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Guia do Cidadão
Educação e Cidadania
Ilustração Sid Ahearne
2
Reservados todos os direitos de publicação ao Instituto Metasocial – IMS
AV. das Américas, 700, bl/08, loja 305 I, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ
Cep. 22640-100
E-mail: contato@metasocial.org.br
Site: www.metasocial.org.br
Ficha Técnica
 Título : Acessibilidade: Guia de orientações básicas para a convivência
de todos junto as pessoas com deficiência ,com objetivo de propiciar a
Inclusão, Educação e Cidadania.
 Um guia do Instituto MetaSocial adaptado da 4 edição da cartilha
―Convivendo com a Diferença‖, uma parceria do CVI—Campinas com o
Instituto MetaSocial .
 Publicação: Instituto MetaSocial –IMS
 Coordenação: Helena Werneck
 Colaboradores :
 Patrícia Almeida
 Patrícia Piancastelli Heiderich
 Márcia Carlos de Andrade
 Cláudia Grabois
Ilustração e Capa : Sid Ahearne
3
As pessoas são diferentes umas das outras, tem gente que anda
com os pés, tem gente que anda sobre rodas; tem gente que vê o
mundo com os olhos, e outros, com o cheiro, o toque; somos baixos,
altos, temos muitas cores.
As línguas e sotaques são os mais diversos e os sonhos e desejos
são igualmente múltiplos.
Conviver com as diferenças possibilita uma troca de conhecimentos
enriquecedora, e é o primeiro passo para se aprender a valorizá-las
e respeitá-las.
Para disseminar este respeito à diversidade é que atualizamos e
reeditamos o Guia do Cidadão—Educação e Cidadania , acreditando
na importância da informação como meio de vencer barreiras e unir
diferenças.
Assim, o Guia do Cidadão tem o propósito de informar e esclarecer
as crianças, jovens e adultos sobre a beleza da diversidade
humana ampliando a oportunidade de inclusão e a possibilidade de
aprendizado mútuo.
4
Guia do Cidadão
Educação e Cidadania
Quando entramos na escola trazemos de casa nossos costumes e
cultura.
Com os professores, adquirimos conhecimentos fundamentais.
Mas também aprendemos muito com os nossos colegas.
A convivência na escola é uma troca constante.
Alunos de todos os tipos, cores, tamanhos e habilidades entram a
cada ano nas escolas para aprender e também para ENSINAR.
Ou seja, cada um de nós tem sempre alguma coisa a acrescentar
com nossas vivências pessoais.
Quanto mais mantemos a nossa mente aberta, mais extraímos o que
há de melhor dessa convivência com os outros.
É assim que aprendemos e crescemos.
5
QUEM SOMOS TODOS NÓS?
Mulheres, homens, meninos, meninas, jovens, idosos, brancos,
negros, índios, asiáticos, pessoas com deficiência , povos indígenas,
diferentes grupos étnicos, lésbicas, gays, bissexuais, travesties,
transexuais, judeus, cristãos, muçulmanos, protestantes, ateus,
ricos, pobres, analfabetos, letrados, imigrantes, turistas, médicos,
donas de casa, taxistas, motoboys, magros, gordos, baixos, altos,
médios, expertos, doentes, sem-teto, míopes, aposentados,
estudantes, e mais uma infinidade de diferenças.
Basta olhar ao redor para ver que todos somos diferentes.
A única característica que nos une é a diversidade; ou seja,
cada ser humano tem suas próprias características.
Até mesmo gêmeos são diferentes entre si.
POR ISSO, TODAS AS IDENTIDADES E DIFERENÇAS SÃO BEM-VINDAS.
6
Enfim, a humanidade é a soma de todos os
seres únicos, com suas próprias características.
Compreender que ser diferente é normal é o princípio básico
dos direitos humanos.
O PRECONCEITO, além de antiquado, É A MAIOR BARREIRA
PARA O CRESCIMENTO INDIVIDUAL.
Preconceito é quando uma pessoa cria uma imagem, sem antes
procurar compreender o outro e, assim, aprender com as diferenças.
As pessoas com deficiência ainda são as maiores
vítimas do preconceito.
Precisam enfrentar várias barreiras para pertencer ao grupo.
Mas são cidadãos como todo mundo e nós podemos contribuir muito
para facilitar a assumirem seus papéis na sociedade.
Basta transformar a inclusão em um ato natural.
7
QUEM SÃO AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA?
As pessoas com deficiência representam cerca de
10% da população mundial
São a MAIOR DAS “MINORIAS”!
Em 2008, um tratado internacional passou a garantir a INCLUSÃO e
os DIREITOS HUMANOS de todos os 24,5 milhões de brasileiras e
brasileiros com deficiência nas mesmas bases que as demais
pessoas.
Segundo esse tratado, pessoa com deficiência é aquela que tem
impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual
ou sensorial.
Sua participação plena e efetiva na sociedade, em igualdade de
condições com as demais pessoas, é obstruída no dia-a-dia.
8
A DEFICIÊNCIA É PARTE DO CICLO DE VIDA
DE QUALQUER UM
Veja só:
 Um bebê que precisa ser carregado ou andar de carrinho
 Uma criança pequena que não consegue alcançar o botão do elevador
 Alguém que quebrou a perna e precisa subir uma escada
 Uma mulher grávida tentando entrar no ônibus
 Um cidadão analfabeto procurando informação na internet
 Turistas que não falam a língua local e tentam se comunicar
 Uma pessoa que não consegue ler as letras pequenas em bulas e rótulos
Toda a sociedade se beneficia com
A INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE.
Afinal, as pessoas estão vivendo em média 20 anos a mais
do que antes.
E mais: Acidentes, doenças, violência urbana e doméstica provocam
mortes e condições incapacitantes. O que quer dizer que ninguém
está livre de se tornar uma pessoa com deficiência.
Os resultados práticos de uma sociedade inclusiva e com
acessibilidade, são muitos.
9
PESSOA COM DEFICIÊNCIA
O QUE FAZER QUANDO ENCONTRAR
UMA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
Muita gente fica confusa quando encontra com
uma pessoa com deficiência.
Isso é natural.
Qualquer um pode se sentir desconfortável diante
de situações ―diferentes‖.
Esse desconforto diminui e pode desaparecer quando existem
oportunidades de convivência entre pessoas com e sem deficiência.
10
NÃO FAÇA DE CONTA QUE A DEFICIÊNCIA NÃO EXISTE
Se você se relacionar com uma pessoa com deficiência como se ela
não tivesse uma deficiência, você vai ignorar uma característica
muito importante dela. Aceite a deficiência.
Ela existe e precisa ser levada em consideração.
As pessoas com deficiência
são pessoas como você.
Têm os mesmos direitos,
os mesmos sentimentos,
os mesmos receios,
os mesmos sonhos.
Aja com naturalidade e tudo
vai dar certo.
SE OCORRER ALGUMA SITUAÇÃO EMBARAÇOSA, UMA BOA DOSE
DE DELICADEZA, SINCERIDADE E BOM HUMOR NUNCA FALHAM
11
NÃO SUBESTIME AS POSSIBILIDADES NEM
SUPERESTIME AS DIFICULDADES
A pessoa com deficiência pode, quer e tem o direito de tomar suas
próprias decisões e assumir a responsabilidade por suas escolhas.
Provavelmente, por causa da deficiência, essa pessoa pode ter
dificuldade para realizar algumas atividades e, por outro lado, poderá
ter extrema habilidade para fazer outras coisas.
Exatamente como todo mundo.
12
Sempre que quiser ajudar, ofereça ajuda.
Mas espere sua oferta ser aceita.
E sempre pergunte qual a forma mais adequada para ajudar.
Se você não se sentir confortável ou seguro para fazer o que foi
solicitado, fale isso claramente.
Neste caso, o mais conveniente é procurar outra pessoa
que se sinta capaz.
Não se ofenda se seu oferecimento for recusado. Muitas vezes a
pessoa com deficiência prefere se esforçar para ter autonomia.
QUANDO QUISER ALGUMA INFORMAÇÃO DE UMA
PESSOA COM DEFICIÊNCIA,
DIRIJA-SE DIRETAMENTE A ELA E NÃO A SEUS
ACOMPANHANTES OU INTÉRPRETES
13
PESSOAS CEGAS OU COM DEFICIÊNCIA VISUAL
Nem sempre as pessoas com deficiência visual, sejam elas cegas ou
com baixa visão, precisam de ajuda, mas se encontrar alguma que
pareça estar em dificuldades, identifique-se e ofereça seu auxílio.
Mas lembre-se: nunca ajude sem perguntar antes como deve fazer.
Caso sua ajuda como guia seja aceita,
coloque a mão da pessoa no seu cotovelo dobrado.
Ela irá acompanhar o movimento do seu corpo enquanto
você vai andando.
Sempre é bom você avisar antecipadamente a existência de
degraus, pisos escorregadios, buracos e obstáculos em geral
durante o trajeto.
Ao explicar direções para uma pessoa cega, seja o mais claro e
específico possível, de preferência indique as distâncias em metros
(―uns vinte metros a sua frente‖).
14
Algumas pessoas, sem perceber, falam em tom de voz mais alto, ao
conversarem com uma pessoa cega.
Isso faria sentido apenas se ela também tivesse deficiência auditiva.
Portanto fale em tom de voz normal.
Para ajudar uma pessoa cega a se sentar, você deve guiá-la até a
cadeira e colocar a mão dela sobre o encosto, informando se a
cadeira tem braço ou não.
Deixe a pessoa e sentar sozinha.
15
Por mais tentador que seja acariciar um cão-guia,
lembre-se de que esses cães têm a responsabilidade de guiar um
dono que não enxerga.
O cão nunca deve ser distraído do seu dever de guia.
No convívio social ou profissional, não exclua as pessoas com
deficiência visual das atividades.
Deixe que elas decidam como podem e querem participar.
Fique à vontade para usar palavras como “veja”e “olhe”.
As pessoas cegas as usam com naturalidade.
Quando estiver conversando em grupo e as pessoas
sairem, avise a pessoa cega.
As pessoas cegas ou com baixa-visão são como você,
só que não enxergam
Trate-as com o mesmo respeito e consideração que você trata
todas as pessoas.
16
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA
É importante saber que, para uma pessoa sentada, é incômodo ficar
olhando para cima por muito tempo.
Portanto, se você estiver conversando com uma pessoa numa
cadeira de rodas, se possível, lembre-se de sentar para que você e
ela fiquem com os olhos num mesmo nível.
Não se deve apoiar na cadeira de rodas.
Assim como bengalas e muletas, ela é como parte do espaço
corporal da pessoa, quase uma extensão do seu corpo.
17
NUNCA MOVIMENTE A CADEIRA DE RODAS SEM
ANTES PEDIR PERMISSÃO
Se parar para conversar com alguém, lembre-se de posicionar a
cadeira de modo que a pessoa também possa participar da conversa.
Para subir um degrau, incline a cadeira para trás, levantando as
rodinhas da frente até que elas fiquem bem apoiadas, antes de
concluir a subida.
Para descer um degrau, é mais seguro fazê-lo em marcha a ré,
sempre apoiando para que a descida seja sem solavancos.
Caso seja necessário subir ou descer mais de um degrau, é melhor
pedir ajuda para mais uma pessoa.
Você pode usar normalmente palavras como ―andar‖ e ―correr‖.
18
Se você estiver acompanhando uma pessoa que anda com auxílio
de aparelhos, muletas ou bengalas,
procure acompanhar seu tempo de deslocamento.
É sempre bom lembrar: caso ela esteja em dificuldades, ofereça
ajuda e pergunte como deve fazer.
A pessoa com deficiência tem suas próprias técnicas para subir
escadas, por exemplo.
Por isso, pergunte qual é a forma adequada de ajudar.
Se você presenciar um tombo de uma pessoa com deficiência,
ofereça ajuda imediatamente.
Mas nunca ajude sem perguntar como deve fazê-lo.
19
Uma pessoa com paralisia cerebral pode ter dificuldade para andar,
fazer movimentos involuntários com pernas e braços e também
apresentar expressões estranhas no rosto.
Não se intimide com isso. São pessoas comuns como você.
Se a pessoa tiver dificuldade na fala e você não compreender
imediatamente o que ela está dizendo, peça para que repita.
Ela já está acostumada e não se incomoda em repetir quantas vezes
for necessário para que se façam entender.
20
Tente ficar num lugar iluminado, que permita a ela ver seu rosto
com clareza. É fundamental que sua boca fique visível.
PESSOAS SURDAS OU COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Não é correto dizer que alguém é surdo-mudo. Muitas pessoas
surdas não falam porque não conseguem ou não aprenderam a falar.
Muitas fazem a leitura labial, outras se comunicam por libras,
a lingua brasileira de sinais.
Quando quiser falar com uma pessoa surda, se ela não estiver
prestando atenção em você, acene para ela ou toque em seu braço
levemente.
21
A surdez não permite ouvir mudanças sutis de tom de voz que
indicam alegria, tristeza, sarcasmo ou seriedade.
Portanto, as expressões faciais, os gestos e o movimento do seu
corpo serão excelentes indicações do que você quer dizer.
Mas não precisa exagerar.
Caso ela queira, pedirá para você falar mais devagar ou mais alto.
Nem sempre a pessoa surda tem uma boa dicção.
Se tiver dificuldade para compreender o que ela está dizendo, não há
problemas em pedir que repita.
Quando estiver conversando, seja expressivo ao falar.
Olhe diretamente para a pessoa.
Se for necessário, comunique-se através de bilhetes.
O importante é se comunicar.
Quando a pessoa surda estiver acompanhada de um intérprete,
dirija-se à pessoa surda, não ao intérprete.
22
.PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Você deve agir naturalmente ao se dirigir a uma pessoa
com deficiência intelectual.
Trate-as com respeito e consideração.
Se for uma criança, trate-a como criança. Se for adolescente, trate-a
como adolescente. Se for uma pessoa adulta, trate-a como tal.
Não as ignore. Cumprimente e despeça-se delas normalmente
como faria com qualquer pessoa.
Dê atenção a elas, converse e você verá como é uma troca interessante.
Não superproteja.
Deixe que ela faça ou tente
fazer sozinha tudo o que
puder.
Ajude apenas quando for
realmente necessário.
Não subestime sua
inteligência.
As pessoas com deficiência
intelectual podem levar
mais tempo para aprender,
mas aprendem.
23
Em 2004, o Ministério Público Federal publica o documento O Acesso de Alunos com
Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular, com o objetivo de disseminar os
conceitos e diretrizes mundiais para a inclusão, reafirmando o direito e os benefícios da
escolarização de alunos com e sem deficiência nas turmas comuns do ensino regular.
Impulsionando a inclusão educacional e social, o Decreto nº 5.296/04 regulamentou as Leis
nº 10.048/00 e nº 10.098/00, estabelecendo normas e critérios para a promoção da
acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Nesse contexto, o
Programa Brasil Acessível, do Ministério das Cidades, é desenvolvido com o objetivo de
promover a acessibilidade urbana e apoiar ações que garantam o acesso universal aos
espaços públicos.
Tradicionalmente, a educação especial se organizou como atendimento educacional
especializado em substituição ao ensino comum, levando à criação de instituições
especializadas, escolas especiais e classes especiais.
Em 1990. o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei nº 8.069/90, no artigo 55,
determina que ―os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos
na rede regular de ensino‖.
Também nessa década, documentos como a Declaração Mundial de Educação para Todos
(1990) e a Declaração de Salamanca (1994) passam a influenciar a formulação das políticas
públicas da educação inclusiva.
AGORA É LEI -TODOS SÃO BEM- VINDOS A ESCOLA:
DIREITOS GARANTIDOS
Com base em ampla legislação, o Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial
desenvolve programas, projetos e ações a fim de implementar no país a Política Nacional de
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva com o objetivo de garantir o
acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas escolas regulares, orientando os
sistemas de ensino para promover respostas às necessidades educacionais especiais,
garantindo:
 Transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a educação
superior;
 Atendimento educacional especializado;
 Continuidade da escolarização nos níveis mais elevados do ensino;
 Formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais
profissionais da educação para a inclusão escolar;
 Participação da família e da comunidade;
 Acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos
transportes, na comunicação e informação;
 Articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.
24
O Decreto nº 5.626/05, que regulamenta a Lei nº 10.436/2002, visando ao acesso à escola
dos alunos surdos, dispõe sobre a inclusão da Libras como disciplina curricular, a formação
e a certificação de professor, instrutor e tradutor/intérprete de Libras, o ensino da Língua
Portuguesa como egunda língua para alunos surdos e a organização da educação bilíngüe
no ensino regular.
Em 2005, com a implantação dos Núcleos de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação
– NAAH/S em todos os estados e no Distrito Federal, são organizados centros de referência
na área das altas habilidades/superdotação para o atendimento educacional especializado,
para a orientação às famílias e a formação continuada dos professores, constituindo a
organização da política de educação inclusiva de forma a garantir esse atendimento aos
alunos da rede pública de ensino.
Em 2007, é lançado o Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, reafirmado pela
Agenda Social, tendo como eixos a formação de professores para a educação especial, a
implantação de salas de recursos multifuncionais, a acessibilidade arquitetônica dos prédios
escolares, acesso e a permanência das pessoas com deficiência na educação superior e o
monitoramento do acesso à escola dos favorecidos pelo Beneficio de Prestação Continuada
– BPC.
Para a implementação do PDE é publicado o Decreto nº 6.094/2007, que estabelece nas
diretrizes do Compromisso Todos pela Educação, a garantia do acesso e permanência no
ensino regular e o atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos,
fortalecendo seu ingresso nas escolas públicas.
Finalmente, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pela
ONU em 2006 e no Brasil com valor constitucional em 2008 (ratificada pelo Decreto
Legislativo nº 186/2008 e promulgada pelo Decreto Presidencial 6949/2009 nº 186/2008),
estabelece que os Estados-Partes devem assegurar um sistema de educação inclusiva em
todos os níveis de ensino, em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e
social compatível com a meta da plena participação e inclusão, adotando medidas para
garantir que:
 As pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional em geral
sob alegação de deficência e que as crianças com deficiência não sejam excluídas
do ensino fundamental gratuito e compulsório, sob alegação de deficiência;
 As pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino fundamental inclusivo, de
qualidade e gratuito, em igualdade de condições com as demais pessoas na
comunidade em que vivem (Art.24).
Fonte:
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação – MEC – www.portal.mec.gov.br/
seesp/arquivos/pdf/politica.pdf
Folheto ―Quando você encontrar uma pessoa deficiente...‖, publicado pelo CEDIPOD-Centro de
Documentação e Informação do Portador de Deficiência.
Folheto: ―Como você deve comportar-se diante de uma pessoa que...‖, publicado pela CORDE –
Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa com Deficiência
Cartilha ―Convivendo com a Diferença – O que fazer quando encontrar uma pessoa com deficiência‖-
publicado pelo Instituto MetaSocial e o Centro de Vida Independente - CVI Campinas
25
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Guia do Cidadão
Av. das Américas, 700, bl.08, lj 305 I, Barra da Tijuca
Rio de Janeiro, RJ— Cep. 22640-100

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Ser diferente é normal

  • 1. Guia do Cidadão Educação e Cidadania Ilustração Sid Ahearne
  • 2. 2 Reservados todos os direitos de publicação ao Instituto Metasocial – IMS AV. das Américas, 700, bl/08, loja 305 I, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ Cep. 22640-100 E-mail: contato@metasocial.org.br Site: www.metasocial.org.br Ficha Técnica  Título : Acessibilidade: Guia de orientações básicas para a convivência de todos junto as pessoas com deficiência ,com objetivo de propiciar a Inclusão, Educação e Cidadania.  Um guia do Instituto MetaSocial adaptado da 4 edição da cartilha ―Convivendo com a Diferença‖, uma parceria do CVI—Campinas com o Instituto MetaSocial .  Publicação: Instituto MetaSocial –IMS  Coordenação: Helena Werneck  Colaboradores :  Patrícia Almeida  Patrícia Piancastelli Heiderich  Márcia Carlos de Andrade  Cláudia Grabois Ilustração e Capa : Sid Ahearne
  • 3. 3 As pessoas são diferentes umas das outras, tem gente que anda com os pés, tem gente que anda sobre rodas; tem gente que vê o mundo com os olhos, e outros, com o cheiro, o toque; somos baixos, altos, temos muitas cores. As línguas e sotaques são os mais diversos e os sonhos e desejos são igualmente múltiplos. Conviver com as diferenças possibilita uma troca de conhecimentos enriquecedora, e é o primeiro passo para se aprender a valorizá-las e respeitá-las. Para disseminar este respeito à diversidade é que atualizamos e reeditamos o Guia do Cidadão—Educação e Cidadania , acreditando na importância da informação como meio de vencer barreiras e unir diferenças. Assim, o Guia do Cidadão tem o propósito de informar e esclarecer as crianças, jovens e adultos sobre a beleza da diversidade humana ampliando a oportunidade de inclusão e a possibilidade de aprendizado mútuo.
  • 4. 4 Guia do Cidadão Educação e Cidadania Quando entramos na escola trazemos de casa nossos costumes e cultura. Com os professores, adquirimos conhecimentos fundamentais. Mas também aprendemos muito com os nossos colegas. A convivência na escola é uma troca constante. Alunos de todos os tipos, cores, tamanhos e habilidades entram a cada ano nas escolas para aprender e também para ENSINAR. Ou seja, cada um de nós tem sempre alguma coisa a acrescentar com nossas vivências pessoais. Quanto mais mantemos a nossa mente aberta, mais extraímos o que há de melhor dessa convivência com os outros. É assim que aprendemos e crescemos.
  • 5. 5 QUEM SOMOS TODOS NÓS? Mulheres, homens, meninos, meninas, jovens, idosos, brancos, negros, índios, asiáticos, pessoas com deficiência , povos indígenas, diferentes grupos étnicos, lésbicas, gays, bissexuais, travesties, transexuais, judeus, cristãos, muçulmanos, protestantes, ateus, ricos, pobres, analfabetos, letrados, imigrantes, turistas, médicos, donas de casa, taxistas, motoboys, magros, gordos, baixos, altos, médios, expertos, doentes, sem-teto, míopes, aposentados, estudantes, e mais uma infinidade de diferenças. Basta olhar ao redor para ver que todos somos diferentes. A única característica que nos une é a diversidade; ou seja, cada ser humano tem suas próprias características. Até mesmo gêmeos são diferentes entre si. POR ISSO, TODAS AS IDENTIDADES E DIFERENÇAS SÃO BEM-VINDAS.
  • 6. 6 Enfim, a humanidade é a soma de todos os seres únicos, com suas próprias características. Compreender que ser diferente é normal é o princípio básico dos direitos humanos. O PRECONCEITO, além de antiquado, É A MAIOR BARREIRA PARA O CRESCIMENTO INDIVIDUAL. Preconceito é quando uma pessoa cria uma imagem, sem antes procurar compreender o outro e, assim, aprender com as diferenças. As pessoas com deficiência ainda são as maiores vítimas do preconceito. Precisam enfrentar várias barreiras para pertencer ao grupo. Mas são cidadãos como todo mundo e nós podemos contribuir muito para facilitar a assumirem seus papéis na sociedade. Basta transformar a inclusão em um ato natural.
  • 7. 7 QUEM SÃO AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA? As pessoas com deficiência representam cerca de 10% da população mundial São a MAIOR DAS “MINORIAS”! Em 2008, um tratado internacional passou a garantir a INCLUSÃO e os DIREITOS HUMANOS de todos os 24,5 milhões de brasileiras e brasileiros com deficiência nas mesmas bases que as demais pessoas. Segundo esse tratado, pessoa com deficiência é aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial. Sua participação plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições com as demais pessoas, é obstruída no dia-a-dia.
  • 8. 8 A DEFICIÊNCIA É PARTE DO CICLO DE VIDA DE QUALQUER UM Veja só:  Um bebê que precisa ser carregado ou andar de carrinho  Uma criança pequena que não consegue alcançar o botão do elevador  Alguém que quebrou a perna e precisa subir uma escada  Uma mulher grávida tentando entrar no ônibus  Um cidadão analfabeto procurando informação na internet  Turistas que não falam a língua local e tentam se comunicar  Uma pessoa que não consegue ler as letras pequenas em bulas e rótulos Toda a sociedade se beneficia com A INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE. Afinal, as pessoas estão vivendo em média 20 anos a mais do que antes. E mais: Acidentes, doenças, violência urbana e doméstica provocam mortes e condições incapacitantes. O que quer dizer que ninguém está livre de se tornar uma pessoa com deficiência. Os resultados práticos de uma sociedade inclusiva e com acessibilidade, são muitos.
  • 9. 9 PESSOA COM DEFICIÊNCIA O QUE FAZER QUANDO ENCONTRAR UMA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Muita gente fica confusa quando encontra com uma pessoa com deficiência. Isso é natural. Qualquer um pode se sentir desconfortável diante de situações ―diferentes‖. Esse desconforto diminui e pode desaparecer quando existem oportunidades de convivência entre pessoas com e sem deficiência.
  • 10. 10 NÃO FAÇA DE CONTA QUE A DEFICIÊNCIA NÃO EXISTE Se você se relacionar com uma pessoa com deficiência como se ela não tivesse uma deficiência, você vai ignorar uma característica muito importante dela. Aceite a deficiência. Ela existe e precisa ser levada em consideração. As pessoas com deficiência são pessoas como você. Têm os mesmos direitos, os mesmos sentimentos, os mesmos receios, os mesmos sonhos. Aja com naturalidade e tudo vai dar certo. SE OCORRER ALGUMA SITUAÇÃO EMBARAÇOSA, UMA BOA DOSE DE DELICADEZA, SINCERIDADE E BOM HUMOR NUNCA FALHAM
  • 11. 11 NÃO SUBESTIME AS POSSIBILIDADES NEM SUPERESTIME AS DIFICULDADES A pessoa com deficiência pode, quer e tem o direito de tomar suas próprias decisões e assumir a responsabilidade por suas escolhas. Provavelmente, por causa da deficiência, essa pessoa pode ter dificuldade para realizar algumas atividades e, por outro lado, poderá ter extrema habilidade para fazer outras coisas. Exatamente como todo mundo.
  • 12. 12 Sempre que quiser ajudar, ofereça ajuda. Mas espere sua oferta ser aceita. E sempre pergunte qual a forma mais adequada para ajudar. Se você não se sentir confortável ou seguro para fazer o que foi solicitado, fale isso claramente. Neste caso, o mais conveniente é procurar outra pessoa que se sinta capaz. Não se ofenda se seu oferecimento for recusado. Muitas vezes a pessoa com deficiência prefere se esforçar para ter autonomia. QUANDO QUISER ALGUMA INFORMAÇÃO DE UMA PESSOA COM DEFICIÊNCIA, DIRIJA-SE DIRETAMENTE A ELA E NÃO A SEUS ACOMPANHANTES OU INTÉRPRETES
  • 13. 13 PESSOAS CEGAS OU COM DEFICIÊNCIA VISUAL Nem sempre as pessoas com deficiência visual, sejam elas cegas ou com baixa visão, precisam de ajuda, mas se encontrar alguma que pareça estar em dificuldades, identifique-se e ofereça seu auxílio. Mas lembre-se: nunca ajude sem perguntar antes como deve fazer. Caso sua ajuda como guia seja aceita, coloque a mão da pessoa no seu cotovelo dobrado. Ela irá acompanhar o movimento do seu corpo enquanto você vai andando. Sempre é bom você avisar antecipadamente a existência de degraus, pisos escorregadios, buracos e obstáculos em geral durante o trajeto. Ao explicar direções para uma pessoa cega, seja o mais claro e específico possível, de preferência indique as distâncias em metros (―uns vinte metros a sua frente‖).
  • 14. 14 Algumas pessoas, sem perceber, falam em tom de voz mais alto, ao conversarem com uma pessoa cega. Isso faria sentido apenas se ela também tivesse deficiência auditiva. Portanto fale em tom de voz normal. Para ajudar uma pessoa cega a se sentar, você deve guiá-la até a cadeira e colocar a mão dela sobre o encosto, informando se a cadeira tem braço ou não. Deixe a pessoa e sentar sozinha.
  • 15. 15 Por mais tentador que seja acariciar um cão-guia, lembre-se de que esses cães têm a responsabilidade de guiar um dono que não enxerga. O cão nunca deve ser distraído do seu dever de guia. No convívio social ou profissional, não exclua as pessoas com deficiência visual das atividades. Deixe que elas decidam como podem e querem participar. Fique à vontade para usar palavras como “veja”e “olhe”. As pessoas cegas as usam com naturalidade. Quando estiver conversando em grupo e as pessoas sairem, avise a pessoa cega. As pessoas cegas ou com baixa-visão são como você, só que não enxergam Trate-as com o mesmo respeito e consideração que você trata todas as pessoas.
  • 16. 16 PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA É importante saber que, para uma pessoa sentada, é incômodo ficar olhando para cima por muito tempo. Portanto, se você estiver conversando com uma pessoa numa cadeira de rodas, se possível, lembre-se de sentar para que você e ela fiquem com os olhos num mesmo nível. Não se deve apoiar na cadeira de rodas. Assim como bengalas e muletas, ela é como parte do espaço corporal da pessoa, quase uma extensão do seu corpo.
  • 17. 17 NUNCA MOVIMENTE A CADEIRA DE RODAS SEM ANTES PEDIR PERMISSÃO Se parar para conversar com alguém, lembre-se de posicionar a cadeira de modo que a pessoa também possa participar da conversa. Para subir um degrau, incline a cadeira para trás, levantando as rodinhas da frente até que elas fiquem bem apoiadas, antes de concluir a subida. Para descer um degrau, é mais seguro fazê-lo em marcha a ré, sempre apoiando para que a descida seja sem solavancos. Caso seja necessário subir ou descer mais de um degrau, é melhor pedir ajuda para mais uma pessoa. Você pode usar normalmente palavras como ―andar‖ e ―correr‖.
  • 18. 18 Se você estiver acompanhando uma pessoa que anda com auxílio de aparelhos, muletas ou bengalas, procure acompanhar seu tempo de deslocamento. É sempre bom lembrar: caso ela esteja em dificuldades, ofereça ajuda e pergunte como deve fazer. A pessoa com deficiência tem suas próprias técnicas para subir escadas, por exemplo. Por isso, pergunte qual é a forma adequada de ajudar. Se você presenciar um tombo de uma pessoa com deficiência, ofereça ajuda imediatamente. Mas nunca ajude sem perguntar como deve fazê-lo.
  • 19. 19 Uma pessoa com paralisia cerebral pode ter dificuldade para andar, fazer movimentos involuntários com pernas e braços e também apresentar expressões estranhas no rosto. Não se intimide com isso. São pessoas comuns como você. Se a pessoa tiver dificuldade na fala e você não compreender imediatamente o que ela está dizendo, peça para que repita. Ela já está acostumada e não se incomoda em repetir quantas vezes for necessário para que se façam entender.
  • 20. 20 Tente ficar num lugar iluminado, que permita a ela ver seu rosto com clareza. É fundamental que sua boca fique visível. PESSOAS SURDAS OU COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA Não é correto dizer que alguém é surdo-mudo. Muitas pessoas surdas não falam porque não conseguem ou não aprenderam a falar. Muitas fazem a leitura labial, outras se comunicam por libras, a lingua brasileira de sinais. Quando quiser falar com uma pessoa surda, se ela não estiver prestando atenção em você, acene para ela ou toque em seu braço levemente.
  • 21. 21 A surdez não permite ouvir mudanças sutis de tom de voz que indicam alegria, tristeza, sarcasmo ou seriedade. Portanto, as expressões faciais, os gestos e o movimento do seu corpo serão excelentes indicações do que você quer dizer. Mas não precisa exagerar. Caso ela queira, pedirá para você falar mais devagar ou mais alto. Nem sempre a pessoa surda tem uma boa dicção. Se tiver dificuldade para compreender o que ela está dizendo, não há problemas em pedir que repita. Quando estiver conversando, seja expressivo ao falar. Olhe diretamente para a pessoa. Se for necessário, comunique-se através de bilhetes. O importante é se comunicar. Quando a pessoa surda estiver acompanhada de um intérprete, dirija-se à pessoa surda, não ao intérprete.
  • 22. 22 .PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL Você deve agir naturalmente ao se dirigir a uma pessoa com deficiência intelectual. Trate-as com respeito e consideração. Se for uma criança, trate-a como criança. Se for adolescente, trate-a como adolescente. Se for uma pessoa adulta, trate-a como tal. Não as ignore. Cumprimente e despeça-se delas normalmente como faria com qualquer pessoa. Dê atenção a elas, converse e você verá como é uma troca interessante. Não superproteja. Deixe que ela faça ou tente fazer sozinha tudo o que puder. Ajude apenas quando for realmente necessário. Não subestime sua inteligência. As pessoas com deficiência intelectual podem levar mais tempo para aprender, mas aprendem.
  • 23. 23 Em 2004, o Ministério Público Federal publica o documento O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular, com o objetivo de disseminar os conceitos e diretrizes mundiais para a inclusão, reafirmando o direito e os benefícios da escolarização de alunos com e sem deficiência nas turmas comuns do ensino regular. Impulsionando a inclusão educacional e social, o Decreto nº 5.296/04 regulamentou as Leis nº 10.048/00 e nº 10.098/00, estabelecendo normas e critérios para a promoção da acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Nesse contexto, o Programa Brasil Acessível, do Ministério das Cidades, é desenvolvido com o objetivo de promover a acessibilidade urbana e apoiar ações que garantam o acesso universal aos espaços públicos. Tradicionalmente, a educação especial se organizou como atendimento educacional especializado em substituição ao ensino comum, levando à criação de instituições especializadas, escolas especiais e classes especiais. Em 1990. o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei nº 8.069/90, no artigo 55, determina que ―os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino‖. Também nessa década, documentos como a Declaração Mundial de Educação para Todos (1990) e a Declaração de Salamanca (1994) passam a influenciar a formulação das políticas públicas da educação inclusiva. AGORA É LEI -TODOS SÃO BEM- VINDOS A ESCOLA: DIREITOS GARANTIDOS Com base em ampla legislação, o Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial desenvolve programas, projetos e ações a fim de implementar no país a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva com o objetivo de garantir o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas escolas regulares, orientando os sistemas de ensino para promover respostas às necessidades educacionais especiais, garantindo:  Transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a educação superior;  Atendimento educacional especializado;  Continuidade da escolarização nos níveis mais elevados do ensino;  Formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissionais da educação para a inclusão escolar;  Participação da família e da comunidade;  Acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos transportes, na comunicação e informação;  Articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.
  • 24. 24 O Decreto nº 5.626/05, que regulamenta a Lei nº 10.436/2002, visando ao acesso à escola dos alunos surdos, dispõe sobre a inclusão da Libras como disciplina curricular, a formação e a certificação de professor, instrutor e tradutor/intérprete de Libras, o ensino da Língua Portuguesa como egunda língua para alunos surdos e a organização da educação bilíngüe no ensino regular. Em 2005, com a implantação dos Núcleos de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação – NAAH/S em todos os estados e no Distrito Federal, são organizados centros de referência na área das altas habilidades/superdotação para o atendimento educacional especializado, para a orientação às famílias e a formação continuada dos professores, constituindo a organização da política de educação inclusiva de forma a garantir esse atendimento aos alunos da rede pública de ensino. Em 2007, é lançado o Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, reafirmado pela Agenda Social, tendo como eixos a formação de professores para a educação especial, a implantação de salas de recursos multifuncionais, a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares, acesso e a permanência das pessoas com deficiência na educação superior e o monitoramento do acesso à escola dos favorecidos pelo Beneficio de Prestação Continuada – BPC. Para a implementação do PDE é publicado o Decreto nº 6.094/2007, que estabelece nas diretrizes do Compromisso Todos pela Educação, a garantia do acesso e permanência no ensino regular e o atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos, fortalecendo seu ingresso nas escolas públicas. Finalmente, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pela ONU em 2006 e no Brasil com valor constitucional em 2008 (ratificada pelo Decreto Legislativo nº 186/2008 e promulgada pelo Decreto Presidencial 6949/2009 nº 186/2008), estabelece que os Estados-Partes devem assegurar um sistema de educação inclusiva em todos os níveis de ensino, em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social compatível com a meta da plena participação e inclusão, adotando medidas para garantir que:  As pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional em geral sob alegação de deficência e que as crianças com deficiência não sejam excluídas do ensino fundamental gratuito e compulsório, sob alegação de deficiência;  As pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino fundamental inclusivo, de qualidade e gratuito, em igualdade de condições com as demais pessoas na comunidade em que vivem (Art.24). Fonte: Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação – MEC – www.portal.mec.gov.br/ seesp/arquivos/pdf/politica.pdf Folheto ―Quando você encontrar uma pessoa deficiente...‖, publicado pelo CEDIPOD-Centro de Documentação e Informação do Portador de Deficiência. Folheto: ―Como você deve comportar-se diante de uma pessoa que...‖, publicado pela CORDE – Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa com Deficiência Cartilha ―Convivendo com a Diferença – O que fazer quando encontrar uma pessoa com deficiência‖- publicado pelo Instituto MetaSocial e o Centro de Vida Independente - CVI Campinas
  • 25. 25
  • 26. 26 Guia do Cidadão Av. das Américas, 700, bl.08, lj 305 I, Barra da Tijuca Rio de Janeiro, RJ— Cep. 22640-100