Uma pequena tribo seminômade que vivia no noroeste do México migrou para o vale do México e fundou a civilização asteca. Os astecas construíram um império com centenas de cidades e milhões de habitantes baseado na agricultura do milho e outras culturas. Rituais religiosos violentos envolvendo sacrifícios humanos eram comuns entre os astecas para agradar os deuses.
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A origem e cultura dos astecas na América Central
1.
2. Até o século XIII, na porção noroeste do
México, observamos a presença de uma
pequena tribo seminômade na região Aztlan.
Por razões históricas não muito bem
esclarecidas, essa população decidiu se
deslocar para a direção sul, até alcançar o
território do lago Texcoco, no vale do México.
Após derrotar algumas populações que
dominavam a região, este povo foi
responsável pela criação da civilização asteca.
Ao longo de dois séculos de dominação, os
astecas formaram um imponente império
contendo mais de quinhentas cidades e
abrigando mais de quinze milhões de
habitantes. Nesse processo de deslocamento,
também é importante falar sobre o
estabelecimento da agricultura como atividade
econômica fundamental. Graças à agricultura,
os astecas tornaram-se uma numerosa
civilização.
3.
4. A dieta dos astecas era
basicamente dominada
pelo consumo de
pratos feitos a partir do
milho. Além disso,
consumiam um líquido
extraído do cacau,
conhecido como
xocoalt, uma espécie
de ancestral do popular
chocolate. Tabaco,
algodão, abóbora,
feijão, tomate e
pimenta também
integravam a rica mesa
dos astecas.
Curiosamente, o
consumo de algumas
carnes era reservado a
membros das classes
privilegiadas.
Primeiramente, as
técnicas de plantio
rudimentares se
aliavam a uma latente
indisponibilidade de
terras propícias ao
plantio. Contudo, esse
obstáculo foi superado
através da dominação
do sistema de
chinampas. Na
chinampa, temos uma
esteira posta sobre a
superfície das regiões
alagadiças. Na parte
superior dessas
esteiras, a fértil lama
do fundo desses
terrenos alagados era
aproveitada para a
plantação.
5. A cultura e o saber dos
astecas tiveram
expressão nos mais
diversificados campos.
Assim como os maias,
estabeleceram a criação
de um calendário que
organizava a contagem
do tempo e também
cunharam um sistema
de escrita. Em suma, a
escrita deste povo era
dotada de um sistema
pictórico que combinava
o uso de objetos e
figuras e outro
hieroglífico,
sistematizado por
símbolos e sons.
6. 1) Nenhuma outra
civilização se dedicou
tanto a aprimorar os
sacrifícios religiosos
quanto os astecas, que
viveram na América
Central. Para eles, os
deuses se sacrificavam
todos os dias para manter
o mundo funcionando. Em
agradecimento, e para
garantir que o planeta
continuasse inteiro,
eles matavam pessoas –
em grandes
quantidades e de modo
violento
2) Os templos eram
construídos para facilitar o
processo. As pirâmides
tinham uma área plana de
pedra, no alto, onde as
pessoas eram mortas, e
canaletas na lateral das
escadas para o sangue
correr rumo aos
espectadores.
Geralmente, além de
pessoas, eram
sacrificados no mesmo
dia muitos coelhos,
jaguares, águias e
cachorros
3) O ritual era
acompanhado por toda a
população da cidade, que
ficava num frenesi com
gritos e danças
hipnóticas, estimuladas
por músicas e
uma bebida feita a base
de cipó. Por conta
própria, muitas ofereciam
como sacrifício partes do
próprio corpo: aos pés do
templo, arrancavam
orelhas, línguas, dedos
dos pés ou das mãos ou
genitais
4) Em um dos sacrifícios mais usados
(especialmente para agradar
Huitzilopochtli, deus da guerra),
quatro sacerdotes seguravam um
guerreiro asteca ou um prisioneiro de
guerra deitado sobre um altar. Um
sacerdote-chefe abria a barriga dele,
inseria a mão pelas vísceras e arrancava
o coração
5) As vítimas variavam de acordo com o
deus agradado. Para Tlaloc, da chuva e
da plantação, eram afogadas crianças
chorando. Teteoinnan, deusa mãe da
Terra, se alimentava de mulheres jovens,
cuja pele era retirada enquanto ainda
estavam vivas. Ao longo do ano, havia 18
datas para os rituais – uma para cada
mês do calendário
6) O coração era guardado: após o ritual,
ele era colocado nas mãos de uma
estátua de Huitzilopochtli, no centro da
cidade. O resto do corpo era
lançado escada abaixo, e recolhido no
chão para ser despedaçado e distribuído.
Órgãos como o pulmão, considerados
partes da própria divindade, eram
comidos. Outros eram usados como
souvenires – os astecas vestiam a pele e
carregavam o crânio em certas festas
religiosas