O documento descreve a anatomia e o funcionamento do olho humano. Explica que a visão se inicia quando a luz é captada pela córnea e é focada no cristalino até a retina, onde é convertida em impulsos nervosos transmitidos ao cérebro. Também discute problemas de visão como miopia, hipermetropia, presbiopia e astigmatismo.
2. O olho é o órgão do nosso corpo que
permite captar imagens do ambiente em
redor. É nele que se inicia o processo que
entendemos por visão, processo esse que,
no caso do ser humano, é responsável por
mais de 90% das informações que somos
capazes de captar. Significa isso que
qualquer lesão neste órgão, que implique a
queda da acuidade visual, tenha, como
consequência, sérias limitações à
interacção do indivíduo com o mundo ao
seu redor.
3. A capacidade de ver é dependente das ações de
várias estruturas dentro e ao redor do globo
ocular.
4. Quando se olha para um objecto, são reflectidos
raios de luz desse objecto para a córnea, que é
onde se inicia o milagre do processo que
entendemos como visão.
Os raios de luz são refractados e focados pela
córnea, cristalino e vítreo. A função do cristalino
é a de fazer com que esses raios sejam focados
de forma nítida sobre a retina. A imagem daí
resultante apresenta-se invertida na retina. Ao
atingi-la, os raios de luz são convertidos em
impulsos eléctricos que, através do nervo óptico,
são transmitidos para o cérebro, onde a imagem
é interpretada pelo córtex cerebral.
9. Quando se olha para um objecto, são reflectidos
raios de luz desse objecto para a córnea, que é
onde se inicia o milagre do processo que
entendemos como visão.
Os raios de luz são refractados e focados pela
córnea, cristalino e vítreo. A função do cristalino é
a de fazer com que esses raios sejam focados de
forma nítida sobre a retina. A imagem daí
resultante apresenta-se invertida na retina. Ao
atingi-la, os raios de luz são convertidos em
impulsos eléctricos que, através do nervo óptico,
são transmitidos para o cérebro, onde a imagem
é interpretada pelo córtex cerebral.
12. Pode estabelecer-se uma analogia entre um
olho e uma câmara fotográfica da seguinte
forma: uma máquina fotográfica precisa de
uma lente e de um filme para produzir uma
imagem. De igual modo, o globo ocular
precisa de uma lente (córnea, cristalino e
vítreo) para refractar, ou focar, a luz sobre o
filme (retina). Se qualquer um, ou mais,
destes componentes não estiver a funcionar
correctamente, o resultado é uma imagem de
má qualidade. Na nossa câmara, a retina
representa o filme.
14. A Córnea e a Esclera
A córnea e a esclera consistem em tecidos duros, de protecção,
que compõem a capa exterior do globo ocular. A esclera é a parte
branca do olho, tem consistência de couro suave. A córnea não
contém nenhum vaso de sangue, é relativamente desidratada e,
como resultado, é transparente. Situa-se na frente do olho, na
sua parte colorida, assemelha-se ao vidro de um relógio de
pulso e permite que raios de luz possam entrar no globo ocular
através da pupila. Nesse globo, a esclera ocupa 85 por cento e a
córnea aproximadamente 15 por cento.
A Iris
A íris é o tecido que se vê por de trás da córnea e pode ter várias
colorações (olhos azuis, castanhos...). No meio da íris existe
uma abertura circular, a pupila. É através da pupila que os raios
de luz atingem a retina. A pupila varia de tamanho consoante a
luminosidade do ambiente ficando muito pequena quando há
muita luz.
15. O Cristalino
O cristalino situa-se directamente atrás da íris e é ligado
ao corpo ciliar através de fibras. É uma estrutura flexível
com o tamanho e a forma de uma aspirina.
Tal como a córnea, o cristalino é transparente, porque não
contém nenhum vaso de sangue e é relativamente
desidratado.
Os músculos do corpo ciliar fazem ajustes constantes na
forma do cristalino. Tais ajustes servem para que a
imagem se mantenha nítida sobre a retina, sempre que se
mude o foco de perto para longe.
A córnea e o cristalino são nutridos e lubrificados por um
fluido transparente e aguado, produzido continuamente
pelo corpo ciliar, chamado humor aquoso. Este enche a
área entre o cristalino e a córnea.
16. A RETINA
A retina situa-se na camada mais interna do
globo ocular. É uma camada celular transparente
e delicada que varia em espessura desde
aproximadamente 0,5 mm na retina periférica e
0,4 mm na zona posterior ao equador. Na região
do pólo posterior (a área da mácula) a retina tem
aproximadamente 0,2 mm de espessura ao redor
de uma área de 0,2 mm2. A retina sensorial
consiste em dez estratos (Fig. 4) contendo três
tipos de tecidos: neuronal, glial, e vascular.
17. A componente neuronal consiste nas células
fotoreceptoras. Aqui são convertidos sinais
luminosos em impulsos nervosos que são integrados
por um circuito que envolve as células horizontais,
bipolares, amácrinas, e ganglionares. Estes impulsos
são transmitidos pela camada de fibras nervosas que
constituem o nervo óptico, ao longo das vias ópticas ao
córtex visual, situado na parte posterior do cérebro.
FOTOS E EXEMPLOS DA RETINA
21. PARA FIXAR O CONTEUDO
APRESENTADO VEREMOS ABAIXO
UM VIDEO EXPLICATIVO DE TODO
CONTEUDO MOSTRADO
ANTERIORMENTE
22.
23. O olho humano pode
apresentar quatro tipos de
problemas de visão:
1.Hipermetropia
2.Presbiopia
3.Miopia
4.Astigmatismo
24. A Hipermetropia é a dificuldade em conseguir ver
com clareza objetos que se encontram próximos de
nós. Costuma-se dizer que essa pessoa tem "falta de
vista ao perto".
Quem sofre de hipermetropia vê os objetos próximos
desfocados pois a imagem forma-se depois da retina.
A Hipermetropia pode dever-se a dois fatores:
A incapacidade do cristalino de se tornar mais
convergente (mais curvo).
O facto de o olho ser mais pequeno do que o
necessário para que a imagem se forme corretamente.
Em qualquer dos casos, o problema é corrigido com
lentes convergentes (ou convexas), como se pode
observar na figura apresentada
25.
26. MIOPIA
A Miopia é a dificuldade em conseguir ver
nitidamente os objetos que se encontram longe de
nós. Usualmente as pessoas costumam chamar a
este problema "falta de vista ao longe".
Quem sofre de Miopia vê os objetos que se
encontram afastados muito desfocados pois a
imagem forma-se antes da retina. A Miopia resulta
da incapacidade do cristalino de se tornar menos
convergente (menos curvo).
O problema é corrigido com lentes divergentes (ou
côncavas), como se pode observar na figura
seguinte:
A miopia ou falta de vista ao longe pode ser corrigida
com a utilização de lentes côncavas
27.
28. A Presbiopia, habitualmente designada
de vista cansada, deve-se ao facto de
o cristalino, com o avançar da idade,
perder a capacidade de se tornar mais
convergente (mais curvo) resultando na
dificuldade em ver focados os objetos
que estejam próximos de nós. Tal como
a Hipermetropia pode ser corrigida
utilizando lentes convergentes (ou
convexas).
29.
30. O astigmatismo deve-se a uma forma
irregular da córnea. Os raios de luz são
focados em diferentes pontos e a
imagem formada não é nítida. Este
problema é corrigido com lentes
cilíndricas. Quem apresenta este
defeito de visão também pode
apresentar comulativamente miopia
e/ou hipermetropia. Quem apresenta
astigmatismo vê os objetos
desfocados.