O documento lista quatro participantes e discute a desigualdade social, seus indicadores e causas no Brasil. A desigualdade social é alta no país devido à má distribuição de renda, acesso deficitário à educação, má administração dos recursos públicos e investimentos governamentais insuficientes que não garantem serviços básicos à população.
3. Diferenciação entre pessoas, colocando alguns
indivíduos em condições mais vantajosas do
que outros.
Manifesta-se em todos os aspectos, sendo
mais conhecida no plano econômico, onde
boa parte da população não dispõe de renda
suficiente para mínimas condições de vida.
4. “A desigualdade social é atrelada ao modo de
produção capitalista. A concentração de riqueza
na mão da minoria, não é justa, o proletariado
deve se rebelar contra o sistema e provocar
mudanças.”
5. Servem para avaliar diferentes aspectos da
realidade social de um país, região ou
comunidade, e assim, identificar as
necessidades e carências da população,
bem como avaliar a efetividade de políticas
públicas.
6. Coeficiente de Gini;
Índice de Theil;
Índice de Foster, Greer e Thorbecke,
popularmente conhecido como “FGT”.
7. Idealizado por Corrado Gini em 1912;
Possui como base a curva de Lorenz;
Mede o Grau de concentração de renda
em um país;
Varia de 0 a 1.
Corrado Gini,
estatístico, italiano.
10. Em 2022, segundo a PNUD, 0,489;
Em 2020 era o 7° país mais desigual, 0,533;
Influência da pandemia;
Pior índice em 1989, chegando a 0,636.
11. PNAD Contínua;
Rendimento médio mensal real das
pessoas de 14 anos ou mais de idade,
habitualmente recebido em todos os
trabalhos, a preços médios do ano;
Rendimento domiciliar per capita, a
preços médios do ano..
12. PNAD Contínua;
FORMA 1: Rendimento médio mensal
real das pessoas de 14 anos ou mais de
idade, habitualmente recebido em todos
os trabalhos, a preços médios do ano;
FORMA 2: Rendimento domiciliar per
capita, a preços médios do ano..
16. África (maior desigualdade);
Europa (menor desigualdade);
África do Sul 0,630;
Eslováquia 0,232.
17. É usada para medir a desigualdade em
uma determinada população. Ele leva em
consideração a distribuição de renda em
uma área geográfica específica e como
essa distribuição afeta a população.
18. É uma medida de pobreza que leva em
consideração tanto a intensidade da
pobreza (quão baixo é o nível de renda)
quanto a extensão da pobreza (quantas
pessoas estão abaixo do nível de renda).
19.
20. Q: representa o número de famílias abaixo
da linha de pobreza;
N: é o tamanho da população estudada;
Z: é a linha de pobreza;
𝑦̅1 é a renda per capita da i-ésima família em
ordem crescente.
21. Para Hagenaars, os indicadores FGT
têm em comum particularidades na
forma axiomática que são importantes
em medidas de pobreza.
24. Monotonicidade
Em uma população analisada com uma distribuição de renda
característica, quando há redução de renda da família, a
medida da pobreza é elevada;
26. Em uma população analisada com distribuição de renda característica,
quando há a transferência de renda de uma família pobre para outra mais
pobre, há aumento da medida de pobreza.
Pois, visto que o nível de concentração de renda é influenciado e a
compreensão de pobreza relativa é aplicado, posto que a primeira
família ficou mais pobre
Transferência de
renda
28. Em uma população analisada com uma distribuição de renda
característica, uma transferência de renda positiva para uma família com
renda Y e para uma família que possui renda Y+d, o impacto será positivo
em maior escala para a família que possuía Y, devido ao seu déficit de
renda.
Sensibilidade de
transferências
29. As localidades mais pobres do Brasil estão
concentradas especialmente na região Norte e
na região Nordeste do país. Os estados dessas
regiões, especialmente os nordestinos,
possuem índices de pobreza e extrema
pobreza considerável, inclusive próximos à
metade da população local.
32. Má
distribuição
de renda
Hoje, 10% dos brasileiros mais ricos abrangem 43% da
renda no país, claramente há uma concentração de poder
que agrava a desigualdade social.
34. Acesso à
educação
deficitário
Quanto menor o nível educacional de um país, consequentemente,
maior será a tendência de desigualdade social, que influencia na
formação profissional das pessoas.
36. Má administração
dos recursos públicos
Muito antes de presenciarmos o impacto da crise do corona vírus, a
má gestão dos recursos públicos já era um fato bem recorrente da
história brasileira.
40. Não há garantia de
serviços básicos
Nem todos têm condições ou privilégios para usufruir de serviços
privados, portanto, uma sociedade justa deve priorizar o equilíbrio e
estruturar os recursos públicos.
41.
42. Agenda mundial adotada durante a Cúpula das
Nações Unidas sobre o Desenvolvimento
Sustentável em 2015, composta por 17 objetivos
e 169 metas a serem atingidos até 2030.
43.
44. Erradicação da pobreza, ou seja, eliminá-la em
todas as suas formas e em todos os lugares.
45. Promover o crescimento econômico inclusivo e
sustentável, o emprego pleno e produtivo e o
trabalho decente para todos.
46. Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre
eles.
47. Geração de empregos;
Investimento em serviços públicos;
Promoção de programas socias;
Tributação progressiva de renda.
48. É necessário para tirar milhões de indivíduos da
extrema pobreza, oferecendo a eles condições
dignas de subsistência, com menos injustiças e
mais equilíbrio de oportunidades.
Reduzir a desigualdade e combater a
disparidade de renda também interessa, já que
favorece o crescimento econômico dos países.
49. EM MUNDO EM QUE AS PESSOAS SÃO
TÃO DIFERENTES UMAS DAS OUTRAS, É
RAZOÁVEL QUESTIONAR SE É POSSÍVEL E
DESEJÁVEL ELIMINAR DESIGUALDADES?
50. “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade.”
Art. 5º Constituição Federal do Brasil.
51. “O Brasil, último país a acabar com a escravidão tem uma
perversidade intrínseca na sua herança, que torna a
nossa classe dominante enferma de desigualdade, de
descaso.”
Darcy Ribeiro, antropólogo, historiador, sociólogo,
escritor e político brasileiro.
52. “A propriedade privada introduz a desigualdade entre os
homens, a diferença entre o rico e o pobre, o poderoso e
o fraco, o senhor e o escravo, até a predominância do
mais forte. O homem é corrompido pelo poder e
esmagado pela violência.”
Jean-Jacques Rousseau, filósofo e escritor genebrino.
53. Numa perspectiva humanista, reduzir
desigualdades é a medida necessária para tirar
milhões de indivíduos da extrema pobreza.
Investir em justiça social também pode gerar
vantagens competitivas para reverter o senário
da desigualdade.