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É com muito entusiasmo e expectativa que recebo este
projeto, o Jornalix. Uma aposta no estímulo do desen-
volvimento de massa crítica das nossas crianças. É disto
que o nosso país precisa para construir um futuro melhor.
E o futuro começa hoje. Um bem haja a esta iniciativa
inovadora e, com muito gosto, em Águeda.
Gil Nadais
Presidente da Câmara Municipal de Águeda
O Jornalix veio trazer a público uma nova forma de fazer
notícia. O AgitÁgueda tem sido divulgado e promovido
pelos quatro cantos do mundo por jornalistas, colunistas,
bloggers e pessoas, que de uma forma profissional ou
amadora, escrevem e publicam fotos maravilhosas sobre
o evento e sobre Águeda. Mas nunca se tinha escrito com
o olhar e a perspetiva de uma criança. O Jornalix, projeto
que se desenvolve na Incubadora de Empresas de Águeda,
veio trazer essa possibilidade tendo como missão a escrita
de notícias adaptadas às crianças. Surgiu a oportunidade
e avançámos para a parceria no lançamento desta edição
“Especial AgitÁgueda” para que possam ler e ter a perspeti-
va maravilhosa das nossas crianças sobre
a nossa cidade e sobre o evento. À Léa,
grande mentora deste jornal, aos seus
colaboradores e em especial às crianças
que fizeram e colaboraram neste
projeto, um enorme Xi-Coração.
Edson Santos
Vereador do Turismo e Desporto
A Edição Especial do Jornalix no AgitÁgueda foi realizada de
4 a 15 de julho com base nos artigos, comentários e opiniões
de mais de 200 crianças que participaram nas nossas
atividades lúdico-pedagógicas, vindas de programas de
férias, ATL ou visitas livres. A esmagadora maioria das cri-
anças gosta da sua cidade e surgiram muitas ideias para a
redecorar, bem como incontáveis preocupações em relação
à poluição do rio. Podem continuar a participar durante todo
o verão, deixando artigos ou ideias na página facebook.
com/jornalix.agitagueda (não é preciso ter conta de face-
book para ver) ou enviando para o e-mail jornalix@jorna-
lix.pt. Um agradecimento especial à Câmara Municipal de
Águeda por ter dado às crianças e visitantes a oportunidade
de se expressarem neste
novo “velho” suporte!
Léa Prisca López
Responsável do Jornalix
facebook.com/jornalix
Boas férias!
Na noite de 3 de julho, ao longo da rua Luís
de Camões, onde estão muitos guarda-chu-
vas coloridos, houve uma festa diferente das
outras: uma festa silenciosa!
À entrada da rua, as pessoas recebiam uns
auscultadores e havia dois DJ a pôr música.
Podíamos, com um botão, mudar para ouvir
uma música ou outra. Muita gente dançava
duma forma, outros de outra! Mas a festa não
era silenciosa, porque toda a gente cantava,
falava alto e gritava por causa dos ausculta-
dores. Uma noite muito divertida! Poderia
haver ainda mais auscultadores porque o
público tinha de fazer fila para entrar na rua
e esperar que outras pessoas deixassem os
seus. Uma ideia a repetir. Deveria acontecer
mais vezes durante o AgitÁgueda para que
mais gente tenha esta experiência. Rita
SABIAS QUE...
A referência mais antiga a este conceito de “si-
lent party” aparece num filme de 1969. Mais
recente é a utilização deste tipo de festas por
ambientalistas, com o intuito de se divertirem
no exterior, sem prejudicar o resto do ambiente
e evitarem a poluição sonora, no início dos anos
1990.
Em 2005, a febre das Festas Silenciosas inva-
diu a Europa depois do sucesso estrondoso no
festival de verão Glastonbury, em Inglaterra.
Atualmente, depois de muitos países europeus
já as terem experimentado, é a vez de fazer fes-
tas em silêncio noutros locais como a Ásia e a
América Latina.
“Foi muito divertido! Nunca tinha feito uma
coisa assim! É preciso pôr o placar à en-
trada da rua com as explicações em vári-
as línguas porque estavam presentes es-
trangeiros que não percebiam nada.” Martim
gratuito | Jornalix Especial AgitÁgueda 2015 | apoio: Câmara Municipal de Águeda | redação: crianças de Águeda com Luís Grilo & Léa López
o aquecimento foi
com a SILENT PARTY
Rui Oliveira apresentou um fado diferente.
João Gentil e Buenos Aires levou-nos até à
Argentina e ao tango. Mikkel Solnado com
Joana Alegre, trouxeram as suas canções de
autor. Foram os primeiros a tocar no peque-
no palco, instalado no meio da rua, em con-
certos intimistas, durante a tarde. O projeto
Vespa tocará ainda no dia 25 e A Jigsaw no
dia 26. A única falta é das cadeiras para se
sentar com tanta gente na rua, o que mostra
bem o sucesso desta iniciativa! Luís
Os concertos da rua José
Maria Veloso. a não perder!
ENTREVISTA AOS D.A.M.A
Lê toda a conversa com eles!
TUDO SOBRE STREET ART
Nas ruas de todo o mundo e de Águeda!
CRÓNICA DO PASSEANTE
A história de um passeio em Águeda.
A PRODUZIR O AGITÁGUEDA
Entra connosco nos bastidores!
“O público estava ao rubro! Muitos fãs esta-
vam no recinto desde as 15h só para poderem
ficar na primeira fila e serem fotografados com
os cantores.” Mónica, Júlia, Mariana, Marta e
Joana (BelaVista)
“Estavam muitas pessoas e não consegui
ver nada, mas ouvi todas as músicas. O re-
cinto deveria ser maior e existirem ban-
cadas. Para o ano, gostaria de ver a Vio-
letta, a Rihanna, a Shakira e a Beyoncé.
Deveriam ser feitas bancadas ou cadeiras só
para as crianças na frente do palco.” Luísa
(férias na Biblioteca Municipal Manuel Alegre)
Sábado, 4 de julho, às 22h30, grande
concerto do grupo português D.A.M.A!
Nós somos repórteres do Jornalix e temos várias per-
guntas para vos fazer. Pode ser?
Olá, sem problemas!
O vosso nome é uma sigla: D.A.M.A, Deixa-me
Aclarar -te a Mente, Amigo. É a vossa motivação para
fazer canções?
Nós, quando criámos este nome, tínhamos 15 anos.
Na altura, éramos muito jovens, hoje em dia quando
olhamos para trás sentimos que é um pouco caricato,
um nome muito genuíno.
Queremos que as pessoas sintam que fazem parte
dessas canções, entendam a nossa mensagem e que
sintam que fazem parte das vidas delas como fazem
parte das nossas.
São muito famosos, é difícil ter uma vida normal?
Para sermos sinceros, não sabemos bem... Este ano te-
mos 170 concertos e estamos a gravar o novo disco. As
nossas vidas, neste momento, são na estrada de norte
a sul do país. Para dizer a verdade, vamos a Lisboa 3 ou
4 vezes por mês, portanto, quando voltarmos definiti-
vamente é que vamos conseguir avaliar se é difícil ou
fácil. Mas sim, somos jovens normais.
Qual vai ser o futuro dos D.A.M.A?
Vai morrer amanhã! (risos) Não, depois de Águeda é
sempre a descer! (risos novamente) Brincadeira! Con-
tinuar a dar tudo para a música, para o nosso público
aqui e lá fora! Estamos a preparar um novo disco e es-
peramos sempre satisfazer os nossos fãs e andar nesta
vida de palco.
SABIAS QUE…
D.A.M.A é uma banda portuguesa de pop/rap, oriunda
de Lisboa, formada oficialmente em 2011, composta
por Miguel Coimbra, Francisco Pereira (Kasha) e Miguel
Cristovinho. Kasha e Miguel Coimbra conhecem-se
desde os seis anos e foram colegas na escola.
Começaram a escrever versos nas aulas e foi em 2008
que juntaram os instrumentos e mais uma cantora ao
projeto, nascendo assim os D.A.M.A. Foi graças ao You-
tube que a banda conquistou o seu público. A versão
de “Popless” dos GNR tocou pela primeira vez na rádio
em 2011. O amigo Miguel Cristovinho juntou-se à ban-
da em 2013, na altura da saída da cantora. O álbum
“Uma Questão de Princípio” conseguiu conquistar o
primeiro lugar no top de vendas em Portugal e chegou
a superar a marca de platina. Foi gravado entre Lisboa e
Porto, co-produzido por Alexandre Manaia, Vítor Silva
e Miguel Coimbra.
PRIMEIRO ENCONTRO DE HOMENS ESTÁTUA EM TODA A CIDADE
O 1º Encontro de Homens Estátua de Águeda aconteceu nos dias 4 e 5 de julho, onde
as ruas de Águeda foram animadas por homens e mulheres que imitam estátuas. Al-
gumas delas eram bem impressionantes porque não se percebia à primeira vista como
conseguiam estar naquelas posições. Para percorrer a cidade contava-se com a aju-
da de um mapa, que não era muito claro, mas que pretendia servir de orientação. Os
visitantes chegaram mesmo a votar no homem estátua que mais gostaram e no fim do
dia de domingo houve um vencedor: “John Lennon”, o mais sorridente de todos! É uma
iniciativa a continuar em 2016, sem dúvida. Com um percurso maior, com mais artis-
tas a encher as ruas de Águeda, para o prazer dos visitantes. Assim se espera! Maria
“Eu gostei muito das es-
tátuas vivas, gostei de
ver tantas na cidade.”
Amélie Mora, França
“Adorei ver os homens estátua porque é uma
coisa diferente. Gostaria que as estátuas es-
tivessem escondidas como uma caça ao te-
souro.” Maria, Espanha
A opÁ! juntA-nos
Na quarta feira, 8 de julho de 2015, o palco
do AgitÁgueda acolheu a opÁ! Orquestra
Percussiva de Águeda. Pelas 22 horas
começou o espetáculo que juntou várias
instituições do concelho de Águeda: EB1
Fernando Caldeira, Cruz Vermelha, Bela
Vista, EB Valongo do Vouga, IDL, Zabum-
bar Cerciag e Mourisquinha. Ao longo do
ano letivo 2014/2015, crianças e músicos
da d’Orfeu prepararam o espetáculo com
muitas horas de ensaio e convívio. Foi uma
oportunidade de fazer novos amigos, de
aprender a compor música com diferentes
materiais, como folhas de papel, fita-cola,
bolas e marionetas. O trabalho terminou
com uma apresentação que encheu de pú-
blico o recinto do AgitÁgueda. Os pais das
crianças estavam muito satisfeitos com
o resultado do trabalho apresentado. O
AgitÁgueda continua a dar oportunidades
de mostrar o que de bom se faz em Águe-
da. Mariana e Daniel (BelaVista)
ENTREVISTA com RICHARD BONA
por Gonçalo
Bonsoir, je suis Gonçalo, je suis reporter du Jornalix
de Águeda, j’ai dix ans et je suis portuguais. Mais je
ne parle pas trop français!
O teu nome é verdadeiramente Richard Bona?
Não, o meu verdadeiro nome é Bona Pinder
Yayumayalolo.
Nasceste onde?
Em África, na República dos Camarões.
E ainda vives lá?
Não. Vivo em Nova Iorque há muitos anos.
O teu instrumento é o baixo, desde quando tocas?
Desde os meus 4 anos que toco balafon (precursor do
xilofone), venho de uma família de músicos. Aos 13
anos é que descobri o baixo, com alguns amigos do
mundo do Jazz.
Fizeste muitas colaborações com diversos artistas.
Com quem gostaste mais de tocar?
Ah, difícil pergunta! Toquei com muita gente, mas se
tiver que escolher, diria Stevie Wonder!
Gostaste do palco do AgitÁgueda?
Sim, muito! Foi muito bom, bom ambiente, palco mui-
to bonito e o concerto correu muito bem!
Obrigado pela entrevista, espero que gostes de estar
em Portugal!
SABIAS QUE...
Richard Bona nasceu em 1967, em Minta, nos Cama-
rões, oriundo de uma família de músicos. Aos quatro
anos descobre o balafon (uma espécie de xilofone).
Como pertencia a um meio pobre, com algumas cor-
das de aço e uma lata, fez a sua primeira guitarra. Em
1980 forma a sua primeira orquestra de Jazz para to-
car num clube. O dono mostra-lhe muitos músicos de
Jazz, especialmente Jaco Pastorius e é assim que de-
cide dedicar-se ao baixo. Richard Bona emigra para a
Europa com 22 anos para prosseguir os seus estudos
musicais. Toca regularmente em clubes de Jazz e ao
lado de artistas conhecidos como Didier Lockwood,
Manu Dibango, Salif Keita, Francis Lassus, etc. Quan-
do se estabelece nos Estados Unidos da América, dá
concertos com muitos artistas incontornáveis como
Pat Metheny, Mike Mainieri, Mike Stern, Steve Gadd,
Russell Malone, entre outros. Mas é quando Bona en-
tra para a banda de Pat Metheny, para uma digressão
mundial, que a sua carreira explode! Os seus álbuns já
tiveram vários dias de liderança nos tops mundiais de
discos e o próprio Richard Bona é considerado uns dos
melhores e mais influentes baixistas do mundo.
2 3
GRANDE ABERTURA DO
AGITÁGUEDA COM OS D.A.M.A
ENTREVISTA aos D.A.M.A
por Juliana e Sara
“Gosto muito da banda tal como muita gente,
por isso atrai muito público ao AgitÁgueda.
Vêm muitos artistas bons ao evento e traz mui-
tos turistas a Águeda.” Marta
“Após vários meses de trabalho e esforço, final-
mente os jovens da opÀ! demonstraram o seu
talento e dedicação em palco. Os nossos instru-
mentos foram feitos de materiais recicláveis.
Houve também uma ajuda importante do ateliê
de serralharia da Cruz Vermelha Portuguesa de
Águeda. O projeto foi coordenado por Ricardo
Falcão e João Balreira, que nos orientaram e
nos incentivaram a dar o nosso melhor, sempre
de maneira divertida e interessante.” Francisca
Almeida, CruzVermelha Portuguesa Águeda
SOPA DE LETRAS
ESTILOS MUSICAIS
RICHARDBONA,UMDOSMELHORES
BAIXISTAS DO MUNDO!
A Orquestra 12 de Abril não para de fazer colaborações com artistas de re-
nome. O ano passado fizeram uma colaboração com Luís Portugal e este ano mais
uma grande surpresa! Ver a orquestra da nossa terra com o músico Jorge Palma.
“Like Us” are really
like us
Sexta-feira, 10 de julho. A ordem dos concertos
foi trocada mas nada que abalasse o espírito da
noite. Os Like Us foram, em 2014, os grandes
vencedores do concurso Biggs Talents do canal
infanto-juvenil Panda Biggs e da Universal.
E vieram ao AgitÁgueda mostrar o seu talento e
simpatia.
ENTREVISTA Like Us
por Marta e Mariana
Digam-nos os vossos nomes. Daniel, João, David,
Francisco.
Onde vivem? Lisboa.
Quando souberam que ganharam o concurso, qual
foi a vossa reação? Muito espanto e muita surpresa.
Ficámos incrédulos mas também ficámos muito con-
tentes, porque abriu-nos imensas portas e permitiu
hoje estarmos aqui.
É fácil entenderem-se? O David é muito chato! (risos)
Não, é fácil entendermo-nos. Desde o início que nos
damos todos muito bem.
Há quantos anos cantam? Desde pequeninos. Ainda
antes dos 8 anos. Não cantávamos a sério como agora,
era mais no chuveiro. (risos)
Qual é a origem do nome Like Us? Escolhemos
este nome pelo significado. Primeiro, queremos que
gostem de nós; segundo, pretendemos ser modelos a
seguir. Apoiem-nos!
Qual é a melhor parte de serem cantores? É cantar!
Estar em cima do palco, com toda a gente a cantar as
nossas músicas.
Qual é a sensação de serem famosos?
Nós não nos sentimos famosos. Somos um bocadinho
conhecidos. Às vezes ainda não nos sentimos à von-
tade… Mas temos que nos portar bem porque toda a
gente vê se nos portarmos mal.
Já fizeram algum concerto fora do país? Enquanto
banda não. Individualmente, já tocámos em cruzeiros
e para as comunidades portuguesas na Alemanha e na
Suíça.
Onde gostariam de dar um concerto sem ser em Por-
tugal? Madison Square Garden, em Nova Iorque! Ou
na Superbowl, na O2 Arena, em Wembley… Ou em
todos os sítios do mundo!
Como é a vossa relação com os fãs? Muito divertida.
Nós gostamos de trabalhar para os nossos fãs. É graças
a eles que estamos a fazer o que fazemos.
Gostaram de estar no AgitÁgueda? Foi brutal! Dos
melhores sítios onde já estivemos! Não fiquem con-
vencidos… mas foi muito, muito bom!
ENTREVISTA a CAROLINA
DESLANDES
por Catarina
Quantos anos tens? 23 anos. Onde vives? Em Lisboa.
Porque é que és cantora? Porque não consigo viver
sem cantar, sempre tive o sonho de fazer algo que
unisse as pessoas. Há quanto tempo cantas? Há 10
anos. Qual é a melhor parte de ser cantora? A me-
lhor parte são as pessoas. Como é a tua relação com
os fãs? Muito próxima. Gosto muito de falar com as
pessoas, respondo-lhes sempre, gosto de estar ao pé
delas. Sem essas pessoas não há artistas e às vezes es-
quecemo-nos disso. É preciso as pessoas ouvirem para
termos trabalho.
Quais são os teus maiores sonhos? Encher o Coliseu
e ter 3 filhos.
Onde vais buscar inspiração para escrever as tuas
músicas? Às coisas que passo na vida, histórias dos
meus amigos, notícias que vejo no telejornal… Há de
tudo um pouco.
Quais as colaborações que gostavas de fazer? Essa é
difícil. Jorge Palma e Chico Buarque.
Quais os instrumentos que tocas? Nenhum. Mas não
contes a ninguém! (risos) E que instrumentos gostavas
de tocar? Adorava tocar harpa.
Quais são os teus cantores favoritos? Chico Buarque,
AGIR, Dengaz, Caetano Veloso, Jorge Palma... Gosto de
muitos cantores. E as tuas maiores influências? Sia,
Erykah Badu e Eminem, por incrível que pareça!
mais Arte urbana!
Na rua São Bento (conhecida como rua do
Barril), na baixa de Águeda, foram instala-
das umas fotos. As fotografias impressas
em lona estão nas portas de casas antigas,
que parecem abandonadas. Nessa rua existe
uma fonte para refrescar quem passa, que
se chama a Fonte do Barril. Nos candeei-
ros há também desenhos de senhoras com
chapéus, que foram feitos o ano passado
pelo Coletivo Nora.
ENTREVISTA a A.MAR
por Beatriz
Chamas-te Marisa mas como é o teu nome todo e
qual é o teu nome de artista?
O meu nome é Ana Marisa Rodrigues Ferreira e o nome
que uso enquanto artista é a.mar.
Tens filhos? Tenho 2 filhos, o Viriato e a Eva.
Quantos anos tens? 32 anos.
Quem são as pessoas das fotos?
As pessoas das fotos fazem parte desta rua. Al-
gumas vieram há muitos anos habitar estas casas,
outras nasceram aqui, outras tinham aqui o seu posto
de trabalho, como o Sr. Coelho que consertava bicicle-
tas e motorizadas. Todas elas fazem a identidade da
rua, sendo que tantas outras ficam a faltar nas foto-
grafias.
Porque é que há fotos só aqui nesta rua?
Depois da minha candidatura com este projeto para o
Festival de Arte Urbana, foi lançado o repto de fazer a
instalação nesta rua. E ainda bem que assim foi, pois
esta rua também é um bocadinho minha. Vivi aqui 9
anos, aqui nasceram os meus filhos e, mais impor-
tante, neste bairro fui sempre muito feliz e bem rece-
bida pelos seus moradores.
BORDALO II a criar
em ÁGUEDA!
Bordalo II é um dos grandes artistas da Arte Ur-
bana em Portugal. Assistimos na Praça do Mu-
nicípio à evolução dos trabalhos. Nesta entrevista
apareceu-nos claramente a forma do bicho que
vai viver na nossa praça!
Muita gente critica o trabalho do artista por causa
do uso de lixo.
ENTREVISTA a BORDALO II
por Carlota e Beatriz
Qual é o teu verdadeiro nome?
O meu verdadeiro nome é Artur Bordalo.
De onde vem este nome de artista, Bordalo II?
O meu avô é o Real Bordalo. Ainda é vivo e é desta for-
ma que dou continuidade ao trabalho dele. Ele é artista
e como eu também sou, sou o segundo!
Conhecias Águeda? Ou é a primeira vez que vens
aqui? Já conhecia! Já tinha visto que tinha umas ruas
engraçadas com chapéus e sabia que o Vouguinha
vinha até aqui.
A tua escultura representa o quê? Vai ser uma sala-
mandra e é uma escultura que faz parte duma série
de trabalhos que se chama “Big Trash Animals”. Isto é,
grandes animais feito de lixo, em que fazemos uma
imagem dos animais, construída de lixo. Ou seja, o lixo
é o que destrói a natureza e fazemos a imagem dos
próprios animais com ele.
Porquê uma salamandra? Porque é um bicharoco que
existe na vossa zona.
Quantas pessoas estão a trabalhar na equipa? Somos
2 ou 3.
Onde gostaria de fazer a próxima obra? Não é onde
gostaria. É onde tenho de fazer! A minha próxima obra
será em Lisboa.
A salamandra vai durar para sempre ou vai estragar-se
com o tempo? Nada dura para sempre!
Porque é que escolheste carros e não outros materi-
ais? Também usei outros materiais mas os carros são
grandes e adequam-se à escala necessária para fazer
este trabalho.
4 5
JORGE PALMA COM
A ORQUESTRA 12 DE
ABRIL
Vão apresentar-se mais vezes com o Jorge Palma,
como foi com o Luís Portugal?
Sim. Esperamos fazer o espetáculo mais vezes.
A Orquestra 12 de Abril é composta por quantos
músicos?
Apresentamo-nos com 65 a 70 músicos, por norma.
Porquê este nome “Orquestra 12 de Abril”?
Orquestra porque é um conjunto instrumental de
grandes dimensões, com vários tipos de instrumentos.
12 de abril foi o dia da primeira atuação, em 1925.
Quer deixar uma mensagem especial às crianças?
Cantem muito e dancem muito! Participem e não
fiquem apenas a observar. Façam de qualquer lugar
um palco e verão que não precisam de procurar a feli-
cidade, ela encontra-vos.
déjà vu?
A dupla aguedense é especialista em inter-
venção urbana. João Balreira e César Pereira
dão corpo às criações do Coletivo Nora que
Águeda viu nascer. Por cá, já criaram obras
como o “Murmuro” e o “Jardim da Ven-
da Nova”. Participam no AgitÁgueda com a
primeira obra da série “Fiel de Armazém”.
Fiel de Armazém
SOPADELETRAS
ARTEURBANA
SABIAS QUE...
O Street Art é um estilo artístico que em Portugal
chamamos Arte Urbana quando nos referimos a
manifestações artísticas desenvolvidas no espaço
público. Como todos os movimentos artísticos, no
princípio, não tinha reconhecimento enquanto ex-
pressão artística e era confundido várias vezes com
vandalismo, mas a riqueza dos seus materiais e lin-
guagem, que vão do graffiti ao stencil, passando por
stickers, cartazes lambe-lambe (também chamados
poster-bombs), intervenções, instalações, flash mobs,
entre outras, fez desaparecer este estigma.
A Arte Urbana passou a incluir todo o tipo de ex-
pressões criativas no espaço público. Além do graffiti,
a Arte Urbana também inclui estátuas vivas, músicos,
malabaristas, palhaços e teatro.
ENTREVISTA ao maestro e
saxofonista Luís Cardoso
por Tiago
Como surge a colaboração com o Jorge Palma? Temos
feito vários espetáculos com o Luís Portugal que re-
sultam muito bem. Quisemos fazer com alguém novo,
contactámos o Jorge Palma e ele aceitou o desafio.
Ele é uma pessoa acessível? Sim, é bastante acessível
e um excelente músico.
Ensaiaram muito antes do espetáculo do AgitÁgue-
da? Com o Jorge Palma só ensaiámos uma vez, menos
de duas horas. Antes disso, preparámos os temas com
a orquestra em cerca de quatro ensaios.
Carolina Deslandes
com o seu primeiro
álbum
Foi acolhida em Águeda de braços abertos! É
cantora e compositora. Ficou famosa depois
de passar no programa de televisão “Ídolos”
em 2010, onde alcançou o terceiro lugar.
PALAVRASCRUZADAS
INSTRUMENTOS
“Loja ou espaço próprio para cantores de todo o mun-
do poderem dar autógrafos à tarde.” Lara, Casa da
Criança
“Ver e ouvir os concertos ao mesmo tem-
po que se salta nos insufláveis” Afonso
“Palco feito com doces, por exemplo, palco de choco-
late, casinha de doce.” Rodrigo, Bela Vista
“Gostaria que houvesse uma piscina ou jogos de água.”
Afonso
“Jogos tradicionais na cidade.” Beatriz
“Separar os bares do palco, fazem muito barulho.
Melhor era ficar como estava em 2009.”
Paulo Gonzo é um cantor português que se
apresentounogigantescopalcodoAgitÁgue-
da no sábado, 11 de julho. Normalmente, ele
compõe músicas calmas e dá concertos por
todos o país. Canta com uma voz grave e
muito alta num género jazz/blues.
No recinto encontrava-se muita gente para
assistir ao concerto. O público tinha pessoas
de todas as idades mas os adultos são os
seus maiores fãs.
As músicas do Paulo Gonzo são por vezes
ouvidas em telenovelas, daí que haja muita
gente para o ver. Dora
Crónica do Passeante*
Que alegria meter os chinelos ao caminho,
calcorreando as ruas de Águeda. A sombra
patrocinada pelos guarda-chuvas coloridos
convida a lanchar nas pastelarias, a degustar
um pastelinho de Águeda ou a ir descansar
as pernas à antiga loja do Bráz. Ninguém mo
afirma, mas sente-se que julho é o mês de
eleição para a cidade. Há gente admirada,
com a boca aberta, mirando o que as sur-
preende. Outras descansadas, conversando
as conversas do ontem e do hoje, discorren-
do um pouco e apenas o que saibam sobre
o amanhã.
É altura de ver velhos amigos, que por esta
ocasião reencontramos.
Mas apreciar os turistas e os seus reluzentes
rostos estrangeiros também faz parte.
Difícil ficar indiferente à transformação que
esta Águeda nossa viveu, há alguns anos até
esta altura. Mal entro pela Luís de Camões,
surpresa!,umrobôquelançabolasdesabão…
Ativado por sensores de estacionamen-
to, daqueles que facilitam estacionar-mos
os carros. Basta passar-lhes a mão e toma
lá bolas de sabão. “Mete mais detergente”,
diz o presidente que nem se esforça para
esconder o quanto adora a brincadeira. Às
vezes sai da maquineta uma bola de sabão
GIGANTE. Outras, divide-se a água ensaboa-
da em várias redondas formas de sabão.
O Desporto
tem honras Aos
domingos!
No domingo, 12 de julho, a partir das 9 ho-
ras começaram uma série de atividades
desportivas e foi o último dia do Torneio
Internacional Adolfo Roque de Basquete-
bol, no Pavilhão Multiusos do GICA. Contou
com a presença de equipas portuguesas e
espanholas, estando inserido no programa
do AgitÁgueda. Desde os sub-8 aos sub-16
houve inúmeros jogos. Mesmo a jogar em
casa o GICA não teve muita sorte, tirando
as sub-14 e as sub-16 femininos que con-
seguiram algumas vitórias.
No final houve atuações de ginástica e a ha-
bitual entrega dos prémios. Também houve
caminhada, maratona de BTT e zumba no
recinto do AgitÁgueda! Diogo
A artista Capicua é rapper e é uma das pou-
cas mulheres a fazer este estilo de música
em Portugal.
hip-hop em águeda com a Capicua!
SABIAS QUE...
Capicua (origem catalã: “cap i cua”, cabeça e cauda) é
um número (ou conjunto de números) cujo reverso é
ele próprio.
exemplo:
11 ou 242 ou 20002 ou 1455665541
Palíndromo Palavra ou frase que se pode ler em am-
bos os sentidos mantendo o significado.
“No domingo fui ver o zumba e ouvi música de
que gosto muito. No palco estavam alguns in-
strutores. As pessoas dançavam e havia imen-
sa gente. É uma maneira de ir ao AgitÁgueda e
aproveitar para fazer ginástica, que faz muito
bem à saúde.” Miguel
6 7
VÍDEO MAPPING
FALA DOS PERIGOS
DO PROGRESSO
Como todos os anos, aconteceu o esperado
momento da projeção de vídeo no tribu-
nal de Águeda (técnica do vídeo mapping).
O tema deste ano foi o progresso até à
destruição e a responsabilidade do homem
nestes fenómenos. Ele, que destrói a na-
tureza para construir casas, fábricas e refi-
narias, com o intuito de produzir e consumir
“infinitamente”, não pensa em deixar es-
paço para flores, plantas, animais e os tipos
de vida selvagem menos visíveis. Até que
tudo explode. E a natureza (caso se consiga
regenerar) volta a ocupar o seu lugar. A pro-
jeção acabou com fogo de artíficio (que
também polui) e música épica. Gonçalo e Léa
SABIAS QUE...
O video mapping é uma projeção de vídeo em cima de
superfícies irregulares, como por exemplo, fachadas
de edifícios e estátuas. “Mapping” quer dizer criação
de mapa. O mapa, tal como o vídeo, vai ter a forma
do objeto onde é projetado. Graças a esta técnica, os
artistas podem criar dimensões com ilusões óticas e
noções de movimento em objetos parados.
Geralmente, são criadas histórias através da combi-
nação do vídeo com o som.
Paulo Gonzo e os
seus grandes êxitos!
Nem 10 metros preciso de caminhar para
que uma outra ação de rua me detenha.
Desta feita, é o Carteiro de Tosta Mista Ma-
labarista, recentemente eleito funcionário
do mês, diz ele! E vai daí, começar a chamar
voluntários para o ajudar nas mais (a)varia-
das tarefas, é um ápice. E quando digo tare-
fas, falo de equilibrar duas bolas de futebol
a rodar nos dedos indicadores, por exemplo.
Mas também a entregar cartas e encontrar
encomendas se faz parte desta divertídissi-
ma animação de rua!
Mais abaixo, na rua José Maria Veloso, está
João Gentil. E, acreditem, nunca ouvi música
possuidora de tanta gentileza capaz de criar
estados de alma, a lembrar paisagens dis-
tantes. Onde, à vontade, dançamos el tango
ou la chacarera.
Uma exibição de luxo coroada com um
simpático número de assistência para no fim
aplaudir os músicos.
Por isto e mais algumas coisas, aproveitem
o AgitÁgueda e o verão por cá. Nunca ador-
meçam o sentimento de querer sempre
melhorar a nossa cidade.
*- indivíduo que dá passeios (ou como diria a
minha avó -“anda a vadiar”)
Luís Grilo, Jornalix
“O artista é muito bom, mas não é o que gosto
de ouvir. Foi fixe ver a minha mãe cantar” Diogo
A Orquestra ligeira
do Conservatório
A banda sonora da noite de domingo, 12 de
julho, ficou a cargo da Orquestra Ligeira do
Conservatório de Música de Águeda. Para
este concerto foi convidado o cantor e gui-
tarrista Gonçalo Pato, natural de Avelãs de
Cima, localidade vizinha. A Orquestra Ligeira
é composta por 32 músicos e a sua presença
é habitual no AgitÁgueda.
O reportório apresentado é composto por
músicas maioritariamente de Jazz e Swing,
adequadas a uma formação deste tipo, que
se designa “big band”, muito famosa nos
anos de 1930 e 1940.
A Orquestra Ligeira do Conservatório de
Música foi fundada em Águeda, no ano
de 1995, pela mão de Fernado Valente.
SABIAS QUE...
Fundou a banda Go Graal Blues Band, nos anos 70.
Em 1992 lança o seu primeiro disco cantado em por-
tuguês, Pedras da Calçada, onde se encontra uma
primeira versão do tema “Jardins Proibidos”, que mais
tarde será usado na telenovela com o mesmo nome.
Depois de muitos anos de sucesso com diversos ál-
buns jazz/blues, vence em 1995 o prémio de melhor
voz masculina nos Prémios da Blitz.
Por ocasião do Campeonato do Mundo de Futebol da
Coreia do Sul e Japão, de 2002, lança o single “Mun-
dial” que também foi incluído na compilação oficial do
Campeonato do Mundo de Futebol de 2002.
Em 2013 lança um novo álbum chamado “Duetos” que
inclui a participação de Ana Carolina, Anselmo Ralph,
Jorge Palma, Matias Damásio, Rui Reininho e Bernardo
Sassetti, Fafá de Belém, entre outros.
SOPADELETRAS
DANÇASDOMUNDO
IDEIAS PARA MELHORAR
O AGITÁGUEDA...
“Fazer mais Encontros de Homens Estátua, porque
atraem muitas pessoas a Águeda.” Beatriz
“Zona para crianças (pessoas mais pequenas) em
frente ao palco.”
“Para o ano gostava que as segways e os elásticos
fossem grátis para as pessoas pobres não impe-
direm os filhos de andar no que se paga.” Lara,
”No AgitÁgueda, enquanto decorrem os concertos,
não se devia fumar.” Carolina, Casa da Criança
“AGITAKIDS com casa assombrada e uma roda gigante
para ver a cidade de cima e os guarda-chuvas da ten-
da.” Inês
ENTREVISTA à CAPICUA
por Matilde e Cristiana
e preparado por Milton!
Capicua, porque escolheste este nome como nome
de artista? Porque sou Ana. Lê-se de trás para a frente,
como uma capicua. A capicua é uma palavra que vem
do catalão, que significa cabeça e cauda. Para mim, sig-
nifica que cada fim é um começo.
Onde nasceste? No Porto. Quantos anos tens? 32
anos. Quando é que começaste a tua carreira? Já há
muito tempo que faço rap. Mas só depois de 2012 me
“profissionalizei”.
Porque é que quiseste ser cantora? Não
escolhi esta profissão. Fazia rap nas horas vagas. Fazia
outras coisas mas comecei a ter mais trabalho com a
música. Não foi, por isso, uma escolha.
Porque é que escolheste o hip-hop? Aos 15
anos comecei a fazer graffiti e fui-me sempre
interessando mais pela cultura, pela vertente musical.
Foi crescendo a vontade de fazer as minhas letras.
Gostas de cantar ao vivo? Sim, aprendi a gostar. Não
me sinto uma performer mas aprendi a fazer isso de
forma competente. O contacto com as pessoas dá
sentido à música.
Gostarias de cantar em todo o mundo? Gostava de
ir a todo o mundo mas uma carreira internacional é
muito cansativa. Dormir em hotéis, comer sempre em
viagem, estar longe de casa... Mas já fui tocar ao Bras-
il, no verão passado, e tocar no estrangeiro é sempre
uma boa experiência.
Das canções que criaste, qual é que preferes?
Depende muito das alturas. Há músicas que me sur-
preenderam muito quando as criei. Outras resistem
bem ao passar do tempo e mantêm o sentido. Mas far-
to-me de algumas e depois voltam-me a entusiasmar.
É difícil escolher uma.
Tens alguma editora? Sim. Com o evoluir da minha
carreira tenho trabalhado com a Valentim de Carvalho.
Qual é a banda que mais gostas de ouvir? É difícil es-
colher uma. Dentro do rap português, Dealema. Ao
nível internacional, Erykah Baduh, Lauryn Hill... Qual é
a tua canção favorita? Tenho muitas. Uma das minhas
favoritas é a “Canção de Embalar” do Zeca Afonso.
Qual é a tua estação do ano favorita? Porquê?
Gosto do verão, de ir à praia, de comer gelados...
Gostaste de atuar em Águeda? Visitaste a cidade?
Ainda não conheço Águeda. Vim cá muito poucas
vezes e hoje também não deu para fazer turismo. Mas
conheço a zona à volta e fiquei com muita vontade de
voltar. E fiquei curiosa porque aqui é uma zona que
tem muitas bicicletas.
8
FICHA TÉCNICA diretora: Léa Prisca López | editor executivo: Luís Grilo | redação: meninos e meninas da EB1 de Águeda Fernando Caldeira e Chãs, Bela Vista, Casa da Crianças, Cruz Vermelha
de Águeda e do programa de Férias da Biblioteca Municipal Manuel Alegre e turistas | ix e logótipo: Pedro Lima | grafismo e paginação: Léa López | apoio: Sara Vidal, Joana Fonseca, Manel Santos
| fotografias: Mário Abreu, Antónnio Pereira, Luís Neves, Léa López, Manel Santos e Luís Grilo | impressão: 10 000 exemplares | gráfica: Litoprint, lda | promovido pela Câmara Municipal de Águeda
Cultura Aguedense
l b j a r e m p r e s a s ç o
i a c u c e r â m i c a ã s a
n i h i d i d r d o v g s v c
h r l ç c a r a m u l o ç s c
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rio
leitão
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AgitÁgueda
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recreio
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judeus
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bicicleta
caminhada
Famel
Danças Ocultas
cerâmica
Linha do Vouga
Bairrada
DETRÁS DO PALCO DO AGITÁGUEDA
REPORTAGEM
Antes da aguardada hora em que vemos e ouvimos
os nossos músicos preferidos, há uma grande quanti-
dade de tarefas que precisam de ser realizadas. Para
que este trabalho seja feito, é reunido um conjunto de
pessoas com diferentes características e saberes, com
o objetivo de preparar tudo o que está ligado ao espe-
táculo. A este grupo de pessoas chamamos equipa de
produção ou produtores. O seu trabalho pode ser divi-
do em três grandes partes: a pré-produção, a produção
e a pós-produção.
Para aprender mais sobre esta parte invisível de
qualquer evento, especialmente do AgitÁgue-
da, o Jornalix esteve com membros da equi-
pa de produção do evento da Câmara: Paulo
Brites e com membros da equipa técnica da
empresa de som: Hugo Grave e Jerson Ribeiro.
Fizemos uma visita guiada pelos basti-
dores e tivemos a sorte de apreciar a vis-
ta que os músicos têm de cima do palco!
A primeira coisa a saber foi o tempo que de-
mora a preparar uma edição do AgitÁgueda.
“Muitas vezes a preparação começa mais de
um ano antes”, responderam-nos. Esclare-
ceram ainda que “durante a presente edição
se tiram notas sobre fazer melhor ou não faz-
er de todo” nas edições futuras. Há, portan-
to, muita antecedência nos preparos da festa.
Ainda na pré-produção, questionámos sobre a
origem da ideia dos guarda-chuvas e do próprio
AgitÁgueda. “O AgitÁgueda começou por ser
uma série de concertos organizados em 2004,
na altura do Europeu de Futebol. Para não ser
só futebol, chamaram-se músicos e abriram-
se dois ou três bares”. Afirmaram que “a ideia
dos guarda-chuvas era a de fazer uma insta-
lação bonita na cidade. Mas ficou tão bonito
que se tornou a imagem de marca da cidade.”
Na conclusão da primeira fase, há ain-
da a questão de montagem. “Quanto tem-
po demora a montar todo o recinto?”, per-
guntámos. A resposta não demorou: “duas
semanas! É quando os canalizadores começam
a preparar o espaço para receber todas a
condições para os doze bares, doze asso-
ciações e os camarins. A tenda é montada em
quatro dias”, conclui a equipa de produção.
Depois foi tempo de conversar sobre a segu-
rança do recinto. Os repórteres viram a sala
de video-vigilância, pela qual a GNR obser-
va o decorrer da festa. Já os seguranças são
dispostos por sítios diferentes da Praça 1º
de Maio e em números vários, “que mudam
consoante a hora e o dia da semana”, expli-
cam os produtores. “Há alturas em que são
precisos mais, outras em que são menos”.
Eassimchegamosàpartedaprodução,enquan-
to caminhamos pela lateral do palco. Sempre
intrépidos, questionámos sobre como acontece
a chegada dos músicos. Os responsáveis clarifi-
cam: “há um horário marcado para os artistas.
Ao chegarem, os seguranças não os conhecem.
Então a segurança chama os produtores, que
fornecem aos músicos as credenciais de aces-
so e assim começa a montagem do espetáculo”.
Sublinham que “dias antes as bandas enviam
um desenho onde dizem onde querem os micro-
fones, as colunas e os amplificadores”, para que
tudo esteja disponível e pronto a dar música!
“Pouco antes dos concertos, os músicos não
ficam nervosos?”, perguntámos curiosos. Es-
clarece a produção: “claro que às vezes ac-
ontece. Uns deitam-se, outros bebem água,
há ainda quem faça exercícios de relaxa-
mento. Tudo na zona dos bastidores”. Zona
essa que abandonamos para subir ao palco.
Os produtores, já antes questionados so-
bre as luzes do palco, alertam “olhem para
cima e contem as luzes, se quiserem. São
muitas”. E explanam o esquema das luz-
es: “em cima há umas luzes grandes que se
movem e fazem efeitos diferentes. Chamam-
se robôs e nós controlamo-los. Depois há
as luzes simples, que são mais pequenas.”
No fim da visita, é feita uma última per-
gunta: “quantas pessoas pisaram este pal-
co?”. “Serão mais de 600 pessoas a pas-
sar por aqui até ao final do AgitÁgueda”.
Depois do último dia de festa chega-se final-
mente à pós-produção. Nesta fase há que
arrumar e limpar todo o recinto. Bem como
pagar aos músicos e aos trabalhadores. E
claro, desmontar o enorme palco e a ain-
da a maior tenda que acolhe o AgitÁgueda!
A equipa de redação mais as crianças do ATL da Casa
da Criança.
± 1000 guarda-chuvas
na tenda
± 3000 no total
36 associações ao
longo do evento
11 bares
cerca de 600
artistas
Em vez dos guarda-chuvas...
Papéis com opinião de toda a gente de Águeda
Guarda-chuvas decorados pelas pessoas da cidade
Bicicletas penduradas
Meias de várias cores penduradas, pois coloriam as
ruas e ao abanar fariam um grande efeito!
Camisolas de mangas compridas penduradas pelas
mangas
Retratos coloridos representando pessoas ou
locais importantes
Bolas de praia
Sóis, luas e estrelas
Flores
Quadros sobre Águeda
Pendurar jornais e revistas com as notícias do
AgitÁgueda
Quadrados coloridos e variados
Violas e guitarras
Bolas de sabão e flores gigantes
Sinos
Manchas de tinta nas paredes
Teias de aranha gigantes
Peixes coloridos vivos
Borboletas coloridas
(apanhado de todas as crianças)
IDEIAS PARA AS RUAS!
IDEIAS PARA A NOSSA
CIDADE!
Casas abandonadas podiam ser restauradas para as pessoas
que não têm lar
Pessoas não deveriam abandonar animais
Mais sombras na cidade, plantando mais árvores
Arranjar o Parque da Alta Vila
Polícias mais educados e em maior número para apanhar os
ladrões
Mesas de piquenique ao pé do Rio
Mais atividades aquáticas no nosso Rio
Limpar o Rio
Os ladrões pararem de roubar
No dia 8 de julho de 2015, enquanto o ATL da Bibliote-
ca Municipal de Águeda estava na atividade de práticas
jornalísticas do JORNALIX, o rio Águeda apresentava
uma espuma diferente do habitual, fruto da poluição.
Alguém, que ainda não se sabe quem, colocou líqui-
dos tóxicos no rio que acabaram por poluí-lo. A GNR,
acompanhada por alguns elementos da Câmara
Municipal, estão a averiguar quem e o que causou a
poluição. Como nesta altura há muita gente a visitar a
cidade, os efeitos deste tipo de ações podem ser ainda
piores do que o habitual. As pessoas responsáveis por
isto deveriam apanhar uma multa e fazer a limpeza do
Rio. Irís
Martinho, 5 anos, no dia 10 de Julho dizia-me
que poderia instalar-se na rua um braço robóti-
co que atirasse bolas de sabão. Gostei imenso da
ideia sem saber que no domingo iria ter a surpre-
sa de descobrir que o Águeda Living Lab (ALL) já
tinha realizado o sonho dele, sem mesmo ele saber!
Coincidência perfeita ou quando as ideias felizes se
encontram! Léa
O RIO É
DE TODOS!
BOLAS
DE SABÃO!
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judas
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Caramulo
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Jornalix Especial AgitAgueda 2015

  • 1. É com muito entusiasmo e expectativa que recebo este projeto, o Jornalix. Uma aposta no estímulo do desen- volvimento de massa crítica das nossas crianças. É disto que o nosso país precisa para construir um futuro melhor. E o futuro começa hoje. Um bem haja a esta iniciativa inovadora e, com muito gosto, em Águeda. Gil Nadais Presidente da Câmara Municipal de Águeda O Jornalix veio trazer a público uma nova forma de fazer notícia. O AgitÁgueda tem sido divulgado e promovido pelos quatro cantos do mundo por jornalistas, colunistas, bloggers e pessoas, que de uma forma profissional ou amadora, escrevem e publicam fotos maravilhosas sobre o evento e sobre Águeda. Mas nunca se tinha escrito com o olhar e a perspetiva de uma criança. O Jornalix, projeto que se desenvolve na Incubadora de Empresas de Águeda, veio trazer essa possibilidade tendo como missão a escrita de notícias adaptadas às crianças. Surgiu a oportunidade e avançámos para a parceria no lançamento desta edição “Especial AgitÁgueda” para que possam ler e ter a perspeti- va maravilhosa das nossas crianças sobre a nossa cidade e sobre o evento. À Léa, grande mentora deste jornal, aos seus colaboradores e em especial às crianças que fizeram e colaboraram neste projeto, um enorme Xi-Coração. Edson Santos Vereador do Turismo e Desporto A Edição Especial do Jornalix no AgitÁgueda foi realizada de 4 a 15 de julho com base nos artigos, comentários e opiniões de mais de 200 crianças que participaram nas nossas atividades lúdico-pedagógicas, vindas de programas de férias, ATL ou visitas livres. A esmagadora maioria das cri- anças gosta da sua cidade e surgiram muitas ideias para a redecorar, bem como incontáveis preocupações em relação à poluição do rio. Podem continuar a participar durante todo o verão, deixando artigos ou ideias na página facebook. com/jornalix.agitagueda (não é preciso ter conta de face- book para ver) ou enviando para o e-mail jornalix@jorna- lix.pt. Um agradecimento especial à Câmara Municipal de Águeda por ter dado às crianças e visitantes a oportunidade de se expressarem neste novo “velho” suporte! Léa Prisca López Responsável do Jornalix facebook.com/jornalix Boas férias! Na noite de 3 de julho, ao longo da rua Luís de Camões, onde estão muitos guarda-chu- vas coloridos, houve uma festa diferente das outras: uma festa silenciosa! À entrada da rua, as pessoas recebiam uns auscultadores e havia dois DJ a pôr música. Podíamos, com um botão, mudar para ouvir uma música ou outra. Muita gente dançava duma forma, outros de outra! Mas a festa não era silenciosa, porque toda a gente cantava, falava alto e gritava por causa dos ausculta- dores. Uma noite muito divertida! Poderia haver ainda mais auscultadores porque o público tinha de fazer fila para entrar na rua e esperar que outras pessoas deixassem os seus. Uma ideia a repetir. Deveria acontecer mais vezes durante o AgitÁgueda para que mais gente tenha esta experiência. Rita SABIAS QUE... A referência mais antiga a este conceito de “si- lent party” aparece num filme de 1969. Mais recente é a utilização deste tipo de festas por ambientalistas, com o intuito de se divertirem no exterior, sem prejudicar o resto do ambiente e evitarem a poluição sonora, no início dos anos 1990. Em 2005, a febre das Festas Silenciosas inva- diu a Europa depois do sucesso estrondoso no festival de verão Glastonbury, em Inglaterra. Atualmente, depois de muitos países europeus já as terem experimentado, é a vez de fazer fes- tas em silêncio noutros locais como a Ásia e a América Latina. “Foi muito divertido! Nunca tinha feito uma coisa assim! É preciso pôr o placar à en- trada da rua com as explicações em vári- as línguas porque estavam presentes es- trangeiros que não percebiam nada.” Martim gratuito | Jornalix Especial AgitÁgueda 2015 | apoio: Câmara Municipal de Águeda | redação: crianças de Águeda com Luís Grilo & Léa López o aquecimento foi com a SILENT PARTY Rui Oliveira apresentou um fado diferente. João Gentil e Buenos Aires levou-nos até à Argentina e ao tango. Mikkel Solnado com Joana Alegre, trouxeram as suas canções de autor. Foram os primeiros a tocar no peque- no palco, instalado no meio da rua, em con- certos intimistas, durante a tarde. O projeto Vespa tocará ainda no dia 25 e A Jigsaw no dia 26. A única falta é das cadeiras para se sentar com tanta gente na rua, o que mostra bem o sucesso desta iniciativa! Luís Os concertos da rua José Maria Veloso. a não perder! ENTREVISTA AOS D.A.M.A Lê toda a conversa com eles! TUDO SOBRE STREET ART Nas ruas de todo o mundo e de Águeda! CRÓNICA DO PASSEANTE A história de um passeio em Águeda. A PRODUZIR O AGITÁGUEDA Entra connosco nos bastidores!
  • 2. “O público estava ao rubro! Muitos fãs esta- vam no recinto desde as 15h só para poderem ficar na primeira fila e serem fotografados com os cantores.” Mónica, Júlia, Mariana, Marta e Joana (BelaVista) “Estavam muitas pessoas e não consegui ver nada, mas ouvi todas as músicas. O re- cinto deveria ser maior e existirem ban- cadas. Para o ano, gostaria de ver a Vio- letta, a Rihanna, a Shakira e a Beyoncé. Deveriam ser feitas bancadas ou cadeiras só para as crianças na frente do palco.” Luísa (férias na Biblioteca Municipal Manuel Alegre) Sábado, 4 de julho, às 22h30, grande concerto do grupo português D.A.M.A! Nós somos repórteres do Jornalix e temos várias per- guntas para vos fazer. Pode ser? Olá, sem problemas! O vosso nome é uma sigla: D.A.M.A, Deixa-me Aclarar -te a Mente, Amigo. É a vossa motivação para fazer canções? Nós, quando criámos este nome, tínhamos 15 anos. Na altura, éramos muito jovens, hoje em dia quando olhamos para trás sentimos que é um pouco caricato, um nome muito genuíno. Queremos que as pessoas sintam que fazem parte dessas canções, entendam a nossa mensagem e que sintam que fazem parte das vidas delas como fazem parte das nossas. São muito famosos, é difícil ter uma vida normal? Para sermos sinceros, não sabemos bem... Este ano te- mos 170 concertos e estamos a gravar o novo disco. As nossas vidas, neste momento, são na estrada de norte a sul do país. Para dizer a verdade, vamos a Lisboa 3 ou 4 vezes por mês, portanto, quando voltarmos definiti- vamente é que vamos conseguir avaliar se é difícil ou fácil. Mas sim, somos jovens normais. Qual vai ser o futuro dos D.A.M.A? Vai morrer amanhã! (risos) Não, depois de Águeda é sempre a descer! (risos novamente) Brincadeira! Con- tinuar a dar tudo para a música, para o nosso público aqui e lá fora! Estamos a preparar um novo disco e es- peramos sempre satisfazer os nossos fãs e andar nesta vida de palco. SABIAS QUE… D.A.M.A é uma banda portuguesa de pop/rap, oriunda de Lisboa, formada oficialmente em 2011, composta por Miguel Coimbra, Francisco Pereira (Kasha) e Miguel Cristovinho. Kasha e Miguel Coimbra conhecem-se desde os seis anos e foram colegas na escola. Começaram a escrever versos nas aulas e foi em 2008 que juntaram os instrumentos e mais uma cantora ao projeto, nascendo assim os D.A.M.A. Foi graças ao You- tube que a banda conquistou o seu público. A versão de “Popless” dos GNR tocou pela primeira vez na rádio em 2011. O amigo Miguel Cristovinho juntou-se à ban- da em 2013, na altura da saída da cantora. O álbum “Uma Questão de Princípio” conseguiu conquistar o primeiro lugar no top de vendas em Portugal e chegou a superar a marca de platina. Foi gravado entre Lisboa e Porto, co-produzido por Alexandre Manaia, Vítor Silva e Miguel Coimbra. PRIMEIRO ENCONTRO DE HOMENS ESTÁTUA EM TODA A CIDADE O 1º Encontro de Homens Estátua de Águeda aconteceu nos dias 4 e 5 de julho, onde as ruas de Águeda foram animadas por homens e mulheres que imitam estátuas. Al- gumas delas eram bem impressionantes porque não se percebia à primeira vista como conseguiam estar naquelas posições. Para percorrer a cidade contava-se com a aju- da de um mapa, que não era muito claro, mas que pretendia servir de orientação. Os visitantes chegaram mesmo a votar no homem estátua que mais gostaram e no fim do dia de domingo houve um vencedor: “John Lennon”, o mais sorridente de todos! É uma iniciativa a continuar em 2016, sem dúvida. Com um percurso maior, com mais artis- tas a encher as ruas de Águeda, para o prazer dos visitantes. Assim se espera! Maria “Eu gostei muito das es- tátuas vivas, gostei de ver tantas na cidade.” Amélie Mora, França “Adorei ver os homens estátua porque é uma coisa diferente. Gostaria que as estátuas es- tivessem escondidas como uma caça ao te- souro.” Maria, Espanha A opÁ! juntA-nos Na quarta feira, 8 de julho de 2015, o palco do AgitÁgueda acolheu a opÁ! Orquestra Percussiva de Águeda. Pelas 22 horas começou o espetáculo que juntou várias instituições do concelho de Águeda: EB1 Fernando Caldeira, Cruz Vermelha, Bela Vista, EB Valongo do Vouga, IDL, Zabum- bar Cerciag e Mourisquinha. Ao longo do ano letivo 2014/2015, crianças e músicos da d’Orfeu prepararam o espetáculo com muitas horas de ensaio e convívio. Foi uma oportunidade de fazer novos amigos, de aprender a compor música com diferentes materiais, como folhas de papel, fita-cola, bolas e marionetas. O trabalho terminou com uma apresentação que encheu de pú- blico o recinto do AgitÁgueda. Os pais das crianças estavam muito satisfeitos com o resultado do trabalho apresentado. O AgitÁgueda continua a dar oportunidades de mostrar o que de bom se faz em Águe- da. Mariana e Daniel (BelaVista) ENTREVISTA com RICHARD BONA por Gonçalo Bonsoir, je suis Gonçalo, je suis reporter du Jornalix de Águeda, j’ai dix ans et je suis portuguais. Mais je ne parle pas trop français! O teu nome é verdadeiramente Richard Bona? Não, o meu verdadeiro nome é Bona Pinder Yayumayalolo. Nasceste onde? Em África, na República dos Camarões. E ainda vives lá? Não. Vivo em Nova Iorque há muitos anos. O teu instrumento é o baixo, desde quando tocas? Desde os meus 4 anos que toco balafon (precursor do xilofone), venho de uma família de músicos. Aos 13 anos é que descobri o baixo, com alguns amigos do mundo do Jazz. Fizeste muitas colaborações com diversos artistas. Com quem gostaste mais de tocar? Ah, difícil pergunta! Toquei com muita gente, mas se tiver que escolher, diria Stevie Wonder! Gostaste do palco do AgitÁgueda? Sim, muito! Foi muito bom, bom ambiente, palco mui- to bonito e o concerto correu muito bem! Obrigado pela entrevista, espero que gostes de estar em Portugal! SABIAS QUE... Richard Bona nasceu em 1967, em Minta, nos Cama- rões, oriundo de uma família de músicos. Aos quatro anos descobre o balafon (uma espécie de xilofone). Como pertencia a um meio pobre, com algumas cor- das de aço e uma lata, fez a sua primeira guitarra. Em 1980 forma a sua primeira orquestra de Jazz para to- car num clube. O dono mostra-lhe muitos músicos de Jazz, especialmente Jaco Pastorius e é assim que de- cide dedicar-se ao baixo. Richard Bona emigra para a Europa com 22 anos para prosseguir os seus estudos musicais. Toca regularmente em clubes de Jazz e ao lado de artistas conhecidos como Didier Lockwood, Manu Dibango, Salif Keita, Francis Lassus, etc. Quan- do se estabelece nos Estados Unidos da América, dá concertos com muitos artistas incontornáveis como Pat Metheny, Mike Mainieri, Mike Stern, Steve Gadd, Russell Malone, entre outros. Mas é quando Bona en- tra para a banda de Pat Metheny, para uma digressão mundial, que a sua carreira explode! Os seus álbuns já tiveram vários dias de liderança nos tops mundiais de discos e o próprio Richard Bona é considerado uns dos melhores e mais influentes baixistas do mundo. 2 3 GRANDE ABERTURA DO AGITÁGUEDA COM OS D.A.M.A ENTREVISTA aos D.A.M.A por Juliana e Sara “Gosto muito da banda tal como muita gente, por isso atrai muito público ao AgitÁgueda. Vêm muitos artistas bons ao evento e traz mui- tos turistas a Águeda.” Marta “Após vários meses de trabalho e esforço, final- mente os jovens da opÀ! demonstraram o seu talento e dedicação em palco. Os nossos instru- mentos foram feitos de materiais recicláveis. Houve também uma ajuda importante do ateliê de serralharia da Cruz Vermelha Portuguesa de Águeda. O projeto foi coordenado por Ricardo Falcão e João Balreira, que nos orientaram e nos incentivaram a dar o nosso melhor, sempre de maneira divertida e interessante.” Francisca Almeida, CruzVermelha Portuguesa Águeda SOPA DE LETRAS ESTILOS MUSICAIS RICHARDBONA,UMDOSMELHORES BAIXISTAS DO MUNDO!
  • 3. A Orquestra 12 de Abril não para de fazer colaborações com artistas de re- nome. O ano passado fizeram uma colaboração com Luís Portugal e este ano mais uma grande surpresa! Ver a orquestra da nossa terra com o músico Jorge Palma. “Like Us” are really like us Sexta-feira, 10 de julho. A ordem dos concertos foi trocada mas nada que abalasse o espírito da noite. Os Like Us foram, em 2014, os grandes vencedores do concurso Biggs Talents do canal infanto-juvenil Panda Biggs e da Universal. E vieram ao AgitÁgueda mostrar o seu talento e simpatia. ENTREVISTA Like Us por Marta e Mariana Digam-nos os vossos nomes. Daniel, João, David, Francisco. Onde vivem? Lisboa. Quando souberam que ganharam o concurso, qual foi a vossa reação? Muito espanto e muita surpresa. Ficámos incrédulos mas também ficámos muito con- tentes, porque abriu-nos imensas portas e permitiu hoje estarmos aqui. É fácil entenderem-se? O David é muito chato! (risos) Não, é fácil entendermo-nos. Desde o início que nos damos todos muito bem. Há quantos anos cantam? Desde pequeninos. Ainda antes dos 8 anos. Não cantávamos a sério como agora, era mais no chuveiro. (risos) Qual é a origem do nome Like Us? Escolhemos este nome pelo significado. Primeiro, queremos que gostem de nós; segundo, pretendemos ser modelos a seguir. Apoiem-nos! Qual é a melhor parte de serem cantores? É cantar! Estar em cima do palco, com toda a gente a cantar as nossas músicas. Qual é a sensação de serem famosos? Nós não nos sentimos famosos. Somos um bocadinho conhecidos. Às vezes ainda não nos sentimos à von- tade… Mas temos que nos portar bem porque toda a gente vê se nos portarmos mal. Já fizeram algum concerto fora do país? Enquanto banda não. Individualmente, já tocámos em cruzeiros e para as comunidades portuguesas na Alemanha e na Suíça. Onde gostariam de dar um concerto sem ser em Por- tugal? Madison Square Garden, em Nova Iorque! Ou na Superbowl, na O2 Arena, em Wembley… Ou em todos os sítios do mundo! Como é a vossa relação com os fãs? Muito divertida. Nós gostamos de trabalhar para os nossos fãs. É graças a eles que estamos a fazer o que fazemos. Gostaram de estar no AgitÁgueda? Foi brutal! Dos melhores sítios onde já estivemos! Não fiquem con- vencidos… mas foi muito, muito bom! ENTREVISTA a CAROLINA DESLANDES por Catarina Quantos anos tens? 23 anos. Onde vives? Em Lisboa. Porque é que és cantora? Porque não consigo viver sem cantar, sempre tive o sonho de fazer algo que unisse as pessoas. Há quanto tempo cantas? Há 10 anos. Qual é a melhor parte de ser cantora? A me- lhor parte são as pessoas. Como é a tua relação com os fãs? Muito próxima. Gosto muito de falar com as pessoas, respondo-lhes sempre, gosto de estar ao pé delas. Sem essas pessoas não há artistas e às vezes es- quecemo-nos disso. É preciso as pessoas ouvirem para termos trabalho. Quais são os teus maiores sonhos? Encher o Coliseu e ter 3 filhos. Onde vais buscar inspiração para escrever as tuas músicas? Às coisas que passo na vida, histórias dos meus amigos, notícias que vejo no telejornal… Há de tudo um pouco. Quais as colaborações que gostavas de fazer? Essa é difícil. Jorge Palma e Chico Buarque. Quais os instrumentos que tocas? Nenhum. Mas não contes a ninguém! (risos) E que instrumentos gostavas de tocar? Adorava tocar harpa. Quais são os teus cantores favoritos? Chico Buarque, AGIR, Dengaz, Caetano Veloso, Jorge Palma... Gosto de muitos cantores. E as tuas maiores influências? Sia, Erykah Badu e Eminem, por incrível que pareça! mais Arte urbana! Na rua São Bento (conhecida como rua do Barril), na baixa de Águeda, foram instala- das umas fotos. As fotografias impressas em lona estão nas portas de casas antigas, que parecem abandonadas. Nessa rua existe uma fonte para refrescar quem passa, que se chama a Fonte do Barril. Nos candeei- ros há também desenhos de senhoras com chapéus, que foram feitos o ano passado pelo Coletivo Nora. ENTREVISTA a A.MAR por Beatriz Chamas-te Marisa mas como é o teu nome todo e qual é o teu nome de artista? O meu nome é Ana Marisa Rodrigues Ferreira e o nome que uso enquanto artista é a.mar. Tens filhos? Tenho 2 filhos, o Viriato e a Eva. Quantos anos tens? 32 anos. Quem são as pessoas das fotos? As pessoas das fotos fazem parte desta rua. Al- gumas vieram há muitos anos habitar estas casas, outras nasceram aqui, outras tinham aqui o seu posto de trabalho, como o Sr. Coelho que consertava bicicle- tas e motorizadas. Todas elas fazem a identidade da rua, sendo que tantas outras ficam a faltar nas foto- grafias. Porque é que há fotos só aqui nesta rua? Depois da minha candidatura com este projeto para o Festival de Arte Urbana, foi lançado o repto de fazer a instalação nesta rua. E ainda bem que assim foi, pois esta rua também é um bocadinho minha. Vivi aqui 9 anos, aqui nasceram os meus filhos e, mais impor- tante, neste bairro fui sempre muito feliz e bem rece- bida pelos seus moradores. BORDALO II a criar em ÁGUEDA! Bordalo II é um dos grandes artistas da Arte Ur- bana em Portugal. Assistimos na Praça do Mu- nicípio à evolução dos trabalhos. Nesta entrevista apareceu-nos claramente a forma do bicho que vai viver na nossa praça! Muita gente critica o trabalho do artista por causa do uso de lixo. ENTREVISTA a BORDALO II por Carlota e Beatriz Qual é o teu verdadeiro nome? O meu verdadeiro nome é Artur Bordalo. De onde vem este nome de artista, Bordalo II? O meu avô é o Real Bordalo. Ainda é vivo e é desta for- ma que dou continuidade ao trabalho dele. Ele é artista e como eu também sou, sou o segundo! Conhecias Águeda? Ou é a primeira vez que vens aqui? Já conhecia! Já tinha visto que tinha umas ruas engraçadas com chapéus e sabia que o Vouguinha vinha até aqui. A tua escultura representa o quê? Vai ser uma sala- mandra e é uma escultura que faz parte duma série de trabalhos que se chama “Big Trash Animals”. Isto é, grandes animais feito de lixo, em que fazemos uma imagem dos animais, construída de lixo. Ou seja, o lixo é o que destrói a natureza e fazemos a imagem dos próprios animais com ele. Porquê uma salamandra? Porque é um bicharoco que existe na vossa zona. Quantas pessoas estão a trabalhar na equipa? Somos 2 ou 3. Onde gostaria de fazer a próxima obra? Não é onde gostaria. É onde tenho de fazer! A minha próxima obra será em Lisboa. A salamandra vai durar para sempre ou vai estragar-se com o tempo? Nada dura para sempre! Porque é que escolheste carros e não outros materi- ais? Também usei outros materiais mas os carros são grandes e adequam-se à escala necessária para fazer este trabalho. 4 5 JORGE PALMA COM A ORQUESTRA 12 DE ABRIL Vão apresentar-se mais vezes com o Jorge Palma, como foi com o Luís Portugal? Sim. Esperamos fazer o espetáculo mais vezes. A Orquestra 12 de Abril é composta por quantos músicos? Apresentamo-nos com 65 a 70 músicos, por norma. Porquê este nome “Orquestra 12 de Abril”? Orquestra porque é um conjunto instrumental de grandes dimensões, com vários tipos de instrumentos. 12 de abril foi o dia da primeira atuação, em 1925. Quer deixar uma mensagem especial às crianças? Cantem muito e dancem muito! Participem e não fiquem apenas a observar. Façam de qualquer lugar um palco e verão que não precisam de procurar a feli- cidade, ela encontra-vos. déjà vu? A dupla aguedense é especialista em inter- venção urbana. João Balreira e César Pereira dão corpo às criações do Coletivo Nora que Águeda viu nascer. Por cá, já criaram obras como o “Murmuro” e o “Jardim da Ven- da Nova”. Participam no AgitÁgueda com a primeira obra da série “Fiel de Armazém”. Fiel de Armazém SOPADELETRAS ARTEURBANA SABIAS QUE... O Street Art é um estilo artístico que em Portugal chamamos Arte Urbana quando nos referimos a manifestações artísticas desenvolvidas no espaço público. Como todos os movimentos artísticos, no princípio, não tinha reconhecimento enquanto ex- pressão artística e era confundido várias vezes com vandalismo, mas a riqueza dos seus materiais e lin- guagem, que vão do graffiti ao stencil, passando por stickers, cartazes lambe-lambe (também chamados poster-bombs), intervenções, instalações, flash mobs, entre outras, fez desaparecer este estigma. A Arte Urbana passou a incluir todo o tipo de ex- pressões criativas no espaço público. Além do graffiti, a Arte Urbana também inclui estátuas vivas, músicos, malabaristas, palhaços e teatro. ENTREVISTA ao maestro e saxofonista Luís Cardoso por Tiago Como surge a colaboração com o Jorge Palma? Temos feito vários espetáculos com o Luís Portugal que re- sultam muito bem. Quisemos fazer com alguém novo, contactámos o Jorge Palma e ele aceitou o desafio. Ele é uma pessoa acessível? Sim, é bastante acessível e um excelente músico. Ensaiaram muito antes do espetáculo do AgitÁgue- da? Com o Jorge Palma só ensaiámos uma vez, menos de duas horas. Antes disso, preparámos os temas com a orquestra em cerca de quatro ensaios. Carolina Deslandes com o seu primeiro álbum Foi acolhida em Águeda de braços abertos! É cantora e compositora. Ficou famosa depois de passar no programa de televisão “Ídolos” em 2010, onde alcançou o terceiro lugar. PALAVRASCRUZADAS INSTRUMENTOS
  • 4. “Loja ou espaço próprio para cantores de todo o mun- do poderem dar autógrafos à tarde.” Lara, Casa da Criança “Ver e ouvir os concertos ao mesmo tem- po que se salta nos insufláveis” Afonso “Palco feito com doces, por exemplo, palco de choco- late, casinha de doce.” Rodrigo, Bela Vista “Gostaria que houvesse uma piscina ou jogos de água.” Afonso “Jogos tradicionais na cidade.” Beatriz “Separar os bares do palco, fazem muito barulho. Melhor era ficar como estava em 2009.” Paulo Gonzo é um cantor português que se apresentounogigantescopalcodoAgitÁgue- da no sábado, 11 de julho. Normalmente, ele compõe músicas calmas e dá concertos por todos o país. Canta com uma voz grave e muito alta num género jazz/blues. No recinto encontrava-se muita gente para assistir ao concerto. O público tinha pessoas de todas as idades mas os adultos são os seus maiores fãs. As músicas do Paulo Gonzo são por vezes ouvidas em telenovelas, daí que haja muita gente para o ver. Dora Crónica do Passeante* Que alegria meter os chinelos ao caminho, calcorreando as ruas de Águeda. A sombra patrocinada pelos guarda-chuvas coloridos convida a lanchar nas pastelarias, a degustar um pastelinho de Águeda ou a ir descansar as pernas à antiga loja do Bráz. Ninguém mo afirma, mas sente-se que julho é o mês de eleição para a cidade. Há gente admirada, com a boca aberta, mirando o que as sur- preende. Outras descansadas, conversando as conversas do ontem e do hoje, discorren- do um pouco e apenas o que saibam sobre o amanhã. É altura de ver velhos amigos, que por esta ocasião reencontramos. Mas apreciar os turistas e os seus reluzentes rostos estrangeiros também faz parte. Difícil ficar indiferente à transformação que esta Águeda nossa viveu, há alguns anos até esta altura. Mal entro pela Luís de Camões, surpresa!,umrobôquelançabolasdesabão… Ativado por sensores de estacionamen- to, daqueles que facilitam estacionar-mos os carros. Basta passar-lhes a mão e toma lá bolas de sabão. “Mete mais detergente”, diz o presidente que nem se esforça para esconder o quanto adora a brincadeira. Às vezes sai da maquineta uma bola de sabão GIGANTE. Outras, divide-se a água ensaboa- da em várias redondas formas de sabão. O Desporto tem honras Aos domingos! No domingo, 12 de julho, a partir das 9 ho- ras começaram uma série de atividades desportivas e foi o último dia do Torneio Internacional Adolfo Roque de Basquete- bol, no Pavilhão Multiusos do GICA. Contou com a presença de equipas portuguesas e espanholas, estando inserido no programa do AgitÁgueda. Desde os sub-8 aos sub-16 houve inúmeros jogos. Mesmo a jogar em casa o GICA não teve muita sorte, tirando as sub-14 e as sub-16 femininos que con- seguiram algumas vitórias. No final houve atuações de ginástica e a ha- bitual entrega dos prémios. Também houve caminhada, maratona de BTT e zumba no recinto do AgitÁgueda! Diogo A artista Capicua é rapper e é uma das pou- cas mulheres a fazer este estilo de música em Portugal. hip-hop em águeda com a Capicua! SABIAS QUE... Capicua (origem catalã: “cap i cua”, cabeça e cauda) é um número (ou conjunto de números) cujo reverso é ele próprio. exemplo: 11 ou 242 ou 20002 ou 1455665541 Palíndromo Palavra ou frase que se pode ler em am- bos os sentidos mantendo o significado. “No domingo fui ver o zumba e ouvi música de que gosto muito. No palco estavam alguns in- strutores. As pessoas dançavam e havia imen- sa gente. É uma maneira de ir ao AgitÁgueda e aproveitar para fazer ginástica, que faz muito bem à saúde.” Miguel 6 7 VÍDEO MAPPING FALA DOS PERIGOS DO PROGRESSO Como todos os anos, aconteceu o esperado momento da projeção de vídeo no tribu- nal de Águeda (técnica do vídeo mapping). O tema deste ano foi o progresso até à destruição e a responsabilidade do homem nestes fenómenos. Ele, que destrói a na- tureza para construir casas, fábricas e refi- narias, com o intuito de produzir e consumir “infinitamente”, não pensa em deixar es- paço para flores, plantas, animais e os tipos de vida selvagem menos visíveis. Até que tudo explode. E a natureza (caso se consiga regenerar) volta a ocupar o seu lugar. A pro- jeção acabou com fogo de artíficio (que também polui) e música épica. Gonçalo e Léa SABIAS QUE... O video mapping é uma projeção de vídeo em cima de superfícies irregulares, como por exemplo, fachadas de edifícios e estátuas. “Mapping” quer dizer criação de mapa. O mapa, tal como o vídeo, vai ter a forma do objeto onde é projetado. Graças a esta técnica, os artistas podem criar dimensões com ilusões óticas e noções de movimento em objetos parados. Geralmente, são criadas histórias através da combi- nação do vídeo com o som. Paulo Gonzo e os seus grandes êxitos! Nem 10 metros preciso de caminhar para que uma outra ação de rua me detenha. Desta feita, é o Carteiro de Tosta Mista Ma- labarista, recentemente eleito funcionário do mês, diz ele! E vai daí, começar a chamar voluntários para o ajudar nas mais (a)varia- das tarefas, é um ápice. E quando digo tare- fas, falo de equilibrar duas bolas de futebol a rodar nos dedos indicadores, por exemplo. Mas também a entregar cartas e encontrar encomendas se faz parte desta divertídissi- ma animação de rua! Mais abaixo, na rua José Maria Veloso, está João Gentil. E, acreditem, nunca ouvi música possuidora de tanta gentileza capaz de criar estados de alma, a lembrar paisagens dis- tantes. Onde, à vontade, dançamos el tango ou la chacarera. Uma exibição de luxo coroada com um simpático número de assistência para no fim aplaudir os músicos. Por isto e mais algumas coisas, aproveitem o AgitÁgueda e o verão por cá. Nunca ador- meçam o sentimento de querer sempre melhorar a nossa cidade. *- indivíduo que dá passeios (ou como diria a minha avó -“anda a vadiar”) Luís Grilo, Jornalix “O artista é muito bom, mas não é o que gosto de ouvir. Foi fixe ver a minha mãe cantar” Diogo A Orquestra ligeira do Conservatório A banda sonora da noite de domingo, 12 de julho, ficou a cargo da Orquestra Ligeira do Conservatório de Música de Águeda. Para este concerto foi convidado o cantor e gui- tarrista Gonçalo Pato, natural de Avelãs de Cima, localidade vizinha. A Orquestra Ligeira é composta por 32 músicos e a sua presença é habitual no AgitÁgueda. O reportório apresentado é composto por músicas maioritariamente de Jazz e Swing, adequadas a uma formação deste tipo, que se designa “big band”, muito famosa nos anos de 1930 e 1940. A Orquestra Ligeira do Conservatório de Música foi fundada em Águeda, no ano de 1995, pela mão de Fernado Valente. SABIAS QUE... Fundou a banda Go Graal Blues Band, nos anos 70. Em 1992 lança o seu primeiro disco cantado em por- tuguês, Pedras da Calçada, onde se encontra uma primeira versão do tema “Jardins Proibidos”, que mais tarde será usado na telenovela com o mesmo nome. Depois de muitos anos de sucesso com diversos ál- buns jazz/blues, vence em 1995 o prémio de melhor voz masculina nos Prémios da Blitz. Por ocasião do Campeonato do Mundo de Futebol da Coreia do Sul e Japão, de 2002, lança o single “Mun- dial” que também foi incluído na compilação oficial do Campeonato do Mundo de Futebol de 2002. Em 2013 lança um novo álbum chamado “Duetos” que inclui a participação de Ana Carolina, Anselmo Ralph, Jorge Palma, Matias Damásio, Rui Reininho e Bernardo Sassetti, Fafá de Belém, entre outros. SOPADELETRAS DANÇASDOMUNDO IDEIAS PARA MELHORAR O AGITÁGUEDA... “Fazer mais Encontros de Homens Estátua, porque atraem muitas pessoas a Águeda.” Beatriz “Zona para crianças (pessoas mais pequenas) em frente ao palco.” “Para o ano gostava que as segways e os elásticos fossem grátis para as pessoas pobres não impe- direm os filhos de andar no que se paga.” Lara, ”No AgitÁgueda, enquanto decorrem os concertos, não se devia fumar.” Carolina, Casa da Criança “AGITAKIDS com casa assombrada e uma roda gigante para ver a cidade de cima e os guarda-chuvas da ten- da.” Inês ENTREVISTA à CAPICUA por Matilde e Cristiana e preparado por Milton! Capicua, porque escolheste este nome como nome de artista? Porque sou Ana. Lê-se de trás para a frente, como uma capicua. A capicua é uma palavra que vem do catalão, que significa cabeça e cauda. Para mim, sig- nifica que cada fim é um começo. Onde nasceste? No Porto. Quantos anos tens? 32 anos. Quando é que começaste a tua carreira? Já há muito tempo que faço rap. Mas só depois de 2012 me “profissionalizei”. Porque é que quiseste ser cantora? Não escolhi esta profissão. Fazia rap nas horas vagas. Fazia outras coisas mas comecei a ter mais trabalho com a música. Não foi, por isso, uma escolha. Porque é que escolheste o hip-hop? Aos 15 anos comecei a fazer graffiti e fui-me sempre interessando mais pela cultura, pela vertente musical. Foi crescendo a vontade de fazer as minhas letras. Gostas de cantar ao vivo? Sim, aprendi a gostar. Não me sinto uma performer mas aprendi a fazer isso de forma competente. O contacto com as pessoas dá sentido à música. Gostarias de cantar em todo o mundo? Gostava de ir a todo o mundo mas uma carreira internacional é muito cansativa. Dormir em hotéis, comer sempre em viagem, estar longe de casa... Mas já fui tocar ao Bras- il, no verão passado, e tocar no estrangeiro é sempre uma boa experiência. Das canções que criaste, qual é que preferes? Depende muito das alturas. Há músicas que me sur- preenderam muito quando as criei. Outras resistem bem ao passar do tempo e mantêm o sentido. Mas far- to-me de algumas e depois voltam-me a entusiasmar. É difícil escolher uma. Tens alguma editora? Sim. Com o evoluir da minha carreira tenho trabalhado com a Valentim de Carvalho. Qual é a banda que mais gostas de ouvir? É difícil es- colher uma. Dentro do rap português, Dealema. Ao nível internacional, Erykah Baduh, Lauryn Hill... Qual é a tua canção favorita? Tenho muitas. Uma das minhas favoritas é a “Canção de Embalar” do Zeca Afonso. Qual é a tua estação do ano favorita? Porquê? Gosto do verão, de ir à praia, de comer gelados... Gostaste de atuar em Águeda? Visitaste a cidade? Ainda não conheço Águeda. Vim cá muito poucas vezes e hoje também não deu para fazer turismo. Mas conheço a zona à volta e fiquei com muita vontade de voltar. E fiquei curiosa porque aqui é uma zona que tem muitas bicicletas.
  • 5. 8 FICHA TÉCNICA diretora: Léa Prisca López | editor executivo: Luís Grilo | redação: meninos e meninas da EB1 de Águeda Fernando Caldeira e Chãs, Bela Vista, Casa da Crianças, Cruz Vermelha de Águeda e do programa de Férias da Biblioteca Municipal Manuel Alegre e turistas | ix e logótipo: Pedro Lima | grafismo e paginação: Léa López | apoio: Sara Vidal, Joana Fonseca, Manel Santos | fotografias: Mário Abreu, Antónnio Pereira, Luís Neves, Léa López, Manel Santos e Luís Grilo | impressão: 10 000 exemplares | gráfica: Litoprint, lda | promovido pela Câmara Municipal de Águeda Cultura Aguedense l b j a r e m p r e s a s ç o i a c u c e r â m i c a ã s a n i h i d i d r d o v g s v c h r l ç c a r a m u l o ç s c a r b s r t s a h r n s i ã a d a n ç a s o c u l t a s o m o d a a e b - a j u d e u s i v a c r i a t i v i d a d e n o i d e d b o t a r é u m b h u p e r e g r i n a ç ã o a a g â a g i t á g u e d a d s d a u j n s o b i c i c l e t a g p a t e i r a r e c r e i o s s m a t f a m e l e i t ã o c e o a a o i e m a l h ã o l botaréu rio leitão malhão AgitÁgueda guarda-chuvas recreio judas pateira Caramulo empresas criatividade judeus são sebastião peregrinação BTT bicicleta caminhada Famel Danças Ocultas cerâmica Linha do Vouga Bairrada DETRÁS DO PALCO DO AGITÁGUEDA REPORTAGEM Antes da aguardada hora em que vemos e ouvimos os nossos músicos preferidos, há uma grande quanti- dade de tarefas que precisam de ser realizadas. Para que este trabalho seja feito, é reunido um conjunto de pessoas com diferentes características e saberes, com o objetivo de preparar tudo o que está ligado ao espe- táculo. A este grupo de pessoas chamamos equipa de produção ou produtores. O seu trabalho pode ser divi- do em três grandes partes: a pré-produção, a produção e a pós-produção. Para aprender mais sobre esta parte invisível de qualquer evento, especialmente do AgitÁgue- da, o Jornalix esteve com membros da equi- pa de produção do evento da Câmara: Paulo Brites e com membros da equipa técnica da empresa de som: Hugo Grave e Jerson Ribeiro. Fizemos uma visita guiada pelos basti- dores e tivemos a sorte de apreciar a vis- ta que os músicos têm de cima do palco! A primeira coisa a saber foi o tempo que de- mora a preparar uma edição do AgitÁgueda. “Muitas vezes a preparação começa mais de um ano antes”, responderam-nos. Esclare- ceram ainda que “durante a presente edição se tiram notas sobre fazer melhor ou não faz- er de todo” nas edições futuras. Há, portan- to, muita antecedência nos preparos da festa. Ainda na pré-produção, questionámos sobre a origem da ideia dos guarda-chuvas e do próprio AgitÁgueda. “O AgitÁgueda começou por ser uma série de concertos organizados em 2004, na altura do Europeu de Futebol. Para não ser só futebol, chamaram-se músicos e abriram- se dois ou três bares”. Afirmaram que “a ideia dos guarda-chuvas era a de fazer uma insta- lação bonita na cidade. Mas ficou tão bonito que se tornou a imagem de marca da cidade.” Na conclusão da primeira fase, há ain- da a questão de montagem. “Quanto tem- po demora a montar todo o recinto?”, per- guntámos. A resposta não demorou: “duas semanas! É quando os canalizadores começam a preparar o espaço para receber todas a condições para os doze bares, doze asso- ciações e os camarins. A tenda é montada em quatro dias”, conclui a equipa de produção. Depois foi tempo de conversar sobre a segu- rança do recinto. Os repórteres viram a sala de video-vigilância, pela qual a GNR obser- va o decorrer da festa. Já os seguranças são dispostos por sítios diferentes da Praça 1º de Maio e em números vários, “que mudam consoante a hora e o dia da semana”, expli- cam os produtores. “Há alturas em que são precisos mais, outras em que são menos”. Eassimchegamosàpartedaprodução,enquan- to caminhamos pela lateral do palco. Sempre intrépidos, questionámos sobre como acontece a chegada dos músicos. Os responsáveis clarifi- cam: “há um horário marcado para os artistas. Ao chegarem, os seguranças não os conhecem. Então a segurança chama os produtores, que fornecem aos músicos as credenciais de aces- so e assim começa a montagem do espetáculo”. Sublinham que “dias antes as bandas enviam um desenho onde dizem onde querem os micro- fones, as colunas e os amplificadores”, para que tudo esteja disponível e pronto a dar música! “Pouco antes dos concertos, os músicos não ficam nervosos?”, perguntámos curiosos. Es- clarece a produção: “claro que às vezes ac- ontece. Uns deitam-se, outros bebem água, há ainda quem faça exercícios de relaxa- mento. Tudo na zona dos bastidores”. Zona essa que abandonamos para subir ao palco. Os produtores, já antes questionados so- bre as luzes do palco, alertam “olhem para cima e contem as luzes, se quiserem. São muitas”. E explanam o esquema das luz- es: “em cima há umas luzes grandes que se movem e fazem efeitos diferentes. Chamam- se robôs e nós controlamo-los. Depois há as luzes simples, que são mais pequenas.” No fim da visita, é feita uma última per- gunta: “quantas pessoas pisaram este pal- co?”. “Serão mais de 600 pessoas a pas- sar por aqui até ao final do AgitÁgueda”. Depois do último dia de festa chega-se final- mente à pós-produção. Nesta fase há que arrumar e limpar todo o recinto. Bem como pagar aos músicos e aos trabalhadores. E claro, desmontar o enorme palco e a ain- da a maior tenda que acolhe o AgitÁgueda! A equipa de redação mais as crianças do ATL da Casa da Criança. ± 1000 guarda-chuvas na tenda ± 3000 no total 36 associações ao longo do evento 11 bares cerca de 600 artistas Em vez dos guarda-chuvas... Papéis com opinião de toda a gente de Águeda Guarda-chuvas decorados pelas pessoas da cidade Bicicletas penduradas Meias de várias cores penduradas, pois coloriam as ruas e ao abanar fariam um grande efeito! Camisolas de mangas compridas penduradas pelas mangas Retratos coloridos representando pessoas ou locais importantes Bolas de praia Sóis, luas e estrelas Flores Quadros sobre Águeda Pendurar jornais e revistas com as notícias do AgitÁgueda Quadrados coloridos e variados Violas e guitarras Bolas de sabão e flores gigantes Sinos Manchas de tinta nas paredes Teias de aranha gigantes Peixes coloridos vivos Borboletas coloridas (apanhado de todas as crianças) IDEIAS PARA AS RUAS! IDEIAS PARA A NOSSA CIDADE! Casas abandonadas podiam ser restauradas para as pessoas que não têm lar Pessoas não deveriam abandonar animais Mais sombras na cidade, plantando mais árvores Arranjar o Parque da Alta Vila Polícias mais educados e em maior número para apanhar os ladrões Mesas de piquenique ao pé do Rio Mais atividades aquáticas no nosso Rio Limpar o Rio Os ladrões pararem de roubar No dia 8 de julho de 2015, enquanto o ATL da Bibliote- ca Municipal de Águeda estava na atividade de práticas jornalísticas do JORNALIX, o rio Águeda apresentava uma espuma diferente do habitual, fruto da poluição. Alguém, que ainda não se sabe quem, colocou líqui- dos tóxicos no rio que acabaram por poluí-lo. A GNR, acompanhada por alguns elementos da Câmara Municipal, estão a averiguar quem e o que causou a poluição. Como nesta altura há muita gente a visitar a cidade, os efeitos deste tipo de ações podem ser ainda piores do que o habitual. As pessoas responsáveis por isto deveriam apanhar uma multa e fazer a limpeza do Rio. Irís Martinho, 5 anos, no dia 10 de Julho dizia-me que poderia instalar-se na rua um braço robóti- co que atirasse bolas de sabão. Gostei imenso da ideia sem saber que no domingo iria ter a surpre- sa de descobrir que o Águeda Living Lab (ALL) já tinha realizado o sonho dele, sem mesmo ele saber! Coincidência perfeita ou quando as ideias felizes se encontram! Léa O RIO É DE TODOS! BOLAS DE SABÃO! Cultura Aguedense l b j a r e m p r e s a s ç o i a c u c e r â m i c a ã s a n i h i d i d r d o v g s v c h r l ç c a r a m u l o ç s c a r b s r t s a h r n s i ã a d a n ç a s o c u l t a s o m o d a a e b - a j u d e u s i v a c r i a t i v i d a d e n o i d e d b o t a r é u m b h u p e r e g r i n a ç ã o a a g â a g i t á g u e d a d s d a u j n s o b i c i c l e t a g p a t e i r a r e c r e i o botaréu rio leitão malhão AgitÁgueda guarda-chuvas recreio judas pateira Caramulo empresas criatividade judeus são sebastião peregrinação BTT bicicleta Cultura Aguedense l b j a r e m p r e s a s ç o i a c u c e r â m i c a ã s a n i h i d i d r d o v g s v c h r l ç c a r a m u l o ç s c a r b s r t s a h r n s i ã a d a n ç a s o c u l t a s o m o d a a e b - a j u d e u s i v a c r i a t i v i d a d e n o i d e d b o t a r é u m b h u p e r e g r i n a ç ã o a a g â a g i t á g u e d a d s d a u j n s o b i c i c l e t a g p a t e i r a r e c r e i o s s m a t f a m e l e i t ã o c e o a a o i e m a l h ã o l botaréu rio leitão malhão AgitÁgueda guarda-chuvas recreio judas pateira Caramulo empresas criatividade judeus são sebastião peregrinação BTT bicicleta caminhada Famel Danças Ocultas cerâmica Linha do Vouga Bairrada Cultura Aguedense l b j a r e m p r e s a s ç o i a c u c e r â m i c a ã s a n i h i d i d r d o v g s v c h r l ç c a r a m u l o ç s c a r b s r t s a h r n s i ã a d a n ç a s o c u l t a s o m o d a a e b - a j u d e u s i v a c r i a t i v i d a d e n o i d e d b o t a r é u m b h u p e r e g r i n a ç ã o a a g â a g i t á g u e d a d s d a u j n s o b i c i c l e t a g p a t e i r a r e c r e i o s s m a t f a m e l e i t ã o c e o a a o i e m a l h ã o l botaréu rio leitão malhão AgitÁgueda guarda-chuvas recreio judas pateira Caramulo empresas criatividade judeus são sebastião peregrinação BTT bicicleta caminhada Famel Danças Ocultas cerâmica Linha do Vouga Bairrada SOPA DE LETRAS CULTURA ÁGUEDENSE