1. O documento discute os diferentes tipos de dispositivos de armazenamento para computadores, incluindo armazenamento magnético, óptico e em estado sólido.
2. Os principais tipos de armazenamento magnético descritos são discos rígidos e disquetes, que armazenam dados usando campos magnéticos.
3. Os dispositivos de armazenamento óptico mencionados são CDs, DVDs e Blu-ray, que armazenam dados gravando sulcos microscópicos na superfície da
1. Centro Paula Souza
Etec Fernando Prestes
Técnico em Informática
Wesley Germano Nº 40
Michel das Neves Nº 24
UNIDADES DE ARMAZENAMENTO PARA COMPUTADORES
Sorocaba, 2013
2. 1. Introdução
Veremos adiante, a evolução dos dispositivos de armazenamento sendo
expressa, bem como o detalhamento de cada um deles. Também acompanharemos
o que há de mais recente na tecnologia computacional, voltado para o tema em
questão.
3. Sumário
1.
Introdução .......................................................................................................................................2
2.
Unidades de Armazenamento .....................................................................................................3
3.
Armazenamento por meio magnético ........................................................................................3
4.
Armazenamento por meio óptico ................................................................................................4
5.
Armazenamento magneto-óptico ................................................................................................5
6.
Armazenamento em estatal sólido .............................................................................................5
Discos Rígidos (wincherster) ...................................................................................................6
6.1.
Velocidade ..........................................................................................................................................6
7.
Armazenamento por meio eletrônico (ssds)..............................................................................6
8.
Discos Magnéticos ........................................................................................................................7
Disco Rígido ...........................................................................................................................8
8.1.
8.1.1.
A )Definição e Evolução ...............................................................................................8
8.1.2.
B ) Disparidades ............................................................................................................8
8.1.3.
C)Componentes de um HD ..........................................................................................8
8.1.4.
D)Processo de Gravação .............................................................................................9
8.1.5.
E)Setorização .............................................................................................................. 10
Disquetes ................................................................................................................................. 10
9.
9.1.
Definição e Capacidade. ............................................................................................... 10
9.2.
Problemas ........................................................................................................................ 11
9.3.
Desuso ............................................................................................................................. 11
9.4.
Processo de gravação ................................................................................................... 11
9.5.
Meio de Contaminação por Vírus................................................................................. 11
Zip Drivers ou Disquetes Zip ............................................................................................ 12
10.
10.1.
Definição e Capacidade ............................................................................................ 12
10.2.
Compatibilidade .......................................................................................................... 12
10.3.
Venda, problemas e licenciamento.......................................................................... 12
Fita Magnética..................................................................................................................... 12
11.
11.1.
11.2.
Durabilidade ................................................................................................................ 13
11.3.
12.
Definição, Vantagens e Desvantagens ................................................................... 12
Tecnologias de Gravação ......................................................................................... 13
Discos ópiticos ........................................................................................................................ 13
12.1.
CD (Compact Disc) ........................................................................................................ 14
12.2.
DVD (Digital Video Disc ou Digital Versatile Disc...................................................... 14
12.3.
Blu-Ray e HD DVD ......................................................................................................... 14
12.3.1.
Tecnologia ............................................................................................................... 14
4. 12.3.2.
Guerra de Formatos ............................................................................................... 15
13.
DRAM ....................................................................................................................................... 15
14.
Worm ........................................................................................................................................ 16
15.
RAID ......................................................................................................................................... 16
15.1.
A)Definição ...................................................................................................................... 16
15.2.
B)Vantagens e Desvantagens ...................................................................................... 17
15.3.
C)Implementação ........................................................................................................... 17
15.4.
D)Níveis............................................................................................................................ 17
16.
Padrões de Funcionamento (ESDI, SCSI e EDI) .............................................................. 17
17.
Bibliografia ............................................................................................................................... 19
5. 3
2. Unidades de Armazenamento
As Unidades de Armazenamento são utilizadas para o armazenamento e
recuperação de informações que não podem ser perdidas, tanto informações
necessárias ao computador como utilizadas pelo Operador, assim como textos,
planilhas, fotos, informações geradas por aplicativos, etc. Os sistemas de informática
podem armazenar os dados, tanto interna (na memória) como externamente (nos
dispositivos de armazenamento).
Os dispositivos de armazenamento externos, que podem residir fisicamente
dentro da unidade de processamento principal do computador, estão fora da placa
de circuitos principal. Estes dispositivos armazenam os dados em forma de cargas
sobre um meio magneticamente sensível (são os discos magnéticos). Já a
tecnologia ótica, permite capacidades de armazenamento da ordem de várias
centenas de megabytes de dados através de uma luz laser.
Os dados são representados na forma de Bytes. Os bytes são armazenados
em meios óticos e magnéticos sob a forma de arquivos. Arquivo é um conjunto de
dados armazenados identificados por um nome de arquivo.
3. Armazenamento por meio magnético
Armazenamento por meio magnético é o mais antigo e mais utilizado
atualmente, por permitir uma grande densidade de informação, ou seja, armazenar
grande quantidade de dados em um pequeno espaço físico. São mais antigos,
porém foram se aperfeiçoando no decorrer do tempo.
Para a gravação, a cabeça de leitura e gravação do dispositivo gera um
campo magnético que magnetiza os dipolos magnéticos, representando assim
dígitos binários (bits) de acordo com a polaridade utilizada.
Para a leitura, um campo magnético é gerado pela cabeça de leitura e
gravação e, quando em contato com os dipolos magnéticos da mídia verifica se esta
atrai ou repele o campo magnético, sabendo assim se o pólo encontrado na
molécula é norte ou sul.
Como exemplo de dispositivos de armazenamento por meio magnético,
podemos citar os Discos Rígidos.
Os dispositivos de armazenamento magnéticos que possuem mídias
removíveis normalmente não possuem capacidade e confiabilidade equivalente aos
dispositivos fixos, pois sua mídia é frágil e possui capacidade de armazenamento
muito pequena se comparada a outros tipos de dispositivos de armazenamento
magnéticos.
Descomplicando:
6. 4
Quando um disco gira ou uma fita se move, sinais elétricos nas cabeças
read/write do drive mudam a polaridade de partículas magnéticas minúsculas na
superfície magnética da mídia para registrar 0s e 1s. Quando você recobra um
arquivo, o efeito é invertido. A polaridade da mídia induz uma corrente elétrica
imediatamente abaixo da cabeça de read/write na cabeça de read/write que é
transmitida ao computador na forma de 0s e 1s.
. Flexíveis (disquete ou floppy disk)
. Rígidos (Hard Disk ou HD ou Winchester)
. Cartucho
Fitas (cassete, carretel)
- Plástico ou metálico recoberto com material magnetizável;
- Utilizam o princípio físico de armazenamento magnético;
- Capacidade de armazenamento: varia entre KB e GB
- Capacidade de leitura e escrita indefinidamente
- São divididos em trilhas concêntricas, subdivididas em sectores radiais.
- O processo de divisão em sectores e trilhas é chamado formatação ou
inicialização do disco. Esta divisão pode ser feita por hardware ou por software
. Os disquetes podem ser removidos da unidade, que é o dispositivo que
efetua as operações de leitura e gravação.
. Os discos rígidos não são removíveis. São discos permanentes, muito mais
velozes e capazes de armazenar muito mais informações do que os disquetes.
. Outro tipo de dispositivo que combina alguns dos benefícios dos disquetes e
dos discos rígidos – o disco rígido removível. Os microcomputadores têm um disco
rígido e pelo menos uma unidade de disquete (ou disco flexível). A unidade fita
magnética é um periférico adicional em que em geral é usada para criar uma cópia
de segurança (backup) do disco rígido, preservando o conteúdo deste em caso de
danos.
4. Armazenamento por meio óptico
Armazenamento por meio óptico émais utilizado para o armazenamento de
informações multimídia, sendo amplamente aplicados no armazenamento de filmes,
música, etc. Apesar disso também são muito utilizados para o armazenamento de
informações e programas, sendo especialmente utilizados para a instalação de
programas no computador.
Exemplos de dispositivos de armazenamento por meio óptico são os CDROMs, CD-RWs, DVD-ROMs, DVD-RWs etc.
7. 5
A leitura das informações em uma mídia óptica se dá por meio de um
feixe laser de alta precisão, que é projetado na superfície da mídia. A superfície da
mídia é gravada com sulcos microscópicos capazes de desviar o laser em diferentes
direções, representando assim diferentes informações, na forma de dígitos binários
(bits). A gravação das informações em uma mídia óptica necessita de uma mídia
especial, cuja superfície é feita de um material que pode ser ―queimado‖ pelo
feixe laser do dispositivo de armazenamento, criando assim os sulcos que
representam os dígitos binários (bits).
Descomplicando:
Armazenamento óptico usa um laser para queimar covas pequenas e escuras
na superfície de um disco. No caso de CDs, CD-ROM, e discos de DVD, são criadas
as pits (covas) quando a superfície do disco é forçada em um molde. As covas são
escuras e os lugares sem covas (chamado de lands), permaneçambrilhantes e lisos.
Um dispositivo de playback pode ler este revezamento de manchas escuras e claras
como sendo 0s e 1s. Com os giros do disco no drive, um feixe fino de luz laser é
encalacrado na superfície do disco. A quantia de luz que é refletida de volta é
determinada por se o raio lazer laçou em um pit ou um land. Pits refletem menos luz
que as Lands brilhantes e um dispositivo chamado de photodetector medem a
quantia de luz refletida e circuitos convertem sua leitura em um 0 ou 1.
.CD.ROM, CD-RW,DVD
. Óptico puro, óptico+magnético
. CD-ROM, uma unidade que usa a mesma tecnologia dos CD Players que se
liga nos aparelhos de som. Outros dispositivos ópticos incluem as unidades WORM
(Write Once, Red Many- Grava uma vez, lê muitas), as unidades óptico-magnéticas
e as unidades CD-ROM graváveis.
5. Armazenamento magneto-óptico
Um dos dispositivos de armazenamento que mais cresce em popularidade é a
unidade de disco magneto-óptico (MO) apagável e reutilizável. Estes sistemas de
armazenamento são portáteis e oferecem longevidade, alta capacidade de
armazenamento e acesso não linear. Para registrar dados, o laser primeiro aquece a
superfície do disco no drive. Quando aqueceu a um ponto específico, a orientação
magnética de partículas pode ser mudada facilmente por uma cabeça de read/write
magnética separada. Quando a área esfria, o dados ficam difíceis de apagar com
outras fontes magnéticas perdidas assim é mais seguro que com outras mídias.
Mídias de MO estão disponíveis em dois formatos, rewritable (regraváveis) e Write
Once Read Many (WORM) que só permitem gravação uma única vez, mas leitura
infinita.
6. Armazenamento em estatal sólido
Uma dos mais recentes dispositivos de armazenamento é chamada memória
flash. Esta memória usa chips de estado sólido muito parecido com esses usados na
memória interna do computador, porém, os dados nestes chips permanecem
registrados até mesmo quando a força é desligada. Considerando que dispositivos
8. 6
de memória flash não têm nenhuma parte móvel eles são mais rápidos que discos e
fitas operados mecanicamente.
6.1. Discos Rígidos (wincherster)
São discos com velocidade e capacidade de armazenamento e acesso às
informações, muito superiores aos discos flexíveis. Para comparar esta afirmação,
pode-se dizer que enquanto um disquete de 3,5 polegadas por exemplo, consegue
armazenar até 2.880 Kbytes, um disco Winchester pode conter em média 6
Gigabytes. Em 1995, um disco armazenava aproximadamente 80 MB. Já existem
modelos com 18,2 GB de capacidade, podendo chegar a 1 TB (terabyte) em 1999.
Cada vez mais haverá necessidade de espaço em winchester, pois
atualmente, tudo está sendo digitalizado e introduzido no micro. Além de extensos
arquivos, são transformados em bytes, mensagens de fax, fotos, imagens, projetos,
vídeos, diagramas etc, ocupando grande quantidade no disco.
Velocidade
A imagem digital envolve arquivos grandes e quando você salva, abre e
trabalha neles o computador tem que achar, ler e escrever-lhes. Há duas
características mecânicas muito importantes de um drive que afeta o quão rápido ele
faz estas operações—a taxa a qual o disco gira e o tempo médio de busca. A taxa
de giro é o número ou revoluções por minuto. O tempo de busca é o tempo que o
drive leva para localizar uma trilha na qual os dados estão armazenados. Isto é
expresso em milisegundos (milésimos de um segundo). Uma vez achado a trilha, ele
tem que esperar para que os dados passem girando por baixo dele. Este período de
espera é chamado latência. Tempo de busca mais latência é igual a tempo de
acesso - a média do tempo total que ele leva para começar a ler dados. Períodos de
acesso variam amplamente entre os vários dispositivos de armazenamento. Os
períodos de acesso mais rápidos são achados em dispositivos de memória flash, o
próximo mais rápido, em discos rígidos e os mais lentos em drives de disquete.
Uma vez que o computador localizou o arquivo de imagem ou outros dados
no dispositivo de armazenamento secundário, tem que transferir tudo para a
memória interna do computador. A taxa à qual pode ser transferida é a taxa de
transferência de dados. Drives de disco rígido geralmente têm as taxas mais
rápidas de transferência de dados (depois da memória flash), e as fitas têm a mais
lenta; drives de disquete e ópticos estão em algum lugar entre os dois. Um modo
para melhorar a taxa de transferência é aumentar a velocidade a qual a mídia de
armazenamento se move através da cabeça de read/write. Em mídias circulares, isto
é chamado de velocidade rotacional. Alguns dos discos rígidos mais rápidos giram a
mais de 7200 RPM.
7. Armazenamento por meio eletrônico (ssds)
Este tipo de armazenamento é o mais recente e é o que mais oferece
perspectivas para a evolução do desempenho na tarefa de armazenamento de
informação. Esta tecnologia também é conhecida como memórias de estado sólido
ou SSDs (solidstate drive) por não possuírem partes móveis, apenas circuitos
eletrônicos que não precisam se movimentar para ler ou gravar informações.
9. 7
Os dispositivos de armazenamento por meio eletrônico podem ser
encontrados com as mais diversas aplicações, desde Pen Drives, até cartões de
memória para câmeras digitais, e, mesmo os discos rígidos possuem uma certa
quantidade desse tipo de memória funcionando como buffer.
A gravação das informações em um dispositivo de armazenamento por meio
eletrônico se dá através dos materiais utilizados na fabricação dos chips que
armazenam as informações. Para cada dígito binário (bit) a ser armazenado nesse
tipo de dispositivo existem duas portas feitas de material semicondutor, a porta
flutuante e a porta de controle. Entre estas duas portas existe uma pequena camada
de óxido, que quando carregada com elétrons representa um bit 1 e quando
descarregada representa um bit 0. Esta tecnologia é semelhante à tecnologia
utilizada nas memórias RAM do tipo dinâmica, mas pode reter informação por longos
períodos de tempo, por isso não é considerada uma memória RAM propriamente
dita.
Os dispositivos de armazenamento por meio eletrônico tem a vantagem de
possuir um tempo de acesso muito menor que os dispositivos por meio magnético,
por não conterem partes móveis. O principal ponto negativo desta tecnologia é o seu
custo ainda muito alto, portanto dispositivos de armazenamento por meio eletrônico
ainda são encontrados com pequenas capacidades de armazenamento e custo
muito elevado se comparados aos dispositivos magnéticos.
8. Discos Magnéticos
Discos magnéticos são dispositivos para armazenamento de dados (que
independem de alimentação de energia e permanecem gravados após ser desligado
o computador, mas que podem, a critério do usuário, ser apagados ou alterados).
Ele incorpora eletrônica de controle, motor para girar o disco, cabeças de leitura /
gravação e o mecanismo para o posicionamento das cabeças, que são móveis. Os
discos propriamente ditos são superfícies de formato circular, compostos de finos
discos de alumínio ou vidro, revestido de material magnetizável em ambas as faces.
Alguns exemplos de discos magnéticos são: O HD, Disquetes, Zip Drivers e
as fitas magnéticas.
10. 8
8.1. Disco Rígido
8.1.1. A )Definição e Evolução
O disco rígido ou HD (Hard Disk), winchester (termo em desuso), ―memória de
massa‖ ou ainda de memória secundária, é o dispositivo de armazenamento de
dados mais usado nos computadores. Nele, é possível guardar não só seus arquivos
como também todos os dados do seu sistema operacional, sem o qual você não
conseguiria utilizar o computador.
O HD não é um dispositivo novo, mas sim uma tecnologia que evoluiu com o
passar do tempo. Trata-se de uma memória não volátil, ou seja, as informações não
são perdidas quando o computador é desligado, sendo considerado o principal meio
de armazenamento de dados em massa. Nos sistemas operativos mais recentes, ele
é também utilizado para expandir a memória RAM, através da gestão de memória
virtual. Existem vários tipos de discos rígidos diferentes: IDE/ATA, Serial ATA, SCSI,
Fibre channel, SAS, SSD.
Um dos primeiros HDs que se tem notícia é o IBM 305 RAMAC, lançado em
1957. Formado por 50 discos magnéticos, era capaz de armazenar até 5 MB de
dados (um avanço para a época) e possuía dimensões enormes. Seu preço também
não era nada convidativo: custava cerca de 30 mil dólares. Com o passar dos anos,
os HDs foram aumentando sua capacidade de armazenamento, ao mesmo tempo
em que se tornaram menores, mais baratos e mais confiáveis.
No século XXI, as aplicações para esse tipo de disco foram expandidas e
agora são usados em câmeras filmadoras, ipods, mp3 players, PDAs, videogames
(Xbox360 e Playstation 3) e até celulares. Também devemos lembrar que
atualmente o disco rígido não é só interno; existem também os externos, que
possibilitam o transporte de grandes quantidades de dados entre computadores sem
a necessidade de rede.
8.1.2. B ) Disparidades
As indústrias consideram 1 GB = 1000*1000*1000 bytes, pois no sistema
internacional de unidades (SI), o prefixo giga quer dizer dez a nona (bilhões),
enquanto o sistema operacional consideram 1 GB = 1024*1024*1024 bytes, já que
os computadores trabalham com sistemas binários. Isto causa certa disparidade
entre o tamanho informado na compra do HD e o tamanho considerado pelo sistema
operacional. Além disso, outro fator que pode deixar a capacidade do disco menor
do que o enunciado é a formatação de baixo nível (formatação física) com que o
disco sai de fábrica.
8.1.3. C)Componentes de um HD
São guardados dentro de uma espécie de ―caixa de metal‖ selada, a fim de
evitar a entrada de material externo, pois até uma partícula de poeira pode danificar
os discos, já que estes são bastante sensíveis.
11. 9
Na parte inferior do disco, temos uma placa (placa lógica) com diversos chips. O
mais comum é conhecido como controladora, pois gerencia uma série de itens do
HD, como a movimentação dos discos e das cabeças de leitura/gravação, o envio e
recebimento de dados entre discos e o computador, e até rotinas de segurança.
Outro chip importante é o de memória, conhecido como buffer. Cabe a ele
armazenar pequenas quantidades de informações, agilizando o processo de
transferência de dados.
A parte interna dos HDs (o interior da ―caixinha‖) divide-se em:
1. Pratos e motor: esse é o componente que mais chama atenção. Os pratos são
os discos onde os dados são armazenados. Eles são feitos de alumínio (ou de
um tipo de cristal) recorbeto por um material magnético e por uma camada de
material protetor. Quanto mais trabalhado for o material (mais denso), maior é a
capacidade de armazenamento do disco. Os HDs de grande capacidade contam
com mais de um disco, posicionados um sobre o outro sob um motor
responsável por fazê-los girar. Quanto mais rápido, melhor.
2. Cabeça e braço: a cabeça de leitura e gravação (ou cabeçote) é um item de
tamanho reduzido que contém uma bobina que utiliza impulsos magnéticos para
manipular as moléculas da superfície do disco, e assim gravar dados. Há uma
cabeça para cada lado dos discos. Esse item é localizado na ponta de um braço,
que tem a função de posicionar os cabeçotes sob os pratos. Atenção, eles não
tocam os pratos. A distância entre ambos é extremamente pequena; a
comunicação ocorre pelos impulsos magnéticos.
3. Atuador: também chamado de voice coil, é o responsável por mover o braço sob
a superfície dos pratos. Para que a movimentação ocorra, o atuador contém em
seu interior uma bobina que é induzida por ímãs.
Note que o trabalho entre esses componentes precisa ser bem feito. O
simples fato da cabeça de leitura e gravação encostar na superfície de um prato é
suficiente para causar danos a ambos. Isso pode facilmente ocorrer em caso de
quedas, por exemplo.
8.1.4. D)Processo de Gravação
A superfície de gravação dos pratos é composta de materiais sensíveis ao
magnetismo (geralmente, óxidos de ferro). O cabeçote manipula as moléculas desse
material através de seus pólos. Para isso, a polaridade das cabeças muda numa
frequência muito alta, o que é permitido pelo fato de ser um eletroímã. De acordo
com a direção dos pólos, temos um bit 1 ou 0 (sistema binário). No processo de
leitura, o cabeçote lê o campo magnético gerado pelas moléculas e gera uma
12. 10
corrente elétrica correspondente, cuja variação é analisada pela controladora do HD
para determinar bits.
Desse jeito, o processo de armazenamento de dados em discos magnéticos
parece ser simples, e realmente era nos primeiros discos rígidos (IBM 305 RAMAC),
que eram construídos de maneira praticamente artesanal. Apesar de nos discos
modernos terem sido incorporados vários aperfeiçoamentos, o processo básico
continua o mesmo.
8.1.5. E)Setorização
Para a ordenação dos dados no HD, é utilizado um esquema conhecido como
―geometria dos discos‖. Nele, o disco é dividido em cilindros, trilhas e setores.
As trilhas são círculos que começam no centro dos disco e vão até a sua
borda, como se estivesse um dentro do outro. Cada trilha é dividida em trechos
regulares chamados de setor. Cada setor possui uma determinada capacidade de
armazenamento (geralmente, 512 bytes).
Já os cilindros, são a posição das cabeças sobre as mesmas trilhas de seus
respectivos discos (lembrando que um HD possui vários discos).
Note que é necessário preparar os discos para receber dados. Isso é feito
através de um processo conhecido como formatação. Há dois tipos de formatação:
formatação física e formatação lógica. O primeiro tipo é justamente a divisão dos
discos em trilhas e setores. Esse procedimento é feito na fábrica. A formatação
lógica, por sua vez, consiste a aplicação de um sistema de arquivos apropriado a
cada sistema operacional. Por exemplo, o Windows é capaz de trabalhar com
sistemas de arquivos FAT e NTFS. Já o Linux, ext3 e ReiserfS.
9. Disquetes
9.1. Definição e Capacidade.
É um disco de mídia magnética removível, cujo termo em inglês é equivalente
a floppy-disk, significando disco flexível. Possuem a mesma estrutura de um disco
rígido, sendo todos periféricos de entrada e saída, tendo como diferenças o fato dos
disquetes poderem ser removíveis e o fato dos disquetes serem compostos de um
único disco magnético.
Pode ter o tamanho de 3.5 polegadas com capacidade de armazenamento de
720KB até 5,76 MB, embora a mais comum atualmente seja 1,44 MB, ou 5,25
polegadas com armazenamento de 160 KB até 1,2 MB.
Os disquetes tiveram diferentes tamanhos e formatos desde que foram
inventados, em 1971, com o último formato (3 ½ polegadas HDS) a ser
definitivamente adotado.
13. 11
9.2. Problemas
As unidades de leitura geralmente possuem um botão que, se pressionado
ejeta o disquete. A possibilidade de ejetar o disquete mecanicamente pode acarretar
erros de leitura, ou até mesmo a perda de todos os dados contidos no disquete caso
a ejeção seja feita durante um processo de leitura. Uma exceção a isso é constituído
pelas unidades de leitura dos computadores Macintosh, nos quais a ejeção do disco
é comandada pelo sistema operacional e realizada através de um motor interno.
Um outro problema é referente à sua vida útil, que varia de 5 a 6 anos (pouco,
se comparado ao CD, que dura 20 anos). Os mais velhos e com muito uso,
começam a desprender fragmentos do disco magnético interno, sendo que alguns
desses fragmentos podem grudar nas cabeças de leitura, dificultando muito a
leitura/escrita de outros disquetes. Para essa situação, é recomendável utilizar um
―disquete‖ especial para limpeza, em que no lugar do disco magnético ficar
localizado um tecido para limpeza.
9.3. Desuso
O disquete já foi considerado um dispositivo com grande capacidade de
armazenamento, especialmente devido ao pequeno tamanho dos arquivos.
Atualmente, devido ao tamanho cada vez maior dos arquivos e, devido a existência
de mídias não voláteis de maior capacidade (zip disks, cartões de memória, flash
drivers USB, CD-R; além de existir outras maneiras de guardar arquivos, como
armazenamento distribuído e/ou compartilhamento de arquivos em redes locais, email e disco virtual, o disquete se tornou um utilitário obsoleto. Muitos fabricantes de
computadores dão como certa a ―morte‖ dos disquetes e que os computadores do
futuro não terão mais drives de disquetes.
9.4. Processo de gravação
O programa do computador passa uma instrução ao hardware para gravar um
arquivo de dados no disquete, que é muito semelhante a um prato do HD, exceto
pelo fato de girar mais devagar, possuir menor capacidade e tempo de acesso
inferior.
O hardware e o controlador do drive de disquete dão partida ao motor do drive
para girar o disco flexível. Um segundo motor, chamado de motor de passo, gira um
eixo parafusado em incremento de minutos que coincidem com o espaçamento entre
as trilhas. O tempo que leva para chegar à trilha correta é chamado de ―tempo de
acesso‖. Já na trilha correta, a cabeça de leitura verifica o endereço pré-escrito no
disquete para assegurar-se de que ele esteja utilizando o lado correto do disquete e
de que esteja na trilha correta. Antes dos dados serem gravados, uma bobina efetua
uma limpeza no setor para não obter interferência de setores adjacentes.
9.5. Meio de Contaminação por Vírus
Até o surgimento da internet, o disquete era o único meio de contaminação
por vírus que existia. Quando inserido na máquina, contaminava o drive e assim
14. 12
qualquer outro disquete intacto quando inserido, posteriormente. Alguns dos vírus
mais conhecidos que se propagaram no fim dos anos 80 foram: o vírus ping-pong,
vírus stoned, vírus Jerusalém e o vírus sexta-feira 13.
10. Zip Drivers ou Disquetes Zip
10.1. Definição e Capacidade
Trata-se de um jogo de cabeças de leitura/gravação montado em atuadores
lineares, flutuando em cima de um disquete, girando rapidamente e montado em um
cartucho robusto. O Zip Drive usa mídias menores. Substituiu, aos poucos, o 1.44
MB de disquetes regulares, pois a Iomega (produtora) aumentou a capacidade de
100 MB para 250MB e depois para 750 MB, melhorando as velocidades de
transferência de dados e o tempo de busca.
Como um zip drive armazena muito mais informações? A diferença principal é o
revestimento magnético usado. Em um disco Zip, a qualidade do revestimento é
muito melhor. Isso significa que: eles usam um número variável de setores por trilha
para melhor aproveitamento do espaço em disco.
10.2. Compatibilidade
Ao contrário dos outros formatos de disquete, a proteção contra gravação no
zip é implementada no nível de software, em vez de, mecanicamente, executada por
um hardware. O Zip Drive também introduziu proteção de acesso à mídia por uma
senha. Um efeito colateral seria a possibilidade de enganar o software e, assim,
acessar o conteúdo do disco mesmo com a proteção.
10.3. Venda, problemas e licenciamento
As vendas de Zip drivers e discos despencaram continuamente de 1999 a
2003. Isso deu-se ao fato da Iomega sofrer uma ação judicial coletiva em cima de
um tipo de falha. Além disso, os discos zip têm um custo relativamente alto se
comparado aos de um CD-R. Usando desse alto custo, a Iomega produziu uma linha
de gravadores de CD externo, a partir da marca ZIP (ZipCD650). No entanto, usava
CD-R comuns e não teve nenhuma relação de formato com o Zip Drive magnético. O
que fez elevar o valor do produto sem, de fato, fornecê-lo.
11. Fita Magnética
11.1. Definição, Vantagens e Desvantagens
Também conhecida como banda magnética, é uma mídia de armazenamento
não volátil que consiste numa fita plástica coberta de material magnetizável.
Normalmente, adiciona-se a superfície um componente lubrificante.
São, ao lado dos discos óticos, a principal representante dos suportes de
armazenamento terciário. Quando comparadas a estes, as vantagens das fitas são a
grande capacidade de armazenamento, o baixo custo por unidade armazenada, a
15. 13
longa expectativa de vida e a confiabilidade na retenção dos dados ao longo de sua
vida útil. Suas desvantagens são o acesso sequencial, a necessidade de treinar o
operador ou usuário para sua manipulação correta, o elevado custo dos dispositivos
de leitura/gravação e a maior fragilidade.
11.2. Durabilidade
A durabilidade e confiabilidade da fita magnética estão condicionadas à saúde
de todos os seus componentes. Nas fitas modernas, a base é de poliéster muito
resistente e os pigmentos magnéticos são óxidos metálicos estáveis.
Procedimentos corretos para manipulação e armazenamento de fitas
magnéticas são essenciais para garantir sua longevidade. Basicamente, as fitas
devem ser armazenadas em condições de baixa temperatura e umidade relativa do
ar, longe de poluição, poeira, tabaco e gases corrosivos. Elas devem ser protegidas
da exposição acidental a campos magnéticos fortes. As fitas devem ser sempre
guardadas em posição horizontal, de forma que com o tempo, o rolo não se apoie
sobre um dos lados do carretel. Também não devem sofrer quedas ou choques
violentos, nem grandes variações de temperatura, e somente devem ser
manipuladas por usuários treinados, em ambientes limpos.
Ao contrário dos discos rígidos, as fitas magnéticas não toleram uso contínuo:
o desgaste das mídias provocando cada passagem pelo mecanismo limita o número
de operações.
11.3. Tecnologias de Gravação
Existem basicamente duas tecnologias de gravação em fitas magnéticas: a
longitudinal e helicoidal. Esta última permite uma densidade de gravação muito
maior que a longitudinal, mas impõe um severo desgaste sobre a mídia quanto sobre
o equipamento.
12. Discos ópiticos
Odisco óptico utiliza as propriedades da luz (reflexão, difração...) para o
armazenamento de informações, diferindo-se assim dos discos eletromagnéticos
que utilizam induções eletromagnéticas. Trata-se de um disco chato, circular,
usualmente feito de camadas de policarbonato, acrílico e alumínio.
Na leitura um raio é disparado perpendicularmente ao disco, é refletido de
volta para o leitor e as variações em alto e baixo relevo ou pontos transparentes ou
opacos provocam variações na leitura, criando uma sequência de 0 e 1 que
representa o sinal digital.
As principais vantagens dele são: baixo custo e por serem imunes às
radiações eletromagnéticas.
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12.1. CD (Compact Disc)
No fim dos anos 80, a invenção dos Compact Discs prometeu maior
capacidade, durabilidade e clareza sonora (sem chiados), fazendo os discos de
vinil serem considerados obsoletos.
Basicamente, é constituído de um disco de plástico transparente com duas
faces. A uma das faces deste disco, é aplicada uma liga metálica de alumínio, onde
serão efetivamente armazenados os dados. Por cima de outra face são geralmente
impressas imagens ou caracteres. Ambas as faces devem ser tratadas com cuidado.
Na liga metálica que cobre uma das faces do disco, degraus microscópicos,
intercaladas com espaços (sem ação laser), são impressos de forma contínua e em
espiral, desde o centro até o limite exterior. Estas depressões e espaços,
correspondem a 0s e 1s – bits ou dígitos binários – que posteriormente codificados
em informação pelos leitores de CD – ROM.
12.2. DVD (Digital Video Disc ou Digital Versatile Disc
O DVD contém informações digitais, tendo uma maior capacidade de
armazenamento que o CD, devido a uma tecnologia óptica superior, além de
padrões melhorados de compressão de dados. Possuem por padrão a capacidade
de armazenar 4,7 GB de dados, enquanto que um CD armazena em média de
700MB.
O que faz um DVD armazenar mais dados que um CD, sendo ambos do
mesmo tamanho é a marcação de mais pontos no primeiro. O DVD é gravado com
pontos significativamente menores, o que permite maior concentração de pontos por
faixa. Além disso, as suas faixas são mais próximas entre si, o que aumenta ainda
mais o número total de pontos gravados por disco e, consequentemente, muito mais
espaço de memória.
Apesar de ter sido criado em 1996, só chegou ao Brasil em 2003 devido à
desvalorização da moeda brasileira em relação aos dólares e à demora na decisão
sobre a região a ser adotada no Brasil.
Os DVDs podem ser, ou não, regraváveis. Os que não podem, não permitem
excluir nada depois e acrescentar dados somente é possível se o disco não for
finalizado. Enquanto que os discos regraváveis permitem apagar e regravar dados.
12.3. Blu-Ray e HD DVD
12.3.1.
Tecnologia
O Blu- Ray é o sucessor do DVD e capaz de armazenar filmes de até 4 horas
sem perdas. Sua capacidade varia de 25 (camada simples) a 50 (camada dupla) GB
e sua tecnologia faz uso de um laser de cor azul-violeta, cujo comprimento de onda
é bem pequeno. Isso permite gravar mais informação num disco do mesmo tamanho
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usado por tecnologias anteriores (o DVD usa um laser de cor vermelha, cujo
comprimento de onda é bem maior).
Outra característica importante dos discos Blu-Ray é a capa de substrato
protetor, cujo nome comercial é Durabis e que evita arranhões e facilita a leitura.
Esta nova característica será muito apreciada pelos utilizadores, porque dificulta o
surgimento de defeitos como nos CDs e DVDs arranhados, sendo por isso, uma
qualidade adicional quando comparado com o formato concorrente, HD-DVD,
também de luz laser azul- violeta.
12.3.2.
Guerra de Formatos
Os dois formatos têm suas vantagens e desvantagens: o BD tem maior
capacidade de armazenamento, mas seus discos, assim como os aparelhos para
leitura, são mais caros para serem produzidos. O HD DVD por sua vez, é capaz de
armazenar apenas 15 GB com camada única ou 30 GB com dupla camada, mas
teria um custo menor de produção.
Ambas as tecnologias concorreram pela sucessão do DVD até o
pronunciamento da Toshiba em 2008, a qual comunicou a decisão de não continuar
com o desenvolvimento, fabricação e comercialização do HD DVD. O presidente da
Toshiba explicou a decisão, dizendo que o uso exclusivo da tecnologia Blu-ray pela
Warner Bros foi preponderante. Outro fator foi o videogame Playstation 3, o Blu- ray
player mais barato e vendido do que os no formato HD DVD. Assim, a nova
tecnologia ganhou a guerra de formatos, sendo o novo sucessor do DVD.
Há atualmente um debate se o blu-ray itá conter a distribuição digital como
futuro do formato de entretenimento. O grande diferencial do disco é não precisar de
banda larga e discos rígidos de alta capacidade de armazenamento, além dos
consumidores estarem habituados a discos CD e DVD.
13. DRAM
É um tipo de chip de memória RAM de acesso direto que armazena cada bit
de dados num condensador ou capacitor. O número de elétrons armazenados no
condensador determina se o bit é considerado 1 ou 0. Como vai havendo fuga de
elétrons do condensador, a informação acaba por se perder, a não ser que a carga
seja refrescada periodicamente.
Embora esse fenômeno da perda de carga não ocorra nas memórias RAM
estáticas (SRAM), as DRAM possuem a vantagem de terem custo muito menor e
densidade de bits muito maior, possibilitando em um mesmo espaço armazenar
muito mais bits e a sua simplicidade estrutural com apenas um transistor e um
capacitor necessários para cada bit (ao contrário dos 4 transistores da SRAM).
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14. Worm
Um worm, assim como um vírus, cria cópias de si mesmo de um computador
para outro, mas faz isso automaticamente. Primeiro, ele controla recursos no PC que
permitem o transporte de arquivos ou informações, podendo também apagá-los.
Depois que o worm contamina o sistema, ele se desloca sozinho.
O grande perigo deles é a sua capacidade de se replicar em grande volume.
Por exemplo, um worm pode enviar cópias de si mesmo a todas as pessoas que
constam no seu catálogo de endereços de e-mail, e os computadores dessas
pessoas passam a fazer o mesmo, causando um efeito dominó de alto tráfego de
rede que pode tornar mais lentas as redes corporativas e a Internet como um todo.
Quando novos worms são lançados, eles se alastram muito rápido – o Mydoom, por
exemplo, causou um alentidão generalizada na internet no pico de seu ataque. Eles
obstruem redes e provavelmente fazem com que você ( e todos os outros) tenha de
esperar um tempo maior para abrir páginas na internet.
Além disso, um worm pode consumir memória e largura de banda de rede, o
que pode travar seu computador.
Como não precisam viajar através de um programa ou arquivo ―hospedeiro‖,
eles também podem se infiltrar no seu sistema e permitir que outra pessoa controle o
seu computador remotamente.
Apesar disso, os worms também podem ser úteis: a família de worms Nachi,
por exemplo, tentava buscar e instalar patches (programa para atualizar ou corrigir
softwares) do site da Microsoft para corrigir diversas vulnerabilidades no sistema.
Isto eventualmente torna os sistemas atingidos mais seguros, mas gera um tráfego
na rede considerável – frequentemente maior que o dos worms que eles estão
protegendo - e o mais importante, fazem o seu trabalho sem a permissão do usuário
do computador. Por isto, muitos especialistas de segurança desprezam os worms,
independente do que eles fazem.
15. RAID
15.1. A)Definição
Traduz-se por Conjunto Redundante de Discos Independentes ou Conjunto
Redundante de Discos Econômicos, é um meio de se criar um subsistema de
armazenamento composta por vários discos individuais, com a finalidade de ganhar
segurança e desempenho. Popularmente, seriam dois ou mais discos (o HD, por
exemplo) trabalhando simultaneamente para o mesmo fim. A exemplo do RAID 1,
serviria como um espelhamento simples, rápido e confiável entre dois discos, para
fazer o backup de um disco em outro.
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15.2. B)Vantagens e Desvantagens
O RAID oferece segurança e confiabilidade na adição de redundância e evitar
falhas dos discos. Assim, ganha-se desempenho no acesso e facilidade e
recuperação de conteúdo ―perdido‖. No entanto, não protege contra falhas de
energia ou erros de operação. Falhas de energia, código errado de núcleo ou erros
operacionais podem danificar os dados de forma irrecuperável.
15.3. C)Implementação
Existem dois tipos de implementação, que seria o controle do RAID: o via
software e o via hardware.
No tipo via software, toda a movimentação de dados (leitura e escrita) é feita
por uma camada de software que faz a abstração entre a operação lógica (RAID) e
os discos físicos, sendo controlada pelo sistema operacional.
No tipo via hardware, exige-se pelo menos uma controladora, que pode ser
uma placa de expansão integrada a placa-mãe, especialmente dedicada para isso. A
controladora gerencia os drivers e faz os cálculos de paridade necessários pelo nível
de RAID escolhido. Esse tipo provem performance garantida, não sobrecarregam o
processador e podem suportar vários sistemas operacionais.
Ao comparamos as duas implementações, percebe-se que os via software
são mais flexíveis que os via hardware. Por outro lado, os primeiros exigem da CPU
mais tempo de processamento.
15.4. D)Níveis
São as várias maneiras de combinar discos para um fim, variando também o
número de discos. São eles: RAID-0, RAID-1, RAID-2, RAID-3, RAID-4, RAID-5,
RAID-6, RAID 01, RAID 10, RAID 50 e RAID 100.
16. Padrões de Funcionamento (ESDI, SCSI e EDI)
Os primeiros discos rígidos (ST – 506 ou ESDI) possuíam uma placa
controladora externa ao disco rígido. Esta placa era responsável por todo o controle
do disco (envio de comandos para a movimentação das cabeças, por exemplo).
Quando havia interferência eletromagnética entra o disco e sua controladora, ela
tinha que enviar novamente o comando, o que diminuía o desempenho do disco.
Visando resolver o problema, a Western Digital idealizou juntar o disco e sua
controladora. Daí o nome, eletrônica de drive integrada (IDE). Isso agilizou o
processo de armazenamento no disco rígido. Este padrão acabou sendo adotados
pelos demais fabricantes e é hoje o padrão mais popular de discos rígidos.
Alguns anos mais tarde, o padrão IDE foi revisado de forma que outros
periféricos (CD-ROM, Zip Drive) também pudessem ser conectados ao PC, usando a
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mesma porta IDE que é usada pelos discos rígidos. Isso barateou o custo de se ligar
estes periféricos ao micro (antes tinham de usar uma placa proprietária para serem
contactados ao PC ou então usar a conexão SCSI, que é cara). Esta revisão é
chamada EIDE (Enhanced IDE).
Outra inovação importante dos discos rígidos IDE sobre os seus antecessores
ST-506 e ESDI está no tipo de motor usado. Em vez de usar um motor de passo,
que necessita de um comando para mover-se uma trilha (para mover o conjunto das
cabeças da trilha 0 à trilha 600 são necessários 600 comandos), os discos IDE usam
um motor chamado voice coil, que usa sinais de controle gravados na superfície do
disco rígido (estes sinais são chamados servos) para localizar as trilhas,
necessitando de apenas um comando para mover o conjunto das cabeças para
qualquer trilha no disco rígido.
Sobre a conexão SCSI, como já foi dito, é uma tecnologia que permite ao
usuário conectar uma larga gama de periféricos. Para que um dispositivo SCSI
funcione em seu computador, é necessário ter um equipamento que realize a
interface de entrada e saída entre a máquina e o hardware SCSI.