Anúncio

Seja diferente, faça diferença!

Profissional de ensino em centro educacional luzane
7 de Jul de 2012
Seja diferente, faça diferença!
Seja diferente, faça diferença!
Seja diferente, faça diferença!
Próximos SlideShares
Slide diferenteSlide diferente
Carregando em ... 3
1 de 3
Anúncio

Mais conteúdo relacionado

Similar a Seja diferente, faça diferença!(20)

Anúncio

Seja diferente, faça diferença!

  1. Universidade do Estado da Bahia Departamento de Educação Campos I Disciplina: Educação Inclusiva Discente: Patrícia Magris Docente: Ester Batista Seja diferente, faça diferença. Segundo dicionário online de português, diferença é caráter que distingue um ser de outro ser, uma coisa de outra coisa. Falta de igualdade ou de semelhança e diferente é que apresenta uma diferença, que não é igual. Vivemos em uma sociedade em que todos somos diferentes, seja no aspecto social, racial, ideológico, cultural, religioso etc. Portanto ser diferente é normal e precisa haver o respeito de todos, sabendo conviver com as diferenças. Levando em questão a disciplina Educação Inclusiva, vou me ater as pessoas que tem qualquer tipo de deficiência, e por isso vivem separadas do grupo de amigos sofrendo com essa exclusão. Segundo Diniz (2007) deficiência não deveria ser entendida como um problema individual, mas sim uma questão social. A pessoa que adquire ou nasce com lesão (ausência parcial ou total de um membro ou mecanismo corporal defeituoso), tem o acesso à sociedade através de meios dificultosos, pois ela deveria expressar sua forma corporal de estar no mundo, considerando que essa é uma das várias possibilidades para a existência humana. A verdade o que acontece é que uma pessoa portadora de alguma deficiência é sempre vista com indiferença. O diferente causa constrangimento. Diferenças significam, na concepção de muitos, anormalidade, aberração, discrepância. Mas ela pode ser muito mais “eficiente” do que pensam ou podem pensar os outros. Há pessoas portadoras de deficiência visual que veem a vida de outro patamar e conseguem perceber o que a maioria de nós não percebemos. Há cegueira maior do que essa? A maioria de nós temos pernas e braços, mas muitas vezes os cruzamos e vivemos grande parte de nossas vidas sem postura, alienados e sem atitude diante da vida e dos fatos.
  2. As pessoas não devem surpreender-se com o fato de pessoas portadoras de deficiências estarem realizando tarefas comuns a todos cidadãos. Não devem imaginar ser algo extraordinário os portadores de deficiência fazerem compras nos shoppings, irem ao cinema, se divertirem no carnaval, casarem, terem família, terem profissão, carreira, sonhos, obterem conquistas nas varias esferas de suas vidas, viajarem, terem autonomia e prazeres. Contudo para os portadores de deficiência usufruírem desses prazeres é necessário que tenham acessibilidade de forma verdadeira, ou seja, sem dificuldades, mas a realidade é outra, pois além de sofrerem com a acessibilidade precária, sofrem com a indiferença e o preconceito das pessoas. Todo deficiente tem o direito e merece viver em uma sociedade e em uma família que o respeite pelo que é, que aceite suas diferenças, que o trate em condições iguais a qualquer outro, que incentive suas conquistas e sua Igualdade nas Diferenças o apoie na superação de seus limites. A autoestima de cada um de nós, em especial dos deficientes, depende da força do amor que ele recebe, bem como do incentivo e do apoio, do estímulo em superar os seus limites e em aceitar suas limitações. Ao mesmo tempo em que conseguem elevar o nível de suas expectativas, acreditam na superação e na criatividade para se adaptar às novas situações com que irão se deparar. Na verdade, precisamos dar acesso a quem precisa não ficando apenas no discurso e sim agir, ir em busca de ajudar ao outro que mais precisa. Isso não é difícil, é uma questão de vontade política. No entanto, há algo mais difícil de se obter, muito embora seja imprescindível para a alteração do meio: as boas relações entre as pessoas, a compreensão, a empatia. O homem, esse ser social que se diz tão superior às outras espécies, precisa ressignificar seu mundo, rever seus valores éticos, aceitando a diferença como constitutiva e não como algo a ser extirpado. É preciso que uns aceitem os outros com suas limitações, com suas deficiências, com suas necessidades especiais.
  3. REFERÊNCIAS DINIZ, Débora. O que é Deficiência? São Paulo: Brasiliense, 2007. http://www.dicio.com.br. Acessado em 20 de maio de 2012 ás 22h e 33m.
Anúncio