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CADERNO IV – CGA
Meteorologia Aeronáutica
CADERNO IV – CGA
Conceitos, Classificação e Instituições
Aula #1
1. Meteorologia Aeronáutica
METEOROLOGIA:
É um ramo da Geofísica.
É a ciência que estuda a
atmosfera, seus fenômenos
e atividades.
CONCEITO
Meteorologia Aplicada
É o estudo voltado para as
atividades humanas:
Meteorologia Aeronáutica,
Agrícola, Espacial
Marítima e etc.
Meteorologia Pura
É o Estudo voltado para
a pesquisa: Climatologia,
Dinâmica, Tropical Polar
e etc.
DIVISÃO DA METEOROLOGIA
METEOROLOGIAc c
Estuda os fenômenos de
tempo que ocorrem na
atmosfera, visando a
economia e a segurança da
circulação do tráfego aéreo.
METEOROLOGIA AERONÁUTICA
INSTITUIÇÕES DA METEOROLOGIA
METEOROLOGIA GERAL: OMM – ORGANIZAÇÃO METEOROLÓGICA MUNDIAL
METEOROLOGIA AERONÁUTICA: OACI (ANEXO 3)
NO BRASIL: GOVERNO BRASILEIRO - COMANDO DA AERONÁUTICA (DECEA)
GOVERNO BRASILEIRO
COMANDO DA MARINHA
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA
COMANDO DA AERONÁUTICA – DECEA
ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS
CENTROS METEOROLÓGICOS
CINDACTA
INSTITUIÇÕES DA METEOROLOGIA
11
Rede de EMA
Estações Meteorológicas de Altitude
Rede de EMS
Estações Meteorológicas de Superfície
REDE DE ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS
12
Rede de CMA
Centros Meteorológicos de Aeródromo
Rede de CMV
Centros Meteorológicos de vigilância
REDE DE CENTROS METEOROLÓGICOS
CADERNO IV – CGA
Informações Meteorológicas
Aula #2
1. Meteorologia Aeronáutica
14
Temperatura do ar
Pressão atmosférica
Direção e velocidade do vento
Tempo presente, etc.
Informações úteis ao planejamento, desenvolvimento e segurança
da navegação aérea.
INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS
15
INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS
METAR - Informe Meteorológico Aeronáutico Regular
METAR SBRF 060300Z 06005KT 9999 SCT020 28/23 Q1009=
SPECI - Informe Meteorológico Especial Selecionado (não regular)
SPECI SBCT 060327Z 13004KT 9999 BKN008 16/16 Q1017=
TAF - Previsão de aeródromo
TAF SBBR 052000Z 0600/0624 00000KT 9999 SCT025 FEW040TCU
TN18/0608Z TX26/0616Z
PROB40 0600/0604 4000 TS BKN010 FEW035CB
BECMG 0604/0606 SCT012
PROB30 0608/0612 BKN010
BECMG 0612/0614 08003KT 9999 BKN025 FEW040CB
TEMPO 0617/0621 TSRA SCT030 FEW040CB RMK PDS=
16
PROCESSO DE PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO METEOROLÓGICA
Observação
Divulgação
Coleta
Análise
Exposição
CLIENTE
17
OBSERVAÇÃO:
Verificação visual ou instrumental das condições
meteorológicas, numa determinada hora ou local.
Pode ser em superfície ou em altitude.
PROCESSO DE PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO METEOROLÓGICA
18
DIVULGAÇÃO:
É a transmissão das observações realizadas para
fins de difusão.
Ex.: remessa das Estações para os Centros.
PROCESSO DE PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO METEOROLÓGICA
19
COLETA:
É a coleção das observações feitas, para fins meteorológicos.
Ex.: Recepção de dados enviados pelas Estações aos Centros.
PROCESSO DE PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO METEOROLÓGICA
20
ANÁLISE:
Estudo e interpretação das observações coletadas
para fins de previsões meteorológicas.
PROCESSO DE PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO METEOROLÓGICA
21
EXPOSIÇÃO:
Entrega das previsões para
consulta aeronáutica sob a forma
de produtos: METAR, TAF, SIGMET
ou SPECI.
PROCESSO DE PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO METEOROLÓGICA
22
PROCESSO DE PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO METEOROLÓGICA
Observação
Divulgação
Coleta
Análise
Exposição
CLIENTE
CADERNO IV – CGA
O Planeta Terra e o Sistema Solar
Aula #3
1. Meteorologia Aeronáutica
24
O SISTEMA SOLAR
Sistema é um conjunto formado por uma estrela e todos os objetos que
orbitam à sua volta.
25
SISTEMA SOLAR
ASTROS ILUMINADOS:
planetas e satélites.
ASTROS LUMINOSOS:
estrelas.
O SISTEMA SOLAR
26
Quando vários sistemas se encontram reunidos em um grupo, passam a
constituir uma galáxia. A nossa galáxia é a Via Láctea.
O Universo é constituído pelo conjunto total das galáxias.
As Galáxias e o Universo
27
Movimentos da Terra
28
PERTO
AFASTADO
ÓRBITA ELÍPTICA DA TERRA
PERIÉLIO AFÉLIO
AFÉLIO E PERIÉLIO
d Mínima d Máxima
29
A Rotação é o movimento responsável
pela alternância entre dias e noites.
MOVIMENTOS DA TERRA: ROTAÇÃO
30
A Rotação é o movimento responsável
pela alternância entre dias e noites.
MOVIMENTOS DA TERRA: ROTAÇÃO
31
d Mínima d Máxima
MOVIMENTOS DA TERRA: TRANSLAÇÃO OU REVOLUÇÃO
SOLSTÍCIO
SOLSTÍCIO
EQUINÓCIO
EQUINÓCIO
32
MOVIMENTOS DA TERRA
Rotação: Responsável pelos dias e noites;
Duração 23h 56min 4,09s.
Translação ou Revolução: Responsável pelas Estações do Ano;
Tempo 365 dias, 5 horas e cerca de 48 minutos;
A cada 4 anos, um ano de 366 (bissexto).
Solstício de Verão – Dias maiores que as noites;
Solstício de Inverno – Noites maiores que os dias;
Equinócio – Dias e noites iguais.
33
d Mínima d Máxima
MOVIMENTOS DA TERRA: TRANSLAÇÃO OU REVOLUÇÃO
SOLSTÍCIO
SOLSTÍCIO
EQUINÓCIO
EQUINÓCIO
N - Verão
S - Inverno
21-22 junho
S - Verão
N - Inverno
21-22 dezembro
N - Primavera
S - Outono
21-22 março
22-23 setembroS - Primavera
N - Outono
Observação: As datas podem variar!
CADERNO IV – CGA
Coordenadas Geográficas
Aula #4
1. Meteorologia Aeronáutica
35
Ponto de encontro das Linhas imaginárias (paralelos e meridianos)
que servem para localizarmos um ponto na superfície terrestre.
COORDENADAS GEOGRÁFICAS
Paralelos Meridianos
36
Meridiano é qualquer semicírculo máximo que passa pelos dois
polos do planeta.
Os meridianos dividem a Terra como se ela fosse uma laranja com
gomos.
Meridianos Importantes:
Greenwich (Meridiano Zero)
Antimeridiano de Greenwich
(Linha Internacional de Mudança de datas)
MERIDIANOS
37
Distância medida em graus, entre um
determinado ponto e o Meridiano de
Greenwich.
- Medida em graus
- Varia entre 00 e 180º
De Greenwich para Oeste (W)
De Greenwich para Leste (E)
Meridiano de Greenwich = Meridiano Padrão.
Cada Meridiano corresponde a 1 fuso horário.
LONGITUDE
38
Paralelo (ou paralelo geográfico) é todo círculo menor na posição
horizontal, perpendicular ao eixo terrestre e, portanto, paralelo à
linha do equador.
Paralelos Importantes:
Equador;
Trópico de Câncer;
Trópico de Capricórnio;
Circulo Polar Ártico; e
Circulo Polar Antártico.
PARALELOS
Distância medida em graus, entre um
determinado ponto e a linha do Equador.
- Medida em graus
- Varia entre 00 e 90º
Do Equador para Norte (N)
Do Equador para Sul (S)
39
LATITUDE
Zona Tropical
40
Zona Temperada
Zona Temperada
Zona Polar Antártica
Zona Polar Ártica
Zona Equatorial
ZONAS CLIMÁTICAS
Zona Equatorial - Compreendidas imediatamente em torno do Equador
Geográfico.
A Zona de Convergência Intertropical (ITCZ), também conhecida como Equador
Meteorológico ou Convergência Intertropical (CIT).
Zona Tropical - Latitudes tropicais compreendidas entre os trópicos de Câncer
e Capricórnio.
Zona Temperada - Compreendidas 23º 27’ e 66º 33’ (Círculos Polares) de cada
hemisfério. Aqui, as quatro estações do ano são bem definidas.
Zona Polar – são aquelas compreendidas entre 66º 33’ (Círculos Polares) e 90º
(Polos).
O dia e a noite polar têm duração de seis meses.
41
ZONAS CLIMÁTICAS
CADERNO IV – CGA
Atmosfera Terrestre
Aula #5
1. Meteorologia Aeronáutica
43
Atmosfera é uma mistura mecânica,
inodora e incolor de gases, que envolve
o planeta e na qual cada componente
exerce função definida.
Composição (sempre Ar Seco):
Nitrogênio (N2) – 78%
Oxigênio (O2) – 21%
Gases Nobres – 1%
Desconsidere as impurezas e o vapor d’água.
Função:
A Atmosfera realiza a filtragem seletiva
das Radiações Solares
ATMOSFERA TERRESTRE
44
É a divisão superposta da estrutura
da atmosfera terrestre baseada na
distribuição vertical de temperatura.
ESTRUTURA VERTICAL DA ATMOSFERA
45
TROPOSFERA
Camada mais baixa da atmosfera onde ocorrem os principais fenômenos
meteorológicos;
Equador: 17 a 19 Km
Altura da Camada Latitudes Temperadas: 13 a 15 Km
Polos: 7 a 9 Km
Característica: Gradiente Térmico = 0,65ºC/100m ou 2ºC/1.000 ft
ESTRUTURA VERTICAL DA ATMOSFERA
46
TROPOPAUSA
Zona de transição que separa a Troposfera da Estratosfera.
Espessura: de 3 a 5 Km
Característica: Isotermia (mesma temperatura)
ESTRATOSFERA
Camada seguinte à Troposfera com extensão de 70 Km;
Início da Difusão da luz (Cor azulada do céu).
Camada de Ozônio ou Ozonosfera: Funciona como filtro seletivo dos raios
ultravioleta. Responsável pela absorção de 75% dos raios ultravioletas.
ESTRUTURA VERTICAL DA ATMOSFERA
47
IONOSFERA
Camada acima da Estratosfera;
Início da filtragem seletiva da radiação solar;
Absorve a radiação composta por raios X, Gama e Ultravioleta;
Reflexão das ondas de rádio;
Camada eletrizada, ótima condutora de eletricidade devido a presença de íons
eletrificados;
Ionização maior durante o dia;
Estende-se até cerca de 400 a 500 Km.
EXOSFERA
Estende-se verticalmente até 1.000 Km de altitude;
Confunde-se gradativamente com o espaço interplanetário;
Não exerce efeito de filtragem seletiva.
ESTRUTURA VERTICAL DA ATMOSFERA
48
ESTRUTURA VERTICAL DA ATMOSFERA
EXOSFERA
IONOSFERA
ESTRATOSFERA
TROPOPAUSA
TROPOSFERA
ERREI
INFELIZMENTE
E
TENTEI
TENTEI
CADERNO IV – CGA
Filtragem Seletiva da Atmosfera
Aula #6
1. Meteorologia Aeronáutica
50
Filtragem Seletiva:
Absorção;
Difusão;
Reflexão.
FILTRAGEM SELETIVA DA ATMOSFERA
51
Ocorre em maior número nas
camadas superiores da atmosfera,
onde são absorvidas as energias mais
penetrantes, tais como Raios
Ultravioletas Raio X, Raios Gama. A
atmosfera funciona como uma
“esponja”.
ABSORÇÃO
52
É quando a onda de luz (radiação solar)
se “choca” com partículas da atmosfera
e se difunde, ou seja, se espalha em
todas as direções.
A difusão é responsável pela coloração do
céu. A luz que melhor se difunde na
atmosfera é a de cor azul.
DIFUSÃO
53
A difusão também é responsável
pela restrição à visibilidade.
DIFUSÃO
54
A energia luminosa é
refletida de volta para o
espaço, em sua maioria
pelo topo das nuvens e pela
superfície terrestre.
REFLEXÃO
CADERNO IV – CGA
Radiação e Equilíbrio Térmico Terrestre
Aula #7
1. Meteorologia Aeronáutica
56
Radiação Solar: do sol (dia);
Radiação Terrestre: da superfície (noite);
Insolação: radiação solar que consegue
chegar à superfície terrestre após a
filtragem seletiva.
Equilíbrio Térmico da Terra: resultado
entre o aquecimento diurno e o
esfriamento noturno.
CONCEITOS
57
Insolação é a radiação solar que atinge a
superfície da Terra;
Constante Solar : Quantidade de energia
solar que alcança o limite superior da
atmosfera terrestre;
Não varia, é constante;
Valor = 1,94 cal/cm2/min.
INSOLAÇÃO
58
A intensidade e o tempo de
duração da insolação são
medidos por um instrumento
chamado Heliógrafo.
INSOLAÇÃO
59
Durante o dia, os 100% de
radiação acontece :
25% de Reflexão;
18% de Absorção;
15% de Difusão; e
42% de Insolação.
RADIAÇÃO SOLAR
60
À noite, os 42% de insolação que
atingiram a Terra:
2% retidos na superfície;
18% absorvidos pelo Efeito Estufa;
14% voltam para a atmosfera;
8% retornam para o espaço.
RADIAÇÃO TERRESTRE
61
É a capacidade de reflexão
de uma superfície. É a
relação entre o total de
energia luminosa refletida
por uma superfície e o total
de energia incidente sobre a
mesma.
O Albedo médio da superfície
é de 30 a 35%.
ALBEDO
O aquecimento diurno e o resfriamento noturno são responsáveis em
manter as temperaturas na Terra dentro de limites suportáveis,
constituindo o Equilíbrio Térmico da Atmosfera.
EQUILÍBRIO TÉRMICO DA ATMOSFERA
CADERNO IV – CGA
Pressão Atmosférica
Aula #8
1. Meteorologia Aeronáutica
64
É a força que a Atmosfera exerce sobre a
superfície da Terra, sob o efeito da ação da
gravidade terrestre no peso do ar.
A pressão atmosférica é exercida em todas as
direções.
Resumindo, é a pressão exercida em todos os
sentidos pelos gases que compõem a
atmosfera.
PRESSÃO ATMOSFÉRICA
Barômetro é o instrumento utilizado
para medir a pressão atmosférica;
Tipos de barômetro:
barômetro de mercúrio;
barômetro aneroide ou metálico;
Barógrafo - mede e registra a pressão
atmosférica.
12
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA
Barômetro de mercúrio
12
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA
A pressão atmosférica varia com:
Variação com a Altitude: A pressão atmosférica diminui com o aumento da
altitude na razão de 1 hpa para cada 30 pés (Gradiente de Pressão ou
Gradiente Bárico);
Variação com a Densidade: Quanto maior a massa maior a densidade e
maior pressão;
Variação com a Temperatura: Inversamente proporcional à temperatura. Ar
frio é mais pesado que o ar quente.
VARIAÇÕES DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA
Variação com o período do dia: A pressão atmosférica varia em “marés” de
acordo com o período do dia;
Variação com a Latitude: a pressão é maior na linha do Equador;
Variação Dinâmica: Movimento de grandes massas de ar.
VARIAÇÕES DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA
69
2 máximos 1000H às 2200H
2 mínimos 0400H às 1600H
Maré barométrica :
MARÉ BAROMÉTRICA
10 é Máximo
4 é Mínimo
70
Centros de Alta Pressão
(Anticiclones):
- Associados a Bom Tempo;
- Pressão maior no centro;
- Ventos divergentes.
VARIAÇÕES DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA
71
Centros de Baixa Pressão
(Ciclones):
- Associados a Mau Tempo;
- Pressão menor no centro;
- Ventos convergentes.
VARIAÇÕES DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA
CADERNO IV – CGA
Atmosfera Padrão e Altimetria
Aula #9
1. Meteorologia Aeronáutica
A atmosférica padrão, do inglês ISA (ICAO Standard Atmosphere ou
International Standard Atmosphere) é uma atmosfera teórica, ideal,
criada para estabelecer parâmetros de comparação com a atmosfera
real.
Alguns Valores da ISA
Pressão...................1013,2 hPa / 29,92 Pol Hg
Temperatura............15ºC / 59ºF
Gradiente Térmico.....0,65ºC/100m = 2ºC /1000pés
Latitude Média..........45º
ATMOSFERA PADRÃO
A pressão atmosférica aferida na atmosfera ISA recebe a designação de
1 atm (uma atmosfera) e terá a seguinte equivalência em outras
escalas:
1 atm = 76 cm Hg = 760 mm Hg = 1013.2 mb = 1013.2 hPa
Unidades:
atm (atmosfera);
mm de Hg (milímetros de Mercúrio);
hPa (Hectopascal) - utilizada na aviação no Brasil;
Mb (milibares).
PRESSÃO ATMOSFÉRICA PADRÃO
O Altímetro é o instrumento usado para indicar o posicionamento da
aeronave a partir de uma referência no plano vertical. É um tipo de
barômetro aneroide destinado a registrar alterações da pressão
atmosférica que acompanham as variações de altitude.
O Altímetro usa como referências a pressão medida ao Nível Médio do
Mar - MSL (Mean Sea Level), medida em solo levando-se em
consideração a elevação de um Aeródromo ou medida na Atmosfera
Padrão (ISA). Cada referência fornecerá ao piloto da aeronave uma
leitura diferente.
ALTÍMETRO
ALTÍMETRO
ALTIMETRIA
ISA – ATMOSFERA PADRÃO
MSL – NÍVEL MÉDIO DO MAR
AERÓDROMO
ALTURA
QFE
NÍVEL DE VOO
QNE
ALTITUDE
QNH
CADERNO IV – CGA
Calor e Temperatura
Aula #10
1. Meteorologia Aeronáutica
79
Calor: É uma forma de energia. É o estado de agitação das moléculas de um
corpo.
Temperatura: é a medida da quantidade de calor de um corpo.
Termômetro: aparelho que fornece a leitura momentânea da temperatura.
Termógrafo: aparelho que mede e registra a temperatura.
CONCEITOS
80
TERMOMETRO
TERMÓGRAFO
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO E REGISTRO DO CALOR
81
ESCALAS TERMOMÉTRICAS
82
Escala Celsius
É a escala usada no Brasil e na maior parte dos países, oficializada em 1742 pelo astrônomo
e físico sueco Anders Celsius (1701-1744). Esta escala tem como pontos de referência a
temperatura de congelamento da água sob pressão normal (0 °C) e a temperatura de
ebulição da água sob pressão normal (100 °C).
Escala Fahrenheit
Outra escala bastante utilizada, principalmente nos países de língua inglesa, criada em 1708
pelo físico alemão Daniel Gabriel Fahrenheit (1686-1736), tendo como referência a
temperatura de uma mistura de gelo e cloreto de amônia (0 °F) e a temperatura do corpo
humano (100 °F).
Escala Kelvin
Também conhecida como escala absoluta, foi verificada pelo físico inglês William Thompson
(1824-1907), também conhecido como Lorde Kelvin. Esta escala tem como referência a
temperatura do menor estado de agitação de qualquer molécula (0 K) e é calculada
apartir da escala Celsius.
ESCALAS TERMOMÉTRICAS
83
ºC = 5/9 ( ºF – 32 )
Celsius para Fahrenheit
ºF = 9/5 ºC + 32
CONVERSÃO ENTRE ESCALAS TERMOMÉTRICAS
K = ºC + 273Kelvin para Celsius
CADERNO IV – CGA
Transmissão de Calor
Aula #11
1. Meteorologia Aeronáutica
85
O calor é um tipo de energia e como tal, pode ser transferido de um
corpo para o outro, quando há diferença de temperatura entre eles;
Para exemplificar, a transmissão de calor é uma das razões que
explicam a permanencia em movimento constante do ar atmosférico;
Há quatro processos principais de transmissão de calor: Condução,
Radiação, Convecção e Advecção.
TRANSMISSÃO DE CALOR
86
É a transmissão de calor de um corpo mais quente a um mais frio,
molécula a molécula através da matéria, sem o transporte de matéria,
apenas da energia.
O ar permanecendo sobre uma superfície mais quente adquire calor por
condução e aquele que está sobre uma superfície mais fria perde calor
por condução.
Melhores Condutores: Metais
Péssimos Condutores: Cortiça, Amianto, Feltro, Lã, etc
CONDUÇÃO
87
É mais efetivo nos corpos solidos, principalmente os metais.
CONDUÇÃO
88
Transporte de calor à distância, sem haver contato entre os corpos.
É um processo de transmitir energia sob forma de ondas, como ondas de
rádio e ondas luminosas.
Tipos: Radiação Solar e Terrestre
A parte da radiação solar que consegue alcançar a superfície terrestre
corresponde a 42%.
Destes apenas 2% é absorvido pela superfície terrestre.
A radiação terrestre é mais intensa em noites de céu claro.
RADIAÇÃO
89
RADIAÇÃO
90
É a transmissão de calor por meio de correntes de ar ascendentes e
descendentes.
Quando o ar fica em contato com uma superfície quente, as camadas
inferiores ficam aquecidas e, em consequência, o ar nestas camadas torna-se
menos denso do que nas camadas superiores e tende a subir.
Para compensar a ascensão de ar quente ocorre um movimento descendente
de ar mais frio.
A convecção na atmosfera é a responsável pela formação de nuvens tipo
cumulus.
CONVECÇÃO
91
CONVECÇÃO
É processo de transmissão de calor por meio de movimento
horizontal do ar atmosférico.
Os casos mais típicos de adveção são as massa de ar.
O movimento advectivo é realizado pelos ventos .
ADVECÇÃO
ADVECÇÃO
Radiação: Transferência de
calor através do espaço.
Ex.: radiação solar, chama do
fogão.
Condução: Transferência de
calor molécula à molécula.
Melhores condutores são os
metais.
TRANSMISSÃO DE CALOR
Convecção: Calor transportado
por movimentos verticais do ar,
formando correntes
ascendentes e descendentes ou
“correntes convectivas”.
Advecção: Calor transportado
por movimentos horizontais da
ar. É o transporte do calor pelo
vento.
TRANSMISSÃO DE CALOR
Efeito Estufa: Quando em noites
nubladas a energia calorífica é
impedida pelas nuvens de ser
irradiada para o espaço.
TRANSMISSÃO DE CALOR
CADERNO IV – CGA
Estados Físicos da Água
Aula #12
1. Meteorologia Aeronáutica
98
A água está presente na atmosfera nos seus três estados físicos:
ESTADOS FÍSICOS DA ÁGUA
Mudanças de estado físico da água dependem de dois fatores que são:
temperatura e/ou pressão.
SÓLIDO LÍQUIDO GASOSO
99
Vaporização ou Evaporação
MUDANÇA DE ESTADOS FÍSICOS DA ÁGUA
100
Fusão: (Sólido-líquido) derretimento do gelo;
Solidificação: (Líquido-sólido) formação das geleiras;
Evaporação: (Líquido-gasoso) evaporação dos rios,
lagos, mares, etc;
Condensação ou liquefação: (Gasoso-líquido)
Gás: oxigênio, hidrogênio, gás carbônico;
Vapor: vapor d'água, vapor de ferro;
Sublimação: (Sólido-gasoso) naftalina, gelo-seco, iodo,
enxofre.
MUDANÇA DE ESTADOS FÍSICOS DA ÁGUA
101
Vapor D’água – Não compõe a atmosfera
Presença de Vapor D’água na Atmosfera:
Limite: 4%
Ar Seco – 0% (nenhuma umidade)
Ar úmido – mais que 0% e menos que 4%
Ar saturado – Exatamente 4% (precipitação)
Maior Concentração no Equador;
Diminui com a altitude;
Desprezível acima de 30 mil pés.
VAPOR D’ÁGUA
102
HUMIDADE ABSOLUTA E HUMIDADE RELATIVA
ATMOSFERA
Vapor
d’água
4%
Humidade Absoluta – é a capacidade
da atmosfera em conter vapor d’água.
Varia de 0% a 4% do volume total de ar
atmosférico.
Humidade Relativa – é a quantidade
de vapor d’água contida no espaço
máximo de 4% do volume total de ar
atmosférico. Varia de 0% a 100%.
Quando a Humidade Absoluta é de 2%, temos a Humidade Relativa de 50%.
O AR SECO É MAIS PESADO QUE AR ÚMIDO
Se pegarmos uma balança e inserirmos ar SECO
de um lado e ar ÚMIDO do outro notaremos que
o lado do ar seco pesará mais... Isso se deve ao
peso molecular de seus componentes.
Ex.:
O2 = 32
N2 = 28
H2O = 18 (vapor d’água)
Ou seja; no lado do ar SECO existe maior
quantidade de componentes atmosféricos (N2,
O2), pois no ar ÚMIDO o vapor d’água ocupa o
lugar destes componentes.
ÚMIDOSECO
AR SECO E AR HÚMIDO
CADERNO IV – CGA
Vento
Aula #13
1. Meteorologia Aeronáutica
105
Vento é o ar em movimento;
Vento é um movimento horizontal de ar provocado por uma diferença de
pressão entre dois pontos, ocasionadas por variações de temperatura;
Influência na Aviação:
Ventos de Superfície: pouso e decolagem (até 100m);
Ventos de Altitude: navegação aérea.
VENTO
106
Força do gradiente de pressão
Formada pela diferença de pressão entre dois pontos, em uma mesma
superfície.
Vento sopra em função da diferença de pressão, da pressão maior para
menor pressão. Quanto maior a diferença de pressão, mais fortes serão os
ventos;
Força de Coriolis (1792-1843)
Força Inercial causada pela Rotação da terra, que provoca um desvio, para a
esquerda no hemisfério sul e para a direita no hemisfério norte.
Ela é mais forte nos polos e decresce até zero no equador.
FORÇAS QUE ATUAM NO VENTO
Força de Coriólis:
Máxima nos pólos e nula no Equador
108
Força centrífuga
Força que se opõe à força centrípeta, fazendo o ar fluir para fora do centro
de curvatura da terra;
Força de Atrito
Vento que flui próximo à superfície da terra sofre influência direta desta
superfície, modificando tanto a direção quanto a velocidade;
Força da Gravidade
Atrai os corpos em direção à superfície terrestre.
FORÇAS QUE ATUAM NO VENTO
109
Direção
É aquela de onde o vento está soprando.
Referente ao Norte verdadeiro
Expresso de 10º em 10º
Velocidade
É a distância percorrida por uma partícula de ar durante a unidade de tempo
expressa em NÓS (Knots).
Rajada é o pico máximo de velocidade, informada quando a velocidade
máxima exceder em 10KT a velocidade média num período inferior a 20s.
Caráter
Fluxo contínuo ou descontínuo do vento
DESCRIÇÃO DO VENTO
110
Instrumentos de análise do vento:
Anemômetro - Mede
Anemógrafo – Mede e Registra
Importância para os pousos e decolagens
Sustentação
Importância para Navegação Aérea
rumo e velocidade
VENTO
111
ANEMÔMETRO
Fornece velocidade
ANEMOSCÓPIO
Fornece direção
INSTRUMENTOS DE ANÁLISE DO VENTO
ANEMÓGRAFO
Mede e Registra
CADERNO IV – CGA
Nuvens
Aula #14
1. Meteorologia Aeronáutica
113
Nuvem é o aglomerado de visíveis partículas de água, líquidas e/ou sólidas,
em suspensão na atmosfera, formados a partir da condensação ou sublimação do
vapor d’água na atmosfera.
A formação de uma nuvem acontece, quando uma parte do vapor de água
contido na atmosfera passa para o estado líquido ou sólido. Para que tal
transformação se realize, é preciso que existam determinadas condições:
Alta umidade relativa e;
Núcleos higroscópios ou de condensação (sal, pólens, fuligem, partículas).
NUVENS
114
Quanto ao aspecto físico
Estratiformes – Possuem desenvolvimento horizontal, de pouca espessura;
precipitação de caráter leve e contínua. Caracterizam o ar estável e ausência de
turbulências.
Cumuliformes – Possuem desenvolvimento vertical, em grande extensão; surgem
isoladas; precipitação forte, em pancadas e localizadas. Caracterizam o ar
instável ou agitado, com presença de turbulências.
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
115
ESTRATIFORMES
CUMULIFORMES
ASPECTO FÍSICO DAS NUVENS
116
Quanto à estrutura física:
Líquidas: constituídas apenas por gotículas d’água;
Sólidas: constituídas apenas por cristais de gelo;
Mistas: constituídas por gotículas d’água e por cristais de gelo.
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
117
Estágio Região Tropical Regiões Temperadas Regiões Polares
Baixo até 2 km até 2 km até 2 km
Médio de 2 a 8 km de 2 a 7 km de 2 a 4 km
Alto de 6 a 18 km de 5 a 13 km de 3 a 8 km
Quanto ao estágio de formação
Um dos critérios mais utilizados para a identificação e classificação de
nuvens é pela altura de formação de sua base:
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
CADERNO IV – CGA
Tipos de Nuvens
Aula #15
1. Meteorologia Aeronáutica
119
Quanto ao Gênero (Tipos de Nuvens)
A classificação das nuvens empregada no Atlas Internacional de Nuvens baseia-
se, essencialmente, em 10 grupos principais, chamados “gêneros” que são
mutuamente exclusivos, quer dizer, uma determinada nuvem só pode pertencer
a um único gênero. Estes são:
Nuvens Altas - cirrus, cirrocumulus, cirrostratus,
Nuvens Médias - altocumulus, altostratus, nimbostratus,
Nuvens Baixas - stratus, stratocumulus, cumulus e cumulunimbus.
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
120
CIRRUS (CI)
Nuvens com aspecto delicado,
sedoso, sem sombra própria.
Sem precipitação;
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
121
CIRROCUMULUS (CC)
Nuvens brancas sem sombra própria;
Compostas de elementos muitos
pequenos em forma de grãos, rugas.
Indicam a base da corrente de jato e
turbulência em níveis altos.
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
122
CIRROSTRATUS (CS)
Ar estável – sem turbulência; Sem
sombra própria;
Véu transparente e esbranquiçado,
de aspecto fibroso.
Característica: círculo ao redor do
sol ou da lua, denominado “HALO”.
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
123
ALTOSTRATUS (AS)
Ar estável – sem turbulência;
Cinzento-azulada, de aspecto
uniforme, cobrindo quase que
inteiramente o céu;
Pode ocorrer precipitação na
forma de chuva de caráter
contínuo.
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
124
ALTOCUMULUS (AC)
Ar instável;
Sombra Própria;
Nuvens brancas ou acinzentadas;
Constituem o chamado céu encarneirado.
Pode produzir precipitação em forma de
virga (chuva que não alcança o solo);
Os altocumulus identificam Turbulência
nos níveis médios.
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
125
NIMBOSTRATUS (NS)
Ar estável
Nuvens de aspecto amorfo, base
difusa, muito espessa e escura.
Precipitação é intermitente e
mais ou menos intensa.
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
126
STRATUS (ST)
Restrição de teto. Ar estável.
Camada de nuvem comumente cinza com
base bastante uniforme, a qual pode
apresentar precipitação na forma de
CHUVISCO.
Quando o sol é visível através da nuvem
seu contorno é claramente distinguido.
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
127
STRATOCUMULUS (SC)
Banco, lençol ou camada de nuvem
cinzentada ou esbranquiçada que têm
partes escuras compostas de massas ou
rolos.
A precipitação é fraca, e o voo dentro
dessa nuvem é acompanhado de
TURBULÊNCIA LEVE.
Caracteriza o equilíbrio condicional
(turbulência dentro apenas).
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
128
CUMULUS (CU)
Nuvens isoladas, geralmente densas e de
contornos definidos,
Apresenta desenvolvimento vertical, com
bases horizontais.
Assemelha-se a couve-flor, sendo maior
frequência sobre a terra durante o dia e
sobre a água a noite.
Quando desenvolvidos são chamados de TCU
(Grande Cumulus).
Precipitação na forma de pancadas de chuva.
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
CUMULONIMBUS (CB)
Nuvem densa e possante de considerável
dimensão vertical.
Sua região superior pode desenvolver-se
em forma de bigorna.
Nuvem de trovoada, relâmpago.
É constituída por gotículas de água,
cristais de gelo, gotas superesfriadas,
flocos de neve e granizo.
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
130
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
131
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
ALTAS
MÉDIAS
BAIXAS
CADERNO IV – CGA
Nevoeiro
Aula #16
1. Meteorologia Aeronáutica
133
O nevoeiro é um tipo de hidrometeoro que tem como característica restringir
drasticamente a visibilidade a valores inferiores a 1.000 metros
Podem ser conhecidos regionalmente como: neblina, sereno, cerração e
acontecem com mais frequência no inverno e na primavera.
Quando apresentar visibilidade de 1.000m ou mais, o fenômeno nevoeiro será
denominado de Névoa Úmida.
DEFINIÇÃO
134
DEFINIÇÃO
135
Humidade Relativa do ar entre 97% e 100%;
Presença de Núcleos Higroscópios em abundância;
Vento de superfície calmo (abaixo de 10kt).
CONDIÇÕES PARA SURGIR NEVOEIRO
136
O nevoeiro, em função da redução da visibilidade, pode ser classificado como:
Leve: Reduz a visibilidade a valores entre 500 e 1.000 metros;
Moderado: Reduz a visibilidade a valores entre 500 e 100 metros e;
Forte: Reduz a visibilidade a valores inferiores a 100 metros.
CLASSIFICAÇÃO DOS NEVOEIROS
137
O nevoeiro, em função do processo de formação, pode ser classificado como:
NEVOEIRO
DE MASSAS DE AR
FRONTAIS
DE RADIAÇÃO
DE ADVECÇÃO
DE VAPOR (VENTO FRIO SOB SUPERFÍCIE QUENTE)
MARÍTIMO
OROGRÁFICO
DE BRISA MARÍTIMA
GLACIAL
PRÉ-FRONTAIS
PÓS-FRONTAIS
CLASSIFICAÇÃO DOS NEVOEIROS
CADERNO IV – CGA
Turbulência
Aula #17
1. Meteorologia Aeronáutica
139
A turbulência é o resultado da agitação do ar, seja por flutuações do vento
apresentando diferenças de direção, velocidade ou direção e velocidade
simultaneamente, ou provocada por fatores físicos ou térmicos que
interfiram no fluxo normal do ar.
DEFINIÇÃO
TURBULÊNCIA
CONVECTIVA/TERMAL ou TÉRMICA
MECÂNICA
OROGRÁFICA
DINÂMICA
DE SOLO
CAT – TURBULÊNCIA DE CÉU CLARO (JET STREAM FL200/400)
FRONTAL
WINDSHEAR – CORTANTE DE VENTO OU TESOURA DE VENTO
ESTEIRA DE TURBULÊNCIA - AERONAVES
TIPOS DE TURBULÊNCIA
CONVECTIVA
TERMAL ou TÉRMICA
MECÂNICA
OROGRÁFICA
DE SOLO
TIPOS DE TURBULÊNCIA
FRONTAL WINDSHEAR
CAT
ESTEIRA DE TURBULÊNCIA
TIPOS DE TURBULÊNCIA
143
TURBULÊNCIA
LEVE
MODERADA
SEVERA
FORTE
INTENSIDADE DE TURBULÊNCIA
CADERNO IV – CGA
Massas de Ar e Frentes
Aula #18
1. Meteorologia Aeronáutica
145
Quando um grande volume de ar está em
repouso ou se deslocando lentamente sobre
uma superfície uniforme, tende a adquirir as
características de temperatura, pressão e
umidade da superfície pela qual ela se
desloca, constituindo o que em meteorologia
denominamos de MASSA DE AR.
DEFINIÇÃO
146
MASSA DE AR
QUANTO A ORIGEM
QUANTO A TEMPERATURA
FRIA (K)
QUANTO A UMIDADE
QUENTE (W)
CONTINENTAL (C) - SECA
MARÍTIMA (M) - ÚMIDA
TROPICAL (T)
EQUATORIAL (E)
POLAR (P)
ÁRTICA (A)
ANTÁRTICA (A)
CLASSIFICAÇÃO DAS MASSAS DE AR
147
Zona de transição que separa duas massas de ar com características diferentes;
Sistema de pressões baixas, alongado, situadas entre dois sistemas de Alta pressão;
O Ar mais frio sempre se desloca em direção ao polo e o ar mais quente na direção do
equador;
Quando o ar frio avança para o equador a frente será fria.
Quando o ar quente avança para o polo a frente será quente.
Toda frente (fria ou quente) ocorre entre dois centros de alta. A frente sempre será uma
área de baixa.
Quanto maior a inclinação, mais rápida e mais intensa
DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS
148
FRENTE FRIA
É uma superfície de descontinuidade, formada por uma massa de ar polar
que avança sobre uma massa de ar tropical.
FRENTE QUENTE
Massa de ar quente avançando sobre uma massa de ar frio.
FRENTES ESTACIONÁRIAS
Quando uma frente perde velocidade e seu deslocamento é desprezível.
Duas massas em equilíbrio.
FRENTES OCLUSAS
Encontro de duas frentes de características diferentes.
CLASSIFICAÇÃO
149
CLASSIFICAÇÃO
CADERNO IV – CGA
Trovoadas
Aula #19
1. Meteorologia Aeronáutica
151
O fenômeno conhecido como
Trovoada caracteriza as
tempestades locais produzidas por
nuvens Cumulunimbus (CB).
Durante uma trovoada, podem
ocorrer fenômenos como ventos
fortes, granizo, saraiva, descargas
elétricas, turbulência, tornados,
formação de gelo e chuva intensa.
DEFINIÇÃO
152
Conjunto de fenômenos que se produzem associados a uma nuvem
Cumulunimbus.
Fenômeno meteorológico que constitui num dos maiores riscos para a
atividade aérea.
Quando Ocorre:
Quantidade suficiente de vapor de água.
Instabilidade
Correntes Ascendentes
DEFINIÇÃO
153
1ª Fase: CUMULUS ou Formação 2ª Fase: Maturidade 3ª Fase: Dissipação
AS 3 FASES DA TROVOADA
154
CUMULUS
Primeira fase do ciclo de vida.
Predominância das correntes
ascendentes desde os níveis
inferiores.
Diâmetro: 3 a 8 Km.
Topo: 5 a 8 Km.
1ª Fase: CUMULUS ou Formação
AS 3 FASES DA TROVOADA
155
MATURIDADE
Estagio mais turbulento no ciclo de vida de
uma trovoada.
Predominância das correntes ascendentes e
descendentes.
Ventos fortes, Trovões e Relâmpagos
Queda brusca de temperatura e Aumento
rápido da pressão
Windshear, Precipitação forte, Granizo e
Turbulência
AS 3 FASES DA TROVOADA
2ª Fase: Maturidade
156
DISSIPAÇÃO
Predominância das correntes descendentes.
A turbulência torna-se menos intensa.
Os ventos de rajada vão desaparecendo.
Aparece a Bigorna.
Raios na horizontal.
AS 3 FASES DA TROVOADA
3ª Fase: Dissipação
CADERNO IV – CGA
Gelo
Aula #20
1. Meteorologia Aeronáutica
158
CLARO: Também conhecido como:
cristal, duro, liso ou translúcido;
• É o mais pesado e perigoso,
• Formado por congelamento lento
de grandes gotas
• Difícil remoção.
• Comum em ar instável em presença
de nuvens cumuliformes
• Temperatura do ar entre 0º C e -
10º C.
TIPOS DE GELO
159
ESCARCHA: Também conhecido como
amorfo, opaco ou granulado:
• Mais leve e de Formação instantânea;
• Fácil remoção;
• Ocorre em ar estável na presença de
nuvens estratiformes, entre 0º C e - 10º C
• Ocorre em ar instável em presença de
nuvens cumuliformes, abaixo de -10º C
• Deforma as superfícies aerodinâmicas
TIPOS DE GELO
160
GEADA: São cristais de gelo, formados
por sublimação, quando o vapor de água
entra em contato com a fuselagem muito
fria. Forma-se em camadas, finas e
opacas e sobre para-brisas.
Não pesa nem altera os perfis, mas afeta
a visibilidade do piloto. Sua formação
ocorre, mais frequentemente, nas
aeronaves no solo.
TIPOS DE GELO
CADERNO IV – CGA
Meteorologia Aeronáutica
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  • 1.
  • 3. CADERNO IV – CGA Meteorologia Aeronáutica
  • 4. CADERNO IV – CGA Conceitos, Classificação e Instituições Aula #1 1. Meteorologia Aeronáutica
  • 5.
  • 6. METEOROLOGIA: É um ramo da Geofísica. É a ciência que estuda a atmosfera, seus fenômenos e atividades. CONCEITO
  • 7. Meteorologia Aplicada É o estudo voltado para as atividades humanas: Meteorologia Aeronáutica, Agrícola, Espacial Marítima e etc. Meteorologia Pura É o Estudo voltado para a pesquisa: Climatologia, Dinâmica, Tropical Polar e etc. DIVISÃO DA METEOROLOGIA METEOROLOGIAc c
  • 8. Estuda os fenômenos de tempo que ocorrem na atmosfera, visando a economia e a segurança da circulação do tráfego aéreo. METEOROLOGIA AERONÁUTICA
  • 10. METEOROLOGIA GERAL: OMM – ORGANIZAÇÃO METEOROLÓGICA MUNDIAL METEOROLOGIA AERONÁUTICA: OACI (ANEXO 3) NO BRASIL: GOVERNO BRASILEIRO - COMANDO DA AERONÁUTICA (DECEA) GOVERNO BRASILEIRO COMANDO DA MARINHA MINISTÉRIO DA AGRICULTURA COMANDO DA AERONÁUTICA – DECEA ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS CENTROS METEOROLÓGICOS CINDACTA INSTITUIÇÕES DA METEOROLOGIA
  • 11. 11 Rede de EMA Estações Meteorológicas de Altitude Rede de EMS Estações Meteorológicas de Superfície REDE DE ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS
  • 12. 12 Rede de CMA Centros Meteorológicos de Aeródromo Rede de CMV Centros Meteorológicos de vigilância REDE DE CENTROS METEOROLÓGICOS
  • 13. CADERNO IV – CGA Informações Meteorológicas Aula #2 1. Meteorologia Aeronáutica
  • 14. 14 Temperatura do ar Pressão atmosférica Direção e velocidade do vento Tempo presente, etc. Informações úteis ao planejamento, desenvolvimento e segurança da navegação aérea. INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS
  • 15. 15 INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS METAR - Informe Meteorológico Aeronáutico Regular METAR SBRF 060300Z 06005KT 9999 SCT020 28/23 Q1009= SPECI - Informe Meteorológico Especial Selecionado (não regular) SPECI SBCT 060327Z 13004KT 9999 BKN008 16/16 Q1017= TAF - Previsão de aeródromo TAF SBBR 052000Z 0600/0624 00000KT 9999 SCT025 FEW040TCU TN18/0608Z TX26/0616Z PROB40 0600/0604 4000 TS BKN010 FEW035CB BECMG 0604/0606 SCT012 PROB30 0608/0612 BKN010 BECMG 0612/0614 08003KT 9999 BKN025 FEW040CB TEMPO 0617/0621 TSRA SCT030 FEW040CB RMK PDS=
  • 16. 16 PROCESSO DE PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO METEOROLÓGICA Observação Divulgação Coleta Análise Exposição CLIENTE
  • 17. 17 OBSERVAÇÃO: Verificação visual ou instrumental das condições meteorológicas, numa determinada hora ou local. Pode ser em superfície ou em altitude. PROCESSO DE PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO METEOROLÓGICA
  • 18. 18 DIVULGAÇÃO: É a transmissão das observações realizadas para fins de difusão. Ex.: remessa das Estações para os Centros. PROCESSO DE PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO METEOROLÓGICA
  • 19. 19 COLETA: É a coleção das observações feitas, para fins meteorológicos. Ex.: Recepção de dados enviados pelas Estações aos Centros. PROCESSO DE PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO METEOROLÓGICA
  • 20. 20 ANÁLISE: Estudo e interpretação das observações coletadas para fins de previsões meteorológicas. PROCESSO DE PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO METEOROLÓGICA
  • 21. 21 EXPOSIÇÃO: Entrega das previsões para consulta aeronáutica sob a forma de produtos: METAR, TAF, SIGMET ou SPECI. PROCESSO DE PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO METEOROLÓGICA
  • 22. 22 PROCESSO DE PRODUÇÃO DA INFORMAÇÃO METEOROLÓGICA Observação Divulgação Coleta Análise Exposição CLIENTE
  • 23. CADERNO IV – CGA O Planeta Terra e o Sistema Solar Aula #3 1. Meteorologia Aeronáutica
  • 24. 24 O SISTEMA SOLAR Sistema é um conjunto formado por uma estrela e todos os objetos que orbitam à sua volta.
  • 25. 25 SISTEMA SOLAR ASTROS ILUMINADOS: planetas e satélites. ASTROS LUMINOSOS: estrelas. O SISTEMA SOLAR
  • 26. 26 Quando vários sistemas se encontram reunidos em um grupo, passam a constituir uma galáxia. A nossa galáxia é a Via Láctea. O Universo é constituído pelo conjunto total das galáxias. As Galáxias e o Universo
  • 28. 28 PERTO AFASTADO ÓRBITA ELÍPTICA DA TERRA PERIÉLIO AFÉLIO AFÉLIO E PERIÉLIO d Mínima d Máxima
  • 29. 29 A Rotação é o movimento responsável pela alternância entre dias e noites. MOVIMENTOS DA TERRA: ROTAÇÃO
  • 30. 30 A Rotação é o movimento responsável pela alternância entre dias e noites. MOVIMENTOS DA TERRA: ROTAÇÃO
  • 31. 31 d Mínima d Máxima MOVIMENTOS DA TERRA: TRANSLAÇÃO OU REVOLUÇÃO SOLSTÍCIO SOLSTÍCIO EQUINÓCIO EQUINÓCIO
  • 32. 32 MOVIMENTOS DA TERRA Rotação: Responsável pelos dias e noites; Duração 23h 56min 4,09s. Translação ou Revolução: Responsável pelas Estações do Ano; Tempo 365 dias, 5 horas e cerca de 48 minutos; A cada 4 anos, um ano de 366 (bissexto). Solstício de Verão – Dias maiores que as noites; Solstício de Inverno – Noites maiores que os dias; Equinócio – Dias e noites iguais.
  • 33. 33 d Mínima d Máxima MOVIMENTOS DA TERRA: TRANSLAÇÃO OU REVOLUÇÃO SOLSTÍCIO SOLSTÍCIO EQUINÓCIO EQUINÓCIO N - Verão S - Inverno 21-22 junho S - Verão N - Inverno 21-22 dezembro N - Primavera S - Outono 21-22 março 22-23 setembroS - Primavera N - Outono Observação: As datas podem variar!
  • 34. CADERNO IV – CGA Coordenadas Geográficas Aula #4 1. Meteorologia Aeronáutica
  • 35. 35 Ponto de encontro das Linhas imaginárias (paralelos e meridianos) que servem para localizarmos um ponto na superfície terrestre. COORDENADAS GEOGRÁFICAS Paralelos Meridianos
  • 36. 36 Meridiano é qualquer semicírculo máximo que passa pelos dois polos do planeta. Os meridianos dividem a Terra como se ela fosse uma laranja com gomos. Meridianos Importantes: Greenwich (Meridiano Zero) Antimeridiano de Greenwich (Linha Internacional de Mudança de datas) MERIDIANOS
  • 37. 37 Distância medida em graus, entre um determinado ponto e o Meridiano de Greenwich. - Medida em graus - Varia entre 00 e 180º De Greenwich para Oeste (W) De Greenwich para Leste (E) Meridiano de Greenwich = Meridiano Padrão. Cada Meridiano corresponde a 1 fuso horário. LONGITUDE
  • 38. 38 Paralelo (ou paralelo geográfico) é todo círculo menor na posição horizontal, perpendicular ao eixo terrestre e, portanto, paralelo à linha do equador. Paralelos Importantes: Equador; Trópico de Câncer; Trópico de Capricórnio; Circulo Polar Ártico; e Circulo Polar Antártico. PARALELOS
  • 39. Distância medida em graus, entre um determinado ponto e a linha do Equador. - Medida em graus - Varia entre 00 e 90º Do Equador para Norte (N) Do Equador para Sul (S) 39 LATITUDE
  • 40. Zona Tropical 40 Zona Temperada Zona Temperada Zona Polar Antártica Zona Polar Ártica Zona Equatorial ZONAS CLIMÁTICAS
  • 41. Zona Equatorial - Compreendidas imediatamente em torno do Equador Geográfico. A Zona de Convergência Intertropical (ITCZ), também conhecida como Equador Meteorológico ou Convergência Intertropical (CIT). Zona Tropical - Latitudes tropicais compreendidas entre os trópicos de Câncer e Capricórnio. Zona Temperada - Compreendidas 23º 27’ e 66º 33’ (Círculos Polares) de cada hemisfério. Aqui, as quatro estações do ano são bem definidas. Zona Polar – são aquelas compreendidas entre 66º 33’ (Círculos Polares) e 90º (Polos). O dia e a noite polar têm duração de seis meses. 41 ZONAS CLIMÁTICAS
  • 42. CADERNO IV – CGA Atmosfera Terrestre Aula #5 1. Meteorologia Aeronáutica
  • 43. 43 Atmosfera é uma mistura mecânica, inodora e incolor de gases, que envolve o planeta e na qual cada componente exerce função definida. Composição (sempre Ar Seco): Nitrogênio (N2) – 78% Oxigênio (O2) – 21% Gases Nobres – 1% Desconsidere as impurezas e o vapor d’água. Função: A Atmosfera realiza a filtragem seletiva das Radiações Solares ATMOSFERA TERRESTRE
  • 44. 44 É a divisão superposta da estrutura da atmosfera terrestre baseada na distribuição vertical de temperatura. ESTRUTURA VERTICAL DA ATMOSFERA
  • 45. 45 TROPOSFERA Camada mais baixa da atmosfera onde ocorrem os principais fenômenos meteorológicos; Equador: 17 a 19 Km Altura da Camada Latitudes Temperadas: 13 a 15 Km Polos: 7 a 9 Km Característica: Gradiente Térmico = 0,65ºC/100m ou 2ºC/1.000 ft ESTRUTURA VERTICAL DA ATMOSFERA
  • 46. 46 TROPOPAUSA Zona de transição que separa a Troposfera da Estratosfera. Espessura: de 3 a 5 Km Característica: Isotermia (mesma temperatura) ESTRATOSFERA Camada seguinte à Troposfera com extensão de 70 Km; Início da Difusão da luz (Cor azulada do céu). Camada de Ozônio ou Ozonosfera: Funciona como filtro seletivo dos raios ultravioleta. Responsável pela absorção de 75% dos raios ultravioletas. ESTRUTURA VERTICAL DA ATMOSFERA
  • 47. 47 IONOSFERA Camada acima da Estratosfera; Início da filtragem seletiva da radiação solar; Absorve a radiação composta por raios X, Gama e Ultravioleta; Reflexão das ondas de rádio; Camada eletrizada, ótima condutora de eletricidade devido a presença de íons eletrificados; Ionização maior durante o dia; Estende-se até cerca de 400 a 500 Km. EXOSFERA Estende-se verticalmente até 1.000 Km de altitude; Confunde-se gradativamente com o espaço interplanetário; Não exerce efeito de filtragem seletiva. ESTRUTURA VERTICAL DA ATMOSFERA
  • 48. 48 ESTRUTURA VERTICAL DA ATMOSFERA EXOSFERA IONOSFERA ESTRATOSFERA TROPOPAUSA TROPOSFERA ERREI INFELIZMENTE E TENTEI TENTEI
  • 49. CADERNO IV – CGA Filtragem Seletiva da Atmosfera Aula #6 1. Meteorologia Aeronáutica
  • 51. 51 Ocorre em maior número nas camadas superiores da atmosfera, onde são absorvidas as energias mais penetrantes, tais como Raios Ultravioletas Raio X, Raios Gama. A atmosfera funciona como uma “esponja”. ABSORÇÃO
  • 52. 52 É quando a onda de luz (radiação solar) se “choca” com partículas da atmosfera e se difunde, ou seja, se espalha em todas as direções. A difusão é responsável pela coloração do céu. A luz que melhor se difunde na atmosfera é a de cor azul. DIFUSÃO
  • 53. 53 A difusão também é responsável pela restrição à visibilidade. DIFUSÃO
  • 54. 54 A energia luminosa é refletida de volta para o espaço, em sua maioria pelo topo das nuvens e pela superfície terrestre. REFLEXÃO
  • 55. CADERNO IV – CGA Radiação e Equilíbrio Térmico Terrestre Aula #7 1. Meteorologia Aeronáutica
  • 56. 56 Radiação Solar: do sol (dia); Radiação Terrestre: da superfície (noite); Insolação: radiação solar que consegue chegar à superfície terrestre após a filtragem seletiva. Equilíbrio Térmico da Terra: resultado entre o aquecimento diurno e o esfriamento noturno. CONCEITOS
  • 57. 57 Insolação é a radiação solar que atinge a superfície da Terra; Constante Solar : Quantidade de energia solar que alcança o limite superior da atmosfera terrestre; Não varia, é constante; Valor = 1,94 cal/cm2/min. INSOLAÇÃO
  • 58. 58 A intensidade e o tempo de duração da insolação são medidos por um instrumento chamado Heliógrafo. INSOLAÇÃO
  • 59. 59 Durante o dia, os 100% de radiação acontece : 25% de Reflexão; 18% de Absorção; 15% de Difusão; e 42% de Insolação. RADIAÇÃO SOLAR
  • 60. 60 À noite, os 42% de insolação que atingiram a Terra: 2% retidos na superfície; 18% absorvidos pelo Efeito Estufa; 14% voltam para a atmosfera; 8% retornam para o espaço. RADIAÇÃO TERRESTRE
  • 61. 61 É a capacidade de reflexão de uma superfície. É a relação entre o total de energia luminosa refletida por uma superfície e o total de energia incidente sobre a mesma. O Albedo médio da superfície é de 30 a 35%. ALBEDO
  • 62. O aquecimento diurno e o resfriamento noturno são responsáveis em manter as temperaturas na Terra dentro de limites suportáveis, constituindo o Equilíbrio Térmico da Atmosfera. EQUILÍBRIO TÉRMICO DA ATMOSFERA
  • 63. CADERNO IV – CGA Pressão Atmosférica Aula #8 1. Meteorologia Aeronáutica
  • 64. 64 É a força que a Atmosfera exerce sobre a superfície da Terra, sob o efeito da ação da gravidade terrestre no peso do ar. A pressão atmosférica é exercida em todas as direções. Resumindo, é a pressão exercida em todos os sentidos pelos gases que compõem a atmosfera. PRESSÃO ATMOSFÉRICA
  • 65. Barômetro é o instrumento utilizado para medir a pressão atmosférica; Tipos de barômetro: barômetro de mercúrio; barômetro aneroide ou metálico; Barógrafo - mede e registra a pressão atmosférica. 12 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA
  • 66. Barômetro de mercúrio 12 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA
  • 67. A pressão atmosférica varia com: Variação com a Altitude: A pressão atmosférica diminui com o aumento da altitude na razão de 1 hpa para cada 30 pés (Gradiente de Pressão ou Gradiente Bárico); Variação com a Densidade: Quanto maior a massa maior a densidade e maior pressão; Variação com a Temperatura: Inversamente proporcional à temperatura. Ar frio é mais pesado que o ar quente. VARIAÇÕES DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA
  • 68. Variação com o período do dia: A pressão atmosférica varia em “marés” de acordo com o período do dia; Variação com a Latitude: a pressão é maior na linha do Equador; Variação Dinâmica: Movimento de grandes massas de ar. VARIAÇÕES DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA
  • 69. 69 2 máximos 1000H às 2200H 2 mínimos 0400H às 1600H Maré barométrica : MARÉ BAROMÉTRICA 10 é Máximo 4 é Mínimo
  • 70. 70 Centros de Alta Pressão (Anticiclones): - Associados a Bom Tempo; - Pressão maior no centro; - Ventos divergentes. VARIAÇÕES DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA
  • 71. 71 Centros de Baixa Pressão (Ciclones): - Associados a Mau Tempo; - Pressão menor no centro; - Ventos convergentes. VARIAÇÕES DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA
  • 72. CADERNO IV – CGA Atmosfera Padrão e Altimetria Aula #9 1. Meteorologia Aeronáutica
  • 73. A atmosférica padrão, do inglês ISA (ICAO Standard Atmosphere ou International Standard Atmosphere) é uma atmosfera teórica, ideal, criada para estabelecer parâmetros de comparação com a atmosfera real. Alguns Valores da ISA Pressão...................1013,2 hPa / 29,92 Pol Hg Temperatura............15ºC / 59ºF Gradiente Térmico.....0,65ºC/100m = 2ºC /1000pés Latitude Média..........45º ATMOSFERA PADRÃO
  • 74. A pressão atmosférica aferida na atmosfera ISA recebe a designação de 1 atm (uma atmosfera) e terá a seguinte equivalência em outras escalas: 1 atm = 76 cm Hg = 760 mm Hg = 1013.2 mb = 1013.2 hPa Unidades: atm (atmosfera); mm de Hg (milímetros de Mercúrio); hPa (Hectopascal) - utilizada na aviação no Brasil; Mb (milibares). PRESSÃO ATMOSFÉRICA PADRÃO
  • 75. O Altímetro é o instrumento usado para indicar o posicionamento da aeronave a partir de uma referência no plano vertical. É um tipo de barômetro aneroide destinado a registrar alterações da pressão atmosférica que acompanham as variações de altitude. O Altímetro usa como referências a pressão medida ao Nível Médio do Mar - MSL (Mean Sea Level), medida em solo levando-se em consideração a elevação de um Aeródromo ou medida na Atmosfera Padrão (ISA). Cada referência fornecerá ao piloto da aeronave uma leitura diferente. ALTÍMETRO
  • 77. ALTIMETRIA ISA – ATMOSFERA PADRÃO MSL – NÍVEL MÉDIO DO MAR AERÓDROMO ALTURA QFE NÍVEL DE VOO QNE ALTITUDE QNH
  • 78. CADERNO IV – CGA Calor e Temperatura Aula #10 1. Meteorologia Aeronáutica
  • 79. 79 Calor: É uma forma de energia. É o estado de agitação das moléculas de um corpo. Temperatura: é a medida da quantidade de calor de um corpo. Termômetro: aparelho que fornece a leitura momentânea da temperatura. Termógrafo: aparelho que mede e registra a temperatura. CONCEITOS
  • 82. 82 Escala Celsius É a escala usada no Brasil e na maior parte dos países, oficializada em 1742 pelo astrônomo e físico sueco Anders Celsius (1701-1744). Esta escala tem como pontos de referência a temperatura de congelamento da água sob pressão normal (0 °C) e a temperatura de ebulição da água sob pressão normal (100 °C). Escala Fahrenheit Outra escala bastante utilizada, principalmente nos países de língua inglesa, criada em 1708 pelo físico alemão Daniel Gabriel Fahrenheit (1686-1736), tendo como referência a temperatura de uma mistura de gelo e cloreto de amônia (0 °F) e a temperatura do corpo humano (100 °F). Escala Kelvin Também conhecida como escala absoluta, foi verificada pelo físico inglês William Thompson (1824-1907), também conhecido como Lorde Kelvin. Esta escala tem como referência a temperatura do menor estado de agitação de qualquer molécula (0 K) e é calculada apartir da escala Celsius. ESCALAS TERMOMÉTRICAS
  • 83. 83 ºC = 5/9 ( ºF – 32 ) Celsius para Fahrenheit ºF = 9/5 ºC + 32 CONVERSÃO ENTRE ESCALAS TERMOMÉTRICAS K = ºC + 273Kelvin para Celsius
  • 84. CADERNO IV – CGA Transmissão de Calor Aula #11 1. Meteorologia Aeronáutica
  • 85. 85 O calor é um tipo de energia e como tal, pode ser transferido de um corpo para o outro, quando há diferença de temperatura entre eles; Para exemplificar, a transmissão de calor é uma das razões que explicam a permanencia em movimento constante do ar atmosférico; Há quatro processos principais de transmissão de calor: Condução, Radiação, Convecção e Advecção. TRANSMISSÃO DE CALOR
  • 86. 86 É a transmissão de calor de um corpo mais quente a um mais frio, molécula a molécula através da matéria, sem o transporte de matéria, apenas da energia. O ar permanecendo sobre uma superfície mais quente adquire calor por condução e aquele que está sobre uma superfície mais fria perde calor por condução. Melhores Condutores: Metais Péssimos Condutores: Cortiça, Amianto, Feltro, Lã, etc CONDUÇÃO
  • 87. 87 É mais efetivo nos corpos solidos, principalmente os metais. CONDUÇÃO
  • 88. 88 Transporte de calor à distância, sem haver contato entre os corpos. É um processo de transmitir energia sob forma de ondas, como ondas de rádio e ondas luminosas. Tipos: Radiação Solar e Terrestre A parte da radiação solar que consegue alcançar a superfície terrestre corresponde a 42%. Destes apenas 2% é absorvido pela superfície terrestre. A radiação terrestre é mais intensa em noites de céu claro. RADIAÇÃO
  • 90. 90 É a transmissão de calor por meio de correntes de ar ascendentes e descendentes. Quando o ar fica em contato com uma superfície quente, as camadas inferiores ficam aquecidas e, em consequência, o ar nestas camadas torna-se menos denso do que nas camadas superiores e tende a subir. Para compensar a ascensão de ar quente ocorre um movimento descendente de ar mais frio. A convecção na atmosfera é a responsável pela formação de nuvens tipo cumulus. CONVECÇÃO
  • 92. É processo de transmissão de calor por meio de movimento horizontal do ar atmosférico. Os casos mais típicos de adveção são as massa de ar. O movimento advectivo é realizado pelos ventos . ADVECÇÃO
  • 94. Radiação: Transferência de calor através do espaço. Ex.: radiação solar, chama do fogão. Condução: Transferência de calor molécula à molécula. Melhores condutores são os metais. TRANSMISSÃO DE CALOR
  • 95. Convecção: Calor transportado por movimentos verticais do ar, formando correntes ascendentes e descendentes ou “correntes convectivas”. Advecção: Calor transportado por movimentos horizontais da ar. É o transporte do calor pelo vento. TRANSMISSÃO DE CALOR
  • 96. Efeito Estufa: Quando em noites nubladas a energia calorífica é impedida pelas nuvens de ser irradiada para o espaço. TRANSMISSÃO DE CALOR
  • 97. CADERNO IV – CGA Estados Físicos da Água Aula #12 1. Meteorologia Aeronáutica
  • 98. 98 A água está presente na atmosfera nos seus três estados físicos: ESTADOS FÍSICOS DA ÁGUA Mudanças de estado físico da água dependem de dois fatores que são: temperatura e/ou pressão. SÓLIDO LÍQUIDO GASOSO
  • 99. 99 Vaporização ou Evaporação MUDANÇA DE ESTADOS FÍSICOS DA ÁGUA
  • 100. 100 Fusão: (Sólido-líquido) derretimento do gelo; Solidificação: (Líquido-sólido) formação das geleiras; Evaporação: (Líquido-gasoso) evaporação dos rios, lagos, mares, etc; Condensação ou liquefação: (Gasoso-líquido) Gás: oxigênio, hidrogênio, gás carbônico; Vapor: vapor d'água, vapor de ferro; Sublimação: (Sólido-gasoso) naftalina, gelo-seco, iodo, enxofre. MUDANÇA DE ESTADOS FÍSICOS DA ÁGUA
  • 101. 101 Vapor D’água – Não compõe a atmosfera Presença de Vapor D’água na Atmosfera: Limite: 4% Ar Seco – 0% (nenhuma umidade) Ar úmido – mais que 0% e menos que 4% Ar saturado – Exatamente 4% (precipitação) Maior Concentração no Equador; Diminui com a altitude; Desprezível acima de 30 mil pés. VAPOR D’ÁGUA
  • 102. 102 HUMIDADE ABSOLUTA E HUMIDADE RELATIVA ATMOSFERA Vapor d’água 4% Humidade Absoluta – é a capacidade da atmosfera em conter vapor d’água. Varia de 0% a 4% do volume total de ar atmosférico. Humidade Relativa – é a quantidade de vapor d’água contida no espaço máximo de 4% do volume total de ar atmosférico. Varia de 0% a 100%. Quando a Humidade Absoluta é de 2%, temos a Humidade Relativa de 50%.
  • 103. O AR SECO É MAIS PESADO QUE AR ÚMIDO Se pegarmos uma balança e inserirmos ar SECO de um lado e ar ÚMIDO do outro notaremos que o lado do ar seco pesará mais... Isso se deve ao peso molecular de seus componentes. Ex.: O2 = 32 N2 = 28 H2O = 18 (vapor d’água) Ou seja; no lado do ar SECO existe maior quantidade de componentes atmosféricos (N2, O2), pois no ar ÚMIDO o vapor d’água ocupa o lugar destes componentes. ÚMIDOSECO AR SECO E AR HÚMIDO
  • 104. CADERNO IV – CGA Vento Aula #13 1. Meteorologia Aeronáutica
  • 105. 105 Vento é o ar em movimento; Vento é um movimento horizontal de ar provocado por uma diferença de pressão entre dois pontos, ocasionadas por variações de temperatura; Influência na Aviação: Ventos de Superfície: pouso e decolagem (até 100m); Ventos de Altitude: navegação aérea. VENTO
  • 106. 106 Força do gradiente de pressão Formada pela diferença de pressão entre dois pontos, em uma mesma superfície. Vento sopra em função da diferença de pressão, da pressão maior para menor pressão. Quanto maior a diferença de pressão, mais fortes serão os ventos; Força de Coriolis (1792-1843) Força Inercial causada pela Rotação da terra, que provoca um desvio, para a esquerda no hemisfério sul e para a direita no hemisfério norte. Ela é mais forte nos polos e decresce até zero no equador. FORÇAS QUE ATUAM NO VENTO
  • 107. Força de Coriólis: Máxima nos pólos e nula no Equador
  • 108. 108 Força centrífuga Força que se opõe à força centrípeta, fazendo o ar fluir para fora do centro de curvatura da terra; Força de Atrito Vento que flui próximo à superfície da terra sofre influência direta desta superfície, modificando tanto a direção quanto a velocidade; Força da Gravidade Atrai os corpos em direção à superfície terrestre. FORÇAS QUE ATUAM NO VENTO
  • 109. 109 Direção É aquela de onde o vento está soprando. Referente ao Norte verdadeiro Expresso de 10º em 10º Velocidade É a distância percorrida por uma partícula de ar durante a unidade de tempo expressa em NÓS (Knots). Rajada é o pico máximo de velocidade, informada quando a velocidade máxima exceder em 10KT a velocidade média num período inferior a 20s. Caráter Fluxo contínuo ou descontínuo do vento DESCRIÇÃO DO VENTO
  • 110. 110 Instrumentos de análise do vento: Anemômetro - Mede Anemógrafo – Mede e Registra Importância para os pousos e decolagens Sustentação Importância para Navegação Aérea rumo e velocidade VENTO
  • 111. 111 ANEMÔMETRO Fornece velocidade ANEMOSCÓPIO Fornece direção INSTRUMENTOS DE ANÁLISE DO VENTO ANEMÓGRAFO Mede e Registra
  • 112. CADERNO IV – CGA Nuvens Aula #14 1. Meteorologia Aeronáutica
  • 113. 113 Nuvem é o aglomerado de visíveis partículas de água, líquidas e/ou sólidas, em suspensão na atmosfera, formados a partir da condensação ou sublimação do vapor d’água na atmosfera. A formação de uma nuvem acontece, quando uma parte do vapor de água contido na atmosfera passa para o estado líquido ou sólido. Para que tal transformação se realize, é preciso que existam determinadas condições: Alta umidade relativa e; Núcleos higroscópios ou de condensação (sal, pólens, fuligem, partículas). NUVENS
  • 114. 114 Quanto ao aspecto físico Estratiformes – Possuem desenvolvimento horizontal, de pouca espessura; precipitação de caráter leve e contínua. Caracterizam o ar estável e ausência de turbulências. Cumuliformes – Possuem desenvolvimento vertical, em grande extensão; surgem isoladas; precipitação forte, em pancadas e localizadas. Caracterizam o ar instável ou agitado, com presença de turbulências. CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
  • 116. 116 Quanto à estrutura física: Líquidas: constituídas apenas por gotículas d’água; Sólidas: constituídas apenas por cristais de gelo; Mistas: constituídas por gotículas d’água e por cristais de gelo. CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
  • 117. 117 Estágio Região Tropical Regiões Temperadas Regiões Polares Baixo até 2 km até 2 km até 2 km Médio de 2 a 8 km de 2 a 7 km de 2 a 4 km Alto de 6 a 18 km de 5 a 13 km de 3 a 8 km Quanto ao estágio de formação Um dos critérios mais utilizados para a identificação e classificação de nuvens é pela altura de formação de sua base: CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
  • 118. CADERNO IV – CGA Tipos de Nuvens Aula #15 1. Meteorologia Aeronáutica
  • 119. 119 Quanto ao Gênero (Tipos de Nuvens) A classificação das nuvens empregada no Atlas Internacional de Nuvens baseia- se, essencialmente, em 10 grupos principais, chamados “gêneros” que são mutuamente exclusivos, quer dizer, uma determinada nuvem só pode pertencer a um único gênero. Estes são: Nuvens Altas - cirrus, cirrocumulus, cirrostratus, Nuvens Médias - altocumulus, altostratus, nimbostratus, Nuvens Baixas - stratus, stratocumulus, cumulus e cumulunimbus. CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
  • 120. 120 CIRRUS (CI) Nuvens com aspecto delicado, sedoso, sem sombra própria. Sem precipitação; CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
  • 121. 121 CIRROCUMULUS (CC) Nuvens brancas sem sombra própria; Compostas de elementos muitos pequenos em forma de grãos, rugas. Indicam a base da corrente de jato e turbulência em níveis altos. CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
  • 122. 122 CIRROSTRATUS (CS) Ar estável – sem turbulência; Sem sombra própria; Véu transparente e esbranquiçado, de aspecto fibroso. Característica: círculo ao redor do sol ou da lua, denominado “HALO”. CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
  • 123. 123 ALTOSTRATUS (AS) Ar estável – sem turbulência; Cinzento-azulada, de aspecto uniforme, cobrindo quase que inteiramente o céu; Pode ocorrer precipitação na forma de chuva de caráter contínuo. CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
  • 124. 124 ALTOCUMULUS (AC) Ar instável; Sombra Própria; Nuvens brancas ou acinzentadas; Constituem o chamado céu encarneirado. Pode produzir precipitação em forma de virga (chuva que não alcança o solo); Os altocumulus identificam Turbulência nos níveis médios. CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
  • 125. 125 NIMBOSTRATUS (NS) Ar estável Nuvens de aspecto amorfo, base difusa, muito espessa e escura. Precipitação é intermitente e mais ou menos intensa. CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
  • 126. 126 STRATUS (ST) Restrição de teto. Ar estável. Camada de nuvem comumente cinza com base bastante uniforme, a qual pode apresentar precipitação na forma de CHUVISCO. Quando o sol é visível através da nuvem seu contorno é claramente distinguido. CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
  • 127. 127 STRATOCUMULUS (SC) Banco, lençol ou camada de nuvem cinzentada ou esbranquiçada que têm partes escuras compostas de massas ou rolos. A precipitação é fraca, e o voo dentro dessa nuvem é acompanhado de TURBULÊNCIA LEVE. Caracteriza o equilíbrio condicional (turbulência dentro apenas). CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
  • 128. 128 CUMULUS (CU) Nuvens isoladas, geralmente densas e de contornos definidos, Apresenta desenvolvimento vertical, com bases horizontais. Assemelha-se a couve-flor, sendo maior frequência sobre a terra durante o dia e sobre a água a noite. Quando desenvolvidos são chamados de TCU (Grande Cumulus). Precipitação na forma de pancadas de chuva. CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
  • 129. CUMULONIMBUS (CB) Nuvem densa e possante de considerável dimensão vertical. Sua região superior pode desenvolver-se em forma de bigorna. Nuvem de trovoada, relâmpago. É constituída por gotículas de água, cristais de gelo, gotas superesfriadas, flocos de neve e granizo. CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
  • 132. CADERNO IV – CGA Nevoeiro Aula #16 1. Meteorologia Aeronáutica
  • 133. 133 O nevoeiro é um tipo de hidrometeoro que tem como característica restringir drasticamente a visibilidade a valores inferiores a 1.000 metros Podem ser conhecidos regionalmente como: neblina, sereno, cerração e acontecem com mais frequência no inverno e na primavera. Quando apresentar visibilidade de 1.000m ou mais, o fenômeno nevoeiro será denominado de Névoa Úmida. DEFINIÇÃO
  • 135. 135 Humidade Relativa do ar entre 97% e 100%; Presença de Núcleos Higroscópios em abundância; Vento de superfície calmo (abaixo de 10kt). CONDIÇÕES PARA SURGIR NEVOEIRO
  • 136. 136 O nevoeiro, em função da redução da visibilidade, pode ser classificado como: Leve: Reduz a visibilidade a valores entre 500 e 1.000 metros; Moderado: Reduz a visibilidade a valores entre 500 e 100 metros e; Forte: Reduz a visibilidade a valores inferiores a 100 metros. CLASSIFICAÇÃO DOS NEVOEIROS
  • 137. 137 O nevoeiro, em função do processo de formação, pode ser classificado como: NEVOEIRO DE MASSAS DE AR FRONTAIS DE RADIAÇÃO DE ADVECÇÃO DE VAPOR (VENTO FRIO SOB SUPERFÍCIE QUENTE) MARÍTIMO OROGRÁFICO DE BRISA MARÍTIMA GLACIAL PRÉ-FRONTAIS PÓS-FRONTAIS CLASSIFICAÇÃO DOS NEVOEIROS
  • 138. CADERNO IV – CGA Turbulência Aula #17 1. Meteorologia Aeronáutica
  • 139. 139 A turbulência é o resultado da agitação do ar, seja por flutuações do vento apresentando diferenças de direção, velocidade ou direção e velocidade simultaneamente, ou provocada por fatores físicos ou térmicos que interfiram no fluxo normal do ar. DEFINIÇÃO
  • 140. TURBULÊNCIA CONVECTIVA/TERMAL ou TÉRMICA MECÂNICA OROGRÁFICA DINÂMICA DE SOLO CAT – TURBULÊNCIA DE CÉU CLARO (JET STREAM FL200/400) FRONTAL WINDSHEAR – CORTANTE DE VENTO OU TESOURA DE VENTO ESTEIRA DE TURBULÊNCIA - AERONAVES TIPOS DE TURBULÊNCIA
  • 142. FRONTAL WINDSHEAR CAT ESTEIRA DE TURBULÊNCIA TIPOS DE TURBULÊNCIA
  • 144. CADERNO IV – CGA Massas de Ar e Frentes Aula #18 1. Meteorologia Aeronáutica
  • 145. 145 Quando um grande volume de ar está em repouso ou se deslocando lentamente sobre uma superfície uniforme, tende a adquirir as características de temperatura, pressão e umidade da superfície pela qual ela se desloca, constituindo o que em meteorologia denominamos de MASSA DE AR. DEFINIÇÃO
  • 146. 146 MASSA DE AR QUANTO A ORIGEM QUANTO A TEMPERATURA FRIA (K) QUANTO A UMIDADE QUENTE (W) CONTINENTAL (C) - SECA MARÍTIMA (M) - ÚMIDA TROPICAL (T) EQUATORIAL (E) POLAR (P) ÁRTICA (A) ANTÁRTICA (A) CLASSIFICAÇÃO DAS MASSAS DE AR
  • 147. 147 Zona de transição que separa duas massas de ar com características diferentes; Sistema de pressões baixas, alongado, situadas entre dois sistemas de Alta pressão; O Ar mais frio sempre se desloca em direção ao polo e o ar mais quente na direção do equador; Quando o ar frio avança para o equador a frente será fria. Quando o ar quente avança para o polo a frente será quente. Toda frente (fria ou quente) ocorre entre dois centros de alta. A frente sempre será uma área de baixa. Quanto maior a inclinação, mais rápida e mais intensa DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICAS
  • 148. 148 FRENTE FRIA É uma superfície de descontinuidade, formada por uma massa de ar polar que avança sobre uma massa de ar tropical. FRENTE QUENTE Massa de ar quente avançando sobre uma massa de ar frio. FRENTES ESTACIONÁRIAS Quando uma frente perde velocidade e seu deslocamento é desprezível. Duas massas em equilíbrio. FRENTES OCLUSAS Encontro de duas frentes de características diferentes. CLASSIFICAÇÃO
  • 150. CADERNO IV – CGA Trovoadas Aula #19 1. Meteorologia Aeronáutica
  • 151. 151 O fenômeno conhecido como Trovoada caracteriza as tempestades locais produzidas por nuvens Cumulunimbus (CB). Durante uma trovoada, podem ocorrer fenômenos como ventos fortes, granizo, saraiva, descargas elétricas, turbulência, tornados, formação de gelo e chuva intensa. DEFINIÇÃO
  • 152. 152 Conjunto de fenômenos que se produzem associados a uma nuvem Cumulunimbus. Fenômeno meteorológico que constitui num dos maiores riscos para a atividade aérea. Quando Ocorre: Quantidade suficiente de vapor de água. Instabilidade Correntes Ascendentes DEFINIÇÃO
  • 153. 153 1ª Fase: CUMULUS ou Formação 2ª Fase: Maturidade 3ª Fase: Dissipação AS 3 FASES DA TROVOADA
  • 154. 154 CUMULUS Primeira fase do ciclo de vida. Predominância das correntes ascendentes desde os níveis inferiores. Diâmetro: 3 a 8 Km. Topo: 5 a 8 Km. 1ª Fase: CUMULUS ou Formação AS 3 FASES DA TROVOADA
  • 155. 155 MATURIDADE Estagio mais turbulento no ciclo de vida de uma trovoada. Predominância das correntes ascendentes e descendentes. Ventos fortes, Trovões e Relâmpagos Queda brusca de temperatura e Aumento rápido da pressão Windshear, Precipitação forte, Granizo e Turbulência AS 3 FASES DA TROVOADA 2ª Fase: Maturidade
  • 156. 156 DISSIPAÇÃO Predominância das correntes descendentes. A turbulência torna-se menos intensa. Os ventos de rajada vão desaparecendo. Aparece a Bigorna. Raios na horizontal. AS 3 FASES DA TROVOADA 3ª Fase: Dissipação
  • 157. CADERNO IV – CGA Gelo Aula #20 1. Meteorologia Aeronáutica
  • 158. 158 CLARO: Também conhecido como: cristal, duro, liso ou translúcido; • É o mais pesado e perigoso, • Formado por congelamento lento de grandes gotas • Difícil remoção. • Comum em ar instável em presença de nuvens cumuliformes • Temperatura do ar entre 0º C e - 10º C. TIPOS DE GELO
  • 159. 159 ESCARCHA: Também conhecido como amorfo, opaco ou granulado: • Mais leve e de Formação instantânea; • Fácil remoção; • Ocorre em ar estável na presença de nuvens estratiformes, entre 0º C e - 10º C • Ocorre em ar instável em presença de nuvens cumuliformes, abaixo de -10º C • Deforma as superfícies aerodinâmicas TIPOS DE GELO
  • 160. 160 GEADA: São cristais de gelo, formados por sublimação, quando o vapor de água entra em contato com a fuselagem muito fria. Forma-se em camadas, finas e opacas e sobre para-brisas. Não pesa nem altera os perfis, mas afeta a visibilidade do piloto. Sua formação ocorre, mais frequentemente, nas aeronaves no solo. TIPOS DE GELO
  • 161. CADERNO IV – CGA Meteorologia Aeronáutica