. Interfalângica distal do 3º
quirodáctilo
5- Art. Interfalângica proximal do 3º
quirodátilos
1
2
3
ARTICULAÇÕES
Articulações Diatroses / Sinoviais
TIPOS DE MOVIMENTOS
Gínglimo (dobradiça)
1- Art. Interfalângica distal
2- Art. Interfalângica proximal
elipsóides (condilares)
3- Art. Metacarpofalangiana
Interpretação de imagem
8
ANATOMIA
ARTICULAÇÕES
1- Falange distal do 1º quirodáctilo
2- Falange proximal do 1º quirodáctilo
3- 1º metacarpo
4- Trapézio
5- Osso sessamóide (peri-articular)
6- Art. Interfalâgica do 1º quirodáctilo
7- Art. Metacarpofalângica do 1º quirodáctilo
8- Art. Carpometacarpiana
5
TRAPÉZIO
METACARPO
PROXIMAL
DISTAL
ARTICULAÇÕES
1
2
3
Articulações Diatroses /
Sinoviais
TIPOS DE MOVIMENTOS
Gínglimo (dobradiça)
1- Art. Interfalâgica do 1º
quirodáctilo
2- Art. Metacarpofalângica do
1º quirodáctilo
Selar
3- Art. Carpometacarpiana
Interpretação de imagem
Incidência de Brewerton
ANATOMIA
1, 2, 3, 4: base da Falange proximal
do 1º, 2º dedo, 3º e 4º dedos.
5, 6, 7 e 8: cabeça metacarpal do 5º,
4º 3º e 2º dedos.
9: 1º metacarpal
Pesquisa de artrite na cabeça do 2º
ao 5º metacarpianos.
Interpretação de imagem
MÉTODO DE FOLIO
Pesquisa de estiramento e
laceração do ligamento colateral
radial do polegar na articulação
metacarpofalangiana, resultando da
hiperextensão aguda do polegar.
Interpretação de imagem
1, 2, 3, 4, 5: dedos da mão do 1º
ao 5º.
6, 7, 8, 9, 10: metacarpo do 1º ao
5º.
11: Art. IFD do 3º dedo.
12: Art. IFP do 3º dedo.
13: Art. MCF do 3º dedo.
14, 15 e 16: falange distal, média
e proximal.
17 e 18: falange distal e proximal
do polegar.
19: sesamóide.
20: cabeça do 2º metacarpo.
21: base do 5º metacarpo.
22: trapézio
23: escafóide
24: capitato.
25: hamato
26- pisiforme
27: piramidal.
28: semilunar
29: processo estilóide da ulna.
30: ulna
31: processo estilóide do rádio.
32: rádio.
CRITÉRIOS RADIOGRÁFICOS
Visualizar toda mão e 2,5 cm do antebraço.
Repare que o polegar exibe uma visão
obliquada.
Os dedos deve ser ligeiramente separados,
com tecidos moles não - superpostos
ARTICULAÇÕES
2
1
3
5 4
6
Articulações Diatroses / Sinoviais
TIPOS DE MOVIMENTOS
1- Art. Interfalangiana (ginglimo)
2- Art. Metacarpofalangiana ( elipsóides)
3- Art. Carpometacarpiano do 2º - 5º (Planas)
4- Art. Radio-ulnar distal (Trocóide)
5- Art. do punho (elipsóides)
6- Art. 1º carpometacarpiano (selar)
Interpretação de imagem
1, 2, 3, 4 e 5: dedos da mão do 1º ao 5º.
6, 7, 8, 9 e 10: metacarpos do 1º ao 5º.
11: Art. IFD do 3º dedo.
12: Art. IFP do 3º dedo.
13: Art. MCF do 3º dedo.
14, 15 e 16: falange distal, média e
proximal.
17 e 18: falange distal e proximal do
polegar.
19: sesamóide.
20: cabeça do 2º metacarpo.
21: trapézio
22: escafóide
23: base do 5º metacarpo
24: hamato
25: piramidal
26: semilunar.
27: processo estilóide da ulna.
28: ulna
29: rádio.
Interpretação de imagem
1-trapézio
2: trapezóide
3- escafóide
4- capitato.
5- pisiforme
6- piramidal
7- hamato;
8- semilunar
9- rádio
10- processo estilóide da
ulna.
11- ulna
12- 1º metacarpo
MÉTODO DE NORGAARD,
OU “POSIÇÃO DE PEGADOR DE BOLAS.”
Usado para revelar
fraturas da base do quinto
metacarpo e procurar por
evidências precoces de
artrite reumatóide nas
articulações MCF e
segunda as quintas
falanges.
Interpretação de imagem
1, 2 3, 4 e 5: metacarpos
6: trapézio.
7: trapezóide.
8: capitato.
9: hâmulo do hamato.
10: hamato.
11: pisiforme.
12: piramidal.
13: semilunar.
14: escafóide.
15: processo estilóide do
rádio.
16: processo estilóide da
ulna
17: art. radioulnar distal.
ANATOMIA RADIOLÓGICA
1, 2 3, 4 e 5: metacarpos
6- trapézio
7- trapezóide
8- capitato
9- hamato
10- hâmulo do hamato
11- pisiforme
12- piramidal
13- semilunar
14- escafóide
15- processo estilóide
do rádio
16- processo estilóide
da ulna
17- art. radioulnar distal
10-15º
Incidência para fratura do escafóide.
DESVIO ULNAR
DESVIO ULNAR
ANATOMIA RADIOLÓGICA
1, 2 3, 4 e 5: metacarpos
6- trapézio
7- trapezóide
8- capitato
9- hâmulo do hamato
10- hamato
11- pisiforme
12- piramidal
13- semilunar
14- escafóide
15- processo estilóide
do rádio
16- processo estilóide
da ulna
17- art. radioulnar distal
18- rádio
19- ulna
Incidência para fraturas dos ossos do carpo
no lado ulnar.
DESVIO RADIAL
DESVIO RADIAL
MET. DE GARRAUD - INCIDÊNCIA PARA DESASSOCIAR O PISIFORME
1, 2 3, 4 e 5: metacarpos
6: pisiforme.
7: piramidal.
8: hamato.
9: hâmulo do hamato.
10: escafóide.
11: processo estilóide do
rádio
12: semilunar.
13: processo estilóide da
ulna.
14: ulna
15: rádio
Interpretação de imagem
1: 1º metacarpo.
2: trapézio.
3: escafóide.
4: capitato.
5: hâmulo do
hamato.
6: pisiforme.
Incidência para excluir calcificações
e alterações ósseas que possam
comprometer o nervo mediano.
MÉTODO DE GAYNOR-HART
25-30º
PONTE DO CARPO
Incidência para
demonstração de
calcificações e
patologias na região
dorsal do carpo.
ESCAFÓIDE
PIRAMIDAL
METACARPO
Anatomia Osteomuscular
Apendicular
Apendicular superior: antebraço
O antebraço
 O antebraço é constituído por
dois ossos longos: o rádio,
mais lateral e menor, e a ulna,
medial e maior.
 Em vista de perfil, na posição
anatômica, o rádio aparece
sobre a ulna, mais inferior,
especialmente em sua porção
proximal. Já em vista anterior,
os ossos aparecem um ao lado
do outro, em praticamente
toda a extensão.
Antebraço: vista lateral por radiografia
Rádio: características e posição anatômica
CARACTERÍSTICAS: O rádio
possui três faces: anterior,
posterior e lateral; e três
margens: medial, posterior e
interóssea.
Sua posição anatômica é
caracterizada pela tuberosidade,
localizada anteromedialmente, e
pelo processo estilóide, lateral.
a. vista anterior
b. vista posterior
c. vista medial
Rádio: acidentes ósseos
 Epífise proximal:
 Cabeça do rádio
 Colo do rádio
 Tuberosidade do rádio
 Epífise distal:
 Incisura ulnar do rádio
 Processo estilóide do rádio
 Tubérculo dorsal
 Face articular carpal
 a. vista anterior
 b. vista posterior
 c. vista medial
Ulna: características e posição anatômica
CARACTERÍSTICAS: A ulna
possui três faces: anterior,
posterior e medial; e três
margens: medial, posterior e
lateral (ou interóssea). Sua
posição anatômica é caracteri-
zada pela posição posterior do
processo estilóide e pela posição
lateral da incisura radial.
a. vista anterior
b. vista posterior
c. vista lateral
Ulna: acidentes ósseos
• Epífise proximal:
– Olécrano
– Incisura troclear
– Processo coronóide
– Incisura radial
– Tuberosidade da ulna
• Epífise distal:
– Cabeça da ulna
– Processo estilóide da ulna
• a. vista anterior
• b. vista posterior
• c. vista lateral
AP DE ANTEBRAÇO
1: ulna
2: rádio
3: processo estilóide do rádio
4: processo estilóide da ulna
5: cabeça da ulna
6: tuberosidade radial
7: processo coronóide
8: colo do rádio
9: cabeça do rádio
10: olécrano
PERFIL DE ANTEBRAÇO
1: ulna
2: rádio
3: cabeça da ulna
4: olécrano
5: incisura troclear
6: processo coronóide
7: cabeça do rádio
8: colo do rádio
1
2
ARTICULAÇÕES
Art. Sinovial / Diartrose
TIPOS DE MOVIMENTOS
Trocóde (Pivô)
1- Art. radio-ulnar distal e proximal
Glínglimo ( dobradiça)
2- Art. Proximal do cotovelo
Elipsóides (condilares)
2- Art. distal do punho
Anatomia Osteomuscular
Apendicular
Apendicular superior: cotovelo e braço.
Articulação do Cotovelo
A articulação do cotovelo pertence também à classificação
sinovial e por isso é livremente móvel, ou diartrodial. A
articulação do cotovelo é geralmente considerada do tipo
gínglimo (dobradiça), com movimentos de flexão e
extensão entre o úmero e a ulna e o rádio. A articulação do
cotovelo completa, contudo, inclui três articulações
envolvidas em uma cápsula articular. Além da articulação
tipo dobradiça entre o úmero e a ulna e o úmero e o rádio,
a articulação radioulnar proximal (trocóide, ou tipo pivô) é
também considerada parte da articulação do cotovelo.
MOVIMENTOS ROTACIONAIS DO COTOVELO
Incidência AP: rádio e
ulna separados e tocando-
se na porção proximal.
Incidência AP com
rotação externa: rádio
e ulna separados (não se
tocam).
Incidência AP com
rotação interna: rádio
e ulna sobrepostos.
1: úmero
2: ulna
3: rádio
4: fossa do olécrano
5: epicôndilo lateral
6: cabeça do rádio
7: colo do rádio
8: epicôndilo medial
9: olécrano
10: processo coronóide
11: tuberosidade radial
AP DO COTOVELO
1: úmero
2: ulna
3: rádio
4: incisura troclear
5: processo coronóide
6: colo do rádio
7: epicôndilo medial
8: olécrano
9: cabeça do rádio.
PERFIL DO COTOVELO
AP OBLÍQUA EXTERNA DO COTOVELO
1: úmero
2: ulna
3: rádio
4: cabeça do rádio
5: colo do rádio
6: capítulo do úmero
7: epicôndilo medial
8: olécrano
9: tuberosidade radial
Incidência ideal
para visualização
da cabeça e colo
do rádio e o
capítulo do úmero.
AP OBLÍQUA INTERNA DO COTOVELO
1: úmero
2: ulna
3: rádio
4: incisura troclear
5: processo coronóide
6: colo do rádio
7: epicôndilo medial
8: olécrano
9: cabeça do rádio
Incidência ideal para
visualização do processo
coronóide da ulna e da
tróclea em perfil
1º 2º
3º 4º
ESTUDO DA CABEÇA DO RÁDIO
1º Realizar uma rotação externa na mão
( supinação).
2º Mão em lateral.
3º Mão em pronação. 4º Mão em rotação interna máxima.
Classificação: sinovial.
Tipo de mobilidade:
diartrodial (livremente móvel).
TIPOS DE MOVIMENTOS:
1-Art. Úmeroulnar: gínglimo
(dobradiça).
2-Art. Úmero-radial:
gínglimo (dobradiça).
3-Art. Rádioulnar
proximal: trocoidal (em pivô)
ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
1
2
3
O braço
 O braço é constituído por
apenas um osso longo: o
úmero, que é o maior osso do
membro superior.
 O úmero se articula com a
cavidade glenoidal da
escápula, superiormente, e
com a incisura troclear da ulna
e a cabeça do rádio,
inferiormente.
Braço: úmero visto por radiografias
Úmero: características e posição anatômica
CARACTERÍSTICAS: O úmero
tem forma semitubular, com
epífise proximal, diáfise e epífise
distal. Apresenta três faces:
posterior, ântero-lateral e ântero-
medial, e duas margens, medial
e lateral.
Sua posição anatômica é
caracterizada pela fossa do
olécrano, posterior, e pela
cabeça, voltada medialmente.
a. vista anterior
b. vista posterior
Úmero: acidentes ósseos
• Epífise proximal:
– Cabeça do úmero
– Colo anatômico
– Colo cirúrgico
– Tubérculo maior
– Tubérculo menor
a b
Úmero: acidentes ósseos
• Epífise distal:
– Côndilo do úmero
• Capítulo do úmero
• Tróclea do úmero
• Fossa do olécrano
• Fossa coronóidea
• Fossa radial
– Crista supra-epicondilar medial
– Crista supra-epicondilar lateral
– Epicôndilo medial
• Sulco do nervo ulnar
– Epicôndilo lateral
• a. vista anterior
• b. vista posterior
ANATOMIA RADIOLÓGICA
1: cabeça do úmero;
2: tubérculo maior;
3: tubérculo menor;
4: diáfise do úmero.
AP DO ÚMERO
1: cabeça do úmero;
2: tubérculo maior;
3: tubérculo menor;
4: diáfise do úmero.
LATERAL DO ÚMERO
Anatomia Osteomuscular
Apendicular
Aula 5 – Apendicular superior: cíngulo
O cíngulo do membro superior
 O cíngulo do membro superior
faz a conexão entre o membro
superior e o tórax, e é
constituído por dois ossos: a
escápula, que é um osso
triangular, e a clavícula, um
osso longo de curvatura dupla.
 A escápula se articula com a
cabeça do úmero e com a
extremidade lateral da
clavícula, e esta se articula
medialmente com o osso
esterno.
Cíngulo do membro superior: vista anteroposterior
dos ombros por radiografia
Cíngulo do membro superior: vista superior da
clavícula e escápula e suas relações
Escápula: características e posição anatômica
CARACTERÍSTICAS: Tem
forma triangular, e possui três
ângulos: superior, inferior e
lateral; e três margens: lateral,
medial e superior.
Sua posição anatômica pode ser
determinada pela cavidade
glenoidal, lateral e pela espinha,
posterior.
a. vista anterior
b. vista posterior
c. Vista lateral
a
b
c
Escápula: acidentes ósseos
• Face costal (anterior):
– Fossa subescapular
– Processo coracóide
– Margens
• Medial
• Lateral
• Superior
– Ângulos
• Inferior
• Lateral
• Superior
– Incisura da escápula
– Colo da escápula
Escápula: acidentes ósseos
 Face posterior:
 Fossa supra-espinal
 Fossa infra-espinal
 Acrômio
 Face articular da
clavícula
 Ângulo do acrômio
 Vista lateral:
 Cavidade glenoidal
 Tubérculo supra-
glenoidal
 Tubérculo infra-
glenoidal
Clavícula: características e posição anatômica
CARACTERÍSTICAS:
Possui duas extremidades:
esternal (alargada e
áspera) e acromial
(achatada). A curvatura
maior (2/3) é medial e
convexa anteriormente; a
menor (1/3) é lateral e
convexa posteriormente. A
superfície superior é lisa, e
a inferior, rugosa e com
sulcos.
a. vista superior
b. vista inferior
Clavícula: acidentes ósseos
• Extremidade esternal:
– Face articular esternal
– Impressão do ligamento
costoclavicular
• Corpo da clavícula:
– Sulco do músculo subclávio
• Extremidade acromial:
– Face articular acromial
– Tuberosidade dos
ligamentos
coracoclaviculares
• Tubérculo conóide
• Linha trapezóide
Anatomia Osteomuscular
Apendicular
Apendicular inferior: pé
O esqueleto apendicular inferior
 Os membros inferiores são formados por quatro segmentos
ósseos cada, que contabilizam 62 ossos. Todos os ossos
desses segmentos são pares.
 Cíngulo do membro inferior:
 Osso do quadril  2 ossos
 Partes livres do membro inferior:
 Coxa  fêmur e patela, 4 ossos
 Perna  tíbia e fíbula, 4 ossos
 Pé ossos tarsais, metatarsais e falanges, 52 ossos
Esqueleto apendicular inferior: pé
• Cada pé é formado por:
– Quatorze falanges
– Cinco ossos metatarsais
– Sete ossos tarsais
• Tálus
• Calcâneo
• Navicular
• Cubóide
• Cuneiforme medial
• Cuneiforme intermédio
• Cuneiforme lateral
Pé: vistas dorsal, lateral e plantar do pé direito
Pé: vista anteroposterior do pé direito por radiografia
Pé: vista lateral do pé esquerdo por radiografia
Paciente em
decúbito ventral
Paciente em
decúbito dorsal
alternativo
SESAMÓIDES
INCIDÊNCIA TANGENCIAL
SESAMÓIDE
Incidência para avaliar extensão
de lesão nos sessamóides,
podendo ser avaliada também
com dorsiflexão do 1º artelho
10º
AP DO PÉ
INCIDÊNCIA
DORSOPLANTAR
CUBÓIDE
NAVICULAR
CUNEIFORME
METATARSOS
FALANGES
Demonstração de fraturas e
anormalidades nas
articulações.
Os ossos sessamóides
devem ser visualizados
através da cabeça do 1º
metatarso.
CALCÂNEO
TÁLUS
Chopart
Lisfranc
Articulação de Chopart e de
Lisfranc.
A articulação de Chopart,
também chamada de
metatarsiana, consiste na
interlinha existente entre os
metatarsianos e a fileira anterior
dos ossos do tarso.
Forma o limite entre a porção
anterior e média do pé.
Articulação de Lisfranc é
encontrada entre os ossos da
fileira posterior, que são o Tálus
e o calcâneo.
30-40º
OBLÍQUA DO PÉ
CALCÂNEO
CUBÓIDE
CUNEIFORME
INTERMÉDIO
NAVICULAR
TÁLUS
SEIO DO
TARSO
Uma rotação lateral pode
ser solicitada para uma
visão adicional dos tarsos
mediais e da base do
primeiro metatarso
CUNEIFORMES
MEDIAL
CUNEIFORME
LATERAL
LATERAL DO PÉ
NAVICULAR
CALCÂNEO
TÁLUS
CUNEIFORME
CUBÓIDE 5º METATARSO
ART. DO
TORNOZELO
Localização e grau do deslocamento anterior e
posterior dos fragmentos de fratura
Arcos
Arco Longitudinal Os ossos
do pé são arranjados em
arcos longitudinal e
transverso, fornecendo um
forte suporte para a
absorção do impacto que o
peso do corpo impõe.
AP- ambos os Pés, RC 15º Lateral – Pé esquerdo
AP E LATERAL DOS PÉS COM CARGA
Essas incidências são úteis para
demonstrar os ossos dos pés e
condições dos arcos
longitudinais sob o peso total
do corpo.
Estes arcos fornecem um forte
suporte para absorção dos
impactos.
CALCÂNEO
40º
ART. CALCANEOCUBÓIDE
ART. TOLOCALCÂNEA (SUBTALAR)
TUBEROSIDADE
TRÓCLEA
FIBULAR
CALCÂNEO
SEIO DO
TARSO
ART.
TIBIOTALAR
ART.
TALONAVI-
CULAR
SUSTENTÁCULO
TALAR
Será demonstradas lesões
ósseas envolvendo o
calcâneo, o Tálus e a
articulação talo calcâneo,
bem como a extensão e o
alinhamento das fraturas.
TORNOZELO
MALÉOLO
LATERAL
MALÉOLO
MEDIAL
TÁLUS
TUBÉRCULO
ANTERIOR
NAVICULAR
Incidência para avaliação de
fraturas, luxações e derrames
articulares associados a
outras patologias que
cometem as articulações.
AP COM ENCAIXE OBLÍQUO DO
TORNOZELO
15-20º
ENCAIXE DO
TORNOZELO
MALÉOLO
LATERAL
PLATÔ TIBIA
FÍBULA TÍBIA
Essa incidência é particularmente
útil na avaliação de patologias que
envolvem toda a articulação do
encaixe do tornozelo e a porção
proximal do quinto metatarso, um
local comum de fratura.
MALÉOLO
MEDIAL
Estresse em
inversão
AP DO TORNOZELO
INCIDÊNCIA COM ESTRESSE
Estresse em
eversão
Patologias envolvendo luxações da
articulação do tornozelo devido a
estiramento ou ruptura dos
ligamentos.
Se essa manobra for muito dolorosa
para o paciente, anestesia local
pode ser aplicada pelo médico
Anatomia Osteomuscular
Apendicular
Apendicular inferior: perna e joelho.
A perna
 A perna é constituído por dois
ossos longos: a tíbia, ântero-
medial e grossa, e a fíbula,
póstero-lateral e fina.
 A tíbia é o principal osso de
sustentação do peso corpo-
ral, e se articula com os
côndilos do fêmur, supe-
riormente, e com o tálus,
inferiormente. Os dois ossos,
a exemplo do rádio e ulna,
são unidos por uma
membrana interóssea.
Perna: vista anteroposterior por radiografia
Tíbia: características e posição anatômica
CARACTERÍSTICAS: A tíbia
possui duas faces: medial e
posterior; e três margens:
medial, anterior e interóssea.
Sua posição anatômica é
caracterizada pela tuberosidade,
localizada anteriormente, e pelo
maléolo medial.
a. vista anterior
b. vista lateral
c. vista posterior
Tíbia: acidentes ósseos
• Epífise proximal (vista
superior):
– Côndilo lateral
– Côndilo medial
– Face articular superior
• Eminência intercondilar
• Tubérculo intercondilar medial
• Tubérculo intercondilar lateral
Tíbia: acidentes ósseos
• Corpo da tíbia:
– Tuberosidade da tíbia
• Epífise distal:
– Maléolo medial
– Incisura fibular
– Face articular inferior
• a. vista anterior
• b. vista lateral
• c. vista posterior
Fíbula: características e posição anatômica
CARACTERÍSTICAS: A fíbula
possui três faces: lateral, medial
e posterior; e três margens:
anterior, interóssea e posterior.
a. vista medial
b. vista lateral
Fíbula: acidentes ósseos
• Epífise proximal:
– Cabeça da fíbula
– Colo da fíbula
• Epífise distal:
– Maléolo lateral
• a. vista medial
• b. vista lateral
ANATOMIA DA TÍBIA E FÍBULA
Tubérculo
intercondilar lateral e
medial
Face art. do côndilo
medial
Face art. do
côndilo lateral
Cabeça da
fíbula
Maléolo
lateral
colo
PERNA
TÍBIA - FÍBULA
Patologias envolvendo fraturas,
corpos estranhos ou lesões ósseas.
ARTICULAÇÃO DO JOELHO
A articulação do joelho
propriamente dita é uma
grande articulação complexa,
que envolve, principalmente, a
articulação femorotibial entre
os dois côndilos do fêmur e os
côndilos correspondentes da
tíbia. A articulação
patelofemoral também faz
parte da articulação do joelho
em que a patela se articula com
a superfície anterior da porção
distal do fêmur.
Meniscos (Discos Articulares)
Os meniscos medial e lateral são discos fibrocartilaginosos entre as
facetas articulares da tíbia (platô tibial) e os côndilos femorais. Sua
forma é de meia-lua, e sua espessura é maior nas margens
externas, diminuindo progressivamente até uma porção central
muito fina. Eles atuam como absorventes de choque, reduzindo
parte do impacto direto e do estresse sobre a articulação do joelho.
Juntamente com a membrana sinovial, também se acredita que eles
desempenhem algum papel na produção do líquido sinovial, que
atua como lubrificante das extremidades das articulações do fêmur
e da tíbia que são cobertas por uma membrana hialina resistente e
lisa.
Traumatismo do Joelho
O joelho tem um grande potencial de sofrer lesão traumática,
especialmente em atividades como esqui ou snowboording, ou
nos esportes de contato, como futebol ou basquetebol. Por
exemplo, uma rotura do ligamento colateral medial ou tibial
(LCM) frequentemente está associada a uma rotura do
ligamento cruzado anterior (LCA) e do menisco medial.
Tipicamente, os pacientes com essas lesões chegam ao setor de
imagem para realizar uma RM (ressonância magnética) com a
finalidade de visualizar essas estruturas de tecidos moles do
joelho ou para uma artrografia dessa articulação.
ANATOMIA DO JOELHO
Patela
Fossa
intercondilar
Epicôndilo
lateral
Epicôndilo
medial
Tubérculo
intercondilar
Face art.
lateral
Face art.
medial
Patela: características e posição anatômica
CARACTERÍSTICAS:
Osso sesamóide,
preso ao tendão do
músculo quadríceps,
forma abaixo de si o
ligamento da patela.
Sua posição anatômi-
ca é caracterizada
pela cabeça, posicio-
nada medialmente, e
pela fossa intercon-
dilar, posterior.
vista lateral vista superior
Patela: acidentes ósseos
• Patela:
– Base
– Ápice
– Face articular
– Face anterior
1- Fêmur
2-Patela
3- Epicôndilo lateral
4- Epicôndilo medial
5-Vértice da patela
6-Côndilo lateral fêmur
7-Côndilo medial fêmur
8- Côndilo lateral da tíbia
9-Côndilo medial da tíbia
10- Tubérculos
intercondiliar( medial e
lateral)
11- Eminência intercondilar
12- Cabeça da fíbula
13- Colo da fíbula
14- Fíbula
15- Tíbia
1
2
3
4
5
6 7
8
9
10
11
12
13
15
14
AP do Joelho
JOELHO
5-7º
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
1- Fêmur
2- Côndilo medial do fêmur
3- Côndilo lateral do fêmur
4- Epicôndilo do fêmur
sobrepostos
5- Patela
6- Tubérculo tibial
7- Platô tibial
8- Tuberosidade anterior da tíbia
9- Cabeça da fíbula
10- Colo da fíbula
11- Fíbula
12- Tíbia
Lateral do joelho
Oblíqua medial Oblíqua lateral
AXIAL PA
TUNNEL VIEW
Método de Holmblad
Alternativo
40-50º
FOSSA
INTERCONDILIANA
TUBÉRCULO
INTERCONDILIAR
MEDIAL
PLATÔ TIBIAL
Exame para avaliação da fossa
intercondiliana, côndilos femorais,
platô tibiais e a eminência
intercondiliana, patologias ósseas e
cartilaginosas e estreitamento do
espaço articular.
TUBÉRCULO
INTERCONDILIAR
LATERAL
EMINÊNCIA
INTERCONDILIAR
PATELA
PATELA
PLATÔ
TIBIAL
CÔNDILO
FEMORAL
ART.
PATELOFEMORAL
Realizar primeiro a incidência em
PA, para avaliar se existe fraturas,em
caso positivo não flexionar o joelho
para não agravar a lesão.
Usar apoio para não impor pressão
na Patela.
BASE DA PATELA
VÉRTICE DA PATELA
Settegast
•Joelho fletido 90º
•RC 15-20º,,
tangenciando na art.
patelofemural .
Hughston
•Joelho fletido 55º
•RC 15-20º
tangenciando na art.
patelofemural .
Inc. Inferior-superior
• Joelho fletido 40-45º
• RC 10-15º cefálico,
tangenciando na art.
patelofemural
TANGENCIAIS DE PATELA
Anatomia Osteomuscular
Apendicular
Apendicular inferior: coxa
A coxa
 A coxa é constituída por dois
ossos: o fêmur, mais pesado e
longo osso do corpo, e a patela, o
maior osso sesamóide.
 O fêmur possui uma curvatura
em sua epífise proximal, que lhe
proporciona maior mobilidade na
articulação do quadril e propicia
ao corpo carregar mais peso. A
patela, por sua vez, permite
vantagem biomecânica para
andar e correr, p. ex.
Coxa: radiografias do fêmur
Fêmur: características e posição anatômica
CARACTERÍSTICAS: O fêmur,
como todo osso longo, possui
epífise proximal, corpo e epífise
distal.
Sua posição anatômica é
caracterizada pela cabeça,
posicionada medialmente, e pela
fossa intercondilar, posterior.
a. vista anterior
b. vista posterior
Fêmur: acidentes ósseos
• Epífise proximal:
– Cabeça do fêmur.
• Fóvea da cabeça do fêmur
– Colo do fêmur
– Trocanter maior
• Fossa trocantérica
– Trocanter menor
• a. vista anterior
• b. vista posterior
• c. vista medial
b
a
c
Fêmur: acidentes ósseos
• Epífise distal:
– Côndilo medial
• Epicôndilo medial
– Côndilo lateral
• Epicôndilo lateral
• Sulco poplíteo
– Face patelar
– Fossa intercondilar
– Linha intercondilar
• a. vista anterior
• b. vista posterior
ANATOMIA DO FÊMUR
Face
patelar
Cabeça do
fêmur
Trocânter menor
Trocânter
maior
Colo
Côndilo lateral
Côndilo medial
Fossa (incisura)
Tubérculo
adutor
Superfície
poplítea
FEMUR
TROCANTER
MAIOR
1- Fóvea da cabeça
2- Cabeça fêmur
3- Colo do fêmur
4- Trocanter maior
5- Trocanter menor
6- Crista intertrocantérica
7- Tuberosidade glútea
8- Linha pectínea
FÊMUR PROXIMAL
1
2
3
4
5
Anterior
Posterior
6
1
2
3
4
8
7
TIPOS DE FRATURA NO COLO FEMORAL
• Extracapsulares
Geralmente não levam à osteonecrose por causa do excelente aporte sanguíneo da
região.
Transtrocanteriana Subtrocanteriana
TIPOS DE FRATURA NO COLO FEMORAL
•Intracapsulares
Podem ocorrer lacerações de vasos, levando à osteonecrose da cabeça femoral.
Capital Subcapital Mesocervical Bosicevical
Fratura Intracapsulares (intratrocanteriana)
Fratura Intracapsulares
Fratura Intracapsulares
Anatomia Osteomuscular
Apendicular
Aula 9 – Apendicular inferior: cíngulo
O cíngulo do membro inferior
• O cíngulo do membro inferior
faz a conexão entre o membro
inferior e o tronco, e é
constituído por um osso par:
o osso do quadril, que é um
osso irregular formado a partir
da fusão de três ossos: o ílio, o
ísquio e o púbis.
• Os dois ossos do quadril se
articulam com a cabeça do
fêmur e com a face auricular
do sacro, o que forma o
cíngulo.
Osso do quadril:
características e posição anatômica
CARACTERÍSTICAS:
Formado pela fusão de
três ossos: ílio (em
amarelo), ísquio (em
azul) e púbis (em
vermelho).
Sua posição anatômica
pode ser determinada
pela face auricular,
medial e pela face
sinfisial, ântero-inferior.
Osso do quadril: vistas
a. vista medial
b. vista anterior
c. vista póstero-lateral
a
c
b
Ílio: acidentes ósseos em vista lateral
Ílio: acidentes ósseos em vista medial
Ísquio e púbis: acidentes ósseos em vista medial
Ísquio e púbis: acidentes ósseos
Cavidades pélvicas
Pelve maior ou falsa
Pelve menor ou
verdadeira
Entrada
Saída
Plano de
entrada
Plano
de
saída
Radiografias de Pelve Masculina
versus Feminina
ARTICULAÇÕES CLASSIFICAÇÃO MOBILIDADE MOVIMENTO
SACROILÍACAS SINOVIAL ANFIARTRODIAL -
SÍNFISE PÚBICA CARTILAGINOSA ANFIARTRODIAL -
UNIÃO DO
ACETÁBULO
CARTILAGINOSA ANFIARTRODIAL -
QUADRIL SINOVIAL DIARTRODIAL ESFERÓIDEA
Radiografias de Pelve Masculina versus Feminina
As três diferenças entre a pelve feminina e a masculina são:
• Primeiro, na forma global, a pelve masculina aparece mais estreitada
e mais profunda, com uma aparência menos alargada dos ílios.
•Segundo, o ângulo agudo menor de 90° do arco púbico na pelve- masculina
é óbvio, se comparado com o ângulo maior de 90° da pelve feminina. Esse
ângulo é comumente uma das mais notáveis diferenças.
•Terceiro, a forma da entrada na pelve masculina não é tão larga ou
circular como na pelve feminina.
Sumário das articulações pélvicas
Método que auxilia no diagnóstico de luxação congênita do quadril
• Linha de Shenton-Menard
É uma linha imaginária, que forma
um arco uniforme, apresentando
convexidade em sentido proximal
que passa tangencialmente os
cornos superiores do forame
obturador e os mediais do colo
femoral.
A significativa simetria das linhas
nos lados direito e esquerdo auxilia
no diagnóstico de luxações
congênitas do quadril e também
nas suspeitas de fraturas nesses
ossos envolvidos.
Desenvolvimento da articulação do quadril
Cartilagem tripartida
Ísquio Fêmur
Centro de
ossificação
Púbis
CINTURA PÉLVICA
EFEITOS DA ROTAÇÃO DO MEMBRO INFERIOR
POSIÇÃO ANATÔMICA
ROTAÇÃO LATERAL
Colos femorais parcialmente encurtados
trocanteres menores parcialmente visíveis.
Colos femorais encurtados,
trocanteres menores visíveis em perfil
internamente.
CINTURA PÉLVICA
EFEITOS DA ROTAÇÃO DO MEMBRO INFERIOR
ROTAÇÃO MEDIAL DE 15º A 20º
ROTAÇÃO TÍPICA COM FRATURA DE QUADRIL
Trocanter maior bem evidenciado em AP.
trocanteres menores parcialmente visíveis.
Pé direito e membro não-afetados em
posição neutra,
Trocanter menor no membro rodado
externamente (esquerdo)
mais visível; área do colo encurtada.
AP PÉLVICA
Temos que visualizar L5 e área sacra e margens das cabeças
femorais e acetábulos, sem superexposição do ísquio e ossos
púbicos.
Demonstra patologias como:
Fratura luxações articulares e doenças degenerativas e lesões
ósseas.
1- Ílio.
2- Ramo superior do
púbis.
3- Corpo do ísquio.
4- Forame obturado
5- Túber isquiático.
6- Lágrima de Köler.
7- Sínfise púbica.
8- Ramo do ísquio.
9- Cabeça do fêmur.
10- Colo do fêmur.
11- Trocanter maior.
12- Trocanter menor.
13- Fêmur.
14- Fóvea da cabeça do
fêmur.
15- Teto do acetábulo.
16- EIAS.
17- Crista ilíaca.
18- Articulação
sacroilíaca.
16
1
17
14
15
11
12
13
8
10
9
2
6
3
5
7
10
1
11
9
13
12
8
2
5
3
14
17
6
16
18
18
19
Para visualização de
luxação congênita
do quadril.
1- Ílio.
2- Ramo superior do púbis.
3- Corpo do ísquio.
4- Forame obturado
5- Túber isquiático.
6- Lágrima de Köler.
7- Sínfise púbica.
8- Ramo do ísquio.
9- Cabeça do fêmur.
10- Colo do fêmur.
11- Trocanter maior.
12- Trocanter menor.
13- Fêmur.
14- Teto do acetábulo.
15- EIAS.
16- Crista ilíaca.
17- Articulação sacroilíaca.
18- Borda lateral do teto do
acetábulo.
19- Púbis.
METODO DE CLEAVES MODIFICADO (LOWEINSTEIN, DUCROQUET OU RÃ)
MÉTODO DE TAYLOR (AP AXIAL DE SAÍDA OU OUTLET VIEW)
1- Ílio
2- Ramo superior do
púbis
3- Espinha isquiática
4- Forame obturado
5- Cabeça do fêmur
6- Colo do fêmur
7- Trocanter maior
8- Trocanter menor
9- Teto do acetábulo
10- Articulação
sacroilíaca
11- Crista ilíaca.
12- Forame sacrai
Avalia os ossos púbicos e isquiáticos para avaliação
de trauma ou luxação.
12
MÉTODO DE LILIENFIELD (AP AXIAL DE ENTRADA OU INTLET VIEW)
1- Ílio.
2- Ramo superior do
púbis.
3- Espinha isquiática.
4- Sínfise púbica.
5- Cabeça do fêmur.
6- Colo do fêmur.
7- Trocanter maior.
8- Trocanter menor
9- Teto do acetábulo.
10- Articulação
sacroilíaca.
11- Crista ilíaca.
12- EIAS.
Avaliação do anel pélvico,em busca de
luxações posteriores.
MÉTODO DE CLEAMENTS NAKAYAMA
1- Cabeça do fêmur.
2- Colo do fêmur.
3- Ramo do ísquio.
4- Túber isquiático.
5- Trocanter menor.
6- Trocanter maior.
7- Teto do acetábulo.
8- Fêmur.
9- Borda lat. do teto do
acetábulo.
Avaliação de possíveis fraturas de quadril ou artroplastias
quando o paciente possui movimentos limitados.
2
1
5
6
3
4
7
8
9
ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS
1- Artticulação sacroilíaca.
2- Articulação de L5/S1.
3- Sacro
4- L5.
5- Processo articular
superior do sacro.
6- Forame sacral.
7- Ílio.
Demonstra as articulações sacro
ilíacas, junção L5-S1 e todo o sacro,
sendo útil na avaliação de fraturas,
luxações e subluxações articulares
nas articulações S1.
AP AXIAL (FERGUSON)
4
7
3
5
6
2
5
6
6
ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS
1- Articulação sacroilíaca.
2- Asa do sacro.
3- Asa do ilíaco.
Demonstra as articulações sacro-ilíacas
distantes do filme.
OBLÍQUAS POSTERIORES
2
3
Coluna vertebral.
Kuster
Torácica – 12 vértebras
Lombar – 5 vértebras
Sacrais – 5 vértebras fundidas.
Coccígeas: 3 ossos fundidos
Características gerais
• De uma maneira
geral, as vértebras
são formadas por
um corpo e por
estruturas que
compõe o arco
vertebral, situado
na parte posterior
do corpo
vertebral.
Arco vertebral
Encontra se: processo
espinhoso, lâminas,
pedículos, processos
transversos, processos
articulares superiores e
inferiores, forame vertebral,
incisura vertebral superior.
Características regionais.
• São características que permitem identificar e reconhecer o
seguimento ao qual a vértebra pertence.
Segmento Cervical Torácico Lombar
Corpo Pequeno Médio Volumoso
Processo
espinhoso
Curto, horizontal
e bífido
Longo e vertical Quadrangular
Forame vertebral Triangular Circular Triangular
Centro de gravidade
Anterior Posterior
Curvatura cervical
( côncava/ lordótica)
Curvatura Torácica
( convexa)
Curvatura lombar
( côncava/ lordótica)
Curvatura Sacro
( convexa)
Primeira curva
compensatória
Primeira curva
primária
Segunda curva
primária
Segunda curva
compensatória
Curvaturas da coluna
Curvaturas da coluna
Hipercifose
( curvatura torácica exagerada –
“corcunda”)
Convexidade aumentada
hiperlordose
( curvatura lombar exagerada – “virada
para trás”)
Concavidade aumentada
DEFORMIDADE PROGRESSIVA DA COLUNA VERTEBRAL
• É um desvio da coluna vertebral para a
esquerda ou direita, resultando em um
formato de "S". É um desvio da coluna
no plano frontal acompanhado de uma
rotação e de uma gibosidade
(corresponde a uma latero-flexão
vertebral).
Escoliose
Teste de Adams ou
Inclinação
Escoliose
Usual Normal Escoliose
(anormal)
Escoliose
Escoliose
• Escoliose leve: menos de
20º. As menores de 10º
são consideradas normais
e não requerem
tratamento.
• Moderada: 20 a 40º.
• Grave: 40 a 50º ou mais.
Espondilolistese.
• A espondilolistese significa o escorregamento/deslocamento
da vértebra para fora do eixo da coluna vertebral. A vértebra
do meio se desloca para frente (mais comum) ou para trás em
relação a vértebra superior e inferior. O canal medular começa
a ficar progressivamente mais estreito e há sempre o grave
risco de compressão da medula. Existem basicamente três
causas:
• Falha congênita;
• Amolecimento inflamatório de um ligamento da vértebra.
• Instabilidade por traumas
Espondilolistese
Osteófitos.
Denominação popular BICO DE
PAPAGAIO que são anormalidades
ósseas definitivas, encontradas em
casos de artrose de coluna.
O disco vertebral
• É uma placa cartilaginosa
que forma uma almofada
entre os corpos
vertebrais. Após
traumatismo, quedas,
acidentes
automobilísticos,
esforços ao se levantar
etc. A cartilagem pode
ser lesada, comprimindo
raízes nervosas. Em
qualquer local da coluna
pode haver hérnia de
disco.
Hérnia de disco
• é a projeção da parte central do disco intervertebral (o núcleo
pulposo) para além de seus limites normais (a parte externa
do disco, o ânulo fibroso).
Sintomatologia
Disco cervical:
Dor e rigidez na nuca, nos ombros e na escápula;
Dificuldade de movimentação dos braços, com sensação de formigamento
(parestesia).
Disco lombar:
Dor lombar, no quadril e nas coxas, irradiando-se para a panturrilha e o
tornozelo;
Dor acentuada ao espirrar, levantar peso etc.;
Deformidade postural da coluna;
Dificuldade para andar e flexionar a coluna.
.
• Algumas hérnias de disco podem ser
tratadas sem a necessidade de cirurgia,
no entanto é necessário avaliar o tipo de
hérnia. As seqüelas podem variar desde
desvios ao andar, perda parcial dos
movimentos até impotência sexual.
TIPOS DE ARTICULAÇÕES
ARTICULAÇÕES CLASSIFICAÇÃO MOBILIDADE MOVIMENTO
ART.
INTERVERTEBRAIS
CARTILAGINOSA
(fibrocartilagem)
ANFIARTRODIAL SÍNFISES
C1 – C2 (DENTE) SINOVIAL DIARTROSE TROCÓIDE ( PIVO)
SACROILÍACAS SINOVIAL ANFIARTRODIAL -
Sumário das articulações da coluna vertebral
Transoral (C1 e C2)
1
2
3
4
1- Processo odontóide
2- Articulação atlantoaxial
3- Massa lateral direita e
esquerda de C1 ( Atlas)
4- Corpo do áxis (C2)
5- Processo espinhoso C2 (
Bífido)
2
3
5
2
2
Fratura de Jefferson ( C1)
Fratura de ( C2) TIPO - I , II e III
Juud
Fuch
O processo odontóide aparece
dissociado, projetado dentro do
forame magno.
Não tentar em caso de suspeita de
trauma na coluna cervical.
Processo odontóide
1- Mandíbula
2- Art. atlantoaxial
3- Dente do áxis (C2)
4- Arco anterior do atlas
(C1)
5- Forame magno 1
2
3
4
5
Método de Ottonello (Autotomografia)
Objetivo: Patologias envolvendo o
processo odontóide e estruturas ósseas
circundantes do anel de C1, assim como
toda a coluna cervical
AP coluna cervical
Características da coluna
cervical:
•AP – Mandíbula
sobrepondo C1 e C2
•C2-6 – Processos
espinhosos curtos com
extremidade bífidas
1- Unco do corpo de C6
2- Pedículo de C7
3- Processo espinhoso de
C6
c3
c4
c5
c6
c7
T2
T1
T3
1
3
2
1
2
Lateral de cervical
1- Arco anterior do
atlas (C1)
2- Arco posterior do
atlas (C1)
3- Corpo de C3
4- Espaço
intervertebral de
C3-C4
5- Borda superior
do corpo de C6
6-Borda anterior do
corpo de C6
7- Borda inferior do
corpo de C6
8- Processo art.
Inferior de C4
9- Processo art.
Superior de C5
10- Processo
espinhoso de C2
11- Meato acústico
c1
c2
c3
c4
c5
c6
c7
T1
1
2
3
4
5
6
7
9
10
8
11
Oblíqua da coluna cervical
Devemos realizar duas obliquas por motivo de
comparação.
As vantagens para obliqua anterior é uma menor dose na
região da tireóide.
Objetivo: Visualizar forames de conjugação.
Pedículos cervicais: Estrutura importante no diagnóstico
radiológico por serem sítios de lesões matastáticas ósseas,
e a preferência do local é devido à presença de intensa
vascularização
1- Processo art. Inferior de C2
2- Processo art. Superior de C3
3-Pedículo de C4
4- Lâmina de C4
5- Forame intervertebral de C4-C5
1
2
3 4
5
Estudo funcional para demonstrar mobilidade ou perda desta pela
vértebra cervical, realizar para excluir injurias do tipo”Chicote”.
HIPERFLEXÃO HIPEREXTENÇÃO LATERAL
AP da coluna torácica
T12
T8
T9
T10
T11
T4
T5
T6
T7
T1
T3
T2
Lateral da coluna torácica
AP COLUNA LOMBAR
1- Pedículo de L4
2- Processo transverso
de L3
3- Borda superior do
corpo de L4
4- Borda inferior do
corpo de L4
5- Espaço intervertebral
de L3-L4
6- Processo espinhoso
de L4
7- Art. sacroilíaca
8- Forame sacral
9- Asa do sacro
10- Sacro
11- Costela
L5
L1
L2
L3
L4
2
1
4
3
11
6
5
7
9
10
8
Contornos do Arco do Cupido na
incidência AP da coluna lombar
•Encontrado nas faces inferiores dos
platôs vertebrais de L3 à L5 na projeção
em AP.
•A imagem do arco do cupido pode
desaparecer nos casos de fratura tipo
calapsos parciais do corpo vertebral
comprometido.
Arco do cupido
de L4
LATERAL DA COLUNA
LOMBAR
1- Borda superior do
corpo de L3
2- Borda inferior do
corpo de L3
3- Borda anterior do
corpo de L3
4- Espaço intervertebral
de L4-L5
5-Pedículo de L3
6- Processo articular
inferior de L3
7- Processo articular
superior de L5
8- Promontório
L5
L1
L2
L3
L4
T12
T11
S1
S2
1
3
2
5
4
8
7
6
•Espondilólise é um defeito de fusão óssea
congênito, que também pode ser adquirido
no istmo vertebral, mais freqüente nas
útimas peças lombares.
•Espondilolistese é o deslizamento para
frente de uma vértebra, podendo ser
causadas por traumatismos ou flacidez de
ligamentos paravertebrais, geralmente em
pessoas idosas; nesse caso chamado de
pseudo-espondilolisteses ou espondilolistese
degenerativa.
OBLÍQUA DA COLUNA LOMBAR
Art. interapofisária
Processo art. Superior
(orelha)
Processo art.
Inferior (pata)
Parte interarticular
(pescoço)
Pedículo (olho)
Processo transverso
(nariz)
15º
AP/ LATERAL DO SACRO
Forame sacrais Art. sacroilíaca
Cóccix
Sacro
Art. L5-S1
1 - Ápice do pulmão
2 - Articulação esternoclavicular
3 - Pulmão direito
4 – Papila mamária
5 - Fígado
6 – Vesícula biliar
7 - Intestino grosso
8 - Estômago
9 - Coração
10 - Pulmão esquerdo
11 - Artéria aorta
12 - Cavidade glenóide
13 - Processo coracóide
14 - Acrômio
15 - Clavícula
I6 - Traquéia
17 - Tireóide
I8 - Cartilagem tireóidea
19 - Cartilagem cricóidea
I - Acrômio
2 - Processo coracóide
3 - Cavidade glenoidal
4 - Colo da escápula
5 - Costelas verdadeiras (I-VII)
6 - Cartilagens costais (VIII-XII)
7 - Costelas falsas(VIII-XII)
8 - Costelas flutuantes (XI-XII)
9 - Processo xifóide
IO- Corpo
I I - Ângulo
12 - Manúbrio
I 3 – Incisura jugular
14 – Fossa subescapular
15 - Incisura da escápula
I6 - Clavícula
Crânio
• A cabeça óssea é formada por 29 ossos, 11 dos quais são pares, e
pode ser didaticamente subdividida em crânio (neurocrânio, com 8
ossos) e face (viscero crânio, com 14 ossos).
• Os 7 ossos restantes são eles: osso hióide (ímpar) e os ossos da
orelha média, martelo, bigorna e estribo (pares).
• Desta forma, os vinte e dois ossos a serem estudados ficam assim
divididos:
• Neurocrânio - um frontal, um esfenóide,um etmóide, um occipital,
dois temporais e dois parietais;
• Viscerocrânio - dois lacrimais, dois nasais, dois zigomáticos, dois
maxilares, dois palatinos,duas conchas nasais inferiores,um vômer e
uma mandíbula.
NEUROCRÂNIO
• O neurocrânio pode ser dividido em calvária(abóbada) e base.
• Os ossos que formam a calvária são:
• Osso frontal,
• Ossos parietais,
• Osso occipital,
• Ossos temporais.
• Todos planos (com exceção ao osso temporal, que é irregular)
e, portanto, apresentando duas lâminas de tecido ósseo
compacto, interna e externa, com uma camada de tecido
ósseo esponjoso entre elas (no caso do crânio, chamada de
díploe).
A base do crânio é formada pelos ossos:
• Esfenóide;
• Etmóide.
• Os ossos da base, internamente,formam três
grandes fossas, denominadas de fossa
anterior, fossa média e fossa posterior do
crânio, que alojam as estruturas encefálicas.
OSSOS DA CALVÁRIA
• OSSO FRONTAL.
• O osso frontal fica situado na região antero
superior, ou região frontal, do crânio. É um
osso plano e pneumático, ímpar, cuja escama
frontal (convexo em seu contorno externo)
apresenta-se com três faces:
• Externa;
• Interna;
• Temporal.
OSSO PARIETAL
• O osso parietal fica situado na região súpero-lateral,
ou região parietal,do crânio.
• É um osso plano, par, convexo em sua face externa,e
de forma quadrangular.
• Apresenta duas faces: interna e externa; quatro
margens (occipital, esfenoidal,escamosa e frontal) e
quatro ângulos (frontal, occipital, esfenoidal e
mastóideo).
OSSO OCCIPITAL
• O osso occipital fica situado na região póstero-
inferior, ou região occipital, do crânio. É um
osso plano, ímpar, convexo em sua face
externa, e de forma losângular.
• Apresenta a escama occipital, região superior
ao forame magno, a parte basilar, região
ântero-inferior ao mesmo forame, e as partes
laterais.
OSSO OCCIPITAL
FORAME MAGNO
OSSO TEMPORAL
• O osso temporal fica situado na região latero-
inferior, ou região escamosa, do crânio.
• É um osso irregular,de forma indefinida.
• É dividido em três partes:
• Escamosa;
• Petrosa;
• Timpânica.
OSSO ESFENÓIDE
• O osso esfenóide fica situado no centro da
base do crânio, e se articula com todos os
demais ossos do crânio.
• É um osso irregular (com um formato de um
morcego com as asas abertas), ímpar, que
apresenta um corpo, asas maiores e menores
e processos pterigóides.
OSSO ETMÓIDE
• O osso etmóide fica situado na região antero inferiordo
crânio, à frente do osso esfenóide. É um osso irregular, ímpar,
que apresenta duas hastes verticais, a lâmina perpendicular
(inferior) e a crista etmoidal (superior), que cruzam uma haste
horizontal, a lâmina cribriforne.
• Além disso, apresenta duas massas de lâminas ósseas
reticuladas, em cujo interior encontra-se o labirinto etmoidal,
que contém as células etmoidais anteriores, médias e
posteriores, e as conchas nasais superior e média.
• Este osso forma a estrutura básica da cavidade nasal, e
participada parede medial da órbita.
OSSOS DA FACE
• MAXILA
• A maxila fica situada na região anterior da
face. É um osso irregular, par e
mediano,constituído de quatro faces: orbital,
anterior,infratemporal e nasal. Ele forma a
arcada dentária superior, parte do palato, o
assoalho das órbitas e parte da cavidade
nasal
MANDíBULA
• A maxila fica situada nas regiões anteroinferior e
lateral da face, e é considerado o maior e mais forte
osso da face.É um osso irregular,ímpar e tem a forma
aproximada de "U", sendo constituído de uma
porção horizontal, o corpo, e duas porções
perpendiculares, os ramos, que ficam unidos ao
corpo por dois ângulos quase retos. Ele forma a
arcada dentária inferior, e é o único osso com ampla
mobilidade da face (e do crânio como um todo)
OSSO ZIGOMÁTICO
• O osso zigomático fica situado na região
anterolateral da face. É um osso irregular, par
e de forma losângular, formando as
eminências da face, e apresenta três faces:
lateral, temporal e orbital
OSSO PALATINO
• O osso palatino fica situado posteriormente à
maxila.É um osso irregular,par e em forma de
"L", sendo formado por duas lâminas: a
perpendicular (vertical) e a horizontal. A
lâmina perpendicular forma a parede lateral
da cavidade nasal e parte da órbita, e lâmina
horizontal forma, junto com a maxila, o palato,
articulando-se ainda com a maxila.
OSSO LACRIMAL
• O osso lacrimal fica situado na região medial
da órbita. É um pequeno e fino osso irregular,
par e de forma grosseiramente retangular,
localizado posteriormente ao processo frontal
da maxila.
OSSO NASAL
• O osso nasal fica situado na parte superior do
nariz, na região chamada de dorso do nariz. É
um pequeno osso irregular,par e de forma
retangular, e se articula com os processos
nasais das duas maxilas, com os processos
maxilares do osso frontal, e com o etmóide.
CONCHA NASAL INFERIOR
• A concha nasal inferior fica localizada
inferiormente nas paredes laterais da cavidade
nasal. É um osso delgado e bastante frágil, par
e de forma espiral, situando-se abaixo da
concha nasal média, que é um acidente do
osso etmóide.
VÔMER
• O vômer fica situado na região inferior e
mediana da cavidade nasal, formando a
porção posterior do septo nasal ósseo. É um
fino osso plano, ímpar e de forma
trapezoidal,e se articula com as maxilas,os
ossos palatinos,o esfenóide e o etmóide.
30º
37º
OCCIPITAL
PARIETAL
FORAME
MAGNO
PIRÂMIDE
PRETROSA
PROC. CLÍNÓIDE
POSTERIOR
TOWNER
DORSO DA
SELA
Exame realizado para avaliar
ossos do crânio.
Para identificar que o exame
está perfeito, visualizamos o
processo clinóide posterior e
o dorso da sela na sombra do
forame magno.
Crista occipital
interna
CÉLULAS DA
MASTÓIDEAS
1- Sela Turca
2- Proc. Clinóide anterior
3- Fossa hipofisária
4- Proc. Clinóide posterior
5- Seio esfenoidal
6- Células mastóide
7- Teto das órbitas
8- Asa maior do esfenóide
9- Mandíbula. corpo
10- Osso occipital
11- Meato acústico externo
12- Lâmina externa (osso
plano)
13- Díploe ( osso plano )
14- Lâmina interna ( osso
plano )
15- Palato duro
16- Seios maxilares
17- Áxis (C2)
18- Atlas (C1)
1
2
3
4
5
6
8
7
10
9
13
11
12
14
16
15
18
17
Osso
frontal
LATERAL PARA OSSOS DO CRÂNIO
LATERAL PARA SELA
SELA TURCA
PROC. CLINÓIDE
ANTERIOR
PROC. CLINÓIDE
POSTERIOR
SEIO
ESFENÓIDAL
Visualizar a conformidade
da sela pois adenomas
hipofisários pode alterar
sua morfologia.
Sela em Omega
Fossa hipofisária
Seio esfenoidal
Soalho de sela
turca
Dorso selar
Proc.clínóide
posterior
Proc.clínóide anterior Asa maior do
esfenóide Teto das órbitas
1- Seio Frontal
5- Seios maxilares
2- Seio Esfenoidal
6- Células Etmoidais
3-Asa maior do
esfenóide
4- Espinha nasal
anterior
7- Proc. Alveolar da
maxila
1
7
6
3
2
4
5
Lateral para ossos da
face
CALDWELL
PARA OSSOS DO CRÂNIO
15º
Incidência para avaliar fraturas
no crânio ( deslocamento
lateral e medial) e doença de
Paget.
LINHA
INOMINADA
Seios frontais
Septo nasal
Crista galli
Teto da
órbita
Espinha nasal
anterior
CÉLULAS
ETIMÓIDAIS
SEIO
FRONTAL
CRISTA
GALLI
OSSO
ZIGOMÁTICO
SEPTO
NASAL
ÓSSEO
Para visualizar os níveis
hidroaéreos, o paciente
tem que está ereto.
Esta incidência é indicada
para visualizar condições
inflamatórias.
CALDWELL
PARA SEIOS
PALATO
DURO
ASA MAIOR DO
ESFENÓIDE
CRISTA
PETROSA
Asa maior do
esfenóide
Borda superior da
parte petrosa do
osso temporal
Teto da órbita
Soalho da
sela turca
Palato duro
Espinha nasal
anterior
WATERS
PARA SEIOS
SEIO
FRONTAL
SEPTO
NASAL
SEIO
MAXILAR
CÉLULAS
ETMÓIDAS
Incidência para visualização
de processo inflamatório
nos seios.
Realizar com o paciente
ereto.
SUTURA
FRONTOZIGOMÁTICA
SOALHO DA
ÓRBITA
TETO DA
ÓRBITA
BORDA
LATERAL DA
ÓRBITA
BORDA
MEDIAL DA
ÓRBITA
WATER -PARA SEIOS - TRANSORAL
SEIOS ESFENÓIDAIS
CRISTA PETROSA
SEIOS MAXILARES
SEIO
FRONTAL
Obliqüidade dos seios frontais e a visualização dos seios esfenóidais
através da boca aberta.
CÔNDILO DA
MANDÍBULA PROC. ALVEOLAR PROC. MASTÓIDE
SEPTO NASAL ÓSSEO
OSSO
ZIGOMÁTICO
WATERS
PARA OSSOS DA FACE
Incidência para
visualização de fratura,
corpos estranhos na
órbita e etc.
PROC. CORONÓIDE
Sinusite: Doença inflamatória aguda comprometendo os seios, resultando em edema da
membrana de revestimento.
Na imagem vemos velamento total no seio maxilar esquerdo(1), mucocele no seio maxilar
direito(2), frontal (3),etmóide(4)
2
4
1
3
METODO DE RHESE ( ÓRBITA)
1- Canal óptico 3- Teto da órbita 5- Seio frontal
2- Borda lateral da órbita 4- Soalho da órbita
PROC.
CONDILAR
INCISURA DA MANDÍBULA
PROC. CORONÓIDE
CORPO
RAMO
ÂNGULO
PROTUBERÂNCIA
MENTUAL
Submentovertice – Hirtz
PARA MANDÍBULA
MENTO E SÍNFISE
MANDIBULAR
MANDÍBULA
PROC.
CONDILÓIDE
Visualizar toda mandíbula e
processo coronóide e
condilóides.
SEIO
ESFENÓIDAL
MEATO
ACÚSTICO
EXTERNO
FORAME OVAL
Lateral da mandíbula
(Bellot)
1- corpo da mandíbula
2- Ramo da mandíbula
3- ângulo da mandíbula
4- Proc. Coronóide
5- Côndilo
1
2
3
4
5
PA e Método de Towner para mandíbula
FOSSA MANDIBULÁR
TUBÉRCULO
ARTICULAR
PROC.
CONDILAR
MÉTODO DE SHÜLLER
BOCA FECHADA
BOCA ABERTA
1 2
3
4
1- Meato acústico externo
2- Fossa articular
3- Proc. Condilar da mandíbula
4-Tubérculo articular
Submentovertice – Hirtz
PARA ARCO ZIGOMÁTICO
ARCO
ZIGOMÁTICO
OSSO TEMPORAL
SÍNFISI MANDIBULAR OSSO
ZIGOMÁTICO
Visualização de fraturas
no arco zigomático.
Ossos nasais
Sutura frontonasal
Osso nasal
Sutura
nasomaxilar
Anatomia muscular
Sistema Muscular
O sistema muscular inclui todos os tecidos musculares do organismo e é subdivido em três tipos:
(1) Esquelético;
(2) Visceral;
(3) Cardíaco.
A maior parte da massa muscular do organismo é composta de musculatura esquelética, que é estriada e
está sob controle voluntário. Os músculos voluntários atuam em conjunto com o esqueleto para
permitir que haja movimento. Cerca de 43% do peso corporal humano são compostos de músculo
voluntário, ou estriado esquelético.
A musculatura visceral, que é lisa e involuntária, é encontrada nas paredes dos órgãos internos ocos, como
os vasos sangüíneos, o estômago e os intestinos. Esses músculos são chamados de involuntários,
porque sua contração não depende do controle voluntário ou consciente. O músculo cardíaco é
encontrado apenas nas paredes do coração e é involuntário, apesar de estriado.
As três funções do tecido muscular são:
1.Permitir o movimento, tal como a locomoção do organismo ou o movimento de
substâncias através do canal alimentar;
2. Manter a postura ;
3. Produzir calor.
Componentes
• Os músculos apresentam um corpo ou ventre
muscular, que é a porção contrátil e carnosa do
músculo, capaz de gerar tensão, e extremidades
para fixação, através das quais o músculo
transmite a tensão gerada no ventre para os
ossos.
• De acordo com a forma, essas extremidades
podem ser chamadas de tendão, quando
apresentarem forma cilíndrica, ou aponeurose,
quando apresentarem forma laminar.
Revestimento
• Os músculos recebem um revestimento de
tecido conjuntivo, a fáscia muscular,
importante na individualização, na separação
dos grupamentos musculares, na facilitação
do deslizamento durante a contração e como
bainha elástica de contensão muscular,
potencializando a tensão gerada pelo ventre.
Origem e inserção
 Origem ou inserção proximal significa, sob o ponto de
vista estático, a extremidade muscular que se fixa à
parte mais proximal ou superior da alavanca.
 Funcionalmente, origem significa a porção do músculo
presa à parte imóvel da alavanca.
 Inserção ou inserção distal significa, sob o ponto de
vista estático, a porção muscular que se prende à parte
distal ou inferior da alavanca.
 Funcionalmente, inserção é o termo atribuído à parte
do músculo que se fixa ao segmento móvel da alavanca.
Classificação morfológica dos músculos
estriados
esqueléticos
• Quanto à forma e ao arranjo das fibras
musculares
• a) Paralelas - podem ser longos (m. sártório),
ou largos (m. peitoral maior, m. glúteo
máximo);
• b) Oblíquos ou Peniformes - podem ser
unipenados (m. extensor longo dos dedos dos
pés) ou bipenados (m. reto da coxa).
Quanto à origem
• Quanto ao número de cabeças de origens, podem
ter:
• a) duas - bíceps (do braço e da coxa);
• b) três - tríceps (do braço);
• c) quatro - quadríceps (da coxa).
Quanto à inserção
• Quanto ao número de cabeças de inserção, podem ter:
• a) uma - unicaudado (a maioria dos músculos esqueléticos);
• b) duas - bicaudado (m. abdutor do dedo mínimo);
• c) três ou mais - policaudado (flexores e extensores dos dedos).
Quanto à ação
• Podem ser classificados como flexores,
extensores, abdutores, adutores, eversores,
inversores, pronadores, supinadores,
elevadores, depressores, retratores etc.
Principias músculos da mão.
MÚSCULO AÇÃO
Abdutor curto do polegar. Abdução.
Flexor curto do polegar. Flexão.
Oponente do polegar Oponência.
Adutor do polegar. Adução.
Adutor do 5ª dedo. Abdução.
Principais músculos do ante braço vista
anterior.
MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO
Braquiorradial. Crista
supraepicondilar
lateral.
Processo estilóide
do radio.
Flexão.
Flexor radial do
carpo.
Epicôndilo medial. Base do 2ª e 3ª
metacárpico.
Flexão do punho.
Flexor ulnar do
carpo.
Epicôndilo medial . Flexão do punho e
dos dedos.
Flexão do punho.
Principais músculos do ante braço vista
posterior.
MÚSCULO AÇÃO
Ancôneo. Extensão.
Extensor ulnar do carpo. Extensão do punho.
Extensor do dedo mínimo. Extensão do 5ª dedo.
Extensor dos dedos. Extensão do punho e dos dedos.
BÍCEPS BRAQUIAL
• Localização: braço
anterior.
• Ação: flexão do
cotovelo, ombro e
superação do
antebraço.
Braquial anterior
• Localização; braço
região anterior.
• Ação: flexão do
cotovelo.
Coracobraquial.
• Localização: braço região
anterior.
• Ação: flexão e adução do
braço.
Deltóide.
• Localização; ombro.
• Ação; abdução do
braço, auxilia nos
movimentos de
flexão, extensão,
rotação lateral e
medial,
estabilização do
ombro.
Supra-espinhal
• Localização:
ombro (fossa
supra
espinhal da
escápula.
• Ação:
abdução do
ombro.
Infra-espinhal.
• Localização: ombro
fossa infra-espinhal
da escápula.
• Ação: rotação
lateral do braço.
Redondo menor
• Localização:
ombro.
• Ação; rotação
lateral e
adução do
braço.
Redondo maior.
• Localização:
ombro.
• Ação: rotação
medial e
adução.
Subscápular.
• Localização;
ombro
(fossa
subscapular
).
• Ação;
rotação
medial e
adução do
braço.
Tibial anterior.
• Localização
: perna
região
anterior.
• Ação:
flexão
dorsal e
inversão
do pé.
Extensor longo dos dedos
• Localização:
perna região
anterior.
• Ação: extensão
dos metatarsos
do 2° ao 5°
dedos.
Gastrocnêmio medial
• Localização: perna
região posterior da
perna.
• Ação: flexão do
joelho e flexão
plantar do
tornozelo.
Sóleo
• Localização: perna
região posterior.
• Ação: flexão plantar
do tornozelo.
Sartório
• Localização: região
anterior da coxa.
• Ação: flexão,
abdução e rotação
lateral da coxa e
flexão e rotação
medial do joelho.
Quadríceps
• Localização: região
anterior da coxa.
• Reto anterior, vasto
medial e vasto lateral.
• Ação:
• Reto femural: extensão
do joelho.
• Vasto medial: rotação
medial.
• Vasto lateral: rotação
lateral.
O SISTEMA DIGESTÓRIO
Alexandre Kuster
kusterpetropolis@hotmail.com
308
O SISTEMA DIGESTÓRIO
• É composto por dois grupos de órgãos:
• O trato gastrintestinal ou canal alimentar, que
é um tubo continuo que se estende da boca
até o ânus
• E os órgãos digestórios acessórios, que são as
glândulas anexas que funcionam na produção
e armazenamento de substâncias que, através
de seus ductos, lançam suas secreções para a
decomposição química dos alimentos.
309
Funções
• 1. Ingestão de alimentos e líquidos na boca.
• 2. Secreção de enzimas e ácidos para o interior do trato
gastrintestinal.
• 3. Motilidade, que é a mistura e propulsão que o músculo
liso proporciona em direção ao ânus.
• 4. Digestão, que pode ser mecânica, na trituração dos
alimentos através dos dentes, e química, que é a divisão de
moléculas menores por hidrólise, tais como: carboidrato,
lipídio e proteína.
• 5. Absorção para o sistema circulatório, levando material
nutritivo a todas as células do corpo.
• 6. Defecação que é a eliminação de substâncias indigeríveis,
chamadas fezes, através do ânus.
310
Divisão do sistema digestório
• Trato gastrintestinal - boca, faringe, esôfago,
estômago, intestino delgado e intestino
grosso.
• Órgãos e glândulas anexas - dentes, língua,
glândulas salivares, fígado,vesículabiliar e
pâncreas.
311
Divisão do sistema digestório
312
TRATO GASTRINTESTINAL
BOCA
• A boca é a "porta de entrada" do sistema digestório,
pela qual o alimento penetra no sistema.
• Sua fenda de abertura, a rima bucal, é circundada
pelos lábios, formada por uma mistura de tecido
fibroelástico e muscular.
• Internamente, observa-se o vestíbulo da boca, que é
o espaço entre lábios e bochechas, gengivas e
dentes.
• A cavidade bucal propriamente dita é o restante, ou
seja, é o que fica localizado internamente aos dentes.
313
314
LÍNGUA
• Órgão muscular esquelético que forma o
assoalho da cavidade oral junto com os outros
músculos associados para a sua movimentação:
• Hioglosso.
• Genioglosso.
• Estiloglosso.
• E músculos associados na deglutição e fonação.
• A língua é dividida em duas metades iguais por
um septo mediano e é presa ao osso hióide.
315
• A língua é preenchida em seu dorso por papilas ou botões gustativos
(receptores para o paladar)que podem ser chamadas de:
• Fungiformes (em forma de cogumelos).
• Filiformes (mais numerosas e próximas à ponta da língua).
• Circunvaladas (em tomo das paredes) e localizadas próximas ao sulco
terminal.
• Possui um sulco terminal que separa o corpo (porção anterior) da raiz
(porção posterior)
• Exerce funções na mastigação, na deglutição, na articulação da palavra
falada e no paladar.
LÍNGUA
316
317
FUNGIFORMES
FILIFORMES CIRCUNVALADAS
318
Dentes
• Os dentes são estruturas rijas, esbranquiçadas,
implantadas em cavidades da maxila e da
mandíbula, denominadas. alvéolos dentários.
• São responsáveis pela digestão mecânica dos
alimentos.
• Em cada dente distinguem-se três partes:
• Coroa (livre e superior) coberto pelo esmalte,
tecido mais duro do corpo, que é constituído de
fosfato de cálcio e carbonato de cálcio.
• Colo (circundado pela gengiva).
• Raiz (implantada no alvéolo).
319
RAIZ
COROA
ESMALTE
COLO
320
NO HOMEM ADULTO HÁ 32 DENTES:
• Oito incisivos: que servem para cortar o
alimento.
• Quatro caninos: que servem para dilacerar e
cortar o alimento.
• Oito pré-molares: usados na trituração do
alimento.
• Doze molares: também usados na trituração do
alimento.
Os quatro últimos molares (um em cada quadrante)
são conhecidos como dentes do siso.
321
DENTIÇÃO HUMANA
• Características: Os dentes humanos são
identificados e descritos de acordo com o tipo
e posição.
Tipos: Primária ou decídua
Secundária ou permanente
Posição: varia de acordo com a proximidade
de linha mediana ou região anterior da boca.
322
Dentição Decídua (de leite)
• Formada por:
08 dentes incisivos;
04 dentes caninos;
08 dentes molares.
• Início: erupção de incisivos – 6 a 9 meses
• Término: erupção de molares – 1 a 2 anos
20 dentes
323
Transição dentária
• A troca ou substituição dentária de dentes decíduos por
permanentes se dá por voltas dos 6 a 8 anos.
Obs: inicía-se pelos incicivos;
• O término da substituição dentária ocorre por volta dos 9 a 12
anos.
Obs: termina-se pelos molares
• Entre o início e o término da troca dentária existe a dentição
mista que é formada por elementos dentários das duas
dentições.
324
Dentição secundária ( permanente)
• Formada por:
08 dentes incisivos;
04 dentes caninos;
08 dentes pré-molares;
12 dentes molares.
• Início: erupção dos incisivos – 7 a 9 anos
• Término: erupção dos pré-molares e molares – 11 a 12 anos.
32 dentes
325
incisivo central
incisivo lateral
canino
1º pré-molar
2º pré-molar
1º molar
2º molar
3º molar
incisivo central
canino
incisivo lateral
3º molar
2º molar
1º molar
2º pré-molar
1º pré-molar
7-8 anos
8-9 anos
11-12 anos
10-11 anos
10-12 anos
6-7 anos
12-13 anos
17-21 anos
11-13 anos
17-21 anos
11-12 anos
10-12 anos
9-10 anos
7-8 anos
6-7 anos
6-7 anos
326
• Observações importantes:
Através da evolução genética, observa-se o não aparecimento
em algumas pessoas do elemento dentário conhecido como
3º molar ( dente ciso);
A erupção do 3º molar depende de espaço na arcada dentária e
pode ocorrer até os 20 anos de idade;
Quando o 3º molar não erupciona deve-se observar que pode
estar incluso ou não existe;
Dentição secundária ( permanente)
327
• Observações importantes:
Ao nascer todos os elementos dentários tanto decíduos ou permanentes já
estão pré-determinados através do que conhecemos de germes
dentários;
Quando da troca de dentição decídua para permanente ocorrem
particularidades importantes:
1. Os primeiros molares decíduos são trocados pelos primeiros pré-
molares permanentes;
2. Os segundos molares decíduos são trocados pelos segundos pré-
molares permanentes.
Dentição secundária ( permanente)
328
Anormalidades dentárias
• As mais comuns são:
Extranumerários: aparecimento de elementos
dentários a mais;
Anadontia: ausência de elementos dentários;
Diastema: separação anormal de elementos
dentários.
329
Nomenclatura dentária
• Os dentes são representados por números em função da sua
posição na boca;
• O plano sagital mediano divide a boca em quadrantes, e
• Superiormente – maxila; e
• Inferiormente – mandíbula
330
Divisão dentária
• Quadrantes Superiores:
Direito e Esquerdo
Correspondem aos dentes da maxila
• Quadrantes Inferiores:
Direito e Esquerdo
Correspondem aos dentes da mandíbula
Esta divisão ocorre através da Cruz de Radier
331
Divisão bucal
Cruz de Radier
332
incisivo central
incisivo lateral
canino
1º pré-molar
2º pré-molar
1º molar
2º molar
3º molar
incisivo central
canino
incisivo lateral
3º molar
2º molar
1º molar
2º pré-molar
1º pré-molar
7-8 anos
8-9 anos
11-12 anos
10-11 anos
10-12 anos
6-7 anos
12-13 anos
17-21 anos
11-13 anos
17-21 anos
11-12 anos
10-12 anos
9-10 anos
7-8 anos
6-7 anos
6-7 anos
3º
4º
2º
1º
333
Faces dentárias
São cinco as faces dentárias:
• Face mesial;
• Face distal;
• Face vestibular;
• Face lingual ou palatal;
• Face oclusal;
6. Espaço interproximal.
334
Definições das faces dentárias
• Face vestibular: Face voltada para a bochecha ou lábios;
• Face lingual ou palatal: Face voltada para dentro da boca.
Divide-se: lingual – próximo à língua, para os dentes da mandíbula (inferior);
palatal – próximo ao palato palato, para os dentes da maxila;
• Face mesial: Face voltada para o plano sagital mediano;
• Face distal: Face posterior do dente, oposta à face mesial;
• Face oclusal: Face de um dente que oclui em outro antagonista.
Corresponde à superfície superior dos dentes da mandíbula e à superfície
inferior dos dentes da maxila.
• Interproximal: é a interface entre um dente e outro ( mesial de um com distal com
outro)
335
• Esmalte: É a parte que recobre o dente na parte coronária
(coroa); é a imagem mais radiopaca do dente;
• Cemento: É a parte que recobre o dente na parte radicular (
raiz);
• Dentina: É a que fica abaixo do esmalte na parte coronária e
abaixo do cemento na radicular;
• Cavidade pulpar: Localizada mais internamente, onde estão
localizados os nervos, artérias e veias, que dão vitalidade ao
dente.
Composição dentária
336
Composição dentária
• Os dentes são compostos por:
Esmalte;
Cemento;
Dentina; e
Cavidade pulpar.
337
FARINGE
Faringe
• Formada por músculo
estriado esquelético e que
serve tanto para o Sistema
digestório quanto sistema
respiratório ,serve de
passagem do bolo alimentar
deglutido até o esôfago e
serve de passagem de ar da
cavidade nasal até a laringe.
338
Esôfago
• Tubo muscular que serve de condução do bolo
alimentar da faringe até o estômago.
• Mede aproximadamente 25 cm.
• Realiza movimentos peristálticos ao longo do
tubo e possui três porções:
• Cervical: na extremidade inferior, a da parte
laríngea da faringe.
• Torácica: que passa pelo mediastino e à frente da
coluna vertebral.
• Diafragmática ou lombar: que atravessa o
diafragma pelo hiato esofágico.
339
CERVICAL
TORÁCICA
DIAFRAGMÁTICA
OU LOMBAR
340
Estômago
É a porção dilatada
do esôfago em
forma de "J".
Localiza-se no
abdome logo
abaixo do musculo
diafragma.
• Epigástrica 2.
• Umbilical 5.
• Hipocôndrica
esquerda 3.
341
MORFOLOGICAMENTE, O ESTÔMAGO
POSSUI QUATRO REGIÕES:
• Cárdia: abertura superior.
• Fundo: acima e a esquerda da cárdia.
• Corpo: grande parte central.
• Piloro: porção distal que faz a ligação
com o duodeno.
342
Estômago
• DUAS MARGENS:
• curvatura menor: côncava e medial.
• curvatura maior: lateral e convexa.
• POSSUI DOIS ORIFÍCIOS:
• óstio cárdico: que regula a passagem do bolo
alimentar do esôfago para o estômago.
• óstio pilórico: que regula a passagem do
quimo do estômago para o duodeno.
343
CÁRDIA
FUNDO
CORPO
PILORO
CURVATURA MENOR
CURVATURA MAIOR
ÓSTIO CÁRDICO
ÓSTIO PILÓRICO
344
As funções do estômago são:
1. Misturar saliva, alimento e suco gástrico para
formar o quimo;
2. Reservatório;
3. Secreta suco gástrico que contém ácido
clorídrico (HCI- mata as bactérias e desnatura
as proteínas), pepsina (digestão das
proteínas) e lípase gástrica (digestão dos
triglicerídeos);
4. Secreta o hormônio gastrina no sangue.
345
Intestino delgado
• Órgão muscular liso e membranoso, sendo mais
longa e sinuosa, porção do trato digestivo,
medindo aproximadamente 6 m de
comprimento.
• É o principal lugar onde ocorrem os eventos de
digestão e absorção de nutrientes.
SUBDIVIDE-SE EM:
• Duodeno: (doze dedos em latim), região mais
curta do intestino delgado.
• Jejuno: que significa "vazio“.
• Íleo: que significa "torcido", fazendo conexão
com o intestino grosso através do óstio ileocecal.
346
DUODENO
PORÇÃO
DESCENDENTE
DO DUODENO
BULBO DUODENAL
PORÇÃO HORIZONTAL
PORÇÃO
ASCENDENTE
FLEXURA DUODENO JEJUNAL
347
INTESTINO DELGADO
INTESTINO GROSSO
348
Jejuno, que significa "vazio“.
349
Íleo, que significa "torcido"
350
Possui as seguintes funções:
1. Digestão de carboidratos;
2. Digestão dos lipídeos;
3. Absorção de monossacarídeos (carboidratos);
4. Absorção de lipídios;
5. Absorção de eletrólitos;
6. Absorção de vitaminas (A, D, E, K solúveis em
gorduras);
7. Absorção de água;
8. Formação do Quimo.
351
Intestino grosso
• Órgão muscular membranoso, constitui a porção terminal do canal
alimentar, sendo mais calibroso e mais curto que o intestino delgado
(medindo cerca de 1,5 m).
• É SUBDIVIDIDO EM:
• Ceco: bolsa cega com 6 cm de comprimento e que possui o apêndice
vermiforme.
• Colo ascendente: que sobe pelo lado direito do abdome.
• Flexura cólica direita ou flexura hepática: localizada entre o colo
ascendente e transverso.
• Colo transverso.
• flexura cólica esquerda ou flexura esplênica: localizada entre o colo
transverso e o colo descendente.
• Colo descendente: que desce pelo lado esquerdo até a crista ilíaca.
• colo sigmóide: em forma de S, curva-se pela crista ilíaca esquerda.
• Reto e ânus: que são os últimos 20 cm do trato gastrintestinal.
352
353
CECO
APÊNDICE VERMIFORME
HAUSTROS
TÊNIAS
ÍLEO
354
Ceco
Colo ascendente
Flexura cólica direita
ou flexura hepática
Colo transverso
flexura cólica esquerda
ou flexura esplênica
Colo descendente
colo sigmóide
Reto
355
356
357
358
• No intestino grosso também ocorre digestão
mecânica pela ação do peristaltismo dos
haustros (bolseaduras do intestino grosso) e
tênias (fitas musculares lisas).
• TEM FUNÇÕES COMO:
• Absorção e formação de fezes: Pois o quimo
permanece de 3-10 horas para tomar-se
sólido com o resultado da absorção de água
pelos apêndices epiplóicos;
• Complemento da absorção de água, eletrólitos
e vitaminas;
• Reflexo de defecação, que é o esvaziamento
das fezes pelo reto e ânus.
359
GLÂNDULAS ANEXAS
• FÍGADO:
É a maior glândula do
corpo humano (1,4kg no
adulto), se localiza no
hipocôndrio direito e parte
da região epigástrica da
cavidade abdominal, logo
abaixo do diafragma.
1. Hipocôndrio direito
2. Epigástrio
3. Hipocôndrio esquerdo
4. Flanco (lombar) direito
5. Umbilical
6. Flanco (lombar) esquerdo
7. Inguinal (ilíaca) direita
8. Púbica (hipogástrica)
9. Inguinal (ilíaca) esquerda
360
FÍGADO
Possui
• Uma face diafragmática (superior);
• Uma face visceral (inferior).
Quatro lobos
• Direito.
• Esquerdo.
• Quadrado: Póstero-inferior onde se localiza a vesícula biliar.
• Caudado: Póstero-superior por onde passa a veia cava inferior.
Ligamento
• Redondo: Entre os lobos direito e esquerdo, que é um resquício
da veia umbilical fetal,
• Falciforme: Que prende o fígado ao diafragma.
361
Face diafragmática
Lobo direito
Lobo esquerdo
Ligamento redondo
Vesícula biliar
362
Vesícula biliar
Ligamento redondo
Veia cava inferior
Lobo quadrado
Lobo caudado
Lobo esquerdo
Lobo direito
363
FÍGADO
• Entre os quatro lobos, na face visceral,
encontra-se o hilo hepático, no qual estão
presentes a artéria hepática, a veia porta e do
qual saem ductos biliares.
Artéria hepática
Veia porta
Ductos biliares
364
Dentre as funções do fígado, tem-se:
1. Metabolismo de carboidratos, lipídios e
proteínas.
2. Processamento de fármacos e hormônios.
3. Produção da bile (síntese de sais biliares),
que auxilia na emulsificação e decomposição
de grandes glóbulos de lipídeos no duodeno.
4. Armazenamento de vitaminas, minerais e
glicogênio e ativação da vitamina D.
365
PÂNCREAS
• É uma glândula retroperitoneal, que mede de 12 a 15 cm de
comprimento, situando-se atrás da curvatura maior do estômago.
• E possui uma cabeça, corpo e cauda.
• Está ligada ao duodeno por meio dos ductos pancreático e acessório.
Ducto pancreático
Cabeça.
Cauda.
Corpo.
366
PÂNCREAS
• É uma glândula mista, que produz, em sua porção
endócrina, insulina e o glucagon, e, na porção
exócrina, produz e lança no duodeno o suco
pancreático.
• O suco pancreático auxilia na digestão, através de
uma enzima, a amilase pancreática, que dissolve
carboidratos, a enzima tripsina e quimiotripsina, que
dissolvem proteínas, a lípase pancreática, que ajuda
a dissolver os triglicerídeos.
367
GLÂNDULAS SALIVARES
• São responsáveis pela secreção da saliva, que tem função de:
1. Umedecer e lubrificar a cavidade oral.
2. umedecer o esôfago quando deglutida.
3. Umedecer o alimento e realizar a primeira digestão química
dos amidos, através da enzima amilase salivar e lípase
lingual.
• A salivação é controlada pelo sistema nervoso parassimpático,
quando estimulado pelo olfato, toque e paladar dos alimentos
colocados na boca, bem como pela visão - pensamentos e
sons relacionados a alimentos.
• A saliva é. composta de 99,5% de água e 0,5% de solutos tais
como sódio, potássio cloreto e enzimas digestivas:a amilase
salivar, que atua no amido, e as lípases linguais, que atuam
sobre os triglicerídeos.
368
São três as glândulas salivares:
Glândulas parótidas: (perto do ouvido), localizadas
anteriormente e inferiormente aos pavilhões
auditivos, conduzindo saliva através do ducto
parotídeo, que, quando inflamadas, levam a um
quadro de parotidite ou caxumba.
Glândulas submandibulares: encontradas abaixo da
base da língua e desembocam lateralmente ao
frênulo da língua.
Glândulas sublinguais: localizam-se acima das
glândulas submandibulares e seus ductos se abrem
na cavidade própria da boca.
369
Glândulas parótidas
Glândulas submandibulares
Glândulas sublinguais 370
O SISTEMA
RESPIRATÓRIO
KUSTER
kusterpetropolis@hotmail.com
O SISTEMA RESPIRATÓRIO
• É o sistema que busca realizar um equilíbrio
através dos gases.
• Tem como função principal realizar a troca
gasosa do 02 e C02 no tecido pulmonar, que
é chamada também de respiração.
372
A respiração é um composto de três
etapas básicas:
1. Ventilação pulmonar, ou respiração, é o fluxo
mecânico de ar para dentro (inspiração) e para fora
(expiração) dos pulmões.
2. Respiração externa: troca de gases entre os espaços
de ar dos pulmões e o sangue nos capilares
pulmonares, estes ganhando 02 e perdendo C02.
3. Respiração interna: é a troca de gases entre o sangue
nos capilares sistêmicos e as células teciduais, o
sangue perde O2 e ganha CO2. Em nível celular, a
respiração é denominada respiração celular e conta
com as moléculas de ATP e as mitocôndrias.
373
O SISTEMA RESPIRATÓRIO
• O sistema respiratório é dividido em duas
porções, uma na qual consiste um conjunto de
órgão que fazem à condução do ar rico em 02 do
meio externo para o meio interno e a eliminação
do ar rico em C02do meio interno para o externo.
• Chamado de sistema de condução:
• Nariz, cavidade nasal, faringe, laringe, traquéia e
brônquios.
• Esse sistema também possui funções de fonação
e olfato.
374
Sistema de condução
Nariz
• O nariz é um órgão ímpar, ósteo-cartilaginoso, que se
localiza na região ântero-medial na face e que serve de
passagem do ar do meio interno para o externo e vice-
versa.
Possui as seguintes partes anatômicas:
• Raiz: extremidade superior.
• Base: extremidade inferior.
• Ápice: ponto mais anterior (ponta do nariz).
• Dorso: entre a raiz e a base.
• Asa: lateralmente.
• Narinas: aberturas em fendas.
375
Raiz
Base
Ápice
Dorso
Asa
Narinas
376
Cavidade nasal
• A cavidade nasal é a segunda porção do sistema de
condução e tem as funções de:
1. Filtrar o ar que entra;
2. Aquecer e umedecer o ar para facilitar a troca
gasosa pulmonar;
3. Detectar estímulos olfatórios.
• Anteriormente, a cavidade nasal se funde com o
nariz externo em um local chamado de vestíbulo
nasal e, posteriormente, se funde com a faringe
através das coanas.
• Ductos provenientes dos seios paranasais (frontais,
esfenoidais, etmoidais e maxilares) e ductos
nasolacrimais desembocam nessa região. 377
VESTÍBULO NASAL
COANAS.
SEPTO NASAL
378
Cavidade nasal
• Encontram-se nesta região as conchas nasais
inferiores, médias e superiores e, entre as
conchas nasais, os referentes meatos superior,
médio e inferior.
• Os ossos que formam o assoalho (palato duro)
são os palatinos e processos palatinos da maxila.
• A cavidade nasal é dividida em direita e esquerda
pelo septo nasal (lâmina perpendicular do osso
etmóide + vômer).
• Toda a cavidade nasal é revestida pela mucosa
nasal, onde se localiza o epitélio olfatório.
379
Cavidade nasal
• A parede lateral da cavidade nasal é formada pelos ossos:
ETMÓIDE
MAXILAR
LACRIMA
L
PALATINO
CONCHA NASAL
INFERIOR
CONCHA
NASAL
SUPERIOR
CONCHA
NASAL NÉDIA
380
Faringe
• É um tubo muscular de 13 cm associado
a dois sistemas: Respiratório e digestivo.
• Situado posteriormente à cavidade nasal,
bucal e à laringe.
A faringe é formada por três partes:
Nasofaringe
Orofaringe
Laringofaringe
381
1. Parte Nasal Ou Nasofaringe
• Superior, que se comunica com a cavidade nasal
através das coanas.
• Possui como conteúdo o óstio faríngeo da tuba
auditiva, que comunica o ouvido médio com a
faringe e permite que a pressão do ouvido médio
seja aliviada quando a pessoa se encontra acima
do nível do mar. Apresenta também o toro tubal,
elevação musculomembranosa que controla a
abertura do óstio faríngeo da tuba auditiva.
382
ÓSTIO FARÍNGEO DA TUBA AUDITIVA
NASOFARINGE
TORO TUBAL
383
2. Parte Bucal Ou Orofaringe
• Média, comunicando-se com a cavidade bucal por
uma abertura denominada istmo da garganta;
• Inferior, situada posteriormente à laringe e
continuada diretamente pelo esôfago.
3.Parte laríngea ou
laringofaringe
384
OROFARINGE
LARINGOFARINGE
385
Laringe
• Órgão cartilaginoso, impar, localizado ântero-medialmente no
pescoço, percorrendo a linha mediana do pescoço à frente da
4ª até a 6ª vértebra cervical, tendo como funções:
• Conduzir o ar e produção do som.
É formado pelas seguintes cartilagens:
Cartilagens ímpares:
1. Tireóide (anterior e superior), conhecida como pomo de
adão, mais protuberante nos homens devido à influência de
hormônios.
2. Cricóide (anterior e inferior) significa "em forma de anel", está
ligada à tireóide por um ligamento cricotireóideo.
3. Epiglótica (posterior e superior), significa "sobre a língua em
forma de folha", funcionando como uma tampa das vias
aéreas no decorrer da deglutição.
386
Tireóide
Cricói
de
EPIGLÓTI
CA
387
Laringe
Cartilagens pares:
1. Arítenóides (posterior e inferior) que significa em "forma de
concha", importante estrutura que serve para a fixação das
pregas vocais e de músculos intrínsecos da laringe.
2. Corniculadas (posteriores e intermédias), "em forma de
chifre“, estão localizadas superiormente às cartilagens
aritenóides.
3. Cuneiformes (posteriores e superiores às corniculadas)
suportam as pregas vocais.
A morfologia interna da laringe é constituída por duas pregas:
• superior (pregas ventriculares ou cordas vocais falsas);
• inferior (prega vocal ou pregas vocais verdadeiras).
• Entre as pregas encontramos o ventrículo da laringe. É o local
responsável pela produção da voz (fonação). 388
ARÍTENÓIDES
CORNICULADAS
389
Traquéia
• É um tubo. cartilaginoso que mede
aproximadamente 12 cm de comprimento e 2,5
de diâmetro. Localiza-se inferior à laringe,
anterior ao esôfago e termina na altura da quinta
vértebra torácica (T5),onde se divide em
brônquios principais direito e esquerdo.
• A traquéia é constituída por anéis cartilaginosos
incompletos posteriormente e por um músculo
traqueal que permite acomodar a ligeira
expansão do esôfago na traquéia durante a
deglutição.
390
Brônquios
• São estruturas que servem de passagem do ar da
traquéia para os sacos alveolares.
São divididos em:
1. Brônquio principal direito e esquerdo, assim que
saem da traquéia. O brônquio principal direito é mais
vertical, mais curto e mais largo que o esquerdo.
2. Brônquios secundários ou lobares, são distribuídos
para os lobos pulmonares assim que entram nos
pulmões. O pulmão direito tem três lobos e o
esquerdo, dois lobos.
3. Brônquios terciários ou segmentares, que se dividem
em bronquíolos e bronquíolos terminais.
• Essa ramificação extensa é chamada de árvore
brônquica.
391
Brônquio principal direito Brônquio principal esquerdo
Brônquios secundários ou lobares
Brônquios terciários ou segmenta
392
393
Pulmões
• São dois principais órgãos torácicos.
• Os pulmões direito e esquerdo são separados pelo
coração. Possuem forma de cone, sendo o ápice
pulmonar superior e a base inferior, repousada no
diafragma.
• O pulmão é revestido por uma membrana serosa de
dupla camada chamada de pleura.
• A pleura parietal é a mais superficial,e a pleura visceral
é a mais profunda. Já no espaço entre as duas, existe
uma cavidade pleural na qual circulam os líquidos
pleurais, cuja inflamação pode levar a um quadro de
pleurite, gerando muita dor inicial. Se a inflamação
persistir pode levar a um quadro de derrame pleural
pelo aumento excessivo do líquido.
394
395
Pulmões
O pulmão apresenta três faces:
1. Face costal, para se adaptar às curvaturas das
costelas.
2. Face inferior, onde as bases dos pulmões ficam
repousadas.
3. Face mediastínica, voltada para o coração.
• Na face mediastínica encontram-se estruturas nobres
revestidas pela pleura e tecido conjuntivo que formam
a raiz dos pulmões, tais como brônquios, artérias,
veias, vasos linfáticos e nervos.
• Essas estruturas entram nos pulmões através do hilo
pulmonar.
396
Diferenças entre pulmões
• Pulmão direito: É menor que o esquerdo, devido ao músculo diafragma ser
mais elevado desse lado pelo fígado, embora seja mais espesso e mais largo.
• Existem três lobos: superior, médio e inferior.
• E duas fissuras delimitando esses lobos: fissura horizontal e fissura oblíqua.
• Esses lobos recebem os respectivos brônquios secundários ou lobares:
superior, médio e inferior.
• No hilo pulmonar, a raiz é formada pelo brônquio principal direito, artéria e
veias pulmonares, em ordem crânio-caudal.
• Pulmão esquerdo: É maior que o direito, possui a incisura cardíaca deixada
pelo coração.
• Existem apenas dois lobos: superior e inferior, delimitados pela fissura
obliqua.
• Os lobos recebem os respectivos brônquios lobares: superior e inferior.
• No hilo pulmonar, a raiz é formada pela artéria, brônquio principal esquerdo e
veias pulmonares, em ordem crânio-caudal.
397
PULMÃO DIREITO
LOBO SUPERIOR
LOBO INFERIOR
LOBO MÉDIO
fissura horizontal
fissura oblíqua.
fissura oblíqua. 398
LOBO SUPERIOR
LOBO INFERIOR
FISSURA OBLIQUA
FISSURA OBLIQUA
INCISURA CARDÍACA
PULMÃO ESQUERDO
399
Mecânica respiratória e ventilação
pulmonar
• A ventilação pulmonar consiste na entrada de ar nos pulmões
(inspiração)e na saída do ar dos pulmões (expiração).Quando o ar
entra e sai dos pulmões, as vísceras torácicas vão alterar as suas
condições volumétricas,devido à expansão dos pulmões. A pressão
dos alvéolos antes de uma inspiração é igual à pressão atmosférica,
que, ao nível do mar, mede aproximadamente 760 milímetros de
mercúrio (mmHg). Para que o ar entre nos pulmões (inspiração ou
inalação), é preciso que a pressão nos alvéolos seja menor que a
atmosférica,para aumentar o volume e expansão dos pulmões na
caixa torácica. Esse aumento é dado também com a ajuda da
musculatura inspiratória e expiratória (exalação),que funciona
elevando os arcos costais, deslocando o esterno anteriormente e
superiormente, aumentando, assim, o diâmetro ântero-superior do
tórax, chamado de braço de bomba.Outro diâmetro aumentado é o
transverso do tórax, conhecido como alça de balde, onde há uma
elevação anterior e lateral das costelas.
400
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx
ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx

Trabalho Anatomia
Trabalho AnatomiaTrabalho Anatomia
Trabalho Anatomia
guest9bc091
 
Apostila completa anatomia veterinaria
Apostila completa anatomia veterinariaApostila completa anatomia veterinaria
Apostila completa anatomia veterinaria
Luiza Mascarenhas
 
Introdução Anatomia Humana e suas características
Introdução Anatomia Humana e suas característicasIntrodução Anatomia Humana e suas características
Introdução Anatomia Humana e suas características
HerminioMendes3
 
aula1-introduoaanatomiahumana-131104201542-phpapp02.pdf
aula1-introduoaanatomiahumana-131104201542-phpapp02.pdfaula1-introduoaanatomiahumana-131104201542-phpapp02.pdf
aula1-introduoaanatomiahumana-131104201542-phpapp02.pdf
AndriellyFernandadeS
 

Semelhante a ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx (20)

Trabalho Anatomia
Trabalho AnatomiaTrabalho Anatomia
Trabalho Anatomia
 
Apostila completa anatomia veterinaria
Apostila completa anatomia veterinariaApostila completa anatomia veterinaria
Apostila completa anatomia veterinaria
 
Introdução ao estudo da Anatomia Óssea Humana
Introdução ao estudo da Anatomia Óssea HumanaIntrodução ao estudo da Anatomia Óssea Humana
Introdução ao estudo da Anatomia Óssea Humana
 
122092841 revistapodologia-com-044pt
122092841 revistapodologia-com-044pt122092841 revistapodologia-com-044pt
122092841 revistapodologia-com-044pt
 
Aula 02 radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - carpo
Aula 02   radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - carpoAula 02   radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - carpo
Aula 02 radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - carpo
 
Anatomia bases
Anatomia basesAnatomia bases
Anatomia bases
 
Introdução Anatomia Humana e suas características
Introdução Anatomia Humana e suas característicasIntrodução Anatomia Humana e suas características
Introdução Anatomia Humana e suas características
 
ANATOMIA HUMANA E ANIMAL 07.ppt
ANATOMIA HUMANA E ANIMAL 07.pptANATOMIA HUMANA E ANIMAL 07.ppt
ANATOMIA HUMANA E ANIMAL 07.ppt
 
Fascículo 6: Semiologia da Mão
Fascículo 6: Semiologia da MãoFascículo 6: Semiologia da Mão
Fascículo 6: Semiologia da Mão
 
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptxANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
ANATOMIA-EM-RADIOLOGIA_light.plçkjkjiptx
 
Aula02: QUESTÕES ESSENCIAIS DO MOVIMENTO
Aula02: QUESTÕES ESSENCIAIS DO MOVIMENTOAula02: QUESTÕES ESSENCIAIS DO MOVIMENTO
Aula02: QUESTÕES ESSENCIAIS DO MOVIMENTO
 
Medicina Legal Veterinária - Identificação de Espécies
Medicina Legal Veterinária - Identificação de EspéciesMedicina Legal Veterinária - Identificação de Espécies
Medicina Legal Veterinária - Identificação de Espécies
 
Anato conceitos
Anato conceitosAnato conceitos
Anato conceitos
 
Aparelho Locomotor - Osteologia.pptx
Aparelho Locomotor - Osteologia.pptxAparelho Locomotor - Osteologia.pptx
Aparelho Locomotor - Osteologia.pptx
 
1 aula prof
1 aula prof 1 aula prof
1 aula prof
 
Atlas Podológico.pdf
Atlas Podológico.pdfAtlas Podológico.pdf
Atlas Podológico.pdf
 
aula1-introduoaanatomiahumana-131104201542-phpapp02.pdf
aula1-introduoaanatomiahumana-131104201542-phpapp02.pdfaula1-introduoaanatomiahumana-131104201542-phpapp02.pdf
aula1-introduoaanatomiahumana-131104201542-phpapp02.pdf
 
Atlas podolgico 121028202824-phpapp01
Atlas podolgico 121028202824-phpapp01Atlas podolgico 121028202824-phpapp01
Atlas podolgico 121028202824-phpapp01
 
Atlaspodolgico 121028202824-phpapp01
Atlaspodolgico 121028202824-phpapp01Atlaspodolgico 121028202824-phpapp01
Atlaspodolgico 121028202824-phpapp01
 
Apostila de anatomia pronta
Apostila de anatomia prontaApostila de anatomia pronta
Apostila de anatomia pronta
 

Último

Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
rfmbrandao
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
LidianeLill2
 

Último (20)

Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptxtensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 

ANATOMIA-_Anatomia_Radiologica.pptx

  • 1. ANATOMIA Colégio E Curso Evolução. CNPJ: 12.194.286/0001-72 Av. Brig. Lima E Silva, 2036 25 de Agosto CEP. 25071-182 Duque de Caxias / tel.: (21) 2653-3326 / (21) 2653-5509
  • 2. Conceito de anatomia humana e ramos da anatomia  Anatomia humana é a ciência que estuda macroscopi- camente (exame geral) e microcroscopicamente (microscópio) a forma e estrutura do corpo humano e suas relações.  A anatomia, como ciência, possui diversos ramos ou derivações, entre os quais pode-se salientar:  Citologia  Estudo da célula  Histologia  Estudo dos tecidos e da formação dos órgãos  Embriologia  Estudo do desenvolvimento do indivíduo  Anatomia Radiológica  Estudo por meio de Raios X  Anatomia Antropológica  Estudo dos tipos raciais  Anatomia Biotipológica  Estudo dos tipos morfológicos  Anatomia Comparativa  Estudo comparado de espécies  Anatomia de Superfície  Estudo dos relevos morfológicos superficiais
  • 3. Conceitos de normalidade, variação anatômica, anomalia e monstruosidade • Normalidade  padrão que ocorre no corpo do indivíduo, ocorre na maioria dos casos, é mais freqüente estatisticamente. Ex.: o coração, normalmente, se localiza na região do mediastino médio. • Variação Anatômica  diferenças morfológicas entre diferentes indivíduos ou órgãos sem prejuízo para a função. Ex.: a postura de indivíduos, diferenças no tamanho da cabeça entre raças, etc. • Anomalia  variações morfológicas que acarretam prejuízo funcional. Ex.: o indivíduo nascer com um dedo a mais em uma das mãos. • Monstruosidade  anomalia acentuada incompatível com a vida. Ex.: agenesia (não formação) do encéfalo.
  • 4. Nomenclatura anatômica • Conjunto de termos empregados para designar e descrever o organismo ou suas partes. A língua oficialmente adotada é o latim, por ser uma língua “morta”. • Critérios para adoção de nomes anatômicos: – Forma: músculo trapézio – Trajeto: artéria circunflexa da escápula – Relação com o esqueleto: artéria radial – Conexões ou inter-relações: ligamento sacro-ilíaco – Função: músculo levantador da escápula – Critério misto: músculo flexor superficial dos dedos (função e situação)
  • 5. Posição anatômica • Posição padrão para evitar diferenças nas descrições anatômicas. – Posição bípede (em pé) – Corpo ereto – Face voltada para frente – Membros superiores esten- didos ao longo do corpo, com as palmas das mãos voltadas para frente – Membros inferiores uni-dos, com as pontas dos pés voltadas para frente
  • 6. Planos de delimitação • Anterior ou ventral • Posterior ou dorsal • Superior ou cranial • Inferior ou podálico • Lateral
  • 7. Planos de secção • Sagital (a) • Transversal ou horizontal (b) • Frontal ou coronal (c)
  • 8. Eixos de movimento • ANTERO-POSTERIOR • LÁTERO-LATERAL • LONGITUDINAL
  • 9. Divisão do corpo humano • Cabeça  Crânio (crânio neural) – proteção do encéfalo  Face (crânio visceral) – sistemas viscerais • Pescoço  União da cabeça com o tronco. • Tronco  Tórax  Abdome  Pelve • Membros  Superior (raiz, região do ombro e partes livres, braço, antebraço e mão).  Inferior (raiz, região do quadril e partes livres, coxa, perna e pé).
  • 10. Generalidades de Osteologia • Osteologia é a parte da anatomia humana que estuda os ossos, que são estruturas rígidas, esbranquiçadas e resistentes. Um adulto tem a quantidade de 206 ossos. • Em conjunto, os ossos formam o esqueleto, que podem estar articulados ou não.
  • 11. Divisões do esqueleto e Número de ossos CATEGORIA NÚMERO DE OSSOS ESQUELETO AXIAL CABEÇA COLUNA VERTEBRAL TÓRAX (COSTELAS/ESTERNO) 29 (22+7) 26 25 80 ESQUELETO APENDICULAR SUPERIOR Cíngulo Partes livres INFERIOR Cíngulo Partes livres 04 60 02 60 126 TOTAL 206 206
  • 12. Funções do esqueleto • PROTEÇÃO • SUPORTE • MOVIMENTO • DEPÓSITO DE MINERAIS • HEMATOPOIESE
  • 13. Classificação dos ossos LONGOS: Comprimento maior que a largura e espessura. Úmero Rádio Ulna Fêmur Tíbia Falanges CURTOS: Comprimento, largura e altura se equivalem. Carpo (mão) Tarso (pé)
  • 14. Classificação dos ossos PLANOS OU LAMINARES: Comprimento e largura equivalentes, sendo maiores que a espessura. Escápula Frontal Parietal Occipital IRREGULARES: Formas variadas, não se encaixando em nenhuma das categorias anteriores. Vértebras Esfenóide Etmóide
  • 15. PNEUMÁTICOS: Presença de cavidades com ar, cuja função é atuar na fala. Frontal Maxilar Esfenóide SESAMÓIDES: o que os caracteriza é o local onde estão inseridos: dentro de cartilagem (tendão) ou dentro de cápsula articular. Patela Pisiforme Hióideo Classificação dos ossos
  • 16. Tipos de substância óssea • Substância Óssea Compacta • Substância Óssea Esponjosa • Periósteo
  • 18. O esqueleto apendicular superior  Os membros superiores são formados por quatro segmentos ósseos cada, que contabilizam 64 ossos. Todos os ossos desses segmentos são pares.  Cíngulo do membro superior:  Clavícula e escápula  4 ossos  Partes livres do membro superior:  Braço  úmero, 2 ossos  Antebraço  rádio e ulna, 4 ossos  Mão ossos carpais, metacarpais e falanges, 54 ossos
  • 19. Esqueleto apendicular superior: mão • Cada mão é formada por: – Quatorze falanges – Cinco ossos metacarpais – Oito ossos carpais • Escafóide • Semilunar • Piramidal • Pisiforme • Trapézio • Trapezóide • Capitato • Hamato
  • 20.
  • 21.
  • 22. Vistas palmar e dorsal da mão esquerda
  • 23. Mão: vista anteroposterior por radiografia
  • 24. Mão: vista posteroanterior por radiografia
  • 26. ANATOMIA RADIOLÓGICA ANATOMIA ARTICULAÇÕES 1- Falange distal do 3º quirotáctilo 2- Falange medial do 3º quirotáctilo 3- Falange proximal do 3º quirotáctilo 4- Art. Interfalângica distal do 3º quirodáctilo 5- Art. Interfalângica proximal do 3º quirodátilos
  • 27. 1 2 3 ARTICULAÇÕES Articulações Diatroses / Sinoviais TIPOS DE MOVIMENTOS Gínglimo (dobradiça) 1- Art. Interfalângica distal 2- Art. Interfalângica proximal elipsóides (condilares) 3- Art. Metacarpofalangiana
  • 28. Interpretação de imagem 8 ANATOMIA ARTICULAÇÕES 1- Falange distal do 1º quirodáctilo 2- Falange proximal do 1º quirodáctilo 3- 1º metacarpo 4- Trapézio 5- Osso sessamóide (peri-articular) 6- Art. Interfalâgica do 1º quirodáctilo 7- Art. Metacarpofalângica do 1º quirodáctilo 8- Art. Carpometacarpiana 5
  • 29. TRAPÉZIO METACARPO PROXIMAL DISTAL ARTICULAÇÕES 1 2 3 Articulações Diatroses / Sinoviais TIPOS DE MOVIMENTOS Gínglimo (dobradiça) 1- Art. Interfalâgica do 1º quirodáctilo 2- Art. Metacarpofalângica do 1º quirodáctilo Selar 3- Art. Carpometacarpiana
  • 30. Interpretação de imagem Incidência de Brewerton ANATOMIA 1, 2, 3, 4: base da Falange proximal do 1º, 2º dedo, 3º e 4º dedos. 5, 6, 7 e 8: cabeça metacarpal do 5º, 4º 3º e 2º dedos. 9: 1º metacarpal Pesquisa de artrite na cabeça do 2º ao 5º metacarpianos.
  • 31. Interpretação de imagem MÉTODO DE FOLIO Pesquisa de estiramento e laceração do ligamento colateral radial do polegar na articulação metacarpofalangiana, resultando da hiperextensão aguda do polegar.
  • 32. Interpretação de imagem 1, 2, 3, 4, 5: dedos da mão do 1º ao 5º. 6, 7, 8, 9, 10: metacarpo do 1º ao 5º. 11: Art. IFD do 3º dedo. 12: Art. IFP do 3º dedo. 13: Art. MCF do 3º dedo. 14, 15 e 16: falange distal, média e proximal. 17 e 18: falange distal e proximal do polegar. 19: sesamóide. 20: cabeça do 2º metacarpo. 21: base do 5º metacarpo. 22: trapézio 23: escafóide 24: capitato. 25: hamato 26- pisiforme 27: piramidal. 28: semilunar 29: processo estilóide da ulna. 30: ulna 31: processo estilóide do rádio. 32: rádio.
  • 33. CRITÉRIOS RADIOGRÁFICOS Visualizar toda mão e 2,5 cm do antebraço. Repare que o polegar exibe uma visão obliquada. Os dedos deve ser ligeiramente separados, com tecidos moles não - superpostos ARTICULAÇÕES 2 1 3 5 4 6 Articulações Diatroses / Sinoviais TIPOS DE MOVIMENTOS 1- Art. Interfalangiana (ginglimo) 2- Art. Metacarpofalangiana ( elipsóides) 3- Art. Carpometacarpiano do 2º - 5º (Planas) 4- Art. Radio-ulnar distal (Trocóide) 5- Art. do punho (elipsóides) 6- Art. 1º carpometacarpiano (selar)
  • 34. Interpretação de imagem 1, 2, 3, 4 e 5: dedos da mão do 1º ao 5º. 6, 7, 8, 9 e 10: metacarpos do 1º ao 5º. 11: Art. IFD do 3º dedo. 12: Art. IFP do 3º dedo. 13: Art. MCF do 3º dedo. 14, 15 e 16: falange distal, média e proximal. 17 e 18: falange distal e proximal do polegar. 19: sesamóide. 20: cabeça do 2º metacarpo. 21: trapézio 22: escafóide 23: base do 5º metacarpo 24: hamato 25: piramidal 26: semilunar. 27: processo estilóide da ulna. 28: ulna 29: rádio.
  • 35. Interpretação de imagem 1-trapézio 2: trapezóide 3- escafóide 4- capitato. 5- pisiforme 6- piramidal 7- hamato; 8- semilunar 9- rádio 10- processo estilóide da ulna. 11- ulna 12- 1º metacarpo
  • 36. MÉTODO DE NORGAARD, OU “POSIÇÃO DE PEGADOR DE BOLAS.” Usado para revelar fraturas da base do quinto metacarpo e procurar por evidências precoces de artrite reumatóide nas articulações MCF e segunda as quintas falanges.
  • 37. Interpretação de imagem 1, 2 3, 4 e 5: metacarpos 6: trapézio. 7: trapezóide. 8: capitato. 9: hâmulo do hamato. 10: hamato. 11: pisiforme. 12: piramidal. 13: semilunar. 14: escafóide. 15: processo estilóide do rádio. 16: processo estilóide da ulna 17: art. radioulnar distal.
  • 38. ANATOMIA RADIOLÓGICA 1, 2 3, 4 e 5: metacarpos 6- trapézio 7- trapezóide 8- capitato 9- hamato 10- hâmulo do hamato 11- pisiforme 12- piramidal 13- semilunar 14- escafóide 15- processo estilóide do rádio 16- processo estilóide da ulna 17- art. radioulnar distal 10-15º Incidência para fratura do escafóide. DESVIO ULNAR
  • 40. ANATOMIA RADIOLÓGICA 1, 2 3, 4 e 5: metacarpos 6- trapézio 7- trapezóide 8- capitato 9- hâmulo do hamato 10- hamato 11- pisiforme 12- piramidal 13- semilunar 14- escafóide 15- processo estilóide do rádio 16- processo estilóide da ulna 17- art. radioulnar distal 18- rádio 19- ulna Incidência para fraturas dos ossos do carpo no lado ulnar. DESVIO RADIAL
  • 42. MET. DE GARRAUD - INCIDÊNCIA PARA DESASSOCIAR O PISIFORME 1, 2 3, 4 e 5: metacarpos 6: pisiforme. 7: piramidal. 8: hamato. 9: hâmulo do hamato. 10: escafóide. 11: processo estilóide do rádio 12: semilunar. 13: processo estilóide da ulna. 14: ulna 15: rádio
  • 43. Interpretação de imagem 1: 1º metacarpo. 2: trapézio. 3: escafóide. 4: capitato. 5: hâmulo do hamato. 6: pisiforme. Incidência para excluir calcificações e alterações ósseas que possam comprometer o nervo mediano. MÉTODO DE GAYNOR-HART 25-30º
  • 44. PONTE DO CARPO Incidência para demonstração de calcificações e patologias na região dorsal do carpo. ESCAFÓIDE PIRAMIDAL METACARPO
  • 46. O antebraço  O antebraço é constituído por dois ossos longos: o rádio, mais lateral e menor, e a ulna, medial e maior.  Em vista de perfil, na posição anatômica, o rádio aparece sobre a ulna, mais inferior, especialmente em sua porção proximal. Já em vista anterior, os ossos aparecem um ao lado do outro, em praticamente toda a extensão.
  • 47. Antebraço: vista lateral por radiografia
  • 48. Rádio: características e posição anatômica CARACTERÍSTICAS: O rádio possui três faces: anterior, posterior e lateral; e três margens: medial, posterior e interóssea. Sua posição anatômica é caracterizada pela tuberosidade, localizada anteromedialmente, e pelo processo estilóide, lateral. a. vista anterior b. vista posterior c. vista medial
  • 49. Rádio: acidentes ósseos  Epífise proximal:  Cabeça do rádio  Colo do rádio  Tuberosidade do rádio  Epífise distal:  Incisura ulnar do rádio  Processo estilóide do rádio  Tubérculo dorsal  Face articular carpal  a. vista anterior  b. vista posterior  c. vista medial
  • 50. Ulna: características e posição anatômica CARACTERÍSTICAS: A ulna possui três faces: anterior, posterior e medial; e três margens: medial, posterior e lateral (ou interóssea). Sua posição anatômica é caracteri- zada pela posição posterior do processo estilóide e pela posição lateral da incisura radial. a. vista anterior b. vista posterior c. vista lateral
  • 51. Ulna: acidentes ósseos • Epífise proximal: – Olécrano – Incisura troclear – Processo coronóide – Incisura radial – Tuberosidade da ulna • Epífise distal: – Cabeça da ulna – Processo estilóide da ulna • a. vista anterior • b. vista posterior • c. vista lateral
  • 52.
  • 53.
  • 54. AP DE ANTEBRAÇO 1: ulna 2: rádio 3: processo estilóide do rádio 4: processo estilóide da ulna 5: cabeça da ulna 6: tuberosidade radial 7: processo coronóide 8: colo do rádio 9: cabeça do rádio 10: olécrano
  • 55. PERFIL DE ANTEBRAÇO 1: ulna 2: rádio 3: cabeça da ulna 4: olécrano 5: incisura troclear 6: processo coronóide 7: cabeça do rádio 8: colo do rádio
  • 56. 1 2 ARTICULAÇÕES Art. Sinovial / Diartrose TIPOS DE MOVIMENTOS Trocóde (Pivô) 1- Art. radio-ulnar distal e proximal Glínglimo ( dobradiça) 2- Art. Proximal do cotovelo Elipsóides (condilares) 2- Art. distal do punho
  • 58. Articulação do Cotovelo A articulação do cotovelo pertence também à classificação sinovial e por isso é livremente móvel, ou diartrodial. A articulação do cotovelo é geralmente considerada do tipo gínglimo (dobradiça), com movimentos de flexão e extensão entre o úmero e a ulna e o rádio. A articulação do cotovelo completa, contudo, inclui três articulações envolvidas em uma cápsula articular. Além da articulação tipo dobradiça entre o úmero e a ulna e o úmero e o rádio, a articulação radioulnar proximal (trocóide, ou tipo pivô) é também considerada parte da articulação do cotovelo.
  • 59.
  • 60.
  • 61.
  • 62. MOVIMENTOS ROTACIONAIS DO COTOVELO Incidência AP: rádio e ulna separados e tocando- se na porção proximal. Incidência AP com rotação externa: rádio e ulna separados (não se tocam). Incidência AP com rotação interna: rádio e ulna sobrepostos.
  • 63. 1: úmero 2: ulna 3: rádio 4: fossa do olécrano 5: epicôndilo lateral 6: cabeça do rádio 7: colo do rádio 8: epicôndilo medial 9: olécrano 10: processo coronóide 11: tuberosidade radial AP DO COTOVELO
  • 64. 1: úmero 2: ulna 3: rádio 4: incisura troclear 5: processo coronóide 6: colo do rádio 7: epicôndilo medial 8: olécrano 9: cabeça do rádio. PERFIL DO COTOVELO
  • 65. AP OBLÍQUA EXTERNA DO COTOVELO 1: úmero 2: ulna 3: rádio 4: cabeça do rádio 5: colo do rádio 6: capítulo do úmero 7: epicôndilo medial 8: olécrano 9: tuberosidade radial Incidência ideal para visualização da cabeça e colo do rádio e o capítulo do úmero.
  • 66. AP OBLÍQUA INTERNA DO COTOVELO 1: úmero 2: ulna 3: rádio 4: incisura troclear 5: processo coronóide 6: colo do rádio 7: epicôndilo medial 8: olécrano 9: cabeça do rádio Incidência ideal para visualização do processo coronóide da ulna e da tróclea em perfil
  • 67. 1º 2º 3º 4º ESTUDO DA CABEÇA DO RÁDIO 1º Realizar uma rotação externa na mão ( supinação). 2º Mão em lateral. 3º Mão em pronação. 4º Mão em rotação interna máxima.
  • 68. Classificação: sinovial. Tipo de mobilidade: diartrodial (livremente móvel). TIPOS DE MOVIMENTOS: 1-Art. Úmeroulnar: gínglimo (dobradiça). 2-Art. Úmero-radial: gínglimo (dobradiça). 3-Art. Rádioulnar proximal: trocoidal (em pivô) ARTICULAÇÃO DO COTOVELO 1 2 3
  • 69. O braço  O braço é constituído por apenas um osso longo: o úmero, que é o maior osso do membro superior.  O úmero se articula com a cavidade glenoidal da escápula, superiormente, e com a incisura troclear da ulna e a cabeça do rádio, inferiormente.
  • 70. Braço: úmero visto por radiografias
  • 71.
  • 72.
  • 73. Úmero: características e posição anatômica CARACTERÍSTICAS: O úmero tem forma semitubular, com epífise proximal, diáfise e epífise distal. Apresenta três faces: posterior, ântero-lateral e ântero- medial, e duas margens, medial e lateral. Sua posição anatômica é caracterizada pela fossa do olécrano, posterior, e pela cabeça, voltada medialmente. a. vista anterior b. vista posterior
  • 74. Úmero: acidentes ósseos • Epífise proximal: – Cabeça do úmero – Colo anatômico – Colo cirúrgico – Tubérculo maior – Tubérculo menor a b
  • 75. Úmero: acidentes ósseos • Epífise distal: – Côndilo do úmero • Capítulo do úmero • Tróclea do úmero • Fossa do olécrano • Fossa coronóidea • Fossa radial – Crista supra-epicondilar medial – Crista supra-epicondilar lateral – Epicôndilo medial • Sulco do nervo ulnar – Epicôndilo lateral • a. vista anterior • b. vista posterior
  • 76. ANATOMIA RADIOLÓGICA 1: cabeça do úmero; 2: tubérculo maior; 3: tubérculo menor; 4: diáfise do úmero. AP DO ÚMERO
  • 77. 1: cabeça do úmero; 2: tubérculo maior; 3: tubérculo menor; 4: diáfise do úmero. LATERAL DO ÚMERO
  • 78. Anatomia Osteomuscular Apendicular Aula 5 – Apendicular superior: cíngulo
  • 79. O cíngulo do membro superior  O cíngulo do membro superior faz a conexão entre o membro superior e o tórax, e é constituído por dois ossos: a escápula, que é um osso triangular, e a clavícula, um osso longo de curvatura dupla.  A escápula se articula com a cabeça do úmero e com a extremidade lateral da clavícula, e esta se articula medialmente com o osso esterno.
  • 80. Cíngulo do membro superior: vista anteroposterior dos ombros por radiografia
  • 81. Cíngulo do membro superior: vista superior da clavícula e escápula e suas relações
  • 82. Escápula: características e posição anatômica CARACTERÍSTICAS: Tem forma triangular, e possui três ângulos: superior, inferior e lateral; e três margens: lateral, medial e superior. Sua posição anatômica pode ser determinada pela cavidade glenoidal, lateral e pela espinha, posterior. a. vista anterior b. vista posterior c. Vista lateral a b c
  • 83. Escápula: acidentes ósseos • Face costal (anterior): – Fossa subescapular – Processo coracóide – Margens • Medial • Lateral • Superior – Ângulos • Inferior • Lateral • Superior – Incisura da escápula – Colo da escápula
  • 84. Escápula: acidentes ósseos  Face posterior:  Fossa supra-espinal  Fossa infra-espinal  Acrômio  Face articular da clavícula  Ângulo do acrômio  Vista lateral:  Cavidade glenoidal  Tubérculo supra- glenoidal  Tubérculo infra- glenoidal
  • 85. Clavícula: características e posição anatômica CARACTERÍSTICAS: Possui duas extremidades: esternal (alargada e áspera) e acromial (achatada). A curvatura maior (2/3) é medial e convexa anteriormente; a menor (1/3) é lateral e convexa posteriormente. A superfície superior é lisa, e a inferior, rugosa e com sulcos. a. vista superior b. vista inferior
  • 86. Clavícula: acidentes ósseos • Extremidade esternal: – Face articular esternal – Impressão do ligamento costoclavicular • Corpo da clavícula: – Sulco do músculo subclávio • Extremidade acromial: – Face articular acromial – Tuberosidade dos ligamentos coracoclaviculares • Tubérculo conóide • Linha trapezóide
  • 88. O esqueleto apendicular inferior  Os membros inferiores são formados por quatro segmentos ósseos cada, que contabilizam 62 ossos. Todos os ossos desses segmentos são pares.  Cíngulo do membro inferior:  Osso do quadril  2 ossos  Partes livres do membro inferior:  Coxa  fêmur e patela, 4 ossos  Perna  tíbia e fíbula, 4 ossos  Pé ossos tarsais, metatarsais e falanges, 52 ossos
  • 89. Esqueleto apendicular inferior: pé • Cada pé é formado por: – Quatorze falanges – Cinco ossos metatarsais – Sete ossos tarsais • Tálus • Calcâneo • Navicular • Cubóide • Cuneiforme medial • Cuneiforme intermédio • Cuneiforme lateral
  • 90.
  • 91.
  • 92. Pé: vistas dorsal, lateral e plantar do pé direito
  • 93. Pé: vista anteroposterior do pé direito por radiografia
  • 94. Pé: vista lateral do pé esquerdo por radiografia
  • 95. Paciente em decúbito ventral Paciente em decúbito dorsal alternativo SESAMÓIDES INCIDÊNCIA TANGENCIAL SESAMÓIDE Incidência para avaliar extensão de lesão nos sessamóides, podendo ser avaliada também com dorsiflexão do 1º artelho
  • 96. 10º AP DO PÉ INCIDÊNCIA DORSOPLANTAR CUBÓIDE NAVICULAR CUNEIFORME METATARSOS FALANGES Demonstração de fraturas e anormalidades nas articulações. Os ossos sessamóides devem ser visualizados através da cabeça do 1º metatarso. CALCÂNEO TÁLUS
  • 97. Chopart Lisfranc Articulação de Chopart e de Lisfranc. A articulação de Chopart, também chamada de metatarsiana, consiste na interlinha existente entre os metatarsianos e a fileira anterior dos ossos do tarso. Forma o limite entre a porção anterior e média do pé. Articulação de Lisfranc é encontrada entre os ossos da fileira posterior, que são o Tálus e o calcâneo.
  • 98. 30-40º OBLÍQUA DO PÉ CALCÂNEO CUBÓIDE CUNEIFORME INTERMÉDIO NAVICULAR TÁLUS SEIO DO TARSO Uma rotação lateral pode ser solicitada para uma visão adicional dos tarsos mediais e da base do primeiro metatarso CUNEIFORMES MEDIAL CUNEIFORME LATERAL
  • 99. LATERAL DO PÉ NAVICULAR CALCÂNEO TÁLUS CUNEIFORME CUBÓIDE 5º METATARSO ART. DO TORNOZELO Localização e grau do deslocamento anterior e posterior dos fragmentos de fratura
  • 100. Arcos Arco Longitudinal Os ossos do pé são arranjados em arcos longitudinal e transverso, fornecendo um forte suporte para a absorção do impacto que o peso do corpo impõe.
  • 101. AP- ambos os Pés, RC 15º Lateral – Pé esquerdo AP E LATERAL DOS PÉS COM CARGA Essas incidências são úteis para demonstrar os ossos dos pés e condições dos arcos longitudinais sob o peso total do corpo. Estes arcos fornecem um forte suporte para absorção dos impactos.
  • 102. CALCÂNEO 40º ART. CALCANEOCUBÓIDE ART. TOLOCALCÂNEA (SUBTALAR) TUBEROSIDADE TRÓCLEA FIBULAR CALCÂNEO SEIO DO TARSO ART. TIBIOTALAR ART. TALONAVI- CULAR SUSTENTÁCULO TALAR Será demonstradas lesões ósseas envolvendo o calcâneo, o Tálus e a articulação talo calcâneo, bem como a extensão e o alinhamento das fraturas.
  • 103. TORNOZELO MALÉOLO LATERAL MALÉOLO MEDIAL TÁLUS TUBÉRCULO ANTERIOR NAVICULAR Incidência para avaliação de fraturas, luxações e derrames articulares associados a outras patologias que cometem as articulações.
  • 104. AP COM ENCAIXE OBLÍQUO DO TORNOZELO 15-20º ENCAIXE DO TORNOZELO MALÉOLO LATERAL PLATÔ TIBIA FÍBULA TÍBIA Essa incidência é particularmente útil na avaliação de patologias que envolvem toda a articulação do encaixe do tornozelo e a porção proximal do quinto metatarso, um local comum de fratura. MALÉOLO MEDIAL
  • 105. Estresse em inversão AP DO TORNOZELO INCIDÊNCIA COM ESTRESSE Estresse em eversão Patologias envolvendo luxações da articulação do tornozelo devido a estiramento ou ruptura dos ligamentos. Se essa manobra for muito dolorosa para o paciente, anestesia local pode ser aplicada pelo médico
  • 107. A perna  A perna é constituído por dois ossos longos: a tíbia, ântero- medial e grossa, e a fíbula, póstero-lateral e fina.  A tíbia é o principal osso de sustentação do peso corpo- ral, e se articula com os côndilos do fêmur, supe- riormente, e com o tálus, inferiormente. Os dois ossos, a exemplo do rádio e ulna, são unidos por uma membrana interóssea.
  • 108. Perna: vista anteroposterior por radiografia
  • 109.
  • 110.
  • 111.
  • 112. Tíbia: características e posição anatômica CARACTERÍSTICAS: A tíbia possui duas faces: medial e posterior; e três margens: medial, anterior e interóssea. Sua posição anatômica é caracterizada pela tuberosidade, localizada anteriormente, e pelo maléolo medial. a. vista anterior b. vista lateral c. vista posterior
  • 113. Tíbia: acidentes ósseos • Epífise proximal (vista superior): – Côndilo lateral – Côndilo medial – Face articular superior • Eminência intercondilar • Tubérculo intercondilar medial • Tubérculo intercondilar lateral
  • 114. Tíbia: acidentes ósseos • Corpo da tíbia: – Tuberosidade da tíbia • Epífise distal: – Maléolo medial – Incisura fibular – Face articular inferior • a. vista anterior • b. vista lateral • c. vista posterior
  • 115. Fíbula: características e posição anatômica CARACTERÍSTICAS: A fíbula possui três faces: lateral, medial e posterior; e três margens: anterior, interóssea e posterior. a. vista medial b. vista lateral
  • 116. Fíbula: acidentes ósseos • Epífise proximal: – Cabeça da fíbula – Colo da fíbula • Epífise distal: – Maléolo lateral • a. vista medial • b. vista lateral
  • 117. ANATOMIA DA TÍBIA E FÍBULA Tubérculo intercondilar lateral e medial Face art. do côndilo medial Face art. do côndilo lateral Cabeça da fíbula Maléolo lateral colo
  • 118. PERNA TÍBIA - FÍBULA Patologias envolvendo fraturas, corpos estranhos ou lesões ósseas.
  • 119. ARTICULAÇÃO DO JOELHO A articulação do joelho propriamente dita é uma grande articulação complexa, que envolve, principalmente, a articulação femorotibial entre os dois côndilos do fêmur e os côndilos correspondentes da tíbia. A articulação patelofemoral também faz parte da articulação do joelho em que a patela se articula com a superfície anterior da porção distal do fêmur.
  • 120.
  • 121.
  • 122. Meniscos (Discos Articulares) Os meniscos medial e lateral são discos fibrocartilaginosos entre as facetas articulares da tíbia (platô tibial) e os côndilos femorais. Sua forma é de meia-lua, e sua espessura é maior nas margens externas, diminuindo progressivamente até uma porção central muito fina. Eles atuam como absorventes de choque, reduzindo parte do impacto direto e do estresse sobre a articulação do joelho. Juntamente com a membrana sinovial, também se acredita que eles desempenhem algum papel na produção do líquido sinovial, que atua como lubrificante das extremidades das articulações do fêmur e da tíbia que são cobertas por uma membrana hialina resistente e lisa.
  • 123.
  • 124. Traumatismo do Joelho O joelho tem um grande potencial de sofrer lesão traumática, especialmente em atividades como esqui ou snowboording, ou nos esportes de contato, como futebol ou basquetebol. Por exemplo, uma rotura do ligamento colateral medial ou tibial (LCM) frequentemente está associada a uma rotura do ligamento cruzado anterior (LCA) e do menisco medial. Tipicamente, os pacientes com essas lesões chegam ao setor de imagem para realizar uma RM (ressonância magnética) com a finalidade de visualizar essas estruturas de tecidos moles do joelho ou para uma artrografia dessa articulação.
  • 126. Patela: características e posição anatômica CARACTERÍSTICAS: Osso sesamóide, preso ao tendão do músculo quadríceps, forma abaixo de si o ligamento da patela. Sua posição anatômi- ca é caracterizada pela cabeça, posicio- nada medialmente, e pela fossa intercon- dilar, posterior. vista lateral vista superior
  • 127. Patela: acidentes ósseos • Patela: – Base – Ápice – Face articular – Face anterior
  • 128. 1- Fêmur 2-Patela 3- Epicôndilo lateral 4- Epicôndilo medial 5-Vértice da patela 6-Côndilo lateral fêmur 7-Côndilo medial fêmur 8- Côndilo lateral da tíbia 9-Côndilo medial da tíbia 10- Tubérculos intercondiliar( medial e lateral) 11- Eminência intercondilar 12- Cabeça da fíbula 13- Colo da fíbula 14- Fíbula 15- Tíbia 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 15 14 AP do Joelho
  • 129. JOELHO 5-7º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1- Fêmur 2- Côndilo medial do fêmur 3- Côndilo lateral do fêmur 4- Epicôndilo do fêmur sobrepostos 5- Patela 6- Tubérculo tibial 7- Platô tibial 8- Tuberosidade anterior da tíbia 9- Cabeça da fíbula 10- Colo da fíbula 11- Fíbula 12- Tíbia Lateral do joelho
  • 131. AXIAL PA TUNNEL VIEW Método de Holmblad Alternativo 40-50º FOSSA INTERCONDILIANA TUBÉRCULO INTERCONDILIAR MEDIAL PLATÔ TIBIAL Exame para avaliação da fossa intercondiliana, côndilos femorais, platô tibiais e a eminência intercondiliana, patologias ósseas e cartilaginosas e estreitamento do espaço articular. TUBÉRCULO INTERCONDILIAR LATERAL EMINÊNCIA INTERCONDILIAR
  • 132. PATELA PATELA PLATÔ TIBIAL CÔNDILO FEMORAL ART. PATELOFEMORAL Realizar primeiro a incidência em PA, para avaliar se existe fraturas,em caso positivo não flexionar o joelho para não agravar a lesão. Usar apoio para não impor pressão na Patela. BASE DA PATELA VÉRTICE DA PATELA
  • 133. Settegast •Joelho fletido 90º •RC 15-20º,, tangenciando na art. patelofemural . Hughston •Joelho fletido 55º •RC 15-20º tangenciando na art. patelofemural . Inc. Inferior-superior • Joelho fletido 40-45º • RC 10-15º cefálico, tangenciando na art. patelofemural TANGENCIAIS DE PATELA
  • 135. A coxa  A coxa é constituída por dois ossos: o fêmur, mais pesado e longo osso do corpo, e a patela, o maior osso sesamóide.  O fêmur possui uma curvatura em sua epífise proximal, que lhe proporciona maior mobilidade na articulação do quadril e propicia ao corpo carregar mais peso. A patela, por sua vez, permite vantagem biomecânica para andar e correr, p. ex.
  • 137. Fêmur: características e posição anatômica CARACTERÍSTICAS: O fêmur, como todo osso longo, possui epífise proximal, corpo e epífise distal. Sua posição anatômica é caracterizada pela cabeça, posicionada medialmente, e pela fossa intercondilar, posterior. a. vista anterior b. vista posterior
  • 138.
  • 139.
  • 140. Fêmur: acidentes ósseos • Epífise proximal: – Cabeça do fêmur. • Fóvea da cabeça do fêmur – Colo do fêmur – Trocanter maior • Fossa trocantérica – Trocanter menor • a. vista anterior • b. vista posterior • c. vista medial b a c
  • 141. Fêmur: acidentes ósseos • Epífise distal: – Côndilo medial • Epicôndilo medial – Côndilo lateral • Epicôndilo lateral • Sulco poplíteo – Face patelar – Fossa intercondilar – Linha intercondilar • a. vista anterior • b. vista posterior
  • 142. ANATOMIA DO FÊMUR Face patelar Cabeça do fêmur Trocânter menor Trocânter maior Colo Côndilo lateral Côndilo medial Fossa (incisura) Tubérculo adutor Superfície poplítea
  • 144. 1- Fóvea da cabeça 2- Cabeça fêmur 3- Colo do fêmur 4- Trocanter maior 5- Trocanter menor 6- Crista intertrocantérica 7- Tuberosidade glútea 8- Linha pectínea FÊMUR PROXIMAL 1 2 3 4 5 Anterior Posterior 6 1 2 3 4 8 7
  • 145. TIPOS DE FRATURA NO COLO FEMORAL • Extracapsulares Geralmente não levam à osteonecrose por causa do excelente aporte sanguíneo da região. Transtrocanteriana Subtrocanteriana
  • 146. TIPOS DE FRATURA NO COLO FEMORAL •Intracapsulares Podem ocorrer lacerações de vasos, levando à osteonecrose da cabeça femoral. Capital Subcapital Mesocervical Bosicevical
  • 150. Anatomia Osteomuscular Apendicular Aula 9 – Apendicular inferior: cíngulo
  • 151. O cíngulo do membro inferior • O cíngulo do membro inferior faz a conexão entre o membro inferior e o tronco, e é constituído por um osso par: o osso do quadril, que é um osso irregular formado a partir da fusão de três ossos: o ílio, o ísquio e o púbis. • Os dois ossos do quadril se articulam com a cabeça do fêmur e com a face auricular do sacro, o que forma o cíngulo.
  • 152. Osso do quadril: características e posição anatômica CARACTERÍSTICAS: Formado pela fusão de três ossos: ílio (em amarelo), ísquio (em azul) e púbis (em vermelho). Sua posição anatômica pode ser determinada pela face auricular, medial e pela face sinfisial, ântero-inferior.
  • 153. Osso do quadril: vistas a. vista medial b. vista anterior c. vista póstero-lateral a c b
  • 154. Ílio: acidentes ósseos em vista lateral
  • 155. Ílio: acidentes ósseos em vista medial
  • 156. Ísquio e púbis: acidentes ósseos em vista medial
  • 157. Ísquio e púbis: acidentes ósseos
  • 158. Cavidades pélvicas Pelve maior ou falsa Pelve menor ou verdadeira Entrada Saída Plano de entrada Plano de saída
  • 159. Radiografias de Pelve Masculina versus Feminina
  • 160. ARTICULAÇÕES CLASSIFICAÇÃO MOBILIDADE MOVIMENTO SACROILÍACAS SINOVIAL ANFIARTRODIAL - SÍNFISE PÚBICA CARTILAGINOSA ANFIARTRODIAL - UNIÃO DO ACETÁBULO CARTILAGINOSA ANFIARTRODIAL - QUADRIL SINOVIAL DIARTRODIAL ESFERÓIDEA Radiografias de Pelve Masculina versus Feminina As três diferenças entre a pelve feminina e a masculina são: • Primeiro, na forma global, a pelve masculina aparece mais estreitada e mais profunda, com uma aparência menos alargada dos ílios. •Segundo, o ângulo agudo menor de 90° do arco púbico na pelve- masculina é óbvio, se comparado com o ângulo maior de 90° da pelve feminina. Esse ângulo é comumente uma das mais notáveis diferenças. •Terceiro, a forma da entrada na pelve masculina não é tão larga ou circular como na pelve feminina. Sumário das articulações pélvicas
  • 161.
  • 162. Método que auxilia no diagnóstico de luxação congênita do quadril • Linha de Shenton-Menard É uma linha imaginária, que forma um arco uniforme, apresentando convexidade em sentido proximal que passa tangencialmente os cornos superiores do forame obturador e os mediais do colo femoral. A significativa simetria das linhas nos lados direito e esquerdo auxilia no diagnóstico de luxações congênitas do quadril e também nas suspeitas de fraturas nesses ossos envolvidos.
  • 163. Desenvolvimento da articulação do quadril Cartilagem tripartida Ísquio Fêmur Centro de ossificação Púbis
  • 164. CINTURA PÉLVICA EFEITOS DA ROTAÇÃO DO MEMBRO INFERIOR POSIÇÃO ANATÔMICA ROTAÇÃO LATERAL Colos femorais parcialmente encurtados trocanteres menores parcialmente visíveis. Colos femorais encurtados, trocanteres menores visíveis em perfil internamente.
  • 165. CINTURA PÉLVICA EFEITOS DA ROTAÇÃO DO MEMBRO INFERIOR ROTAÇÃO MEDIAL DE 15º A 20º ROTAÇÃO TÍPICA COM FRATURA DE QUADRIL Trocanter maior bem evidenciado em AP. trocanteres menores parcialmente visíveis. Pé direito e membro não-afetados em posição neutra, Trocanter menor no membro rodado externamente (esquerdo) mais visível; área do colo encurtada.
  • 166. AP PÉLVICA Temos que visualizar L5 e área sacra e margens das cabeças femorais e acetábulos, sem superexposição do ísquio e ossos púbicos. Demonstra patologias como: Fratura luxações articulares e doenças degenerativas e lesões ósseas. 1- Ílio. 2- Ramo superior do púbis. 3- Corpo do ísquio. 4- Forame obturado 5- Túber isquiático. 6- Lágrima de Köler. 7- Sínfise púbica. 8- Ramo do ísquio. 9- Cabeça do fêmur. 10- Colo do fêmur. 11- Trocanter maior. 12- Trocanter menor. 13- Fêmur. 14- Fóvea da cabeça do fêmur. 15- Teto do acetábulo. 16- EIAS. 17- Crista ilíaca. 18- Articulação sacroilíaca.
  • 167. 16 1 17 14 15 11 12 13 8 10 9 2 6 3 5 7 10 1 11 9 13 12 8 2 5 3 14 17 6 16 18 18 19 Para visualização de luxação congênita do quadril. 1- Ílio. 2- Ramo superior do púbis. 3- Corpo do ísquio. 4- Forame obturado 5- Túber isquiático. 6- Lágrima de Köler. 7- Sínfise púbica. 8- Ramo do ísquio. 9- Cabeça do fêmur. 10- Colo do fêmur. 11- Trocanter maior. 12- Trocanter menor. 13- Fêmur. 14- Teto do acetábulo. 15- EIAS. 16- Crista ilíaca. 17- Articulação sacroilíaca. 18- Borda lateral do teto do acetábulo. 19- Púbis. METODO DE CLEAVES MODIFICADO (LOWEINSTEIN, DUCROQUET OU RÃ)
  • 168. MÉTODO DE TAYLOR (AP AXIAL DE SAÍDA OU OUTLET VIEW) 1- Ílio 2- Ramo superior do púbis 3- Espinha isquiática 4- Forame obturado 5- Cabeça do fêmur 6- Colo do fêmur 7- Trocanter maior 8- Trocanter menor 9- Teto do acetábulo 10- Articulação sacroilíaca 11- Crista ilíaca. 12- Forame sacrai Avalia os ossos púbicos e isquiáticos para avaliação de trauma ou luxação. 12
  • 169. MÉTODO DE LILIENFIELD (AP AXIAL DE ENTRADA OU INTLET VIEW) 1- Ílio. 2- Ramo superior do púbis. 3- Espinha isquiática. 4- Sínfise púbica. 5- Cabeça do fêmur. 6- Colo do fêmur. 7- Trocanter maior. 8- Trocanter menor 9- Teto do acetábulo. 10- Articulação sacroilíaca. 11- Crista ilíaca. 12- EIAS. Avaliação do anel pélvico,em busca de luxações posteriores.
  • 170. MÉTODO DE CLEAMENTS NAKAYAMA 1- Cabeça do fêmur. 2- Colo do fêmur. 3- Ramo do ísquio. 4- Túber isquiático. 5- Trocanter menor. 6- Trocanter maior. 7- Teto do acetábulo. 8- Fêmur. 9- Borda lat. do teto do acetábulo. Avaliação de possíveis fraturas de quadril ou artroplastias quando o paciente possui movimentos limitados. 2 1 5 6 3 4 7 8 9
  • 171. ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS 1- Artticulação sacroilíaca. 2- Articulação de L5/S1. 3- Sacro 4- L5. 5- Processo articular superior do sacro. 6- Forame sacral. 7- Ílio. Demonstra as articulações sacro ilíacas, junção L5-S1 e todo o sacro, sendo útil na avaliação de fraturas, luxações e subluxações articulares nas articulações S1. AP AXIAL (FERGUSON) 4 7 3 5 6 2 5 6 6
  • 172. ARTICULAÇÕES SACROILÍACAS 1- Articulação sacroilíaca. 2- Asa do sacro. 3- Asa do ilíaco. Demonstra as articulações sacro-ilíacas distantes do filme. OBLÍQUAS POSTERIORES 2 3
  • 174.
  • 175. Torácica – 12 vértebras
  • 176. Lombar – 5 vértebras
  • 177. Sacrais – 5 vértebras fundidas.
  • 178. Coccígeas: 3 ossos fundidos
  • 179. Características gerais • De uma maneira geral, as vértebras são formadas por um corpo e por estruturas que compõe o arco vertebral, situado na parte posterior do corpo vertebral.
  • 180. Arco vertebral Encontra se: processo espinhoso, lâminas, pedículos, processos transversos, processos articulares superiores e inferiores, forame vertebral, incisura vertebral superior.
  • 181. Características regionais. • São características que permitem identificar e reconhecer o seguimento ao qual a vértebra pertence. Segmento Cervical Torácico Lombar Corpo Pequeno Médio Volumoso Processo espinhoso Curto, horizontal e bífido Longo e vertical Quadrangular Forame vertebral Triangular Circular Triangular
  • 182. Centro de gravidade Anterior Posterior Curvatura cervical ( côncava/ lordótica) Curvatura Torácica ( convexa) Curvatura lombar ( côncava/ lordótica) Curvatura Sacro ( convexa) Primeira curva compensatória Primeira curva primária Segunda curva primária Segunda curva compensatória Curvaturas da coluna
  • 183. Curvaturas da coluna Hipercifose ( curvatura torácica exagerada – “corcunda”) Convexidade aumentada hiperlordose ( curvatura lombar exagerada – “virada para trás”) Concavidade aumentada
  • 184. DEFORMIDADE PROGRESSIVA DA COLUNA VERTEBRAL
  • 185.
  • 186. • É um desvio da coluna vertebral para a esquerda ou direita, resultando em um formato de "S". É um desvio da coluna no plano frontal acompanhado de uma rotação e de uma gibosidade (corresponde a uma latero-flexão vertebral). Escoliose
  • 187. Teste de Adams ou Inclinação Escoliose Usual Normal Escoliose (anormal)
  • 189.
  • 190. Escoliose • Escoliose leve: menos de 20º. As menores de 10º são consideradas normais e não requerem tratamento. • Moderada: 20 a 40º. • Grave: 40 a 50º ou mais.
  • 191. Espondilolistese. • A espondilolistese significa o escorregamento/deslocamento da vértebra para fora do eixo da coluna vertebral. A vértebra do meio se desloca para frente (mais comum) ou para trás em relação a vértebra superior e inferior. O canal medular começa a ficar progressivamente mais estreito e há sempre o grave risco de compressão da medula. Existem basicamente três causas: • Falha congênita; • Amolecimento inflamatório de um ligamento da vértebra. • Instabilidade por traumas
  • 193. Osteófitos. Denominação popular BICO DE PAPAGAIO que são anormalidades ósseas definitivas, encontradas em casos de artrose de coluna.
  • 194. O disco vertebral • É uma placa cartilaginosa que forma uma almofada entre os corpos vertebrais. Após traumatismo, quedas, acidentes automobilísticos, esforços ao se levantar etc. A cartilagem pode ser lesada, comprimindo raízes nervosas. Em qualquer local da coluna pode haver hérnia de disco.
  • 195. Hérnia de disco • é a projeção da parte central do disco intervertebral (o núcleo pulposo) para além de seus limites normais (a parte externa do disco, o ânulo fibroso).
  • 196.
  • 197. Sintomatologia Disco cervical: Dor e rigidez na nuca, nos ombros e na escápula; Dificuldade de movimentação dos braços, com sensação de formigamento (parestesia). Disco lombar: Dor lombar, no quadril e nas coxas, irradiando-se para a panturrilha e o tornozelo; Dor acentuada ao espirrar, levantar peso etc.; Deformidade postural da coluna; Dificuldade para andar e flexionar a coluna. .
  • 198. • Algumas hérnias de disco podem ser tratadas sem a necessidade de cirurgia, no entanto é necessário avaliar o tipo de hérnia. As seqüelas podem variar desde desvios ao andar, perda parcial dos movimentos até impotência sexual.
  • 199. TIPOS DE ARTICULAÇÕES ARTICULAÇÕES CLASSIFICAÇÃO MOBILIDADE MOVIMENTO ART. INTERVERTEBRAIS CARTILAGINOSA (fibrocartilagem) ANFIARTRODIAL SÍNFISES C1 – C2 (DENTE) SINOVIAL DIARTROSE TROCÓIDE ( PIVO) SACROILÍACAS SINOVIAL ANFIARTRODIAL - Sumário das articulações da coluna vertebral
  • 200.
  • 201.
  • 202.
  • 203. Transoral (C1 e C2) 1 2 3 4 1- Processo odontóide 2- Articulação atlantoaxial 3- Massa lateral direita e esquerda de C1 ( Atlas) 4- Corpo do áxis (C2) 5- Processo espinhoso C2 ( Bífido) 2 3 5 2 2
  • 204. Fratura de Jefferson ( C1) Fratura de ( C2) TIPO - I , II e III
  • 205. Juud Fuch O processo odontóide aparece dissociado, projetado dentro do forame magno. Não tentar em caso de suspeita de trauma na coluna cervical. Processo odontóide 1- Mandíbula 2- Art. atlantoaxial 3- Dente do áxis (C2) 4- Arco anterior do atlas (C1) 5- Forame magno 1 2 3 4 5
  • 206. Método de Ottonello (Autotomografia) Objetivo: Patologias envolvendo o processo odontóide e estruturas ósseas circundantes do anel de C1, assim como toda a coluna cervical
  • 207. AP coluna cervical Características da coluna cervical: •AP – Mandíbula sobrepondo C1 e C2 •C2-6 – Processos espinhosos curtos com extremidade bífidas 1- Unco do corpo de C6 2- Pedículo de C7 3- Processo espinhoso de C6 c3 c4 c5 c6 c7 T2 T1 T3 1 3 2 1 2
  • 208. Lateral de cervical 1- Arco anterior do atlas (C1) 2- Arco posterior do atlas (C1) 3- Corpo de C3 4- Espaço intervertebral de C3-C4 5- Borda superior do corpo de C6 6-Borda anterior do corpo de C6 7- Borda inferior do corpo de C6 8- Processo art. Inferior de C4 9- Processo art. Superior de C5 10- Processo espinhoso de C2 11- Meato acústico c1 c2 c3 c4 c5 c6 c7 T1 1 2 3 4 5 6 7 9 10 8 11
  • 209. Oblíqua da coluna cervical Devemos realizar duas obliquas por motivo de comparação. As vantagens para obliqua anterior é uma menor dose na região da tireóide. Objetivo: Visualizar forames de conjugação. Pedículos cervicais: Estrutura importante no diagnóstico radiológico por serem sítios de lesões matastáticas ósseas, e a preferência do local é devido à presença de intensa vascularização 1- Processo art. Inferior de C2 2- Processo art. Superior de C3 3-Pedículo de C4 4- Lâmina de C4 5- Forame intervertebral de C4-C5 1 2 3 4 5
  • 210. Estudo funcional para demonstrar mobilidade ou perda desta pela vértebra cervical, realizar para excluir injurias do tipo”Chicote”. HIPERFLEXÃO HIPEREXTENÇÃO LATERAL
  • 211.
  • 212. AP da coluna torácica T12 T8 T9 T10 T11 T4 T5 T6 T7 T1 T3 T2
  • 213. Lateral da coluna torácica
  • 214.
  • 215. AP COLUNA LOMBAR 1- Pedículo de L4 2- Processo transverso de L3 3- Borda superior do corpo de L4 4- Borda inferior do corpo de L4 5- Espaço intervertebral de L3-L4 6- Processo espinhoso de L4 7- Art. sacroilíaca 8- Forame sacral 9- Asa do sacro 10- Sacro 11- Costela L5 L1 L2 L3 L4 2 1 4 3 11 6 5 7 9 10 8
  • 216. Contornos do Arco do Cupido na incidência AP da coluna lombar •Encontrado nas faces inferiores dos platôs vertebrais de L3 à L5 na projeção em AP. •A imagem do arco do cupido pode desaparecer nos casos de fratura tipo calapsos parciais do corpo vertebral comprometido. Arco do cupido de L4
  • 217. LATERAL DA COLUNA LOMBAR 1- Borda superior do corpo de L3 2- Borda inferior do corpo de L3 3- Borda anterior do corpo de L3 4- Espaço intervertebral de L4-L5 5-Pedículo de L3 6- Processo articular inferior de L3 7- Processo articular superior de L5 8- Promontório L5 L1 L2 L3 L4 T12 T11 S1 S2 1 3 2 5 4 8 7 6
  • 218. •Espondilólise é um defeito de fusão óssea congênito, que também pode ser adquirido no istmo vertebral, mais freqüente nas útimas peças lombares. •Espondilolistese é o deslizamento para frente de uma vértebra, podendo ser causadas por traumatismos ou flacidez de ligamentos paravertebrais, geralmente em pessoas idosas; nesse caso chamado de pseudo-espondilolisteses ou espondilolistese degenerativa.
  • 219.
  • 220. OBLÍQUA DA COLUNA LOMBAR Art. interapofisária Processo art. Superior (orelha) Processo art. Inferior (pata) Parte interarticular (pescoço) Pedículo (olho) Processo transverso (nariz)
  • 221.
  • 222. 15º AP/ LATERAL DO SACRO Forame sacrais Art. sacroilíaca Cóccix Sacro Art. L5-S1
  • 223.
  • 224.
  • 225.
  • 226. 1 - Ápice do pulmão 2 - Articulação esternoclavicular 3 - Pulmão direito 4 – Papila mamária 5 - Fígado 6 – Vesícula biliar 7 - Intestino grosso 8 - Estômago 9 - Coração 10 - Pulmão esquerdo 11 - Artéria aorta 12 - Cavidade glenóide 13 - Processo coracóide 14 - Acrômio 15 - Clavícula I6 - Traquéia 17 - Tireóide I8 - Cartilagem tireóidea 19 - Cartilagem cricóidea
  • 227. I - Acrômio 2 - Processo coracóide 3 - Cavidade glenoidal 4 - Colo da escápula 5 - Costelas verdadeiras (I-VII) 6 - Cartilagens costais (VIII-XII) 7 - Costelas falsas(VIII-XII) 8 - Costelas flutuantes (XI-XII) 9 - Processo xifóide IO- Corpo I I - Ângulo 12 - Manúbrio I 3 – Incisura jugular 14 – Fossa subescapular 15 - Incisura da escápula I6 - Clavícula
  • 228. Crânio • A cabeça óssea é formada por 29 ossos, 11 dos quais são pares, e pode ser didaticamente subdividida em crânio (neurocrânio, com 8 ossos) e face (viscero crânio, com 14 ossos). • Os 7 ossos restantes são eles: osso hióide (ímpar) e os ossos da orelha média, martelo, bigorna e estribo (pares). • Desta forma, os vinte e dois ossos a serem estudados ficam assim divididos: • Neurocrânio - um frontal, um esfenóide,um etmóide, um occipital, dois temporais e dois parietais; • Viscerocrânio - dois lacrimais, dois nasais, dois zigomáticos, dois maxilares, dois palatinos,duas conchas nasais inferiores,um vômer e uma mandíbula.
  • 229. NEUROCRÂNIO • O neurocrânio pode ser dividido em calvária(abóbada) e base. • Os ossos que formam a calvária são: • Osso frontal, • Ossos parietais, • Osso occipital, • Ossos temporais. • Todos planos (com exceção ao osso temporal, que é irregular) e, portanto, apresentando duas lâminas de tecido ósseo compacto, interna e externa, com uma camada de tecido ósseo esponjoso entre elas (no caso do crânio, chamada de díploe).
  • 230. A base do crânio é formada pelos ossos: • Esfenóide; • Etmóide. • Os ossos da base, internamente,formam três grandes fossas, denominadas de fossa anterior, fossa média e fossa posterior do crânio, que alojam as estruturas encefálicas.
  • 231. OSSOS DA CALVÁRIA • OSSO FRONTAL. • O osso frontal fica situado na região antero superior, ou região frontal, do crânio. É um osso plano e pneumático, ímpar, cuja escama frontal (convexo em seu contorno externo) apresenta-se com três faces: • Externa; • Interna; • Temporal.
  • 232.
  • 233. OSSO PARIETAL • O osso parietal fica situado na região súpero-lateral, ou região parietal,do crânio. • É um osso plano, par, convexo em sua face externa,e de forma quadrangular. • Apresenta duas faces: interna e externa; quatro margens (occipital, esfenoidal,escamosa e frontal) e quatro ângulos (frontal, occipital, esfenoidal e mastóideo).
  • 234.
  • 235. OSSO OCCIPITAL • O osso occipital fica situado na região póstero- inferior, ou região occipital, do crânio. É um osso plano, ímpar, convexo em sua face externa, e de forma losângular. • Apresenta a escama occipital, região superior ao forame magno, a parte basilar, região ântero-inferior ao mesmo forame, e as partes laterais.
  • 237. OSSO TEMPORAL • O osso temporal fica situado na região latero- inferior, ou região escamosa, do crânio. • É um osso irregular,de forma indefinida. • É dividido em três partes: • Escamosa; • Petrosa; • Timpânica.
  • 238.
  • 239. OSSO ESFENÓIDE • O osso esfenóide fica situado no centro da base do crânio, e se articula com todos os demais ossos do crânio. • É um osso irregular (com um formato de um morcego com as asas abertas), ímpar, que apresenta um corpo, asas maiores e menores e processos pterigóides.
  • 240.
  • 241. OSSO ETMÓIDE • O osso etmóide fica situado na região antero inferiordo crânio, à frente do osso esfenóide. É um osso irregular, ímpar, que apresenta duas hastes verticais, a lâmina perpendicular (inferior) e a crista etmoidal (superior), que cruzam uma haste horizontal, a lâmina cribriforne. • Além disso, apresenta duas massas de lâminas ósseas reticuladas, em cujo interior encontra-se o labirinto etmoidal, que contém as células etmoidais anteriores, médias e posteriores, e as conchas nasais superior e média. • Este osso forma a estrutura básica da cavidade nasal, e participada parede medial da órbita.
  • 242.
  • 243. OSSOS DA FACE • MAXILA • A maxila fica situada na região anterior da face. É um osso irregular, par e mediano,constituído de quatro faces: orbital, anterior,infratemporal e nasal. Ele forma a arcada dentária superior, parte do palato, o assoalho das órbitas e parte da cavidade nasal
  • 244. MANDíBULA • A maxila fica situada nas regiões anteroinferior e lateral da face, e é considerado o maior e mais forte osso da face.É um osso irregular,ímpar e tem a forma aproximada de "U", sendo constituído de uma porção horizontal, o corpo, e duas porções perpendiculares, os ramos, que ficam unidos ao corpo por dois ângulos quase retos. Ele forma a arcada dentária inferior, e é o único osso com ampla mobilidade da face (e do crânio como um todo)
  • 245. OSSO ZIGOMÁTICO • O osso zigomático fica situado na região anterolateral da face. É um osso irregular, par e de forma losângular, formando as eminências da face, e apresenta três faces: lateral, temporal e orbital
  • 246. OSSO PALATINO • O osso palatino fica situado posteriormente à maxila.É um osso irregular,par e em forma de "L", sendo formado por duas lâminas: a perpendicular (vertical) e a horizontal. A lâmina perpendicular forma a parede lateral da cavidade nasal e parte da órbita, e lâmina horizontal forma, junto com a maxila, o palato, articulando-se ainda com a maxila.
  • 247. OSSO LACRIMAL • O osso lacrimal fica situado na região medial da órbita. É um pequeno e fino osso irregular, par e de forma grosseiramente retangular, localizado posteriormente ao processo frontal da maxila.
  • 248. OSSO NASAL • O osso nasal fica situado na parte superior do nariz, na região chamada de dorso do nariz. É um pequeno osso irregular,par e de forma retangular, e se articula com os processos nasais das duas maxilas, com os processos maxilares do osso frontal, e com o etmóide.
  • 249. CONCHA NASAL INFERIOR • A concha nasal inferior fica localizada inferiormente nas paredes laterais da cavidade nasal. É um osso delgado e bastante frágil, par e de forma espiral, situando-se abaixo da concha nasal média, que é um acidente do osso etmóide.
  • 250. VÔMER • O vômer fica situado na região inferior e mediana da cavidade nasal, formando a porção posterior do septo nasal ósseo. É um fino osso plano, ímpar e de forma trapezoidal,e se articula com as maxilas,os ossos palatinos,o esfenóide e o etmóide.
  • 251. 30º 37º OCCIPITAL PARIETAL FORAME MAGNO PIRÂMIDE PRETROSA PROC. CLÍNÓIDE POSTERIOR TOWNER DORSO DA SELA Exame realizado para avaliar ossos do crânio. Para identificar que o exame está perfeito, visualizamos o processo clinóide posterior e o dorso da sela na sombra do forame magno. Crista occipital interna CÉLULAS DA MASTÓIDEAS
  • 252. 1- Sela Turca 2- Proc. Clinóide anterior 3- Fossa hipofisária 4- Proc. Clinóide posterior 5- Seio esfenoidal 6- Células mastóide 7- Teto das órbitas 8- Asa maior do esfenóide 9- Mandíbula. corpo 10- Osso occipital 11- Meato acústico externo 12- Lâmina externa (osso plano) 13- Díploe ( osso plano ) 14- Lâmina interna ( osso plano ) 15- Palato duro 16- Seios maxilares 17- Áxis (C2) 18- Atlas (C1) 1 2 3 4 5 6 8 7 10 9 13 11 12 14 16 15 18 17 Osso frontal LATERAL PARA OSSOS DO CRÂNIO
  • 253. LATERAL PARA SELA SELA TURCA PROC. CLINÓIDE ANTERIOR PROC. CLINÓIDE POSTERIOR SEIO ESFENÓIDAL Visualizar a conformidade da sela pois adenomas hipofisários pode alterar sua morfologia. Sela em Omega
  • 254. Fossa hipofisária Seio esfenoidal Soalho de sela turca Dorso selar Proc.clínóide posterior Proc.clínóide anterior Asa maior do esfenóide Teto das órbitas
  • 255. 1- Seio Frontal 5- Seios maxilares 2- Seio Esfenoidal 6- Células Etmoidais 3-Asa maior do esfenóide 4- Espinha nasal anterior 7- Proc. Alveolar da maxila 1 7 6 3 2 4 5 Lateral para ossos da face
  • 256. CALDWELL PARA OSSOS DO CRÂNIO 15º Incidência para avaliar fraturas no crânio ( deslocamento lateral e medial) e doença de Paget. LINHA INOMINADA Seios frontais Septo nasal Crista galli Teto da órbita Espinha nasal anterior
  • 257. CÉLULAS ETIMÓIDAIS SEIO FRONTAL CRISTA GALLI OSSO ZIGOMÁTICO SEPTO NASAL ÓSSEO Para visualizar os níveis hidroaéreos, o paciente tem que está ereto. Esta incidência é indicada para visualizar condições inflamatórias. CALDWELL PARA SEIOS PALATO DURO ASA MAIOR DO ESFENÓIDE CRISTA PETROSA
  • 258. Asa maior do esfenóide Borda superior da parte petrosa do osso temporal Teto da órbita Soalho da sela turca Palato duro Espinha nasal anterior
  • 259. WATERS PARA SEIOS SEIO FRONTAL SEPTO NASAL SEIO MAXILAR CÉLULAS ETMÓIDAS Incidência para visualização de processo inflamatório nos seios. Realizar com o paciente ereto. SUTURA FRONTOZIGOMÁTICA SOALHO DA ÓRBITA TETO DA ÓRBITA BORDA LATERAL DA ÓRBITA BORDA MEDIAL DA ÓRBITA
  • 260. WATER -PARA SEIOS - TRANSORAL SEIOS ESFENÓIDAIS CRISTA PETROSA SEIOS MAXILARES SEIO FRONTAL Obliqüidade dos seios frontais e a visualização dos seios esfenóidais através da boca aberta.
  • 261. CÔNDILO DA MANDÍBULA PROC. ALVEOLAR PROC. MASTÓIDE SEPTO NASAL ÓSSEO OSSO ZIGOMÁTICO WATERS PARA OSSOS DA FACE Incidência para visualização de fratura, corpos estranhos na órbita e etc. PROC. CORONÓIDE
  • 262. Sinusite: Doença inflamatória aguda comprometendo os seios, resultando em edema da membrana de revestimento. Na imagem vemos velamento total no seio maxilar esquerdo(1), mucocele no seio maxilar direito(2), frontal (3),etmóide(4) 2 4 1 3
  • 263. METODO DE RHESE ( ÓRBITA) 1- Canal óptico 3- Teto da órbita 5- Seio frontal 2- Borda lateral da órbita 4- Soalho da órbita
  • 264. PROC. CONDILAR INCISURA DA MANDÍBULA PROC. CORONÓIDE CORPO RAMO ÂNGULO PROTUBERÂNCIA MENTUAL
  • 265. Submentovertice – Hirtz PARA MANDÍBULA MENTO E SÍNFISE MANDIBULAR MANDÍBULA PROC. CONDILÓIDE Visualizar toda mandíbula e processo coronóide e condilóides. SEIO ESFENÓIDAL MEATO ACÚSTICO EXTERNO FORAME OVAL
  • 266. Lateral da mandíbula (Bellot) 1- corpo da mandíbula 2- Ramo da mandíbula 3- ângulo da mandíbula 4- Proc. Coronóide 5- Côndilo 1 2 3 4 5
  • 267. PA e Método de Towner para mandíbula
  • 269. MÉTODO DE SHÜLLER BOCA FECHADA BOCA ABERTA 1 2 3 4 1- Meato acústico externo 2- Fossa articular 3- Proc. Condilar da mandíbula 4-Tubérculo articular
  • 270. Submentovertice – Hirtz PARA ARCO ZIGOMÁTICO ARCO ZIGOMÁTICO OSSO TEMPORAL SÍNFISI MANDIBULAR OSSO ZIGOMÁTICO Visualização de fraturas no arco zigomático.
  • 271. Ossos nasais Sutura frontonasal Osso nasal Sutura nasomaxilar
  • 273. Sistema Muscular O sistema muscular inclui todos os tecidos musculares do organismo e é subdivido em três tipos: (1) Esquelético; (2) Visceral; (3) Cardíaco. A maior parte da massa muscular do organismo é composta de musculatura esquelética, que é estriada e está sob controle voluntário. Os músculos voluntários atuam em conjunto com o esqueleto para permitir que haja movimento. Cerca de 43% do peso corporal humano são compostos de músculo voluntário, ou estriado esquelético. A musculatura visceral, que é lisa e involuntária, é encontrada nas paredes dos órgãos internos ocos, como os vasos sangüíneos, o estômago e os intestinos. Esses músculos são chamados de involuntários, porque sua contração não depende do controle voluntário ou consciente. O músculo cardíaco é encontrado apenas nas paredes do coração e é involuntário, apesar de estriado. As três funções do tecido muscular são: 1.Permitir o movimento, tal como a locomoção do organismo ou o movimento de substâncias através do canal alimentar; 2. Manter a postura ; 3. Produzir calor.
  • 274.
  • 275. Componentes • Os músculos apresentam um corpo ou ventre muscular, que é a porção contrátil e carnosa do músculo, capaz de gerar tensão, e extremidades para fixação, através das quais o músculo transmite a tensão gerada no ventre para os ossos. • De acordo com a forma, essas extremidades podem ser chamadas de tendão, quando apresentarem forma cilíndrica, ou aponeurose, quando apresentarem forma laminar.
  • 276. Revestimento • Os músculos recebem um revestimento de tecido conjuntivo, a fáscia muscular, importante na individualização, na separação dos grupamentos musculares, na facilitação do deslizamento durante a contração e como bainha elástica de contensão muscular, potencializando a tensão gerada pelo ventre.
  • 277. Origem e inserção  Origem ou inserção proximal significa, sob o ponto de vista estático, a extremidade muscular que se fixa à parte mais proximal ou superior da alavanca.  Funcionalmente, origem significa a porção do músculo presa à parte imóvel da alavanca.  Inserção ou inserção distal significa, sob o ponto de vista estático, a porção muscular que se prende à parte distal ou inferior da alavanca.  Funcionalmente, inserção é o termo atribuído à parte do músculo que se fixa ao segmento móvel da alavanca.
  • 278. Classificação morfológica dos músculos estriados esqueléticos • Quanto à forma e ao arranjo das fibras musculares • a) Paralelas - podem ser longos (m. sártório), ou largos (m. peitoral maior, m. glúteo máximo);
  • 279. • b) Oblíquos ou Peniformes - podem ser unipenados (m. extensor longo dos dedos dos pés) ou bipenados (m. reto da coxa).
  • 280. Quanto à origem • Quanto ao número de cabeças de origens, podem ter: • a) duas - bíceps (do braço e da coxa); • b) três - tríceps (do braço); • c) quatro - quadríceps (da coxa).
  • 281. Quanto à inserção • Quanto ao número de cabeças de inserção, podem ter: • a) uma - unicaudado (a maioria dos músculos esqueléticos); • b) duas - bicaudado (m. abdutor do dedo mínimo); • c) três ou mais - policaudado (flexores e extensores dos dedos).
  • 282. Quanto à ação • Podem ser classificados como flexores, extensores, abdutores, adutores, eversores, inversores, pronadores, supinadores, elevadores, depressores, retratores etc.
  • 283. Principias músculos da mão. MÚSCULO AÇÃO Abdutor curto do polegar. Abdução. Flexor curto do polegar. Flexão. Oponente do polegar Oponência. Adutor do polegar. Adução. Adutor do 5ª dedo. Abdução.
  • 284.
  • 285. Principais músculos do ante braço vista anterior. MÚSCULO ORIGEM INSERÇÃO AÇÃO Braquiorradial. Crista supraepicondilar lateral. Processo estilóide do radio. Flexão. Flexor radial do carpo. Epicôndilo medial. Base do 2ª e 3ª metacárpico. Flexão do punho. Flexor ulnar do carpo. Epicôndilo medial . Flexão do punho e dos dedos. Flexão do punho.
  • 286.
  • 287. Principais músculos do ante braço vista posterior. MÚSCULO AÇÃO Ancôneo. Extensão. Extensor ulnar do carpo. Extensão do punho. Extensor do dedo mínimo. Extensão do 5ª dedo. Extensor dos dedos. Extensão do punho e dos dedos.
  • 288.
  • 289.
  • 290. BÍCEPS BRAQUIAL • Localização: braço anterior. • Ação: flexão do cotovelo, ombro e superação do antebraço.
  • 291. Braquial anterior • Localização; braço região anterior. • Ação: flexão do cotovelo.
  • 292. Coracobraquial. • Localização: braço região anterior. • Ação: flexão e adução do braço.
  • 293.
  • 294. Deltóide. • Localização; ombro. • Ação; abdução do braço, auxilia nos movimentos de flexão, extensão, rotação lateral e medial, estabilização do ombro.
  • 295.
  • 296. Supra-espinhal • Localização: ombro (fossa supra espinhal da escápula. • Ação: abdução do ombro.
  • 297. Infra-espinhal. • Localização: ombro fossa infra-espinhal da escápula. • Ação: rotação lateral do braço.
  • 298. Redondo menor • Localização: ombro. • Ação; rotação lateral e adução do braço.
  • 299. Redondo maior. • Localização: ombro. • Ação: rotação medial e adução.
  • 301. Tibial anterior. • Localização : perna região anterior. • Ação: flexão dorsal e inversão do pé.
  • 302. Extensor longo dos dedos • Localização: perna região anterior. • Ação: extensão dos metatarsos do 2° ao 5° dedos.
  • 303. Gastrocnêmio medial • Localização: perna região posterior da perna. • Ação: flexão do joelho e flexão plantar do tornozelo.
  • 304. Sóleo • Localização: perna região posterior. • Ação: flexão plantar do tornozelo.
  • 305. Sartório • Localização: região anterior da coxa. • Ação: flexão, abdução e rotação lateral da coxa e flexão e rotação medial do joelho.
  • 306. Quadríceps • Localização: região anterior da coxa. • Reto anterior, vasto medial e vasto lateral. • Ação: • Reto femural: extensão do joelho. • Vasto medial: rotação medial. • Vasto lateral: rotação lateral.
  • 307.
  • 308. O SISTEMA DIGESTÓRIO Alexandre Kuster kusterpetropolis@hotmail.com 308
  • 309. O SISTEMA DIGESTÓRIO • É composto por dois grupos de órgãos: • O trato gastrintestinal ou canal alimentar, que é um tubo continuo que se estende da boca até o ânus • E os órgãos digestórios acessórios, que são as glândulas anexas que funcionam na produção e armazenamento de substâncias que, através de seus ductos, lançam suas secreções para a decomposição química dos alimentos. 309
  • 310. Funções • 1. Ingestão de alimentos e líquidos na boca. • 2. Secreção de enzimas e ácidos para o interior do trato gastrintestinal. • 3. Motilidade, que é a mistura e propulsão que o músculo liso proporciona em direção ao ânus. • 4. Digestão, que pode ser mecânica, na trituração dos alimentos através dos dentes, e química, que é a divisão de moléculas menores por hidrólise, tais como: carboidrato, lipídio e proteína. • 5. Absorção para o sistema circulatório, levando material nutritivo a todas as células do corpo. • 6. Defecação que é a eliminação de substâncias indigeríveis, chamadas fezes, através do ânus. 310
  • 311. Divisão do sistema digestório • Trato gastrintestinal - boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso. • Órgãos e glândulas anexas - dentes, língua, glândulas salivares, fígado,vesículabiliar e pâncreas. 311
  • 312. Divisão do sistema digestório 312
  • 313. TRATO GASTRINTESTINAL BOCA • A boca é a "porta de entrada" do sistema digestório, pela qual o alimento penetra no sistema. • Sua fenda de abertura, a rima bucal, é circundada pelos lábios, formada por uma mistura de tecido fibroelástico e muscular. • Internamente, observa-se o vestíbulo da boca, que é o espaço entre lábios e bochechas, gengivas e dentes. • A cavidade bucal propriamente dita é o restante, ou seja, é o que fica localizado internamente aos dentes. 313
  • 314. 314
  • 315. LÍNGUA • Órgão muscular esquelético que forma o assoalho da cavidade oral junto com os outros músculos associados para a sua movimentação: • Hioglosso. • Genioglosso. • Estiloglosso. • E músculos associados na deglutição e fonação. • A língua é dividida em duas metades iguais por um septo mediano e é presa ao osso hióide. 315
  • 316. • A língua é preenchida em seu dorso por papilas ou botões gustativos (receptores para o paladar)que podem ser chamadas de: • Fungiformes (em forma de cogumelos). • Filiformes (mais numerosas e próximas à ponta da língua). • Circunvaladas (em tomo das paredes) e localizadas próximas ao sulco terminal. • Possui um sulco terminal que separa o corpo (porção anterior) da raiz (porção posterior) • Exerce funções na mastigação, na deglutição, na articulação da palavra falada e no paladar. LÍNGUA 316
  • 317. 317
  • 319. Dentes • Os dentes são estruturas rijas, esbranquiçadas, implantadas em cavidades da maxila e da mandíbula, denominadas. alvéolos dentários. • São responsáveis pela digestão mecânica dos alimentos. • Em cada dente distinguem-se três partes: • Coroa (livre e superior) coberto pelo esmalte, tecido mais duro do corpo, que é constituído de fosfato de cálcio e carbonato de cálcio. • Colo (circundado pela gengiva). • Raiz (implantada no alvéolo). 319
  • 321. NO HOMEM ADULTO HÁ 32 DENTES: • Oito incisivos: que servem para cortar o alimento. • Quatro caninos: que servem para dilacerar e cortar o alimento. • Oito pré-molares: usados na trituração do alimento. • Doze molares: também usados na trituração do alimento. Os quatro últimos molares (um em cada quadrante) são conhecidos como dentes do siso. 321
  • 322. DENTIÇÃO HUMANA • Características: Os dentes humanos são identificados e descritos de acordo com o tipo e posição. Tipos: Primária ou decídua Secundária ou permanente Posição: varia de acordo com a proximidade de linha mediana ou região anterior da boca. 322
  • 323. Dentição Decídua (de leite) • Formada por: 08 dentes incisivos; 04 dentes caninos; 08 dentes molares. • Início: erupção de incisivos – 6 a 9 meses • Término: erupção de molares – 1 a 2 anos 20 dentes 323
  • 324. Transição dentária • A troca ou substituição dentária de dentes decíduos por permanentes se dá por voltas dos 6 a 8 anos. Obs: inicía-se pelos incicivos; • O término da substituição dentária ocorre por volta dos 9 a 12 anos. Obs: termina-se pelos molares • Entre o início e o término da troca dentária existe a dentição mista que é formada por elementos dentários das duas dentições. 324
  • 325. Dentição secundária ( permanente) • Formada por: 08 dentes incisivos; 04 dentes caninos; 08 dentes pré-molares; 12 dentes molares. • Início: erupção dos incisivos – 7 a 9 anos • Término: erupção dos pré-molares e molares – 11 a 12 anos. 32 dentes 325
  • 326. incisivo central incisivo lateral canino 1º pré-molar 2º pré-molar 1º molar 2º molar 3º molar incisivo central canino incisivo lateral 3º molar 2º molar 1º molar 2º pré-molar 1º pré-molar 7-8 anos 8-9 anos 11-12 anos 10-11 anos 10-12 anos 6-7 anos 12-13 anos 17-21 anos 11-13 anos 17-21 anos 11-12 anos 10-12 anos 9-10 anos 7-8 anos 6-7 anos 6-7 anos 326
  • 327. • Observações importantes: Através da evolução genética, observa-se o não aparecimento em algumas pessoas do elemento dentário conhecido como 3º molar ( dente ciso); A erupção do 3º molar depende de espaço na arcada dentária e pode ocorrer até os 20 anos de idade; Quando o 3º molar não erupciona deve-se observar que pode estar incluso ou não existe; Dentição secundária ( permanente) 327
  • 328. • Observações importantes: Ao nascer todos os elementos dentários tanto decíduos ou permanentes já estão pré-determinados através do que conhecemos de germes dentários; Quando da troca de dentição decídua para permanente ocorrem particularidades importantes: 1. Os primeiros molares decíduos são trocados pelos primeiros pré- molares permanentes; 2. Os segundos molares decíduos são trocados pelos segundos pré- molares permanentes. Dentição secundária ( permanente) 328
  • 329. Anormalidades dentárias • As mais comuns são: Extranumerários: aparecimento de elementos dentários a mais; Anadontia: ausência de elementos dentários; Diastema: separação anormal de elementos dentários. 329
  • 330. Nomenclatura dentária • Os dentes são representados por números em função da sua posição na boca; • O plano sagital mediano divide a boca em quadrantes, e • Superiormente – maxila; e • Inferiormente – mandíbula 330
  • 331. Divisão dentária • Quadrantes Superiores: Direito e Esquerdo Correspondem aos dentes da maxila • Quadrantes Inferiores: Direito e Esquerdo Correspondem aos dentes da mandíbula Esta divisão ocorre através da Cruz de Radier 331
  • 332. Divisão bucal Cruz de Radier 332
  • 333. incisivo central incisivo lateral canino 1º pré-molar 2º pré-molar 1º molar 2º molar 3º molar incisivo central canino incisivo lateral 3º molar 2º molar 1º molar 2º pré-molar 1º pré-molar 7-8 anos 8-9 anos 11-12 anos 10-11 anos 10-12 anos 6-7 anos 12-13 anos 17-21 anos 11-13 anos 17-21 anos 11-12 anos 10-12 anos 9-10 anos 7-8 anos 6-7 anos 6-7 anos 3º 4º 2º 1º 333
  • 334. Faces dentárias São cinco as faces dentárias: • Face mesial; • Face distal; • Face vestibular; • Face lingual ou palatal; • Face oclusal; 6. Espaço interproximal. 334
  • 335. Definições das faces dentárias • Face vestibular: Face voltada para a bochecha ou lábios; • Face lingual ou palatal: Face voltada para dentro da boca. Divide-se: lingual – próximo à língua, para os dentes da mandíbula (inferior); palatal – próximo ao palato palato, para os dentes da maxila; • Face mesial: Face voltada para o plano sagital mediano; • Face distal: Face posterior do dente, oposta à face mesial; • Face oclusal: Face de um dente que oclui em outro antagonista. Corresponde à superfície superior dos dentes da mandíbula e à superfície inferior dos dentes da maxila. • Interproximal: é a interface entre um dente e outro ( mesial de um com distal com outro) 335
  • 336. • Esmalte: É a parte que recobre o dente na parte coronária (coroa); é a imagem mais radiopaca do dente; • Cemento: É a parte que recobre o dente na parte radicular ( raiz); • Dentina: É a que fica abaixo do esmalte na parte coronária e abaixo do cemento na radicular; • Cavidade pulpar: Localizada mais internamente, onde estão localizados os nervos, artérias e veias, que dão vitalidade ao dente. Composição dentária 336
  • 337. Composição dentária • Os dentes são compostos por: Esmalte; Cemento; Dentina; e Cavidade pulpar. 337
  • 338. FARINGE Faringe • Formada por músculo estriado esquelético e que serve tanto para o Sistema digestório quanto sistema respiratório ,serve de passagem do bolo alimentar deglutido até o esôfago e serve de passagem de ar da cavidade nasal até a laringe. 338
  • 339. Esôfago • Tubo muscular que serve de condução do bolo alimentar da faringe até o estômago. • Mede aproximadamente 25 cm. • Realiza movimentos peristálticos ao longo do tubo e possui três porções: • Cervical: na extremidade inferior, a da parte laríngea da faringe. • Torácica: que passa pelo mediastino e à frente da coluna vertebral. • Diafragmática ou lombar: que atravessa o diafragma pelo hiato esofágico. 339
  • 341. Estômago É a porção dilatada do esôfago em forma de "J". Localiza-se no abdome logo abaixo do musculo diafragma. • Epigástrica 2. • Umbilical 5. • Hipocôndrica esquerda 3. 341
  • 342. MORFOLOGICAMENTE, O ESTÔMAGO POSSUI QUATRO REGIÕES: • Cárdia: abertura superior. • Fundo: acima e a esquerda da cárdia. • Corpo: grande parte central. • Piloro: porção distal que faz a ligação com o duodeno. 342
  • 343. Estômago • DUAS MARGENS: • curvatura menor: côncava e medial. • curvatura maior: lateral e convexa. • POSSUI DOIS ORIFÍCIOS: • óstio cárdico: que regula a passagem do bolo alimentar do esôfago para o estômago. • óstio pilórico: que regula a passagem do quimo do estômago para o duodeno. 343
  • 345. As funções do estômago são: 1. Misturar saliva, alimento e suco gástrico para formar o quimo; 2. Reservatório; 3. Secreta suco gástrico que contém ácido clorídrico (HCI- mata as bactérias e desnatura as proteínas), pepsina (digestão das proteínas) e lípase gástrica (digestão dos triglicerídeos); 4. Secreta o hormônio gastrina no sangue. 345
  • 346. Intestino delgado • Órgão muscular liso e membranoso, sendo mais longa e sinuosa, porção do trato digestivo, medindo aproximadamente 6 m de comprimento. • É o principal lugar onde ocorrem os eventos de digestão e absorção de nutrientes. SUBDIVIDE-SE EM: • Duodeno: (doze dedos em latim), região mais curta do intestino delgado. • Jejuno: que significa "vazio“. • Íleo: que significa "torcido", fazendo conexão com o intestino grosso através do óstio ileocecal. 346
  • 347. DUODENO PORÇÃO DESCENDENTE DO DUODENO BULBO DUODENAL PORÇÃO HORIZONTAL PORÇÃO ASCENDENTE FLEXURA DUODENO JEJUNAL 347
  • 349. Jejuno, que significa "vazio“. 349
  • 350. Íleo, que significa "torcido" 350
  • 351. Possui as seguintes funções: 1. Digestão de carboidratos; 2. Digestão dos lipídeos; 3. Absorção de monossacarídeos (carboidratos); 4. Absorção de lipídios; 5. Absorção de eletrólitos; 6. Absorção de vitaminas (A, D, E, K solúveis em gorduras); 7. Absorção de água; 8. Formação do Quimo. 351
  • 352. Intestino grosso • Órgão muscular membranoso, constitui a porção terminal do canal alimentar, sendo mais calibroso e mais curto que o intestino delgado (medindo cerca de 1,5 m). • É SUBDIVIDIDO EM: • Ceco: bolsa cega com 6 cm de comprimento e que possui o apêndice vermiforme. • Colo ascendente: que sobe pelo lado direito do abdome. • Flexura cólica direita ou flexura hepática: localizada entre o colo ascendente e transverso. • Colo transverso. • flexura cólica esquerda ou flexura esplênica: localizada entre o colo transverso e o colo descendente. • Colo descendente: que desce pelo lado esquerdo até a crista ilíaca. • colo sigmóide: em forma de S, curva-se pela crista ilíaca esquerda. • Reto e ânus: que são os últimos 20 cm do trato gastrintestinal. 352
  • 353. 353
  • 355. Ceco Colo ascendente Flexura cólica direita ou flexura hepática Colo transverso flexura cólica esquerda ou flexura esplênica Colo descendente colo sigmóide Reto 355
  • 356. 356
  • 357. 357
  • 358. 358
  • 359. • No intestino grosso também ocorre digestão mecânica pela ação do peristaltismo dos haustros (bolseaduras do intestino grosso) e tênias (fitas musculares lisas). • TEM FUNÇÕES COMO: • Absorção e formação de fezes: Pois o quimo permanece de 3-10 horas para tomar-se sólido com o resultado da absorção de água pelos apêndices epiplóicos; • Complemento da absorção de água, eletrólitos e vitaminas; • Reflexo de defecação, que é o esvaziamento das fezes pelo reto e ânus. 359
  • 360. GLÂNDULAS ANEXAS • FÍGADO: É a maior glândula do corpo humano (1,4kg no adulto), se localiza no hipocôndrio direito e parte da região epigástrica da cavidade abdominal, logo abaixo do diafragma. 1. Hipocôndrio direito 2. Epigástrio 3. Hipocôndrio esquerdo 4. Flanco (lombar) direito 5. Umbilical 6. Flanco (lombar) esquerdo 7. Inguinal (ilíaca) direita 8. Púbica (hipogástrica) 9. Inguinal (ilíaca) esquerda 360
  • 361. FÍGADO Possui • Uma face diafragmática (superior); • Uma face visceral (inferior). Quatro lobos • Direito. • Esquerdo. • Quadrado: Póstero-inferior onde se localiza a vesícula biliar. • Caudado: Póstero-superior por onde passa a veia cava inferior. Ligamento • Redondo: Entre os lobos direito e esquerdo, que é um resquício da veia umbilical fetal, • Falciforme: Que prende o fígado ao diafragma. 361
  • 362. Face diafragmática Lobo direito Lobo esquerdo Ligamento redondo Vesícula biliar 362
  • 363. Vesícula biliar Ligamento redondo Veia cava inferior Lobo quadrado Lobo caudado Lobo esquerdo Lobo direito 363
  • 364. FÍGADO • Entre os quatro lobos, na face visceral, encontra-se o hilo hepático, no qual estão presentes a artéria hepática, a veia porta e do qual saem ductos biliares. Artéria hepática Veia porta Ductos biliares 364
  • 365. Dentre as funções do fígado, tem-se: 1. Metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas. 2. Processamento de fármacos e hormônios. 3. Produção da bile (síntese de sais biliares), que auxilia na emulsificação e decomposição de grandes glóbulos de lipídeos no duodeno. 4. Armazenamento de vitaminas, minerais e glicogênio e ativação da vitamina D. 365
  • 366. PÂNCREAS • É uma glândula retroperitoneal, que mede de 12 a 15 cm de comprimento, situando-se atrás da curvatura maior do estômago. • E possui uma cabeça, corpo e cauda. • Está ligada ao duodeno por meio dos ductos pancreático e acessório. Ducto pancreático Cabeça. Cauda. Corpo. 366
  • 367. PÂNCREAS • É uma glândula mista, que produz, em sua porção endócrina, insulina e o glucagon, e, na porção exócrina, produz e lança no duodeno o suco pancreático. • O suco pancreático auxilia na digestão, através de uma enzima, a amilase pancreática, que dissolve carboidratos, a enzima tripsina e quimiotripsina, que dissolvem proteínas, a lípase pancreática, que ajuda a dissolver os triglicerídeos. 367
  • 368. GLÂNDULAS SALIVARES • São responsáveis pela secreção da saliva, que tem função de: 1. Umedecer e lubrificar a cavidade oral. 2. umedecer o esôfago quando deglutida. 3. Umedecer o alimento e realizar a primeira digestão química dos amidos, através da enzima amilase salivar e lípase lingual. • A salivação é controlada pelo sistema nervoso parassimpático, quando estimulado pelo olfato, toque e paladar dos alimentos colocados na boca, bem como pela visão - pensamentos e sons relacionados a alimentos. • A saliva é. composta de 99,5% de água e 0,5% de solutos tais como sódio, potássio cloreto e enzimas digestivas:a amilase salivar, que atua no amido, e as lípases linguais, que atuam sobre os triglicerídeos. 368
  • 369. São três as glândulas salivares: Glândulas parótidas: (perto do ouvido), localizadas anteriormente e inferiormente aos pavilhões auditivos, conduzindo saliva através do ducto parotídeo, que, quando inflamadas, levam a um quadro de parotidite ou caxumba. Glândulas submandibulares: encontradas abaixo da base da língua e desembocam lateralmente ao frênulo da língua. Glândulas sublinguais: localizam-se acima das glândulas submandibulares e seus ductos se abrem na cavidade própria da boca. 369
  • 372. O SISTEMA RESPIRATÓRIO • É o sistema que busca realizar um equilíbrio através dos gases. • Tem como função principal realizar a troca gasosa do 02 e C02 no tecido pulmonar, que é chamada também de respiração. 372
  • 373. A respiração é um composto de três etapas básicas: 1. Ventilação pulmonar, ou respiração, é o fluxo mecânico de ar para dentro (inspiração) e para fora (expiração) dos pulmões. 2. Respiração externa: troca de gases entre os espaços de ar dos pulmões e o sangue nos capilares pulmonares, estes ganhando 02 e perdendo C02. 3. Respiração interna: é a troca de gases entre o sangue nos capilares sistêmicos e as células teciduais, o sangue perde O2 e ganha CO2. Em nível celular, a respiração é denominada respiração celular e conta com as moléculas de ATP e as mitocôndrias. 373
  • 374. O SISTEMA RESPIRATÓRIO • O sistema respiratório é dividido em duas porções, uma na qual consiste um conjunto de órgão que fazem à condução do ar rico em 02 do meio externo para o meio interno e a eliminação do ar rico em C02do meio interno para o externo. • Chamado de sistema de condução: • Nariz, cavidade nasal, faringe, laringe, traquéia e brônquios. • Esse sistema também possui funções de fonação e olfato. 374
  • 375. Sistema de condução Nariz • O nariz é um órgão ímpar, ósteo-cartilaginoso, que se localiza na região ântero-medial na face e que serve de passagem do ar do meio interno para o externo e vice- versa. Possui as seguintes partes anatômicas: • Raiz: extremidade superior. • Base: extremidade inferior. • Ápice: ponto mais anterior (ponta do nariz). • Dorso: entre a raiz e a base. • Asa: lateralmente. • Narinas: aberturas em fendas. 375
  • 377. Cavidade nasal • A cavidade nasal é a segunda porção do sistema de condução e tem as funções de: 1. Filtrar o ar que entra; 2. Aquecer e umedecer o ar para facilitar a troca gasosa pulmonar; 3. Detectar estímulos olfatórios. • Anteriormente, a cavidade nasal se funde com o nariz externo em um local chamado de vestíbulo nasal e, posteriormente, se funde com a faringe através das coanas. • Ductos provenientes dos seios paranasais (frontais, esfenoidais, etmoidais e maxilares) e ductos nasolacrimais desembocam nessa região. 377
  • 379. Cavidade nasal • Encontram-se nesta região as conchas nasais inferiores, médias e superiores e, entre as conchas nasais, os referentes meatos superior, médio e inferior. • Os ossos que formam o assoalho (palato duro) são os palatinos e processos palatinos da maxila. • A cavidade nasal é dividida em direita e esquerda pelo septo nasal (lâmina perpendicular do osso etmóide + vômer). • Toda a cavidade nasal é revestida pela mucosa nasal, onde se localiza o epitélio olfatório. 379
  • 380. Cavidade nasal • A parede lateral da cavidade nasal é formada pelos ossos: ETMÓIDE MAXILAR LACRIMA L PALATINO CONCHA NASAL INFERIOR CONCHA NASAL SUPERIOR CONCHA NASAL NÉDIA 380
  • 381. Faringe • É um tubo muscular de 13 cm associado a dois sistemas: Respiratório e digestivo. • Situado posteriormente à cavidade nasal, bucal e à laringe. A faringe é formada por três partes: Nasofaringe Orofaringe Laringofaringe 381
  • 382. 1. Parte Nasal Ou Nasofaringe • Superior, que se comunica com a cavidade nasal através das coanas. • Possui como conteúdo o óstio faríngeo da tuba auditiva, que comunica o ouvido médio com a faringe e permite que a pressão do ouvido médio seja aliviada quando a pessoa se encontra acima do nível do mar. Apresenta também o toro tubal, elevação musculomembranosa que controla a abertura do óstio faríngeo da tuba auditiva. 382
  • 383. ÓSTIO FARÍNGEO DA TUBA AUDITIVA NASOFARINGE TORO TUBAL 383
  • 384. 2. Parte Bucal Ou Orofaringe • Média, comunicando-se com a cavidade bucal por uma abertura denominada istmo da garganta; • Inferior, situada posteriormente à laringe e continuada diretamente pelo esôfago. 3.Parte laríngea ou laringofaringe 384
  • 386. Laringe • Órgão cartilaginoso, impar, localizado ântero-medialmente no pescoço, percorrendo a linha mediana do pescoço à frente da 4ª até a 6ª vértebra cervical, tendo como funções: • Conduzir o ar e produção do som. É formado pelas seguintes cartilagens: Cartilagens ímpares: 1. Tireóide (anterior e superior), conhecida como pomo de adão, mais protuberante nos homens devido à influência de hormônios. 2. Cricóide (anterior e inferior) significa "em forma de anel", está ligada à tireóide por um ligamento cricotireóideo. 3. Epiglótica (posterior e superior), significa "sobre a língua em forma de folha", funcionando como uma tampa das vias aéreas no decorrer da deglutição. 386
  • 388. Laringe Cartilagens pares: 1. Arítenóides (posterior e inferior) que significa em "forma de concha", importante estrutura que serve para a fixação das pregas vocais e de músculos intrínsecos da laringe. 2. Corniculadas (posteriores e intermédias), "em forma de chifre“, estão localizadas superiormente às cartilagens aritenóides. 3. Cuneiformes (posteriores e superiores às corniculadas) suportam as pregas vocais. A morfologia interna da laringe é constituída por duas pregas: • superior (pregas ventriculares ou cordas vocais falsas); • inferior (prega vocal ou pregas vocais verdadeiras). • Entre as pregas encontramos o ventrículo da laringe. É o local responsável pela produção da voz (fonação). 388
  • 390. Traquéia • É um tubo. cartilaginoso que mede aproximadamente 12 cm de comprimento e 2,5 de diâmetro. Localiza-se inferior à laringe, anterior ao esôfago e termina na altura da quinta vértebra torácica (T5),onde se divide em brônquios principais direito e esquerdo. • A traquéia é constituída por anéis cartilaginosos incompletos posteriormente e por um músculo traqueal que permite acomodar a ligeira expansão do esôfago na traquéia durante a deglutição. 390
  • 391. Brônquios • São estruturas que servem de passagem do ar da traquéia para os sacos alveolares. São divididos em: 1. Brônquio principal direito e esquerdo, assim que saem da traquéia. O brônquio principal direito é mais vertical, mais curto e mais largo que o esquerdo. 2. Brônquios secundários ou lobares, são distribuídos para os lobos pulmonares assim que entram nos pulmões. O pulmão direito tem três lobos e o esquerdo, dois lobos. 3. Brônquios terciários ou segmentares, que se dividem em bronquíolos e bronquíolos terminais. • Essa ramificação extensa é chamada de árvore brônquica. 391
  • 392. Brônquio principal direito Brônquio principal esquerdo Brônquios secundários ou lobares Brônquios terciários ou segmenta 392
  • 393. 393
  • 394. Pulmões • São dois principais órgãos torácicos. • Os pulmões direito e esquerdo são separados pelo coração. Possuem forma de cone, sendo o ápice pulmonar superior e a base inferior, repousada no diafragma. • O pulmão é revestido por uma membrana serosa de dupla camada chamada de pleura. • A pleura parietal é a mais superficial,e a pleura visceral é a mais profunda. Já no espaço entre as duas, existe uma cavidade pleural na qual circulam os líquidos pleurais, cuja inflamação pode levar a um quadro de pleurite, gerando muita dor inicial. Se a inflamação persistir pode levar a um quadro de derrame pleural pelo aumento excessivo do líquido. 394
  • 395. 395
  • 396. Pulmões O pulmão apresenta três faces: 1. Face costal, para se adaptar às curvaturas das costelas. 2. Face inferior, onde as bases dos pulmões ficam repousadas. 3. Face mediastínica, voltada para o coração. • Na face mediastínica encontram-se estruturas nobres revestidas pela pleura e tecido conjuntivo que formam a raiz dos pulmões, tais como brônquios, artérias, veias, vasos linfáticos e nervos. • Essas estruturas entram nos pulmões através do hilo pulmonar. 396
  • 397. Diferenças entre pulmões • Pulmão direito: É menor que o esquerdo, devido ao músculo diafragma ser mais elevado desse lado pelo fígado, embora seja mais espesso e mais largo. • Existem três lobos: superior, médio e inferior. • E duas fissuras delimitando esses lobos: fissura horizontal e fissura oblíqua. • Esses lobos recebem os respectivos brônquios secundários ou lobares: superior, médio e inferior. • No hilo pulmonar, a raiz é formada pelo brônquio principal direito, artéria e veias pulmonares, em ordem crânio-caudal. • Pulmão esquerdo: É maior que o direito, possui a incisura cardíaca deixada pelo coração. • Existem apenas dois lobos: superior e inferior, delimitados pela fissura obliqua. • Os lobos recebem os respectivos brônquios lobares: superior e inferior. • No hilo pulmonar, a raiz é formada pela artéria, brônquio principal esquerdo e veias pulmonares, em ordem crânio-caudal. 397
  • 398. PULMÃO DIREITO LOBO SUPERIOR LOBO INFERIOR LOBO MÉDIO fissura horizontal fissura oblíqua. fissura oblíqua. 398
  • 399. LOBO SUPERIOR LOBO INFERIOR FISSURA OBLIQUA FISSURA OBLIQUA INCISURA CARDÍACA PULMÃO ESQUERDO 399
  • 400. Mecânica respiratória e ventilação pulmonar • A ventilação pulmonar consiste na entrada de ar nos pulmões (inspiração)e na saída do ar dos pulmões (expiração).Quando o ar entra e sai dos pulmões, as vísceras torácicas vão alterar as suas condições volumétricas,devido à expansão dos pulmões. A pressão dos alvéolos antes de uma inspiração é igual à pressão atmosférica, que, ao nível do mar, mede aproximadamente 760 milímetros de mercúrio (mmHg). Para que o ar entre nos pulmões (inspiração ou inalação), é preciso que a pressão nos alvéolos seja menor que a atmosférica,para aumentar o volume e expansão dos pulmões na caixa torácica. Esse aumento é dado também com a ajuda da musculatura inspiratória e expiratória (exalação),que funciona elevando os arcos costais, deslocando o esterno anteriormente e superiormente, aumentando, assim, o diâmetro ântero-superior do tórax, chamado de braço de bomba.Outro diâmetro aumentado é o transverso do tórax, conhecido como alça de balde, onde há uma elevação anterior e lateral das costelas. 400