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UM PROJETO


                           MINISTÉRIO DO
                           MEIO AMBIENTE


             PROGRAMA PILOTO DE
ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS
             RESUMO EXECUTIVO - JUNHO 1998


                                                   INSTITUIÇÃO PROMOTORA
                                    MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE,
                                    DOS RECURSOS HÍDRICOS E DA AMAZÔNIA LEGAL
                                    SECRETARIA DE COORDENAÇÃO DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA LEGAL

                                                 INSTITUIÇÃO CO-PROMOTORA
                                          MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
                                           FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI
                                                            APOIO
                                                          EMBRATUR
                                                 ORGANIZAÇÃO EXECUTANTE
                                      ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ECOTURISMO - ECOBRASIL



      ESTE PROGRAMA FOI DESENVOLVIDO COM RECURSOS DO MMA-SCA VIA
   PRODEAM - PROGRAMA PARA AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA A AMAZÔNIA LEGAL
                   OEA / SUDAM / MMA - SCA


                          www.ecobrasil.org.br
PROGRAMA PILOTO DE                                                MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
                              ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS                                         SECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA
                                                                                                        FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI
                                                                                                         OEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia
                                                         RELATÓRIO FINAL

RESUMO EXECUTIVO PROGRAMA PILOTO DE ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

                                                                             PROGRAMA PILOTO DE ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

                                                                             O Programa Piloto de Ecoturismo em Áreas Indígenas constitui-se num
                                                                      projeto do GTC Amazônia - Grupo Técnico de Coordenação de Ecoturismo para
                                                                      a Amazônia Legal, que tem como objetivo coordenar a elaboração e execução
                                                                      da Política e o Programa Regional de Ecoturismo, conforme Portaria
                                                                      Interministerial nº 21, de 30 de novembro de 1995, do Ministério do Meio
                                                                      Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal - MMA, por meio da
                                                                      Secretaria de Coordenação da Amazônia - SCA e do Ministério da Indústria,
                                                                      Comércio e Turismo, por meio do Instituto Brasileiro de Turismo - Embratur.
                                                                      Conta, ainda, com o apoio do Ministério da Justiça, por meio da Fundação
                                                                      Nacional do Índio - Funai.

                                                                             O objetivo geral do projeto é analisar a viabilidade operacional e
                                                                      econômica do ecoturismo em bases sustentáveis, em áreas indígenas, através
                                                                      do desenvolvimento de uma experiência piloto com comunidades que tenham
                                                                      interesse, potencial e vocação, visando dar alternativas econômicas para a
                                                                      melhoria da qualidade de vida, promovendo ao mesmo tempo a conservação do
                                                                      patrimônio ambiental e cultural

                                                                             Este projeto justifica-se pela necessidade de se criar alternativas
                                                                      econômicas para algumas comunidades indígenas que já tiveram contatos
                                                                      frequentes e repetidos com membros da sociedade moderna, nacional e
                                                                      internacional. Outro fator que justifica esta proposta de projeto, é a crescente
                    Ilustração de Arlindo Kaxinawá, Tribo Kayi        pressão interna de comunidades indígenas pela atividade ecoturística e a
                                                                      demanda externa para a visitação, que têm provocado inclusive visitas não
                                                                      autorizadas, informais e sem controle.

                                                                             Além disso, acreditamos que a visitação controlada e monitorada de
                                                                      visitantes, informados, educados e conduzidos por pessoal treinado e autorizado,
                                                                      sempre será um melhor contato com as comunidades indígenas do que outros
                                                                      contatos, passados e presentes.



 JUNHO 98                                                        www.ecobrasil.org.br                                   RESUMO EXECUTIVO - 1 / 3
PROGRAMA PILOTO DE                                                  MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
                                                  ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS                                           SECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA
                                                                                                                              FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI
                                                                                                                               OEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia
                                                                      RELATÓRIO FINAL

      RESUMO EXECUTIVO PROGRAMA PILOTO DE ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

      FASES                                                                               aos visitantes - ecoturistas, analizou-se os aspectos relativos a segurança,
                                                                                          conforto, privacidade e higiene, além da qualidade do produto ecoturístico.
      Para atender aos termos de referência estabelecidos, foram realizadas as
                                                                                                 Fase V - Manual Indígena de Ecoturismo (Set - Dez 1997)
seguintes fases:
                                                                                                 Com o objetivo de atender expectativas e receios identificados nas fases
       Fase I - Caderno de Subsídios para Workshop (Jan-Fev 97)                           anteriores, tendo em vistas atividades e relações passadas entre comunidades
       Preparação e distribuição de Caderno de Subsídios para informação e                autóctones e exóticas, foi criado material didático específico, denominado
orientação dos participantes do Workshop, baseados em conceitos, princípios de            “Manual Indígena de Ecoturismo“ para informação e orientação das
turismo sustentrável, tendo como referência principal o documento “Diretrizes             comunidades indígenas de como desenvolver operações de Ecoturismo em suas
para um Política Nacional de Ecoturismo”, preparado pelo Grupo de Trabalho                terras, ambiental e culturalmente sustentáveis.
Interministerial MMA-MICT em 1994.
                                                                                                 Fase VI - Operação e Produtos Ecoturísticos (1998-data)
      Fase II - Workshop (Março 97)                                                              Foram desenhados e cotizados 2 programas para operação ecoturística
      Workshop (Seminário Participativo) realizado com especialistas em                   demonstrativa monitorada, para ajustes na metodologia e na operação, para
Ecoturismo, representantes de comunidades indígenas, técnicos indigenistas e              aplicação futura em outras áreas e/ou comunidades indígenas, com base nos
antropólogos da Fundação Nacional do Índio - Funai, com o objetivo de indicar             atrativos culturais, naturais e cênicos, operacionalidade e na infra-estrutura
as estratégias potenciais para o desenvolvimento do projeto piloto e discutir             própria da área indígena.
eventuais impactos sociais, culturais e ambientais, positivos e negativos,
advindos da operação ecoturística.                                                               Os programas demonstrativos para a área Kayapó, A0Ukre e Pinkaiti,
                                                                                          foram distribuidos para operadores internacionais norte-americanos e europeus,
       Fase III - Metodologia (Jun 97)                                                    para análise preliminar, que demonstraram bastante interesse. Contudo, tem-se
       Com os resultados obtidos no Workshop, foi realizado um seminário                  encontrado dificuldade em sua comercialização, apesar da forte demanda
técnico com especialistas em Ecoturismo, antropólogos e técnicos indigenistas             reprimida, sobretudo por dois fatores: (i) ser considerado “turismo aventura”, face
para analisar os resultados e expectativas, e indicar as comunidades com maior            as características de “aventura” dos programas, e (ii) pelo preço, moderadamente
viabildade operacional para realização da experiência piloto, delineando critérios        alto, reflexo principalmente dos custos de transporte aéreo (vôos internacionais,
de sustentabilidade.                                                                      domésticos e fretados).
        Fase IV - Visita de Inspeção (Out 97)                                                   Considerando que devemos sempre ter em mente condições básicas de
        Com diretrizes e recomendações advindas das fases anteriores, procedeu-           atendimento ao visitantes: oferecendo segurança, conforto, higiene e privacidade
se uma visita técnica de inspeção às duas áreas indicadas como as de maior                dos visitantes. As condições operacionais atuais são limitadas ou precárias,
viabilidade para se realizar operações demonstrativas de Ecoturismo: Mektotire e          levando-nos a “classificar” os programas como “turismo aventura”, achamos
A-Ukre, às margens do Rio Xingú. Com relação às comunidades indígenas                     imprescindível que para uma continuidade com maiores chances de sucesso,
visitadas, foram analisados, primeiramente, os critérios de mínimos de impactos           deve-se buscar recursos para a construção de “hotéis indígenas”.
culturais e ambientais, além da viabildade operacional e comercial. Com respeito



        JUNHO 98                                                                     www.ecobrasil.org.br                                     RESUMO EXECUTIVO - 2 / 3
PROGRAMA PILOTO DE                                               MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
                                                 ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS                                        SECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA
                                                                                                                          FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI
                                                                                                                           OEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia
                                                                    RELATÓRIO FINAL

      RESUMO EXECUTIVO PROGRAMA PILOTO DE ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS

      Os hotéis indígenas, uma versão mais simples dos EcoLodges, que além                     ♦ pelo menos 2 programas ecoturísticos desenhados e cotizados, com
das condições básicas de atendimento aos visitantes, deverá ser projetado e                      operacionalidade baseada na infraestrutura da área indígena escolhida
construido pelos próprios indígenas, com auxílio de especialistas, levando em                    para a demonstração.
conta o maior uso possível de materiais naturais, renováveis e regionais, além
de utilizar alternativas de produção de energia e disposição de resíduos e                    Para assegurar a continuidade do projeto, a EcoBrasil e sua equipe de
efluentes atendendo a “melhores práticas”.                                              consultores, atendendo às recomendações do projeto, deverá definir 1 operador
                                                                                        especilizado para atender ao mercado nacional e 2 operadoras para atender ao
      Queremos salientar que existem interesse de organizações acadêmicas e             mercado internacional, necessárias para a comercialização e operação
não-governamentais internacionais interessadas em estabelecer parceria com              demonstrativa. Estas operadoras serão escolhidas por tradição, especialização e
associações e comunidades indígenas, com a própria EcoBrasil, para possibilitar         com a condição de apresentarem elementos para o monitoramento e os ajustes
a continuidade do projeto, apoiando, buscando e fornecendo recursos humanos e           na metodologia.
financeiros. Para tal urge a assinatura de acordos entre os Ministérios do Meio
Ambiente e da Justiça, por meio da Secretaria dos Assuntos da Amazônia -SCA                   Para análise preliminar de demanda, a EcoBrasil está estabelecendo
e da Fundação Nacional do Índio - Funai. Sem tais acordos firmados, dificilmente        contato com operadores internacionais por meio da operadora
se poderá estabelecer essas parcerias face ao risco de eventuais mudanças na
vontade política.                                                                              BRASIL EcoTravel Center
                                                                                               Tel. (021) 512-8882
      Espera-se ao término deste projeto:                                                      Fax (021) 540-8794
                                                                                               E-mail: info@ecotravelcenter.com.br
      ♦ estratégias potenciais para desenvolvimento do projeto piloto indicadas;               Website: www.ecotravelcenter.com.br
      ♦ eventuais impactos sociais, culturais e ambientais, positivos e
        negativos, advindos da operação ecoturística discutidos;
      ♦ diretrizes e recomendações estabelecidas, produtos e atividades                        (ver programas em terras Kayapó, Aldeia A-Ukre, anexos)
        valorados;
      ♦ metodologia para capacitação e treinamento de guias e condutores,
        indígenas e não-indígenas, sistematizada e desenvolvida;
      ♦ material didático para capacitação e treinamento produzido;
      ♦ área indígena para estabelecer uma operação ecoturística
        demonstrativa escolhida;
      ♦ pelo menos 1 equipe, constituida por indígenas e/ou não-indígenas,
        capacitada e treinada para viabilizar a demonstração;
                                                                                                                        Roberto M. F. Mourão
      ♦ pelo menos 2 trilhas ecoturísticas implantadas para fins de
        interpretação ambiental e/ou cultural;                                                                           Coordenador Técnico


        JUNHO 98                                                                   www.ecobrasil.org.br                                   RESUMO EXECUTIVO - 3 / 3

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  • 1. UM PROJETO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE PROGRAMA PILOTO DE ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS RESUMO EXECUTIVO - JUNHO 1998 INSTITUIÇÃO PROMOTORA MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, DOS RECURSOS HÍDRICOS E DA AMAZÔNIA LEGAL SECRETARIA DE COORDENAÇÃO DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA LEGAL INSTITUIÇÃO CO-PROMOTORA MINISTÉRIO DA JUSTIÇA FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI APOIO EMBRATUR ORGANIZAÇÃO EXECUTANTE ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ECOTURISMO - ECOBRASIL ESTE PROGRAMA FOI DESENVOLVIDO COM RECURSOS DO MMA-SCA VIA PRODEAM - PROGRAMA PARA AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA A AMAZÔNIA LEGAL OEA / SUDAM / MMA - SCA www.ecobrasil.org.br
  • 2. PROGRAMA PILOTO DE MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS SECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI OEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia RELATÓRIO FINAL RESUMO EXECUTIVO PROGRAMA PILOTO DE ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS PROGRAMA PILOTO DE ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS O Programa Piloto de Ecoturismo em Áreas Indígenas constitui-se num projeto do GTC Amazônia - Grupo Técnico de Coordenação de Ecoturismo para a Amazônia Legal, que tem como objetivo coordenar a elaboração e execução da Política e o Programa Regional de Ecoturismo, conforme Portaria Interministerial nº 21, de 30 de novembro de 1995, do Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal - MMA, por meio da Secretaria de Coordenação da Amazônia - SCA e do Ministério da Indústria, Comércio e Turismo, por meio do Instituto Brasileiro de Turismo - Embratur. Conta, ainda, com o apoio do Ministério da Justiça, por meio da Fundação Nacional do Índio - Funai. O objetivo geral do projeto é analisar a viabilidade operacional e econômica do ecoturismo em bases sustentáveis, em áreas indígenas, através do desenvolvimento de uma experiência piloto com comunidades que tenham interesse, potencial e vocação, visando dar alternativas econômicas para a melhoria da qualidade de vida, promovendo ao mesmo tempo a conservação do patrimônio ambiental e cultural Este projeto justifica-se pela necessidade de se criar alternativas econômicas para algumas comunidades indígenas que já tiveram contatos frequentes e repetidos com membros da sociedade moderna, nacional e internacional. Outro fator que justifica esta proposta de projeto, é a crescente Ilustração de Arlindo Kaxinawá, Tribo Kayi pressão interna de comunidades indígenas pela atividade ecoturística e a demanda externa para a visitação, que têm provocado inclusive visitas não autorizadas, informais e sem controle. Além disso, acreditamos que a visitação controlada e monitorada de visitantes, informados, educados e conduzidos por pessoal treinado e autorizado, sempre será um melhor contato com as comunidades indígenas do que outros contatos, passados e presentes. JUNHO 98 www.ecobrasil.org.br RESUMO EXECUTIVO - 1 / 3
  • 3. PROGRAMA PILOTO DE MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS SECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI OEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia RELATÓRIO FINAL RESUMO EXECUTIVO PROGRAMA PILOTO DE ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS FASES aos visitantes - ecoturistas, analizou-se os aspectos relativos a segurança, conforto, privacidade e higiene, além da qualidade do produto ecoturístico. Para atender aos termos de referência estabelecidos, foram realizadas as Fase V - Manual Indígena de Ecoturismo (Set - Dez 1997) seguintes fases: Com o objetivo de atender expectativas e receios identificados nas fases Fase I - Caderno de Subsídios para Workshop (Jan-Fev 97) anteriores, tendo em vistas atividades e relações passadas entre comunidades Preparação e distribuição de Caderno de Subsídios para informação e autóctones e exóticas, foi criado material didático específico, denominado orientação dos participantes do Workshop, baseados em conceitos, princípios de “Manual Indígena de Ecoturismo“ para informação e orientação das turismo sustentrável, tendo como referência principal o documento “Diretrizes comunidades indígenas de como desenvolver operações de Ecoturismo em suas para um Política Nacional de Ecoturismo”, preparado pelo Grupo de Trabalho terras, ambiental e culturalmente sustentáveis. Interministerial MMA-MICT em 1994. Fase VI - Operação e Produtos Ecoturísticos (1998-data) Fase II - Workshop (Março 97) Foram desenhados e cotizados 2 programas para operação ecoturística Workshop (Seminário Participativo) realizado com especialistas em demonstrativa monitorada, para ajustes na metodologia e na operação, para Ecoturismo, representantes de comunidades indígenas, técnicos indigenistas e aplicação futura em outras áreas e/ou comunidades indígenas, com base nos antropólogos da Fundação Nacional do Índio - Funai, com o objetivo de indicar atrativos culturais, naturais e cênicos, operacionalidade e na infra-estrutura as estratégias potenciais para o desenvolvimento do projeto piloto e discutir própria da área indígena. eventuais impactos sociais, culturais e ambientais, positivos e negativos, advindos da operação ecoturística. Os programas demonstrativos para a área Kayapó, A0Ukre e Pinkaiti, foram distribuidos para operadores internacionais norte-americanos e europeus, Fase III - Metodologia (Jun 97) para análise preliminar, que demonstraram bastante interesse. Contudo, tem-se Com os resultados obtidos no Workshop, foi realizado um seminário encontrado dificuldade em sua comercialização, apesar da forte demanda técnico com especialistas em Ecoturismo, antropólogos e técnicos indigenistas reprimida, sobretudo por dois fatores: (i) ser considerado “turismo aventura”, face para analisar os resultados e expectativas, e indicar as comunidades com maior as características de “aventura” dos programas, e (ii) pelo preço, moderadamente viabildade operacional para realização da experiência piloto, delineando critérios alto, reflexo principalmente dos custos de transporte aéreo (vôos internacionais, de sustentabilidade. domésticos e fretados). Fase IV - Visita de Inspeção (Out 97) Considerando que devemos sempre ter em mente condições básicas de Com diretrizes e recomendações advindas das fases anteriores, procedeu- atendimento ao visitantes: oferecendo segurança, conforto, higiene e privacidade se uma visita técnica de inspeção às duas áreas indicadas como as de maior dos visitantes. As condições operacionais atuais são limitadas ou precárias, viabilidade para se realizar operações demonstrativas de Ecoturismo: Mektotire e levando-nos a “classificar” os programas como “turismo aventura”, achamos A-Ukre, às margens do Rio Xingú. Com relação às comunidades indígenas imprescindível que para uma continuidade com maiores chances de sucesso, visitadas, foram analisados, primeiramente, os critérios de mínimos de impactos deve-se buscar recursos para a construção de “hotéis indígenas”. culturais e ambientais, além da viabildade operacional e comercial. Com respeito JUNHO 98 www.ecobrasil.org.br RESUMO EXECUTIVO - 2 / 3
  • 4. PROGRAMA PILOTO DE MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS SECRETARIA DOS ASSUNTOS DA AMAZÔNIA - SCA FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI OEA / SUDAM-PRODEAM - GTC Amazônia RELATÓRIO FINAL RESUMO EXECUTIVO PROGRAMA PILOTO DE ECOTURISMO EM TERRAS INDÍGENAS Os hotéis indígenas, uma versão mais simples dos EcoLodges, que além ♦ pelo menos 2 programas ecoturísticos desenhados e cotizados, com das condições básicas de atendimento aos visitantes, deverá ser projetado e operacionalidade baseada na infraestrutura da área indígena escolhida construido pelos próprios indígenas, com auxílio de especialistas, levando em para a demonstração. conta o maior uso possível de materiais naturais, renováveis e regionais, além de utilizar alternativas de produção de energia e disposição de resíduos e Para assegurar a continuidade do projeto, a EcoBrasil e sua equipe de efluentes atendendo a “melhores práticas”. consultores, atendendo às recomendações do projeto, deverá definir 1 operador especilizado para atender ao mercado nacional e 2 operadoras para atender ao Queremos salientar que existem interesse de organizações acadêmicas e mercado internacional, necessárias para a comercialização e operação não-governamentais internacionais interessadas em estabelecer parceria com demonstrativa. Estas operadoras serão escolhidas por tradição, especialização e associações e comunidades indígenas, com a própria EcoBrasil, para possibilitar com a condição de apresentarem elementos para o monitoramento e os ajustes a continuidade do projeto, apoiando, buscando e fornecendo recursos humanos e na metodologia. financeiros. Para tal urge a assinatura de acordos entre os Ministérios do Meio Ambiente e da Justiça, por meio da Secretaria dos Assuntos da Amazônia -SCA Para análise preliminar de demanda, a EcoBrasil está estabelecendo e da Fundação Nacional do Índio - Funai. Sem tais acordos firmados, dificilmente contato com operadores internacionais por meio da operadora se poderá estabelecer essas parcerias face ao risco de eventuais mudanças na vontade política. BRASIL EcoTravel Center Tel. (021) 512-8882 Espera-se ao término deste projeto: Fax (021) 540-8794 E-mail: info@ecotravelcenter.com.br ♦ estratégias potenciais para desenvolvimento do projeto piloto indicadas; Website: www.ecotravelcenter.com.br ♦ eventuais impactos sociais, culturais e ambientais, positivos e negativos, advindos da operação ecoturística discutidos; ♦ diretrizes e recomendações estabelecidas, produtos e atividades (ver programas em terras Kayapó, Aldeia A-Ukre, anexos) valorados; ♦ metodologia para capacitação e treinamento de guias e condutores, indígenas e não-indígenas, sistematizada e desenvolvida; ♦ material didático para capacitação e treinamento produzido; ♦ área indígena para estabelecer uma operação ecoturística demonstrativa escolhida; ♦ pelo menos 1 equipe, constituida por indígenas e/ou não-indígenas, capacitada e treinada para viabilizar a demonstração; Roberto M. F. Mourão ♦ pelo menos 2 trilhas ecoturísticas implantadas para fins de interpretação ambiental e/ou cultural; Coordenador Técnico JUNHO 98 www.ecobrasil.org.br RESUMO EXECUTIVO - 3 / 3