O documento discute diversos mecanismos de endurecimento em metais, incluindo redução do tamanho de grão, solução sólida, precipitação, deformação a frio e tratamentos térmicos. Explica como esses mecanismos aumentam a resistência mecânica ao restringir o movimento de discordâncias na estrutura cristalina através da introdução de obstáculos. Fornece exemplos de cada mecanismo e suas aplicações em diferentes ligas metálicas.
3. Mecanismos de Endurecimento
Mecanismos de endurecimento para aumento da
resistência de ligas metálicas, mas que ainda possuam
alguma ductilidade e tenacidade.
Ductilidade: habilidade do material em ser submetido a
uma deformação plástica apreciável antes de sofre
fratura (pode ser expressa por %AL ou %RA)
Tenacidade: Medida da energia que é absorvida por um
material a medida que ele fratura. Indicada pela área
total sob a curva tensão deformação em tração do
material.
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4. Mecanismos de Endurecimento
Relação do aumento de resistência x ductilidade
Para compreensão dos mecanismos de endurecimento,
ou de aumento de resistência em metais, é fundamental
o entendimento da relação entre o movimento de
discordâncias e o comportamento mecânico dos metais.
A habilidade de um metal se deformar plasticamente
depende da habilidade das discordâncias se moverem.
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7. Mecanismos de Endurecimento
Deformação provoca o surgimento de defeitos nas
estruturas cristalinas.
O movimento de discordâncias provoca a recuperação
do defeito.
Desta forma, os mecanismos de endurecimento
baseiam-se essencialmente em restringir o movimento
de discordâncias pela estrutura cristalina, através da
introdução de obstáculos, tais como, contornos de grão,
outras discordâncias, ou ainda pela presença de
precipitados de segunda fase.
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8. Mecanismos de Endurecimento
Tipos de mecanismos de endurecimento:
• Endurecimento devido a redução do contorno de grão
• Endurecimento por solução sólida
• Endurecimento por precipitação
• Endurecimento por deformação
• Endurecimento por tratamento térmico
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9. Contorno de Grão
O contorno de grão representa a região limite entre dois
grãos adjacentes, que possuem orientações cristalinas
diferentes, e, portanto, atua como uma barreira a
propagação de discordâncias.
Ao passar de um grão com uma certa orientação para
outro com orientação muito diferente (fronteiras de alto
ângulo) a discordância tem que mudar de direção, o
que envolve muitas distorções locais na rede cristalina.
A fronteira é uma região desordenada, o que faz com
que os planos de deslizamentos sofram
descontinuidades.
Para que a deformação prossiga, é necessário aumentar
os níveis de deformação aplicada.
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12. Contorno de Grão
Um material que possui tamanho de grãos mais finos é
mais resistente que o que possui grãos mais grosseiros,
maiores, uma vez que o primeiro possui uma maior
área total de contornos de grãos para dificultar o
movimento das discordâncias.
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14. Contorno de Grão
Para muitos materiais, o limite de escoamento varia de
acordo com a equação de Hall-Petch.
• d = tamanho médio dos grãos.
• e são constante que dependem de cada material.
• é a limite de escoamento.
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16. Contorno de Grão
O tamanho de grão pode ser alterado ou regulado
mediante o controle da taxa de resfriamento da
solidificação a partir da fase líquida, por deformação
plástica e por tratamentos térmicos apropriados.
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17. Solução Sólida
o aumento de resistência por solução sólida consiste na
formação de ligas com átomos de impurezas que
entram quer em solução sólida substitucional, quer em
solução sólida intersticial.
• Substitucional: solução sólida em que átomos de soluto repõe ou
substituem os átomos hospedeiros.
• Intersticiais: solução sólida em que átomos de soluto
relativamente pequenos ocupam posições intersticiais entre os
átomos de solvente ou átomos hospedeiros.
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18. Solução Sólida
A presença de átomos substitucionais e/ou intersticiais
na rede cristalina gera um campo de tensões a sua
volta.
Quando uma discordância se move em direção a estes
átomos, ela “sente” este campo de tensões como um
obstáculo à sua propagação.
De modo geral, quanto maior a presença de soluto e/ou
a diferença de tamanho entre os átomos
substitucionais/intersticiais e os átomos da rede, maior
é a distorção da rede, e portanto, maior a dificuldade de
deslizamento.
Via de regra, átomos intersticiais tem efeito
endurecedor muito maior que átomos substitucionais.
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20. Solução Sólida
Átomos substitucionais de tamanhos menores que os
átomos hospedeiros, onde exerce uma deformação de
tração sobre a rede cristalina vixinha.
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21. Solução Sólida
De maneira contrária, um átomo substitucional maior
impões deformações compressivas sobre a rede
cristalina vizinha.
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26. Solução Sólida
Solução sólida substitucinal de Ni em Cu.
Relação de raios Ni/Cu = 1,246 / 1,478 = 0,98
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27. Solução Sólida
Solução sólida substitucinal de Ni em Cu.
Relação de raios Ni/Cu = 1,246 / 1,478 = 0,98
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28. Solução Sólida
Solução sólida substitucinal de Ni em Cu.
Relação de raios Ni/Cu = 1,246 / 1,478 = 0,98
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29. Solução Sólida
Exemplo de SS Intersticial: C em Fe (aços)
• Raio do C = 0,075 nm
• Raio do Fe = 0,129 nm
• Distorção na rede cristalina
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30. Precipitação
O endurecimento por precipitação ocorre quando
partículas finamente dispersas de uma segunda fase
precipitam no interior da matriz da fase principal,
através de tratamentos térmicos adequados.
Envolve o tratamento térmico de solubilização, seguida
de tempera para saturar a solução sólida e o
envelhecimento ou formação de precipitados que
dificultam o movimento de discordâncias e aumentam a
resistência mecânica.
Estes precipitados são duros, finos e uniformemente
dispersos em uma matriz mais dútil.
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31. Precipitação
Os precipitados, estas partículas de segunda fase,
atuam dificultando a movimentação de discordâncias
pelos planos de deslizamentos.
Em geral isto pode ocorrer por dois meios: uma
discordância pode cortar ou contornar uma partícula de
segunda fase. Em ambos os casos, ocorreu um aumento
de resistência ao deslizamento da discordância, ou seja,
um endurecimento do material.
Conforme mecanismo proposto por Orowan, as
discordâncias contornam as partículas de segunda fase,
curvando-se entre elas e deixando um anel de
discordância ao redor da partícula.
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32. Precipitação
A medida que sucessivos anéis vão sendo formados e
deixados ao redor dos precipitados, ocorre um aumento
do campo de tensões, que eleva a resistência a
propagação da próxima discordância.
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34. Precipitação
Este tipo de mecanismo é largamente empregado em
ligas de alumínio, magnésio, titânio, cobre, níquel e em
algumas ligas de aços inoxidáveis.
O processo de envelhecimento é muito utilizada para a
liga Al-4%Cu, também conhecida como duralumínio.
O diagrama de fases deste sistema é binário. Neste
diagrama, observa-se que o cobre apresenta uma
solubilização decrescente na fase com o decréscimo
da temperatura formando uma nova fase (Al2Cu).
O tratamento térmico para proporcionar o
envelhecimento por precipitação consiste em três
etapas: solubilização, têmpera e precipitação.
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36. Precipitação
Inicialmente a liga é solubilizada em uma temperatura
dentro do campo monofásico dissolvendo todo o cobre
no alumínio.
Em seguida, a liga é resfriada rapidamente formando
uma solução sólida supersaturada (SSSS) – fase ss.
A liga é posteriormente reaquecida entre 100ºC e
200ºC para a formação dos precipitados.
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38. Endurecimento por Deformação a
Frio
Também denominado encruamento de um metal, ocorre
como consequência de deformação plástica a frio.
A deformação plástica é permanente e corresponde ao
grande movimento e multiplicação do número de
discordâncias em resposta a aplicação da tensão.
A própria interação entre as linhas de discordância
diminuem as suas mobilidades e causam o encruamento
do metal.
Encruamento é o fenômeno pelo qual um metal dutil se
torna mais duro e mais resistente quando ele é
submetido a uma deformação plástica.
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39. Endurecimento por Deformação a
Frio
Dividem-se em 2 grandes grupos:
• relacionados à conformação de volumes ( bulk forming )
• relacionados à conformação de superfícies ( sheet forming ), onde
relaciona um total de 60 processos (forjamento, extrusão,
laminação, trefilação e estampagem).
Deformação a frio é também chamada de trabalho a frio
pelo fato da temperatura da deformação que é aplicada
ser fria, em relação a temperatura de fusão do metal.
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41. Endurecimento por Deformação a
Frio
Algumas vezes o grau de deformação plástica é
expressa como um percentual de trabalho a frio (%TF
ou %CW).
Quanto um metal é deformado plasticamente, um
grande número de discordâncias é gerado, e em um
material conformado a frio, a densidade de
discordâncias é da ordem de 10^11 a 10^12
discordâncias / cm2.
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44. Endurecimento por Deformação a
Frio - Exercício
Calcule o limite de resistência à tração e à ductilidade
(%AL) de um bastão cilíndrico de cobre quando ele é
trabalhado a frio de tal modo que seu diâmetro seja
reduzido de 15,2 mm para 12,2 mm.
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45. Endurecimento por Deformação a
Frio - Exercício
Dois corpos de prova do mesmo material devem ser
submetidos a deformação. Um é cilíndrico e outro é
retangular. Qual deles será mais duro após a
deformação plástica? Porque?
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Circular (diâm. Mm) Retangular (mm)
Dim. Original 15,2 125 x 175
Dim. após 11,4 75 x 200
47. Endurecimento por Deformação a
Frio
Um dos mecanismos por meio do qual ocorre a
multiplicação de discordâncias foi proposto por Frank e
Read, em 1950.
Assumindo uma discordância ancorada por dois
obstáculos qualquer, tais como precipitados, quando
uma tensão cisalhante é aplicada no plano de
deslizamento, a discordância se curva, produzindo um
escorregamento.
O curvamento prossegue até o momento em que um
anel de discordância é formado e se despende dos
pontos de ancoramento, deixando para trás uma nova
discordância ancorada, e assim sucessivamente.
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49. Endurecimento por Deformação a
Frio
Portanto, à medida que a tensão aplicada aumenta,
mais e mais discordâncias são geradas. Estas
discordâncias, além de interagir com obstáculos, tais
como contornos de grão ou precipitados, também
interagem entre si.
Entretanto, deve-se salientar que tanto a multiplicação,
como a interação entre as discordâncias criam
dificuldades para a continuidade da deformação
plástica, ou seja, ocorre um aumento da dureza ou da
resistência mecânica do material.
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50. Endurecimento por Deformação a
Frio
O endurecimento por deformação é também chamado
de encruamento e é um dos métodos mais empregados
para aumentar a resistência mecânica dos metais.
Entretanto, há de se destacar que o aumento de
resistência vem acompanhado de uma queda na
dutilidade, ou seja, na capacidade do material sofrer
posteriores deformações plásticas.
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54. Endurecimento por Deformação a
Frio – TT Recozimento
A deformação a frio produz alterações microestruturais
e mudanças nas propriedades dos materiais, incluindo:
alteração na forma e tamanho do grão, endurecimento
por deformação plástica a frio e aumento da densidade
das discordâncias.
Uma fração da energia gasta na deformação é
armazenada no metal na forma de uma energia de
deformação, que está associada a zonas de tração,
compressão e cisalhamento ao redor das discordâncias
recém criadas.
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55. Endurecimento por Deformação a
Frio – TT Recozimento
O tratamento térmico de recozimento objetiva eliminar
os efeitos da deformação a frio e restituir as condições
originais de ductilidade.
Com aquecimento à temperatura suficientemente
elevada e mantida por tempos suficientes, podemos ter:
• Recuperação: redução das tensões residuais e rearranjo das
discordâncias.
• Recristalização: nucleação e crescimento de novos grãos com
poucas discordâncias.
• Crescimento de grão.
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56. Endurecimento por Deformação a
Frio – TT Recozimento
Recuperação
• Redução das tensões internas
• Redução pequena da quantidade de discordâncias
• Rearranjo das discordâncias em configurações de menor energia
• Alguns metais formam estruturas de sub-grãos com contornos de
baixo ângulo
• Pequena redução no limite de resistência e aumento da
ductilidade.
Na recuperação parte da energia armazenada é liberada
em função do movimento das discordâncias.
Redução do número de discordâncias que possuem
baixa energia de deformação.
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57. Endurecimento por Deformação a
Frio – TT Recozimento
Recristalização
Após o processo de recuperação, os grãos ainda se
apresentam em um estado de tensões relativamente
elevado.
A recristalização é o processo de formação de um novo
conjunto de grãos livres de deformação e que são
equiaxiais (possuem dimensões aproximadamente
iguais em todas as direções), e com baixas densidades
de discordâncias.
Os pequenos novos grãos são aqueles que são
recristalizados e, desta forma, a recristalização de
metais que foram previamente trabalhados a frio pode
ser usada para refinar a estrutura do grão.
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58. Endurecimento por Deformação a
Frio – TT Recozimento
Recristalização
• Nucleação e crescimento de novos grãos equiaxiais sem
deformação (com pouca discordância).
• A força motriz é a diferença da energia interna entre o material
deformado e não deformado
• As propriedades mecânicas modificadas pela deformação é
restituída
• Depende da temperatura, tempo, % de deformação, tamanho do
grão inicial e composição química.
• Eliminação de discordâncias de cunha por escalagem +
escorregamento.
• Eliminação de discordâncias em hélice + fácil.
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59. Endurecimento por Deformação a
Frio – TT Recozimento
Temperatura de Recristalização: temperatura na qual a
recristalização atinge o seu término em 1h.
Exemplo: para latão, a temperatura de recristalização é
de 450ºC (1/3 da T de fusão).
No caso de metais puros a T recr. é de cerca de 0,3 Tf.
No caso de ligas metálicas a T recr. pode chegar a 0,7
Tf.
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61. Endurecimento por Deformação a
Frio – TT Recozimento
Crescimento de Grão
Após a recristalização, os grãos livres de deformação
continuarão a crescer se a amostra metálica for deixada
em alta temperatura.
O crescimento ocorre pela migração de contornos de
grão.
Como nem todos os grãos aumentam, o aumento é
quanto ao tamanho médio dos grãos.
Difusão de átomos de um contorno de grão para outro.
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63. Endurecimento por Deformação a
Frio – TT Recozimento - Exercício
Faça um desenho esquemático do tamanho de grão de
uma liga metálica, quando:
• Grãos em tamanho original.
• Após deformação a frio (por laminação).
• Após recristalização
• Após crescimento de grão
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64. Tratamento Térmico
Existem vários TT para endurecimento de ligas
metálicas.
O mais conhecido é o TT de Têmpera para aços, que
consiste no aquecimento do aço até a temperatura de
austenitização (815º a 870ºC), seguido de resfriamento
rápido.
Os meios de resfriamento mais comumente utilizados:
• Água
• Água contendo sal ou aditivos
• Óleo, que pode conter uma variedade de aditivos
• Soluções aquosas de polímeros.
Com a têmpera, o constituinte final desejado é a
martensita, que do pto de vista de propriedades
mecânicas, proporcionam um aumento de resistência a
tração e aumento de dureza.
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