4. Região: DOURO // Produtor: QUINTA DO TORGAL
QUINTA DO TORGAL
Situada em Barrô, concelho de Resende, a
Quinta do Torgal foi herdada pela família
Montenegro. É após esta passagem de legado que
o sobrinho e enólogo, Francisco Montenegro é
convidado para orientar a plantação e a escolha
de castas. Sendo este um local fresco e de solos
graníticos, é propício ao bom desenvolvimento
de uvas brancas.
Poderiam ter sido escolhidas várias castas do
Douro (portuguesas) mas a aposta foi mais
arrojada e tentou-se fazer um vinho diferente,
que se destacasse no panorama dos vinhos
brancos durienses, com castas já consagradas
mundialmente (Viognier e Sauvignon Blanc).
Com esta aposta ganha e com 2 hectares
plantados (metade para cada casta) começou-se
a vinificar e engarrafar na safra de 2008.
Esta primeira safra foi de imediato reconhecida
com grande potencial, e logo na segunda safra
(2009) foi considerado um dos melhores vinhos
brancos do Douro.
5. ORIGEM DISTINÇÕES BéTULA 2009
VINHO BRANCO
FICHA TÉCNICA
Os Melhores
de 2010 Quinta do Torgal
PRODUTOR
Região Douro
por CASTAS Sauvignon Blanc e Viognier
Revista de Vinhos
VINHA Solo fortemente granítico, de fertilidade muito pobre. Microclima
de transição Mediterrânico - Atlântico.
VINIFICAÇÃO Apanha manual em caixas de 15Kg. Triagem em tapete.
Esmagamento e prensagem suave. Fermentação muito lenta
a baixa temperatura (14º C).Metade do lote fermentou em
barricas de carvalho francês com posterior agitação das borras,
quinzenalmente. Engarrafado em Maio de 2010.
ANÁLISE QUÍMICA
NOTA DE PROVA Álcool 13,5%
Acidez Total 6 g/l (ác.Tartárico)
Açúcar Residual 2 gr./l
“Feito com Viognier fermentado em barrica e Sauvignon Blanc fermentado em inox,
PH 3,3
este branco tem a designação Regional Duriense. A cor é, desta vez, bem mais citrina e,
por arrastamento, o aroma também fica com a fruta mais delicada e menos pesada, agora NOTA DE PROVA
um pouco mais marcada pelas notas verdes do Sauvignon e uma tosta muito ligeira lá Cor citrina com reflexos esverdeados.
no fundo. Sendo castas internacionais não se nota aqui propriamente um choque com Aroma exuberante e muito elegante a frutos brancos, tropical e mineral,
bem casado com a baunilha das barricas novas e usadas.
os brancos do Douro. É uma curiosidade e é como tal que deve ser provado. Na boca
resulta muito bem porque a barrica está muito bem inserida na fruta e a acidez dá uma Paladar bom volume na boca, pleno de bons sabores e acentuada
óptima vida ao vinho. Qualidade consistente, que aqui se premeia.” acidez; final muito longo e delicado.
Serviço 12 ºC
16,5 João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”
Francisco Montenegro
Enólogo
Tirei Licenciatura de Enologia na Universidade de Vila Real em 1992. Trabalhei 4 anos no Douro, Dão e Vinhos Verdes numa firma de consultadoria. Em 1996 entrei na Real
Companhia Velha e ao fim de 10 anos nesta grande empresa, regressei á minha terra e região para arrancar com um projecto pessoal (Aneto) e dedicar-me em simultaneo a
diversas empresas como consultor. Entre elas a definição de castas e perfil de vinho para o projecto familiar “ Betula “ em 2006, cuja safra inicial se deu em 2008. Arranque
do projecto Quinta de Arcossó em 2005 com graduais aumentos quantitativos e qualitativos dos vinhos desta produção.
4
6. Região: DOURO // Produtor: ANTÓNIO JOSÉ LOPES GASPAR
QUINTA DA CASTAÍNÇA
A Quinta da Castainça, propriedade pertencente
à família de António José Lopes Gaspar, há pouco
mais de duas décadas, está situada em S. Mamede
de Ribatua, concelho de Alijó. Uma particularidade
da vinha, com cerca de 20 hectares, é estar dividida
em duas partes, uma na encosta da margem direita
do rio Tua e outra na encosta da margem direita
do rio Douro. A vinha possui vinhedos próprios
onde se encontram as castas tintas típicas da região.
As castas mais plantadas são a Touriga Nacional,
Touriga Franca, Tinta Roriz mas também Sousão e
Tinta Amarela. Foram também plantadas, uns poucos
hectares de uvas brancas, com as castas Moscatel,
Fernão Pires, Arinto, Rabigato e Viosinho. Depois da
fermentação maloláctica, os vinhos passam por um
estágio em barricas de carvalho francês antes de serem
engarrafados. Se a aproximação do enólogo francês
Jean-Hugues Gros a Portugal, ao Douro e ao Vinho Jean-Hugues Gros
do Porto foi fruto de uma sucessão de tremendos Enólogo
acasos, foi a pulso, com empenho e muito suor que
Nascido e criado em França, iniciou e terminou os estudos de enologia na Borgonha. Vê-se na
conquistou o mérito já reconhecido no meio. A obrigatoriedade de cumprir o serviço militar, escolhe a opção de cumprir tempo de serviço numa
ligação à Quinta da Castainça foi, assim, mais um empresa ou numa embaixada francesa, ao serviço da república. É aqui que, sem qualquer aviso prévio,
Jean-Hugues Gros é destacado para iniciar o seu estágio no Porto, na empresa Sandeman, podendo
acaso feliz num mundo que cedo o fascinou.
desta forma dar seguimento ao seu sonho, criar vinho.
7. QUINTA DA CASTAÍNÇA QUINTA DA CASTAÍNÇA
TINTO 2008 TOURIGA NACIONAL 2008
FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA
PRODUTOR Quinta da Castainça PRODUTOR Quinta da Castainça
CASTAS Touriga Franca, Tinta Amarela, Sousão, Tinta Roriz e Tinta Barroca CASTAS Touriga Nacional
VINIFICAÇÃO Ocorreu em cubas de inox com controlo de temperatura. Uvas VINIFICAÇÃO Ocorreu em cubas de inox com controlo de temperatura. Uvas
esmagadas e desengaçadas, fermentação a temperatura de 27ºC. esmagadas e desengaçadas, fermentação a temperatura de 27ºC.
fermentação malolactica em cuba de inox, seguida de envelheci- Fermentação malolactica em cuba de inox, seguida de envelhecimento
mento em cuba de inox até ao envelhecimento. em cascos novo de carvalho francês durante 6 meses.
ANÁLISE QUÍMICA ANÁLISE QUÍMICA
Álcool 13,3% Álcool 14,5%
Acidez Total 5,1 g/l Acidez Total 4,7 g/l
Acidez Volátil 0,46 g/l Acidez Volátil 0,53 g/l
Açúcares Redutores 2,6 g/l Açúcares Redutores 3,1 g/l
PH 3,67 PH 3,86
NOTA DE PROVA NOTA DE PROVA
Cor Cor rubi escuro, límpido. Cor Cor rubi escuro com notas violetas.
Aroma Aromas intensos de frutos vermelhos e pretos. Notas apimentadas Aroma Aromas intensos e complexo de frutos pretos, madeira nova,
e alguma compota. especiarias, notas fumadas.
Paladar Na boca é fresco, com bom volume e equilibrado. É um vinho Paladar Cheio e estruturado na boca, com taninos maduros e equilibrado.
simples, frutado com boa intensidade e frescura. É um vinho concentrado com bom potencial de envelhecimento.
DISTINÇÕES NOTA DE PROVA 15,5 João Paulo Martins DISTINÇÕES NOTA DE PROVA 16,5 João Paulo Martins
“Vinhos de Portugal 2011”
“Vinhos de Portugal 2011”
“Prova de 2010. Muito cor, o vinho não passou pela madeira e não lhe fez falta Prova de 2010. Após a fermentação estagiou 6 meses em barrica nova.
Rating 85 Rating 87
por nenhuma porque assim mostra todo o vigor aromático e de fruta madura que Muito carregado na cor, aroma muito interessante porque combina as
por
Robert o ano pôde proporcionar. No lote entram cinco castas e embora não mencione notas mais florais com os tostados da barrica formando um todo denso,
Robert
Parker a Touriga Nacional, o aroma lembra o tipo de notas florais que aquela casta Parker quase pesado mas muito atractivo onde também o chocolate preto marca
costuma imprimir aos vinhos. Muito bem na boca, muito atraente, fácil de presença. Muito bem na boca, há uma tonalidade doce conferida pela
gostar e mais ainda de provar, é um tinto muito gastronómico e que deverá ser barrica que torna a prova agradável e o vinho não vai ser nada difícil de
consumido novo. Um prazer…” consumir em novo. 6
8. Região: DOURO // Produtor: QUINTA DE MARITÁVORA
QUINTA DE MARITÁVORA
Foi em meados do Século XIX que José
Junqueiro Júnior, pai do poeta Guerra
Junqueiro, adquiriu um conjunto de quintas no
concelho de Freixo de Espada-à-Cinta, situado
no Douro superior. É com regozijo que, ainda
hoje, a grande maioria destas propriedades se
mantêm na posse dos seus descendentes. Numa
delas podemos encontrar uma velha vinha de
castas brancas, plantada nos finais do século
XIX, que permanece em produção, dando
origem ao Maritávora Reserva Branco.
Com uma produção que ronda as 50.000
garrafas/ano, o projecto associado à Quinta
Maritávora é de pequena dimensão,
apostando claramente na qualidade e num
posicionamento de diferenciação. O principal
objectivo é vinificar apenas a produção própria,
mantendo-se o carácter de quinta e atingindo
o reconhecimento enquanto produtores de
excelência.
A Quinta Maritávora produz vinhos Douro
DOC, brancos e tintos.
9. ORIGEM DISTINÇÕES MARITÁVORA 2009
VINHO BRANCO RESERVA
FICHA TÉCNICA
Os Melhores
285 Vinhos de 2010 PRODUTOR Maritávora Investimentos, Lda.
95 Pontos
CASTAS Códega do Larinho (30%), Rabigato (30%) e Viosinho (20%)
por
entre outras (20%).
Copo & Alma
VINHA A vinha branca, que dá origem ao vinho Maritávora Reserva Branco,
é uma pequena vinha com menos de um hectare que permanece em
produção há mais de 100 anos, apesar de outras vinhas que lhe estavam
próximas terem sido já arrancadas e replantadas. Este pequeno tesouro
foi mantido graças à perseverança e carinho de várias gerações.
VINIFICAÇÃO Fermentou em barricas novas de carvalho francês, com 3 meses
de battonage, tendo estagiado um total de 7 meses em barrica.
NOTA DE PROVA ANÁLISE QUÍMICA
Álcool 12,5%
“Uvas oriundas de vinhas velhas com mais de cem anos, onde pontificam as castas Acidez Total 6,7 g/dm³ (ác. Tartárico)
Códega de Larinho, Rabigato, Viosinho e outras (20%). O trabalho da barrica tem vindo Açúcar Residual 1,4 g/dm³
a melhorar ano após ano e agora, ainda que presente, mostra que há espaço para a fruta PH 3,1 g/dm³
se manifestar. De qualquer forma é sempre um aroma que precisa de tempo em garrafa NOTA DE PROVA
para ganhar complexidade. Cheio na prova de boca, bem desenhado com acidez no Cor Cor palha brilhante.
ponto e uma excelente estrutura, é um vinho com muita classe, que não se deve beber Aroma Aroma elegante e mineral com suaves notas fumadas, de citrino
e mentol.
distraído. Boas colheitas anteriores: 2008, 07 Res.”
Paladar Na boca tem boa acidez perfeitamente integrada num conjunto
muito equilibrado. É gordo, complexo e termina longo ao fruto
17 João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011” e mineral.
Jorge Serôdio Borges
Enólogo
Formado pela Universidade de Trás os Montes e Alto Douro em 1997. Começou a fazer vindimas nas propriedades da família desde sempre. Até 1999 colaborou na
Quinta do Fojo e Quinta da Manuela com co-responsabilidade na área de viticultura e enologia. No período 1999-2003 trabalhou na firma Niepoort (vinhos) SA com
responsabilidade de viticultura e co-responsavel pela enologia. Em 2001 fundou a empresa Wine&Soul, Lda e em 2003 assumiu a Direcção da Quinta do Passadouro, Soc.
Agrícola, Lda. No ano de 2004 iniciou a colaboração com a Quinta de Maritávora de que é responsável pela enologia e supervisão da viticultura.
8
10. MARITÁVORA 2008 MARITÁVORA 2009
VINHO TINTO RESERVA VINHO BRANCO
FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA
PRODUTOR Maritávora Investimentos, Lda. PRODUTOR Maritávora Investimentos, Lda.
CASTAS Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca e outras. CASTAS Códega do Larinho, Rabigato e Viosinho entre outras.
VINHA As vinhas, localizadas a uma altitude média de cerca de 500m em VINHA As vinhas, localizadas a uma altitude média de cerca de 500m em
solos xistosos com bastante pedregosidade, ocupam uma área de solos xistosos com bastante pedregosidade, ocupam uma área de
cerca de 14 hectares. As vinhas tintas têm idades entre 15 e 60 cerca de 14 hectares. As vinhas tintas têm idades entre 15 e 60
anos. anos.
VINIFICAÇÃO Fermentou em lagares de pedra com pisa a pé. Estagiou 18 meses VINIFICAÇÃO Fermentou em cuba de inox com controlo de temperatura.
em barricas (90% novas) de carvalho francês.
ANÁLISE QUÍMICA ANÁLISE QUÍMICA
Álcool 14% Álcool 12,5%
Acidez Total 5 g/dm³ (ác. Tartárico) Acidez Total 6,1 g/dm³ (ác. Tartárico)
Açúcar Residual 2,4 g/dm³ Açúcar Residual 1,5 g/dm³
PH 3,7 PH 3,2
NOTA DE PROVA NOTA DE PROVA
Cor Cor rubi opaco e violácea. Cor Cor palha brilhante.
Aroma Aroma marcado pelas notas da Touriga Nacional, frutos vermelhos Aroma Aroma com fruto cítrico, notas florais e marcadamente mineral.
maduros e bergamota e pelo estágio em madeira, cacau preto.
Paladar Na boca revela bom equilíbrio, com acidez bem vincada e crocante.
Paladar Conjunto equilibrado macio na boca, taninos firmes mas bem integrados
com um final persistente.
NOTA DE PROVA 17
João Paulo Martins DISTINÇÕES NOTA DE PROVA 16,5
João Paulo Martins
“Vinhos de Portugal 2011” “Vinhos de Portugal 2011”
“Prova de 2010. Lote de três castas, fermentou em lagares com pisa e estagiou 18 meses em
Os Melhores “Tal como na colheita anterior, o aroma é muito agradável, numa linha austera
barricas (90%) novas. A concentração e opacidade são idênticas ao outro 2008, o aroma,
Vinhos do Douro onde a fruta se enquadra com notas minerais e onde se pressente um branco
face à concentração da fruta, parece menos marcado pela barrica, o que permite reconhecer Fev. 2011
uma fruta densa e muito escura, cerejas pretas, amoras e chocolate amargo. Tal como o por nada preocupado com modas aromáticas. Muito boa acidez na boca, o vinho
outro também este tem uma boca mais acessível do que se poderia imaginar, os taninos são Revista de Vinhos tem corpo e alma e mostra uma harmonia muito grande em todas as etapas.
extremamente cooperantes, o estilo é todo ele polido e capaz de boa prova imediata ou, em O conjunto funcionará na perfeição à mesa. Branco com muita personalidade.”
alternativa, a pedir cave, se for essa a vontade do consumidor.”
9
11. MARITÁVORA 2008 MARITÁVORA ATW
VINHO TINTO VINHO TINTO 2009
FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA
PRODUTOR Maritávora Investimentos, Lda.
CASTAS Tinta Roriz, Touriga Franca e Touriga Nacional PRODUTOR Maritávora Investimentos, Lda
As vinhas, localizadas a uma altitude média de cerca de 500m em CASTAS Tinta Roriz, Touriga Franca e Touriga Nacional
VINHA
solos xistosos com bastante pedregosidade, ocupam uma área de VINHA As vinhas, localizadas a uma altitude média de cerca de 500m em
cerca de 14 hectares. As vinhas tintas têm idades entre 15 e 60 solos xistosos com bastante pedregosidade, ocupam uma área de
anos. cerca de 14 hectares. As vinhas tintas têm idades entre 15 e 60
VINIFICAÇÃO Cerca de 40% foi vinificado em lagar de pedra com pisa a pé anos.
tendo estagiado 16 meses em barricas de carvalho francês. O VINIFICAÇÃO Cerca de 30% foi vinificado em lagar de pedra com pisa a pé e
restante fermentou durante 10 dias em cubas inox com controlo de estagiou em barricas de carvalho francês durante 12 meses.
temperatura tendo estagiado em inox. O restante fermentou durante 10 dias em cubas de inox com
controlo de temperatura tendo estagiado em inox.
ANÁLISE QUÍMICA
Álcool 14% ANÁLISE QUÍMICA
Acidez Total 5 g/dm³ (ác. Tartárico) Álcool 13,5%
Açúcar Residual 2,4 g/dm³ Acidez Total 5,8 g/dm³ (ác. Tartárico)
PH 3,8 Açúcar Residual 1,8 g/dm³
NOTA DE PROVA PH 3,7
Cor Cor púrpura com boa intensidade.
Aroma Aroma fino com destaque para notas de cereja e mentol bem
equilibradas com a baunilha que faz adivinhar o estágio em madeira.
Paladar O ataque de boca é agradável e fresco com bom volume, sobressaindo
notas florais e frutos de baga maduros. O conjunto tem boa envolvência
com taninos maduros bem presentes mas suaves que conjugados com
uma boa acidez resultam num vinho muito equilibrado. Final longo e suave.
DISTINÇÕES 16
João Paulo Martins
“Vinhos de Portugal 2011”
“Prova de 2010. Muito carregado na cor, eventualmente em excesso dado o ano
em causa, que gerou vinhos mais elegantes e de menor concentração, mostra-se
muito fechado nos aromas como que a dizer que por enquanto não quer entrar
em diálogo com o consumidor. Descortinam-se boas notas florais e um fundo de
fruta madura com alguma elegância. A boca, curiosamente, não é tão difícil como
a cor e aroma prometiam, tem mesmo um corpo agilizado e que permite uma
boa prova desde já. Assim se goste deste modelo petroquímico e alcatroado…” 10
12. Região: DOURO // Produtor: BERNARDO MARIA FREIRE
MONTE TRAVESSO
Situada no Douro, em Tabuaço na sub-região do
Cima-Corgo, é propriedade da família Nápoles de
Carvalho desde há cinco gerações, oferecida pelo
tetravô dos actuais proprietários, à sua filha como
prenda de casamento. Foi desde então que se deu
inicio à plantação de alguns dos actuais vinhedos
e à feitoria dos vinhos, nos mesmos armazéns
onde ainda hoje se vinificam os vinhos do Monte
Travesso.
Estendendo-se ao longo de um vale com 16 hectares,
as vinhas, estão plantadas em solos pobres e xistosos
onde predominam as castas tintas mais nobres
como a Tinta Amarela, Tinta Barroca, Tinta Roriz,
Tinto Cão, Touriga Nacional, Touriga Franca e
Sousão. Nos brancos encontramos Cerceal, Fernão
Pires, Malvasia Fina, Gouveio e Rabigato. De forma
a preservar as vinhas mais antigas mantêm-se
algumas parcelas com encepamentos de compasso
apertado, onde todo o trabalho é manual. Em
contraposto, nas novas plantações em patamares e
vinhas ao alto, foram utilizados compassos largos
que permitem a sua mecanização.
13. ORIGEM TRAVESSO
TINTO 2008
FICHA TÉCNICA
PRODUTOR Bernardo Nápoles
CASTAS Touriga Nacional, Tinta Barroca e Tinta Amarela.
VINHA Cima Corgo (Barcos – Tabuaço), solo xistoso, 11,2ha, 450m
altitude, idade média da vinha: 25 anos.
Douro Superior (Touca – V.N. Foz Côa), solo granítico, 2,9ha, 300m
altitude, idade média da vinha: 80 anos.
VINIFICAÇÃO Após uma cuidada recolha das uvas em caixas de pequena
capacidade, as uvas são totalmente desengaçadas; fermentação
prolongada com controlo de temperatura (parte em lagares, parte
em cubas de fermentação de pequeno volume).
NOTA DE PROVA ANÁLISE QUÍMICA
Álcool 13,98%
“Prova de 2010. O vinho apresenta uma boa cor e um aroma de fruta muito madura, Acidez Total 5,1 gr./dm³ (ác. Tartárico)
alguma austeridade muito positiva e um lado vegetal que completa o aroma. Bom Açúcar Residual 0,54 gr./dm³ (ác. Tartárico)
conjunto na boca, os taninos ainda estão presentes e isso sugere algum cuidado na PH 3,8
ligação com a comida mas, tal como está, dá uma boa prova e será muito apreciado NOTA DE PROVA
enquanto novo.” Cor Límpido de cor rubi.
Aroma Elegante com leves notas de compota.
Paladar Levemente encorpado, com um final de boca agradável.
15,5 João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”
Bruno Rocha
Enólogo
Colabora na enologia da Quinta do Monte Travesso onde, com o rigor e a determinação que lhe são característicos, põe em prática
os conhecimentos adquiridos ao longo dos anos nas prestigiadas empresas do sector vitivinícola onde desempenhou funções.
Este Enólogo da nova geração, ainda jovem, revela já qualidades e competências na elaboração de vinhos que têm merecido reputadas críticas.
12
14. QUINTA DO MONTE TRAVESSO QUINTA DO MONTE TRAVESSO
TINTO 2008 ROSÉ 2009
FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA
PRODUTOR Bernardo Nápoles PRODUTOR Bernardo Nápoles
CASTAS Touriga Nacional, Tinta Franca e Sousão CASTAS Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz
VINHA Cima Corgo (Barcos – Tabuaço), solo xistoso, 11,2ha, 450m altitude, VINHA Cima Corgo (Barcos – Tabuaço), solo xistoso, 11,2ha, 450m altitude,
idade média da vinha: 25 anos. idade média da vinha: 25 anos.
Douro Superior (Touca – V.N. Foz Côa), solo granítico, 2,9ha, 300m Douro Superior (Touca – V.N. Foz Côa), solo granítico, 2,9ha, 300m
altitude, idade média da vinha: 80 anos. altitude, idade média da vinha: 80 anos.
VINIFICAÇÃO Após uma cuidada recolha das uvas em caixas de pequena VINIFICAÇÃO Após uma cuidada recolha das uvas em caixas de pequena
capacidade, as uvas são totalmente desengaçadas; fermentação capacidade, as uvas são prensadas sem desengace, segue-se uma
prolongada com controlo de temperatura (parte em lagares, parte decantação durante 24 horas, fermentação prolongada em cuba
em cubas de fermentação de pequeno volume). inox com controlo de temperatura.
ANÁLISE QUÍMICA ANÁLISE QUÍMICA
Álcool 14,26% Álcool 12,86%
Acidez Total 5,03 gr./dm³ (ác. Tartárico) Acidez Total 4,32 gr./dm³ (ác. Tartárico)
Açúcar Residual 0,70 gr./dm³ (ác. Tartárico) Açúcar Residual 0,34 gr./dm³ (ác. Tartárico)
PH 3,6 PH 3,4
NOTA DE PROVA NOTA DE PROVA
Cor Límpido de cor rubi. Cor Límpido de cor petróleo.
Aroma com complexidade e elegância, notas de fruta vermelha e um Aroma fresco e compotado (geleia).
ligeiro fumado.
Paladar Leve, fresco e elegante. Tem uma ligeira doçura que lhe confere
Paladar Boa estrutura, com um bom ataque e um final de boca agradável um carácter especial.
e persistente.
NOTA DE PROVA 16,5
João Paulo Martins NOTA DE PROVA 15
João Paulo Martins
“Vinhos de Portugal 2011” “Vinhos de Portugal 2011”
“Prova de 2010. Lote de três castas, tem um estágio em barricas novas. O vinho tem muita cor e concentração mas “Tom muito vermelho na cor, aroma de frutos maduros evidente, é um rosé austero mas com carácter. Muito
o aroma não se mostra complicado; é certo que está ainda um pouco fechado e pouco falador mas já revela, o que é bem proporcionado na boca, pode ser um excelente aperitivo com acepipes ligeiros, é seco e também por isso
bom sinal, um bom compromisso entre as várias componentes, resultando muito atractivo ao nariz. Boa estrutura
ligará bem com pratos de massa, à mesa.”
na boca, os taninos ainda se encontram um pouco em suspenso mas o perfil está encontrado. Há agora que dar
tempo ao tempo e permitir a evolução em cave.”
13
15. O Douro é a mais antiga região demarcada de vinhos do mundo. Corria o ano de 1756 quando Marquês de Pombal, de forma a garantir a qualidade e autenticidade dos vinhos desta região, demarcou e regulamentou
a Região do Douro. Rodeada pelas serras do Marão e Montemuro e banhada pelo rio Douro e seus afluentes, (Tua, Corgo), a região do Douro fica localizada no Nordeste de Portugal. Cerca de 45 mil hectares da
região estão plantados com vinha, apesar da região se prolongar por uma área de cerca de 250 mil hectares. Portugal não tem uma grande dimensão geográfica, mas o que lhe “falta” em tamanho é mais do que
compensado pela sua imensa beleza paisagística, gozando de alguns dos lugares mais belos do mundo. É o caso da região vinhateira do Douro, reconhecida pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade.
E, com todo o mérito. Se é raro encontrar locais onde o vinho tenha um impacto tão intenso na história, na cultura e nas gentes como o Douro, é impossível encontrar um lugar onde o vinho tenha tido um impacto
tão comovente sobre a paisagem. As vinhas descem em socalcos do cimo dos vales profundos até à margem do rio e criam um cenário admirável. A visão do vale é indescritível...
À magnífica vista, alia-se a excelência dos vinhos produzidos nas três sub-regiões do Douro: Baixo Corgo a oeste, Cima Corgo no centro e Douro Superior a leste. Entre elas há ligeiras alterações climáticas, devido
à altitude e à exposição solar nos vales profundos, produzindo-se em cada uma delas vinhos de qualidade brancos, tintos e rosados, vinhos espumantes, licorosos e ainda aguardentes de vinho com especificidades
próprias.
As castas cultivadas na região têm uma história secular. As recomendadas para a produção de vinho do Douro e Porto são a Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca, Aragonez e Tinto Cão. Trincadeira e
Souzão também são castas com grande expressão na região. Ainda, Moscatel Galego para a produção de Moscatel e a Malvasia Fina, Gouveio, Rabigato e Viosinho para a produção de vinhos brancos.
DOURO
16. Região: DOURO // Produtor: JOÃO CARDOSO LOPES
QUINTA DE VILARINHO
O Thyro nasce por afeto em terras de Barrô, mais
precisamente na Quinta de Vilarinho, fruto do amor
e da tenacidade de Maria Teresa Vieira Cardoso e
dos seus dois filhos, Manuel e João. Pretende ser um
elo de ligação de gerações passadas e futuras, sem
pretensiosismos e individualismos, sendo antes um
projeto de vontades e interesses vários. Em virtude das
castas presentes na quinta serem sobretudo Arinto, Boal
e Touriga Nacional decidiram, no primeiro ano, fazer
um Branco de qualidade, uma experiência com Rosé e
ensaiar uma Colheita Tardia, para a qual o Boal se presta
particularmente bem. Os resultados são encorajadores e
auspiciosos. Desde o início que a intenção da equipa não
era o de fazer mais um vinho a colocar no mercado, mas
sim de se divertirem ao fazê-lo e de ter prazer e orgulho
no resultado final. Conscientes que muito caminho havia
a percorrer, e que as estradas costumam ser pedregosas e
sinuosas por terras durienses, decidiram que ao menos
iriam cantando e sorrindo pelo caminho. Essa afirmação
de alegria pela vida, vontade de querer e amor ao vinho,
está patente em cada detalhe da garrafa Thyro e, claro, no
próprio vinho, um produto honesto e provocador.
17. THYRO THYRO
ROSÉ 2009 LATE HARVEST 2009
FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA
PRODUTOR João Cardoso Lopes PRODUTOR João Cardoso Lopes
CASTAS Touriga Nacional CASTAS Semillon
VINHA Localizada em Barrô. VINHA Quinta de Vilarinho, localizada em Barrô.
ANÁLISE QUÍMICA ANÁLISE QUÍMICA
Álcool 12,24% Álcool 13,44%
Acidez Volátil 4,91 g/l (ác. acético) Acidez Fixa 6,82g/(ác. tartárico)/dm³
PH 3,51 PH 3,61
NOTA DE PROVA NOTA DE PROVA
Aroma Com nariz limpo a fruto vermelho. Cor Limpo, cor ligeiramente aloirado
Paladar Boca macia e equilibrada, termina suave e agradável. Aroma Nariz limpo, intenso a frutos secos e mel, com ligeiras notas florais.
SERVIÇO De 7 a 9º C. Paladar Boca agradável, equilibrada, macio, com acidez moderada. Termina
longo e agradável.
SERVIÇO De 6 a 8º C.
Jorge Sousa Pinto
Enólogo
Nasceu a 23 de Julho de 1966, na Freguesia de Mouriz, Distrito do Porto. Licenciou-se em enologia pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (1992), tendo sido
distinguido com Prémio Edmundo Sá, pelo Rotary Club de Vila Nova de Gaia, atribuido ao melhor aluno universitário em enologia. Tem uma Pós-Graduação em engenharia
da qualidade, exercício de docência da disciplina de engenharia enológica e indústrias subsidiárias na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, participação enquanto
júri em mais de três dezenas de concursos nacionais e internacionais de vinhos e consultoria na área da viticultura.
16
18.
19. ALENTEJO
A paisagem alentejana, onde a vista se perde na imensidão das planícies ondulantes, apenas perturbada pelo ocasional “monte”, tem em si algo absolutamente tranquilizante e libertador. É no entanto nas elevações
isoladas que se geram os microclimas propícios ao plantio da vinha e que conferem qualidade às massas vínicas. Ocupando cerca de um terço da área do território português, o Alentejo é hoje uma das maiores
regiões vitivinícolas de Portugal. Contudo, nem sempre foi assim.
Os indícios arqueológicos presentes por todo o Alentejo não mentem. São testemunhas silenciosas que a cultura do vinho e da vinha na região já faziam parte de um passado distante, anterior à chegada dos romanos
a terras a sul de Portugal. Contudo, a história do plantio da vinha por terras alentejanas conta com épocas oscilantes de bonança e cataclismos.
É nos anos 80, que o antigo “celeiro” de Portugal começa a ganhar peso no sector vitivinícola, justificando a demarcação oficial da região em 1988. Reguengos, Borba, Redondo, Vidigueira, Évora, Granja-Amareleja,
Portalegre e Moura são as oito sub-regiões da Denominação de Origem alentejana onde se concentram grande parte dos 22.000 hectares de vinha alentejana. No que toca às castas plantadas na região é de destacar
as castas brancas Roupeiro, Antão Vaz e Arinto e as tintas Trincadeira, Aragonez, Castelão e Alicante Bouschet. É certo que a planura alentejana e a ausência de barreiras orográficas impedem a condensação da
humidade vinda do mar proporcionando um clima quente e seco, tornando-se indispensável regar a vinha. Mas, é precisamente a elevada insolação que permite a perfeita maturação das uvas, conferindo-lhes uma
desejável acumulação dos açúcares e de matérias corantes na película dos bagos.
20. Região: ALENTEJO // Produtor: ROVISCO GARCIA
ROVISCO GARCIA
RG Rovisco Garcia tem origem na família Carvalho
Rovisco Garcia, ligada há várias gerações à agricultura
e que, ainda hoje, se ocupa da gestão das suas terras no
concelho de Avis, Alto Alentejo.
Esta é uma região do Sul de Portugal com uma paisagem
singular na qual predomina o Montado de Sobro, muito
rica na produção de vinho e azeite. Em 1998, Maria
Antónia de Carvalho Rovisco Garcia delega nos seus dois
filhos, Francisco e António José, a gestão das terras que
herdou dos seus pais. Foi na herdade de Monte Novo,
onde inicialmente existia uma pequena área de vinha
velha, que o gosto familiar por esta actividade, conjugado
com a existência de um bom terroir, com terrenos e
exposição solar propícios que, em 2001, levou à decisão
de reconvertê-la numa vinha nova, atualmente com 28
hectares. As principais castas de uva tinta escolhidas
foram a Aragonez e a Syrah. Além destas, e para permitir
a elaboração de vinhos mais complexos, introduziram-se
também as castas Touriga Nacional, Alicante Bouschet,
Petit Verdot e Cabernet Sauvignon. Relativamente à uva
branca a escolha recaiu nas castas Arinto e Antão Vaz.
21. ORIGEM ROVISCO GARCIA
RESERVA TINTO 2008
FICHA TÉCNICA
PRODUTOR Rovisco Garcia
CASTAS Aragonez, Touriga Nacional, Alicante Bouschet e Syrah
VINHA Plantada em solos argilo-calcários numa ligeira encosta exposta a sul,
com as linhas orientadas a norte-sul. Explorada de forma sustentável ao
abrigo do programa de “Protecção Integrada”.
VINIFICAÇÃO Uvas colhidas manualmente durante a madrugada e manhã para
pequenas caixas. Fermentação alcoólica a temperatura controlada
e maceração pré-fermentativa a frio. Fermentação malolactica
parcialmente em barrica, em seguida de estágio de 9 meses em barricas
de carvalho francês. Posterior estágio em garrafa durante 8 meses.
NOTA DE PROVA ANÁLISE QUÍMICA
Álcool 14,5%
Acidez Total 5,0 g/dm³ (ác. Tartárico)
“Prova de 2010. Vem na mesma linha do 2007, a mesma concentração, aqui um pouco
Acidez Volátil 0,65 g/dm³ (ác. Tartárico)
mais marcado pela Touriga Nacional (que o outro não tinha) e pelo Alicante Bouschet,
Açúcar Residual 2,5 g/dm³
tornando o aroma mais complexo e também mais floral. Muito bom o perfil de boca, o
PH 3,79
vinho tem muito boa estrutura e taninos muito finos, barrica bem integrada, tudo muito
NOTA DE PROVA
composto. Bom trabalho de adega.”
Cor De cor vermelha opaco e tonalidade violeta.
Aroma Aroma complexo, predominando o floral e frutos vermelhos
maduros integrados com notas a especiarias e tostadas.
16,5 João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”
Paladar Apresenta-se volumoso e concentrado na boca, com taninos firmes
e redondos. Final longo e fresco, com a fruta bastante presente.
Luís Louro
Enólogo
Os nossos vinhos são feitos na Adega do Monte Branco, do Engº Luis Louro, ele sempre os acompanhou desde a primeira hora. Licenciado em Eng Agro- Industrial ramo
de Enologia, pelo Instituto Superior de Agronomia em Lisboa. Ainda antes de acabar o curso, integra a equipa de Enologia da Quinta do Mouro e decide ir estagiar 4
meses para Sonoma County – Califórnia.Em 2003, ano em que acaba o curso, assume também a viticultura da Quinta do Mouro, e em 2004 inicia o projecto próprio de
Produção de Vinhos – Adega do Monte Branco. Após 4 anos a acumular experiencia e conhecimento, avança com o Projecto de Consultoria a outros Produtores da Região.
18
22. ROVISCO GARCIA ROVISCO GARCIA
TINTO 2009 ROSÉ 2009
FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA
PRODUTOR Rovisco Garcia PRODUTOR Rovisco Garcia
CASTAS Aragonez, Touriga Nacional, Alicante Bouschet e Syrah CASTAS Aragonez, Syrah e Touriga Nacional
VINHA Plantada em solos argilo-calcários numa ligeira encosta exposta a sul, VINHA Plantada em solos argilo-calcários numa ligeira encosta exposta a sul,
com as linhas orientadas a norte-sul. Explorada de forma sustentável. com as linhas orientadas a norte-sul.
Explorada de forma sustentável.
VINIFICAÇÃO Uvas colhidas manualmente durante a madrugada e manhã para
pequenas caixas. Maceração pré-fermentativa a frio durante 48
VINIFICAÇÃO Uvas colhidas manualmente durante a madrugada e manhã para
horas. Fermentação alcoólica com temperatura controlada 24ºC-
26ºC. estágio parcial de 9 meses em barricas de Carvalho Francês. pequenas caixas. Fermentação alcoólica conduzida de forma lenta
com temperatura controlada.
ANÁLISE QUÍMICA ANÁLISE QUÍMICA
Álcool 13,5% Álcool 13,5%
Acidez Total 5,2 g/dm³ (ác. Tartárico) Acidez Total 6,5 g/dm³ (ác. Tartárico)
Acidez Volátil 0,69 g/dm³ (ác. Tartárico) Acidez Volátil 0,43 g/dm³ (ác. Tartárico)
Açúcar Residual 2,1 g/dm³ Açúcar Residual 3,5 g/dm³
PH 3,92 PH 3,35
NOTA DE PROVA NOTA DE PROVA
Cor Cor Ruby intenso. Cor Cor vermelha cristalina com uma tonalidade salmão.
Aroma Aromas de frutos vermelhos e algumas notas tostadas. Aroma Aroma intenso a fruta madura.
Paladar Na boca, é volumoso, rico nos aromas, com taninos redondos e Paladar Na boca apresenta-se bastante equilibrado, fresco e frutado, com
uma acidez muito equilibrada que lhe dá frescura e persistência. um final vibrante.
Miguel Matos Chaves
Enólogo NOTA DE PROVA 14,5 João Paulo Martins
“Vinhos de Portugal 2011”
Licenciado em Engenharia Agronómica pelo Instituto Superior de Agronomia
em Lisboa, completou a sua formação com experiências profissionais em enologia
“Bonita cor salmão, aroma muito ligeiro a carecer de mais impacto olfactivo,
e viticultura no Douro em Portugal e na Califórnia nos E.U.A. Em 2003 iniciou
macio, redondo na boca, com algum açúcar residual que facilita a prova como
a colaboração com Maria Antónia de Carvalho Rovisco Garcia e em 2007 deu
aperitivo. Beba-o rapidamente mas cuidado que tem 13,5% de álcool.”
início à produção de vinhos de quinta focados em elevados padrões de qualidade
19 que exprimem o caracter e a nobreza das uvas produzidas em vinha própria.”
23.
24. Região: ALENTEJO // Produtor: CASA AGRÍCOLA HMR
Região: ALENTEJO // Produtor: CASA AGRÍCOLA HMR
CASA AGRÍCOLA HMR
A Casa Agricola HMR, S.A., detida na totalidade,
direta e indiretamente, pela Fundação Victor e
Graça Carmona e Costa, é, desde 1987, a empresa
proprietária da Herdade do Monte da Ribeira, onde
são produzidos todos os seus vinhos. Atualmente,
a vinha compreende aproximadamente 50 hectares
dos quais 12 respeitam a castas brancas e os
restantes a castas tintas. As Terras de Marmelar,
concelho da Vidigueira, onde se situa a Herdade
do Monte da Ribeira, têm uma vasta tradição
de produção vitivinícola oriunda do tempo dos
Romanos e, mais tarde, seguida pelos Templários.
Foi a vontade de dar continuidade a esta tradição,
assim como, a confiança na riqueza dos solos, que
levou à escolha da produção vitivinícola como
atividade principal da Herdade. Em antecipação
ao plantio da vinha, a HMR procedeu a avultados
investimentos na gestão da água, tendo construído
barragens que, aproveitando o curso da água que
atravessa a Herdade, passaram a possibilitar boas
condições técnicas de exploração da vinha que
veio a ser plantada a partir de 1990.
25. ORIGEM HMR HMR
POUSIO TINTO 2010 POUSIO BRANCO 2010
FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA
PRODUTOR Casa Agricola HMR PRODUTOR Casa Agricola HMR
CASTAS Syrah, Trincadeira, Aragonez CASTAS Antão Vaz, Roupeiro e Arinto
VINIFICAÇÃO Estágio em cuba de inox. VINIFICAÇÃO Estágio em cuba de inox.
ANÁLISE QUÍMICA ANÁLISE QUÍMICA
Álcool 14% Álcool 13%
Acidez Total 5,7 g/l Acidez Total 5,4 g/l
Acidez Volátil 0,62 g/l Acidez Volátil 0,47 g/l
Açúcares 2,4 g/l Açúcares 1,8 g/l
PH 3,64 PH
3,29
NOTA DE PROVA NOTA DE PROVA
Vinho de cor rubi intenso de aspecto límpido Vinho de cor amarelo claro, com reflexos
e brilhante. Aroma harmonioso, com notas de esverdeados. Aspecto brilhante. Aromas de
bagas pretas maduras, esteva e baunilha. média intensidade, de boa finura e harmonia,
apresentando notas tropicais com toranja
Boca macia e envolvente, taninos presentes
e abacaxi, notas cítricas e nêspera. Boca
mas redondos. Acidez equilibrada. Final
com muito volume e frescura. Harmonioso
persistente com baunilha no sabor final.
e intenso. Sabor final frutado e bastante
persistente.
Luís Duarte Nuno Pedro Silva Elias
Enólogo Enólogo
Conhecido enólogo Português, com mais de 20 anos de experiência Licenciado em Engenharia Biotecnológica, pela Universidade do
em vinhos do Alentejo, também responsável por projetos de sucesso Algarve, pertence à direcção técnica da CAHMR, SA, é também
como o Esporão, Herdade dos Grous, a Herdade da Malhadinha elemento da Direcção da Associação Portuguesa de Enologia
Nova e Logowines. (2006-presente).
22
26. HMR HMR
VARAL TINTO 2010 VARAL BRANCO 2010
FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA
PRODUTOR Casa Agricola HMR PRODUTOR Casa Agricola HMR
CASTAS Aragonez, Trincadeira, Alfrocheiro CASTAS Roupeiro, Tamarex e Perrum
VINIFICAÇÃO Estágio em cuba de inox. VINIFICAÇÃO Estágio em cuba de inox.
ANÁLISE QUÍMICA ANÁLISE QUÍMICA
Álcool 13,5% Álcool 12,5%
Acidez Total 5,3 g/l Acidez Total 5,42 g/l
Acidez Volátil 0,52 g/l Acidez Volátil 0,44 g/l
Açúcares 3,2 g/l Açúcares 1,7 g/l
PH 3,6 PH 3,32
NOTA DE PROVA NOTA DE PROVA
“Um encontro. Um cruzar de olhos, um aceno, duas palavras. Um reflexo rubi. Uma gargalhada. Um aroma “Um encontro. Um cruzar de olhos, um aceno, duas palavras. Um reflexo citrino. Uma gargalhada. Um
elegante de frutos vermelhos. Uma pergunta provocadora. Uma resposta inesperada. Um toque de cacau. Uma aroma a frutos tropicais bem maduros. Uma pergunta provocadora. Uma resposta inesperada. Um travo de
frase terminada em coro. Na boca, frutos frescos e especiarias. Um Momento prolongado. Um final de boca igual. fruta fresca. Uma frase terminada em coro. Flores. Um Momento prolongado. Um final de boca igual. Varal
Varal Tinto. Só te pede que o desfrutes. Porque os bons alentejanos dão sempre mais do que pedem.” Branco. Só te pede que o desfrutes. Porque os bons alentejanos dão sempre mais do que pedem.”
23
27.
28. PORTUGAL
E O VINHO
A história do vinho em Portugal remonta a tempos mais antigos do
que a própria fundação da nacionalidade. Com um passado de tradição na produção de vinhos,
é portuguesa a primeira região vinícola demarcada do mundo - o Douro,
região produtora do vinho do Porto. Actualmente, Portugal possui as seguintes
regiões vitivinícolas: Alentejo, Algarve, Beiras, Dão, Bairrada, Douro, Estremadura, Madeira, açores,
Península de Setúbal, Ribatejo, Trás-os-Montes e Vinhos Verdes. No que diz respeito à área de vinha,
Portugal ocupa a oitava posição no Mundo. A área nacional de vinha em produção está atualmente
avaliada em cerca de 240 mil hectares. Portugal apresenta-se como o segundo país do mundo
com maior número de castas autóctones, variedades únicas e exclusivas do território nacional, muitas
delas inexistentes em qualquer outra parte do mundo. No que diz respeito à produção, a análise
às declarações de colheita e produção da campanha 2010/2011 aponta para uma produção de 7.119.903 hectolitros,
traduzindo um aumento de 21,3% face à campanha anterior. Em 2010, as exportações e expedições portuguesas
de vinho alcançaram os 649,10 milhões de euros, o que se traduz num aumento de 16% face
a igual período de 2009. No total das exportações, o vinho engarrafado representa aproximadamente 88% em valor,
tendo registado um aumento do volume de 11% face ao ano de 2009. E o vinho também faz bem à saúde!
Muitos estudos epidemiológicos mostraram que o consumo moderado de vinho estava associado
com a diminuição de riscos de doenças cardio-vasculares. Os componentes-chave responsáveis
por esses efeitos benéficos são os polifenóis, localizados essecialmente nas partes sólidas do cacho.
Com um passado brilhante espera-se um futuro promissor. Para tal,
é essencial uma visão estratégica para projetar os vinhos portugueses no mundo,
investindo mais e melhor em tecnologia, conhecimento e promoção.
Carpe Vinum!
Fonte: Dados de mercado de acordo com a informação do IVV,
do Ministério da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas
29. TRÁS - OS - MONTES
É para “trás dos montes”, para lá das serras do Marão e Alvão, a norte do rio Douro, que chegamos a Trás-os-Montes. Aliás, foi precisamente a sua localização, que deu o nome a esta região no extremo Nordeste de
Portugal. Trás-os-Montes “fica no cimo de Portugal, como os ninhos ficam no cimo das árvores para que a distância os tome mais impossíveis e apetecidos”, lê-se em ‘Um Reino Maravilhoso’, nas palavras de Miguel
Torga, que nunca esqueceu as suas origens transmontanas. De facto, Trás-os-Montes não deixa ninguém indiferente com a sua singular paisagem. Uma ínfima parte do que é único no mundo e de extraordinariamente
belo a nível paisagístico é a paisagem vinícola do Douro, Património Mundial, com produção de vinhos de renome internacional.
A história conta que já durante a ocupação dos romanos se cultivava a vinha e se produzia vinho na região transmontana. Ao longo dos séculos, socalcos de vinha foram descendo pelas encostas íngremes do vale do
Douro até ao rio, culturas às ‘prateleiras’ que quanto mais altas, mais difíceis se adivinha a vindima. No entanto, é esse cenário que dá lugar à paisagem arrebatadora e única na região.
Os microclimas diferenciados da região dão origem a vinhos com características distintas, a que correspondem as regiões demarcadas para a produção dos VQPRD Chaves, Valpaços e Planalto Mirandês, a norte, e a
zona demarcada para a produção do Vinho do Porto, coincidente com a área geográfica das terras Durienses, a sul. Também a sul temos a DOC “Douro”, reconhecida como tal para VQPRD Branco, Tinto e Rosado,
VLQPRD (Moscatel do Douro), Vinho Espumante e ainda Aguardente de Vinho.
Quanto às castas plantadas são praticamente comuns nas três sub-regiões. As castas tintas mais plantadas são a Trincadeira, Bastardo, Marufo, Tinta Roriz, Touriga Nacional e Touriga Franca. As castas brancas de
maior expressão na região são a Síria, Fernão Pires, Gouveio, Malvasia Fina, Rabigato e Viosinho.
Os vinhos tintos transmontanos são geralmente frutados e levemente adstringentes. Já os brancos são suaves e com aroma floral. Uma coisa é certa, Trás-os-Montes está no mapa e já faz parte dos vinhos de qualidade
do país.
30. Região: TRÁS-OS-MONTES
Produtor: QUINTA DE ARCOSSÓ, SOCIEDADE VITIVINÍCOLA
QUINTA De ARCOSSÓ
A Quinta de Arcossó enquadra-se num projecto
vinícola na Região de Trás-os-Montes, Sub-
Região de Chaves, que procura transformar
vinho ancestral de camponeses em vinho de
excelência, bem como servir de paradigma e
referência numa região com elevado potencial,
mas completamente subaproveitada em termos
vitícolas.
Para alcançar a excelência foi determinante o
conhecimento acumulado acerca da qualidade
das uvas e do vinho obtido secularmente, pelas
famílias Pizarro e Montalvão Machado, da parcela
onde podemos encontrar a vinha originária dos
vinhos Quinta de Arcossó. Esta parcela insere-
se no coração da Micro-Região da Ribeira de
Oura, a qual tem fortes tradições vitícolas desde
a ocupação romana, prova disto são os vários
lagares dessa época existentes nas encostas
pendentes ao Rio Tâmega e seus afluentes, bem
como as referências na obra de Estrabão, grande
geógrafo do Império Romano e particularmente
escritos dos séculos XVII, XVIII e XIX.
31. ORIGEM DISTINÇÕES QUINTA De ARCOSSÓ
TINTO RESERVA 2007
Os Melhores
Vinhos de FICHA TÉCNICA
Trás-os-Montes
por
Revista de Vinhos PRODUTOR Quinta de Arcossó, Sociedade Vitivinícola
2011 CASTAS Touriga Nacional (35%), Touriga Franca (25%) e outras (40%)
VINHA Parcela de 10,5ha, integrada num conjunto de 12ha de vinha nova
(plantada 2003), instalada numa encosta ampla de média altitude (375
metros), exposta a sul, com cerca de 20% de declive. Solo de origem
granítica.
VINIFICAÇÃO As uvas foram vindimadas a 3 de Outubro e vinificadas em largar com pisa
a pé. O vinho estagiou durante 12 meses em barricas de carvalho francês
e americano. As 10.700 garrafas resultantes foram engarrafadas em
Junho de 2009 e irão permanecer em estágio de cave durante 18 meses.
NOTA DE PROVA ANÁLISE QUÍMICA
Álcool 13,5%
“Prova de 2010. Tem semelhanças com o outro 2007 mas aqui o tom é todo ele mais Acidez Total 5,0 g/dm³ (ác. Tartárico)
escuro, menos falador, com a fruta envolta num manto em que a barrica se mostra Acidez Volátil 0,55 g/dm³ (ác. Tartárico)
presente mas muito ao de leve. No fundo a ideia é que precisa de tempo para se mostrar. Açúcar Residual 2,8 g/dm³
A boca confirma isso: temos taninos finos, temos corpo e temos acidez discreta, tudo PH 3,7
forrado a (leve) sensação tostada. Só nos resta esperar.”
16,5 João Paulo Martins “Vinhos de Portugal 2011”
Francisco Montenegro
Enólogo
Tirei Licenciatura de Enologia na Universidade de Vila Real em 1992. Trabalhei 4 anos no Douro, Dão e Vinhos Verdes numa firma de consultadoria. Em 1996 entrei na Real
Companhia Velha e ao fim de 10 anos nesta grande empresa, regressei á minha terra e região para arrancar com um projecto pessoal (Aneto) e dedicar-me em simultaneo a
diversas empresas como consultor. Entre elas a definição de castas e perfil de vinho para o projecto familiar “ Betula “ em 2006, cuja safra inicial se deu em 2008.Arranque
do projecto Quinta de Arcossó em 2005 com graduais aumentos quantitativos e qualitativos dos vinhos desta produção.
28
32. QUINTA De ARCOSSÓ QUINTA De ARCOSSÓ
TINTO 2007 PADRÃO DOS POVOS TINTO 2007
FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA
PRODUTOR Quinta de Arcossó, Sociedade Vitivinícola PRODUTOR Quinta de Arcossó, Sociedade Vitivinícola
CASTAS Tinta Amarela (30%), Tinta Roriz (30%) e outras (40%) CASTAS Tinta Amarela (30%), Tinta Roriz (30%) e outras (40%)
VINHA Parcela de 10,5ha, integrada num conjunto de 12ha de vinha nova VINHA Parcela de 10,5ha, integrada num conjunto de 12ha de vinha nova
(plantada 2003), instalada numa encosta ampla de média altitude (375 (plantada 2003), instalada numa encosta ampla de média altitude
metros), exposta a sul, com cerca de 20% de declive. Solo de origem (375 metros), exposta a sul, com cerca de 20% de declive. Solo de
granítica. origem granítica.
VINIFICAÇÃO As uvas foram vindimadas a 2 de Outubro e vinificadas em largar com VINIFICAÇÃO As uvas foram vinificadas em lagar com pisa a pé. O vinho estagiou
pisa a pé. O vinho estagiou durante 8 meses em barricas de carvalho durante 15 meses em cubas de inox. Engarrafamento em Março
francês e americano. As 11.700 garrafas resultantes foram engarrafadas de 2009 e permaneceram em estágio de cave durante 12 meses.
em Setembro de 2009 e irão permanecer em estágio de cave durante
12 meses.
ANÁLISE QUÍMICA
ANÁLISE QUÍMICA Álcool 13%
Álcool 13,5% Acidez Total 4,65 g/dm³ (ác. Tartárico)
Acidez Total 5,1 g/dm³ (ác. Tartárico) Acidez Volátil 0,44 g/dm³ (ác. Tartárico)
Acidez Volátil 0,52 g/dm³ (ác. Tartárico) Açúcar Residual 2 g/dm³
Açúcar Residual 2 g/dm³ PH 3,65
PH 3,7
NOTA DE PROVA 16
João Paulo Martins
“Vinhos de Portugal 2011”
“Prova de 2010. O vinho tem bom perfil aromático, marcado sobretudo por notas secas habituais no Douro e que
por norma conferem aos vinhos muito boa aptidão gastronómica. Mostra-se muito bem proporcionado na boca,
com corpo e acidez no ponto certo, taninos ligeiros mas presentes e um perfil, que permite prova em novo. Bem
conseguido.”
29
33.
34. Região: VINHOS VERDES // Produtor: ADEGA CASA DA TORRE
QUINTA DO CRUZEIRO
É no decorrer dos anos 20 que Manuel de
Sousa Lopes, industrial de botões do Norte
de Portugal, ganha o gosto pela agricultura e
pelos vinhos. Proprietário de duas quintas
no Concelho de Vila Nova de Famalicão, a
Quinta do Cruzeiro, com 8 hectares de vinha
onde predominam as castas Loureiro, Arinto,
Trajadura e Chardonnay, e a Quinta da Senra,
com 7 hectares de vinha com as castas Loureiro,
Arinto, Chardonnay e Vinhão, consegue passar
a sua paixão de geração em geração.
É através deste legado que em 1977, o filho,
Manuel Artur de Sousa Lopes adquire,
também em Famalicão, a Casa da Torre. Nesta
propriedade, com 5 hectares de vinha com as
castas Loureiro, Alvarinho e Sauvignon Blanc,
é reconstruída a adega sendo “baptizada” de
“Adega Casa da Torre”. Aqui são vinificadas as
FOTOS: JOÃO FERRAND
uvas destas três quintas pertencentes à família,
dando origem ao Vinho Verde Quinta do
Cruzeiro e ao Vinho Regional Minho Sousa
Lopes.