O documento descreve um contrato para realizar estudos e propor instrumentos para um plano de florestas nativas com finalidade econômica no estado de São Paulo. Os produtos esperados incluem a identificação de modelos de florestas nativas, informações sobre espécies, levantamento da legislação e infraestrutura, e a definição de áreas prioritárias para o plantio.
TIMO – Timberland Investment Management Organization
Plano florestas nativas SP
1. Realizar estudos e formular propostas de instrumentos para viabilizar um plano
de florestas nativas com finalidade econômica
CONTRATO UGL/PDRS/BIRD 02/2013
2. Sobre o contrato :
produtos esperados
• 6.1. Informações sobre modelos e indicadores:
•
• 6.1.1. Identificação e avaliação de modelos de florestas nativas ou mistas implantados comercial ou experimentalmente no
Estado de São Paulo e em outras áreas dos biomas mata atlântica e cerrado, a partir de conteúdo mínimo a ser especificado
pela Contratante;
• 6.1.2. Seleção de modelos de florestas plantadas com espécies nativas ou de espécies nativas consorciadas com exóticas
com maior potencial de viabilidade econômica, considerando pelo menos uma espécie “carro-chefe”, sobre a qual haja
informações suficientes para avaliação e modelos que contemplem o plantio de espécies arbóreas nativas em sistemas
produtivos;
• 6.1.3. Proposição de indicadores e valores de referência para a avaliação de funções ecológicas de florestas plantadas.
• Extra: Indicadores econômicos :
TIR ; VPL e inventário ; Obedecer o cronograma ( especialmente para a Neide!)
3. Sobre o contrato :
produtos esperados
• 6.2. Levantamento de informações institucionais e legais:
• 6.2.1. Identificação de planos, programas e projetos públicos e privados relevantes para a atividade, incluindo os de âmbito
nacional e estadual;
• 6.2.2. Levantamento e análise da regulamentação legal e infra-legal que incide sobre o plantio e exploração de florestas
nativas, no âmbito nacional e estadual, indicando restrições a serem superadas para viabilizar a atividade;
• 6.2.3. Identificação e análise de leis e normas que dispõe sobre o plantio e exploração de florestas nativas em outros países
e em outras unidades da federação;
• 6.3. Levantamento da infraestrutura:
• 6.3.1. Levantamento da infraestrutura existente para viabilizar a atividade florestal com espécies nativas (viveiros, serrarias,
etc.) e indicação de lacunas.
• 6.3.2. Levantamento da disponibilidade da mão de obra requerida para a atividade (considerando dimensionamento e
qualificação) e indicação de carências e oportunidades.
4. Sobre o contrato : produtos
esperados
• 6.2. Levantamento de informações institucionais e legais:
• 6.2.1. Identificação de planos, programas e projetos públicos e privados relevantes para a atividade, incluindo os de âmbito
nacional e estadual;
• 6.2.2. Levantamento e análise da regulamentação legal e infra-legal que incide sobre o plantio e exploração de florestas
nativas, no âmbito nacional e estadual, indicando restrições a serem superadas para viabilizar a atividade;
• 6.2.3. Identificação e análise de leis e normas que dispõe sobre o plantio e exploração de florestas nativas em outros países
e em outras unidades da federação;
• 6.3. Levantamento da infraestrutura:
• 6.3.1. Levantamento da infraestrutura existente para viabilizar a atividade florestal com espécies nativas (viveiros, serrarias,
etc.) e indicação de lacunas.
• 6.3.2. Levantamento da disponibilidade da mão de obra requerida para a atividade (considerando dimensionamento e
qualificação) e indicação de carências e oportunidades.
5. Sobre o contrato :
produtos esperados
• 6.4. Levantamento e organização de informações sobre espécies com potencial de produção de madeira e produtos não
madeireiros por meio de:
• 6.4.1. Levantamento e compilação de dados produzidos sobre espécies florestais nativas da mata atlântica e do cerrado com
potencial para a produção de madeira e de produtos não madeireiros:
• Banco de Dados Mendeley
• Banco de Dados www.flora.ipe.org.br
• 6.4.2. Identificação e avaliação de lacunas de conhecimento sobre silvicultura de espécies nativas e proposição de
estratégias para a sua superação.
6. Sobre o contrato :
produtos esperados
• 6.6. Definição de áreas prioritárias:
•
• 6.6.1. Proposição de critérios para a identificação de áreas prioritárias para a implantação de
florestas nativas com fins comerciais, especialmente no que se refere à instituição de reservas
legais, considerando aspectos ambientais e socioeconômicos, existência de mercado para produtos
florestais e de potencial de remuneração por serviços ambientais;
• 6.6.2. Mapeamento de áreas prioritárias para a implantação de florestas nativas com fins
comerciais segundo os critérios aprovados pela SMA, com indicação dos usos atuais;
• 6.6.3. Proposição de metas para a implantação de florestas nativas e mistas com fins comerciais
considerando ao menos dois cenários (tendência atual e desejável);
• Todas as informações geradas no subitem 6.6 devem ser consolidadas em relatório detalhado.
•
7. Um pouco sobre a distribuição
fundiária
ESTRATO
UPAs Área
Número Percentual Hectare Percentual Numero %
area (há)
%
Área das UPAs com (0,1] ha 4.370 1,35 2.794,10 0,01
285.169 88 6.413.643 31
Área das UPAs com (1,2] ha 7.565 2,33 12.025,29 0,06
Área das UPAs com (2,5] ha 41.555 12,80 151.661,49 0,74
Área das UPAs com (5,10] ha 47.782 14,72 367.115,02 1,79
Área das UPAs com (10,20] ha 73.207 22,55 1.081.760,38 5,28
Área das UPAs com (20,50] ha 77.758 23,95 2.467.251,29 12,03
Área das UPAs com (50,100] ha 32.932 10,15 2.331.035,23 11,37
Área das UPAs com (100,200] ha 19.741 6,08 2.770.726,07 13,51
37.288 11 9.666.015 47Área das UPAs com (200,500] ha 13.564 4,18 4.147.892,78 20,23
Área das UPAs com (500,1.000] ha 3.983 1,23 2.747.396,32 13,40
Área das UPAs com (1.000,2.000] ha 1.545 0,48 2.108.621,87 10,28
2.144 1 4.424.449 22
Área das UPAs com (2.000,5.000] ha 510 0,16 1.456.017,60 7,10
Área das UPAs com (5.000,10.000] ha 67 0,02 441.774,90 2,15
Área das UPAs acima de 10.000 ha 22 0,01 418.034,30 2,04
8. Meta
Quantos ha em quanto tempo para zerar o
Déficit de Reserva Legal do ESP
411.862 ha em 20 anos
Mas de onde saiu isto PAD?
9. Esta meta “cabe” no Estado de São
Paulo sem atrapalhar a agricultura?
• Existem 6.000.000 de
ha com pastagem;
• Para a determinação de
áreas prioritárias
excluiu-se:
Áreas de Cana ; De
Reflorestamento ; das
cidades ; das áreas já
cobertas com mata ;
10. Esta meta “cabe” no Estado de São
Paulo sem atrapalhar a agricultura?
• Para a determinação
das áreas prioritárias
para o plantio de
florestas econômicas (
com função ambiental)
levou-se em conta :
• Água : microbacias de
abastecimento público e
áreas vulneráveis à
contaminação;
• Biodiversidade:
Conectividade e Forma ;
• Declividade ( o ideal seria
classe de uso do solo ).
11. Importante :
• Existem áreas prioritárias em todas as
fitoecologias e em todas as Bacias
Hidrográficas
Mapa
12. Mas vai haver melhoria...
Parceria com a EMBRAPA Meio
Ambiente
• Análise Multi Critério;
• Consulta com especialistas e com produtores rurais
pode tornar a escolha das áreas prioritárias mais
legítima;
• A pergunta é : Para fins de implantação de floresta
nativas com finalidade econômica e ambiental onde
você escolheria fazer a implantação ?
13. Mas vai haver melhoria...
Parceria com a EMBRAPA Meio
Ambiente
Aumentar a cobertura
de vegetação em
Bacias de
abastecimento
municipal de água (
não reconehcidas no
PERH)
Aumentar a
cobertura de
vegetação
emBacias de
abastecimento
Público a
municípios
(reconhecidas pelo
PERH )
Aumentar a cobertura
de vegetação em Areas
de vulnerabilidade a
contaminação de
aquiferos
subterrâneos
(qualidade da água)
Aumentar da
Conectividade
entre fragmentos
Ocupar as àreas de
pastagem com
baixo ou médio
potencial agrícola.
Melhorar o Indice de
forma de fragmentos
já existentes.
Aumentar a conbretura
florestal em areas com
o deficit de Reserva
Legal (nos municípios)
Aumentar a cobertura
Vegetação natural nas
UGRHi com menor
índice de cobertura
Plantar em regiões
onde já existem
polos madeireiros
Aumentar a cobertura de
vegetação em Bacias de
abastecimento municipal
de água ( não
reconehcidas no PERH)
1 1 1/3 1/5 1/5
Aumentar a cobertura de
vegetação emBacias de
abastecimento Público a
municípios
(reconhecidas pelo PERH
)
1
Aumentar a cobertura de
vegetação em Areas de
vulnerabilidade a
contaminação de
aquiferos subterrâneos
(qualidade da água)
1
Aumentar da
Conectividade entre
fragmentos
1
ocupar àreasde
pastagem com baixo ou
médio potencial
agrícola.
1
Melhorar o Indice de
forma de fragmentos já
existentes.
1
Aumentar a conbretura
florestal em areas com o
deficit de Reserva Legal
(nos municípios)
1
Aumentar a cobertura
Vegetação natural nas
UGRHi com menor índice
de cobertura
1
Plantar em regiões onde
já existem polos
madeireiros
1
14. Plantar com que ?
Espécies carro chefe + complementos
• Não madeireiros
Não Madereiros Implantação Inicio da Produção ( idade) Arvores /há kg por planta Kg/há.ano Preço (R$/kg)
Palmeira Juçara Ano 3 6 208 7 770 10
Baru Ano 1 6 110 13 a 120 0,65
Borracha Ano 1 6 550 900 2,45
I
Cambuci Ano 1 5 100 80 1600 3
Mangaba 5 200 50 10000 2,5
Pequi -anao Ano 1 3 100 12,1 1210 0,48
Pinhão Ano 1 20 100 3,7 370 0,5
Murici 400 23,5 9400 0,8
Pupunha Ano 1 18 meses 5000 0,15 750 8
Guariroba Ano 1 3 anos 4000 1 palmito por planta 2800 2,50 / palmito
Pitanga 6 500 2,5 1250
19. Espaçamento 4 x3
m
830 arvores /ha
Implantação
Sobram
500 arvores /ha
1º. Desbaste
Sobram
300arvores /ha
2º. Desbaste
30 desbate
8 m3/há .ano
Aos 12 anos
Aos 20 anos
Aos 30 anos
Sobram
180 arvores /ha Aos 50 anosCorte Final
Desbatede40%das
árvores
0 m3
38 m3
36 m3
221
m3
f.F 0,5 -- 0,45
20. Em que arranjo ( Modelo) ?
Foi aqui que surgiu a necessidade de estudos econômicos ....
Que serão apresentados mais a frente
O importante aqui é :
Existem sim Modelos viáveis ;
Alguns previstos nas normas ;
Outros não
Há a necessidade de adequação das normas
Mas isto vamos tratar mais tarde ....
Modelos
21. A que custo por ha?
Em média R$18.900 com retorno médio de R$31.488,00 ( Bruto)
A taxa de juros não pode ser maior que a inflação .
Exemplo de financiamento FCO ( Fundo do centro oeste –BNDES)
22. Então quanto vai custar um programa
de Floresta Nativas econômicas?
• Considerando 10% da
área prioritária
disponível
• 11,7 bilhões em 20 anos
• Referenciais :
• O orçamento da USP é
4,3 bi por ano ;
• A receita prevista para o
ESP em 2014 é 118 bi
• A Agricultura
empresarial captou
para a safra 2013/2014
91, 2 bi
48. Linhas de Crédito Taxa de Juros (anual)
Pagamento
(anos)
Carência
(anos)
Observação
FNE Verde 5,00 % a 8,50 % 20 12
A taxa de juros depende do tamanho da
propriedade; quanto maior a propriedade maior a
taxa.
FCO Programa ABC 5,00 % a 8,50 % 20 12
A taxa de juros depende do tamanho da
propriedade; quanto maior a propriedade maior a
taxa.
Pronaf Floresta 1,00% 20 12 Destinada a agricultores Familiares
Pronaf Semiárido 1,00% 20 12 Regiões Semiáridas
BNDF Florestal 1,00 % a 2,00% 10 3 A carência pode ser ampliada para 5 anos
BNDES Apoio a Investimentos em Meio
Ambiente
Varia de acordo com o projeto e
avaliação do banco.
- -
O pagamento e a carência variam de acordo com a
capacidade de pagamento do proprietário.
BNDES Programa Fundo Clime: Combate à
Desertificação
Varia de acordo com o projeto e
avaliação do banco.
- -
O pagamento e a carência variam de acordo com a
capacidade de pagamento do proprietário.