A comunicação visual é uma forma de linguagem que transmite ideias e conceitos através de recursos gráficos. Embora tenha origem nos desenhos pré-históricos, é amplamente utilizada atualmente, especialmente na publicidade e marketing. Os principais elementos da comunicação visual incluem pontos, linhas, formas, planos, texturas e cores.
2. A comunicação Visual:
A comunicação visual é um
tipo de linguagem que se
utiliza de recursos gráficos
com o objetivo de transmitir
uma ideia ou conceito.
3. É uma estratégia de
comunicação não-verbal muito
utilizada atualmente, mas que
teve origem ainda nos
desenhos pré-históricos, numa
época em que os seres
humanos não tinham
desenvolvido a escrita.
5. Os tipos ou meios de
comunicação visual podem ser
vários, como gráficos, mapas,
desenhos, fotografias, diagramas,
placas e sinais de trânsito,
semáforos, expressões faciais e
corporais.
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19. Há ainda a língua de sinais
usada pelas pessoas surdas,
chamada de libras no Brasil, que
é uma forma de comunicação
bastante complexa que usa
como ferramenta símbolos
visuais feitos através de gestos.
22. Alguns elementos são frequentemente
usados na comunicação visual, como:
pontos, formas, setas, linhas, formas
geométricas, texturas e cores.
Esses são recursos que ajudam o
interlocutor a transmitir a mensagem e,
algumas vezes, há legendas indicando
o que significa cada um desses ícones,
em um mapa, por exemplo.
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24. O mapa do metrô da cidade
de São Paulo é um exemplo
de diagrama com linguagem
visual que apresenta vários
elementos.
25. Basicamente, a comunicação
visual é importante porque tem
um alcance de compreensão
muito amplo, podendo ser
decodificada por pessoas de
diversos países, com idiomas e
culturas diferentes, pois não há a
utilização das palavras.
26. Assim, a linguagem visual
acaba por ser mais
democrática e acessível,
chegando de maneira
mais rápida a um maior
número de pessoas.
27. Vale ressaltar que não é
porque uma ideia está sendo
transmitida por meio da
linguagem visual que ela não
pode ser informada também
pela linguagem escrita ou
sonora.
28. Muitas vezes, os gráficos e
desenhos vêm como uma
forma de complementar a
mensagem, garantindo que
ela foi passada e
compreendida corretamente.
29. O termo “comunicação visual”
está muito relacionado à
publicidade e marketing, pois
essas são áreas do mercado de
trabalho que se utilizam
grandemente dessa linguagem.
30. Justamente por terem como
propósito difundir mensagens,
propagar ideias e gerar
interesse nas pessoas, o
profissional de comunicação
visual (ou designer visual) lança
mão de diversas maneiras de
atingir seu público.
31. Exemplos são os logotipos,
rótulos e identidades visuais de
uma marca, aplicados em
postagens em redes sociais,
panfletos, banners, diagramação
de sites e outros materiais da
empresa.
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33. Linguagem visual é todo tipo de comunicação que se dá
através de imagens e símbolos.
Os elementos da linguagem visual constituem a
substância básica daquilo que vemos, são a matériaprima
de toda informação visual.
Entretanto, esses elementos isolados não representam
nada, não tem significados preestabelecidos.
34. De acordo com o estudo de vários autores, podem-se
identificar como principais elementos visuais:
• O ponto;
• A linha;
• A forma;
• O plano;
• A textura;
• A cor e o volume.
35. O ponto é o elemento mais simples da linguagem
visual. É o menor de todos os elementos da
linguagem visual e, no entanto, com ele construímos
imagens.
Os pontos na composição artística não têm
dimensões definidas, pois se apresentam de
diferentes formas.
36. Eles podem ser redondos, ovais, quadrados,
pequenos ou grandes.
Sendo assim, podemos afirmar que um simples
toque da ponta do lápis no papel forma um
ponto, que pode, como falamos, variar de forma
e de tamanho.
37. A este tipo de ponto chamamos de ponto
gráfico.
O pixel é um bom exemplo de ponto gráfico,
pois é o menor elemento que forma uma
imagem digital.
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39. A linha, assim como o ponto, é elemento essencial
da linguagem visual.
Ela pode ser obtida através de infinitos pontos.
Também é obtida através do “rastro” de um ponto.
Quando se coloca um ponto em movimento, ele
também forma uma linha.
40. A linha pode ser classificada de diversas
formas, e cada tipo de linha transmite uma
sensação diferente, sendo assim usada pelos
artistas de múltiplos jeitos.
Vejamos as diferentes classificações das
linhas:
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44. Quando desenhamos uma linha fechada em
uma superfície, separamos um espaço do resto
do papel. Isso é uma forma. Ou seja, uma linha
que se fecha dá origem a uma forma.
As formas podem ser:
45. FIGURATIVAS: São as formas das figuras
ou imagens reais, que também chamamos
de formas definidas, pois só olhando para
elas já identificamos o que são. Exemplo:
uma maçã e um copo.
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47. ABSTRATAS: São aquelas que desenhamos com
liberdade de expressão, e que não conseguimos
identificar. São também chamadas de formas indefinidas.
Exemplo: manchas.
GEOMÉTRICAS: Percebemos essas formas na maioria
dos objetos que nos cercam, pois são projetadas a partir
das figuras geométricas. Existem três formas básicas: o
quadrado, o círculo e o triângulo equilátero.
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50. BIDIMENSIONAIS: São aquelas que possuem
apenas duas dimensões, altura e largura.
Exemplo: quadrado.
TRIDIMENSIONAIS: São aquelas que possuem
três dimensões, altura, largura e comprimento.
Exemplo: cubo
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52. O plano é uma superfície sem ondulações, de
extensão infinita, ou seja, uma superfície plana
que se estende infinitamente em todas as
direções possíveis.
Temos a noção de um plano quando imaginamos
uma superfície plana ilimitada e sem espessura.
53. Superfície é a extensão que delimita no
espaço um corpo considerável, segundo a
largura e a altura, sem levar em conta a
profundidade.
É o suporte onde o artista criará sua
composição.
54. Em artes visuais podemos entender a folha de papel, a
superfície da tela de pintura, a superfície da parede, ou a tela do
computador como um suporte, ou seja, um plano sobre o qual
executamos uma composição visual.
A composição visual executada nestas superfícies será
bidimensional.
A pintura e o desenho são exemplos de expressões artísticas
executadas nestes suportes.
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56. Textura é o aspecto de uma superfície ou seja, a "pele"
de uma forma, que permite identificá-la e distingui-la
de outras formas.
Quando tocamos ou olhamos para um objeto ou
superfície sentimos se a sua pele é lisa, rugosa, macia,
áspera ou ondulada. A textura é, por isso, uma
sensação visual ou táctil.
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61. A textura é explorada em arte de muitas maneiras. Na
escultura, por exemplo, a textura pode ser sentida pelo tato.
Um escultor pode talhar uma pedra e deixar zonas ásperas.
Na pintura, também é possível conseguir diferentes
texturas, usando-se camadas espessas de tinta ou
pintando-se sobre uma superfície que tenha relevos.
62. No desenho, não é possível fazer figuras com texturas
diferentes, mas obter efeitos de texturas, com traços ou
pontos repetidos, por exemplo.
Nesse caso as texturas não são reais, ou seja, não são
sentidas pelo toque. Podemos representar as texturas em
forma de trama de sinais, pontos, traços, manchas com os
quais se realizam as mais variadas atividades gráficas e
artísticas.
63. Volume é o espaço ocupado por um corpo de três dimensões, isto
é, com três medidas, que são altura, largura e profundidade,
também chamado de tridimensional.
A expressão artística que melhor se identifica com o volume é a
escultura.
Observando uma escultura ou fica fácil perceber que ela tem
volume, pois é tridimensional. Podemos perceber o seu volume
não só pela visão como também pelo tato.
64. E o desenho ? E a pintura?
Essas formas de linguagem artística são executadas em
planos bidimensionais, isto é, com duas dimensões,
largura e altura, como o papel e a tela. Para
representar a noção de volume nestes casos o artista
usa recursos gráficos como pontos, linhas, cores, e cria
efeitos de luz e sombra.
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68. Numa composição em duas dimensões, a luz
e a sombra são elementos que definem e
caracterizam o volume do objeto.
Este depende da luz que recebe, e por
consequência das sombras que produz.
69. Você poderá observar que, quando um foco luminoso
(natural ou artificial) emite seus raios sobre um objeto, este
se apresentará com uma zona iluminada e outra sombreada.
Esta será a sombra própria.
O objeto então projeta, sobre o chão ou sobre outros objetos
próximos, a sombra de si próprio. Esta será a sombra
projetada.