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VINÍCIUS OLIVEIRA SANTOS
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Este livro traz um estudo teórico sobre a
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questão do trabalho imaterial a partir de
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categorias marxianas, presentes sobretudo
categorias marxianas, presentes sobretudo
em
em O capital 
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  e no
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Capítulo VI inédito de O 
 
capital.
capital.  O autor mantém aqui uma polêmica
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com os teóricos do trabalho imaterial que
com os teóricos do trabalho imaterial que
questionam a validade da teoria do valor
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desenvolvida por K. Marx, seja pelo exces-
desenvolvida por K. Marx, seja pelo exces-
sivo conteúdo objetivista das obras mencio-
sivo conteúdo objetivista das obras mencio-
nadas, seja pela suposta superação das ca-
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tegorias centrais ali presentes (valor, mais
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valia, entre outras) devido aos elementos
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impulsionados pelo aumento da presença do
impulsionados pelo aumento da presença do
trabalho imaterial na produção.
trabalho imaterial na produção.
  885 432264
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Este livro é um dos mais
Este livro é um dos mais
qualificados estudos sobre as
qualificados estudos sobre as
f o r m u l a ç õ e s o f e r e c i d a s p o r
f o r m u l a ç õ e s o f e r e c i d a s p o r
Marx acerca do chamado
Marx acerca do chamado tra-
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balho imaterial.
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P a r t i m o s d a hi p ó t e s e d e
P a r t i m o s d a hi p ó t e s e d e
que, ao contrário da tão divul-
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gada (quanto equivocada) tese
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da finitude da lei do valor, o
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capitalismo de fato vem apre-
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sentando um processo multi
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forme, no qual informalidade,
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precarização, materialidade e
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imaterialidade são mecanismos
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tornarse a regra, a conhecida
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ampliação das atividades do-
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novo e central para uma real
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teoria do valor, estamos, en-
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tão, presenciando novas formas
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de sua vigência, configurando
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mecanismos complexos de ex-
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tração da maisvalia também
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nas esferas da produção não
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material, para usar uma con
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ceitualização seminal oferecida
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por Marx.
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vas dimensões e configurações
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da lei do valor.
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Aqui reside o mérito maior
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deste livro. Ao caminhar pelos
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difíceis atalhos oferecidos por
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Marx, o autor enfrenta temas
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complexos, dos quais podemos
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mencionar: os limites das teses
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que defendem a intangibilidade
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o pseudoproblema da quanti-
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as conexões existentes entre
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trabalho produtivo, materiali-
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p r e e n s ã o d e s t e t e m a v i t a l ,
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de primeira qualidade.
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Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)
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168 p.
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Indexado em GeoOados -
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ISBN 978-85-7743-226-4
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1. Trabalho. 2. Marxismo. I. Título.
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CDU 331
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ou reproduzida sem a autorização da editora.
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Fax: (11)3112-0941
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Maurizio Lazzarato (2001d) atribui a tal corrente a elaboração
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bem como uma revisão crítica de diversos elementos da teoria
marxiana, interpretada como uma teoria do capitalismo fabril,
marxiana, interpretada como uma teoria do capitalismo fabril,
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primeiro lugar, o contexto histórico atual impõe um quadro pro-
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 do que chamamos trabalho imaterial,
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Esta similitude inicial percebida entre a teoria marxiana e a
teoria do trabalho imaterial 
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ção dos resultados, esboçamos outra interpretação: é necessário
é necessário 
 
clarificar as semelhanças ocultas e os nexos necessários que elucidam
clarificar as semelhanças ocultas e os nexos necessários que elucidam 
 
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Marx no debate teórico sobre o trabalho imaterial, ou melhor,
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trabalho imaterial mesmo quando o autor não o menciona.
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CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 1
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1, p. 7
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22
22
 
 
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Marx. O presente capítulo discute como os termos da primeira
Marx. O presente capítulo discute como os termos da primeira
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categoria trabalho produtivo no segundo capítulo.
categoria trabalho produtivo no segundo capítulo.
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da teoria do valor,
da teoria do valor, 
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do valor trata a questão da quantificação/quantitativismo do valor.
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constituintes daquilo que nomeamos qu
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e ressurgiu na teoria do trabalho imaterial usando novas roupa-
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terceira questão.
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tência do valor nos resultados do trabalho imaterial, uma teoria
tência do valor nos resultados do trabalho imaterial, uma teoria
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quantitativistadovalornãoabrangeriatemáticaspertinentessobre
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questão da quantificação do valor na seguinte forma:
questão da quantificação do valor na seguinte forma:
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a cooperação da inteligência, do sentimento, do relacionamento interpessoal,
a cooperação da inteligência, do sentimento, do relacionamento interpessoal, 
 
os aspectos herdados pela socialização ou aprendidos culturalmente? Como
os aspectos herdados pela socialização ou aprendidos culturalmente? Como 
 
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Rosso, 2008,
2008, p.
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Envolve também o arquivamento de dados e processamento
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quantitativistas do valor nunca explicaram a inserção do trabalho 
 
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categorias para analisar a luta de classes e a evolução da sociedade.
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apresentação sobre ética
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Trabalho imaterial e teoria do valor em Marx semelhanças ocultas e nexos necessários by Vinícius Oliveira Santos (z-lib.org).pdf

  • 1.     express express^ ^ 0 0 POPULAR  POPULAR  T R A B A L H O T R A B A L H O I M A T E R I A L I M A T E R I A L E E T T E E O O R R I A I A D DO O V V A A L L O O R R E EM M M A R X M A R X VINÍCIUS OLIVEIRA SANTOS VINÍCIUS OLIVEIRA SANTOS
  • 2.     Este livro traz um estudo teórico sobre a Este livro traz um estudo teórico sobre a questão do trabalho imaterial a partir de questão do trabalho imaterial a partir de categorias marxianas, presentes sobretudo categorias marxianas, presentes sobretudo em em O capital  O capital    e no   e no Capítulo VI inédito de O Capítulo VI inédito de O    capital. capital.  O autor mantém aqui uma polêmica   O autor mantém aqui uma polêmica com os teóricos do trabalho imaterial que com os teóricos do trabalho imaterial que questionam a validade da teoria do valor questionam a validade da teoria do valor desenvolvida por K. Marx, seja pelo exces- desenvolvida por K. Marx, seja pelo exces- sivo conteúdo objetivista das obras mencio- sivo conteúdo objetivista das obras mencio- nadas, seja pela suposta superação das ca- nadas, seja pela suposta superação das ca- tegorias centrais ali presentes (valor, mais tegorias centrais ali presentes (valor, mais valia, entre outras) devido aos elementos valia, entre outras) devido aos elementos impulsionados pelo aumento da presença do impulsionados pelo aumento da presença do trabalho imaterial na produção. trabalho imaterial na produção.   885 432264   885 432264
  • 3.     Este livro é um dos mais Este livro é um dos mais qualificados estudos sobre as qualificados estudos sobre as f o r m u l a ç õ e s o f e r e c i d a s p o r f o r m u l a ç õ e s o f e r e c i d a s p o r Marx acerca do chamado Marx acerca do chamado tra- tra- balho imaterial. balho imaterial. P a r t i m o s d a hi p ó t e s e d e P a r t i m o s d a hi p ó t e s e d e que, ao contrário da tão divul- que, ao contrário da tão divul- gada (quanto equivocada) tese gada (quanto equivocada) tese da finitude da lei do valor, o da finitude da lei do valor, o capitalismo de fato vem apre- capitalismo de fato vem apre- sentando um processo multi sentando um processo multi forme, no qual informalidade, forme, no qual informalidade, precarização, materialidade e precarização, materialidade e imaterialidade são mecanismos imaterialidade são mecanismos vitais tanto para a vitais tanto para a  p  pr re es se er rv va aç çã ão o    quanto para a quanto para a ampliação da lei  ampliação da lei      do valor. do valor. Assim, ao mesmo tempo que Assim, ao mesmo tempo que a informalidade deixa de ser a a informalidade deixa de ser a exceção para (tendencialmente) exceção para (tendencialmente) tornarse a regra, a conhecida tornarse a regra, a conhecida ampliação das atividades do- ampliação das atividades do- tadas de maior dimensão ima- tadas de maior dimensão ima- terial, especialmente nas mais terial, especialmente nas mais i n f o r m a t i z a d a s , i n f o r m a t i z a d a s , n a n as s c h a m c h a m a - a - das tecnologias de informação das tecnologias de informação e c o m u ni c a ç ã o p r e s e nt e s d e e c o m u ni c a ç ã o p r e s e nt e s d e modo crescente nos serviços modo crescente nos serviços  p  pr ri iv va at ti iz za ad do os s    e e mercadorizados, mercadorizados,     configurase como um elemento configurase como um elemento novo e central para uma real novo e central para uma real compreensão dos novos meca- compreensão dos novos meca- nismos do valor hoje. Menos nismos do valor hoje. Menos do que perda de relevância da do que perda de relevância da teoria do valor, estamos, en- teoria do valor, estamos, en- tão, presenciando novas formas tão, presenciando novas formas de sua vigência, configurando de sua vigência, configurando mecanismos complexos de ex- mecanismos complexos de ex- tração da maisvalia também tração da maisvalia também nas esferas da produção não nas esferas da produção não material, para usar uma con material, para usar uma con ceitualização seminal oferecida ceitualização seminal oferecida por Marx. por Marx. S Se pare e pare ce e ce e vid vid en en te que o te que o trabalho imaterial  trabalho imaterial    não se con-   não se con- verteu em elemento verteu em elemento dominante, dominante,    ele ele as as su su me me pa pape pel l cres cres ce ce nte nte n na a » » conformação do valor, uma vez conformação do valor, uma vez que é que é  p  pa ar rt te e  da articulação re   da articulação re
  • 4.     lacional entre distintas modali- lacional entre distintas modali- dades de dades de trabalho vivo trabalho vivo  em in-   em in- teração com o teração com o trabalho morto, trabalho morto,    partícipe portanto do processo partícipe portanto do processo d de e va va lor lor iza iza çã çã o o d do o valor valor. . São São " ó r g ã " ó r g ã o s d o s do c é r e b r o h u m a n o o c é r e b r o h u m a n o     logrado pelas mãos humanas"  logrado pelas mãos humanas"      (conforme a caracterização de (conforme a caracterização de Marx nos Marx nos Crundrisse), Crundrisse),  obrigan-   obrigan- donos a compreender as no- donos a compreender as no- vas dimensões e configurações vas dimensões e configurações da lei do valor. da lei do valor. Aqui reside o mérito maior Aqui reside o mérito maior deste livro. Ao caminhar pelos deste livro. Ao caminhar pelos difíceis atalhos oferecidos por difíceis atalhos oferecidos por Marx, o autor enfrenta temas Marx, o autor enfrenta temas complexos, dos quais podemos complexos, dos quais podemos mencionar: os limites das teses mencionar: os limites das teses que defendem a intangibilidade que defendem a intangibilidade d do o trab trab alh alh o o im im ater ater ial e ial e, por , por isso, a incapacidade de con- isso, a incapacidade de con- cebêlo como parte do valor; cebêlo como parte do valor; o pseudoproblema da quanti- o pseudoproblema da quanti- ficação do valor em ficação do valor em O capital: O capital:    as conexões existentes entre as conexões existentes entre trabalho produtivo, materiali- trabalho produtivo, materiali- dade e imaterialidade tanto em dade e imaterialidade tanto em Marx como no pensamento da Marx como no pensamento da economia política prémarxiana; economia política prémarxiana; a exploração da capacidade de a exploração da capacidade de trabalho socialmente combina- trabalho socialmente combina- da: da:  a produção de valor para   a produção de valor para além da fábrica, presente na além da fábrica, presente na no ç ã o a m p l i a d a d e i nd ú s t r i a no ç ã o a m p l i a d a d e i nd ú s t r i a oferecida por Marx; a questão oferecida por Marx; a questão da circulação e o caso particu- da circulação e o caso particu- lar da indústria de transportes, lar da indústria de transportes, dentre outros. dentre outros. Po Por r certo certo , , se muito se muito ain ain da da há que se fazer para a com- há que se fazer para a com- p r e e n s ã o d e s t e t e m a v i t a l , p r e e n s ã o d e s t e t e m a v i t a l , este livro é ponto de partida este livro é ponto de partida de primeira qualidade. de primeira qualidade. R i c a r d o A n t u n e s R i c a r d o A n t u n e s
  • 5.     Revisão: Revisão: M  Mar aria ia E Ela lain ine And e Andreo reoti, ti, A An na a Cr Crist istin ina a Teixeir Teixeira e M a e Mig igue uel l Yosh Yoshida ida   Projeto gráfico: Projeto gráfico: Z  Za ap p De Design sign   Capa e diagramação: Capa e diagramação: Kr  Krit its E s Estú stúdio dio Imagemdacapa: Imagemdacapa: “ “ A As s atividades n atividades nu um m dia dia normal normal na plantação na plantação de chá d de chá de Mat e Mata a   consistem consistem na na colheita colheita das dasfo folh lhas as de de chá chá e s e seu eu transpo transporte em rte em ces cesto tos s at até a é a pesagem; pesagem;   a e a esp sper era d a de e u um m vale vale corres correspond pondente ente ao ao salário salário do do dia (... dia (...) R ) Ru uan and da a, , 1 19 99 91 1” ”. .    Sebastião Salgado Sebastião Salgado T  Tra rabalha balhadore dores: s: uma ar uma arqueolo queologi gia ad da era a erai industr ndustri ial. al. São Pa São Paul ulo: Com o: Compa panh nhia da ia das s Let Letras ras, , 1996 1996, , p. p. 54 54   Impressão e acabamento: Impressão e acabamento: Cromosete Cromosete Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP) Santos, Vinícius Oliveira Santos, Vinícius Oliveira S2 S237t 37t Trabalho Trabalho imateria imateriall e e teoria teoria do do valor valor em em Ma Marx; rx; semelhanças semelhanças ocu ocultas e nexos necessá ltas e nexos necessários, / rios, / Vi Vinícius Olive nícius Oliveira Santos— ira Santos— 1.e 1.ed.— d.— Sã São o Paulo: Paulo: Ex Expre pressã ssão o P Popula opular, r, 2013. 2013. 168 p. 168 p. Indexado em GeoOados - Indexado em GeoOados - http://www.geodados.uem.br  http://www.geodados.uem.br      ISBN 978-85-7743-226-4 ISBN 978-85-7743-226-4 1. Trabalho. 2. Marxismo. I. Título. 1. Trabalho. 2. Marxismo. I. Título. CDU 331 CDU 331  _______________  ______________________________ ______________________________ ______________________________ _______________________ ________ CDD CDD 331 331 Catalogação na Catalogação na Publi Publicaçã cação: Elia o: Eliane M. ne M. S S. . Jovan Jovanovich ovich C CR R B B 9/1 9/1 25 25 0 0 T Todo odos os di s os direitos reitos r reser eservados. vados. N Nenhuma par enhuma parte d te desse liv esse livro pode ser ro pode serut util iliz izada ada    ou reproduzida sem a autorização da editora. ou reproduzida sem a autorização da editora. I Ia aedição: edição: se setemb tembro de 2 ro de 201 01 3 3 E EDIT DITO ORA RAE EXPR XPRE ES SS SÃO POPUL ÃO POPULAR  AR  Rua RuaAboli Abolição, ção, 20 201 1- - Be Bela laVista Vista CE CEP01 P0131 319- 9-01 010- 0- S Sã ãoPaulo-S oPaulo-SP P T Te ele lefon fone e: : ( (1 1 1 1 ) ) 31 31 05 05- -95 9500 00/ / 352 3522- 2-75 751 16/ 6/ 40 4063- 63-41 41 89 89 Fax: (11)3112-0941 Fax: (11)3112-0941 livraria@expressaopopular.com.br  livraria@expressaopopular.com.br  editora.expressaopopular.com.br  editora.expressaopopular.com.br  C Copy opyright right ©2 ©201 01 3, 3, byE byEditor ditora aE Expre xpressã ssãoPopular  oPopular 
  • 6.     P Pa ara raM Ma aria, R ria, Ro osima simar, B r, Bo oliv liva ar r e eV Vito itor r
  • 7.     SUMÁRIO SUMÁRIO I Int ntr rodu odução............. ção.................... ............... ............... ............... ............... ............... ............... ............... ............... ............. .............. ............... ........... ....1 1 1 1 Capí Capítulo tulo 1 1— —T Teor eor ia iad do val o valor ore eo problem o problema ada daqu quanti antifi fica caçã ção o. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 2 1 1  A  A a ap pr re es se en nt ta aç çã ão o d do op pr ro ob bl le em m a a: : a aq qu ua an nt ti if fi ic ca aç çã ão o d do ov va al lo or  r  d d o tr o trabalho abalho i imate materi rial al. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 2 1 1 Te Teo or ria iad do o valor valor e equa quantita ntitativi tivism smo... o....... ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ........ ....... ...3 34 4 O O pseu pseudoproblem doproblem a ad daquan aquan tif tific icaçãod açãodov ovalorem aloremO cap O cap i it tal  al  . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 41 1 Capí Capítulo tulo 2 2— —T Tra ra balh balho o i im mate aterial e rial em m ais- ais-vali valia: a: a aabr abr an angên gênci cia a daca daca te te g gor or iatrabalho pro iatrabalho prod dut uti iv vo o. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 57 7  A  As s c co on ne ex xõ õe es st te eó ór ri ic ca as s e en nt tr re et tr ra ab ba al lh ho o p pr ro od du ut ti iv vo o e e(i (i)mater )mater i iali alidade daded do o re re sultado sultadodo trab do trabalho ante alho ante s de s deM Ma ar rx  x . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 60 0 Os trê Os trê s níveis s níveisconceit conceituais do trabalho uais do trabalho produti produtivo vo e em mM Mar arx e x eo otr trabalh abalho o imat imater erial.. ial..... ....... ........ ........ ........ ........ ........ ........ ....... ....... ....... ....... ........ ....... ....... ....... ....... ..... .7 70 0 Capítulo Capítulo 3 3— —Aprodu Aproduçãocap çãocapi ita talistae listaeo o tr traba abalho lho i imate materi rial al. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1 1 1 1 1 1  A  A p pr ro od du uç çã ão o d d e ev va al lo or rp pa ar ra aa al lé ém md da af fá áb br ri ic ca a: : a anoçã noção am o ampli pliada d ada d e i e indú ndúst stri ria a. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1 1 1 2 2 T Tem em po de po deprodução, produção, tem tem po de po deci circulaç rculação ão e eocas ocasodai odaind ndústr ústr ia ia de detrans transpo portes rtes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1 1 2 22 2 O qu O que r e r evela evelaa afórmu fórmula d la da aindúst indústria riade detra transportes?.. nsportes?.... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... .... ... .1 1 34 34 T Tra rabalhoi balhoimater materi iale aleai aim mportân portânci ciadov adovalo alord rdeu euso so n na at teo eor ria iade M de Marx arx..... ............. ............... ............... ............... ............... ............... ............... ............... ............... ............... .............. .......1 1 4 40 0 Co Con nsid side er ra açõ çõe es s fina finais........ is................ ............... ............... ............... ............... ............... ............... ............... ............... ............... ........... ....1 1 5 53 3 Referências bibliográficas.............................................................................163 Referências bibliográficas.............................................................................163
  • 8.     AGRADECIMENTOS AGRADECIMENTOS G Go ostar stariadea iadeag gra radece decera rai impo mportanteo rtanteorienta rientaçã ção ode deJ JesusR esusRa ani nier eri i, , bem como a bem como as rele s relev va antes s ntes sug uge estões e stões ein indi dicaçõ cações f es fe eit ita as po s por R r Ric ica ardo rdo  An  Ant tu un ne es se eH He en nr ri iq qu ue eAm Amo or ri im me em md di ife fer re en nt te es sm mo om me en nt to os sd da ap pe es sq qu ui is sa a qu quer ere esu sult lto oune uneste steli liv vro, ro, ea eaE Ela laineA ineAndreo ndreoti ti, , pela pelacuid cuida ado dosa sar re evisã visão o dote dotexto. xto.A Ag gra rade deço ço tam tambéma béma os ospr prof ofe es ss sore oresE sEdilson dilsonG Gra racio cioll lli, i,A Adal- dal- be berto P rto Pa ara ranho nhos, E s, Eli lia ane Fe ne Ferr rre eira ira, , G Gil ilberto berto Per Pere eira ira, , Paulo Paulo G Gom ome es s e e S Sér érg gi io T o Ta av vo olar laro o; ; a aos me os memb mbros e ros e amigo amigos d s do o G Grupo de E rupo de Estud studo os s sobre sobre O capital-, O capital-, a Felipe Silva, Henrique Pasti, Igor Figueiredo,  a Felipe Silva, Henrique Pasti, Igor Figueiredo, Igor Pizzotti, Lívia Moraes, Lúcio Mário, Nara Roberta, Ornar Igor Pizzotti, Lívia Moraes, Lúcio Mário, Nara Roberta, Ornar E Esca scamil milla, Renata la, RenataS Sil ilv va a, , Ro Rodrig drigo D o Da ant nta as, S s, Sá ávi vio Cavalcante o Cavalcantee eRa Ra  ph pha ael Ma el Machado chado, , po por r ter terem emco contri ntribuí buído do de dedif dife ere rentes ntesf fo orma rmas; a s; aos os dem dema ais is a amigo migos e s ef fami amil li iare ares que s quea aco comp mpanh anha aram e ram este traba ste trabal lho ho; e ; eà à Fa Fape pesp e sp ea ao C o CN NP Pq, q, pelo pelo i indi ndispensá spensáv vel f el fo ome mento nto à àpesquisa. pesquisa.
  • 9.     INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO O desenvolvimento capitalista contemporâneo tem promo- O desenvolvimento capitalista contemporâneo tem promo-  v  vi id do o o c o cr re es sc ci im me en nt to o d do c o ch ha am ma ad do o “ “s se et tor or d de e s se er rvi viç ços os” ” e e, c , con ons se e- - que quenteme ntemente, nte, o o a aumento umento de de postos postos de de trabalh trabalho o cuj cuja a pri princ ncip ipa al l es espec pecif ifici icida dade é de éa apro produçã dução o de dere resultados i sultados imateria materiais: is: um um se servi rviço ço, , uma uma in inf fo orma rmaçã ção o, , um be um bem m cu cul ltu tural e ral etc. tc. S Se eg gundo undo o o M Manual o anual on n     st stat at ist isticso icsof fI Internati nternatio onaltrad naltrade ein inS S e er r vic vice es s    (ONU, 2010), os serviços (ONU, 2010), os serviços   def defini inido dos com s como o be bens nsin intang tangív íveis vendido eis vendidos no me s no merc rca ado do — —s sã ão o os os ma maio iore resre srece ceptore ptoresd sdosf osfluxo luxosd sde ein inv ve esti stimento mento in interna ternaci cio onal, nal, se sen- n- d do o re responsá sponsáveis veis po por c r cer erca cade de60% 60% dos inv dos inves esti time ment nto os produti s produtiv vo os s globais no período de 2005 a 2007. No Brasil, os dados do Ca- globais no período de 2005 a 2007. No Brasil, os dados do Ca- da dastro stro G Gera eraldeE ldeEmpre mpreg ga ado dose seD De ese sempre mpreg ga ado dos s (C (Ca ag ged) ed) a apo pont nta am m qu que e, , do do mo mont nta ant nte e to tot ta al l de e de empr mpre eg go os f s fo orma rmais is g ge era rado dos no mês d s no mês de e se setem tembrode2 brode20 011 11, , ose oseto torde rdese servi rviçoscr çoscri io oua uapro prox xi imada madament mente e45% 45% de des ste tesn snov ovos ospostosde postosdetra trabalho balho,e ,ea ai in ndú dúst stri ria a33 33% % ( (Mi Mini nistéri stério o d do o T Tra raba balho lho e e E Empr mpre eg go o, , 2 20 01 11 1). A ). A no noçã ção o que ta que tais do is docume cumento ntos s te tem m d do o “ “se seto tor rde de se servi rviço ços” in s” incl clui ui uma uma ga gam ma d a de f e funções tais unções tais como como a as s atividades envolvidas em transporte, atividades envolvidas em transporte, marketing, marketing,   intermediação intermediação financeira, administração pública, atividades de limpeza, serviços financeira, administração pública, atividades de limpeza, serviços mé médi dico cos e s ede desa saúde, ent úde, entretenim retenimento ento, , co comé mércio rcio, ser , serv viço iços s pes pesso soa ais is etc.Portanto,pordefinição,ovigorosocrescimentodaprodução etc.Portanto,pordefinição,ovigorosocrescimentodaprodução de serviços1 de serviços1 2 2é éa a a amp mpli lia açã ção o do t do tra rabalho balho im imateri aterial e al ed da a pro produçã dução o imaterial no quadro social de hoje. imaterial no quadro social de hoje. 1 1 Este Estere relatório latório é éem emit itido ido reg reg ularm ularmente entepe pela laO Org rganiz aniza ação da ção das Na s Na çõe ções Uni s Unida das, s, o Fu o Fu ndo ndo Monetá Monetário rio I Interna nterna cio ciona nal l e ea aO Org rga aniz niza açã ção o Mun Mundi dial al do do Comé Comércio, rcio, e em mconjunto. conjunto. 2 2 Os u Os usos c sos conte ontem mporâ porâ ne neos d os do c o conce onceito de ito deserviço serviço   têm um se têm um senti ntido do g gera era l l: : di diz zem r em respe espe:' :' a todo a todo bemin bemintangí tangív velquepodes elquepodese ervendido rvendido no no me merca rcado do. V . Ver ere em mos que, os que, e emM mM co conceito nceito se serviço rviço a assume ssumeumcont umconteú eúdodi dodif fer erente ente. . 1 1 1 1
  • 10.     T T r r a b a b a l a l h o h o     i i m m a a t t e r e r i i a a l l     e e     t t e o r i e o r i a a     d d o o     v a l o r   v a l o r       e e m m     m m a r a r x x Co Como mo deco decorrê rrênci ncia a de desta stad din inâmi âmica re ca rece cente, nte, v ve erif rificá icáv ve el l c com om maior intensidade a partir da antepenúltima década do século maior intensidade a partir da antepenúltima década do século X XX X,3 ,3o tra o trabalho balho im ima ateri teria al l e ea as temá s temáti tica cas corre s correla lata tas pass s passa ara ram m a a ch chamara amaraa atençã tenção o de depensa pensado dore resdediv sdedive ersa rsasá sáre rea as, s, in inf flu luenci encia and ndo o uma considerável produção acadêmica a respeito, acrescendo uma considerável produção acadêmica a respeito, acrescendo o deba o debate s te sob po ob ponto ntos de s de v vista cada ista cada ve vez z ma mais re is reno nov va ado dos. s. A A o ori- ri- ginalidade do debate sobre trabalho imaterial à luz do capita- ginalidade do debate sobre trabalho imaterial à luz do capita- lismo contemporâneo cabe aos teóricos do lismo contemporâneo cabe aos teóricos do operaismo italiano operaismo italiano. .4 4 5 5 Maurizio Lazzarato (2001d) atribui a tal corrente a elaboração Maurizio Lazzarato (2001d) atribui a tal corrente a elaboração do conceito de trabalho imaterial. Posteriormente, tal conceito do conceito de trabalho imaterial. Posteriormente, tal conceito f fo oi de i dese senv nvo olv lvido ido po por r alguns co alguns cont ntin inua uado dore res, s, e entre ntre os os qua quais o is o próprio Lazzarato. De maneira incipiente, a próprio Lazzarato. De maneira incipiente, a teoria do trabalho teoria do trabalho    imateriaP  imateriaP  resg  resga ata algun ta alguns ava s avanço nços da s da teo teoria d ria de e M Marx arx. . Po Por ré ém m, , há nesses escritos uma nova proposta teórica e metodológica, há nesses escritos uma nova proposta teórica e metodológica, bem como uma revisão crítica de diversos elementos da teoria bem como uma revisão crítica de diversos elementos da teoria marxiana, interpretada como uma teoria do capitalismo fabril, marxiana, interpretada como uma teoria do capitalismo fabril, 3 3 “É “Épe perc rceptível tam eptível també bém, particularme m, particularmente na nte nas últ s últimas dé imas déca cada das do s dosécu século X lo XX X, u , uma ma signi signif fi icativ cativa aexpansã expansãodo odos sas assa sal la ari ria ado dosm smédio édiosno‘se sno‘seto tord rde eservi serviço ços’ s’quei queini nici cialmente almente incorporo incorporoupa uparce rcelassignif lassignificati icativasde vasdetraba trabalh lhadores adorese expu xpulsosdomundo lsosdomundo prod produtivo utivo i in n- - dust dustri rialcomores alcomoresult ultadodoam adodoamplo plo proce process ssodere odereestrutura estruturaçãop çãoprodut rodutiv iva a, , da das spo pol lít ític icas as neoli neoliber bera aise isedocená docenári rio ode dedesindustr desindustrial iali izaçãoe zaçãoepriv priva ati tizaçã zação. o.No NosEU sEUA A, , es esse secont continge ingente nte ult ultrapa rapassa ssaa aca casa sados70 dos70% % (. (...) ..)”(A ”(Antunes ntunes, , 2005, 2005, p.77 p.77) ). . 4 4 G Giu ius se epp ppe eCocc Cocco (20 o (200 01 1) de ) def fine ineo ooperaismo operaismo i  itali taliano ano com comoum oumave avertentet rtentete eórica óricacom com i int ntensa ensapro produçã dução o na nas déca s décadas dasde 1 de 19 950 50e 19 e 1970 70, e , ecom a com ati tivo envo vo envolv lviment imento o pol polít ítico ico nos nos movi movime mento ntosso ssoci ciais ais dasdé dasdéca cadasde1 dasde1960e19 960e1970 70.A .A corren corrente te operaista operaista   ti tinha nhao filós o filósofo ofo  A  An nt to on ni io o N Ne eg gr ri ic co om mo o p pr ri in nc ci ip pa al l m me em mb br ro o. . 5 5 T Te end ndo o e em mv vist istae aess sser ere ecorte,para corte,parasimpl simplif ificaros icaroste term rmos os d da ae exposiçã xposição o de deste stetra trabalho, balho, se sempre mpreque quef fo ormenci rmencio onadaa nadaadesignaçã designação o te te o ori ria adotrabal dotrabalhoi hoimate materi riale alestar stare e m mos os  fazendo  fazendo re ref fer erênc ência,p ia,pri rinci ncipalment palmente,a e,aNeg Negri ri, ,L La azz zza aratoe ratoeG Gorz orz.E .Ess sse es sf foramosa oramosa utorescontem utorescontempo- po- râ râne neosque osque,do ,doponto pontode dev vi istada stadao ori riginal ginali idadeda dadedasqu sques estõ tões es,maisco ,maiscont ntri ribuí buíram ramao aode de ba ba te te re rece centes ntesobre obret trabalh rabalho oi imateri material. al.A Af falt alta adeumterm deumtermoade oadequa quado doparaabriga paraabrigare resta stav ver ertente tente teó teóri rican canoslevo oslevouac uaco olo locá cá lo lossobe ssobestae staexpre xpressã ssão o g genérica. enérica.A Ari riqu quez eza ad do o de deba bate teco contem- ntem- porâne porâneo o sob sobre reotrabalho otrabalho i ima materi terialnoslevaa alnoslevaarec reco onhecer nhecero os sl li im mi it tesd esdes estadelimi tadelimitaçã tação o. .  Al  Alé ém md di is ss so o, , n nã ão o p po od de em mo os s d de ei ix xa ar rd de es sa al li ie en nt ta ar rq qu ue ea at te eo or ri ia ad de eA An nd dr ré éGo Gor rz z p po os ss su ui i i im m- - po portantes rtantesdist distanciame anciamento ntosda sdasf sfo orm rmula ulaçõesd çõesde eNeg NegrieL rieLa azz zza ara rato to. . Por Porisso, isso,incl incluí uílo los s nom nomes esm moco oconj njunto unto exi exig ge ealgunscuid algunscuida ado dos.C s.Co onsi nsidera derandoos ndoos tema temas sde debatido batidosaqui, saqui, a a s s dif difer erença ençasdeNeg sdeNegri ri eLazz eLazza arato rato e emre mrelaçã lação o a aG Gorz orz nã não o g ger eram amdi disso ssonânci nâncias asn no o nos nosso so arg argume umento nto, , nemdes nemdescara caract cteriz eriza amevi mevidentesa dentesapro proxi xima maçõ ções esentree entreeles. les. 1 12 2
  • 11.     V V i i n n í í c c i i u u s s     O O l l i i v e i v e i r r a a     S S a n t o s a n t o s incapaz de compreender a dinâmica do trabalho imaterial e o incapaz de compreender a dinâmica do trabalho imaterial e o ciclo da produção imaterial.6 ciclo da produção imaterial.6 Um Um exame exameda dao obra brade K de Ka arl M rl Marx arx que busq que busque uee el lem emento entos con- s con- cernentes à imaterialidade do trabalho certamente apontará que cernentes à imaterialidade do trabalho certamente apontará que o a o auto utor rnã não o delin delineou um eou uma ate teori oria s a sobr obre e o t o trab rabalho alho im ima ateria terial  l  , o , ou qu u que e estepontonuncaconstituiuobjetodelimitadodepesquisanaem- estepontonuncaconstituiuobjetodelimitadodepesquisanaem- preit preita ada damarxi marxia ana. na. E Emumde mumdes se eus uste text xto osnã snão o publi publica cado dosem semv vid ida a, , o chamado o chamado Capít Capítulo ulo V V I I inédit inédito de o de O capit O capital, al,   a ao o di disco scorrer rrersobre sobreos os se ser rvi viços e ços ein incl clui uir dete r determin rmina ada das ativ s ativid ida ades da des daproduçã produção o i imaterial material de dentro da ntro da co conceitua nceituaçã ção o de de tra trabalho balho pro produtiv dutivo o (o (o tra trabalh balho o pa pag go o po por rca capi pital, tal, qu que eg ge era rav va alo lor s r sob a ob af fo orma rmade ma de mais isv va ali lia a), ), e ele a le af firm irma a a possibilidade de este tipo de trabalho ser explorado segundo o a possibilidade de este tipo de trabalho ser explorado segundo o modo modo de deproduçã produção o capi capitali talista, sta, ma masf sfa azu zumaobse maobserva rvaçã ção o: : o o núme número ro insignificante da produção imaterial na totalidade da produção insignificante da produção imaterial na totalidade da produção capi capitali talista indi sta indica cav va a, , na naque quele mome le momento, nto, que “de que “deve vese sepô pôr r de la de lado do e es ss se es t s tra rabalh balho os e s etratá tratá l lo os some s somente nte a apro propó pósit sito o do t do trabalh rabalho o a assa ssa- - laria lariado do que que nã não é o ésimul simultanea taneamente tra mente trabalh balho o pro produtiv dutivo o” (M ” (Ma arx rx, , 20 2004 04, p , p. . 1 11 16 6). ).  A e  A es ss se er re es sp pe ei it to o, é , én ne ec ce es ss sá ár ri io o p pon ont tu ua ar r d du ua as s c co on ns si id de er ra aç çõ õe es s: : e em m primeiro lugar, o contexto histórico atual impõe um quadro pro- primeiro lugar, o contexto histórico atual impõe um quadro pro- fundamente diferente em relação àquele com que Marx se depa- fundamente diferente em relação àquele com que Marx se depa- ra rava: o cre va: o crescime scimento nto dos p dos po ostos d stos de etrabal trabalh ho o i imateriais n materiais na apro produçã dução o capitalista é uma tendência contemporânea.7Em segundo lugar, capitalista é uma tendência contemporânea.7Em segundo lugar, co conf nfo orm rme ea anali nalisa saremos, remos, a apes pesa ar rdaquela daquelaa af fi irma rmaçã ção o, , M Marx arxde dese senv nvo ol- l-  v  ve eu u i im mp por ort ta an nt te es s c co on nt tr ri ib bu ui iç çõ õe es s a ao o t te em ma a d do o t tr ra ab ba al lh ho i o im ma at te er ri ia al l n no o “O “Oconj conjunto unto de de s ssa sa ste steo oriasdif riasdifundi undiu use sede dentrodeume ntrodeumeix ixot ote eóri óricoo coorientad rientado opela pelasnova snova s s f forma ormasde sdeexploraçã exploraçã o odot dotrabalho rabalho nain naindústr dústri ia ae epel pela asua suaexpa expa nsã nsã o o nosetorde nosetordese servi rviços. ços. Noentanto, Noentanto, ne ne ss ss a a s n s nov ova as a s a náli nálises sesexi existi stia ae eco cont nti inua a nua aexi existi stiruma rumaco contradiçãof ntradiçãofunda- unda- ment mental: al: a a o o me me sm smo o tempoemque tempoemquese seimpõ impõea eanecessidadedeneg necessidadedeneg ara arateo teori riama amarx rxi ist sta, a, entendidacom entendidacom o oteoriares teoriarestri tritaa taa o oindustri industria ali lism smo, o, re recorre corre se sea a os osG Grun rund d ri ris ss se e  com  comoobj oobje eti tivo vo de deo orientar rientarsu sua aste stese se s scentr centrais”( ais”(A Am mo orim,2 rim,2006, 006, p.26) p.26). . “ “(• (• • • • • ) a ) aam ampl pli iaçã açã o de o def fo orma rma s de s detraba trabal lho ho i imat materi erial to al torna rnase, po se, portanto rtanto, o , out utra ratendênci tendência a dosi dosistema stemade depro produçã dução o co contempo ntemporâ râneo, neo, umave umavez z quee queelecare lecarececres cecrescentementede centementede ativ ativid ida adesde desdepesq pesquisa,co uisa,comuni municaçã caçã o o e em m ark arke e ti ting ng    (... (...) ) (A (Antune ntunes, 2 s, 200 007, p 7, p. . 12 12 6). 6). 1 13 3
  • 12.     T T r r a b a b a l h o a l h o     i i m m a a t t e r e r i i a l a l     e e     t t e o r i e o r i a a     d d o o     v a l o r   v a l o r       e e m m     m a r x m a r x ciclo ciclo do ca do capi pital. tal. E Em m m me eio io a ao de o denso per nso percur curso t so teórico eórico e ef fe etua tuado do pe pelo lo a auto utor, r,é épo poss ssív íve el l enco encont ntra rar rdiv dive ers rsos os e elem leme ento ntospa spara raum um di dia ag gnó nósti stico co do t do tra rabalho balho to toma mado do e em sua m suacateg catego oria ria de deim ima at terial eriali idade e dade e ext extra rair ir indicações de uma noção marxiana de trabalho imaterial. indicações de uma noção marxiana de trabalho imaterial. M Marx f arx fo orne rnece ceum uma ano noçã ção de trabalh o de trabalho o i imateri material al ( (a apes pesa ar rd de n e nã ão o cha chamá má l lo o di dire retam tamentede entedetra traba balh lho o imateria imaterial l) ) qua quando ndo m me encio nciona naduas duas     poss  possibi ibili lidades dades da da produçã produção im o imaterial, aterial,   o oudua uduasf sform orma asdee sdeex xist istência ênciad do o re resultadod sultadodaproduçã aproduçã o o imateria imaterial l. . A A pri primeira meiradela delasé séo o re resu sult lta ado do d de eo o traba trabalh lho o exi existi stirs rsepa epara rada dame mentedo ntedo produto produtordire rdireto to,po ,pode dendo ndo circular circular co com mo oqua qual lquerm quermerca erca do dori ria ano noi int ntervalo ervaloe entre ntrea apro produçã duçã oeo oeoconsum consumo o, , tais taiscomol comoliv ivros, ros,qua quadro drosetoda setodapro produçã dução oa artí rtísti stica caqu quetenha etenhaapos aposs sibi- ibi- l li idadede dadedeexi existência stênciasepa separa rada dada daa at ti iv vi idaded dadede ese seu ucri cria ado dor(M r(Marx arx, ,2004 2004, , p. p. 1 11 19 9). ). E Em mt taisca aisca sos, sos, ore oresulta sultado do i ima mat teri eria aldotrabalh ldotrabalha ado dor rimedi imedia ato to nece necessit ssita ase se ri rinco ncorpo rpora rado do a aoselem oselemen ent to osma smat teriai eriais sg ge era rado dospo spor routros outros tra traba balh lha ado dore res. s. O O re result sulta adodot dodotra rabalh balho o de deumsoció umsociólo log goqueconc oqueconce ebe be um uma ae exp xpli lica caçã çãod odare area al li idade dadenã não o é éo o li liv vroem roems si, i, ma masat sate eo oriaconti riacontida da no no li livro. vro. O O li liv vro ro é ée expre xpre s ssã sã o o da dasoci socia ali lizaçã zação o e ea arti rticul cula açã ção o e entre ntreo o tr tra a - - ba bal lho ho dosociólo dosociólog go, o, doti dotipóg pógra raf fo o, , dostra dostra ba balhadores lhadoresque queparti partici cipara param m d da aimpre impressã ssã o et o etc. c., , em emsuma suma, , a aco combi mbinaçã nação o de det traba rabal lho hos s ma materiais e teriais e do do tra traba balho lho i imaterialdope materialdopens nsa ador. dor. O O re resu sult lta adoi doime medi dia ato to dotra dotraba balh lho o d do o s sociólog ociólogo o a ateoria teoria  é éima imater teria ial, l, é éuma umainf inform orma açã çã o o. . O O consu consum mo o do do re resu sult lta ado do de deste stetra traba bal lho ho s se ed dá ápela pelalei leitura. tura. O O a ato to co consumpti nsumptiv voda oda l leit eitura urado doli liv vro ros sóp ópo odere derea al liz iza ar rse sea atra travésdaint vésdainter era açã ção o e entr ntre eo o leitor leitore e ores oresultad ultado o daproduçã daprodução o ma materiald terialdati atipo pog gra raf fi ia a, , d da ag grá ráf fi ica cae etc. tc.Ma Maso so con consum sumo o dol doliv ivro ro (oa (oato to de deobt obte er rpe pelo lo m me eno nosparte sparteda da i inf nfo orm rma açã çãoa oal li i co conti ntida da) ) s se ed dáima áimateri teria al lme ment nte. e. O O me mesmoa smoaco contece ntececo com mo obra brasd sdea earte rte cu cuj jos os re resultados sã sultados sã o o qua quadro dros: sã s: sã o o obj obje eto tos ma s materi teria ai is sco com ca m cara ract cteríst erísti i- - ca casúte súteis isimate imateriais. riais. T Tra rata tamost mosta ais is e exem xem plo plosco scom mo o tra traba bal lho ho i ima materi teria al l porque ele é “o trabalho que produz o conteúdo informacional e porque ele é “o trabalho que produz o conteúdo informacional e cul cult turald uralda amerca mercado dori ria a” ” ( (L La az zz za ara rato to, , 19 1992 92, , s s / /p p ).E ).Esta stanospar nosparece ecese ser ra a ún úni icainterpre cainterpreta taçã ção o ca cabív bíve elque lquej justi ustif fi iqueMa queMarx rx terinse terinserido rido e es steti tetipo po de depro produçã duçã o o de dentro ntro doco doconce nceit ito ode de  produção não  produção não m material. aterial.   Aseg Asegunda unda po possibil ssibilidad idaded edee eexi xistência stênciados dosprodutos produtosdo dotra traba balh lho oi imateri materialdi aldiz z r re e s s - - 14 14
  • 13.     V V i n í c i u s i n í c i u s     O O l l i i v e i v e i r r a a     S S a n t o s a n t o s pe peit ito oà àque quel la asati sativ vi idade dadesnasqua snasquais isop opro roduto duto nãoé nãoése sepa pará ráv ve el ldoato doatoda da produçá produçáo o, ,taisco taiscomoosse moosservi rviçosm çosmé édi dico cose seae aeduca ducaçã ção oe escol scola ar.T r.Tra rabalh balho o imaterialéaquipensadolevandoemcontaocaráterimediatoeútil imaterialéaquipensadolevandoemcontaocaráterimediatoeútil do dopro produto d duto do traba o trabal lho ho ( (Ma Marx rx, 2004 , 2004, p. , p. 1 11 19 9 1 12 20 0). ). L Lo og go o, , ne neste stee estudo studo, ,ch cha ama mamo mosde sdetrabal trabalho im ho imaterial  aterial     to todo do tra traba ba- - lho lho humano humano c cu uj jo resu o result lta ado do úti útil se l seja japre predo dominanteme minantemente i nte ima material, terial, me mesmo smo quando quando h há áa anece necessi ssida dade dede demedi mediaçã ação o de deobj obje eto tosmateri smateria ai is s pa para raque quee este stetra traba balh lho o i ima mat teria erial l se seja jae ef fe eti tiv va ado do e enqua nquanto nto ut uti il li id dade. ade.8 8 N Na area real li idade dadeco concre ncreta, ta, nãoexi nãoexistem steml li in nh hasr asri ig go orosa rosas sde dedema demarcaçã rcação o qu que epermit permitem emadist adisti inção nçãocompl comple eta tae entretraba ntretrabal lho homa material terialetra etrabalh balho o i ima material. terial. N Not otra rabalho balhoi imaterialhá materialháf fra rag gme mento ntosde sdetraba trabal lho homa material: terial: po pode demost mosto oma marc rco om mo o e exem xemplo plo umprof umprofe ess sso or rque que, , n na asua suaa ati tiv vi idade dade imaterial, consome instrumentos materiais, tais como giz, livros, imaterial, consome instrumentos materiais, tais como giz, livros, a ano notações tações para parag ge era rar r o resultado o resultado in inf fo ormacio rmacional de nal de sua suaaula. aula. Por Por outro outrolado lado,o ,otra traba bal lho ho materi materia ala laba barca rca, , em emdif dife ere rentesnív ntesníve ei is,e s,exce xcertos rtos de detraba trabal lho ho i ima material: terial: to todo do tra traba balh lho o nece necessita ssitada dain intervençã tervenção o in inte- te- lectual do trabalhador direto, imprimindo no objeto de trabalho a lectual do trabalhador direto, imprimindo no objeto de trabalho a me medi dia açã ção o de desua suav vo ont nta adee deea atençã tençãov ovo ol ltada tadasàf sàfi inal nali idadedo dadedoproce process sso. o. Este Estese selem leme ento ntoss sse eo obj bjetiv etiva amnore mnoresult sulta ado do f fi inal. nal. D De esta stamaneira, maneira, é éa a prepo prepond nderâ erânci ncia ada darelaçã relação que o quedet determi ermina, na, teo teoricam ricame ent nte, e, o uso das o uso das expressões expressões trabalho material  trabalho material     o ou utrabalho imaterial. trabalho imaterial. Érelevante Érelevanteme menci ncio onartambémque nartambémqueima imaterialidade d terialidade do trabalho o trabalho nã  não o i imp mpl li icanece canecessa ssari ria ame ment nte etr trabalho de abalho de  fruiçã  fruição, o, masdi  masdiz zre respe spei ito toa ao otraba traba- - lh lho oque queg ge era rao ocont conte eúd údo oi ima mat terialdeum erialdeumbemo bemouse userviço rviço, ,me mesmoque smoque cus custea teao o trabalh trabalhado adorg rgra rand ndese eses sf forç orços. os.N No os s Grundrisse, Grundrisse, a  aome omenci ncio onar nar otra otrabalho balho de decom composiçã posição o(i (ima mater terial, ial,porta portanto nto), ), Marxaf Marxafi irma rmaque que, ,por por ma mai isquee squeest sta aa at ti iv vi idade dadese sej ja ali livre, vre,“ “sã são oj just usta ament mentetra etrabalho balhosa sao ome mesmo smo tempo tempo da maio da maior rseriedade e seriedade edo do mais intenso esforço mais intenso esforço” ( ” (Marx Marx, 20 , 2011 11, , p p. .50 509).A 9).A noçã noção ode detr trabalho ima abalho imaterial  terial      a aqui quiut uti il li iz za ada dapossuito possuitodose doses ste tes s se senti ntidosa dosapart parti ird rdosd osde ese senvo nvolv lvime imento ntosf sfe eito itos spo por rMarx Marx. . “ “( (■ ■ • • • • )o )otr trabalh abalho o i imateri materiald aldi iz z respe respei ito toà àpro produçãoqu duçãoquenão enãoresult resultae aembe mbensmat nsmateri eriais ais ou ou durá duráv veis” (Cocco; V eis” (Cocco; Vil ilarim, 2009, p arim, 2009, p. . 1 17 76 6). ). 1 15 5
  • 14.     T T r a b a l h o r a b a l h o     i i m m a a t t e r e r i i a l a l     e e     t t e o r e o r i i a a     d d o o     v a l o r   v a l o r       e e m m     m m a r a r x x Nas Nas definições iniciais definições iniciais do que chamamos  do que chamamos trabalho imaterial, trabalho imaterial,    conceituado sob o ponto de vista principal da imaterialidade do conceituado sob o ponto de vista principal da imaterialidade do re result sulta ado do, , po pode demos mos no notar tarqu que há um e há um pont ponto o de dein inters terseç eçã ão o entre entrea a de def fin inição ição ext extra raíd ída aa apart parti ir da r dao obra brade deMarx e Marx eo se o sentido ntido a atrib tribuído uído aotermoporparteda aotermoporpartedateor teoria ia do trabalho do trabalho im imaterial. aterial.   N Na ao obra bra  Império,  Império,    N Neg egri ri e eH Ha ardt rdt dã dão o o se o seg gui uint nte sig e signi nif fic ica ado do à àe expr xpre es ssã são: o:  A  A m ma ai io or ri ia a d do os s s se er rv vi iç ço os s d de ef fa at to o b ba as se ei ia an na ap pe er rm mu ut ta ac co on nt tí ín nu ua ad de e i in nf fo or rm ma a  ções çõese econheci conhecime me ntos. ntos. C Comoaprodução omoaprodução de deservi serviços ços nãoresulta nãoresultaem embem bem     m mater ateri ial e al edurável, durável, defi definimos o nimos otrabal trabalho envol ho envolvi vido n do n essa essaproduç produção ãocom com o o    trabalho i trabalho imateria material l - - ou s ou se eja, trabal ja, trabalho que ho que produz produz u um be m bem im m imate aterial, rial,    com como se o serviç rviço, o, produ produto cultural, to cultural, conheci conhecime mento nto ou oucomun comunic icação ação (N (Neg eg ri; ri;    H Hardt, 2002, ardt, 2002, p. 31 p. 31 1 1 ) ). . Esta similitude inicial percebida entre a teoria marxiana e a Esta similitude inicial percebida entre a teoria marxiana e a teoria do trabalho imaterial  teoria do trabalho imaterial     to torna rna sepeque sepequena nae em m meio meio à às s múlt múltip ipl la as s e einco inconcil nciliá iáveisdi veisdif fe ere rença nçasde sdef fundo. undo. O Osdista sdistancia nciame mento ntost storna ornam mse se e expl xplíci ícito tosqua squando ndo conside considera ramosa mosaf fo orm rma ape pelaqualo laqualo traba trabalh lhoi oima ma- - teri terialé alévi visto sto de dentro ntro daproduçã daprodução o capi capitali talistade stadea aco cordocomas rdocomasdua duas s  v  ve er rt te en nt te es st te eó ór ri ic ca as s. . P Pa ar rt ti in nd do o d da ap pr ro od du uç çã ão o c ca ap pi it ta al li is st ta a, , n na at te eo or ri ia am ma ar r- - x xi iana ana, , ot otra raba balh lho o i ima materi teria al l é éde deli linea neado do com como o par partecomponente tecomponenteda da produçã produção os so ocia cialde ldev va al lo ore rema mais isv va ali lia a. . N Na ate teoria oria do trabalho do trabalho im imaterial, aterial,    a ao o con contrá trário rio, , ot otraba rabal lho ho i imateri materia alé létratado tratadocom como oexpre expressã ssã od oda asu supe pe- - ra raçã ção ode decerta certasdetermin sdetermina açõ çõesd esdo ocapi capit talnasprod alnasproduçõ uçõe es sco coma mandada ndadas s po pore resta stae espé spéciede ciedetraba trabal lho ho e e / /ou ouco como mo de demon monstra straçã ção o da dai inv nva al li idade dade atu atual alda dateo teoria riadov dova alo lor rtra traba balh lho o. . Pore Poress ssa ara ra zã zão o, ,co consi nsider dera amosque mosqueo os s    nexos entre a teoria marxiana do valor e a sua explicação do trabalho nexos entre a teoria marxiana do valor e a sua explicação do trabalho    imaterial imaterial  fo  fora ram m cam camuflados, uflados, de de certa certafo for rm ma a, pe , pela las interpretações d s interpretações da a    t teori eoria do a do tr trabal abalho ho im imate aterial rial de de N Negri, egri, G Gorz e orz e La Lazzarato, zzarato, relegando  relegando amaioriadasformulaçõesdeMarxaocapitalismopredominante- amaioriadasformulaçõesdeMarxaocapitalismopredominante- me ment nte ef fa abril bril, l , li ig gado ado à àproduçã produção o ma material. terial. N Ne este ste trabalh trabalho o, , a ap parti artir da pesquisa r da pesquisarea reali liz zada para ada paraa ao obte bten- n- ção dos resultados, esboçamos outra interpretação: ção dos resultados, esboçamos outra interpretação: é necessário é necessário    clarificar as semelhanças ocultas e os nexos necessários que elucidam clarificar as semelhanças ocultas e os nexos necessários que elucidam    a a importânci importância a central central da da t teo eori ria do a do val valor de or de M M a arx rx para para a a análi análise se do do 16 16
  • 15.     V V i n í c i u s i n í c i u s     O O l l i i v e i v e i r r a a     S S a n t o s a n t o s trabalho imaterial no capitalismo recente. trabalho imaterial no capitalismo recente.   No Nos ssa saf fin ina ali lida dade de prin princi- ci- p pal é al éa adent dentra rar na r naanáli análise das se dasca categ tego orias marx rias marxi ianas qu anas que ep permi ermitem tem um umaa aav verigua eriguaçã ção o sobre sobretrabalho imaterial  trabalho imaterial     no noconte contexto xto circuns circunscrito crito da das so s soci cie eda dades onde des ondereg regem a em a s sleis so leis soci cia ai is e s eecon econô ômicas micasdo do capi capital tal. . T Te entar ntare emosexporco mosexporcomo modeterm determi inado nadose selem leme ento ntosdaob sdaobra radeMarx deMarx l lev evantam antamqu que estõe stõesimpo simportantes rtantespara paraoestudodot oestudodotra rabalho balho i imaterial. material. D Dentre entrea al lgumasconst gumasconstruçõ ruçõe esco sconceit nceitua uai isdoauto sdoautor rque que, , a ano noss ssove over r, , municiamuma municiamumaap apre reci ciaç ação crít ão crítica do traba ica do trabalho lho im ima ater teria ial l no no capit capitali alis- s- mo mo e  eco consti nstituem tuemo obj bje eto to direto direto de dediscuss discussã ão o ne neste steli livro vro, , po pode demos mos sa sali lientar: entar: a aca categ tego oria riav va alo lore resu sua ao obj bjetiv etivi ida dades deso ocia cial, l, a apo poss ssib ibil ili ida dade de de deo v o va al lo or s r se er rg ge era rado do em a em ati tiv vid ida ades i des imateri materiais, ais, o o ca cará ráter do ter do traba traba- - lho sob o domínio do capital, o critério de Marx para definir as lho sob o domínio do capital, o critério de Marx para definir as ca categ tego oria rias sde detra traba balh lho o pro produtiv dutivo o e etraba trabalh lho o improduti improdutivo vo, , ose osentido ntido de decapi capital i tal ind ndustri ustria al e l ea a noçã noção amp o ampl li ia ada da de de in indústri dústria a, o , o tra trabalho balho  v  ve en nd di id do o s so ob b a afo for rm ma ad de e s se er rv vi iç ço os s, , a ai im mp por ort tâ ân nc ci ia ad da as s c ca at te eg go or ri ia as s d de e tempo de circulação e tempo de rotação. tempo de circulação e tempo de rotação. T Ta ais ise elem leme ento ntossã ssã o opartesperti partespertinentesd nentesda acrí críti ticad cadaEcono aEconomia mia Polí Polí- - tica tica levada  levadaa aca cabopo boporMarx rMarx e e, ,a al lé émd mdisso, isso,co corpo rporif rific ica am m  pr  pres ess sup upos osiç içõe ões s    teóricas distintas em relação à teoria do trabalho imaterial. teóricas distintas em relação à teoria do trabalho imaterial. Portanto,  Portanto, tang tangencialment encialmente ea ao o noss nossoo oobjetivop bjetivoprin rinci cipal, pal, e expl xpli icitar citare emos, mos, de def for or- - mabre mabrev ve e, , a a sdif sdifere erença nçasteó steóri ricas casentreM entreMar arx xe eosa osa uto utore res squel quelev evara aram m aca acabo boa a origi originali nalidade do debate do trabalho dade do debate do trabalho im imater aterial ialenq enquan uanto to te teor oria ia    específica específica (  (pri princi ncipalmente palmenteN Ne eg gri, ri, L La az zz za ara rato to e eG Go orz), se rz), sem mque a que aob obra ra de dess sse es a s autores utoresco const nsti itua parte d tua parte do o obj obje eto to pr pri inc nci ip pa al l de dediscussã discussã o o. . E Em m suma suma, , tra trata tase se de um e de um estudo studo teó teórico rico s so obr bre edetermi determinadas nadas categorias marxianas que podem servir como fundamento para categorias marxianas que podem servir como fundamento para u um ma aa apreci precia açã ção o do t do tra rab ba al lho ho i imateri materia al l. . P Pa ara raa are rea al liz iza açã ção o desta desta ta- ta- re ref fa a, , nos va nos valem lemo os de um s de uma pa a parte be rte bem def m defi ini nida da da daobra obramarx marxi ia ana: na: noss nosso ose ses sf forç orçosf osfo ora ramca mcanali naliz za ado dosp spara araa aa aprecia preciaçã ção o teó teóri rica cae expo xposta sta, , principalmente, em principalmente, em O capital  O capital      eno eno Ca Capít pítulo ulo V VI I inédit inédito de O o de O ca capi pit tal al. .    E Ess ssa aes esco col lhad hade eve vese sea aalgu algun nsmo smotiv tivo os: s: empri emprimeiro meiro l luga ugar, r, esta estaé éa a o obra bramais crit mais critic ica ada dape pelo los s te teó órico ricos sdo t do tra rabalh balho o imate imaterial, rial, se sej ja ape pelo lo e exce xces ssivo sivo conte conteúd údo o o obj bjetiv etivi ista sta(L (La azz zza ara rato to, , 2006 2006) ), , se seja japel pela asu supo posta sta
  • 16. 1 17 7     T T r a b a l h o r a b a l h o     i i m m a a t t e r e r i i a l a l     e e     t t e o r i e o r i a a     d d o o     v a l o r   v a l o r       e e m m     m m a r a r x x super supera açã ção o da das ca s categ tego orias ce rias cent ntra rai is al s ali p i pre rese sentes (v ntes (va alo lor, r, mais maisv vali alia a, , entre outra entre outras) d s) devi evido do a aos e os elem leme ento ntos s imp impulsi ulsio onados pe nados pelo lo a aume ument nto o dapresençadotrabalhoimaterialnaprodução;emsegundolugar, dapresençadotrabalhoimaterialnaprodução;emsegundolugar, no notamos tamosa aa ausênciade usênciadeum uma aaná anál li isee seespec specí íf fic ica ade deO cap O capit ital  al     quepro quepro- - cura curasse e sse ex xtrai trair desta r destao obra brae elem leme ento ntos sobre s sobreo t o trabalh rabalho o i imateri material. al. Busca Buscamos c mos co onst nsta atar tar a aperti pertinên nênci cia a da te da teo oria riado v do valo alor d r de K e Ka arl rl Marx no debate teórico sobre o trabalho imaterial, ou melhor, Marx no debate teórico sobre o trabalho imaterial, ou melhor, tent tenta amo mos a s apu pura rar rque a que a s f s fo ormu rmulações a lações an nalí alíti ticas d cas do a o auto utor rf fo orne rnece cem m ele elemento mentos s p para ara entender entendermo mos s a as s mu mutabi tabil lid idades ades do do trabalh trabalho o n no o capitalismo contemporâneo. Tomamos como hipótese geral a capitalismo contemporâneo. Tomamos como hipótese geral a po possibi ssibili lida dadede dedeenco encont ntra rare remM mMarx arx um umab aba ase seteó teóri rica cap para araacom- acom- pre pree ensã nsão o da dad di in nâmi âmicaa caat tualdoca ualdocapi pitali talismo— smo—e ea aquie quiestã stão o i inc ncl luí uídas das as temáticas referentes ao trabalho imaterial. as temáticas referentes ao trabalho imaterial.  A t  A te eo or ri ia am ma ar rxi xia an na ad do o v va al lo or rp pe er rp pa as ss sa at to od do os so os sp po on nt to os s d de en no os ss so o tra trabalho balho. . E Em mo outr utros ter os termos, tenta mos, tentare remos expl mos explici icita tar a impo r a importâ rtânci ncia a deMarx deMarx para paraa aanáli análisedot sedotra rabalho balho im imateriala aterialap parti artir r d de esua suacrítica crítica    da da Economia P Economia Polí olíti tica ca expostaem  expostaem O O capit capital. al. P  Pe ensa nsar ro o trabal trabalho ho i ima ma- - t teri eriala alap parti artirdes rdesta taco cont ntrib ribui uiçã ção o é éa al lg go o ne nece cessá ssá rio rio n nape aperce rcepçã pção o da da a atu tuali alidade dade do do pe pensa nsame mento m nto ma arxi rxia ano no. . Co Como a mo af firm irma D a Da al Ros l Ross so: o:  A  A q qu ue es st tã ão o d do o t tr ra ab ba al lh ho o m ma at te er ri ia al l e ei im ma at te er ri ia al l s su us sc ci it ta ap pr ro ob bl le em m a as s d de ep pr ri im m e ei ir ra a    ordem ordemem emrelação relaçãoàteoriado àteoriadoval valor- or-trabal trabalho, ho, nosen nosen ti tidode dodecomopen comopen sá- sá-la lae e     util utili izá- zá-lapar lapar ai ainterpretarcar nterpretarcar acter acter ís ísti ticasda casdasoci socieda eda de decontemporâne contemporâne a, a,tar tar efa efa     ai aindacompl ndacompletam etam enteabertan enteabertan oscam oscam pos pos dareflexãoteóri dareflexãoteóricaed caed osestu osestu dos dos    con con cre cre tos. tos.Mi Mini nimam mam ente entei im m põe- põe-seatar seatar efadesu efadesu a aatua atua li liz zaçãoparada açãoparadarco rco nt nt a a    deinfi deinfinitosser nitosser vi viçosden çosden atu atu re re z za ai im m ater ater i ial al (D (DalRos alRos so so , , 2008, 2008, p. p. 4 4 3 3 ). ). S Sema emao ousa usadi diad adetent etenta ara rat tual uali iz zarate arateo oria riadov dovalo alor, r,9 9 are arelev levâ ânci ncia a de denos noss so o tra traba balh lho o in inci ciden denose osentido ntido de deco consti nstitui tuirumpo rumpontode ntodev vista ista 9 9 Co Coma maa apre prese se nta ntaçã çã odenos odenossotra sotra ba balh lho, o, nã nãopreten opreten de dem mosre osrealiz aliza arumadiscu rumadiscu ss ssã ã oaprof oaprofun- un- dadad dadadost ostem em a asqueta squetal lvez vez sejamosm sejamosma ai ispo spolêmico lêmicosdentroda sdentrodasi sinterpretaçõesd nterpretaçõesdate ate ori oria a marxi marxiana anadova dovalo lor.A r.Aqui qui, , e ess sse estem stem a ass ssóco óconsti nstituemobj tuemobje eto to de dein inv vesti estig gaçã açã o o name namedida dida em emque quesuscit suscita amque mque stõ stões esdi diretam retamentei enteimpo mportantespara rtantesparaa aaná análi lisedo sedo traba traba lho lho imateri imaterial. al. S Sob ob es este teponto ponto de dev vi ist sta, o a, os sprob problema lema s e s enf nfrentados rentados porRubi porRubin( n(1987), Sw 1987), Sw ee eez zy y (197 (1976)e 6)e Ro Rosdol sdolsky(200 sky(2001)po 1)pouco ucoa apa pare rece cema maquienqua quienqua nto nto parteco parteconst nstit itui uint nted eda ae expo xposiçã sição o, , po pois is sem sem preq preq ue uepossí possível vel a apresentamoscomoas presentamoscomoasques questõ tõese ese stã stã o o postasno postasno proprioM proprioMarx arx. . No No
  • 17. 18 18     V V i n í c i u s i n í c i u s     O O l l i i v e i v e i r r a a     S S a n t o s a n t o s mui muitasve tasveze zese sesq sque uecido cido o oude udesconhecido sconhecido po porm rmuito uitosestu sestudio diososdo sosdo te tem ma a: : bali baliz zar ara aco cont ntrib ribuição que uição que Marx Marx f fe ez a z ao o tra traba balho lho imaterial, imaterial, principalmente em principalmente em O O capit capital, al, o  of fe ere rece cendo ndo e elem leme ento ntos s ain aind da apouco pouco discuti discutido dosna snaste steo oriz riza açõess çõessobr obre ea aim imateriali aterialidaded dadedo o traba trabal lho ho, , r re es s- - g ga ata tando ndo, , po porta rtanto nto, a , av va anço nços s da dateori teoria aso soci cia al mar l marx xist ista a. . E Este steli livro vro é é a apena penas u s uma mapr pri imeira a meira apro prox xi ima maçã ção o a ao o tema. tema. E Em m re rela laçã ção o à àestrut estrutura f ura fo orma rmal l do do texto texto, , e ele le e está stá o org rga ani niz za ado do e emtrê mtrêsc sca apí pítulo tulos. s. T Te endo ndo e em mv vist ista aa al leit eituradateori uradateoria am marx arxi iana anad do o  v  va al lo or r fe fei it ta ap pe el la a teoria do trabalho imaterial, teoria do trabalho imaterial, o primeiro capítulo  o primeiro capítulo  v  ve er rs sa as so ob br re eq qu ue es st tõ õe es sr re efe fer re en nt te es sà àc ca at te eg gor ori ia avalor  valor     e ea ao o pr pro obl blema emada da qua quant nti if fi icaçã cação o do dov va alo lor.A r.A nec nece essida ssidade dede demensurar mensurarempiri empirica camente mente o ov valo alor r (ou (ou o o v va alo lor nece r necessitar de uma ssitar de uma mer merca cado doria ria m material aterial pa para ra existir, excluindo a possibilidade de o trabalho imaterial gerar existir, excluindo a possibilidade de o trabalho imaterial gerar  v  va al lo or r) é ) é u um m p pr ro ob bl le em ma a c co ol lo oc ca ad do p o pe el la a Ec Eco on no om mi ia a P Pol olí ít ti ic ca a c cl lá ás ss si ic ca a qu que a e apar parece eces sob ob o out utra f ra fo orma rman na a t teori eoria do a do t trabalho im rabalho imateria aterial. l. Por  Por isso, fazemos um breve retorno ao problema da quantificação isso, fazemos um breve retorno ao problema da quantificação da daE Eco cono nomia Po mia Polí lítica tica cláss clássica icapara paraexp expl lic ici itar tar a aposiçã posição o de Ma de Marx rx sobre o assunto. sobre o assunto. Continuando a linha de raciocínio do primeiro capítulo, o se- Continuando a linha de raciocínio do primeiro capítulo, o se- g gundo undo t trata ratad da aa abrang brangênci ência aqu que eMarx Marx f fo orne rnece cea ao o tra traba balh lho o pro produto dutor r d de ev valo alora rap parti artirdoex rdoexa amed meda aca categ tego oria riat trabalho rabalhopro produ duti tivo vo, , sempre  sempre busca buscando ndo qu que estõ stõe es re s ref fe ere rentes ntesa ao o trabalho trabalho i imateri material. al. V Ve ere rem mo os qu s que e, , na nasuae suaexpo xposiçã sição o re ref fe ere rentea nteao o traba trabalh lho o pro produti dutiv vo o, , oa oauto utorto rtoca cae em m ponto pontos s centra centrais p is pa ara raa c a co ompr mpre ee ensã nsão o do do tr tra ab balh alho o i ima materi teria al. l. O O terce terceiro iro ca capí pítul tulo v o ver ersa sasobr sobre eo outros mome utros momento ntos e s expo xpostos por stos por Marxquetratamdaproduçãocapitalistaedaincorporaçãodireta Marxquetratamdaproduçãocapitalistaedaincorporaçãodireta do trabalho imaterial na análise; ou pontos que contemplam o do trabalho imaterial na análise; ou pontos que contemplam o trabalho imaterial mesmo quando o autor não o menciona. trabalho imaterial mesmo quando o autor não o menciona. entanto entanto, , e es ste tesa sa urore uroresf sfo ora ramf mfund undame ament ntaisporin aisporindi dicarem carem uma umal leitur eitura aamplaea amplaeatenta tenta da da teori teoria adov dova alo lorde rdeMa Ma rx. rx.
  • 18. 1 19 9     CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 1 TEORIA DO VALOR E O PROBLEMA DA TEORIA DO VALOR E O PROBLEMA DA QUANTIFICAÇÃO QUANTIFICAÇÃO  A  A a ap pr re es se en nt ta aç çã ão o d do op pr ro ob bl le em ma a: : a aq qu ua an nt ti if fi ic ca aç çã ão o d do ov va al lo or rd do o    trabalho i trabalho im m ater ater i ial al  Ap  Ape es sa ar rd de ev vá ár ri io os st te eó ór ri ic co os sp pr ro oc cl la am ma ar re em mo ofi fim md da a ( (s s) )t te eo or ri ia a( (s s) ) d do ov va a- - lo lor rem emv vi irt rtud ude eda dasmudançass smudançassof ofrida ridas spelo pelocapi capital tali ismo smode desde sdeme me a ados dos da dadécada décadade 19 de 197 70 0, , esta temáti esta temática a ca ai in nda é di da é discut scuti ida s da sob obpo pont nto os de s de  v  vi is st ta ac ca ad da av ve ez zm ma ai is sr re en no ov va ad do os s. . S Se ej ja ap pa ar ra aa ac cr rí ít ti ic ca a, , s se ej ja ap pa ar ra ar re ef fo or rç ça ar r a atualidade do tema, ambas as possibilidades confluem para um a atualidade do tema, ambas as possibilidades confluem para um ponto pontoem emco comum mum:al :algum guma ai impo mportânci rtância are repo pousa usanoe noespinho spinhoso sode deba bate te s sobr obre eo v o va alo lor. r. D Da av vid R id Ri icardo j cardo já áhavi havia ano notado tado e em ms se eus us Princípios de  Princípios de     E  Econ conom omia P ia Política e trib olítica e tributação-, utação-,   “de “denen nenhu huma ma o outra utraf fonte onte brot brota am m ta tanto ntos e s err rros ne os nem t m tanta antadi dif fere erença nçade deo opi pini niã ão o, , nesta nestaciênci ciência a, , qua quanto nto da das i s idéias co déias conf nfusa usas que e s que estão ass stão asso ociada ciadas à palav s à palavra ravalor  valor     ’ ’ (R (Rica icardo, rdo, 1 19 99 96 6, , p. p. 2 25). 5). N Na ame mesma smal li in nh ha ade dera racio ciocíni cínio o, , o o e econo conom mistabr istabra asileiro sileiro L Luiz G uiz Go onz nza ag ga ade M de Mell ello o Bell Belluzz uzzo o a abr bre o pr e o pre ef fá ácio cio à àe ediçã dição o bra brasil sileira eira do livro do livro A  A te teori oria a m marx arxista do ista do va valo lor, r,   de deI Isaa saak Rub k Rubi in, n, com a com ase seg guint uinte e a af fi irma rmaçã ção o: : “ “n nadapod adapode ecausarma causarmai isdesa sdesav vença ença se sentreos ntreosecon econo omist mista as s d do q o que a ue ap pal alav avra ra valor  valor  ” ( ” (Bel Bell luz uzz zo o, , 1 19 98 87 7, p. , p. 9). 9). A As s desa desav vença enças s e em m tornodo tornodo v valo alor rro romper mpera amocam mocampo po dateo dateori ria ae eco conô nômica micae epassa passara ram m a ai il lus ust trar a rar as ma s mai is v s variadas á ariadas áre rea as da s das C s Ci iênc ênci ia as s S So oci cia ais is e em mgeral, geral, e eda da SociologiadoTrabalhoemespecífico. SociologiadoTrabalhoemespecífico. Podemos verificar um processo de refutação aos termos da Podemos verificar um processo de refutação aos termos da te teoria ma oria marx rxi ia an na a d do o v va alo lor, r, intensif intensifica icado do, , pri princi ncipalmente, palmente, a após a pós as s mudança mudançase senge ngendrada ndradasno sno â âmbi mbito to da daree reestrut struturaçã uração o pro produt duti iv va ada da déca década dade de 1 19 97 70 0, , marca marcadaspela daspelad di im mi in nui uição ção dospostos dospostosdetrabalho detrabalho 2 21 1
  • 19.     T T r r a b a b a l h o a l h o     i i    m m a t a t e r i e r i a l a l     e e     t t e o r i e o r i a a     d d o o     v a l o r   v a l o r       e e m m     m m a r a r x x n na af fá ábrica brica. . D De e a acordo co cordo com Ric m Rica ardo A rdo Ant ntunes (2005 unes (2005 e e2007 2007) ), es , esta ta ree reestru strutu tura ração ção dapro daprodução, dução, quebuscavare quebuscavarestabe stabel lece ecerospata rospatama mares res dea deacumul cumula açã ção o ca capi pitali talistaa staalcança lcançado dosa sant nte esda sdacr crised isedo o modelo modelo f for or  di dist sta a, , co consti nstitui tuiuumpr uumproce ocess ssode odere reo org rga aniz niza açã ção o e econ conô ômica mica,p ,po olí líti tica ca e eid ideo eol ló óg gi ica cadoc doca api pital, tal, e ete teve vecomo como um uma ada dasmu smui ita tas s co conse nsequê quênci ncia as s a adi dimi min nui uição ção de e de empr mpreg ego os no s no se seto tor rf fa abri bril l e ea aexpansã expansão o d de outra e outras s f fo orma rmasde sdetr tra abalh balho o,ent ,entre reela elas, s, “uma “umaumento umento da dasa sati tiv vi ida dade des sdo dotada tadas s de dema maio ior r dime dimensã nsão o in intelect telectua ual” l” (A (Antunes ntunes, , 200 2005, p. 5, p. 6 63 3). ).  A p  A pr re es se en nç ça ad de es st te es s f fe en nô ôm me en no os s i in ns st ti ig go ou u o os sd de eb ba at te es sg ge er ra ad do or re es s d da a teoria do trabalho imaterial  teoria do trabalho imaterial  , ,1 1 0 0 1 1 1 1 que queaqu aqui i sã sã o represe o represent nta ado dos p s pri rinc nci ip pal- al- me mente p nte por orA Anto ntonio nio N Ne eg gri, ri, Ma Maurizi urizio o La Lazza zzara rato to e eA André G ndré Gor orz. z. T Ta al l teo teori ria aéma émarcada rcadapo pordiv rdive ersa rsa srupt sruptura urasco scomaba mabase seteó teóri ricama camarx rxi ia ana, na, busca buscando ndo f forne ornece cer rum um novom novoma aterial terial te teó órico rico para paraexp expl li icar caro o “novo” “novo” ti tipo po detra detrabalho balho no no ca capi pital: tal: a aque quelequen lequenã ão o produ produzum zumame amerca rcado doria ria pa palp lpá áv ve el, l, ma mastem stemco como more resu sult lta ado doum umse servi rviço, ço, uma umain inf fo orma rmaçã ção o e etc. tc.  As  As t te eo or ri iz za aç çõ õe es s d de eM Ma ar rx x fo for ra am md de ec cl la ar ra ad da as s d de efa fas sa ad da as s e em m m mu ui it to os s d de e se seus e us elem lemento entos f s ful ulcrais crais, , entre entree eles les, , a at teo eori ria ado va do valor. lor. E Entre a ntre a s div s dive ersa rsas obj s obje eções re ções rea al liz iza adas pela teori das pela teoria ado do traba trabalh lho o i imat materi erial à al àteo teoria riam marx arxi iana ana do do v va alo lor, u r, um tema n m tema nos ch os cha amo mou ua aten- ten- çã ção o: : n na ae expo xposiçã sição o dosa dosauto utore res, s, pa pare receque cequeem emMarx Marx a aexi existên stênci cia ad do o  v  va al lo or rd de ep pe en nd de er rí ía ad de es su ua aq qu ua an nt ti ifi fic ca aç çã ão o e em mp pí ír ri ic ca a. . C Co om mo o o ot tr ra ab ba al lh ho o im imateri aterial nã al não o po pode de se ser r mensu mensura rado do po por r uni unidades de dades de m medi edida, a da, a teo teoria ma ria marx rxi iana anado v do va alo lor nã r não o teria teriav va ali lidade expl dade explicativ icativa na a nas tem s temá á- - ti ticasconcerne casconcernentesa ntesaesta estaf fo orma rmade detrabalh trabalho o. . O Osa sautore utoresp spartemde artemde determin determina adas hipó das hipótes tese es s  e em primeiro m primeiro luga lugar, haveria r, haveriaum uma re a rela laçã ção o neces necessá sáriae riaentre ntreoco oconce nceit ito o ma marx rxi ia ano no de dev va alo lore rea apo possib ssibi il li idadede dadede qua quant ntif ificaçã icação o de deste stev va alo lor;" r;" e em s m se eg gundo undo, a , ateoria teoriado v do va alo lor exi r exig gi irí ría a 1 1 0 0 G Giuse iuseppe ppeCocco Cocco, ,na nai intro ntroduçã duçã o oa aum umli livronoqualpubli vronoqualpublicoute coute xtosdeLa xtosdeLaz zzara zaratoe toeNeg Negri, ri, di dizque zquea amaio maiori ria adosa dosa rti rtigos“ gos“f foi oiescrita escritanoâ noâmbi mbito tododeba dodeba te tef fra rancêss ncêssobreree obreree strut strutura ura çã ção o pro produti dutiv va a, cri , crise sedo f do fo ordismo e rdismo etra transf nsforma orma ções çõesdo traba do traba l lho ho” ( ” (Cocco Cocco, 200 , 2001, p. 1, p. 7 7 ). ). 1 1 1 1 Podem Podem ossi ossinteti ntetizare zaress ssa ahipó hipótese tesenas naseg eg uint uintef efra ra sed sede eHenrique HenriqueA Amo mori rim: m: “ “E Ess ssa aqu que estã stã o o pre press ssupõea upõeaexistênci existência a, , napro naproblemá blemá ti ticate cateó óricadeMa ricadeMarx rxsobre sobreo ov valo alor rtrabalho trabalho,de ,deuma uma tent tenta ati tiv vad ade edeterm determi inaçã naçã o o dov dova al lo orcom rcom o o a al lg go o es essencia sencialmente lmentecalcul calculável ável,mate ,matema mati tica- ca- me mente ntem mens ensurá urá vel, arit vel, aritmetícame metícament nte eprevisí previsível” vel” (A (Am mo orim, 2006, p rim, 2006, p. 28). . 28).
  • 20. 22 22     V V i n í c i u s i n í c i u s     O O l l i i v e i v e i r r a a     S S a n t o s a n t o s ane anece cessida ssidade dede deov ovalo alors rse er re expre xpress sso o emum emum re resultadom sultadoma at teri erial al   e e tenta tentam, m, a ap parti artir rda daí í, ex , expl plic icit ita ar rin insuf sufici iciência ências na s nate teoria oriado v do va alo lor d r de e Marx. O presente capítulo discute como os termos da primeira Marx. O presente capítulo discute como os termos da primeira hi hipó pótes tesea eapa pare rece cemn mna ateo teori ria amarxi marxia ana. na. E Expl xplici icita tare remoso mosose seleme lemen- n- tosre tosrelacio laciona nado dosà sàseg segun undahipó dahipótes tese equand quando o f fiz ize erm rmosaa osaan ná ál li iseda seda categoria trabalho produtivo no segundo capítulo. categoria trabalho produtivo no segundo capítulo. E Em m co conj njunto unto, , a as sduas obj duas obje eções çõesmenci mencio onada nadas s s sá áo f o fruto ruto do que do que no nome mea amo mos aqui s aqui d de eint interpret erpretação q ação qu ua an ntitativis titativista ta do v do val alor or. .   N Na are rea ali li- - dade, dade, osa osauto utore resenx senxerg ergame amemMar mMarxess xesse equantitativismo quantitativismo superado  superado pe pelo lo traba trabalh lho o i imateri materia al l. . S Se empr mpre equ que ef fa al la armo rmos e s em mquantitativismo quantitativismo    da teoria do valor, da teoria do valor,   es estar taremos nos ref emos nos refer erin indo do à às dua s duas s hi hipó pótese teses s j já á des descritas critas. . Po Por ré ém m, é , éi impo mportante af rtante afi irma rmar rque int que inte erpre rpretaç taçõ ões esquanti quanti  tati tativ vi istas do va stas do valo lor nã r não o di diz zem r em re es spe peito ito a apena penas à s àteo teoria riado do traba trabalh lho o imaterial,mastaispostulados imaterial,mastaispostulados têm têm ori origem gem nos nosproblem problemas as enfrentados enfrentados     p  pela ela E Econ conom omia P ia Política olítica cl clás ássi sica ca. . Med Medi iant ante e e es ss se qua e quadro dro g ger era al, l, o pre o prese sente ca nte capí pítul tulo o tem trê tem três s o ob- b-  j  je et ti iv vo os s: : e em mp pr ri im me ei ir ro o l lu ug ga ar r, , o o d de eapresent apresentar c ar como a teor omo a teoria m ia marx arxian iana a    do valor trata a questão da quantificação/quantitativismo do valor. do valor trata a questão da quantificação/quantitativismo do valor.    O O pro probl ble ema mapode s pode se er c r co olo loca cado do nos nos seg segui uint ntes te es term rmos: os: M Marx arx ter teria ia co considera nsiderado do a anece necessida ssidade de de dev ve erif rificaçã icação o empí empíric rica ado v do va alo lor com r como o crit critér ério io de deexi existênci stência ade deste ste?D ?Deli elinea neare remo mosal salguns guns pontos pontosr re ef fe ere rente ntes s a aesta q esta que uestã stão o. . No Noss sso seg o segund undo o o obj bje eti tiv vo o é éexpo expor r a al lg guns elem uns elemento entos s constituintes daquilo que nomeamos constituintes daquilo que nomeamos qu quan anti titati tativism vismo da o da t teor eori ia do a do    valor. valor.   E Esta staa abo bord rda ag ge emf mfoi oi deli delinea neada dana naE Eco cono nomia miaPo Polí líti tica caclá cláss ssica ica e ressurgiu na teoria do trabalho imaterial usando novas roupa- e ressurgiu na teoria do trabalho imaterial usando novas roupa- g ge ens. ns. Mas, Mas, na nasua suasegund segunda ao oco corr rrênc ência, ia, não não s se etrata tratade deco cont ntri ribu bui ir r a ateo teoria ria do valo do valor rtra trabalho balho, e , e sim d sim de e neg negá á la. la. O O te terc rce eiro iro obj obje etiv tivo o im impl plic ica ae expor xpor, , in inic icialment ialmente, o probl e, o proble ema mad da aqua quanti ntif ficaçã icação o do va do valo lor r na a na an ná áli lise d se do traba o trabalh lho o im ima ateri teria al l, , cu cujo jos te s termos g rmos ge ené néricos apo ricos aponta- nta- m mos. A os. Ant ntes d es de tratar d e tratar dos o os outr utros i os ite tens, ns, come comece cemos pela mos pelaa an náli álise da se da terceira questão. terceira questão. Umateoriadovalorbaseadanoscritériosdemediçãoempírica Umateoriadovalorbaseadanoscritériosdemediçãoempírica d do o result resulta ado do do do trabalho trabalho nã não é o é ca capaz de paz de exp expli licar car a a in inse serçã rção do o do 23 23
  • 21.     T T r r a b a b a l h o a l h o     i i m m a a t t e r e r i i a l a l     e e     t t e o r i e o r i a a     d d o o     v a l o r   v a l o r       e e m m     m m a r a r x x traba trabalh lho o im ima aterial terial na na produçã produção o capi capitali talista. sta. E Em m o outra utras pa s pala lav vra ras, s, a aim impo possibi ssibili lida dade de de de mensura mensurar ro re o resultado do sultado do tra trabalho balho imateria imaterial l exp expli lici cita uma ta uma l li imi mitação tação pr pre ese sente na nte nateo teoria d ria do v o va alo lor r erigi erigida da s sob obr re e pre press ssuposiçõ uposiçõe es squant quanti itati tativ vi istas.A stas.Aqui qui, , a aque questã stão o pri princ nci ipalé palé : : s se enã nã o o é épo poss ssív íve el, l, a atra través vés do “cá do “cálc lculo ulo co cont nta abi bilí lísti stico co’ ’”, constata ”, constatar a r ae exis- xis- tência do valor nos resultados do trabalho imaterial, uma teoria tência do valor nos resultados do trabalho imaterial, uma teoria quantitativistadovalornãoabrangeriatemáticaspertinentessobre quantitativistadovalornãoabrangeriatemáticaspertinentessobre e este steti tipo po de detrabalh trabalho o.1 .1 2Sa 2Sadi di D Da al l Rosso co Rosso colo loca capertin pertinenteme entement nte ea a questão da quantificação do valor na seguinte forma: questão da quantificação do valor na seguinte forma: O Osp sproblema roblema sques sques elev elevantampara antamparaa ateo teori riadova adoval lorná orná osãopequen osãopequen os osne ne m m     simples. simples. Como Comopen pensar a dimensão sar a dimensão do do valor valor  p  pe era ran nte a im te a imat ater eria iali lid dad ade, pe e, pera rant nte e    a cooperação da inteligência, do sentimento, do relacionamento interpessoal, a cooperação da inteligência, do sentimento, do relacionamento interpessoal,    os aspectos herdados pela socialização ou aprendidos culturalmente? Como os aspectos herdados pela socialização ou aprendidos culturalmente? Como    m me ed dir ir o va o valor lor ne ness sses es ca caso sos s? ?    A Ai ind ndaque aquei inex nexi istamr stamre espo spo sta sta ssati ssatisfatórias sfatóriaspar par a a    tais tais que que stões stões , , deveser devesermantid mantido o osentido osentido dei deincorporar es ncorporar essa sasdi sdim m en ensões sões    i ima ma teriai teriaisdo sdo trabal trabalho hoque quenãos nãos e esubmetem submetemaocri aocrivo vo d d e eme me di didas das talhadas talhadas    para m para m edir quan edir quantid tidades n ades no cora o coração da ção dateoria do teoria dov valor t alor trabalho rabalho (...) (...) (D (Dal al    Rosso, Rosso, 2008, 2008, p. p. 34 - 34 - des desta taque que s no s no ssos ssos). ).1 1 3 3  A i  A im ma at te er ri ia al li id da ad de e d do o r re es su ul lt ta ad do o d de ed de et te er rm mi in na ad do os s t ti ip po os s d de et tr ra ab ba a- - l lho ho rea real lme ment ntee eesca scapa pado do esq esque uema made demedição medição empí empíri rica cadov dova al lo or.E r.E imp impra rati ticável men cável mensurar suraro v o va al lo or rem ema at ti iv vi idades dadesma marcada rcadas pelo s pelo “ “pa papel pel cen central des tral dese empenha mpenhado do po por r co conhecime nhecimento nto, i , inf nfo orma rmaçã ção o, , a af fe eto e to e co comuni munica caçã ção o” ( ” (N Neg egri; ri; H Ha ardt rdt, 2002 , 2002, p. , p. 306) 306) e eo outra utras s ca capa pacida cidade des s ima imateria teriais. is.A A qua quanti ntif ficaç icaçã ão o úti útil ldotra dotraba balh lho o nã nã o ose sea apli plica caa aot otra raba balho lho i imateri material, al, dada dadaa anat naturez ureza af fí ísica sicade dese seure uresult sulta ado do e eo osco scom mponente ponentes s do proce do process sso de tra o de trabalho balho im ima aterial. terial. E Em m outros ter outros term mos, os, o tra o trabalho balho i imat materi erial alca carreg rrega aco componenteseg mponenteseger era are result sulta ado dos sin inco cong ngrue ruent ntescom escom os pa os padrõ drões esclás clássico sicos de s deme mensura nsuraçã ção o. A . Auto utore res marx s marxi ist stas, co as, como mo é éo o 1 1 2 2 A Asteo steoriasde riasdeS Smi mitheRi theRicardo cardo po podem demse se r rco consi nsidera dera das dascomoca comoca s sosnosquai osnosquaisé sépossível possível encon encontrar trardeter determinadoteord minadoteorde equa quanti ntitativ tativi ismodovalor. A smodovalor. Ass ssim, otra im, otrabalho balho i ima materi terialé alé excluído excluído da daa análi nálise sepri princi ncipal. pal. 1 1 3 3 O O problem problem a ada daqua quanti ntif ficaçã icaçã o o dova dovalo lorta rtambé mbémf mfoi oi a aborda borda do do p por orPra Prado do ( (200 2005), 5), princi princi- - palme palmentenoartigo ntenoartigo C Crí ríti tic c aàE aàEc c o o no no m m i iaPol aPolí íti tic c adoim adoim ate ate ri rial- al-, , e  epo por rA Amori morim m ( (200 2009). 9). 24 24
  • 22.     V V i n í c i u s i n í c i u s     O O l l i i v e i v e i r r a a     S S a n t o s a n t o s ca casode sodeD Da al l Ross Rosso, o, tambémno tambémnotara tarame meste steimpa impasse sse: : “ “o o traba trabal lho ho i im ma- a- terial teriale esca scapa pade dess ssee eesquema squemademe demedi didad dadetempo etempo” ”( (D Da al lRosso, Rosso, 2008, 2008, p. p. 34). 34). Po Poré rém m,nes ,neste temome moment ntodo odotraba trabal lho ho, , int inte ere ress ssa a nose nosex xpo por rcomo como a ate teori oria a do tra do trabal balho im ho ima ater teria ial l logrou logrou   i impo mporta rtant nte esco scontribuiçõ ntribuiçõe ess ssobr obre e os ose elem leme ento ntos d s do trabalh o trabalho o i imateri materia al que l quedetermi determinam nam a a imp impo ossibi ssibi- - l li idade dadedem deme ensu nsura raçã ção o/ / qu qua anti ntif fica icaçã ção o empí empíri rica cadova dovalor. lor. N Neg egri e ri e H Hardt ardt, , a ao o teo teori riz za arem rem sobre sobre o que o quej jul ulgam se gam ser a r a s trê s três s principais formas de trabalho imaterial na contemporaneidade, principais formas de trabalho imaterial na contemporaneidade, demo demonstra nstram o m os s e eleme lemento ntos s que que to tornam in rnam intang tangív íveis eis (p (po orta rtanto nto, , inco income mensur nsurá áv veis) eis) se seus us re resultados. A sultados. A p pri rimei meira raf fo orma rmaé éo trabalho o trabalho re relac lacio iona nado do à à in inf fo ormá rmáti tica ca e eco comunicaçã municação o; ; es esta taes está táe env nvo olv lvida na ida na produção fabril que incorporou tecnologias da informação e re- produção fabril que incorporou tecnologias da informação e re- que quereu d reu do os tra s trabalh balha ado dores a res atare taref fa ade dei ident denti if fi icar, car, re resolv solve er re epropo propor r es estraté tratég giasd iasdein einterme termedi dia açã ção o noâm noâmbi bito to d dainf ainfo ormá rmáti tica cae e softwares.u  softwares.u    Envolve também o arquivamento de dados e processamento Envolve também o arquivamento de dados e processamento de de te text xto os. s. O O se seg gundo undo ti tipo po di diz re z respe speito ito a ao t o tra rabalho balho im imaterial de aterial de ta tare ref fa as a s analí nalíti tica cas que s queexi exig gem o “m em o “ma anuseio nuseio simból simbólico ico criativ criativo o” da ” da informação e da comunicação, isto é, ao trabalho tipicamente informação e da comunicação, isto é, ao trabalho tipicamente intelectual. As atividades de pesquisa e de gestão das possibili- intelectual. As atividades de pesquisa e de gestão das possibili- da dades des hum huma anas ta nas tamb mbém ent ém entra rariam ness riam nessa a def defini iniçã ção o (L (La az zz za ara rato to; ; N Neg egri, ri, 20 2001 01). ). A t A terce ercei ira ra f fo orma rmare relev leva ante de nte de tra trabalho balho im imateri aterial é al é o trabalho o trabalho a af fe etiv tivo, o, que queim impl plic ica a o “ o “cont conta ato to e eint inte era raçã ção o hum huma ano nos” s” (N (Neg egri; ri; H Ha ardt, 2 rdt, 2002, 002, p. 31 p. 313 3). A ). Aqui se qui seri ria am inscr m inscrito itos o s os sse servi rviços d ços de e saúde (po saúde (por r s se e base basea arem rem em em cui cuida dado dos) s) e eo o trabal trabalho ho re rel la aci cio onado nado à à in indú dústri stria a d do entre o entretenimento  tenimento  p por or, , supo suposta stame mente, esta nte, estar ce r cent ntra ra- - do n do na a “cr “cria iaçã ção e o e mani manipu pulaçã lação o do do a af feto” eto” (N (Ne eg gri; ri; H Ha ardt, rdt, 2002, 2002, p.31 p.313 3) ) m me esm smoquando oquando oco oconta ntato to nã nãoé oére rea al, l, ma mas sv vi irt rtual. ual. Ma Masa saté té quando o trabalho afetivo é físico constituise trabalho imaterial quando o trabalho afetivo é físico constituise trabalho imaterial pe pelo lo f fa ato to de des se eu us pr s pro odutos dutos (sa (satisf tisfa açã ção o, , con conf fo orto, rto, bem bemes estar tare etc.) tc.) se sere rem m i int nta angív ngíveis. eis. T To oda das s e es ssa sa s s cara caracterí cterísti sticas d cas do trabalho o trabalho im ima ate te1 1 4 4 1 1 4 4 A Aqui qui v vale re ale ressa ssa l ltar tarque que, , me me sm smo quando o quando o traba o trabal lho ho i imateri material al e está stáre relacio lacionado nado à àes esf fe era ra pro produti dutiv va,e a,ele leé éconsidera considera doum doumserviço serviço:“a :“aa ati tiv vidade idadef fa abri bril lé év vistac istacom omose oservi rviço ço”( ”(Hardt; Hardt; N Neg egri ri, , 2002, 2002, p. 31 p. 31 4 4). ).
  • 23. 25 25     T R T R A A I I I I M M . . n o n o I M A T E R I A L E I M A T E R I A L E T E O R I A T E O R I A D O D O V A V A L O R L O R E M E M M M A R A R X X ri rial al imp impõ õem probl em proble ema mas para s paraum uma te a teo oria ria do v do va alo lor rque quesup supo onh nha aa a mensura mensuração ção dos e dos eleme lemento ntos do s do trabalh trabalho o como como pr pre ess ssuposto uposto p para araa a existência do valor-trabalho. existência do valor-trabalho. N Na a mes mesma ma l li in nh ha a de de pensa pensamento mento, , a ao o tr tratar da atar das s a apti ptidõ dões d es do o t trabalh rabalhado ador d r do o traba trabalh lho o i imaterial, material, L La az zzar zara ato to a af firma qu irma que e e este sted de eve ve sercapaz sercapaz (.. (...) .) de ‘ana de ‘anali lisar um sar uma s a si ituação’, de ‘tomar tuação’, de ‘tomardecisões decisões’, de ’, dedo dominar os minar os acon acon   tec teci imentos i mentos imprev mprevi isto stos e s eao ao m mesm esmo tempo de o tempo de ter u ter um ma c a capaci apacidade d dade de e     comunic comunicação açãoe ede detraba trabal lhoc hocoleti oletivo, vo, poisastar poisastar efaspr efasprescr escr i itas tasaos aosoperá operá rios rios    nã não m o mais concernem ais concernem op opera eraçõ ções es codificadas codificadas com antece com antecedência. dência.   (...) O oper (...) O operár ário io, ,    em emvez vezdeapê deapê nd ndi icedamá cedamá qui quina, na,deves deves etornarumrelécom etornarumrelécom unic unicaci acional onaln n a a     i integra ntegra ção ção cada cadavez vez m m ais ais poder poderosada osadare relaçãoequ laçãoequ i ipe pe / / siste siste m m a a (L (Lazz azzar ar ato ato, ,    1 1 992, 992, s s / /p p- - traduçãoede traduçãoede staqu staqu esn esn os osso sos). s). N Na aproduçã produção o co coma mand ndada adape pelo lo traba trabal lho ho imate imaterial, rial, o o tra traba balh lha ado dor r necessi necessitaria taria de de a apti ptidõ dões q es que ue nã não o era eram ex m exigidas igidas pe pelo lo ca capi pitalismo talismo co coma mandado ndado pe pelo lo trabalh trabalho o ma materi teria al. l. N No o s se eu ue estud studo so o sobre breo o imate- imate- rial, rial, A  And ndréG réGorzapre orzaprese sent nta aosf osfa atore toresre srel la aci cio onadosa nadosa o o“ “componen componente te co comp mpo ort rta ament menta al l” ”e eà à“m “mo oti tiv va açã ção o” ”como e como elem leme ento ntos sf fund unda ament menta ai is s d da apro produçã dução o im imaterial aterial. . P Pa ara rae ele,a le,asca scara racteríst cterísti ica cas s i impo mportant rtantes espa para ra o trabalhador do imaterial seriam: o trabalhador do imaterial seriam: (.. (... .) as ) asquali qualidades de dades decompo comportamento, rtamento, a as quali s qualidades dades expre expre ssivas ssivas e ei ima ma gi ginati nativas, vas, o envol o envolvi vimento pe mento pessoa ssoal na tarefa a l na tarefa adesenvolv desenvolver ere c e com om pleta pletar r. .    T Todases odases sa sa squali squalidadesee dadesee ss ssa a sfaculd sfaculdadessãoh adessãoh abi abitualmente tualmentepróp própri rias as do do s s    prestadoresde prestadoresdeservi serviçospessoais, çospessoais, dos dos  forn  fornece ecedor dores d es de u e um m tra traba balh lho i o im ma ate teri ria al  l      impo impossível ssível de qu de quantificar, antificar, e es sto toca car r, , homolo homologar gar, , fo form rm a aliz liza ar r e e a até té mesmo mesmo de de    objetivar  objetivar     (G (Gorz, orz, 2005, 2005, p. p. 1 1 7 7 ). ). G Go orz a rz af fi irma rmaque quea ae ess ssência ênciad do o tra trabalho balho im imateri aterial (qua al (quali lida dades des i im mag agi in nati ativ vas e as eco compo mponente nentes im s ima ateriais) teriais) é édif difere erent nte e d da ae ess ssê ência ncia do traba do trabalh lho o materia material l (di (dispê spêndio ndio de detem tempo de po detra traba balho lho). ). O O conhe- conhe- cimento, cimento,   pri princ nci ip pa al f l fo orça rçapro produti dutiv va aat atu ual al, ,1 1 5se 5seria um ria uma aca capacidade pacidade so soci cia al i l impo mposs ssív íve el de me l de mensura nsurar. r. O Os s pr proce ocess ssos de os de tra trabalho balho a atu tua ais is 1 1 5 5 “O “O conhe conhecime cimentose ntosetornoua tornouaprinci principa palf lforça orçaprodutiv produtiva a” (G ” (Gorz, 2005, p orz, 2005, p. . 2 2 9 9 ). ).
  • 24. 26 26     V V i i n n í í c c i i u u s s     O O l l i i v e i v e i r r a a     S S a n t o s a n t o s exigem “o julgamento, a intuição, o senso estético, o nível de exigem “o julgamento, a intuição, o senso estético, o nível de f fo orma rmaçã ção o e ede dei inf nfo orma rmaçã ção o, , a af fa acul culdade de dade dea aprender prendere ede s de se eadap adap- - tar a tar asit situa uaçõ çõe es imp s imprevi revistas” (G stas” (Gorz, orz, 200 2005, 5, p. 29 p. 29). ). Ess Esse es se elem lemento entos s impõem um válido contraponto para uma teoria do valor com impõem um válido contraponto para uma teoria do valor com ba base sen na anecessid necessida ade dede quant de quanti if fi icação cação dos pro dos proce cessos do t ssos do trab rabal alh ho o. .1 1 6 6 1 1 7 7 Como quantificar todas essas frações imateriais do processo de Como quantificar todas essas frações imateriais do processo de traba trabalh lho o? ?N Nos ter os term mos empre os empreg ga ado dos p s pe elo lo a auto utor, r, “o tra “o trabalh balho o de dep pro ro- - duçãomaterial,mensurávelemunidadesdeprodutoporunidades duçãomaterial,mensurávelemunidadesdeprodutoporunidades de tempo, é substituído por trabalho dito imaterial, ao qual os de tempo, é substituído por trabalho dito imaterial, ao qual os  pa  padrõ drões c es cl lás ássi sico cos s de m de med edida ida não m não mais aisp pod odem em se seaplicar"  aplicar"   (Gorz, 2005,  (Gorz, 2005, p. p. 1 1 5 5—d —destaques estaques no nossos). ssos).  A pa  A par rt ti ir r d da a b br re ev ve ee ex xp po os si iç çã ão o d do os s a av va an nç ço os s f fe ei it to os s p pe el la a t te eo or ri ia ad do o trabalho imaterial, foi possível demonstrar por que uma teoria trabalho imaterial, foi possível demonstrar por que uma teoria quant quantit ita ati tiv vist ista a d do valo o valor r nã não o po pode deexp expli lica car o ca r o cará ráter terdo t do tra rabalho balho i im materi aterial nem rela al nem relaci cio onar os nar ospre press ssupostos upostos teórico teóricos concerne s concernentes à ntes à categ catego oria riav va alo lorcoma rcomaque questão stãodo dotra trabalho balho i ima mat teria erial l. . Nes Nesse sester stermos, mos, conco concorda rdamos com N mos com Ne eg gri, ri, L La azz zza ara rato to e eG Gorz: orz: do ponto do ponto de dev vist ista ada da me mensura nsuraçã ção o e empírica, mpírica, é éimp impra rati ticá cáv ve el qu l quant anti if fi icar cartodos os e todos os eleme lemen- n- tos envolvidos no processo de trabalho imaterial (as atividades tos envolvidos no processo de trabalho imaterial (as atividades executa executada das pe s pelo los stra trabalhadores do i balhadores do imateri materia al l, , o re o resulta sultado do i imateri materia al l do se do servi rviço ço cria criado do e etc.) tc.). A . A di dif fi icul culdade dade de de ref refut uta ar r e este stepre press ssuposto uposto se set to orna a rna ai in nd da a mais in mais inten tensa sa s se e ti tiv ver ermo mos em s em v vi ista qu sta que a e as s teorias teorias    quantitativistas do valor nunca explicaram a inserção do trabalho quantitativistas do valor nunca explicaram a inserção do trabalho    im imateria aterial na l na pr produç odução ão real real de de valor! valor!1 1  A  A  in  inco congruê ngruênci ncia aa ampl mpla amente perce mente percebi bida (i da (inclusive p nclusive pe elo los mar s mar- - xi xista stas) s) e entre ntre tra trabalho balho i im ma ateri teria al l e eteoria teoria quant quanti itati tativ vis ista ta do do v va alo lor, r, 1 1 6 6 “O “O co conhecim nhecimento, ento, dif difere ere ntem ntem ente entedotraba dotraba lho lho soci socialg algera eral l,éim ,éimpossívelde possíveldetraduzi traduzire rede de me mensur nsurare are m muni unidade dade sa sa bstr bstra atassimpl tassimples es . .El Elen en ã ã oéredutí oéredutív velauma elaumaquant quanti idaded dadede etr trabalh abalho o a abstrato bstrato de deque queeles elese eria riaoeq oequi uiv va al lente, ente, ores oresult ulta adoo doouopro uoproduto duto” ”(ibid., (ibid., p  p.29) .29). . 1 1 7 7 Nopróx Nopróximoi imoitem,a tem,ana nal lisare isaremosdua mosduasteoriasqua steoriasquant ntit itativ ativist ista asdova sdovalo lor: r: a ade deS Smith mithe ea ade de Ri Rica cardo rdo. . E Expl xplici icita tare remosqu mosque estõ stõe esre sref fe ere rente ntesa sa oquanti oquantitati tativ vi ismo smo do dov va al lo ore resu sua arela relaçã ção o coma comae excl xclus usã ão o dotraba dotraba l lho ho i imateri material al dosm dosma a rcosdateori rcosdateoria adov dova alo lor rtra traba bal lho. ho.
  • 25. 27 27     levando em conta o aumento crescente das atividades imateriais levando em conta o aumento crescente das atividades imateriais n na apro produçã dução o, , pode lev pode leva ar o a r o ass ssunto unto a ado dois ca is caminh minho os: s: O O primei primeiro consiste em ro consiste emsupor q supor qu ue ea e a etapa d tapa da a teoria teoria do va do valor está lor está se send ndo o    su  supe pera rada da p pel ela a div divisã isão s o soc ocia ial l do do tra traba balho lho e q e que ue é nec é necessá essário rio de dese senv nvolv olver novas er novas   categorias para analisar a luta de classes e a evolução da sociedade. categorias para analisar a luta de classes e a evolução da sociedade.  O   Outr utro o    consisteem consisteemalargara alargara stra stradi dici cionai onaisnoçõesdateori snoçõesdateoriado adov val alor orno no se sent nti ido dod d e e     i inco ncorpo rporara raraproduçãodeval produçãodevalortambém ortambémem emdiv diver er sas sasati ativi vidadesi dadesim m ate ate riais riais    ( (D Dal Ross al Rosso, 2008, o, 2008, p. 34- p. 34-35 35- - de desta sta qu qu es esn n os os so so s). s).  A  A teoria do trabalho imaterial  teoria do trabalho imaterial     seg segue ue o pri o primeiro meiro ca cami minh nho o. . E E a aquele pont quele ponto o de deco conco ncordâ rdânci ncia a e entre a ntre anossa nossalei leit tura ura e ea a in interpre terpre- - tação dos tação dos teóricos do trabalho imaterial  teóricos do trabalho imaterial     nã não o s se eman mantém tém qua quando ndo co considera nsideramosodes mosodese env nvo olv lvime imento nto que quea ateo teoria riadotrabalho dotrabalho i ima material terial f fo orne rnece a ce ae es ste ra te racio ciocíni cínio o. . A A imp impo ossibil ssibilidade d idade de eme mensura nsurar ro o va valor lor dos pr dos pro odutos do t dutos do tra rabalho balho im ima aterial é terial év vi ista sta po por rta tais te is teóricos óricos c com omo o a a pro prov va amaio maior de r deque a que ateo teoria ria do valo do valor, r, tendo tendo e em mv vi ista sta o og gra rand nde e cre crescimento scimento do traba do trabalh lho o im ima at terial n erial na aproduçã produção o con contemporâ temporânea nea, , perdeu sua perdeu suav valid alida ade exp de expli lica cati tiv va a. . P Pa ara rae eles les, , a teoria marxiana do a teoria marxiana do   valor é valor é um uma a te teor oria quantitativista. ia quantitativista. A  Assi ssim, m, os osa auto utore res jo s jog ga am m to toda das s a as te s teo oria rias do s do valo valor r e em uma m umav va ala la co comum. mum. Co Como mo indi indica caA Ant nto onell nella a C Co orsani rsani: : “desinco “desincorpo rpora radosde dosdequa qual lquer quersupo suporte rtema materia terial, l, o os sco conh nhe- e- cimentosdesequilibramasteoriasdovalor, cimentosdesequilibramasteoriasdovalor, tanto tanto a a marx marxist ista qua a quanto nto   a neoclássica a neoclássica” ( ” (Co Corsa rsani ni, , 2003, p. 28 2003, p. 28   de desta staqu que es n s noss ossos). os). O O pro  probl blem ema a da quantif da quantificação do icação do valor valor na análise na análise do trabalho do trabalho im ima a- - terial, terial,   n na av ver erda dade,d de,di iz zre respe spei ito to a a oqueH oqueHenri enrique queA Amo mori rim1 m1 8c 8chama hamade de “e “ecoari coarit tméti mético co sobr sobre eoval ovalo or rdotr dotra abal balho ho” ”.D .De ea acordocom cordocome estea stea u utor, tor, are arel la açã ção oqueMarx queMarxestabeleceue estabeleceuentrehorasde ntrehorasdetrabalh trabalho o e eme merca rcado dorias rias pro produz duzid ida as fo s foi reduzi i reduzida da, po , por r par parte d te de edete determin rmina ado dos s e estudioso studiosos, à s, à necessidade de quantificar matematicamente o valor: necessidade de quantificar matematicamente o valor: 1 1 8 8 Henrique HenriqueA Amorim,a morim,aparti partird rdore oref fe ere rencia ncialt lte eóri órico com metodoló etodológ gico ico ma marxi rxia ano no,re ,rea ali liza zauma uma “ “crí críti ticaà caà steoriasd steoriasdot otra rabalho balho i ima materi teria al l li liga ga dasa dasaumaleit umaleitura urae espe spe cíf cífica icado dos sG Grun run driss driss e e     de deM Marx arx” (A ” (Amori morim, 2 m, 200 006, 6, p. 23). p. 23). E Entre ntreos os tema temas a s abo bordados, rdados, a apa pare rece a ce aquestã questão o d d a a quanti quantif ficaçã icação o dovalor. dovalor. Nopres Nopresentetra entetraba balh lho o, , a apes pesa arda rdanã nã o o incl inclusã usãodo odos s G Grun run driss driss e e     enqua enqua nto nto obj obje e to todireto diretode deaná aná l lise, ise, pa parti rtimose moseconco concorda rda moscom moscomco contri ntribui buiçã çãode odeA Am mo orim rim emre emrelaçã laçã o o à àque que stã stão o daqua daquant nti if fi icaçã caçã o o dovalor. dovalor. T T r a b r a b a l a l h o h o     i m i m a t a t e r i a l e r i a l     e e    t e o r i a t e o r i a     d d o o      v  v a a l l o o r r     e e m m    m ma r a r x x H Henrique enriqueA Amorim, morim,a aparti partirdorefere rdorefere ncia ncial lteórico teóricom metodoló etodológ gico ico ma marxi rxia ano no,rea ,rea li lizaum zauma a “ “crí críti ticaà caà steoriasd steoriasdot otra rabalho balho i ima materi teria al l li liga ga dasa dasaumaleit umaleitura urae espe spe cíf cífica icado dos sG Grun run driss driss e e     de deM Marx arx” (A ” (Amori morim, 2 m, 200 006, 6, p. 23). p. 23). E Entre ntreos os tema temas a s abo bordados, rdados, a apa pare rece a ce aquestã questão o d d a a quanti quantif ficaçã icação o dovalor. dovalor. Nopres Nopresentetra entetraba balh lho o, , a apes pesa arda rdanã nã o o incl inclusã usãodo odos s G Grun run driss driss e e     enqua enqua nto nto obj obje e to todireto diretode deaná aná l lise, ise, pa parti rtimose moseconco concorda rda moscom moscomco contri ntribui buiçã çãode odeA Am mo orim rim emre emrelaçã laçã o o à àque que stã stão o daqua daquant nti if fi icaçã caçã o o dovalor. dovalor.