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Steel Framing
Instrutor: EVANDRO
Centro de formação profissional
Paulo de Tarso.
Construção civil no Brasil ainda é
predominantemente artesanal:
- Baixa produtividade
- Grande desperdício
Industrialização da construção:
- Mão de obra qualificada
- Otimização de custos e prazos
- Contenção de desperdícios
- Padronização
- Racionalização
- Produção seriada (DIAS, 2002)
STEEL FRAMING
Introdução
 No período pós 2ª guerra, soluções em aço para construção residencial começaram
a aparecer.
 Nos Estados Unidos a abundância na produção do aço e o crescimento da economia
favoreceram o aparecimento do Light Steel Framing:
- 1992: 500 casas em Steel Framing
- 1993: 15.000 casas em Steel Framing
- 2004: 50.000 casas em Steel Framing
 Estima-se que 25% das casas construídas sejam totalmente ou parcialmente em
Steel Framing (fonte: Home Energy Magazine)
ESTADOS UNIDOS
Mercado
JAPÃO
Mercado
 No Japão o Steel Framing tornou-se comum após 1950, com a necessidade da
reconstrução de 4 milhões de casas em madeira que foram queimadas nos
bombardeios da 2ª Guerra Mundial.
 Para preservar os recursos florestais e promover construções não inflamáveis, o uso
da madeira foi restrito.
 A indústria siderúrgica começou a fabricar perfis leves de aço para substituir a
estrutura de madeira.
Desenvolvimento de Mercado
BRASIL
• ENTENDIMENTO E TROPICALIZAÇÃO DO SISTEMA
• DESENVOLVIMENTO DOS FORNECEDORES
• DESENVOLVIMENTO DOS AGENTES FINANCEIROS
• DESENVOLVIMENTO DE CONSTRUTORAS
• DESENVOLVIMENTO DE MONTADORES
• DESENVOLVIMENTO DE PROFISSIONAIS DE PROJETO
• DESENVOLVIMENTO DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT)
• DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS
• MELHORIAS NO SISTEMA
Entendimento e Tropicalização do Sistema
BRASIL
Desenvolvimento de Fornecedores
BRASIL
Desenvolvimento de Agente Financeiro
BRASIL
Caixa Econômica Federal
Sistema Construtivo Utilizando Perfis Estruturais Formados a Frio de
Aços Revestidos
Steel Framing
REQUISITOS E CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA FINANCIAMENTO PELA CAIXA
Desenvolvimento de Construtoras
BRASIL
Desenvolvimento de Montadores
BRASIL
Convênio
SENAI
Desenvolvimento de Profissionais de Projeto
BRASIL
Desenvolvimento de Mercado
BRASIL
ETAPA ATUAL
SIDERURGIA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO
STEEL
FRAMING
Sistema
Construtivo
STEEL FRAMING
Sistema construtivo estruturado em
perfis leves de aço e sub-sistemas
industrializados que trabalham em
conjunto, de modo a garantir os
requisitos de funcionamento de uma
edificação.
Conceito
STEEL FRAMING
STEEL FRAMING
Frame x Framing
FRAME
FRAMING
produto
método / sistema
TECNOLOGIA AUTOPORTANTE A SECO
STEEL FRAMING é um Sistema formado por um “Esqueleto
Estrutural” composto por painéis em perfis leves (conformados à
frio), em aço galvanizado, projetados para suportar as cargas da
edificação.
DRY-WALL é um Sistema de vedação, não estrutural, que embora
também utilize aços galvanizados em sua estruturação (menos
espessos = 0,50 mm e com revestimento menor; no mundo = 120
g/m²), necessita de uma estrutura para suportar as cargas da
edificação.
STEEL FRAMING
Dry-Wall x Steel Framing
STEEL FRAMING
Conceito Estrutural
Dividir as cargas da edificação em um grande número
de elementos estruturais, sendo que cada um destes
responda por uma pequena parte desta carga e possa ser
conformado em material fino, facilitando seu transporte e
montagem, além de proporcionar uma distribuição destas
cargas de maneira uniforme na fundação.
STEEL FRAMING
Vantagens
Rapidez de execução
Rápido retorno do capital
Facilidade de manutenção
Redução do canteiro
Facilidade de auditoria
Obra mais segura
Sistema flexível
Qualidade habitacional
Baixo impacto ambiental
STEEL FRAMING
Consumo
0,80 mm
ESPESSURAS USUAIS:
0,95 mm
1,25 mm
Revestimento
180 g/m²
Aço Base
ZAR 230
STEEL FRAMING
Corrosão
-
-
-
-
+
+
+
+
+
Conceito
AÇO (Fe)
Zn-Fe
Zn
STEEL FRAMING
Sub-sistemas
STEEL FRAMING
• FUNDAÇÕES
• PAINÉIS (FRAMES)
• LAJES
• COBERTURAS
• FIXAÇÕES, CHUMBADORES
E FERRAMENTAS
• MONTAGEM
• ISOLAMENTOS
• ACABAMENTOS INTERNOS
• ACABAMENTOS EXTERNOS
Sub-sistemas
STEEL FRAMING
Protótipo USIMINAS
STEEL FRAMING
Fundação - Painéis
STEEL FRAMING
Execução simultânea da Fundação tipo Radier e fabricação
dos Painéis metálicos do pavimento térreo.
Painéis
STEEL FRAMING
Montagem dos Painéis metálicos do pavimento térreo.
Lajes
STEEL FRAMING
Montagem das Vigas metálicas do piso e execução das Lajes
seca (OSB) e úmida (telha metálica + concreto).
Painéis - Fechamento
STEEL FRAMING
Montagem Painéis metálicos superiores e execução do
fechamento externo (OSB).
Isolamentos
STEEL FRAMING
Instalação da Lã de Vidro para isolamento termo-acústico e
manta hidrófuga (TYVEK).
Revestimentos Externos
STEEL FRAMING
Execução dos revestimentos externos (Siding e Vinílico e
Reboco com pintura convencional).
STEEL FRAMING
Fundações
STEEL FRAMING
Tipos
FUNDAÇÕES
Radier
Tipo de Fundação mais
comum
Sapata Corrida
Tipo de Fundação
utilizado em terrenos
com inclinação
acentuada ou por
solicitação de projeto.
Critérios de Seleção:
•Tipo de terreno;
•Preço;
•Tipologia da edificação;
•Conservação energética;
•etc..
Radier
FUNDAÇÕES
Seguir o dimensionamento de cálculo e as recomendações de projeto.
Substitui a primeira laje em Steel Framing, porém é necessário que as
instalações elétricas e hidráulicas sejam executadas juntamente com a
concretagem e com precisão milimétrica.
Fundações e Lajes
FUNDAÇÕES
Laje sem contra-piso Laje com contra-piso
Fundações e Lajes- Isolamento
FUNDAÇÕES
Fundações e Lajes- Chumbadores
FUNDAÇÕES
Sapata Corrida
FUNDAÇÕES
Sapata Corrida Viga
Seguir o dimensionamento de cálculo e as recomendações de projeto.
A primeira laje em Steel Framing ou em concreto podem ser opções nesta
solução. Outra vantagem é a utilização do espaço para as instalações e
ainda isolar o térreo do terreno.
Sapata Corrida
FUNDAÇÕES
Porão
FUNDAÇÕES
Seguir o dimensionamento de cálculo e as recomendações de projeto.
Apesar de permitir a utilização do porão, necessita que o isolamento do
terreno seja feito neste nível.
Painéis
- FRAMES -
STEEL FRAMING
PERFIS CONFORMADOS A FRIO
Produção . slitter
PERFIS CONFORMADOS A FRIO
Produção . perfiladeira
PERFIS CONFORMADOS A FRIO
Produção . perfiladeira
PERFIS CONFORMADOS A FRIO
Produção . perfis
PERFIS CONFORMADOS A FRIO
Nomenclatura
As Cargas Verticais são transferidas pelos montantes. Estes
devem estar alinhados.
A separação entre montantes é definida pelo carregamento e
pelas placas de fechamento interno e externo.
Generalidades
PAINÉIS
Montantes:
Perfil “U” enrijecendo
90 / 140 / 200 mm
400 ou 600 mm
Guias:
Perfil “U” simples
90 / 140 / 200 mm
Painéis portantes.
Painéis não portantes.
Painéis cegos.
Painéis com vãos.
Elementos básicos
PAINÉIS
Montante invertido para ligação
Montante
Guia Superior
Guia Inferior
Parafuso
Quina:
Dois Montantes
unidos pela alma
Encontro em “T”:
Três Montantes. O
central rolacionado
90° em relação aos
outros.
Encontros
PAINÉIS
Encontro em cruz:
Quatro
Montantes; os
centrais
rotacionados 90°
em relação aos
outros, gerando
uma superfície
para fixação dos
montantes dos
outros painéis.
Encontros
PAINÉIS
Vãos
PAINÉIS
Painéis portantes:
Devem transferir as
cargas transmitidas
pelos montantes.
Painéis não portantes:
Não existe transferência
de cargas
Painel Portante
PAINÉIS
Abertura em Painel Portante
Verga
PAINÉIS
Verga
PAINÉIS
Verga
PAINÉIS
“Efeito Cortina”
PAINÉIS
Ombreira
PAINÉIS
Detalhes das aberturas
PAINÉIS
Detalhes das aberturas
PAINÉIS
Aberturas em painéis não-portantes
PAINÉIS
Estabilização
PAINÉIS
Carga lateral
na direção do plano
das tesouras
Carga lateral
perpendicular ao plano
das tesouras
Tesouras
Montantes
Contraventamento capaz
de absorver a cargas laterais
Deslocamento devido a
cargas laterais
PAINÉIS
Estabilização
Contraventamento
PAINÉIS
A chapa de contraventamento deve estar esticada e fixada por parafusos
estruturais definidos em projeto. Além de estabilizar, sua função é ligar a
construção aos chumbadores e estes à fundação.
Contraventamento
PAINÉIS
Estabilização
PAINÉIS
Quando se utilizam Placas ao invés de contraventamentos metálicos
como estabilizadores da edificação, a resistência horizontal, além das
Características da Placa, depende:
• Tipo, medida e separação dos parafusos de fixação;
• Relação altura e largura da parede;
• Características dos perfis que formam o painel;
• Tipo, localização e quantidade de conectores e chumbadores.
O Brasil ainda não conta com Placas suficientemente certificadas e com
durabilidade para garantir este diafragma horizontal.
Diafragma de estabilização
PAINÉIS
As Placas exteriores, em geral, atuam como substratos para o revestimento;
porém para poder trabalhar como diafragma, devem possuir algumas
características estruturais:
– Ter capacidade para absorver tensões no plano, sem que os
parafusos que fazem a ligação entre elas e a estrutura (FRAMES) se
soltem.
– Não se quebre devido à tensões concentradas nos cortes e apoios.
– Resistir à ação do clima durante o processo de o montagem.
– Não fisurar durante o manuseio e transporte.
– Permitir cortes rápidos e precisos.
Diafragma de estabilização
PAINÉIS
Largura mínima 120 mm.
Sem uniões (juntas)
coincidentes com as
aberturas.
Diafragma de estabilização-regras básicas
PAINÉIS
A união (junta) das placas não deve coincidir com a união dos painéis.
Diafragma de estabilização-regras básicas
PAINÉIS
Os encontros nas quinas devem ser
feitos de modo que uma placa
sobreponha à outra.
Distância máxima dos parafusos:
200 mm nos montantes
intermediários;
100 mm nos perímetro das placas.
Diafragma de estabilização-regras básicas
PAINÉIS
ABERTURA
Lajes
STEEL FRAMING
Estrutura
Laje
Montante
Soleira Inferior
Viga de laje: cuja
alma esta alienada com
a alma dos montantes
Guia da laje
Enrijecedor de alma:
Soleira superior
Montante do painel
Estrutura
Laje
• Quando difere a
modulação das vigas
dos montantes.
Viga de Laje: Montante
Sistema rígido da alma:
recorte do montante
Guia de Laje
Viga de Tubo: verga corrida
para transmissão de carga das
vigas que apoiam diretamente
Painel do Montante
Soleira superior do painel
Estrutura
Laje
Vigas de Entrepiso
Guia
Enrijecedor
Vigas cachão
Viga Tubo: 2 vigas + 2 guias
Enrijecedor de alma
apoiados nas vigas
Guia de Laje
Viga de Laje
Modulação adotada
Entre guia e viga
• Exemplo de vigas compostas para suportar cargas importantes
Estrutura
Laje
Viga Dupla Vigas Tubo
2 Vigas +
2 Soleiras
1 Viga +
1 Guia
2 Vigas +
2 Soleiras +
1 Enrijecedor
Estrutura
Lajes
Estrutura
Laje
apoio A
apoio A apoio intermediário apoio B
Viga 2
Viga 1
apoio A
apoio A apoio intermediário apoio B
Viga de Laje: perfil Ue, alinhado com
o montante do painel inferior
Guia de união:
2 perfis Ue
Parafusos confor-
me necessário
Soleira superior
ao painel portante
inferior: perfil U
Enrijecedor de alma
em apoios de viga
Montante painel portante
inferior: perfil Ue
Vigas Continuas
Laje
apoio intermediário
Viga continua
apoio A
apoio A apoio intermediário apoio B
apoio B
apoio A Viga de laje perfil Ue, alinhado com
o montante do painel inferior
Enrijecedor de alma
com apoio nas vigas
Soleira superior do
painel portante
inferior: perfil U
Parafusos entre
soleira e montante
Montante do painel
portante inferior:
perfil Ue
Peças Compostas
Laje
Perfil
Perfil
Perfil
Parafusos conforme
necessário
Perfil parafusado na
alma das vigas
Soleira: perfil U
Viga Tubo:
2 perfis “C”
Angulo L Parafusos conforme
necessário
Angulo L
Parafusos com-
forme necessário
Viga:perfil “C”
Viga:perfil “C”
Perfil “U”
de tapa
Abertura
Laje
Vigas reforçadas para
receber cargas desviadas
Novos Apoios:
Viga Tubo
Perfil “L” para apoio da viga
Viga interrompida pelo vão
apoiada no novo apoio
Abertura
Laje
Viga interrompida pela abertura
apoiada sobre o painel portante Guia com borda na abertura
Viga Tubo ligada a escada
Enrijecedor de alma
com apoio nas vigas
Painel portante para apoio
das vigas interrompidas
Seca e Úmida
Laje
Laje Úmida
Laje
Contrapiso
Tela eletrosoldada
Fita de poliestireno
Isolamento acústico
Isolamento acústico
Chapa ondulada com
caixão perdido e
diafragma de rigidez
Viga de laje
Isolamento acústico
Isolamento acústico
• Fita de polietileno antes da colocação do concreto para evitar que se
umedeça a lã de vidro
Laje Úmida
Laje
Contrapiso de concreto
Tela eletrosoldada
Fita de polietileno
Painel de lã de
vidro compacto
Chapa ondulada como
forma perdida e
diafragma de enrijecimento
Viga de laje
Laje Úmida
Laje
Concreto
Malha eletrosoldada
Fita polietileno
Viga de entrepiso: perfil”Ue”
Painel de lã de vidro
e=20mm e outros
Chapa ondulada como forma
perdida e diafragma horizontal
Fita metálica c/ 1.50m para
evitar rotação das vigas
Montante: perfil “Ue” alinhado
com as vigas da laje
Soleira inferior do painel portante
exterior: perfil “U”
Perfil _ borda e forma
Enrijecidor de alma com
apoio nas vigas
Guia
Soleira superior do painel
portante exterior
Montante painel portante
exterior
Laje Seca
Laje
Laje Seca
Laje
Fita
Laje
Bridging
Laje
Laje sobre alvenaria
Laje
Laje sobre alvenaria
Laje
Balanço
Laje
Balanço
Laje
Balanço
Laje
Laje sobre fundação
Laje
Laje sobre fundação
Laje
Direção coincidente com a parede
Laje
Coberturas
STEEL FRAMING
Tesouras
COBERTURAS
Contraventamento do Pendural Central: Ue
Pendural Intermediário: Ue
Perna da Tesoura: Ue
Linha da Tesoura: Ue
Pendural Central: Ue
Diagonal: Ue
Enrigecedor
Beiral
Pendural Intermediário: Ue
Tesouras Apoios
Montante do Painel: Ue
Soleira superior do painel: U
Enrigecedor da alma :
Recorte de Ue
Linha da tesoura
Perna da tesoura
Viga Tubo: verga corrida para
transmitir a carga das tesouras
que não apoiam diretamente
nos montantes
COBERTURAS
Tesouras com e sem Beiral
Montante do painel: perfil “Ue”
Soleira do painel: perfil “U”
Parafusos
Enrijecedor
Linha : perfil “Ue”
Perna : perfil “Ue”
Guia da borda
do beiral: U
Beiral: prolongamento
da perna
Perna : perfil “Ue”
Linha : perfil “Ue”
Enrijecedor
Parafusos
Soleira do painel:perfil “U”
Montante do painel :
perfil “Ue”
COBERTURAS
Tesouras: ligações
Pernas da
Tesoura
Linhas da
Tesoura
Parafusos
Pernas com recorte
de mesa e alma para
permitir o encaixe
COBERTURAS
Tesouras : Projeto de Cobertura
COBERTURAS
Cobertura Plana
Contrapiso de Concreto
Malha Eletrosoldada
Manta de Polietileno
Viga de entrepiso: perfil “Ue”
EPS
Telha ondulada
Fita de travamento
Montante do painel
perfil “Ue”
Soleira superior do painel
perfil “U”
Soleira superior: perfil “U”
Montante do painel de carga : perfil “Ue”
alinhado com as vigas de entrepiso
Soleira inferior: perfil “U”
Enrijecedor da alma
nos apoios da viga
Guia: perfil “U”
Perfil “U”
COBERTURAS
Cobertura Plana
Soleira superior: U
Montante do painel
perfil: Ue
Soleira superior do painel
perfil: U
Montante do painel de carga : Ue
Soleira inferior: U
Enrijecedor da alma
recorte de Ue
Guia: U
Perfil “L”
Contrapiso de Concreto
Malha Eletrosoldada
Manta de Polietileno
Viga de entrepiso: Ue
EPS
Telha ondulada
Isolamento
Acustico
COBERTURAS
Caibros
Cumeeira: Viga tubo
Peça de ligação entre
Cumeeira e Caibro: Hanger
Soleira superior do painel: U
Montante do painel: Ue
Caibro: Ue
Enrijecedor da alma:
recorte de Ue
Cantoneira
COBERTURAS
Tímpanos
Painel do Tímpano
Soleira superior do Tímpano: U
Montante do Tímpano: Ue
Soleira Inferior do Tímpano: U
COBERTURAS
Beirais
Montante: Ue
Soleira : U
Guia do beiral: U
Pendural Vertical: Ue
Linha da Tesoura: Ue
Beiral: prolongamento
da perna
Perna: Ue
Linha: Ue
Enrijecedor
Cantoneira
Parafusos
Montante: Ue
Perna da Tesoura: Ue
Perfil Ue
Soleira: U
Beiral na direção do plano da Tesoura
COBERTURAS
Flambagem
Cargas
Comprimento de
Flambagem
Perfil que permite diminuir
o Comprimento de Flambagem
COBERTURAS
Diafragmas de Enrigecimento
Diafragma de Enrijecimento
COBERTURAS
Contraventamentos
Contraventamentos
Travessas longitudinais que ligam as tesouras
entre si e aos nós rígidos
Tesouras
COBERTURAS
Telha Metálica
Contraventamentos
Telhas
Estabilização entre Tesouras
Linha da Tesouras
Perna da Tesouras
Perfis longitudiais para
enrijecimento e fixação
das Telhas
COBERTURAS
Vigas e Caibros em Forma Tradicional
Painéis de Teto pré-armados
Panelização
COBERTURAS
Panelização
COBERTURAS
Tesouras sobre Alvenaria
Perna da Tesoura: Ue
Linha da Tesoura: Ue
Enrijecedor: recorte Ue
Cantoneira em aço galvanizado
Ancoragem química ou
bucha expansiva
Viga Dintel de Concreto
Parede de Alvenaria
COBERTURAS
Fixação,
Chumbadores
e Ferramentas
STEEL FRAMING
Fixação
FIXAÇÕES, CHUMBADORES E
FERRAMENTAS
Embora não seja o único método de fixação, os parafusos são o mais usual.
Estes parafusos são autoperfurantes, autoatarrachantes e possuem proteção
contra corrosão.
As características básicas dos parafusos para o Sistema Steel Framing são:
CABEÇA
ROSCA
BROCA
AÇO / AÇO: Parafuso com cabeça larga para
assegurar uma perfeita ligação entre as chapas e
chata, com perfil baixo, facilitando a instalação das
Placas se causar-lhes um empenamento excessivo.
É utilizado para ligação entre Guias e Montantes.
Tipo de Parafusos
AÇO / AÇO: O Perfil de sua cabeça dificulta sua
utilização em locais onde serão instaladas placas de
fechamento; porém esta mesma espessura
possibilita ligações estruturais. É utilizado nas
ligações de Contraventamento, entre Painéis e
Cobertura.
FIXAÇÕES, CHUMBADORES E
FERRAMENTAS
OSB / AÇO: Parafuso com cabeça cônica, facilita a
compressão da placa para fixação. Possui aletas nas
pontas para cortar a placa e não permitir que se faça
rosca nesta. Ao perfurar o aço estas aletas são
descartadas e a rosca é feita no perfil metálico.
Tipo de Parafusos
Placa Cimentícia / AÇO: Possui as mesmas
características do parafuso anterior porém sua
cabeça apresenta ranhuras para desgastar a placa e
permitir que a cabeça fique totalmente embutida,
facilitando o acabamento.
FIXAÇÕES, CHUMBADORES E
FERRAMENTAS
Tipo de Parafusos
GESSO / AÇO: Parafuso com cabeça tipo Trompete
que permite entrar na placa sem perfurá-la por
completo, comprimindo-a permitindo sua fixação.
FIXAÇÕES, CHUMBADORES E
FERRAMENTAS
Fixação temporária
Os FRAMES devem estar perfeitamente ligadas à fundação
através dos chumbadores; porém, para facilitar a montagem, os painéis
térreos devem ser fixados provisoriamente através de pinos
acionados por pólvora.
FIXAÇÕES, CHUMBADORES E
FERRAMENTAS
Chumbadores
As ancoragens definitivas dos FRAMES acontece através dos
chumbadores. A escolha destas peças se devem à projeto, dificuldades
de montagem e tipo de fundação.
Existem chumbadores instalados durante a concretagem as
fundações (são menos usuais devidos as dificuldades de execução e
em garantir uma fixação solicitada em projeto) e os colocados
posteriormente.
FIXAÇÕES, CHUMBADORES E
FERRAMENTAS
Chumbadores
FIXAÇÕES, CHUMBADORES E
FERRAMENTAS
Chumbadores
FIXAÇÕES, CHUMBADORES E
FERRAMENTAS
STEEL FRAMING
Montagem
Sistema de montagem um-a-um
Os perfis chegam à obra desmontados e não cortados. Os painéis são
montados in loco. É um processo lento e requer maior experiência e
conhecimento dos montadores
Sistema em painéis
Os painéis são pré-armados fora da obra, seguindo projeto detalhado
previamente fornecido. Essa montagem ocorre em mesas, onde é
possível manter precisão das medidas e alinhamentos. Na maior
parte dos casos, essa opção é mais conveniente.
Generalidades
MONTAGEM
Generalidades
MONTAGEM
Generalidades
MONTAGEM
Generalidades
MONTAGEM
Generalidades
MONTAGEM
A primeira etapa da
montagem consiste da
locação da construção
no terreno, executando
os movimentos de solo
necessários para
nivelamento e eliminação
da primeira camada de
terra, imprópria para
sustentar a fundação.
Execução da Fundação
MONTAGEM
Execução da Fundação
MONTAGEM
São locadas e escavadas as
vigas de fundação, e o
terreno é compactado.
Recobrimento com lona,
para isolamento
hidráulico da escavação.
Instalação das armações.
Instalação dos pontos de
esgoto e elétricos.
Concretagem da laje e das
vigas de fundação.
Execução e nivelamento do
contrapiso
Fabricação dos painéis
MONTAGEM
A montagem dos painéis segue basicamente a seguinte ordem:
Os montantes e as demais peças dos painéis são cortados. O corte e a
montagem são sincronizadas de modo que, enquanto um operário faz os
cortes outros 2 a 3 montam os painéis.
Fabricação dos painéis
MONTAGEM
Os painéis são montados em uma mesa. Ao se finalizar um painel, e
antes de movê-lo do local, ele é travado.
Fabricação dos painéis
MONTAGEM
Fabricação dos painéis
MONTAGEM
Painéis
MONTAGEM
Painéis
MONTAGEM
Painéis
MONTAGEM
Instalação dos Painéis - 1°pavimento
MONTAGEM
Instalação dos Painéis - 1°pavimento
MONTAGEM
Lajes
MONTAGEM
Lajes
MONTAGEM
Painéis
MONTAGEM
Laje seca
MONTAGEM
Laje seca
MONTAGEM
Instalação dos Painéis - 2°pavimento
MONTAGEM
Instalação dos Painéis - 2°pavimento
MONTAGEM
Instalação dos Painéis - 2°pavimento
MONTAGEM
Cobertura
MONTAGEM
Cobertura
MONTAGEM
Cobertura
MONTAGEM
Cobertura
MONTAGEM
Cobertura
MONTAGEM
Cobertura
MONTAGEM
Cobertura
MONTAGEM
Cobertura
MONTAGEM
Isolamentos
STEEL FRAMING
Nas construções tradicionais, o
isolamento baseia-se no uso de materiais de
grande massa e grandes espessuras.
A evolução dos materiais e dos sistemas
construtivos conduz a uma mudança inevitável
nessa concepção.
Concepções Gerais
ISOLAMENTOS
O fluxo de ar é uma das principais formas de perda térmica
em uma construção. E é através dele que há entrada de
umidade na mesma.
Assim, para que a construção seja energeticamente
eficiente é essencial a existência de uma membrana que
envolva o prédio, funcionando como barreira de água e
vento.
Essa membrana deve ter as seguintes características:
- Reduzir o fluxo de ar através das paredes exteriores
- Evitar a formação de umidade no interior da construção e
dentro da parede externa, deixando o conjunto “respirar”
- Evitar a penetração de água pelo exterior da parede
- Proteger a estrutura e os demais materiais da ação do
tempo durante a construção
Barreira de água e vento
ISOLAMENTOS
Barreira de água e vento
ISOLAMENTOS
Isolamento Térmico
O objetivo do isolamento térmico é garantir o conforto ambiental para os usuários da
edificação com o mínimo de gasto para condicionamento artificial.
Existem diversos materiais que podem ser utilizados para se fazer o isolamento térmico em
uma edificação. A densidade do material a se adotar em cada aplicação depende do
Balanço Térmico em questão.
ISOLAMENTOS
Isolamento Térmico
ISOLAMENTOS
Isolamento Térmico
ISOLAMENTOS
O condicionamento acústico consiste em impedir a propagação
do som da fonte para o ouvinte. Se emissor e receptor estão no
mesmo ambiente, o condicionamento ocorre pela absorção do
som. Se esses estão em locais diferentes, o condicionamento se
dá por isolamento.
Sistema Massa-Mola-Massa
Se uma parede de massa “m” é dividida em duas partes com
massa total igual a da primeira, e essas partes são separadas
a uma distância “d”, o conjunto possui desempenho acústico
superior a da parede simples de mesma massa total.
Esse sistema pode ser otimizado ainda com a instalação de
um elemento de material diferente entre as duas peças da
parede.
Condicionamento acústico
ISOLAMENTOS
Condicionamento Acústico
ISOLAMENTOS
Quando uma casa é adequadamente ventilada, é criado um fluxo de ar que permite à
construção respirar e ajuda a impedir o acúmulo de umidade.
Em climas quentes a ventilação adequada do sótão impede a transferência de calor do
telhado para as áreas ocupadas. No clima frio, essa ventilação impede que a umidade se
condense sob o telhado.
Sotão ventilado
ISOLAMENTOS
Efeitos de vento
A ventilação no sótão pode ser garantida naturalmente de duas formas: pela pressão
gerada pelos ventos externos sobre o edifício e pelo efeito térmico do ar quente que se
eleva no interior da construção.
Conhecendo esses efeitos, é possível otimizar a ventilação com entradas de ar nos locais
de pressão positiva e saídas nos locais de pressão negativa.
Sotão ventilado
ISOLAMENTOS
Isolantes
ISOLAMENTOS
Acabamentos
Internos
STEEL FRAMING
Devido a suas propriedades e à facilidade de instalação, as placas de gesso acartonado são o
material mais comumente usado em fechamento interno de paredes e forros nas construções do
sistema Steel Framing.
Em linhas gerais, a utilização das placas de gesso acartonado como acabamento interno nas
construções do sistema Steel Framing apresenta as seguintes vantagens:
Resistência Física
A dureza natural do gesso, aliada às placas de cartão que o envolvem (atuando com uma armadura
de tração), confere às placas a solidez desejada.
Isolamento Térmico
Apresenta um coeficiente de condutibilidade térmica = 0,38 Kcal/m hºC.
Isolamento Acústico
As paredes de gesso acartonado apresentam excelente comportamento acústico comparado com
outros materiais, levando-se em conta seu peso reduzido.
Resistência à Combustão
As placas de gesso acartonado são incombustíveis.
Placas de gesso
ACABAMENTOS INTERNOS
1. Placas Normal (Padrão ou Standard): são chapas de gesso e cartão comuns, para
emprego em divisórias sem exigências específicas de desempenho.
2. Placas Resistentes a Umidade (Hidrófuga ou Placa verde): são placas para emprego
em paredes internas da edificação sujeitas à ação de umidade (áreas molháveis).
3. Placas resistentes ao fogo (Placa Vermelha): são indicadas para divisórias com
exigências especiais para resistência ao fogo.
As dimensões típicas de placas de gesso acartonado são 1200mm de largura, por
comprimentos entre 2400 e 3000mm e espessuras de 12,50mm, 15mm e 18mm.
Tipos de placas de gesso
ACABAMENTOS INTERNOS
Placas de gesso
ACABAMENTOS INTERNOS
Placas de gesso
Placa de fechamento interno
de gesso acartonado
Guia superior
Guia inferior
Montante
Parafuso de
fixação da placa
Errado
Errado
Certo
ACABAMENTOS INTERNOS
Placas de gesso
Montante
Junta - 1ª placa
Junta - 2ª placa
ACABAMENTOS INTERNOS
Placas de gesso
ACABAMENTOS INTERNOS
Instalação de placas de gesso
Perfuração nos
montantes para
passagem de
mangueiras elétricas
Placa de fechamento interno
em gesso acartonado
Guia superior
Interruptor de
eletricidade
Canaleta de
eletricidade
Tubulação
de água
Montante
Guia Inferior
ACABAMENTOS INTERNOS
Os marcos das esquadrias
podem ser metálicos ou de
madeira. Eles devem ser
fixados aos montantes
laterais dos painéis em
pelo menos três pontos.
O marco da esquadria
metálica deve ser instalado
sobre o emplacamento de
gesso, enquanto o de
madeira conta com alisares
para fazer o acabamento.
Instalação de placas de gesso
ACABAMENTOS INTERNOS
Pequenas cargas (entre 3 e 5Kg) utiliza-se fixação diretamente na placa.
Cargas médias (até 30Kg para paredes e no máximo 15Kg para forros) utiliza-se
fixações metálicas de expansão ou basculantes.
Suporte de cargas
PAREDE FORRO PAREDE FORRO
Fixação direta na
placa
Fixação 45º
Fixação na
estrutura do forro
ACABAMENTOS INTERNOS
Grandes cargas (mais de 30Kg), deve-se acrescentar uma peça horizontal, ligada aos
montantes da estrutura, e aparafusar os elementos a serem fixados nesta peça.
Suporte de cargas
PAREDE FORRO
Fixação na
estrutura
Estrutura
da laje
Peça de reforço
Montante
ACABAMENTOS INTERNOS
Colocação de artefatos
ACABAMENTOS INTERNOS
Colocação de artefatos
ACABAMENTOS INTERNOS
Steel Framing
Acabamento
externo
Concepções gerais
ACABAMENTOS EXTERNOS
Uma das características que diferencia
o sistema Steel Framing dos demais sistemas
construtivos é a liberdade de acabamentos
externos. O sistema admite qualquer tipo de
acabamento externo, não apenas os
tradicionais com alvenaria e reboco.
O sistema de fechamento externo precisa de uma base, ou substrato, para ser montado. Para isso,
são montadas placas externas à estrutura de aço, que podem ser:
Placas estruturais: aquelas que colaboram para a rigidez estrutural
Placas não estruturais: aquelas que têm função apenas de base para o acabamento externo
Concepções gerais
ACABAMENTOS EXTERNOS
Reboco
O sistema Steel Framing permite acabamento externo em reboco, como nos sistemas
tradicionais, porém, com particularidades na execução.
Reboco
ACABAMENTOS EXTERNOS
Aplicação do EPS
ACABAMENTOS EXTERNOS
Encontro com Fundação
Encontro com Esquadria
Reboco - Encontros
ACABAMENTOS EXTERNOS
Cobertura inclinada com beiral inclinado Cobertura inclinada com beiral horizontal
Reboco - Encontros
ACABAMENTOS EXTERNOS
Cobertura Plana
Reboco - Encontros
ACABAMENTOS EXTERNOS
O Siding é um acabamento externo muito
utilizado com o sistema Steel Framing.
Atualmente o Siding pode ser feito de vários
materiais, como madeira maciça, madeira
compensada, material cimentício e vinílico.
O Siding Vinílico é um sistema muito
interessante para se trabalhar com o Steel
Framing pelo seu custo de instalação, custo de
manutenção, resistência física e facilidade de
manipulação.
Siding
ACABAMENTOS EXTERNOS
Siding - Acessórios
ACABAMENTOS EXTERNOS
Siding - Encontros
ACABAMENTOS EXTERNOS
O acabamento em alvenaria se
diferencia dos apresentados
anteriormente em um ponto
fundamental: a não necessidade
de um substrato para execução,
uma vez que essa parede é
montada de forma independente,
ligando-se ao Steel Framing, ao
invés de se apoiar nele.
A vantagem desse sistema é a
possibilidade de se criar uma
câmara de ar entre o painel
estrutural e a parede de
acabamento.
Alvenaria
ACABAMENTOS EXTERNOS
Alvenaria - Encontros
ACABAMENTOS EXTERNOS
STEEL FRAMING
Projeto
MALHAS REGULADORAS
Coordenação Modular
3
3
MALHAS REGULADORAS
Coordenação Modular
CENTRE POMPIDOU . 1976
Coordenação Modular
GUGGEMHEIM BILBAO . ‘2000
Coordenação Modular
Arquitetura Original
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Arquitetura adaptada ao Steel Framing
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Arquitetura adaptada ao Steel Framing
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PROJETO
Sub-Sistemas
PROJETO
Detalhes construtivos
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Detalhes construtivos
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Detalhes construtivos
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Detalhes construtivos
PROJETO
Steel Framing
Obras
Obras Argentina
STEEL FRAMING
Obras Argentina
STEEL FRAMING
Obras Argentina
STEEL FRAMING
Obras Estados Unidos
STEEL FRAMING
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Steel Framing: Sistema construtivo em perfis de aço

  • 1. Steel Framing Instrutor: EVANDRO Centro de formação profissional Paulo de Tarso.
  • 2. Construção civil no Brasil ainda é predominantemente artesanal: - Baixa produtividade - Grande desperdício Industrialização da construção: - Mão de obra qualificada - Otimização de custos e prazos - Contenção de desperdícios - Padronização - Racionalização - Produção seriada (DIAS, 2002) STEEL FRAMING Introdução
  • 3.  No período pós 2ª guerra, soluções em aço para construção residencial começaram a aparecer.  Nos Estados Unidos a abundância na produção do aço e o crescimento da economia favoreceram o aparecimento do Light Steel Framing: - 1992: 500 casas em Steel Framing - 1993: 15.000 casas em Steel Framing - 2004: 50.000 casas em Steel Framing  Estima-se que 25% das casas construídas sejam totalmente ou parcialmente em Steel Framing (fonte: Home Energy Magazine) ESTADOS UNIDOS Mercado
  • 4. JAPÃO Mercado  No Japão o Steel Framing tornou-se comum após 1950, com a necessidade da reconstrução de 4 milhões de casas em madeira que foram queimadas nos bombardeios da 2ª Guerra Mundial.  Para preservar os recursos florestais e promover construções não inflamáveis, o uso da madeira foi restrito.  A indústria siderúrgica começou a fabricar perfis leves de aço para substituir a estrutura de madeira.
  • 5. Desenvolvimento de Mercado BRASIL • ENTENDIMENTO E TROPICALIZAÇÃO DO SISTEMA • DESENVOLVIMENTO DOS FORNECEDORES • DESENVOLVIMENTO DOS AGENTES FINANCEIROS • DESENVOLVIMENTO DE CONSTRUTORAS • DESENVOLVIMENTO DE MONTADORES • DESENVOLVIMENTO DE PROFISSIONAIS DE PROJETO • DESENVOLVIMENTO DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) • DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS • MELHORIAS NO SISTEMA
  • 8. Desenvolvimento de Agente Financeiro BRASIL Caixa Econômica Federal Sistema Construtivo Utilizando Perfis Estruturais Formados a Frio de Aços Revestidos Steel Framing REQUISITOS E CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA FINANCIAMENTO PELA CAIXA
  • 11. Desenvolvimento de Profissionais de Projeto BRASIL
  • 12. Desenvolvimento de Mercado BRASIL ETAPA ATUAL SIDERURGIA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO STEEL FRAMING
  • 14. Sistema construtivo estruturado em perfis leves de aço e sub-sistemas industrializados que trabalham em conjunto, de modo a garantir os requisitos de funcionamento de uma edificação. Conceito STEEL FRAMING
  • 15. STEEL FRAMING Frame x Framing FRAME FRAMING produto método / sistema TECNOLOGIA AUTOPORTANTE A SECO
  • 16. STEEL FRAMING é um Sistema formado por um “Esqueleto Estrutural” composto por painéis em perfis leves (conformados à frio), em aço galvanizado, projetados para suportar as cargas da edificação. DRY-WALL é um Sistema de vedação, não estrutural, que embora também utilize aços galvanizados em sua estruturação (menos espessos = 0,50 mm e com revestimento menor; no mundo = 120 g/m²), necessita de uma estrutura para suportar as cargas da edificação. STEEL FRAMING Dry-Wall x Steel Framing
  • 17. STEEL FRAMING Conceito Estrutural Dividir as cargas da edificação em um grande número de elementos estruturais, sendo que cada um destes responda por uma pequena parte desta carga e possa ser conformado em material fino, facilitando seu transporte e montagem, além de proporcionar uma distribuição destas cargas de maneira uniforme na fundação.
  • 18. STEEL FRAMING Vantagens Rapidez de execução Rápido retorno do capital Facilidade de manutenção Redução do canteiro Facilidade de auditoria Obra mais segura Sistema flexível Qualidade habitacional Baixo impacto ambiental
  • 19. STEEL FRAMING Consumo 0,80 mm ESPESSURAS USUAIS: 0,95 mm 1,25 mm Revestimento 180 g/m² Aço Base ZAR 230
  • 23. • FUNDAÇÕES • PAINÉIS (FRAMES) • LAJES • COBERTURAS • FIXAÇÕES, CHUMBADORES E FERRAMENTAS • MONTAGEM • ISOLAMENTOS • ACABAMENTOS INTERNOS • ACABAMENTOS EXTERNOS Sub-sistemas STEEL FRAMING
  • 25. Fundação - Painéis STEEL FRAMING Execução simultânea da Fundação tipo Radier e fabricação dos Painéis metálicos do pavimento térreo.
  • 26. Painéis STEEL FRAMING Montagem dos Painéis metálicos do pavimento térreo.
  • 27. Lajes STEEL FRAMING Montagem das Vigas metálicas do piso e execução das Lajes seca (OSB) e úmida (telha metálica + concreto).
  • 28. Painéis - Fechamento STEEL FRAMING Montagem Painéis metálicos superiores e execução do fechamento externo (OSB).
  • 29. Isolamentos STEEL FRAMING Instalação da Lã de Vidro para isolamento termo-acústico e manta hidrófuga (TYVEK).
  • 30. Revestimentos Externos STEEL FRAMING Execução dos revestimentos externos (Siding e Vinílico e Reboco com pintura convencional).
  • 33. Tipos FUNDAÇÕES Radier Tipo de Fundação mais comum Sapata Corrida Tipo de Fundação utilizado em terrenos com inclinação acentuada ou por solicitação de projeto. Critérios de Seleção: •Tipo de terreno; •Preço; •Tipologia da edificação; •Conservação energética; •etc..
  • 34. Radier FUNDAÇÕES Seguir o dimensionamento de cálculo e as recomendações de projeto. Substitui a primeira laje em Steel Framing, porém é necessário que as instalações elétricas e hidráulicas sejam executadas juntamente com a concretagem e com precisão milimétrica.
  • 35. Fundações e Lajes FUNDAÇÕES Laje sem contra-piso Laje com contra-piso
  • 36. Fundações e Lajes- Isolamento FUNDAÇÕES
  • 37. Fundações e Lajes- Chumbadores FUNDAÇÕES
  • 38. Sapata Corrida FUNDAÇÕES Sapata Corrida Viga Seguir o dimensionamento de cálculo e as recomendações de projeto. A primeira laje em Steel Framing ou em concreto podem ser opções nesta solução. Outra vantagem é a utilização do espaço para as instalações e ainda isolar o térreo do terreno.
  • 40. Porão FUNDAÇÕES Seguir o dimensionamento de cálculo e as recomendações de projeto. Apesar de permitir a utilização do porão, necessita que o isolamento do terreno seja feito neste nível.
  • 42. PERFIS CONFORMADOS A FRIO Produção . slitter
  • 43. PERFIS CONFORMADOS A FRIO Produção . perfiladeira
  • 44. PERFIS CONFORMADOS A FRIO Produção . perfiladeira
  • 45. PERFIS CONFORMADOS A FRIO Produção . perfis
  • 46. PERFIS CONFORMADOS A FRIO Nomenclatura
  • 47. As Cargas Verticais são transferidas pelos montantes. Estes devem estar alinhados. A separação entre montantes é definida pelo carregamento e pelas placas de fechamento interno e externo. Generalidades PAINÉIS
  • 48. Montantes: Perfil “U” enrijecendo 90 / 140 / 200 mm 400 ou 600 mm Guias: Perfil “U” simples 90 / 140 / 200 mm Painéis portantes. Painéis não portantes. Painéis cegos. Painéis com vãos. Elementos básicos PAINÉIS Montante invertido para ligação Montante Guia Superior Guia Inferior Parafuso
  • 49. Quina: Dois Montantes unidos pela alma Encontro em “T”: Três Montantes. O central rolacionado 90° em relação aos outros. Encontros PAINÉIS
  • 50. Encontro em cruz: Quatro Montantes; os centrais rotacionados 90° em relação aos outros, gerando uma superfície para fixação dos montantes dos outros painéis. Encontros PAINÉIS
  • 51. Vãos PAINÉIS Painéis portantes: Devem transferir as cargas transmitidas pelos montantes. Painéis não portantes: Não existe transferência de cargas
  • 60. Aberturas em painéis não-portantes PAINÉIS
  • 62. Carga lateral na direção do plano das tesouras Carga lateral perpendicular ao plano das tesouras Tesouras Montantes Contraventamento capaz de absorver a cargas laterais Deslocamento devido a cargas laterais PAINÉIS Estabilização
  • 64. A chapa de contraventamento deve estar esticada e fixada por parafusos estruturais definidos em projeto. Além de estabilizar, sua função é ligar a construção aos chumbadores e estes à fundação. Contraventamento PAINÉIS
  • 66. Quando se utilizam Placas ao invés de contraventamentos metálicos como estabilizadores da edificação, a resistência horizontal, além das Características da Placa, depende: • Tipo, medida e separação dos parafusos de fixação; • Relação altura e largura da parede; • Características dos perfis que formam o painel; • Tipo, localização e quantidade de conectores e chumbadores. O Brasil ainda não conta com Placas suficientemente certificadas e com durabilidade para garantir este diafragma horizontal. Diafragma de estabilização PAINÉIS
  • 67. As Placas exteriores, em geral, atuam como substratos para o revestimento; porém para poder trabalhar como diafragma, devem possuir algumas características estruturais: – Ter capacidade para absorver tensões no plano, sem que os parafusos que fazem a ligação entre elas e a estrutura (FRAMES) se soltem. – Não se quebre devido à tensões concentradas nos cortes e apoios. – Resistir à ação do clima durante o processo de o montagem. – Não fisurar durante o manuseio e transporte. – Permitir cortes rápidos e precisos. Diafragma de estabilização PAINÉIS
  • 68. Largura mínima 120 mm. Sem uniões (juntas) coincidentes com as aberturas. Diafragma de estabilização-regras básicas PAINÉIS
  • 69. A união (junta) das placas não deve coincidir com a união dos painéis. Diafragma de estabilização-regras básicas PAINÉIS
  • 70. Os encontros nas quinas devem ser feitos de modo que uma placa sobreponha à outra. Distância máxima dos parafusos: 200 mm nos montantes intermediários; 100 mm nos perímetro das placas. Diafragma de estabilização-regras básicas PAINÉIS ABERTURA
  • 72. Estrutura Laje Montante Soleira Inferior Viga de laje: cuja alma esta alienada com a alma dos montantes Guia da laje Enrijecedor de alma: Soleira superior Montante do painel
  • 73. Estrutura Laje • Quando difere a modulação das vigas dos montantes. Viga de Laje: Montante Sistema rígido da alma: recorte do montante Guia de Laje Viga de Tubo: verga corrida para transmissão de carga das vigas que apoiam diretamente Painel do Montante Soleira superior do painel
  • 74. Estrutura Laje Vigas de Entrepiso Guia Enrijecedor Vigas cachão Viga Tubo: 2 vigas + 2 guias Enrijecedor de alma apoiados nas vigas Guia de Laje Viga de Laje Modulação adotada Entre guia e viga
  • 75. • Exemplo de vigas compostas para suportar cargas importantes Estrutura Laje Viga Dupla Vigas Tubo 2 Vigas + 2 Soleiras 1 Viga + 1 Guia 2 Vigas + 2 Soleiras + 1 Enrijecedor
  • 77. Estrutura Laje apoio A apoio A apoio intermediário apoio B Viga 2 Viga 1 apoio A apoio A apoio intermediário apoio B Viga de Laje: perfil Ue, alinhado com o montante do painel inferior Guia de união: 2 perfis Ue Parafusos confor- me necessário Soleira superior ao painel portante inferior: perfil U Enrijecedor de alma em apoios de viga Montante painel portante inferior: perfil Ue
  • 78. Vigas Continuas Laje apoio intermediário Viga continua apoio A apoio A apoio intermediário apoio B apoio B apoio A Viga de laje perfil Ue, alinhado com o montante do painel inferior Enrijecedor de alma com apoio nas vigas Soleira superior do painel portante inferior: perfil U Parafusos entre soleira e montante Montante do painel portante inferior: perfil Ue
  • 79. Peças Compostas Laje Perfil Perfil Perfil Parafusos conforme necessário Perfil parafusado na alma das vigas Soleira: perfil U Viga Tubo: 2 perfis “C” Angulo L Parafusos conforme necessário Angulo L Parafusos com- forme necessário Viga:perfil “C” Viga:perfil “C” Perfil “U” de tapa
  • 80. Abertura Laje Vigas reforçadas para receber cargas desviadas Novos Apoios: Viga Tubo Perfil “L” para apoio da viga Viga interrompida pelo vão apoiada no novo apoio
  • 81. Abertura Laje Viga interrompida pela abertura apoiada sobre o painel portante Guia com borda na abertura Viga Tubo ligada a escada Enrijecedor de alma com apoio nas vigas Painel portante para apoio das vigas interrompidas
  • 83. Laje Úmida Laje Contrapiso Tela eletrosoldada Fita de poliestireno Isolamento acústico Isolamento acústico Chapa ondulada com caixão perdido e diafragma de rigidez Viga de laje Isolamento acústico Isolamento acústico
  • 84. • Fita de polietileno antes da colocação do concreto para evitar que se umedeça a lã de vidro Laje Úmida Laje Contrapiso de concreto Tela eletrosoldada Fita de polietileno Painel de lã de vidro compacto Chapa ondulada como forma perdida e diafragma de enrijecimento Viga de laje
  • 85. Laje Úmida Laje Concreto Malha eletrosoldada Fita polietileno Viga de entrepiso: perfil”Ue” Painel de lã de vidro e=20mm e outros Chapa ondulada como forma perdida e diafragma horizontal Fita metálica c/ 1.50m para evitar rotação das vigas Montante: perfil “Ue” alinhado com as vigas da laje Soleira inferior do painel portante exterior: perfil “U” Perfil _ borda e forma Enrijecidor de alma com apoio nas vigas Guia Soleira superior do painel portante exterior Montante painel portante exterior
  • 97. Direção coincidente com a parede Laje
  • 99. Tesouras COBERTURAS Contraventamento do Pendural Central: Ue Pendural Intermediário: Ue Perna da Tesoura: Ue Linha da Tesoura: Ue Pendural Central: Ue Diagonal: Ue Enrigecedor Beiral Pendural Intermediário: Ue
  • 100. Tesouras Apoios Montante do Painel: Ue Soleira superior do painel: U Enrigecedor da alma : Recorte de Ue Linha da tesoura Perna da tesoura Viga Tubo: verga corrida para transmitir a carga das tesouras que não apoiam diretamente nos montantes COBERTURAS
  • 101. Tesouras com e sem Beiral Montante do painel: perfil “Ue” Soleira do painel: perfil “U” Parafusos Enrijecedor Linha : perfil “Ue” Perna : perfil “Ue” Guia da borda do beiral: U Beiral: prolongamento da perna Perna : perfil “Ue” Linha : perfil “Ue” Enrijecedor Parafusos Soleira do painel:perfil “U” Montante do painel : perfil “Ue” COBERTURAS
  • 102. Tesouras: ligações Pernas da Tesoura Linhas da Tesoura Parafusos Pernas com recorte de mesa e alma para permitir o encaixe COBERTURAS
  • 103. Tesouras : Projeto de Cobertura COBERTURAS
  • 104. Cobertura Plana Contrapiso de Concreto Malha Eletrosoldada Manta de Polietileno Viga de entrepiso: perfil “Ue” EPS Telha ondulada Fita de travamento Montante do painel perfil “Ue” Soleira superior do painel perfil “U” Soleira superior: perfil “U” Montante do painel de carga : perfil “Ue” alinhado com as vigas de entrepiso Soleira inferior: perfil “U” Enrijecedor da alma nos apoios da viga Guia: perfil “U” Perfil “U” COBERTURAS
  • 105. Cobertura Plana Soleira superior: U Montante do painel perfil: Ue Soleira superior do painel perfil: U Montante do painel de carga : Ue Soleira inferior: U Enrijecedor da alma recorte de Ue Guia: U Perfil “L” Contrapiso de Concreto Malha Eletrosoldada Manta de Polietileno Viga de entrepiso: Ue EPS Telha ondulada Isolamento Acustico COBERTURAS
  • 106. Caibros Cumeeira: Viga tubo Peça de ligação entre Cumeeira e Caibro: Hanger Soleira superior do painel: U Montante do painel: Ue Caibro: Ue Enrijecedor da alma: recorte de Ue Cantoneira COBERTURAS
  • 107. Tímpanos Painel do Tímpano Soleira superior do Tímpano: U Montante do Tímpano: Ue Soleira Inferior do Tímpano: U COBERTURAS
  • 108. Beirais Montante: Ue Soleira : U Guia do beiral: U Pendural Vertical: Ue Linha da Tesoura: Ue Beiral: prolongamento da perna Perna: Ue Linha: Ue Enrijecedor Cantoneira Parafusos Montante: Ue Perna da Tesoura: Ue Perfil Ue Soleira: U Beiral na direção do plano da Tesoura COBERTURAS
  • 109. Flambagem Cargas Comprimento de Flambagem Perfil que permite diminuir o Comprimento de Flambagem COBERTURAS
  • 110. Diafragmas de Enrigecimento Diafragma de Enrijecimento COBERTURAS
  • 111. Contraventamentos Contraventamentos Travessas longitudinais que ligam as tesouras entre si e aos nós rígidos Tesouras COBERTURAS
  • 112. Telha Metálica Contraventamentos Telhas Estabilização entre Tesouras Linha da Tesouras Perna da Tesouras Perfis longitudiais para enrijecimento e fixação das Telhas COBERTURAS
  • 113. Vigas e Caibros em Forma Tradicional Painéis de Teto pré-armados Panelização COBERTURAS
  • 115. Tesouras sobre Alvenaria Perna da Tesoura: Ue Linha da Tesoura: Ue Enrijecedor: recorte Ue Cantoneira em aço galvanizado Ancoragem química ou bucha expansiva Viga Dintel de Concreto Parede de Alvenaria COBERTURAS
  • 117. Fixação FIXAÇÕES, CHUMBADORES E FERRAMENTAS Embora não seja o único método de fixação, os parafusos são o mais usual. Estes parafusos são autoperfurantes, autoatarrachantes e possuem proteção contra corrosão. As características básicas dos parafusos para o Sistema Steel Framing são: CABEÇA ROSCA BROCA
  • 118. AÇO / AÇO: Parafuso com cabeça larga para assegurar uma perfeita ligação entre as chapas e chata, com perfil baixo, facilitando a instalação das Placas se causar-lhes um empenamento excessivo. É utilizado para ligação entre Guias e Montantes. Tipo de Parafusos AÇO / AÇO: O Perfil de sua cabeça dificulta sua utilização em locais onde serão instaladas placas de fechamento; porém esta mesma espessura possibilita ligações estruturais. É utilizado nas ligações de Contraventamento, entre Painéis e Cobertura. FIXAÇÕES, CHUMBADORES E FERRAMENTAS
  • 119. OSB / AÇO: Parafuso com cabeça cônica, facilita a compressão da placa para fixação. Possui aletas nas pontas para cortar a placa e não permitir que se faça rosca nesta. Ao perfurar o aço estas aletas são descartadas e a rosca é feita no perfil metálico. Tipo de Parafusos Placa Cimentícia / AÇO: Possui as mesmas características do parafuso anterior porém sua cabeça apresenta ranhuras para desgastar a placa e permitir que a cabeça fique totalmente embutida, facilitando o acabamento. FIXAÇÕES, CHUMBADORES E FERRAMENTAS
  • 120. Tipo de Parafusos GESSO / AÇO: Parafuso com cabeça tipo Trompete que permite entrar na placa sem perfurá-la por completo, comprimindo-a permitindo sua fixação. FIXAÇÕES, CHUMBADORES E FERRAMENTAS
  • 121. Fixação temporária Os FRAMES devem estar perfeitamente ligadas à fundação através dos chumbadores; porém, para facilitar a montagem, os painéis térreos devem ser fixados provisoriamente através de pinos acionados por pólvora. FIXAÇÕES, CHUMBADORES E FERRAMENTAS
  • 122. Chumbadores As ancoragens definitivas dos FRAMES acontece através dos chumbadores. A escolha destas peças se devem à projeto, dificuldades de montagem e tipo de fundação. Existem chumbadores instalados durante a concretagem as fundações (são menos usuais devidos as dificuldades de execução e em garantir uma fixação solicitada em projeto) e os colocados posteriormente. FIXAÇÕES, CHUMBADORES E FERRAMENTAS
  • 126. Sistema de montagem um-a-um Os perfis chegam à obra desmontados e não cortados. Os painéis são montados in loco. É um processo lento e requer maior experiência e conhecimento dos montadores Sistema em painéis Os painéis são pré-armados fora da obra, seguindo projeto detalhado previamente fornecido. Essa montagem ocorre em mesas, onde é possível manter precisão das medidas e alinhamentos. Na maior parte dos casos, essa opção é mais conveniente. Generalidades MONTAGEM
  • 131. A primeira etapa da montagem consiste da locação da construção no terreno, executando os movimentos de solo necessários para nivelamento e eliminação da primeira camada de terra, imprópria para sustentar a fundação. Execução da Fundação MONTAGEM
  • 132. Execução da Fundação MONTAGEM São locadas e escavadas as vigas de fundação, e o terreno é compactado. Recobrimento com lona, para isolamento hidráulico da escavação. Instalação das armações. Instalação dos pontos de esgoto e elétricos. Concretagem da laje e das vigas de fundação. Execução e nivelamento do contrapiso
  • 134. A montagem dos painéis segue basicamente a seguinte ordem: Os montantes e as demais peças dos painéis são cortados. O corte e a montagem são sincronizadas de modo que, enquanto um operário faz os cortes outros 2 a 3 montam os painéis. Fabricação dos painéis MONTAGEM
  • 135. Os painéis são montados em uma mesa. Ao se finalizar um painel, e antes de movê-lo do local, ele é travado. Fabricação dos painéis MONTAGEM
  • 140. Instalação dos Painéis - 1°pavimento MONTAGEM
  • 141. Instalação dos Painéis - 1°pavimento MONTAGEM
  • 147. Instalação dos Painéis - 2°pavimento MONTAGEM
  • 148. Instalação dos Painéis - 2°pavimento MONTAGEM
  • 149. Instalação dos Painéis - 2°pavimento MONTAGEM
  • 159. Nas construções tradicionais, o isolamento baseia-se no uso de materiais de grande massa e grandes espessuras. A evolução dos materiais e dos sistemas construtivos conduz a uma mudança inevitável nessa concepção. Concepções Gerais ISOLAMENTOS
  • 160. O fluxo de ar é uma das principais formas de perda térmica em uma construção. E é através dele que há entrada de umidade na mesma. Assim, para que a construção seja energeticamente eficiente é essencial a existência de uma membrana que envolva o prédio, funcionando como barreira de água e vento. Essa membrana deve ter as seguintes características: - Reduzir o fluxo de ar através das paredes exteriores - Evitar a formação de umidade no interior da construção e dentro da parede externa, deixando o conjunto “respirar” - Evitar a penetração de água pelo exterior da parede - Proteger a estrutura e os demais materiais da ação do tempo durante a construção Barreira de água e vento ISOLAMENTOS
  • 161. Barreira de água e vento ISOLAMENTOS
  • 162. Isolamento Térmico O objetivo do isolamento térmico é garantir o conforto ambiental para os usuários da edificação com o mínimo de gasto para condicionamento artificial. Existem diversos materiais que podem ser utilizados para se fazer o isolamento térmico em uma edificação. A densidade do material a se adotar em cada aplicação depende do Balanço Térmico em questão. ISOLAMENTOS
  • 165. O condicionamento acústico consiste em impedir a propagação do som da fonte para o ouvinte. Se emissor e receptor estão no mesmo ambiente, o condicionamento ocorre pela absorção do som. Se esses estão em locais diferentes, o condicionamento se dá por isolamento. Sistema Massa-Mola-Massa Se uma parede de massa “m” é dividida em duas partes com massa total igual a da primeira, e essas partes são separadas a uma distância “d”, o conjunto possui desempenho acústico superior a da parede simples de mesma massa total. Esse sistema pode ser otimizado ainda com a instalação de um elemento de material diferente entre as duas peças da parede. Condicionamento acústico ISOLAMENTOS
  • 167. Quando uma casa é adequadamente ventilada, é criado um fluxo de ar que permite à construção respirar e ajuda a impedir o acúmulo de umidade. Em climas quentes a ventilação adequada do sótão impede a transferência de calor do telhado para as áreas ocupadas. No clima frio, essa ventilação impede que a umidade se condense sob o telhado. Sotão ventilado ISOLAMENTOS
  • 168. Efeitos de vento A ventilação no sótão pode ser garantida naturalmente de duas formas: pela pressão gerada pelos ventos externos sobre o edifício e pelo efeito térmico do ar quente que se eleva no interior da construção. Conhecendo esses efeitos, é possível otimizar a ventilação com entradas de ar nos locais de pressão positiva e saídas nos locais de pressão negativa. Sotão ventilado ISOLAMENTOS
  • 171. Devido a suas propriedades e à facilidade de instalação, as placas de gesso acartonado são o material mais comumente usado em fechamento interno de paredes e forros nas construções do sistema Steel Framing. Em linhas gerais, a utilização das placas de gesso acartonado como acabamento interno nas construções do sistema Steel Framing apresenta as seguintes vantagens: Resistência Física A dureza natural do gesso, aliada às placas de cartão que o envolvem (atuando com uma armadura de tração), confere às placas a solidez desejada. Isolamento Térmico Apresenta um coeficiente de condutibilidade térmica = 0,38 Kcal/m hºC. Isolamento Acústico As paredes de gesso acartonado apresentam excelente comportamento acústico comparado com outros materiais, levando-se em conta seu peso reduzido. Resistência à Combustão As placas de gesso acartonado são incombustíveis. Placas de gesso ACABAMENTOS INTERNOS
  • 172. 1. Placas Normal (Padrão ou Standard): são chapas de gesso e cartão comuns, para emprego em divisórias sem exigências específicas de desempenho. 2. Placas Resistentes a Umidade (Hidrófuga ou Placa verde): são placas para emprego em paredes internas da edificação sujeitas à ação de umidade (áreas molháveis). 3. Placas resistentes ao fogo (Placa Vermelha): são indicadas para divisórias com exigências especiais para resistência ao fogo. As dimensões típicas de placas de gesso acartonado são 1200mm de largura, por comprimentos entre 2400 e 3000mm e espessuras de 12,50mm, 15mm e 18mm. Tipos de placas de gesso ACABAMENTOS INTERNOS
  • 174. Placas de gesso Placa de fechamento interno de gesso acartonado Guia superior Guia inferior Montante Parafuso de fixação da placa Errado Errado Certo ACABAMENTOS INTERNOS
  • 175. Placas de gesso Montante Junta - 1ª placa Junta - 2ª placa ACABAMENTOS INTERNOS
  • 177. Instalação de placas de gesso Perfuração nos montantes para passagem de mangueiras elétricas Placa de fechamento interno em gesso acartonado Guia superior Interruptor de eletricidade Canaleta de eletricidade Tubulação de água Montante Guia Inferior ACABAMENTOS INTERNOS
  • 178. Os marcos das esquadrias podem ser metálicos ou de madeira. Eles devem ser fixados aos montantes laterais dos painéis em pelo menos três pontos. O marco da esquadria metálica deve ser instalado sobre o emplacamento de gesso, enquanto o de madeira conta com alisares para fazer o acabamento. Instalação de placas de gesso ACABAMENTOS INTERNOS
  • 179. Pequenas cargas (entre 3 e 5Kg) utiliza-se fixação diretamente na placa. Cargas médias (até 30Kg para paredes e no máximo 15Kg para forros) utiliza-se fixações metálicas de expansão ou basculantes. Suporte de cargas PAREDE FORRO PAREDE FORRO Fixação direta na placa Fixação 45º Fixação na estrutura do forro ACABAMENTOS INTERNOS
  • 180. Grandes cargas (mais de 30Kg), deve-se acrescentar uma peça horizontal, ligada aos montantes da estrutura, e aparafusar os elementos a serem fixados nesta peça. Suporte de cargas PAREDE FORRO Fixação na estrutura Estrutura da laje Peça de reforço Montante ACABAMENTOS INTERNOS
  • 184. Concepções gerais ACABAMENTOS EXTERNOS Uma das características que diferencia o sistema Steel Framing dos demais sistemas construtivos é a liberdade de acabamentos externos. O sistema admite qualquer tipo de acabamento externo, não apenas os tradicionais com alvenaria e reboco.
  • 185. O sistema de fechamento externo precisa de uma base, ou substrato, para ser montado. Para isso, são montadas placas externas à estrutura de aço, que podem ser: Placas estruturais: aquelas que colaboram para a rigidez estrutural Placas não estruturais: aquelas que têm função apenas de base para o acabamento externo Concepções gerais ACABAMENTOS EXTERNOS
  • 186. Reboco O sistema Steel Framing permite acabamento externo em reboco, como nos sistemas tradicionais, porém, com particularidades na execução. Reboco ACABAMENTOS EXTERNOS
  • 188. Encontro com Fundação Encontro com Esquadria Reboco - Encontros ACABAMENTOS EXTERNOS
  • 189. Cobertura inclinada com beiral inclinado Cobertura inclinada com beiral horizontal Reboco - Encontros ACABAMENTOS EXTERNOS
  • 190. Cobertura Plana Reboco - Encontros ACABAMENTOS EXTERNOS
  • 191. O Siding é um acabamento externo muito utilizado com o sistema Steel Framing. Atualmente o Siding pode ser feito de vários materiais, como madeira maciça, madeira compensada, material cimentício e vinílico. O Siding Vinílico é um sistema muito interessante para se trabalhar com o Steel Framing pelo seu custo de instalação, custo de manutenção, resistência física e facilidade de manipulação. Siding ACABAMENTOS EXTERNOS
  • 194. O acabamento em alvenaria se diferencia dos apresentados anteriormente em um ponto fundamental: a não necessidade de um substrato para execução, uma vez que essa parede é montada de forma independente, ligando-se ao Steel Framing, ao invés de se apoiar nele. A vantagem desse sistema é a possibilidade de se criar uma câmara de ar entre o painel estrutural e a parede de acabamento. Alvenaria ACABAMENTOS EXTERNOS
  • 199. CENTRE POMPIDOU . 1976 Coordenação Modular
  • 200. GUGGEMHEIM BILBAO . ‘2000 Coordenação Modular
  • 202. Arquitetura adaptada ao Steel Framing PROJETO
  • 203. Arquitetura adaptada ao Steel Framing PROJETO
  • 204. Arquitetura adaptada ao Steel Framing PROJETO
  • 216. Obras Brasil . RJ STEEL FRAMING Condomínio Ilhas Virgens Angra dos Reis Edifícios de Médio Padrão para Veraneio
  • 217. Obras Brasil . MG STEEL FRAMING Clínica Dia Anglo Gold Nova Lima 500 m² em 45 dias
  • 218. Obras Brasil . SP STEEL FRAMING Granja Vianna Cotia Casas de alto padrão Condomínio Jardim das Paineiras
  • 219. Hospital . US Home Curitiba . PR Obras Brasil . SP ECOVILLE Residência de Alto Padrão São Paulo
  • 220. Obras Brasil . PR Residência Casa de Alto Padrão Curitiba - PR
  • 221. Hospital . US Home Curitiba . PR Obras Brasil . PR Hospital Faculdades Evangélicas Curitiba - PR
  • 222. CSD STEEL FRAMING . OBRAS Obras Brasil . SP Habitações Populares Edifícios de 4 pavimentos Bragança Paulista - SP
  • 223. Hospital . US Home Curitiba . PR Obras Brasil . MG Reforma Casa de Campo Sete Lagoas - MG Condomínio Ipê Amarelo
  • 224. Obras Brasil . SP Sistema de Coberturas Solução Complementar São Paulo
  • 225. Senai Paulo de tarso Steel Framing