3. Análises de Óleos Usados
Monitorar as condições de vida do equipamento;
Monitorar as condições do lubrificante em uso no equipamento;
Monitorar as condições do sistema ao qual o equipamento pertence.
Objetivo
4. Análises de Óleos Usados
Reduzir os custos de manutenção
Reduzir paradas ou intervenções não programadas
Estender intervalos entre as revisões
Fornecer detecção rápida de problemas potenciais
É uma ferramenta de manutenção pró-ativa confiável, desde que
corretamente utilizada
Mantém um controle efetivo da manutenção e confiabilidade na
operação
Evita trocas de óleo desnecessárias
Maior disponibilidade de equipamentos
Redução do estoque de peças de reposição
Benefícios Para o Cliente
5. Análises de Óleos Usados
1 – Propriedades físico-químicas do óleo usado
2 – Contaminantes destrutivos da máquina e do lubrificante
3 – Presença e identificação de partículas de desgaste
As Categorias de Análises de Óleos
Pró-ativo
Pró-ativo
Preditivo
A carga pode continuar em uso ?
Podemos otimizar os intervalos de troca ?
Interpretando as pistas, os problemas podem ser identificados e
corrigidos antes que causem danos permanentes.
Avaliando os dados de desgaste, as paradas programadas dos
equipamentos podem ser ampliadas ou encurtadas.
7. Análises de Óleos Usados
Não detectará falhas repentinas de componentes
A análise de elementos está limitada à partículas
menores que 8 mícrons
Deve-se conhecer detalhes químicos do lubrificante
que está sendo analisado
Está sujeita à interferência de aditivos
As consequências da Repetibilidade e da
Reprodutibilidade dos ensaios devem ser consideradas
(laboratórios externos)
Deve ser complementada por outras ferramentas de
monitoramento para garantir uma boa vida e maior
confiabilidade do equipamento, como:
Análise de vibrações
Termografia
Ferrografia
Quais as limitações das análises de óleos usados?
GLÓBULO BRANCO
CABELO HUMANO TALCO EM PÓ
QUAL O TAMANHO DE 1 MICRON?
8. Análises de Óleos Usados
Participação da gerência é necessária para o seu êxito
Local de amostragem correto
Dispositivos de coleta adequados
Frascos de amostragem limpos e adequados
Frequência apropriada de coleta
Seleção adequada dos exames
Uso de reativos e solventes de alta pureza
Calibração de instrumentos e exames padronizados
Interpretação dos resultados por técnicos certificados
Procedimentos de amostragem
Envio imediato das amostras
Preparação da amostra adequada no laboratório
Uso de instrumentos e métodos de ensaios padronizados
Técnicos de laboratório certificados
Integridade do Programa de Análise de Óleo
9. Análises de Óleos Usados
1. Identificar os equipamentos e os pontos de amostragem. Escolher
pontos de coleta em lugares estrategicamente localizados que
forneçam as informações desejáveis (condição do lubrificante,
condição da máquina, contaminação). É importante coletar
sempre as amostras no mesmo ponto e da mesma maneira;
2. A bomba de coleta é uma boa alternativa, mas o ideal mesmo é
instalar dispositivos fixos em pontos de coleta no equipamento, de
preferência para zonas vivas com turbulência, como os cotovelos,
que são uma boa opção, como podemos ver nas figuras;
3. Prepare Instruções de Trabalho ou Procedimentos Escritos
para a coleta de amostras, que sejam claros e explicativos.
Treine corretamente todos os colaboradores e alinhe a
visão de toda a equipe.
Boas Práticas de Amostragem
10. Análises de Óleos Usados
4. Utilize frascos de coleta e utensílios limpos e apropriados, sempre
descartando os frascos usados e no caso do uso de mangueiras e
bomba, nunca utilizar a mesma mangueira para a coleta de diversos
pontos. Não permitir a entrada de contaminações externas nos
frascos de amostra, pois dificilmente ela será distinguida da
contaminação original do lubrificante. Sempre drenar quantidade
suficiente de óleo antes de completar o frasco de amostra, evitando
assim o excesso de contaminantes que podem estar acumulados
nos pontos;
5. O volume de amostra deve ser o suficiente para a realização de
todos os ensaios que se deseja, portanto, verifique com o laboratório
o volume necessário antes de coletar e nunca encha o frasco com
mais do que ¾ de seu volume total.
Boas Práticas de Amostragem
Entra Lixo... Sai Lixo
11. Análises de Óleos Usados
6. Sempre coletar a amostra com o equipamento operando nas
condições normais de temperatura, velocidade, ciclos e cargas,
quando não for possível, coletar ele ainda quente, neste caso,
mantenha sempre o mesmo tempo de espera após a parada da
máquina;
7. Evite coletas em drenos, se for inevitável instale “tubos de Pilot”
para que os resíduos do fundo do tanque não sejam capturados
pelo frasco. Evite também a coleta com o equipamento frio,
após elementos filtrantes ou em zonas mortas com o óleo parado
dentro da máquina;
Boas Práticas de Amostragem
12. Análises de Óleos Usados
8. Identifique o frasco de amostra, preenchendo todas as
informações das etiquetas como nome e número da máquina,
data da coleta, nome do produto em uso, volume do reservatório,
local da coleta, tempo de uso da carga e volume reposto desde a
última troca. No caso de monitoramento de óleo concorrente, é
fundamental o envio de uma amostra de óleo novo para a
construção da linha base dos parâmetros de monitoramento.
Todas estas informações serão preciosas na hora da interpretação
dos resultados e acompanhamento do histórico de tendências do
monitoramento;
9. Utilize frequências adequadas de amostragem de acordo com o
tipo de máquina e equipamentos ou de acordo com os resultados
últimos ensaios. Não se esqueça que o que importa é criticidade
da máquina e não o volume de óleo do reservatório;
10. Após coletadas, as amostras devem ser imediatamente enviadas
ao laboratório; Recomendamos enviar no máximo em 48 horas.
Boas Práticas de Amostragem
13. Análises de Óleos Usados
Imersão de Tubo e Bomba de Vácuo
Amostras de tanques e reservatórios
Óleo de motor, caso não haja um ponto vivo disponível
Aplicações onde contagem de partículas de desgaste e umidade não
são requeridas
Para Linhas Pressurizadas
Amostragem por conector
Amostragem por engate para alta pressão
Amostragem por válvula regulável de esfera
Amostragem portátil de engate rápido e conector
Válvulas de Amostragem de Minimess
O volume morto é mínimo; fácil de purgar
Interface com o instrumento de campo
(bomba de vácuo)
Baixo custo de equipamento e instalação
Amostragem Correta - Dispositivos
14. Análises de Óleos Usados
Sistemas Circulatórios (sistemas hidráulicos, turbinas à vapor,
rolamentos em máquinas de papel, etc.)
Retorno ou drenos pressurizados
Drenos não pressurizados, usando bomba de vácuo
Retorno ou linhas de drenagem com coletores antes do reservatório
(tanque)
Sistemas Circulatórios com Linhas de Retorno Inacessíveis, com
Perda Total ou com Múltiplas Linhas de Retorno Sem Coletor
(motores diesel, engrenagens com circulação, sistemas circulatórios de
compressores, acionamentos hidrostáticos, etc.)
Amostragem depois da bomba e antes do filtro
Amostragem Correta – Pontos de Coleta
16. Análises de Óleos Usados
Amostragem Correta – Periodicidade das Coletas
17. Análises de Óleos Usados
Testes Mais Usuais
Viscosidade (cSt)
A mais importante das análises.
Óleos industriais feitas à 40oC e óleos automotivos à 100oC.
Quando fora dos limites de controle, pode provocar aumentos consideráveis na temperatura de
trabalho e grandes riscos para os equipamentos.
Água (% volume)
Precipitação de aditivos por hidrólise.
Formação de borras.
Possibilidade de contribuir para a corrosão de superfícies metálicas.
Aceleração do processo de oxidação do óleo.
Oxidação por Infravermelho (A/cm)
É a análise determinante da permanência ou não do óleo em uso.
Relaciona-se diretamente com a viscosidade.
Fortemente influenciada pelas condições de trabalho do equipamento.
Não há como corrigir valores acima do limite admissível, a não ser com reposições de óleo novo
(paliativo).
18. Análises de Óleos Usados
Espectroscopia de Metais (ppm)
Avalia o teor de metais presentes no óleo;
Os metais podem ser provenientes do desgaste do equipamento, de contaminantes externos ou da
própria aditivação do lubrificante.
Testes Mais Usuais
22. Análises de Óleos Usados
Qual caixa de engrenagens está pior?
Amostra 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Leitura
Fe (ppm)
35 52 42 60 50 43 25 35 65
Normalização da Taxa de Desgaste
23. Análises de Óleos Usados
Padronize suas informações para a Taxa de Desgaste
Amostra 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Leitura Fe
(ppm)
35 52 42 60 50 43 25 35 65
Horas de
Operação
260 327 300 400 285 215 175 250 400
Desgaste Fe
(ppm/100 h)
13 16 14 15 17 20 14 14 16
Taxa de Desgaste = Concentração Medida x 100
Horas de Operação
Neste caso, Taxa de Desgaste = 52 ppm x 100 = 16 ppm / 100 h
327 h
Normalização da Taxa de Desgaste
24. Análises de Óleos Usados
TAN (mg KOH/g óleo)
Utilizado para avaliação de alguns óleos sintéticos, quando o teste de
oxidação não é possível ser feito.
Influenciado pelos aditivos presentes em cada tipo de óleo.
TBN (mg KOH/g óleo)
Utilizado principalmente para avaliação de óleos de motores à diesel.
É a reserva alcalina do lubrificante
Classificado como análise avançada.
CONTAGEM DE PARTÍCULAS (ISO 4406:99)
Quantifica as partículas presentes no óleo.
Dados informativos para o cliente.
Classificado como análise avançada.
Testes Mais Usuais
25. Análises de Óleos Usados
ÓLEOS INDUSTRIAIS
Corrosão em Lâmina de Cobre
Demulsibilidade
Espuma
Insolúveis em Membrana
Ponto de Mínima Fluidez
Ponto de Fulgor
Rigidez Dielétrica
Nitração
IR Comparativo
ÓLEOS AUTOMOTIVOS
Diluição por Combustível
Teor de Fuligem
Teor de Glicol
IR Comparativo
Testes Específicos por Aplicação
27. É uma técnica de avaliação das
condições de desgaste dos
componentes de uma máquina por meio
da quantificação e observação das
partículas em suspensão no lubrificante.
Conceito de
Ferrografia
28. Origem
A ferrografia foi descoberta em 1971 por Vernon
C. Westcott, um tribologista de Massachusetts,
Estados Unidos, e desenvolvida durante os anos
subseqüentes com a colaboração de Roderic Bowen e
patrocínio do Centro de Engenharia Aeronaval
Americano e outras entidades.
29. Princípios
1. Toda máquina desgasta-se antes de falhar.
2. O desgaste gera partículas.
3. A quantidade e o tamanho das partículas são diretamente
proporcionais à severidade do desgaste que pode ser constatado
mesmo a olho nu.
4. Os componentes de máquinas, que sofrem atrito, geralmente são
lubrificados, e as partículas permanecem em suspensão durante um
certo tempo.
5. Considerando que as máquinas e seus elementos são
constituídos basicamente de ligas de ferro, a maior parte das
partículas provém dessas ligas
31. Como ocorre a ferrografia
Ocorre através do usual de quantificação da concentração de
material particulado consiste na contagem das partículas
depositadas em papel de filtro e observadas em microscópio.
A ferrografia em si é possível com o auxilio de um
equipamento inventado por Westcott chamado ferrógrafo.
32. Funcionamento
1. A bomba peristáltica, atuando na mangueira, faz com que o lubrificante se
desloque do tubo de ensaio em direção à lâmina de vidro.
2. A inclinação da lâmina de vidro garantirá que o fluxo do lubrificante tenha
apenas uma direção.
3. O lubrificante, do tubo de ensaio até a extremidade final da mangueira,
transporta partículas grandes e pequenas com a mesma velocidade.
4. A passagem do fluxo sobre a lâmina de vidro, a velocidade de imersão ou
afundamento das partículas grandes passa a ser maior que a velocidade das
pequenas, permitindo que se começe a separação entre partículas grandes e
pequenas.
5. As partículas grandes vão se fixando na lâmina de vidro logo no seu início,
e as menores depositam-se mais abaixo.
34. Tipos de ferrografia
Ferrografia analítica: permite a visualização das
partículas para que se possam ser identificados os
tipos de desgaste presentes
Ferrografia quantitativa: utiliza os mesmos
princípios da Ferrografia analítica, a diferença está
no formato do corpo de prova e no método de
leitura.