2. Construção civil no Brasil ainda é
predominantemente artesanal:
- Baixa produtividade
- Grande desperdício
Industrialização da construção:
- Mão de obra qualificada
- Otimização de custos e prazos
- Contenção de desperdícios
- Padronização
- Racionalização
- Produção seriada (DIAS, 2002)
STEEL FRAMING
Introdução
3. No período pós 2ª guerra, soluções em aço para construção residencial começaram
a aparecer.
Nos Estados Unidos a abundância na produção do aço e o crescimento da economia
favoreceram o aparecimento do Light Steel Framing:
- 1992: 500 casas em Steel Framing
- 1993: 15.000 casas em Steel Framing
- 2004: 50.000 casas em Steel Framing
Estima-se que 25% das casas construídas sejam totalmente ou parcialmente em
Steel Framing (fonte: Home Energy Magazine)
ESTADOS UNIDOS
Mercado
4. JAPÃO
Mercado
No Japão o Steel Framing tornou-se comum após 1950, com a necessidade da
reconstrução de 4 milhões de casas em madeira que foram queimadas nos
bombardeios da 2ª Guerra Mundial.
Para preservar os recursos florestais e promover construções não inflamáveis, o uso
da madeira foi restrito.
A indústria siderúrgica começou a fabricar perfis leves de aço para substituir a
estrutura de madeira.
5. Desenvolvimento de Mercado
BRASIL
• ENTENDIMENTO E TROPICALIZAÇÃO DO SISTEMA
• DESENVOLVIMENTO DOS FORNECEDORES
• DESENVOLVIMENTO DOS AGENTES FINANCEIROS
• DESENVOLVIMENTO DE CONSTRUTORAS
• DESENVOLVIMENTO DE MONTADORES
• DESENVOLVIMENTO DE PROFISSIONAIS DE PROJETO
• DESENVOLVIMENTO DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT)
• DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS
• MELHORIAS NO SISTEMA
8. Desenvolvimento de Agente Financeiro
BRASIL
Caixa Econômica Federal
Sistema Construtivo Utilizando Perfis Estruturais Formados a Frio de
Aços Revestidos
Steel Framing
REQUISITOS E CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA FINANCIAMENTO PELA CAIXA
14. Sistema construtivo estruturado em
perfis leves de aço e sub-sistemas
industrializados que trabalham em
conjunto, de modo a garantir os
requisitos de funcionamento de uma
edificação.
Conceito
STEEL FRAMING
15. STEEL FRAMING
Frame x Framing
FRAME
FRAMING
produto
método / sistema
TECNOLOGIA AUTOPORTANTE A SECO
16. STEEL FRAMING é um Sistema formado por um “Esqueleto
Estrutural” composto por painéis em perfis leves (conformados à
frio), em aço galvanizado, projetados para suportar as cargas da
edificação.
DRY-WALL é um Sistema de vedação, não estrutural, que embora
também utilize aços galvanizados em sua estruturação (menos
espessos = 0,50 mm e com revestimento menor; no mundo = 120
g/m²), necessita de uma estrutura para suportar as cargas da
edificação.
STEEL FRAMING
Dry-Wall x Steel Framing
17. STEEL FRAMING
Conceito Estrutural
Dividir as cargas da edificação em um grande número
de elementos estruturais, sendo que cada um destes
responda por uma pequena parte desta carga e possa ser
conformado em material fino, facilitando seu transporte e
montagem, além de proporcionar uma distribuição destas
cargas de maneira uniforme na fundação.
18. STEEL FRAMING
Vantagens
Rapidez de execução
Rápido retorno do capital
Facilidade de manutenção
Redução do canteiro
Facilidade de auditoria
Obra mais segura
Sistema flexível
Qualidade habitacional
Baixo impacto ambiental
33. Tipos
FUNDAÇÕES
Radier
Tipo de Fundação mais
comum
Sapata Corrida
Tipo de Fundação
utilizado em terrenos
com inclinação
acentuada ou por
solicitação de projeto.
Critérios de Seleção:
•Tipo de terreno;
•Preço;
•Tipologia da edificação;
•Conservação energética;
•etc..
34. Radier
FUNDAÇÕES
Seguir o dimensionamento de cálculo e as recomendações de projeto.
Substitui a primeira laje em Steel Framing, porém é necessário que as
instalações elétricas e hidráulicas sejam executadas juntamente com a
concretagem e com precisão milimétrica.
38. Sapata Corrida
FUNDAÇÕES
Sapata Corrida Viga
Seguir o dimensionamento de cálculo e as recomendações de projeto.
A primeira laje em Steel Framing ou em concreto podem ser opções nesta
solução. Outra vantagem é a utilização do espaço para as instalações e
ainda isolar o térreo do terreno.
40. Porão
FUNDAÇÕES
Seguir o dimensionamento de cálculo e as recomendações de projeto.
Apesar de permitir a utilização do porão, necessita que o isolamento do
terreno seja feito neste nível.
47. As Cargas Verticais são transferidas pelos montantes. Estes
devem estar alinhados.
A separação entre montantes é definida pelo carregamento e
pelas placas de fechamento interno e externo.
Generalidades
PAINÉIS
48. Montantes:
Perfil “U” enrijecendo
90 / 140 / 200 mm
400 ou 600 mm
Guias:
Perfil “U” simples
90 / 140 / 200 mm
Painéis portantes.
Painéis não portantes.
Painéis cegos.
Painéis com vãos.
Elementos básicos
PAINÉIS
Montante invertido para ligação
Montante
Guia Superior
Guia Inferior
Parafuso
49. Quina:
Dois Montantes
unidos pela alma
Encontro em “T”:
Três Montantes. O
central rolacionado
90° em relação aos
outros.
Encontros
PAINÉIS
50. Encontro em cruz:
Quatro
Montantes; os
centrais
rotacionados 90°
em relação aos
outros, gerando
uma superfície
para fixação dos
montantes dos
outros painéis.
Encontros
PAINÉIS
62. Carga lateral
na direção do plano
das tesouras
Carga lateral
perpendicular ao plano
das tesouras
Tesouras
Montantes
Contraventamento capaz
de absorver a cargas laterais
Deslocamento devido a
cargas laterais
PAINÉIS
Estabilização
64. A chapa de contraventamento deve estar esticada e fixada por parafusos
estruturais definidos em projeto. Além de estabilizar, sua função é ligar a
construção aos chumbadores e estes à fundação.
Contraventamento
PAINÉIS
66. Quando se utilizam Placas ao invés de contraventamentos metálicos
como estabilizadores da edificação, a resistência horizontal, além das
Características da Placa, depende:
• Tipo, medida e separação dos parafusos de fixação;
• Relação altura e largura da parede;
• Características dos perfis que formam o painel;
• Tipo, localização e quantidade de conectores e chumbadores.
O Brasil ainda não conta com Placas suficientemente certificadas e com
durabilidade para garantir este diafragma horizontal.
Diafragma de estabilização
PAINÉIS
67. As Placas exteriores, em geral, atuam como substratos para o revestimento;
porém para poder trabalhar como diafragma, devem possuir algumas
características estruturais:
– Ter capacidade para absorver tensões no plano, sem que os
parafusos que fazem a ligação entre elas e a estrutura (FRAMES) se
soltem.
– Não se quebre devido à tensões concentradas nos cortes e apoios.
– Resistir à ação do clima durante o processo de o montagem.
– Não fisurar durante o manuseio e transporte.
– Permitir cortes rápidos e precisos.
Diafragma de estabilização
PAINÉIS
68. Largura mínima 120 mm.
Sem uniões (juntas)
coincidentes com as
aberturas.
Diafragma de estabilização-regras básicas
PAINÉIS
69. A união (junta) das placas não deve coincidir com a união dos painéis.
Diafragma de estabilização-regras básicas
PAINÉIS
70. Os encontros nas quinas devem ser
feitos de modo que uma placa
sobreponha à outra.
Distância máxima dos parafusos:
200 mm nos montantes
intermediários;
100 mm nos perímetro das placas.
Diafragma de estabilização-regras básicas
PAINÉIS
ABERTURA
73. Estrutura
Laje
• Quando difere a
modulação das vigas
dos montantes.
Viga de Laje: Montante
Sistema rígido da alma:
recorte do montante
Guia de Laje
Viga de Tubo: verga corrida
para transmissão de carga das
vigas que apoiam diretamente
Painel do Montante
Soleira superior do painel
77. Estrutura
Laje
apoio A
apoio A apoio intermediário apoio B
Viga 2
Viga 1
apoio A
apoio A apoio intermediário apoio B
Viga de Laje: perfil Ue, alinhado com
o montante do painel inferior
Guia de união:
2 perfis Ue
Parafusos confor-
me necessário
Soleira superior
ao painel portante
inferior: perfil U
Enrijecedor de alma
em apoios de viga
Montante painel portante
inferior: perfil Ue
78. Vigas Continuas
Laje
apoio intermediário
Viga continua
apoio A
apoio A apoio intermediário apoio B
apoio B
apoio A Viga de laje perfil Ue, alinhado com
o montante do painel inferior
Enrijecedor de alma
com apoio nas vigas
Soleira superior do
painel portante
inferior: perfil U
Parafusos entre
soleira e montante
Montante do painel
portante inferior:
perfil Ue
81. Abertura
Laje
Viga interrompida pela abertura
apoiada sobre o painel portante Guia com borda na abertura
Viga Tubo ligada a escada
Enrijecedor de alma
com apoio nas vigas
Painel portante para apoio
das vigas interrompidas
83. Laje Úmida
Laje
Contrapiso
Tela eletrosoldada
Fita de poliestireno
Isolamento acústico
Isolamento acústico
Chapa ondulada com
caixão perdido e
diafragma de rigidez
Viga de laje
Isolamento acústico
Isolamento acústico
84. • Fita de polietileno antes da colocação do concreto para evitar que se
umedeça a lã de vidro
Laje Úmida
Laje
Contrapiso de concreto
Tela eletrosoldada
Fita de polietileno
Painel de lã de
vidro compacto
Chapa ondulada como
forma perdida e
diafragma de enrijecimento
Viga de laje
85. Laje Úmida
Laje
Concreto
Malha eletrosoldada
Fita polietileno
Viga de entrepiso: perfil”Ue”
Painel de lã de vidro
e=20mm e outros
Chapa ondulada como forma
perdida e diafragma horizontal
Fita metálica c/ 1.50m para
evitar rotação das vigas
Montante: perfil “Ue” alinhado
com as vigas da laje
Soleira inferior do painel portante
exterior: perfil “U”
Perfil _ borda e forma
Enrijecidor de alma com
apoio nas vigas
Guia
Soleira superior do painel
portante exterior
Montante painel portante
exterior
99. Tesouras
COBERTURAS
Contraventamento do Pendural Central: Ue
Pendural Intermediário: Ue
Perna da Tesoura: Ue
Linha da Tesoura: Ue
Pendural Central: Ue
Diagonal: Ue
Enrigecedor
Beiral
Pendural Intermediário: Ue
100. Tesouras Apoios
Montante do Painel: Ue
Soleira superior do painel: U
Enrigecedor da alma :
Recorte de Ue
Linha da tesoura
Perna da tesoura
Viga Tubo: verga corrida para
transmitir a carga das tesouras
que não apoiam diretamente
nos montantes
COBERTURAS
101. Tesouras com e sem Beiral
Montante do painel: perfil “Ue”
Soleira do painel: perfil “U”
Parafusos
Enrijecedor
Linha : perfil “Ue”
Perna : perfil “Ue”
Guia da borda
do beiral: U
Beiral: prolongamento
da perna
Perna : perfil “Ue”
Linha : perfil “Ue”
Enrijecedor
Parafusos
Soleira do painel:perfil “U”
Montante do painel :
perfil “Ue”
COBERTURAS
104. Cobertura Plana
Contrapiso de Concreto
Malha Eletrosoldada
Manta de Polietileno
Viga de entrepiso: perfil “Ue”
EPS
Telha ondulada
Fita de travamento
Montante do painel
perfil “Ue”
Soleira superior do painel
perfil “U”
Soleira superior: perfil “U”
Montante do painel de carga : perfil “Ue”
alinhado com as vigas de entrepiso
Soleira inferior: perfil “U”
Enrijecedor da alma
nos apoios da viga
Guia: perfil “U”
Perfil “U”
COBERTURAS
105. Cobertura Plana
Soleira superior: U
Montante do painel
perfil: Ue
Soleira superior do painel
perfil: U
Montante do painel de carga : Ue
Soleira inferior: U
Enrijecedor da alma
recorte de Ue
Guia: U
Perfil “L”
Contrapiso de Concreto
Malha Eletrosoldada
Manta de Polietileno
Viga de entrepiso: Ue
EPS
Telha ondulada
Isolamento
Acustico
COBERTURAS
106. Caibros
Cumeeira: Viga tubo
Peça de ligação entre
Cumeeira e Caibro: Hanger
Soleira superior do painel: U
Montante do painel: Ue
Caibro: Ue
Enrijecedor da alma:
recorte de Ue
Cantoneira
COBERTURAS
108. Beirais
Montante: Ue
Soleira : U
Guia do beiral: U
Pendural Vertical: Ue
Linha da Tesoura: Ue
Beiral: prolongamento
da perna
Perna: Ue
Linha: Ue
Enrijecedor
Cantoneira
Parafusos
Montante: Ue
Perna da Tesoura: Ue
Perfil Ue
Soleira: U
Beiral na direção do plano da Tesoura
COBERTURAS
115. Tesouras sobre Alvenaria
Perna da Tesoura: Ue
Linha da Tesoura: Ue
Enrijecedor: recorte Ue
Cantoneira em aço galvanizado
Ancoragem química ou
bucha expansiva
Viga Dintel de Concreto
Parede de Alvenaria
COBERTURAS
117. Fixação
FIXAÇÕES, CHUMBADORES E
FERRAMENTAS
Embora não seja o único método de fixação, os parafusos são o mais usual.
Estes parafusos são autoperfurantes, autoatarrachantes e possuem proteção
contra corrosão.
As características básicas dos parafusos para o Sistema Steel Framing são:
CABEÇA
ROSCA
BROCA
118. AÇO / AÇO: Parafuso com cabeça larga para
assegurar uma perfeita ligação entre as chapas e
chata, com perfil baixo, facilitando a instalação das
Placas se causar-lhes um empenamento excessivo.
É utilizado para ligação entre Guias e Montantes.
Tipo de Parafusos
AÇO / AÇO: O Perfil de sua cabeça dificulta sua
utilização em locais onde serão instaladas placas de
fechamento; porém esta mesma espessura
possibilita ligações estruturais. É utilizado nas
ligações de Contraventamento, entre Painéis e
Cobertura.
FIXAÇÕES, CHUMBADORES E
FERRAMENTAS
119. OSB / AÇO: Parafuso com cabeça cônica, facilita a
compressão da placa para fixação. Possui aletas nas
pontas para cortar a placa e não permitir que se faça
rosca nesta. Ao perfurar o aço estas aletas são
descartadas e a rosca é feita no perfil metálico.
Tipo de Parafusos
Placa Cimentícia / AÇO: Possui as mesmas
características do parafuso anterior porém sua
cabeça apresenta ranhuras para desgastar a placa e
permitir que a cabeça fique totalmente embutida,
facilitando o acabamento.
FIXAÇÕES, CHUMBADORES E
FERRAMENTAS
120. Tipo de Parafusos
GESSO / AÇO: Parafuso com cabeça tipo Trompete
que permite entrar na placa sem perfurá-la por
completo, comprimindo-a permitindo sua fixação.
FIXAÇÕES, CHUMBADORES E
FERRAMENTAS
121. Fixação temporária
Os FRAMES devem estar perfeitamente ligadas à fundação
através dos chumbadores; porém, para facilitar a montagem, os painéis
térreos devem ser fixados provisoriamente através de pinos
acionados por pólvora.
FIXAÇÕES, CHUMBADORES E
FERRAMENTAS
122. Chumbadores
As ancoragens definitivas dos FRAMES acontece através dos
chumbadores. A escolha destas peças se devem à projeto, dificuldades
de montagem e tipo de fundação.
Existem chumbadores instalados durante a concretagem as
fundações (são menos usuais devidos as dificuldades de execução e
em garantir uma fixação solicitada em projeto) e os colocados
posteriormente.
FIXAÇÕES, CHUMBADORES E
FERRAMENTAS
126. Sistema de montagem um-a-um
Os perfis chegam à obra desmontados e não cortados. Os painéis são
montados in loco. É um processo lento e requer maior experiência e
conhecimento dos montadores
Sistema em painéis
Os painéis são pré-armados fora da obra, seguindo projeto detalhado
previamente fornecido. Essa montagem ocorre em mesas, onde é
possível manter precisão das medidas e alinhamentos. Na maior
parte dos casos, essa opção é mais conveniente.
Generalidades
MONTAGEM
131. A primeira etapa da
montagem consiste da
locação da construção
no terreno, executando
os movimentos de solo
necessários para
nivelamento e eliminação
da primeira camada de
terra, imprópria para
sustentar a fundação.
Execução da Fundação
MONTAGEM
132. Execução da Fundação
MONTAGEM
São locadas e escavadas as
vigas de fundação, e o
terreno é compactado.
Recobrimento com lona,
para isolamento
hidráulico da escavação.
Instalação das armações.
Instalação dos pontos de
esgoto e elétricos.
Concretagem da laje e das
vigas de fundação.
Execução e nivelamento do
contrapiso
134. A montagem dos painéis segue basicamente a seguinte ordem:
Os montantes e as demais peças dos painéis são cortados. O corte e a
montagem são sincronizadas de modo que, enquanto um operário faz os
cortes outros 2 a 3 montam os painéis.
Fabricação dos painéis
MONTAGEM
135. Os painéis são montados em uma mesa. Ao se finalizar um painel, e
antes de movê-lo do local, ele é travado.
Fabricação dos painéis
MONTAGEM
159. Nas construções tradicionais, o
isolamento baseia-se no uso de materiais de
grande massa e grandes espessuras.
A evolução dos materiais e dos sistemas
construtivos conduz a uma mudança inevitável
nessa concepção.
Concepções Gerais
ISOLAMENTOS
160. O fluxo de ar é uma das principais formas de perda térmica
em uma construção. E é através dele que há entrada de
umidade na mesma.
Assim, para que a construção seja energeticamente
eficiente é essencial a existência de uma membrana que
envolva o prédio, funcionando como barreira de água e
vento.
Essa membrana deve ter as seguintes características:
- Reduzir o fluxo de ar através das paredes exteriores
- Evitar a formação de umidade no interior da construção e
dentro da parede externa, deixando o conjunto “respirar”
- Evitar a penetração de água pelo exterior da parede
- Proteger a estrutura e os demais materiais da ação do
tempo durante a construção
Barreira de água e vento
ISOLAMENTOS
162. Isolamento Térmico
O objetivo do isolamento térmico é garantir o conforto ambiental para os usuários da
edificação com o mínimo de gasto para condicionamento artificial.
Existem diversos materiais que podem ser utilizados para se fazer o isolamento térmico em
uma edificação. A densidade do material a se adotar em cada aplicação depende do
Balanço Térmico em questão.
ISOLAMENTOS
165. O condicionamento acústico consiste em impedir a propagação
do som da fonte para o ouvinte. Se emissor e receptor estão no
mesmo ambiente, o condicionamento ocorre pela absorção do
som. Se esses estão em locais diferentes, o condicionamento se
dá por isolamento.
Sistema Massa-Mola-Massa
Se uma parede de massa “m” é dividida em duas partes com
massa total igual a da primeira, e essas partes são separadas
a uma distância “d”, o conjunto possui desempenho acústico
superior a da parede simples de mesma massa total.
Esse sistema pode ser otimizado ainda com a instalação de
um elemento de material diferente entre as duas peças da
parede.
Condicionamento acústico
ISOLAMENTOS
167. Quando uma casa é adequadamente ventilada, é criado um fluxo de ar que permite à
construção respirar e ajuda a impedir o acúmulo de umidade.
Em climas quentes a ventilação adequada do sótão impede a transferência de calor do
telhado para as áreas ocupadas. No clima frio, essa ventilação impede que a umidade se
condense sob o telhado.
Sotão ventilado
ISOLAMENTOS
168. Efeitos de vento
A ventilação no sótão pode ser garantida naturalmente de duas formas: pela pressão
gerada pelos ventos externos sobre o edifício e pelo efeito térmico do ar quente que se
eleva no interior da construção.
Conhecendo esses efeitos, é possível otimizar a ventilação com entradas de ar nos locais
de pressão positiva e saídas nos locais de pressão negativa.
Sotão ventilado
ISOLAMENTOS
171. Devido a suas propriedades e à facilidade de instalação, as placas de gesso acartonado são o
material mais comumente usado em fechamento interno de paredes e forros nas construções do
sistema Steel Framing.
Em linhas gerais, a utilização das placas de gesso acartonado como acabamento interno nas
construções do sistema Steel Framing apresenta as seguintes vantagens:
Resistência Física
A dureza natural do gesso, aliada às placas de cartão que o envolvem (atuando com uma armadura
de tração), confere às placas a solidez desejada.
Isolamento Térmico
Apresenta um coeficiente de condutibilidade térmica = 0,38 Kcal/m hºC.
Isolamento Acústico
As paredes de gesso acartonado apresentam excelente comportamento acústico comparado com
outros materiais, levando-se em conta seu peso reduzido.
Resistência à Combustão
As placas de gesso acartonado são incombustíveis.
Placas de gesso
ACABAMENTOS INTERNOS
172. 1. Placas Normal (Padrão ou Standard): são chapas de gesso e cartão comuns, para
emprego em divisórias sem exigências específicas de desempenho.
2. Placas Resistentes a Umidade (Hidrófuga ou Placa verde): são placas para emprego
em paredes internas da edificação sujeitas à ação de umidade (áreas molháveis).
3. Placas resistentes ao fogo (Placa Vermelha): são indicadas para divisórias com
exigências especiais para resistência ao fogo.
As dimensões típicas de placas de gesso acartonado são 1200mm de largura, por
comprimentos entre 2400 e 3000mm e espessuras de 12,50mm, 15mm e 18mm.
Tipos de placas de gesso
ACABAMENTOS INTERNOS
174. Placas de gesso
Placa de fechamento interno
de gesso acartonado
Guia superior
Guia inferior
Montante
Parafuso de
fixação da placa
Errado
Errado
Certo
ACABAMENTOS INTERNOS
177. Instalação de placas de gesso
Perfuração nos
montantes para
passagem de
mangueiras elétricas
Placa de fechamento interno
em gesso acartonado
Guia superior
Interruptor de
eletricidade
Canaleta de
eletricidade
Tubulação
de água
Montante
Guia Inferior
ACABAMENTOS INTERNOS
178. Os marcos das esquadrias
podem ser metálicos ou de
madeira. Eles devem ser
fixados aos montantes
laterais dos painéis em
pelo menos três pontos.
O marco da esquadria
metálica deve ser instalado
sobre o emplacamento de
gesso, enquanto o de
madeira conta com alisares
para fazer o acabamento.
Instalação de placas de gesso
ACABAMENTOS INTERNOS
179. Pequenas cargas (entre 3 e 5Kg) utiliza-se fixação diretamente na placa.
Cargas médias (até 30Kg para paredes e no máximo 15Kg para forros) utiliza-se
fixações metálicas de expansão ou basculantes.
Suporte de cargas
PAREDE FORRO PAREDE FORRO
Fixação direta na
placa
Fixação 45º
Fixação na
estrutura do forro
ACABAMENTOS INTERNOS
180. Grandes cargas (mais de 30Kg), deve-se acrescentar uma peça horizontal, ligada aos
montantes da estrutura, e aparafusar os elementos a serem fixados nesta peça.
Suporte de cargas
PAREDE FORRO
Fixação na
estrutura
Estrutura
da laje
Peça de reforço
Montante
ACABAMENTOS INTERNOS
184. Concepções gerais
ACABAMENTOS EXTERNOS
Uma das características que diferencia
o sistema Steel Framing dos demais sistemas
construtivos é a liberdade de acabamentos
externos. O sistema admite qualquer tipo de
acabamento externo, não apenas os
tradicionais com alvenaria e reboco.
185. O sistema de fechamento externo precisa de uma base, ou substrato, para ser montado. Para isso,
são montadas placas externas à estrutura de aço, que podem ser:
Placas estruturais: aquelas que colaboram para a rigidez estrutural
Placas não estruturais: aquelas que têm função apenas de base para o acabamento externo
Concepções gerais
ACABAMENTOS EXTERNOS
186. Reboco
O sistema Steel Framing permite acabamento externo em reboco, como nos sistemas
tradicionais, porém, com particularidades na execução.
Reboco
ACABAMENTOS EXTERNOS
191. O Siding é um acabamento externo muito
utilizado com o sistema Steel Framing.
Atualmente o Siding pode ser feito de vários
materiais, como madeira maciça, madeira
compensada, material cimentício e vinílico.
O Siding Vinílico é um sistema muito
interessante para se trabalhar com o Steel
Framing pelo seu custo de instalação, custo de
manutenção, resistência física e facilidade de
manipulação.
Siding
ACABAMENTOS EXTERNOS
194. O acabamento em alvenaria se
diferencia dos apresentados
anteriormente em um ponto
fundamental: a não necessidade
de um substrato para execução,
uma vez que essa parede é
montada de forma independente,
ligando-se ao Steel Framing, ao
invés de se apoiar nele.
A vantagem desse sistema é a
possibilidade de se criar uma
câmara de ar entre o painel
estrutural e a parede de
acabamento.
Alvenaria
ACABAMENTOS EXTERNOS