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Igreja Pentecostal Assembléia de Deus. 
Tema: Fatores que conduzem à Harmonia Conjugal 
Textos para reflexão sobre o casamento: I Pe 3:7; Ef 5:21,28; Ef 6:1-4; Pv 
31:10; Ec 4:9-12; 9:9. 
Por que existem tantos relacionamentos conjugais, até mesmo casamentos que terminam em 
separação ou prossegue em perpétuo conflito entre os esposos? 
A resposta se acha geralmente no fato de que muitos dos jovens que se casam não estão preparados 
para viver a vida conjugal. Alguns não escolhem bem o seu cônjuge e outros pensam que o requisito principal 
para unir-se e viver sempre feliz é estar enamorados. Dizem: “Se nós queremos um ao outro, o restante a gente 
acerta.” 
Ainda que os sentimentos sejam indiscutivelmente importantes, não bastam por si sós. O casamento é 
o relacionamento mais completo de todos relacionamentos humanos. Precisamos de mais oração; mais atenção; 
mais amor; mais conhecimento da Palavra; mais conquistas, etc, enfim, vivermos em Deus, para QUE A 
NOSSA FAMÍLIA SEJA SAUDÁVEL E A NOSSA IGREJA MAIS FORTE. 
1) Manutenção e cultivo do respeito mútuo: 
O respeito mútuo entre as pessoas ou seja os esposos é tão importante como o amor romântico. É 
impossível querer uma pessoa sem respeitá-la também. 
Uma moça comentou: “estou loucamente apaixonada por Charles, mas não o respeito muito.” 
Se um rapaz não admira uma moça e nem a respeita não deve casar-se com ela. É muito difícil 
conviver com alguém que não tenha respeito. 
Há casos em que o respeito mútuo que o casal sente nos primeiros anos de casamento diminui 
gradativamente. 
Os cônjuges estabelecem que o outro tem que aceitar, não importando qual seja seu comportamento. 
Consequentemente deixam de praticar bons modos em casa,descuidam-se da aparência quando estão em casa, e 
não respeitam a opinião do outro. 
O pior é quando um se sente superior e menosprezam o outro. No caso em que a mulher 
continuamente comenta que seu marido é inferior, inadequado, indigno de respeito, o esposo tende a reagir 
vingativamente: pode procurar ocasiões para humilhá-la, pode deixar de comunicar-se com ela,ou admirar outra 
que o respeite. 
Em contrapartida, a mulher continuamente humilhada por seu marido pode tornar-se sexualmente 
indiferente, ou até mesmo frígida. Muitos vezes sente-se indigna, inútil e perde o interesse pela vida; outras 
esposas manifestam o desejo de ser amadas dando carinho exagerado aos filhos. 
Como o cônjuge pode manter o respeito pelo outro? Diz-se que “ o respeito é conquistado; não se 
impõe”. Cada um deve esforçar-se para cumprir seu papel na família. A esposa deve manter o asseio da casa, 
preparar bem a comida e cuidar bem dos filhos (quando não trabalha fora). O marido deve esforçar-se para 
satisfazer as necessidades do lar, exercer sua autoridade como cabeça da família, e participar das atividades de 
recreação. 
1
O respeito matrimonial também é mantido quando o casal trata um ao outro com cortesia, consideração 
e carinho. Não custa nada dizer : “muito obrigada, meu amor”. Um conferencista anunciou seu tema desta 
forma: “Como pode o marido conseguir que sua esposa o trate como se ele fosse um rei?” Durante a sua 
preleção, ele mesmo respondeu a pergunta, dizendo: “Tratando-a como se ela fosse uma rainha.” 
Uma coisa que acaba com a confiança e o respeito mútuo entre os cônjuges, é ambos criticarem-se um 
ao outro perante outras pessoas. Esta é uma experiência humilhante, que produz ressentimentos e amargura. 
Existem muitos outros fatores que produzem respeito mútuo, tais como domínio próprio, agir 
desinteressadamente e com nobreza, ser perdoadore ter uma vida retamente cristã. 
2 – Maturidade Emocional – 
Algo de fundamental que deve ser conquistado para se conseguir harmonia no lar é a maturidade 
emocional, ou seja, a capacidade de ambos os cônjuges se ajustarem socialmente às outras pessoas e reagirem 
bem em todas assituações. Muitos cônjuges entram no casamento trazendo grandes expectativas, às vezes 
exageradas e irreais, e logo se desiludem quando descobrem que o casamento não é tudo aquilo que eles 
esperavam. 
Alguns sintomas da falta de maturidade são: 
- ser exigente quanto à satisfação dos seus próprios desejos, não levar em conta os sentimentose desejos do 
outro cônjuge, dar rédeas soltas a determinadas reações quando as coisas andam mal ou a pessoa não consegue 
o que deseja: (gritar, chorar, irar-se, ficar de mal humor, calar-se não aceitar a responsabilidade, culpar o outro, 
ser desobediente e obstinado, depender excessivamente dos pais, e não ceder em assuntos em que há diferenças 
de opinião). 
O casamento é o mais íntimo de todos os relacionamentos humanos, e exige o máximo das pessoas. O 
casal deve aprender a demonstrar suas emoções de uma maneira construtiva e resolver suas diferenças 
pacificamente. Tem que controlar seus sentimentos, dominar seus impulsos e refrear seu egoísmo. Se não fizer 
assim haverá conflitos contínuos e infelicidade. 
- Características de uma pessoa madura para casar-se: 
· Enfrenta a vida com realismo. 
· Aceita as situações tais como são. 
· É capaz de tomar decisões. 
· Coopera bem com os outros. 
· É capaz de amar a alguém além de si mesmo. 
· Aceita bem as frustrações e os contratempos. 
3- Compreensão das diferenças existentes entre os dois sexos: 
Surgem problemas no lar quando o casal não percebe que cada um é psicologicamente distinto do outro. 
As diferenças físicas são bem conhecidas, como o fato de as meninas amadurecerem mais rapidamenteque os 
meninos da mesma idade, e a vida da mulher se prolongar mais que a do homem. Porém, as diferenças 
psicológicas entre os dois sexos são maiores e menos conhecidas. Consideremos algumas generalizações que 
podem ser aplicadas à maioria das pessoas. 
a) Os homens tendem a pensar logicamente- o intelecto;a mulher tende a pensar com o coração - emoção. 
b) O homem se ocupa mais as atividades fora do lar. A mulher se concentra mais em seus próprios 
sentimentos, e é menos objetiva em seu ponto de vista. 
c) O homem vê o panorama; a mulher vê os pormenores. Para o homem é difícil falar de seus sentimentos; 
a mulher fala com mais fluência de suas emoções. 
2
d) O homem necessita alcançar sucesso, e a mulher necessita de segurança. 
e) Na questão sexual o homem é estimulado de forma rápida; a mulher necessita de tempo para excitar-se. 
Portanto, compete ao homem iniciar o processo de acariciamento. 
Mesmo com todas as diferenças, é possível sacrificarem o necessário para alcançar um bom 
relacionamento. Acima de tudo, se estiverem unidos por um amor a Deus, e sentirem amor pelo outro, as 
perspectivas de virem a desfrutar a felicidade conjugal são muito boas. 
4 -comunicação - 
Não é de se estranhar que existam desentendimentos entre os cônjuges. Em geral, há desacordos em 
todos os casamentos, pois o casamento é a união de duas pessoas distintas, dotadas de diferentes sentimentos 
e idéias. Porém, suas diferenças não serão graves se forem comunicadas ao outro de maneira positiva; 
porém, se eles se comunicarem durante o período de desentendimento de maneira irada, ou deixarem de se 
comunicarem entre si, terão problemas cada vez mais sérios. 
Existem pequenas coisas que prejudicam o relacionamento conjugal:a fadiga, a crítica, a negligência, o 
desacordos abertamente com o objetivo de resolvê-los de uma maneira madura, é plenamente possível 
conseguirem se libertar desse sentimento. 
5 – Acordo com relação às finanças: 
A falta de dinheiro e o desacordo com relação à maneira de gastá-lo são problemas comuns nos 
casamentos infelizes. Surgem perguntas acerca do dinheiro: Que itens são necessários, e quais devem ser 
considerados supérfluose de luxo? Quanto dinheiro deve se gastar dentro de casa? Quanto com roupa? 
Quanto com alimentos? Que artefatos e móveis são indispensáveis para os recém-casados? Em geral os 
casais sentem muito mais pressões financeiras nos primeiros anos de casamento. É preciso que os cônjugesse 
consultem mutuamente para chegar a um acordo nos assuntos financeiros desde o começo de sua união. 
Bom será é fazer um orçamento e o cumprir. 
6 – Planejamento da família e união para criar os filhos: 
Costuma-se dizer que a reprodução é um milagre do qual Deus permite que os pais participem. É 
também o resultado natural da união conjugal. Com o avanço da ciência, é possível agora controlar a 
natalidade, planejar a chegada dos filhos e limitar a família na quantidade de filhos para os quais se possa 
prover todo o necessário adequadamente. Alguns governos acham que é necessário ensinar o controle da 
natalidade para diminuir a explosão demográfica que ameaça submergir os países na miséria. 
Alguns crentes acreditam que Deus castigou Onã por ele ter vertido na terra sua semente quando se uniu 
sexualmente com a viúva se seu irmão ( Gn 38:8-10). Porém, observa-se que Onã foi morto pelo seu 
egoísmo. Não quis que Tamar ficasse grávida dele, pois desta forma ele daria a ela descendente que teria o 
nome do seu falecido irmão. Ele violou a lei do levirato vigente naquela época, a qual exigia que a viúva sem 
filho varão fosse desposada por seu cunhado; o primeiro filho era tido como filho do falecido, e recebia seu 
nome e sua herança; assim não se extinguia o nome do falecido ( Dt 25:5-10). A Bíblia diz claramente que 
Onã evitou seu dever de parente próximo pois, “sabia que a descendência não era dele” ( Gn 38:9). A Bíblia 
não ensina nem proíbe o controle de natalidade. 
7 – Bom relacionamento com os sogros. 
São pessoas importantes e devem ser amados e respeitados. É aconselhável visitá-los de tempos em 
tempos, mas não vivercom eles. Tudo num lugar só, traz mais tensões entre o grupo. Podem se intrometerem 
nos assuntos do genro ou da nora, não permitindo que os recém-casados tomem suas próprias decisões e 
vivam sua vida. 
3
8 – Cultivo de interesses em comum e participação nas mesmas atividades. 
A vida tem muitos aspectos e deve haver equilíbrio entre o trabalho, a recreação e as atividades sociais. 
Se uma pessoa se dedica a trabalhar sem dar lugar a outras atividades, logo sua vida entrará em desequilíbrio. 
Ela tem que reservar tempo para recreação, o culto e a vida social. Muitas vezes é preciso ceder um ao outro 
sobre alguma coisa que se gosta de fazer, para entrar em equilíbrio. 
9 – a importância de manter vivo o romance. 
No período do namoro e do noivado, o casal se esforça para conquistar o amor um do outro. Após os 
primeiros anos de casamento, há uma certa tendência de diminuição do romantismo. Passam a não ter um 
pelo outromesma atenção, consideração e cortesia de antes. Mas é importante manter o amor romântico 
vivo. E é normal que o amor ardente dos primeiros anos se transformem em algo mais profundo e maduro ; 
porém, é um erro da parte do marido não abraçar e beijar sua esposa todos os dias, e não expressar mais 
carinho continuamente. É necessário lembrar do seu aniversário e trazer um presente. 
A esposa deve fazer a sua parte, mantendo-se atrativa e atenta a seu marido. Deve expressar sua 
admiração, elogiando-oquando conseguir algo, tanto ela quanto ele assim devem fazer. 
10 – União na vida espiritual. 
Não existe nada tão importante para os esposos do que a fé em Cristo pode resolver todos os problemas 
deles e ajustá-los perfeitamente. 
Foi realizado um estudo sobre o divórcio num centro de aconselhamento matrimonial: Nesse estudo 
foram observados 250 casais, dos quais mais ou menos40% estavam separados, 11% estavam divorciados, e 
23% haviam pedido o divórcio. Somente três dessas famílias estavam freqüentando a igreja antes de recorrer 
ao centro de aconselhamento. Os conselheiros os incentivaram a passar a freqüentar a igreja, e os casais 
começaram a assistir os cultos. Um total de 225 dos casais, ou seja, nove em cada dez, se reconciliaram. 
Isto indica que o casal deve estabelecer um altar em seu lar; Cristo deve ser o centro da vida dos 
cônjuges. Os cônjuges que vivem uma vida cristocêntrica suportarão mutuamente suas fraquezas com amor. 
Concluindo, 
Digo, que há muitos fatores que contribuem para a harmonia matrimonial, e cada um é importante. Se os 
cônjuges os levarem a sério e se esforçarem para colocá-los em prática viverão mais felizes. 
Que a graça e a paz do Senhor seja com todos. 
Pastor Valtemir. 
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  • 1. Igreja Pentecostal Assembléia de Deus. Tema: Fatores que conduzem à Harmonia Conjugal Textos para reflexão sobre o casamento: I Pe 3:7; Ef 5:21,28; Ef 6:1-4; Pv 31:10; Ec 4:9-12; 9:9. Por que existem tantos relacionamentos conjugais, até mesmo casamentos que terminam em separação ou prossegue em perpétuo conflito entre os esposos? A resposta se acha geralmente no fato de que muitos dos jovens que se casam não estão preparados para viver a vida conjugal. Alguns não escolhem bem o seu cônjuge e outros pensam que o requisito principal para unir-se e viver sempre feliz é estar enamorados. Dizem: “Se nós queremos um ao outro, o restante a gente acerta.” Ainda que os sentimentos sejam indiscutivelmente importantes, não bastam por si sós. O casamento é o relacionamento mais completo de todos relacionamentos humanos. Precisamos de mais oração; mais atenção; mais amor; mais conhecimento da Palavra; mais conquistas, etc, enfim, vivermos em Deus, para QUE A NOSSA FAMÍLIA SEJA SAUDÁVEL E A NOSSA IGREJA MAIS FORTE. 1) Manutenção e cultivo do respeito mútuo: O respeito mútuo entre as pessoas ou seja os esposos é tão importante como o amor romântico. É impossível querer uma pessoa sem respeitá-la também. Uma moça comentou: “estou loucamente apaixonada por Charles, mas não o respeito muito.” Se um rapaz não admira uma moça e nem a respeita não deve casar-se com ela. É muito difícil conviver com alguém que não tenha respeito. Há casos em que o respeito mútuo que o casal sente nos primeiros anos de casamento diminui gradativamente. Os cônjuges estabelecem que o outro tem que aceitar, não importando qual seja seu comportamento. Consequentemente deixam de praticar bons modos em casa,descuidam-se da aparência quando estão em casa, e não respeitam a opinião do outro. O pior é quando um se sente superior e menosprezam o outro. No caso em que a mulher continuamente comenta que seu marido é inferior, inadequado, indigno de respeito, o esposo tende a reagir vingativamente: pode procurar ocasiões para humilhá-la, pode deixar de comunicar-se com ela,ou admirar outra que o respeite. Em contrapartida, a mulher continuamente humilhada por seu marido pode tornar-se sexualmente indiferente, ou até mesmo frígida. Muitos vezes sente-se indigna, inútil e perde o interesse pela vida; outras esposas manifestam o desejo de ser amadas dando carinho exagerado aos filhos. Como o cônjuge pode manter o respeito pelo outro? Diz-se que “ o respeito é conquistado; não se impõe”. Cada um deve esforçar-se para cumprir seu papel na família. A esposa deve manter o asseio da casa, preparar bem a comida e cuidar bem dos filhos (quando não trabalha fora). O marido deve esforçar-se para satisfazer as necessidades do lar, exercer sua autoridade como cabeça da família, e participar das atividades de recreação. 1
  • 2. O respeito matrimonial também é mantido quando o casal trata um ao outro com cortesia, consideração e carinho. Não custa nada dizer : “muito obrigada, meu amor”. Um conferencista anunciou seu tema desta forma: “Como pode o marido conseguir que sua esposa o trate como se ele fosse um rei?” Durante a sua preleção, ele mesmo respondeu a pergunta, dizendo: “Tratando-a como se ela fosse uma rainha.” Uma coisa que acaba com a confiança e o respeito mútuo entre os cônjuges, é ambos criticarem-se um ao outro perante outras pessoas. Esta é uma experiência humilhante, que produz ressentimentos e amargura. Existem muitos outros fatores que produzem respeito mútuo, tais como domínio próprio, agir desinteressadamente e com nobreza, ser perdoadore ter uma vida retamente cristã. 2 – Maturidade Emocional – Algo de fundamental que deve ser conquistado para se conseguir harmonia no lar é a maturidade emocional, ou seja, a capacidade de ambos os cônjuges se ajustarem socialmente às outras pessoas e reagirem bem em todas assituações. Muitos cônjuges entram no casamento trazendo grandes expectativas, às vezes exageradas e irreais, e logo se desiludem quando descobrem que o casamento não é tudo aquilo que eles esperavam. Alguns sintomas da falta de maturidade são: - ser exigente quanto à satisfação dos seus próprios desejos, não levar em conta os sentimentose desejos do outro cônjuge, dar rédeas soltas a determinadas reações quando as coisas andam mal ou a pessoa não consegue o que deseja: (gritar, chorar, irar-se, ficar de mal humor, calar-se não aceitar a responsabilidade, culpar o outro, ser desobediente e obstinado, depender excessivamente dos pais, e não ceder em assuntos em que há diferenças de opinião). O casamento é o mais íntimo de todos os relacionamentos humanos, e exige o máximo das pessoas. O casal deve aprender a demonstrar suas emoções de uma maneira construtiva e resolver suas diferenças pacificamente. Tem que controlar seus sentimentos, dominar seus impulsos e refrear seu egoísmo. Se não fizer assim haverá conflitos contínuos e infelicidade. - Características de uma pessoa madura para casar-se: · Enfrenta a vida com realismo. · Aceita as situações tais como são. · É capaz de tomar decisões. · Coopera bem com os outros. · É capaz de amar a alguém além de si mesmo. · Aceita bem as frustrações e os contratempos. 3- Compreensão das diferenças existentes entre os dois sexos: Surgem problemas no lar quando o casal não percebe que cada um é psicologicamente distinto do outro. As diferenças físicas são bem conhecidas, como o fato de as meninas amadurecerem mais rapidamenteque os meninos da mesma idade, e a vida da mulher se prolongar mais que a do homem. Porém, as diferenças psicológicas entre os dois sexos são maiores e menos conhecidas. Consideremos algumas generalizações que podem ser aplicadas à maioria das pessoas. a) Os homens tendem a pensar logicamente- o intelecto;a mulher tende a pensar com o coração - emoção. b) O homem se ocupa mais as atividades fora do lar. A mulher se concentra mais em seus próprios sentimentos, e é menos objetiva em seu ponto de vista. c) O homem vê o panorama; a mulher vê os pormenores. Para o homem é difícil falar de seus sentimentos; a mulher fala com mais fluência de suas emoções. 2
  • 3. d) O homem necessita alcançar sucesso, e a mulher necessita de segurança. e) Na questão sexual o homem é estimulado de forma rápida; a mulher necessita de tempo para excitar-se. Portanto, compete ao homem iniciar o processo de acariciamento. Mesmo com todas as diferenças, é possível sacrificarem o necessário para alcançar um bom relacionamento. Acima de tudo, se estiverem unidos por um amor a Deus, e sentirem amor pelo outro, as perspectivas de virem a desfrutar a felicidade conjugal são muito boas. 4 -comunicação - Não é de se estranhar que existam desentendimentos entre os cônjuges. Em geral, há desacordos em todos os casamentos, pois o casamento é a união de duas pessoas distintas, dotadas de diferentes sentimentos e idéias. Porém, suas diferenças não serão graves se forem comunicadas ao outro de maneira positiva; porém, se eles se comunicarem durante o período de desentendimento de maneira irada, ou deixarem de se comunicarem entre si, terão problemas cada vez mais sérios. Existem pequenas coisas que prejudicam o relacionamento conjugal:a fadiga, a crítica, a negligência, o desacordos abertamente com o objetivo de resolvê-los de uma maneira madura, é plenamente possível conseguirem se libertar desse sentimento. 5 – Acordo com relação às finanças: A falta de dinheiro e o desacordo com relação à maneira de gastá-lo são problemas comuns nos casamentos infelizes. Surgem perguntas acerca do dinheiro: Que itens são necessários, e quais devem ser considerados supérfluose de luxo? Quanto dinheiro deve se gastar dentro de casa? Quanto com roupa? Quanto com alimentos? Que artefatos e móveis são indispensáveis para os recém-casados? Em geral os casais sentem muito mais pressões financeiras nos primeiros anos de casamento. É preciso que os cônjugesse consultem mutuamente para chegar a um acordo nos assuntos financeiros desde o começo de sua união. Bom será é fazer um orçamento e o cumprir. 6 – Planejamento da família e união para criar os filhos: Costuma-se dizer que a reprodução é um milagre do qual Deus permite que os pais participem. É também o resultado natural da união conjugal. Com o avanço da ciência, é possível agora controlar a natalidade, planejar a chegada dos filhos e limitar a família na quantidade de filhos para os quais se possa prover todo o necessário adequadamente. Alguns governos acham que é necessário ensinar o controle da natalidade para diminuir a explosão demográfica que ameaça submergir os países na miséria. Alguns crentes acreditam que Deus castigou Onã por ele ter vertido na terra sua semente quando se uniu sexualmente com a viúva se seu irmão ( Gn 38:8-10). Porém, observa-se que Onã foi morto pelo seu egoísmo. Não quis que Tamar ficasse grávida dele, pois desta forma ele daria a ela descendente que teria o nome do seu falecido irmão. Ele violou a lei do levirato vigente naquela época, a qual exigia que a viúva sem filho varão fosse desposada por seu cunhado; o primeiro filho era tido como filho do falecido, e recebia seu nome e sua herança; assim não se extinguia o nome do falecido ( Dt 25:5-10). A Bíblia diz claramente que Onã evitou seu dever de parente próximo pois, “sabia que a descendência não era dele” ( Gn 38:9). A Bíblia não ensina nem proíbe o controle de natalidade. 7 – Bom relacionamento com os sogros. São pessoas importantes e devem ser amados e respeitados. É aconselhável visitá-los de tempos em tempos, mas não vivercom eles. Tudo num lugar só, traz mais tensões entre o grupo. Podem se intrometerem nos assuntos do genro ou da nora, não permitindo que os recém-casados tomem suas próprias decisões e vivam sua vida. 3
  • 4. 8 – Cultivo de interesses em comum e participação nas mesmas atividades. A vida tem muitos aspectos e deve haver equilíbrio entre o trabalho, a recreação e as atividades sociais. Se uma pessoa se dedica a trabalhar sem dar lugar a outras atividades, logo sua vida entrará em desequilíbrio. Ela tem que reservar tempo para recreação, o culto e a vida social. Muitas vezes é preciso ceder um ao outro sobre alguma coisa que se gosta de fazer, para entrar em equilíbrio. 9 – a importância de manter vivo o romance. No período do namoro e do noivado, o casal se esforça para conquistar o amor um do outro. Após os primeiros anos de casamento, há uma certa tendência de diminuição do romantismo. Passam a não ter um pelo outromesma atenção, consideração e cortesia de antes. Mas é importante manter o amor romântico vivo. E é normal que o amor ardente dos primeiros anos se transformem em algo mais profundo e maduro ; porém, é um erro da parte do marido não abraçar e beijar sua esposa todos os dias, e não expressar mais carinho continuamente. É necessário lembrar do seu aniversário e trazer um presente. A esposa deve fazer a sua parte, mantendo-se atrativa e atenta a seu marido. Deve expressar sua admiração, elogiando-oquando conseguir algo, tanto ela quanto ele assim devem fazer. 10 – União na vida espiritual. Não existe nada tão importante para os esposos do que a fé em Cristo pode resolver todos os problemas deles e ajustá-los perfeitamente. Foi realizado um estudo sobre o divórcio num centro de aconselhamento matrimonial: Nesse estudo foram observados 250 casais, dos quais mais ou menos40% estavam separados, 11% estavam divorciados, e 23% haviam pedido o divórcio. Somente três dessas famílias estavam freqüentando a igreja antes de recorrer ao centro de aconselhamento. Os conselheiros os incentivaram a passar a freqüentar a igreja, e os casais começaram a assistir os cultos. Um total de 225 dos casais, ou seja, nove em cada dez, se reconciliaram. Isto indica que o casal deve estabelecer um altar em seu lar; Cristo deve ser o centro da vida dos cônjuges. Os cônjuges que vivem uma vida cristocêntrica suportarão mutuamente suas fraquezas com amor. Concluindo, Digo, que há muitos fatores que contribuem para a harmonia matrimonial, e cada um é importante. Se os cônjuges os levarem a sério e se esforçarem para colocá-los em prática viverão mais felizes. Que a graça e a paz do Senhor seja com todos. Pastor Valtemir. 4