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Relatório de progresso/ Documento
design
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Escola Básica e Secundaria de Santa Maria
Agricultura Sintrópica
Santa Maria, 18 de junho de 2020
Índice…………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..………..…………….1
1 RELATÓRIODEPROGRESSO(é sucinto…)......................................................................................................................... 2-9
a) Manifestação do progresso alcançado.................................................................................................................. 2
b) Diário dassessõesde trabalho (indicar sucintamente o que foi desenvolvido/aprendido)..................................... 2-8
c) Listade tarefas(metas) ....................................................................................................................................... 8
d) Outrosdetalhesdo projeto.................................................................................................................................. 9
2 DOCUMENTODEDESIGN (édescritivos…)...................................................................................................................... 9-29
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 9-10
1.1. Propósito................................................................................................................................................. 9
1.2. Objetivo................................................................................................................................................... 9
1.3. Visão geral do projeto (Recorrera esquemas e/ou mapas de conceitos).................................................... 9-10
2. DESCRIÇÃODOPROJETO .............................................................................................................................. 10-28
2.1. Agriculrura Sintrópica......................................................................................................................... 10-11
2.2. Compostagem.................................................................................................................................... 11-12
2.3. O pH no processode compostagem………………………………………………………………………………………………………………….…12
2.4. Quimica na compostagem……………………………………………………………………………………………..………………………………13-14
2.5. Sistema de cultivo Agroflorestal........................................................................................................... 15-16
2.6. O pH do solo…………………………………………………………………………………………………..………………………………………………16-18
2.7 Necessidades fisiológicas e nutríticas da planta………………………………………………………………………………….……………….19
2.8. Constituintes quimicos do solo…………………………………………………………………………………………………………………………….20
2.9. Classificação do teorde matéria nosolo deestufa ede ar livre(%)……………………………………………………………………..20
2.10 . Plantas indicadoras de fertilidadedosolo……………………………………………………………………………………..………………21-22
2.11. Plano de testes/demonstração experimental........................................................................................ 23-29
2.12. Fontes bibliográficas.............................................................................................................................. ..29
3. PLANIFICAÇÃODOPROJETO .............................................................................................................................. 30
3.1. Distribuição temporal das tarefas (recomenda-sea utilização do Diagrama de Gantt).................................... 30
3.2. Recursos ................................................................................................................................................ 30
4. DIVULGAÇÃO.................................................................................................................................................... 31
4.1. Apresentação………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..31
4.2. Outro método…………………………………………………………………………………………………………………………………………………….32
5. ANEXO............................................................................................................................................................. 32
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Relatório de progresso
a) Manifestação do progresso
alcançado:
 Esta semana não trabalhei muito no
documento design;
 Construí esquemas para utilizar na
apresentação.
b) Diário de Bordo:
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c) Lista de tarefas:
%
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
divulgação
Sistema Agroflorestal
Pesquisa
imagens
esquemas
montagem
documentação
conteúdo
organização
estrutura
Imagens
pesquisa
fotografar
Tarefa Subtarefa
Agricultura sintrópica
Sintropia
compostagem
Apresentação
pesquisa
organização
Componente
experimental
pesquisa
fotografar
observação
Quimica na
compostagem
pesquisa
imagens
tabelas
pesquisa
organização
Relatório de progresso/ Documento
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d) Outros detalhes do projeto:
 Sem mais detalhes.
Documento design
Agricultura sintrópica-
Compostagem
1. Introdução
1.1. Propósito
 O propósito deste trabalho é mostrar uma forma
de agricultura sustentável e amiga do ambiente.
1.2. Objetivo:
 A agricultura sintrópica tem como objeto reduzir a
poluição (quer dos vapores produzidos pelas
máquinas, quer dos químicos que são
normalmente administrados ás plantas) e
aumentar a sustentabilidade.
1.3. Visão geral do objetivo:
Agricultura sintrópica
Diminuir a poluição Reutilizar
Menos máquinas Tudo é
reaproveitado
Menos químicos
Relatório de progresso/ Documento
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2. Descrição do trabalho:
2.1. Agricultura sintrópica:
 Agricultura sintrópica é um sistema de cultivo
agroflorestal* baseado no conceito de sintropia**.
Este tipo de agricultura foi idealizado e difundido
por Ernest Götsch.
A agricultura sintrópica permite que os mesmos
princípios sejam replicados em qualquer local
independentemente do solo, do clima ou do
tamanho da propriedade.
Nesta agricultura é possível cultivar em solos que
foram previamente degradados (quer por atividade
humana que por atividade da natureza)
Relatório de progresso/ Documento
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Página11 de 32
Os “restos” das próprias plantas (folhas, ramos,
etc.) são utilizados como fertilizante para essas
mesmas plantas ou para outras.
Após serem podadas as plantas estabelecem uma
relação simbiótica com alguns fungos que lhes
fornecem alimentos.
Ernest descobriu que as árvores, após serem
podadas, apresentam uma maior taxa
fotossintética.
*Sistema de cultivo agroflorestal: um sistema
agroflorestal é um sistema de plantio de alimentos
que é sustentável e ainda faz a recuperação de uma
floresta.
**Sintropia: Sintropia é um processo que vai do
simples para o complexo. É um princípio simétrico,
mede a organização das partículas do sistema.
Os ramos e as folhas das plantas vão ser
transformados em composto.
A agricultura sintrópica pode ser vista como um
sistema fechado, pois tudo aquilo que é produzido
pelas plantas cultivadas é reaproveitado para ser
usado como adubo para essas outras plantas,
logo não há necessidade de trocas de matéria.
2.2. Compostagem:
 É o conjunto de técnicas aplicadas para estimular
a decomposição de materiais orgânicos por
organismos heterotróficos aeróbios, com a
Relatório de progresso/ Documento
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finalidade de obter, no menor tempo possível, um
material estável, rico em substâncias húmicas e
nutrientes minerais formando assim um solo
humífero. Pode ser realizada com restos de
alimentos, mas também com folhas e ramos
provenientes da poda das árvores e plantas. É
uma forma fácil e sustentável de produzir
fertilizante para as plantas e terrenos. É
maioritariamente praticada por agricultores e
pessoas que possuem as suas próprias zonas de
cultivo.
2.3. O pH no processo de
compostagem:
 Estudos indicam que, no começo da
compostagem, o ambiente fica ácido, com valores
até 5. Isto acontece devido à decomposição.
 Mais tarde, o pH aumenta gradualmente com a
evolução do processo de compostagem e
estabilização do composto, alcançando,
finalmente, valores entre 5,5 e 8, os quais bases
científicas apontam serem a faixa ótima do pH
para a maioria dos micro-organismos.
 Assim, o composto obtido no final da
compostagem terá um pH estável, entre 7,0 e 8,5.
Relatório de progresso/ Documento
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2.4. Química na compostagem:
2.4.1 Relação carbono nitrogénio (C/N):
 Os micro-organismos absorvem elementos
Carbono e Nitrogênio na proporção de 30:1. O
carbono é utilizado como fonte de energia, o
nitrogênio é assimilado na estrutura. Quando a
proporção for mais elevada que 60:1 por exemplo,
os microrganismos utilizam o nitrogênio mineral do
solo ou dos organismos que morrem – NO3 e NH3
–
transformando-o em nitrogênio orgânico (Bidone,
1999). Segundo KIEHL (1985), os microrganismos
reciclam o nitrogênio dos que morrem, retiram
nitrogênio do solo de forma nítrica ou amoniacal,
procurando com isso reduzir mais rapidamente a
elevada relação C/N. Os organismos “emprestam”
o nitrogênio do solo, pois quando o excesso de
carbono for eliminado a matéria húmica está a ser
mineralizada, ou seja, o nitrogênio orgânico estará
a transformar-se em nitrogênio mineral solúvel,
disponível para as raízes.
 A maioria das pessoas tem o mau hábito de
enterrar o composto, o que está errado pois este
Relatório de progresso/ Documento
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precisa de oxigénio para se decompor
devidamente. O processo de decomposição
necessita de três elementos essenciais:
humidade, calor e oxigénio.
 Ao enterrar o composto estamos a favorecer a
formação de gás metano que é altamente
venenoso para os solos.
Relação C/N Libertação de azoto
<10 Excessiva
10-12 Normal
12-15 Baixa
>15 Muito baixa
Quadro 1
Relatório de progresso/ Documento
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2.5. Sistema de cultivo Agroflorestal
 É uma forma de uso do solo que combina, na
mesma área e num determinado tempo, o cultivo
de:
 Elementos perenes - espécies arbóreas ou
arbustivas, frutíferas, madeiráveis ou
adubadoras.
 Importância: capacidade de capturar
nutrientes mais profundos do solo,
rendimento a médio e longo prazo.
 Elementos semi-perenes – espécies que
permanecem no sistema por dois a três
anos sendo implantadas no início do
sistema.
 Importância: geração de renda a curto e
médio prazo.
 Elementos de ciclo curto - componentes
agrícolas
 Importância: opção de renda a curto
prazo.
 Elemento eventual - componente animal
 Importância: diversificação do
rendimento.
 Existem diversos arranjos possíveis, desde
sistemas que se podem aproximar ecologicamente
de uma vegetação nativa através da sucessão
natural, reestabelecendo processos ecológicos
importantes como a ciclagem de nutrientes,
atração de fauna, fixação de carbono dentre
Relatório de progresso/ Documento
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outros até sistemas mais simplificados, os quais
também são conhecidos como policultivos, onde
existem espécies carro-chefe, como exemplo a
bananeira e a seringueira, cultivos anuais nas
entrelinhas enquanto houver entrada de luz e
outras espécies que complementam a renda como
o cacau, o açaí, a castanheira, etc. Trata-se de um
sistema de produção interessante para a
Agricultura Familiar, devido à diversidade de
espécies e consequentemente de produtos e
receitas.
2.6. O pH do solo
pH Classificação Efeito esperado
<4.5 Extremamente
ácido
Condições muito
desfavoráveis
4.5-5.0 Muito fortemente
ácido
Possível
toxicidade por
alumínio (Al3+
)
5.1-5.5 Fortemente ácido Excesso de: Co,
Cu, Fe, Mn, Zn
Deficiência de:Ca,
K, N, Mg, Mo, P,
S
Solos de carbono
de cálcio
Atividade
bacteriana
escassa
5.6-6.0 Medianamente
ácido
Bom para a
maioria das
culturas
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6.1-6.5 Ligeiramente
ácido
Máxima
disponibilidade
dos nutrientes e
bom para as
culturas
6.6-7.3 Neutro Mínimos efeitos
fitotóxicos
A pH<7 não há
carbono de cálcio
7.4-7.8 Medianamente
básico
Solos geralmente
com carbono de
cálcio
7.9-8.4 Básico Diminui a
disponibilidade de
fosforo e boro
Deficiência
Crescente: Co,
Cu, Fe, Mn, Zn
Clorose férrica
8.5-9.0 Ligeiramente
alcalino
Maiores
problemas de
clorose férrica;
podem dever-se
ao carbono de
magnésio se há
carbonatos e não
há sódio de troca
9.1-10 Alcalino Presença de
carbono de sódio
>10 Fortemente
alcalino
Elevada
percentagem de
sódio de troca
Toxicidade:
Sódio, boro
Mobilidade de
fosforo na forma
Relatório de progresso/ Documento
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de fosfato de
sódio
Atividade
microbiana
escassa
Micronutrientes
pouco disponíveis
(exceto Mo)
Quadro 2
Gráfico 1: Disponibilidade
(solubilidade) dos nutrientes
conforme o valor de pH do solo
(pH médio em água), para solos
bem drenados, em regiões
temperadas. A Largura da banda
mede a quantidade disponível.
Relatório de progresso/ Documento
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2.7. Necessidades fisiológicas e
nutríticas da planta.
Necessidades fisiológicas Necessidades Nutritivas
Fator Função Fator Função Fonte
natural
Aplicação
Parte aérea
luz Fotossíntese floração CO2 Carbono
para a
matéria
orgânica
da planta
Ar CO2 em
estufa (raro
em
Portugal)
Oxigénio Respiração
Calor/Frio Crescimento/multiplicação
das células
Floração
Raiz
Oxigénio Respiração raízes e
sementes em germinação
Água O2 e H
para
matéria
orgânica
da planta
Chuva Rega
Calor Crescimento/multiplicação
das células
Nutrien
tes
solúveis
(N, P,
etc)
Constitu
intes das
células e
sucos
celulares
Solo,
ar
(Azoto)
Fertilizantes
minerais e
orgânicos
Água Xilema e Floema Substân
cias
orgânicas
Fatores de
Crescimento
e resistência
a pragas
Solo Fertilizantes
orgânicos
Quadro 3
Relatório de progresso/ Documento
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2.8. Constituintes químicos do solo
Elementos Formula química de
análise
Teores habituais (%)
Silício SiO2 70-90
Alumínio Al2O3 5-13
Ferro Fe2O3 1.7-4.0
Cálcio CaO 0.1-5.0
Magnésio MgO 0.2-2.5
Potássio KO 0.2-4.8
Fósforo P2O5 0.02-0.15
Azoto N 0.02-0.5
Enxofre SO3 0.02-0.5
Matéria orgânica 0.4-5.0
Quadro 4
2.9. Classificação do teor de matéria
no solo de estufa e de ar livre (%):
Solo Muitíssimo
baixo
Muito
baixo
Baixo Médio
baixo
Médio Médio
alto
Alto Muito
alto
Estufa <1 1-1.5 1.5-2 2-2.5 2.2-3.5 3.5-5 >5
Ar
livre
<1 1-1.5 1.5-
2.5
2.5-3 3-3.5 3.5-4.5 4.5-6 >6
Quadro 5
Relatório de progresso/ Documento
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2.10. Plantas indicadoras de
fertilidade do solo:
Características do
solo
Nome científico Nome vulgar
Solo compacto, com falta
de oxigénio (anaerobiose)
e excesso de água
Equisetum spp.
Juncos spp.
Mentha suaveolens
Ranunculus spp.
Cavalinha ou pinheirinha
Juncos (várias espécies)
Mentrasto
Ranúnculo
Solo argiloso, compacto Plantago lanceolata
Polygonum persicária
Ranunculus repens
Rumex cripus
Taraxacum officinale
Tussilago farfara
Língua-de-ovelha
Erva-pessegueira
Botão-de-oiro
Labaça-crespa
Dente-de-leão
Tossilagem
Solo argiloso e franco-
argiloso, alcalino,
compacto
Epilobium tetragonum Erva-bonita
Solo argiloso e franco-
argiloso, alcalino (calcário
ou não)
Medicago spp. Luzerna ou alfalfa (várias
espécies)
Solo calcário Bifora radians
Ramunculus sardous
Saguisorba minor
Scandix pecten-
veneris
Sinapis arvensis
Tussilago farfara
Coentros-bravos
Patalôco-verde
Pimpinela
Agulha- de-pastor
Mostrada-dos-campos
Tossilagem
Solo calcário, bem drenado Lathyrus aphaca Ervilha-olho-de-boneca
Solo ácido Digitaria sanguinalis
Plantago lanceolata
Rumex acetosella
Spergula arvenses
Viola spp.
Milhã-digitada
Língua-de-ovelha
Azedinha
Espargueta ou erva-aranha
Violetas (várias espécies)
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Solo ácido pobre em
matéria orgânica e em
azoto
Ornithopus
compressus
Serradelha-brava
Solo limoso (franco), seco
e ácido
Anthemis arvensis Margação
Solo limoso (franco) ou
arenoso, sem calcário
Aphanes arvensis Falsa-salsa
Destruição do complexo
argilo-húmico
Rumex acetosella Azedinha
Terreno arenoso Digitaria sanguinalis Milhã-digitada
Solo profundo Danucus carota Cenoura brava
Bloqueio de fósforo Cardus spp. Cardo-comum
Disponibilidade de
Potássio
Raphanus
raphanistrum
Saramago ou labresto
Solo húmido, ácido e rico
em potássio
Pteridium aquilinum Feto
Solo rico em composto
orgânico
Quenopudium album Quenopódio ou catassol
Solo rico em azoto (nítrico) Euphorbia peplus
Lamium purpereum
Polygonum aviculare
Solanum nigrum
Stellaria media
Symphytum officinale
Uritica spp.
Veronica persica
Ésula-redonda
Lâmio-roxo
Sempre-noiva
Eva-moira
Morugem-branca
Consolda-maior
Urtiga
Verónica-de-Pérsia
Solo pobre em azoto Trifolium spp.
Medicago spp.
Leguminosas de diversas
espécies
Conforme o pH do solo
Solo esgotado, com fraco
crescimento (até 10 cm)
Senecio vulgaris Tasneirinha
Quadro 6
Relatório de progresso/ Documento
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Página23 de 32
2.11 Demonstração experimental:
2.11.1. Vermicompostagem:
 É uma tecnologia de tratamento e valorização da
fração orgânica dos resíduos que recorre a
espécies Epígenas de minhocas.
 No que respeita ao método de tratamento dos
resíduos, estes são tratados através de adições
de camadas entre 1 a 3 cm de altura ao sistema
de tratamento, em alturas que não deverão
ultrapassar 35 cm totais em altura útil, não
existindo necessidade em arejar os mesmos
periodicamente, comparativamente à
compostagem. Outra vantagem deste processo
comparativamente a outras tecnologias de
tratamento biológico diz respeito com a maior
rapidez, eficiência e maior qualidades dos
produtos finais.
 A vermicompostagem é um processo com ampla
capacidade em promover uma maior
sustentabilidade nas organizações, habitações,
escolas e população em geral, na medida em que
a grande maioria da fração orgânica dos resíduos
é desviada de Aterro sanitário. Se a este aspeto
forem adicionados os resíduos de óleos
alimentares usados (pois também poderão ser
tratados através da ação das minhocas) ou as
lamas de depuração e a biomassa florestal,
facilmente se poderão perspetivar benefícios
Relatório de progresso/ Documento
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Página24 de 32
ambientais, económicos e sociais para as
autarquias e municípios.
 O setor agrícola é responsável por uma parte
considerável dos impactes ambientais a nível local
e mundial. Vermicompostagem e vermiculura são
termos indissociáveis da Agricultura Orgânica,
promotora de benefícios agroambientais. Os
resíduos orgânicos, quando devidamente tratados,
contribuem para a eliminação da aplicação de
agroquímicos, sendo a vermicompostagem um
processo ambientalmente correto e eficiente para
criação de fatores de produção de qualidade
acrescida, enriquecendo o solo em matéria
orgânica, nutrientes e biodiversidade, sendo
perfeitamente possível a obtenção de elevadas
produções.
 Os sistemas de tratamento utilizados em
vermicompostagem variam entre a categoria
doméstica (utilizando-se vermicompostores e
vermidigestores) à larga-escala (utilizando-se
vermidigestores) ainda que no espaço rural sejam
frequentemente utilizados canteiros ou leiras de
vermicompostagem, de cariz mais empírico e de
menor eficiência.
 https://www.youtube.com/watch?v=V8miLevRI_o
 https://www.youtube.com/watch?v=oVwhPelQ3ls
Relatório de progresso/ Documento
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Quadro 7: Comparação entre a composição dos
excrementos de minhocas e do solo antes de digerido
pelas mesmas
 Dados obtidos por pesquisa mostram que o tempo
de compostagem das cascas das frutas esta
compreendido entre 3 semanas e 24 meses.
 Para a minha experiência utilizei cascas de maçã
e laranja.
 Estas foram expostas exatamente ás mesmas
condições: 3 horas por dia expostas ao ar livre (no
exterior) e seladas numa caixa de plástico (fig.1)
durante o resto do dia.
 O objetivo é comprovar ou refutar o tempo de
decomposição das cascas de frutas referido
acima.
Composição (%) Aumento devido ás
minhocas
Solo Excrementos (%)
Cálcio de troca 1.990 2.790 40
Magnésio de troca 0.162 0.492 204
Azoto(nitrato) 0.004 0.022 366
Fosforo assimilável 0.009 0.067 644
Potássio de troca 0.032 0.358 1019
Taxa de saturação 0.074 0.093 26
pH 6.4 7.0
Fig.1
Relatório de progresso/ Documento
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Momento em que foram cortadas Dia 1
Dia 2 Dia 3
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Dia 5Dia 4
Dia 6 Dia 7
Relatório de progresso/ Documento
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Dia 9Dia 8
Dia 10
Impossível realizar devido ás
condições atmosféricas
(chuva)
Dia 11
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Página29 de 32
Não foi bem-sucedida!!!
2.12. Fontes Bibliográficas:
 Wikipédia;
 Livro “As bases da Agricultura Biológica, Tomo I –
Produção Vegetal”.
Impossível realizar devido ás
condições atmosféricas
(vento)
Dia 12
Relatório de progresso/ Documento
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Página30 de 32
3. Planificação:
3.1. Distribuição temporal das tarefas:
3.2. Recursos:
3.2.1. Orçamento:
Material/equipamento Preço
Maçã 0.28€
Laranja 0.36€
Livro (Diário de bordo) 2.80€
Total 3.44€
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4. Divulgação:
4.1. Apresentação:
Relatório de progresso/ Documento
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4.2. Outro modo de divulgação:
 Publicação do trabalho na plataforma “SlideShare”
(APENAS APÓS APROVAÇÃO DO
PROFESSOR)
 Link da plataforma: https://pt.slideshare.net/
5. Anexos:
 Sem anexos.
Carlos Freitas
11ºB

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Fespsp 2010
 

Agricultura sintrópica doc.

  • 1. Relatório de progresso/ Documento design Página1 de 32 Escola Básica e Secundaria de Santa Maria Agricultura Sintrópica Santa Maria, 18 de junho de 2020 Índice…………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..………..…………….1 1 RELATÓRIODEPROGRESSO(é sucinto…)......................................................................................................................... 2-9 a) Manifestação do progresso alcançado.................................................................................................................. 2 b) Diário dassessõesde trabalho (indicar sucintamente o que foi desenvolvido/aprendido)..................................... 2-8 c) Listade tarefas(metas) ....................................................................................................................................... 8 d) Outrosdetalhesdo projeto.................................................................................................................................. 9 2 DOCUMENTODEDESIGN (édescritivos…)...................................................................................................................... 9-29 1. INTRODUÇÃO................................................................................................................................................. 9-10 1.1. Propósito................................................................................................................................................. 9 1.2. Objetivo................................................................................................................................................... 9 1.3. Visão geral do projeto (Recorrera esquemas e/ou mapas de conceitos).................................................... 9-10 2. DESCRIÇÃODOPROJETO .............................................................................................................................. 10-28 2.1. Agriculrura Sintrópica......................................................................................................................... 10-11 2.2. Compostagem.................................................................................................................................... 11-12 2.3. O pH no processode compostagem………………………………………………………………………………………………………………….…12 2.4. Quimica na compostagem……………………………………………………………………………………………..………………………………13-14 2.5. Sistema de cultivo Agroflorestal........................................................................................................... 15-16 2.6. O pH do solo…………………………………………………………………………………………………..………………………………………………16-18 2.7 Necessidades fisiológicas e nutríticas da planta………………………………………………………………………………….……………….19 2.8. Constituintes quimicos do solo…………………………………………………………………………………………………………………………….20 2.9. Classificação do teorde matéria nosolo deestufa ede ar livre(%)……………………………………………………………………..20 2.10 . Plantas indicadoras de fertilidadedosolo……………………………………………………………………………………..………………21-22 2.11. Plano de testes/demonstração experimental........................................................................................ 23-29 2.12. Fontes bibliográficas.............................................................................................................................. ..29 3. PLANIFICAÇÃODOPROJETO .............................................................................................................................. 30 3.1. Distribuição temporal das tarefas (recomenda-sea utilização do Diagrama de Gantt).................................... 30 3.2. Recursos ................................................................................................................................................ 30 4. DIVULGAÇÃO.................................................................................................................................................... 31 4.1. Apresentação………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..31 4.2. Outro método…………………………………………………………………………………………………………………………………………………….32 5. ANEXO............................................................................................................................................................. 32
  • 2. Relatório de progresso/ Documento design Página2 de 32 Relatório de progresso a) Manifestação do progresso alcançado:  Esta semana não trabalhei muito no documento design;  Construí esquemas para utilizar na apresentação. b) Diário de Bordo:
  • 3. Relatório de progresso/ Documento design Página3 de 32
  • 4. Relatório de progresso/ Documento design Página4 de 32
  • 5. Relatório de progresso/ Documento design Página5 de 32
  • 6. Relatório de progresso/ Documento design Página6 de 32
  • 7. Relatório de progresso/ Documento design Página7 de 32
  • 8. Relatório de progresso/ Documento design Página8 de 32 c) Lista de tarefas: % 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 divulgação Sistema Agroflorestal Pesquisa imagens esquemas montagem documentação conteúdo organização estrutura Imagens pesquisa fotografar Tarefa Subtarefa Agricultura sintrópica Sintropia compostagem Apresentação pesquisa organização Componente experimental pesquisa fotografar observação Quimica na compostagem pesquisa imagens tabelas pesquisa organização
  • 9. Relatório de progresso/ Documento design Página9 de 32 d) Outros detalhes do projeto:  Sem mais detalhes. Documento design Agricultura sintrópica- Compostagem 1. Introdução 1.1. Propósito  O propósito deste trabalho é mostrar uma forma de agricultura sustentável e amiga do ambiente. 1.2. Objetivo:  A agricultura sintrópica tem como objeto reduzir a poluição (quer dos vapores produzidos pelas máquinas, quer dos químicos que são normalmente administrados ás plantas) e aumentar a sustentabilidade. 1.3. Visão geral do objetivo: Agricultura sintrópica Diminuir a poluição Reutilizar Menos máquinas Tudo é reaproveitado Menos químicos
  • 10. Relatório de progresso/ Documento design Página10 de 32 2. Descrição do trabalho: 2.1. Agricultura sintrópica:  Agricultura sintrópica é um sistema de cultivo agroflorestal* baseado no conceito de sintropia**. Este tipo de agricultura foi idealizado e difundido por Ernest Götsch. A agricultura sintrópica permite que os mesmos princípios sejam replicados em qualquer local independentemente do solo, do clima ou do tamanho da propriedade. Nesta agricultura é possível cultivar em solos que foram previamente degradados (quer por atividade humana que por atividade da natureza)
  • 11. Relatório de progresso/ Documento design Página11 de 32 Os “restos” das próprias plantas (folhas, ramos, etc.) são utilizados como fertilizante para essas mesmas plantas ou para outras. Após serem podadas as plantas estabelecem uma relação simbiótica com alguns fungos que lhes fornecem alimentos. Ernest descobriu que as árvores, após serem podadas, apresentam uma maior taxa fotossintética. *Sistema de cultivo agroflorestal: um sistema agroflorestal é um sistema de plantio de alimentos que é sustentável e ainda faz a recuperação de uma floresta. **Sintropia: Sintropia é um processo que vai do simples para o complexo. É um princípio simétrico, mede a organização das partículas do sistema. Os ramos e as folhas das plantas vão ser transformados em composto. A agricultura sintrópica pode ser vista como um sistema fechado, pois tudo aquilo que é produzido pelas plantas cultivadas é reaproveitado para ser usado como adubo para essas outras plantas, logo não há necessidade de trocas de matéria. 2.2. Compostagem:  É o conjunto de técnicas aplicadas para estimular a decomposição de materiais orgânicos por organismos heterotróficos aeróbios, com a
  • 12. Relatório de progresso/ Documento design Página12 de 32 finalidade de obter, no menor tempo possível, um material estável, rico em substâncias húmicas e nutrientes minerais formando assim um solo humífero. Pode ser realizada com restos de alimentos, mas também com folhas e ramos provenientes da poda das árvores e plantas. É uma forma fácil e sustentável de produzir fertilizante para as plantas e terrenos. É maioritariamente praticada por agricultores e pessoas que possuem as suas próprias zonas de cultivo. 2.3. O pH no processo de compostagem:  Estudos indicam que, no começo da compostagem, o ambiente fica ácido, com valores até 5. Isto acontece devido à decomposição.  Mais tarde, o pH aumenta gradualmente com a evolução do processo de compostagem e estabilização do composto, alcançando, finalmente, valores entre 5,5 e 8, os quais bases científicas apontam serem a faixa ótima do pH para a maioria dos micro-organismos.  Assim, o composto obtido no final da compostagem terá um pH estável, entre 7,0 e 8,5.
  • 13. Relatório de progresso/ Documento design Página13 de 32 2.4. Química na compostagem: 2.4.1 Relação carbono nitrogénio (C/N):  Os micro-organismos absorvem elementos Carbono e Nitrogênio na proporção de 30:1. O carbono é utilizado como fonte de energia, o nitrogênio é assimilado na estrutura. Quando a proporção for mais elevada que 60:1 por exemplo, os microrganismos utilizam o nitrogênio mineral do solo ou dos organismos que morrem – NO3 e NH3 – transformando-o em nitrogênio orgânico (Bidone, 1999). Segundo KIEHL (1985), os microrganismos reciclam o nitrogênio dos que morrem, retiram nitrogênio do solo de forma nítrica ou amoniacal, procurando com isso reduzir mais rapidamente a elevada relação C/N. Os organismos “emprestam” o nitrogênio do solo, pois quando o excesso de carbono for eliminado a matéria húmica está a ser mineralizada, ou seja, o nitrogênio orgânico estará a transformar-se em nitrogênio mineral solúvel, disponível para as raízes.  A maioria das pessoas tem o mau hábito de enterrar o composto, o que está errado pois este
  • 14. Relatório de progresso/ Documento design Página14 de 32 precisa de oxigénio para se decompor devidamente. O processo de decomposição necessita de três elementos essenciais: humidade, calor e oxigénio.  Ao enterrar o composto estamos a favorecer a formação de gás metano que é altamente venenoso para os solos. Relação C/N Libertação de azoto <10 Excessiva 10-12 Normal 12-15 Baixa >15 Muito baixa Quadro 1
  • 15. Relatório de progresso/ Documento design Página15 de 32 2.5. Sistema de cultivo Agroflorestal  É uma forma de uso do solo que combina, na mesma área e num determinado tempo, o cultivo de:  Elementos perenes - espécies arbóreas ou arbustivas, frutíferas, madeiráveis ou adubadoras.  Importância: capacidade de capturar nutrientes mais profundos do solo, rendimento a médio e longo prazo.  Elementos semi-perenes – espécies que permanecem no sistema por dois a três anos sendo implantadas no início do sistema.  Importância: geração de renda a curto e médio prazo.  Elementos de ciclo curto - componentes agrícolas  Importância: opção de renda a curto prazo.  Elemento eventual - componente animal  Importância: diversificação do rendimento.  Existem diversos arranjos possíveis, desde sistemas que se podem aproximar ecologicamente de uma vegetação nativa através da sucessão natural, reestabelecendo processos ecológicos importantes como a ciclagem de nutrientes, atração de fauna, fixação de carbono dentre
  • 16. Relatório de progresso/ Documento design Página16 de 32 outros até sistemas mais simplificados, os quais também são conhecidos como policultivos, onde existem espécies carro-chefe, como exemplo a bananeira e a seringueira, cultivos anuais nas entrelinhas enquanto houver entrada de luz e outras espécies que complementam a renda como o cacau, o açaí, a castanheira, etc. Trata-se de um sistema de produção interessante para a Agricultura Familiar, devido à diversidade de espécies e consequentemente de produtos e receitas. 2.6. O pH do solo pH Classificação Efeito esperado <4.5 Extremamente ácido Condições muito desfavoráveis 4.5-5.0 Muito fortemente ácido Possível toxicidade por alumínio (Al3+ ) 5.1-5.5 Fortemente ácido Excesso de: Co, Cu, Fe, Mn, Zn Deficiência de:Ca, K, N, Mg, Mo, P, S Solos de carbono de cálcio Atividade bacteriana escassa 5.6-6.0 Medianamente ácido Bom para a maioria das culturas
  • 17. Relatório de progresso/ Documento design Página17 de 32 6.1-6.5 Ligeiramente ácido Máxima disponibilidade dos nutrientes e bom para as culturas 6.6-7.3 Neutro Mínimos efeitos fitotóxicos A pH<7 não há carbono de cálcio 7.4-7.8 Medianamente básico Solos geralmente com carbono de cálcio 7.9-8.4 Básico Diminui a disponibilidade de fosforo e boro Deficiência Crescente: Co, Cu, Fe, Mn, Zn Clorose férrica 8.5-9.0 Ligeiramente alcalino Maiores problemas de clorose férrica; podem dever-se ao carbono de magnésio se há carbonatos e não há sódio de troca 9.1-10 Alcalino Presença de carbono de sódio >10 Fortemente alcalino Elevada percentagem de sódio de troca Toxicidade: Sódio, boro Mobilidade de fosforo na forma
  • 18. Relatório de progresso/ Documento design Página18 de 32 de fosfato de sódio Atividade microbiana escassa Micronutrientes pouco disponíveis (exceto Mo) Quadro 2 Gráfico 1: Disponibilidade (solubilidade) dos nutrientes conforme o valor de pH do solo (pH médio em água), para solos bem drenados, em regiões temperadas. A Largura da banda mede a quantidade disponível.
  • 19. Relatório de progresso/ Documento design Página19 de 32 2.7. Necessidades fisiológicas e nutríticas da planta. Necessidades fisiológicas Necessidades Nutritivas Fator Função Fator Função Fonte natural Aplicação Parte aérea luz Fotossíntese floração CO2 Carbono para a matéria orgânica da planta Ar CO2 em estufa (raro em Portugal) Oxigénio Respiração Calor/Frio Crescimento/multiplicação das células Floração Raiz Oxigénio Respiração raízes e sementes em germinação Água O2 e H para matéria orgânica da planta Chuva Rega Calor Crescimento/multiplicação das células Nutrien tes solúveis (N, P, etc) Constitu intes das células e sucos celulares Solo, ar (Azoto) Fertilizantes minerais e orgânicos Água Xilema e Floema Substân cias orgânicas Fatores de Crescimento e resistência a pragas Solo Fertilizantes orgânicos Quadro 3
  • 20. Relatório de progresso/ Documento design Página20 de 32 2.8. Constituintes químicos do solo Elementos Formula química de análise Teores habituais (%) Silício SiO2 70-90 Alumínio Al2O3 5-13 Ferro Fe2O3 1.7-4.0 Cálcio CaO 0.1-5.0 Magnésio MgO 0.2-2.5 Potássio KO 0.2-4.8 Fósforo P2O5 0.02-0.15 Azoto N 0.02-0.5 Enxofre SO3 0.02-0.5 Matéria orgânica 0.4-5.0 Quadro 4 2.9. Classificação do teor de matéria no solo de estufa e de ar livre (%): Solo Muitíssimo baixo Muito baixo Baixo Médio baixo Médio Médio alto Alto Muito alto Estufa <1 1-1.5 1.5-2 2-2.5 2.2-3.5 3.5-5 >5 Ar livre <1 1-1.5 1.5- 2.5 2.5-3 3-3.5 3.5-4.5 4.5-6 >6 Quadro 5
  • 21. Relatório de progresso/ Documento design Página21 de 32 2.10. Plantas indicadoras de fertilidade do solo: Características do solo Nome científico Nome vulgar Solo compacto, com falta de oxigénio (anaerobiose) e excesso de água Equisetum spp. Juncos spp. Mentha suaveolens Ranunculus spp. Cavalinha ou pinheirinha Juncos (várias espécies) Mentrasto Ranúnculo Solo argiloso, compacto Plantago lanceolata Polygonum persicária Ranunculus repens Rumex cripus Taraxacum officinale Tussilago farfara Língua-de-ovelha Erva-pessegueira Botão-de-oiro Labaça-crespa Dente-de-leão Tossilagem Solo argiloso e franco- argiloso, alcalino, compacto Epilobium tetragonum Erva-bonita Solo argiloso e franco- argiloso, alcalino (calcário ou não) Medicago spp. Luzerna ou alfalfa (várias espécies) Solo calcário Bifora radians Ramunculus sardous Saguisorba minor Scandix pecten- veneris Sinapis arvensis Tussilago farfara Coentros-bravos Patalôco-verde Pimpinela Agulha- de-pastor Mostrada-dos-campos Tossilagem Solo calcário, bem drenado Lathyrus aphaca Ervilha-olho-de-boneca Solo ácido Digitaria sanguinalis Plantago lanceolata Rumex acetosella Spergula arvenses Viola spp. Milhã-digitada Língua-de-ovelha Azedinha Espargueta ou erva-aranha Violetas (várias espécies)
  • 22. Relatório de progresso/ Documento design Página22 de 32 Solo ácido pobre em matéria orgânica e em azoto Ornithopus compressus Serradelha-brava Solo limoso (franco), seco e ácido Anthemis arvensis Margação Solo limoso (franco) ou arenoso, sem calcário Aphanes arvensis Falsa-salsa Destruição do complexo argilo-húmico Rumex acetosella Azedinha Terreno arenoso Digitaria sanguinalis Milhã-digitada Solo profundo Danucus carota Cenoura brava Bloqueio de fósforo Cardus spp. Cardo-comum Disponibilidade de Potássio Raphanus raphanistrum Saramago ou labresto Solo húmido, ácido e rico em potássio Pteridium aquilinum Feto Solo rico em composto orgânico Quenopudium album Quenopódio ou catassol Solo rico em azoto (nítrico) Euphorbia peplus Lamium purpereum Polygonum aviculare Solanum nigrum Stellaria media Symphytum officinale Uritica spp. Veronica persica Ésula-redonda Lâmio-roxo Sempre-noiva Eva-moira Morugem-branca Consolda-maior Urtiga Verónica-de-Pérsia Solo pobre em azoto Trifolium spp. Medicago spp. Leguminosas de diversas espécies Conforme o pH do solo Solo esgotado, com fraco crescimento (até 10 cm) Senecio vulgaris Tasneirinha Quadro 6
  • 23. Relatório de progresso/ Documento design Página23 de 32 2.11 Demonstração experimental: 2.11.1. Vermicompostagem:  É uma tecnologia de tratamento e valorização da fração orgânica dos resíduos que recorre a espécies Epígenas de minhocas.  No que respeita ao método de tratamento dos resíduos, estes são tratados através de adições de camadas entre 1 a 3 cm de altura ao sistema de tratamento, em alturas que não deverão ultrapassar 35 cm totais em altura útil, não existindo necessidade em arejar os mesmos periodicamente, comparativamente à compostagem. Outra vantagem deste processo comparativamente a outras tecnologias de tratamento biológico diz respeito com a maior rapidez, eficiência e maior qualidades dos produtos finais.  A vermicompostagem é um processo com ampla capacidade em promover uma maior sustentabilidade nas organizações, habitações, escolas e população em geral, na medida em que a grande maioria da fração orgânica dos resíduos é desviada de Aterro sanitário. Se a este aspeto forem adicionados os resíduos de óleos alimentares usados (pois também poderão ser tratados através da ação das minhocas) ou as lamas de depuração e a biomassa florestal, facilmente se poderão perspetivar benefícios
  • 24. Relatório de progresso/ Documento design Página24 de 32 ambientais, económicos e sociais para as autarquias e municípios.  O setor agrícola é responsável por uma parte considerável dos impactes ambientais a nível local e mundial. Vermicompostagem e vermiculura são termos indissociáveis da Agricultura Orgânica, promotora de benefícios agroambientais. Os resíduos orgânicos, quando devidamente tratados, contribuem para a eliminação da aplicação de agroquímicos, sendo a vermicompostagem um processo ambientalmente correto e eficiente para criação de fatores de produção de qualidade acrescida, enriquecendo o solo em matéria orgânica, nutrientes e biodiversidade, sendo perfeitamente possível a obtenção de elevadas produções.  Os sistemas de tratamento utilizados em vermicompostagem variam entre a categoria doméstica (utilizando-se vermicompostores e vermidigestores) à larga-escala (utilizando-se vermidigestores) ainda que no espaço rural sejam frequentemente utilizados canteiros ou leiras de vermicompostagem, de cariz mais empírico e de menor eficiência.  https://www.youtube.com/watch?v=V8miLevRI_o  https://www.youtube.com/watch?v=oVwhPelQ3ls
  • 25. Relatório de progresso/ Documento design Página25 de 32 Quadro 7: Comparação entre a composição dos excrementos de minhocas e do solo antes de digerido pelas mesmas  Dados obtidos por pesquisa mostram que o tempo de compostagem das cascas das frutas esta compreendido entre 3 semanas e 24 meses.  Para a minha experiência utilizei cascas de maçã e laranja.  Estas foram expostas exatamente ás mesmas condições: 3 horas por dia expostas ao ar livre (no exterior) e seladas numa caixa de plástico (fig.1) durante o resto do dia.  O objetivo é comprovar ou refutar o tempo de decomposição das cascas de frutas referido acima. Composição (%) Aumento devido ás minhocas Solo Excrementos (%) Cálcio de troca 1.990 2.790 40 Magnésio de troca 0.162 0.492 204 Azoto(nitrato) 0.004 0.022 366 Fosforo assimilável 0.009 0.067 644 Potássio de troca 0.032 0.358 1019 Taxa de saturação 0.074 0.093 26 pH 6.4 7.0 Fig.1
  • 26. Relatório de progresso/ Documento design Página26 de 32 Momento em que foram cortadas Dia 1 Dia 2 Dia 3
  • 27. Relatório de progresso/ Documento design Página27 de 32 Dia 5Dia 4 Dia 6 Dia 7
  • 28. Relatório de progresso/ Documento design Página28 de 32 Dia 9Dia 8 Dia 10 Impossível realizar devido ás condições atmosféricas (chuva) Dia 11
  • 29. Relatório de progresso/ Documento design Página29 de 32 Não foi bem-sucedida!!! 2.12. Fontes Bibliográficas:  Wikipédia;  Livro “As bases da Agricultura Biológica, Tomo I – Produção Vegetal”. Impossível realizar devido ás condições atmosféricas (vento) Dia 12
  • 30. Relatório de progresso/ Documento design Página30 de 32 3. Planificação: 3.1. Distribuição temporal das tarefas: 3.2. Recursos: 3.2.1. Orçamento: Material/equipamento Preço Maçã 0.28€ Laranja 0.36€ Livro (Diário de bordo) 2.80€ Total 3.44€
  • 31. Relatório de progresso/ Documento design Página31 de 32 4. Divulgação: 4.1. Apresentação:
  • 32. Relatório de progresso/ Documento design Página32 de 32 4.2. Outro modo de divulgação:  Publicação do trabalho na plataforma “SlideShare” (APENAS APÓS APROVAÇÃO DO PROFESSOR)  Link da plataforma: https://pt.slideshare.net/ 5. Anexos:  Sem anexos. Carlos Freitas 11ºB