MAPA - GFIN - CENÁRIOS ECONÔMICOS - 53/2023 QUESTÃO 1 • Olá, estudante! Chegou o momento de explorar, de forma PRÁTICA, os conteúdos aprendidos na nossa disciplina. Para realizar a

MAPA - GFIN - CENÁRIOS ECONÔMICOS - 53/2023 QUESTÃO 1 • Olá, estudante! Chegou o momento de explorar, de forma PRÁTICA, os conteúdos aprendidos na nossa disciplina. Para realizar a atividade MAPA, você precisará cumprir duas etapas, a saber: (1) PRIMEIRA ETAPA: análise da situação-problema "Em 2020, 1º ano da pandemia, PIB recua em 24 unidades da Federação Em 2020, primeiro ano da pandemia de Covid-19, o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) do Brasil atingiu R$ 7,6 trilhões, recuo de 3,3%. Houve quedas no PIB em 24 das 27 unidades da Federação, estabilidade no estado de Mato Grosso e variações positivas em Mato Grosso do Sul (0,2%) e Roraima (0,1%). As informações constam das Contas Regionais 2020, elaboradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com os órgãos estaduais de estatística, secretarias estaduais de governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). O Rio Grande do Sul teve a maior queda em volume (-7,2%), seguido pelo Ceará (-5,7%), Rio Grande do Norte (-5%), Espírito Santo (-4,4%), Rondônia (-4,4%) e Bahia (-4,4%). Os demais recuos foram em Alagoas (-4,2%), Acre (-4,2%), Pernambuco (-4.1%%), Paraíba (-4,0%), Piauí (-3,5%) e São Paulo (-3,5%). Segundo o IBGE, no Rio Grande do Sul, o resultado foi provocado pela agricultura, que sofreu impacto da estiagem em 2020, e pelas indústrias de transformação, devido ao segmento de preparação de couros. No Sudeste, o volume do PIB foi igual ao nacional (-3,3%), com retração mais acentuada no Espírito Santo (-4,4%), seguido por São Paulo (-3,5%), Minas Gerais (-3%) e Rio de Janeiro (-2,9%). A Região Sul teve a maior queda em volume do PIB (-4,2%), entre 2019 e 2020, devido principalmente ao desempenho do Rio Grande do Sul (-7,2%). Já o Centro-Oeste foi a região de menor queda em volume (-1,3%), influenciado por Mato Grosso do Sul (0,2%), e Mato Grosso, que se manteve estável. Segundo a pesquisa, oito unidades da Federação trocaram de posição no ranking de participação no PIB entre 2019 e 2020. Ao longo da série histórica, iniciada em 2002, apenas em 2014 e 2016 o número de movimentação de posições foi maior. 'O Paraná avançou da quinta para a quarta posição, devido ao seu ganho relativo na agropecuária nacional, enquanto, no Rio Grande do Sul a perda de posição refletiu sua redução em volume e em participação na mesma atividade', diz o IBGE. O Pará, devido ao ganho relativo atrelado às indústrias extrativas, avançou da 11ª para a 10ª posição, ocupando, em 2020, a colocação que até o ano anterior era de Pernambuco. Mato Grosso, que também se destacou em 2020 pelo desempenho da agropecuária, avançou para a 12ª posição, ultrapassando o Ceará, que caiu para a 13ª posição. Mato Grosso do Sul subiu uma posição, para a 15ª, enquanto o Amazonas caiu para a 16ª, pois o primeiro elevou sua participação no PIB de 1,4% para 1,6%, enquanto o segundo manteve-se com 1,5% entre 2019 e 2020. 'Houve muita troca de posição, mui

MAPA - Material de Avaliação Prática da Aprendizagem
Disciplina: MAPA - GFIN - CENÁRIOS ECONÔMICOS - 53/2023
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MAPA - GFIN - CENÁRIOS ECONÔMICOS - 53/2023
QUESTÃO 1
•
Olá, estudante!
Chegou o momento de explorar, de forma PRÁTICA, os conteúdos aprendidos na
nossa disciplina. Para realizar a atividade MAPA, você precisará cumprir duas etapas,
a saber:
(1) PRIMEIRA ETAPA: análise da situação-problema
"Em 2020, 1º ano da pandemia, PIB recua em 24 unidades da Federação Em
2020, primeiro ano da pandemia de Covid-19, o Produto Interno Bruto (PIB, soma
dos bens e serviços produzidos no país) do Brasil atingiu R$ 7,6 trilhões, recuo de
3,3%. Houve quedas no PIB em 24 das 27 unidades da Federação, estabilidade no
estado de Mato Grosso e variações positivas em Mato Grosso do Sul (0,2%) e
Roraima (0,1%).
As informações constam das Contas Regionais 2020, elaboradas pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com os órgãos estaduais de
estatística, secretarias estaduais de governo e Superintendência da Zona Franca de
Manaus (Suframa).
O Rio Grande do Sul teve a maior queda em volume (-7,2%), seguido pelo Ceará
(5,7%), Rio Grande do Norte (-5%), Espírito Santo (-4,4%), Rondônia (-4,4%) e Bahia
(-4,4%). Os demais recuos foram em Alagoas (-4,2%), Acre (-4,2%), Pernambuco
(4.1%%), Paraíba (-4,0%), Piauí (-3,5%) e São Paulo (-3,5%).
Segundo o IBGE, no Rio Grande do Sul, o resultado foi provocado pela agricultura,
que sofreu impacto da estiagem em 2020, e pelas indústrias de transformação, devido
ao segmento de preparação de couros.
No Sudeste, o volume do PIB foi igual ao nacional (-3,3%), com retração mais
acentuada no Espírito Santo (-4,4%), seguido por São Paulo (-3,5%), Minas Gerais
(3%) e Rio de Janeiro (-2,9%).
A Região Sul teve a maior queda em volume do PIB (-4,2%), entre 2019 e 2020,
devido principalmente ao desempenho do Rio Grande do Sul (-7,2%).
Já o Centro-Oeste foi a região de menor queda em volume (-1,3%), influenciado por
Mato Grosso do Sul (0,2%), e Mato Grosso, que se manteve estável.
Segundo a pesquisa, oito unidades da Federação trocaram de posição no ranking de
participação no PIB entre 2019 e 2020. Ao longo da série histórica, iniciada em 2002,
apenas em 2014 e 2016 o número de movimentação de posições foi maior. 'O Paraná
avançou da quinta para a quarta posição, devido ao seu ganho relativo na
agropecuária nacional, enquanto, no Rio Grande do Sul a perda de posição refletiu
sua redução em volume e em participação na mesma atividade', diz o IBGE.
O Pará, devido ao ganho relativo atrelado às indústrias extrativas, avançou da 11ª
para a 10ª posição, ocupando, em 2020, a colocação que até o ano anterior era de
Pernambuco.
Mato Grosso, que também se destacou em 2020 pelo desempenho da agropecuária,
avançou para a 12ª posição, ultrapassando o Ceará, que caiu para a 13ª posição.
Mato Grosso do Sul subiu uma posição, para a 15ª, enquanto o Amazonas caiu para a
16ª, pois o primeiro elevou sua participação no PIB de 1,4% para 1,6%, enquanto o
segundo manteve-se com 1,5% entre 2019 e 2020.
'Houve muita troca de posição, muito mais que nos anos recentes. Isso é reflexo do
primeiro ano da pandemia e da forma como ela ocorreu, diferentemente entre as
unidades da Federação. A agropecuária cresceu 4,2%, mas representa cerca de 5%
do PIB nacional, enquanto nos estados do Centro-Oeste chega a 20% do valor
adicionado, o que compensou parcialmente a queda nos serviços. O Rio Grande do
Sul foi um dos poucos estados onde a agropecuária não colaborou, devido a
problemas climáticos', disse a gerente de Contas Regionais do IBGE, Alessandra
Poça.
De acordo com a gerente, em 2020, a agropecuária teve supersafras (à exceção do
Rio Grande do Sul) e aumento do preço das commodities como soja, milho, café e
grãos de uma maneira geral na agricultura, como também aumento nos preços dos
produtos da pecuária, contribuindo para o resultado dos estados que têm produção
agropecuária relevante em suas economias.
No Sudeste, única região a perder participação no PIB no período, Rio de Janeiro e
São Paulo apresentaram redução de 0,7 ponto percentual e 0,6 ponto percentual,
respectivamente. No estado do Rio, o recuo foi motivado pelas indústrias extrativas,
com a queda de preço de petróleo e gás, enquanto, em São Paulo, devido às perdas
nas atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados e em alojamento e
alimentação.
Entre os demais estados da região, Minas Gerais teve ganho de 0,2 ponto percentual
devido ao cultivo de café, e o Espírito Santo perdeu 0,1 ponto percentual, também
afetado pelas indústrias extrativas.
'No Sudeste, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo perderam participação. O
Espírito Santo perdeu porque o petróleo teve queda de preços e sua produção de
minério ainda não se recuperou após o acidente de Brumadinho (MG), cuja produção
era pelotizada e escoada pelo Espírito Santo. O desempenho positivo do café não
compensou as perdas em outros setores da economia capixaba', afirmou Alessandra".
(2) SEGUNDA ETAPA: realização da atividade
Agora, com base no exposto e nos conhecimentos adquiridos ao longo da disciplina,
chegou a hora de você resolver sua atividade MAPA. Vamos lá?!
Situação hipotética:
O Produto Interno Bruto (PIB) é o principal indicador do nível de atividade econômica,
pois o seu crescimento significa que as empresas e as pessoas estão produzindo mais,
consequentemente, gerando mais renda e, também, melhorando a qualidade de vida
da população. Considere que você é um(a) analista de cenários econômicos e está
avaliando a evolução do PIB das unidades da Federação do Brasil com base nas
informações do Quadro 1 a seguir.
Quadro 1 - Evolução de indicadores econômicos, Brasil, 2020
Sigla Estado PIB (R$ mil) População
AC Acre 14.796.471 829.780
AL Alagoas 57.141.512 3.125.254
AP Amapá 17.212.118 774.268
AM Amazonas 95.960.717 3.952.262
BA Bahia 268.226.782 14.659.023
CE Ceará 146.158.796 8.936.431
DF Distrito Federal 240.381.106 2.923.369
ES Espírito Santo 114.860.149 4.108.508
GO Goiás 199.832.733 6.950.976
MA Maranhão 94.628.219 6.800.605
MT Mato Grosso 159.608.852 3.784.239
MS Mato Grosso do Sul 109.897.457 2.833.742
MG Minas Gerais 601.083.487 20.732.660
PA Pará 197.913.639 8.442.962
PB Paraíba 62.468.032 4.030.961
PR Paraná 426.369.453 11.835.379
PE Pernambuco 164.769.109 9.051.113
PI Piauí 50.586.262 3.270.174
RJ Rio de Janeiro 654.129.702 16.615.526
RN Rio Grande do Norte 63.816.254 3.303.953
RS Rio Grande do Sul 410.001.708 11.088.065
RO Rondônia 46.238.115 1.616.379
RR Roraima 14.524.239 634.805
SC Santa Catarina 289.284.905 7.762.154
SP São Paulo 2.014.850.308 46.024.937
SE Sergipe 40.687.965 2.211.868
TO Tocantins 39.508.909 1.584.306
Com base nesses dados, responda os seguintes itens:
1. Calcule o PIB per capita em reais, que é obtido pela divisão do Produto Interno
Bruto pela população de cada Unidade da Federação (estados).
2. Indique as três Unidades da Federação com os maiores PIBs per capita em reais.
3. Indique as três Unidades da Federação com os menores PIBs per capita em reais.
4. Considerando a identidade fundamental da contabilidade nacional para mensurar a
riqueza de um país, em que o Produto Interno Bruto (PIB) pode ser mensurado em
três óticas, cite quais são elas e especifique os componentes de cada uma.

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  • 1. MAPA - Material de Avaliação Prática da Aprendizagem Disciplina: MAPA - GFIN - CENÁRIOS ECONÔMICOS - 53/2023 (44) 9-9985-9135 SE PREFERIR VAI ATÉ SEU WHATSAPP, CLICK EM CONFIGURAÇÕES, DEPOIS CLICK NO QR CODE AO LADO DE SUA FOTO DE PERFIL, EM SEGUIDA ESCANEAR! IPHONES DIRETO COM A CAMERA DO CELULAR! MAPA - GFIN - CENÁRIOS ECONÔMICOS - 53/2023 QUESTÃO 1 • Olá, estudante! Chegou o momento de explorar, de forma PRÁTICA, os conteúdos aprendidos na nossa disciplina. Para realizar a atividade MAPA, você precisará cumprir duas etapas, a saber: (1) PRIMEIRA ETAPA: análise da situação-problema
  • 2. "Em 2020, 1º ano da pandemia, PIB recua em 24 unidades da Federação Em 2020, primeiro ano da pandemia de Covid-19, o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) do Brasil atingiu R$ 7,6 trilhões, recuo de 3,3%. Houve quedas no PIB em 24 das 27 unidades da Federação, estabilidade no estado de Mato Grosso e variações positivas em Mato Grosso do Sul (0,2%) e Roraima (0,1%). As informações constam das Contas Regionais 2020, elaboradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com os órgãos estaduais de estatística, secretarias estaduais de governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). O Rio Grande do Sul teve a maior queda em volume (-7,2%), seguido pelo Ceará (5,7%), Rio Grande do Norte (-5%), Espírito Santo (-4,4%), Rondônia (-4,4%) e Bahia (-4,4%). Os demais recuos foram em Alagoas (-4,2%), Acre (-4,2%), Pernambuco (4.1%%), Paraíba (-4,0%), Piauí (-3,5%) e São Paulo (-3,5%). Segundo o IBGE, no Rio Grande do Sul, o resultado foi provocado pela agricultura, que sofreu impacto da estiagem em 2020, e pelas indústrias de transformação, devido ao segmento de preparação de couros. No Sudeste, o volume do PIB foi igual ao nacional (-3,3%), com retração mais acentuada no Espírito Santo (-4,4%), seguido por São Paulo (-3,5%), Minas Gerais (3%) e Rio de Janeiro (-2,9%). A Região Sul teve a maior queda em volume do PIB (-4,2%), entre 2019 e 2020, devido principalmente ao desempenho do Rio Grande do Sul (-7,2%). Já o Centro-Oeste foi a região de menor queda em volume (-1,3%), influenciado por Mato Grosso do Sul (0,2%), e Mato Grosso, que se manteve estável. Segundo a pesquisa, oito unidades da Federação trocaram de posição no ranking de participação no PIB entre 2019 e 2020. Ao longo da série histórica, iniciada em 2002, apenas em 2014 e 2016 o número de movimentação de posições foi maior. 'O Paraná avançou da quinta para a quarta posição, devido ao seu ganho relativo na agropecuária nacional, enquanto, no Rio Grande do Sul a perda de posição refletiu sua redução em volume e em participação na mesma atividade', diz o IBGE. O Pará, devido ao ganho relativo atrelado às indústrias extrativas, avançou da 11ª para a 10ª posição, ocupando, em 2020, a colocação que até o ano anterior era de Pernambuco. Mato Grosso, que também se destacou em 2020 pelo desempenho da agropecuária, avançou para a 12ª posição, ultrapassando o Ceará, que caiu para a 13ª posição. Mato Grosso do Sul subiu uma posição, para a 15ª, enquanto o Amazonas caiu para a
  • 3. 16ª, pois o primeiro elevou sua participação no PIB de 1,4% para 1,6%, enquanto o segundo manteve-se com 1,5% entre 2019 e 2020. 'Houve muita troca de posição, muito mais que nos anos recentes. Isso é reflexo do primeiro ano da pandemia e da forma como ela ocorreu, diferentemente entre as unidades da Federação. A agropecuária cresceu 4,2%, mas representa cerca de 5% do PIB nacional, enquanto nos estados do Centro-Oeste chega a 20% do valor adicionado, o que compensou parcialmente a queda nos serviços. O Rio Grande do Sul foi um dos poucos estados onde a agropecuária não colaborou, devido a problemas climáticos', disse a gerente de Contas Regionais do IBGE, Alessandra Poça. De acordo com a gerente, em 2020, a agropecuária teve supersafras (à exceção do Rio Grande do Sul) e aumento do preço das commodities como soja, milho, café e grãos de uma maneira geral na agricultura, como também aumento nos preços dos produtos da pecuária, contribuindo para o resultado dos estados que têm produção agropecuária relevante em suas economias. No Sudeste, única região a perder participação no PIB no período, Rio de Janeiro e São Paulo apresentaram redução de 0,7 ponto percentual e 0,6 ponto percentual, respectivamente. No estado do Rio, o recuo foi motivado pelas indústrias extrativas, com a queda de preço de petróleo e gás, enquanto, em São Paulo, devido às perdas nas atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados e em alojamento e alimentação. Entre os demais estados da região, Minas Gerais teve ganho de 0,2 ponto percentual devido ao cultivo de café, e o Espírito Santo perdeu 0,1 ponto percentual, também afetado pelas indústrias extrativas. 'No Sudeste, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo perderam participação. O Espírito Santo perdeu porque o petróleo teve queda de preços e sua produção de minério ainda não se recuperou após o acidente de Brumadinho (MG), cuja produção era pelotizada e escoada pelo Espírito Santo. O desempenho positivo do café não compensou as perdas em outros setores da economia capixaba', afirmou Alessandra". (2) SEGUNDA ETAPA: realização da atividade Agora, com base no exposto e nos conhecimentos adquiridos ao longo da disciplina, chegou a hora de você resolver sua atividade MAPA. Vamos lá?! Situação hipotética: O Produto Interno Bruto (PIB) é o principal indicador do nível de atividade econômica, pois o seu crescimento significa que as empresas e as pessoas estão produzindo mais,
  • 4. consequentemente, gerando mais renda e, também, melhorando a qualidade de vida da população. Considere que você é um(a) analista de cenários econômicos e está avaliando a evolução do PIB das unidades da Federação do Brasil com base nas informações do Quadro 1 a seguir. Quadro 1 - Evolução de indicadores econômicos, Brasil, 2020 Sigla Estado PIB (R$ mil) População AC Acre 14.796.471 829.780 AL Alagoas 57.141.512 3.125.254 AP Amapá 17.212.118 774.268 AM Amazonas 95.960.717 3.952.262 BA Bahia 268.226.782 14.659.023 CE Ceará 146.158.796 8.936.431 DF Distrito Federal 240.381.106 2.923.369 ES Espírito Santo 114.860.149 4.108.508 GO Goiás 199.832.733 6.950.976 MA Maranhão 94.628.219 6.800.605 MT Mato Grosso 159.608.852 3.784.239 MS Mato Grosso do Sul 109.897.457 2.833.742 MG Minas Gerais 601.083.487 20.732.660 PA Pará 197.913.639 8.442.962 PB Paraíba 62.468.032 4.030.961 PR Paraná 426.369.453 11.835.379 PE Pernambuco 164.769.109 9.051.113 PI Piauí 50.586.262 3.270.174 RJ Rio de Janeiro 654.129.702 16.615.526 RN Rio Grande do Norte 63.816.254 3.303.953 RS Rio Grande do Sul 410.001.708 11.088.065 RO Rondônia 46.238.115 1.616.379 RR Roraima 14.524.239 634.805 SC Santa Catarina 289.284.905 7.762.154 SP São Paulo 2.014.850.308 46.024.937 SE Sergipe 40.687.965 2.211.868 TO Tocantins 39.508.909 1.584.306 Com base nesses dados, responda os seguintes itens: 1. Calcule o PIB per capita em reais, que é obtido pela divisão do Produto Interno Bruto pela população de cada Unidade da Federação (estados). 2. Indique as três Unidades da Federação com os maiores PIBs per capita em reais.
  • 5. 3. Indique as três Unidades da Federação com os menores PIBs per capita em reais. 4. Considerando a identidade fundamental da contabilidade nacional para mensurar a riqueza de um país, em que o Produto Interno Bruto (PIB) pode ser mensurado em três óticas, cite quais são elas e especifique os componentes de cada uma.