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Além da morte, uma bela
amizade

                   Regis Fernandes
Capítulo 1 – Capuz e luvas pretas




 Fazia um belo dia, o sol raiava como se estivesse comemorando alguma
coisa importante. Já era 07h30min e Rodrigo ainda estava deitado quando
de repente...

      — Rodrigo, acorda filho vai se atrasar! —Disse Fátima, mãe de Rodrigo.

      O sol refletia nas vidraças da cozinha que era até difícil Gabriel assistir
TV.

  — Bom dia, Gabriel! — Disse Rodrigo em um tom de desafio.

  — Assim espero, e para você... Não desejo bom dia nenhum — Disse
Gabriel em um tom de malicia.
Rodrigo nunca se deu bem com seu irmão mais velho, Gabriel... Não
gostava era pouco, Rodrigo odiava o seu irmão, Gabriel voltou para casa
depois de terminar o casamento e ficava o dia inteiro na frente da TV.

   — Cadê o pai? — perguntou Rodrigo.

   — Hora extra! — Respondeu Fátima.

     O pai de Rodrigo era segurança, saia de casa as 21h00min e chegava
as 08h00min do dia seguinte. Seu nome era Pedro, um homem calmo e
carinhoso que sempre tinha tempo para os filhos.

    — Tchau mãe!—Falou Rodrigo quando acabará de escutar uma
buzina— Fabio... Combinamos de ele passar aqui.

    Rodrigo saiu correndo desesperadamente. A fachada da casa era bem
bonita mais comparada à casa da frente, era como se ela fosse um barraco
do lado de um castelo da Inglaterra.

    — Terminou o trabalho? —Perguntou Fabio, quando Rodrigo entrava
no carro e saiam lentamente pela estrada iluminada de reflexos solares.

   — Terminei! Fiquei quase a noite toda... Acordei muito atrasado.

    Fabio fazia parte da rodinha de amigos de Rodrigo, eram quatro
contando com Rodrigo. Lino, Beto e Fabio eram os melhores amigos de
Rodrigo na faculdade. Cursavam o mesmo curso (direito) e se um estava
em problemas todos estavam juntos. Mas Rodrigo era o mais popular do
grupo, conhecia quase todo mundo da faculdade, mas também tinha
alguns inimigos não confiantes.

    Havia muita gente na porta da faculdade, e no canto perto de uma
árvore a esquerdo situava-se nada mais que Lino e Beto. Com certeza
esperando Rodrigo e Fabio.

    —Eae... Fez o trabalho?—Perguntou Lino.

    —Fiquei...

    —A noite toda. — Completou Fabio.

    —Esqueci o meu!—Continuou Lino num tom divertido.
— Que desculpa mais esfarrapada. — Disse Beto.

   — Concordo! —Disse Fabio e Rodrigo.

       O tempo não era mais o mesmo, a atmosfera do céu mudou
radicalmente, e agora se via nuvens escuras.

   — Vamos entrar ou vamos ficar aqui esperando um carro elétrico vir
aqui e buscar a gente?—Interrogou Lino.

    Juntos caminharam a porta da faculdade rindo e cumprimentado cada
pessoa conhecida enquanto iam em direção a porta. Chegaram a um
corredor que em frente havia um grande pátio com bancos e bebedouro,
e logo via-se em um cartaz:

   Semana de provas e apresentações se iniciara na
primeira quinzena de outubro .Horário ainda não
definido.

   —E a porta do inferno e aberta! —exclamou Lino — hoje já e dia 20!

   — Não reclama! — Disse Beto em uma cara de ‘’ já perdi a paciência ‘’

    Foram caminhando, subiram uma escada em espiral e chegaram à
porta de uma sala onde se lia:

      Etimologia

   — Travessia para o inferno! —Disse Lino mais uma vez.

    Entraram na sala e logo se acomodaram em cadeiras. Vira Felipe um
cara muito tímido que não conversava com ninguém e tentava se afastar o
máximo possível de todos. Vira também Bruno, um garoto ao contrario de
Felipe, já tinha cabelos arrepiados e usava uma camiseta escrita:

             I Love rock and roll !!!

         Uma garota entrará na sala, era loira e usava uma calça muito
chamativa. Rodrigo nem piscava e foi assim que Beto deu uma empurrada
em Rodrigo e fez um coração com a mão.
Minutos se passaram, e a conversa não parava entre Bruno, Lino,
Fabio e Beto. Rodrigo não prestava atenção e toda hora trocava olhares
furiosos a Bruno, que devolvia com um olhar de petulância.

   Agora não era uma estudante que entrara na sala, era uma mulher com
cara de 40. Usava uma calça social, um salto e havia um relógio em seu
braço.

    — Bom dia!—Disse a mulher— Beto recolha pra mim os trabalhos -
Disse a mulher lançando um olhar de orgulho a Beto.

    — Sim professora Julia — Retrucou o jovem com cara de ‘’ viu aqui
tenho poder ‘’

    Beto passou recolhendo os trabalhos e os entregou a professora em
sua mesa.

    — Bom turma, não sei se vocês sabem...—A professora foi
interrompida por um forte estrondo —...o tempo mudou não ?

   A professora parará alguns segundos para olhar a janela onde um
temporal se estendia desde o gramado ao ginásio à frente.

   — Bom continuando... Hoje teremos uma reunião para discutirmos o
horário e por isso essa será a única aula e se estendera por uma hora...
Hoje iremos falar... — A professora parou imediatamente — de quem e
esse celular? —perguntou a professora - DE QUEM E ESSE CELULAR?

  A professora berrara. Todos ficaram calados ate no ponto em que ela foi
à cadeira de Rodrigo... Ele era que estará com o celular a mão com uma
cara de assombro.

 — Detenção após a aula Rodrigo! —Disse a professora voltando a sua
mesa e dizendo — Abram na página 87!

   A aula parecia não ter fim. Para Rodrigo principalmente. Só de pensar
que ainda teria detenção dava arrepios em Rodrigo. O sino ecoou sobre a
sala todos Levantaram e saíram menos Rodrigo.

   — Você quer que a gente te espere? —Perguntou Fabio.
— Não! Podem ir já vi que a coisa aqui vai demorar.

    Fabio saiu em direção à porta, começou andar lentamente quando
Felipe passou rapidamente parecendo que estava fugindo de alguma
coisa.

   — Bom agora você aprendera a não deixar celular ligado durante a
minha aula. —Disse a professora em sua mesa procurando alguma coisa.
Estava tão voada que não percebera que Rodrigo olhava não para ela mais
sim para o seu celular.

    — Como você sabe irei para a reunião e você ficara aqui me
esperando até eu voltar! —Exclamou a professora agora que Rodrigo
prestava toda a atenção nela. —Quero que você faça um relatório sobre o
caso que estudamos nas aulas anteriores... Mais escute quero os mínimos
detalhes sobre o que poderia ser feito e o que interferiu para a paralisação
do processo. —Voltarei assim que puder... Se terminar aguarde aqui
dentro... Mais se lembre, sem CELULAR!

   Julia saiu apressadamente da sala, sinal que estaria atrasada. Rodrigo
nem vira o tempo passar, a chuva era tão intensa que ele errara uma vez,
e em vez de escrever ‘’processo’’ escrevera ‘’chuva’’.

    Se passado uma hora e seu relatório dera três folhas, finalmente Julia
entrou a sala e disse:

   — Pode ir e lembre-se... Sem CELULAR!

    Pegou sua mochila e saiu da sala mais em vez de descer a escada,
Rodrigo foi em direção ao banheiro. Demorou quase um minuto para
chegar, pois era no final do segundo corredor. Entrou, mais estava vazio
saiu lentamente, pois do mesmo jeito teria que esperar a chuva passar,
pois despachara sua carona. Rodrigo caminhou lentamente, toda hora
olhava para trás com a certeza de estar sendo seguido. Caminhou ate a
escada onde colocou sua mochila e sentou-se. Ficou admirado de ver
como a escada era longa e de como era estreita. Rodrigo teve a certeza de
sentir alguém caminhado por trás, mas quando olhou não viu nada, então
perguntou:
— Quem está ai?

     Mais ninguém respondera, sendo assim Rodrigo voltou a olhar, mais
agora para a janela. Rodrigo parecia uma pedra parada com frio. E por
esse motivo não viu uma pessoa de capuz e com luvas pretas que estava
por trás dele. Só sentiu uma dor muito grande quando caia rolando pela
escada.

   — Rodrigo? Rodrigo? —gritava Bruno com a mão suja de sangue
vendo Rodrigo de olhos fechados e sem respirar.

    —O que foi que aconteceu? —Perguntou um homem que vinha
correndo com muitos professores.

   — Ele caiu! —Disse Bruno.

   —Como foi que aconteceu?

    — Não sei... Eu tinha voltado aqui para conversar com a Julia e quando
estava subindo vi Rodrigo caído aqui.

    — Julia Por favor, chame uma ambulância, rápido! —Disse o diretor a
Julia que estava a sua esquerda desesperada.

   Julia saiu correndo enquanto de longe observava o diretor (Ricardo)
berrar com Bruno:

   — Como você pode?

   — Não fui eu! —Retrucou Bruno.

   O tempo parecia passar rapidamente, já que agora Chovia muito mais
e acabara a energia. Só que agora havia muitos policiais e havia uns
homens vestindo um uniforme que pegaram Rodrigo. Ele estava morto, a
queda foi tão grande que Rodrigo morrerá na hora. Logo sua família ficou
sabendo por uma ligação.

   — Não!—berrava Fátima - Não pode ser!

   Beto, Lino e Fabio logo ficaram sabendo.

  — Não pode ser!
Essa foi à reação dos amigos já que saberiam que nunca mais iriam ver
Rodrigo e a última vez seria no seu funeral.



Capítulo 2 – O último adeus
    Na manhã seguinte o tempo não mudou, parecia que alguma coisa
estava faltando, principalmente na casa de Rodrigo onde seus pais se
preparavam para ir ao enterro. O clima era o mesmo, Fátima chorava de
consolo ao marido e Gabriel que nunca fora muito chegado em Rodrigo
agora se sentia deprimido, estava tão desfocado que ficou o dia inteiro
deitado no sofá chorando sem ao menos ligar a TV.

      Já seus melhores amigos estavam na mesma, sofrendo, pois não e
fácil perder quem si gosta. Fabio na manhã acordara com os olhos
inchados e não tomara café da manhã, já era 7:40 e precisava ir para
faculdade onde todos que quisessem ir dizer o último adeus a Rodrigo
poderia ir, pois haveria apenas uma única aula. A única aula para Lino,
Beto e Fabio fora de Etimologia onde Julia parecia estar mais triste do que
no dia anterior. A aula se passara e os garotos nada que prestava atenção
à aula que estava tão chata que quase todo mundo parecia querer dormir,
nem a professora se animara. Estavam em silêncio depois da explicação,
até que Fabio quebrará o silêncio:

    — Professora, e o Bruno? Ele não está e depois de tudo que
aconteceu...

   — Bruno? Foi preso... Vai seguir julgamento preso, mais tudo indica
que ele e o próprio assassino. —Disse Julia.

   —Mais como eles têm a certeza de que foi o Bruno que matará
Rodrigo, ou se foi Rodrigo que sofrerá um acidente?—Perguntou Fabio
num tom de petulância.

   —Tudo indica que Bruno e o assassino mais ele ira esperar
julgamento... Mais preso, pois fora encontrado na cena do crime! —
Retrucou a professora com um gesto de arrogância na voz.
A aula passara rapidamente, pois todos estavam tristes, todos iriam
esperar o ônibus que levariam-nos ao enterro, menos Felipe, e Bruno que
faltaram à aula. A aula acabará rapidamente, e o tempo continuava do
mesmo jeito, CHOVENDO. Quase toda a faculdade esperava para ir ao
ônibus, pelo menos os amigos. Lino e Beto sentaram no fundo enquanto
Fábio sentara um pouco a frente.

   —Você acha realmente que o Bruno empurrou Rodrigo da escada? —
Pergunto Lino quase sussurrando para Beto.

   —Eu acho que não, mais mesmo com a inimizade... —Beto fora
interrompido por Julia que dizia quase berrando.

   — O ônibus retornara ao meio dia, então fiquem avisados, não iremos
esperar e lembrem-se fiquem sempre perto de conhecidos, pois se você se
perdeu... Você ira ficar lá.

   A viagem não fora agradável, principalmente para Fabio que estava
sozinho ate uma garota loira se sentar ao seu lado.

  — Oi eu sou Luciana você deve se lembrar de mim... Estudamos na
mesma turma de etimologia!

   — Ah! Eu me lembro de você... Rodrigo tinha uma queda por você! —
Disse Fabio.

   Luciana ficara calada, Fabio quase dera acessos de risadas quando viu as
bochechas da garota ficar vermelha.

  —Sinto muito!—falou Lu quebrando o silêncio.

  —Você acha mesmo que foi o Bruno que matara Rodrigo?—Perguntou
Luciana.

  — Não... — Retrucou Fabio.

  — Eu também não. —Disse Luciana sem jeito.

  A viagem não foi agradável, o ônibus passava em cada buraco que em
certa hora Fabio (que estava pensativo) bateu a cabeça no banco da frente.
Não demorou muito para o ônibus se abrir e a professora Julia dizer:

   —Lembrem-se do que eu disse!
Todos desceram, Fabio foi um dos primeiros. Esperou Lino e Beto
olhando para uma bela fachada onde se lia:

       Cemitério Rosa dos ventos

   Enquanto olhava nem via que Lino e Beto estavam descendo
enquanto diziam:

   — Vamos...

   Lino e Beto saíram, enquanto Fabio estava parado. Ao se passar algum
segundo viu Lino e Beto, e foi correndo para seguir os passos de Lino que
parecia estar fugindo da policia.

    — Estávamos pensando em ir ver Bruno e procurar saber mais sobre o
que aconteceu... Amanhã — Disse Lino enquanto via Fabio limpar a calça
suja de lama.

   — Ainda bem que parou de chover!— Disse Fabio pensativo.

     —Eu disse que iremos ver Bruno amanhã! —Disse Lino parecendo
irritado. —Que tal amanhã depois da aula?

    Fabio confirmou com a cabeça. Já estavam entrando no portão do
cemitério quando viram uma sala cheia de gente, e pela janela Lino viu um
caixão estendido com muitas rosas.

    Os garotos seguiram ate a entrada onde de longe viram Fátima chorar
desesperadamente. Beto foi conversar com Fátima enquanto Lino e Fabio
foram ao encontro do caixão. Viram o corpo de Rodrigo estendido
parecendo que estava dormindo. Sua face não era mais a mesma, agora
estava enxada. Fabio parecia não acreditar no que estava vendo. O
silêncio foi se vagando sobre o salão ate que Lino cutucara Fabio
mostrando a ele Fátima que conversava com Beto. Fabio percebeu que
Gabriel não estava, pois já sabia que ele se encontrava num estado de
choque.

   Lino e Fabio caminharam ate Fátima onde ela estava entrelaçada nos
braços do marido. O silêncio ainda vagava.

  —Meus pêsames!—Disse Fábio quebrando o silêncio.
—Obrigado!—Disse Fátima e Pedro ao mesmo tempo.

  —Como foi que tudo aconteceu?—Perguntou Fátima com os olhos
cheios de lagrimas.

   Fabio contará tudo o que aconteceu... A detenção... A carona perdida...
E a chuva. O ciclo de perguntas se quebrou quando a policia entrou e foi a
caminho de Pedro e Fátima.

   —Vocês poderiam-me falar como posso entrar em contato com Lino,
Fabio e Beto?—Perguntou um policial baixo e careca.

   —Somos nós... Mais qual e o problema?—Disse Fabio com uma cara de
pavor.

   —Queremos ter uma conversa com vocês... Pode ser agora?

   Os três confirmaram com a cabeça.

    Acompanharam a policial baixota ate o lado de fora onde um silêncio
reinava ate que o policial perguntou:

  —Como foi que tudo aconteceu?Porque Rodrigo ficará na faculdade ate
mais tarde?

  Fabio contou toda a historia... Desde a detenção... E a perda da carona.

   —Mais vocês sabiam disso?—O policia entregou a Beto um celular que
reconheceu como o de Rodrigo.

  — Fabio vem aqui ver!—Disse Beto chamando Fabio que se afastará.

  Fabio não podia acreditar Felipe, estava ali entrando na sala com cara
de pena.

   O ciclo observador se quebrou quando Fabio caminhou ate Beto que
estava com o celular e viu na tela.

  Não se intrometa no que não e da sua conta. Se não...
   — Mais... Como?—Disse Fabio.

   Os garotos agora se entreolhavam com um olhar aterrorizante.
—A policia tem a hipótese de que o assassino seja o remetente dessa
mensagem... Você tem alguma hipótese de quem seja?—Perguntou o
policial.

   —Não... —Disseram todos ao mesmo tempo.

   —Bom... Qualquer pista nos comuniquem—Disse o policial.

   O policial estava saindo quando de repente:

   —E o celular?—Perguntou Fabio.

   —Não Serve mais... O número era desconhecido... Mais conseguimos
encontrar o celular.

   —E onde estava?—Perguntou Fabio.

   —Estava destruído numa lixeira da faculdade onde vocês e Rodrigo
estudavam.

   O silêncio se prolongou ainda mais. O policial sairá, e os garotos
estavam parados ainda observando o celular.

   —Mais como?—Disse Beto – Quem poderia ter inimizade... O bruno!

   —Não tem como ser o Bruno... —Disse Fabio.

   —Claro que pode ter sido ele, Pense... Foi pego no local do crime e
não gostava muito do Rodrigo.

   —Mas não sabemos o porquê dessa inimizade... —Retrucou Fabio.

   —Isso vamos descobrir amanhã... Vamos conversar com o Bruno.

   Os garotos voltaram para dentro. Beto guardará o celular com ele.
Mais pensou... Será que Fátima sabia?

   —Fátima você viu a mensagem que enviaram a Rodrigo?—Perguntou
Beto quando Lino, Fabio e Pedro conversavam logo atrás.

   —Vi... Mais quem poderia?

   —Não sei...
Fátima derramou-se em lagrimas, pois agora olhava para o caixão...
Estava sendo fechado...

   Fabio, Lino e Beto se reuniram outra vez mais agora saindo para
acompanhar dois homens carregando o caixão. Fabio contará aos amigos
que virá Felipe. Os amigos se entreolharam mais logo se virarão... Estavam
enterrando. Sabiam que seria a última vez.

    Fátima chorava como se fosse morrer ali mesmo. Só escutaram uma
voz conhecida berrar:

   —Todos os estudantes, por favor, voltem para o ônibus!

   Os amigos caminharam, todos, não acreditavam esse foi o último
adeus.

      Capítulo 3 – Surpresa de aniversario
     — Onde está seu carro?—Perguntou Beto a Fabio que agora estava
sentado junto aos amigos.

     —Pneu furado...

     A viagem de volta a faculdade fora pior do que a de ida.

     Chegaram à faculdade, os amigos se despediram. Fabio andava em
direção a um carro onde Beto reconheceu... Era a madrasta de Fabio.

     — E não esquece amanhã depois da aula!—Berrou Beto enquanto
caminhava com Lino, pois não tinham carona. Preferiram ir a pé a ir com a
madrasta de Fabio, Agatha.

     —O que é que tem amanhã?—Perguntou Agatha. Uma mulher de
cabelos escuros e que olhava para o enteado com uma cara de nojo.

      —Não te interessa!—Retrucou Fabio. Ele não gostava muito da
madrasta agora mais do que nunca... Ela estava esperando um filho do seu
pai. Já tinha uma irmã que juntos faziam de tudo para pirraçar Agatha. E
agora como ia viver com um filho da Agatha.

      — E da minha conta sim!Espera ate chegarmos em casa.
O silencio vagou sobre o carro, que para Fabio parecia mais ser uma
capsula com aranhas venenosas. Passaram por Lino e Beto que acenaram
um para os outros.

     —Você precisa arranjar novas amizades!—Disse Agatha.

     —E é da sua conta quem ou não são meus amigos?—Retrucou Fabio.

     Rosana fez uma cara pior ainda. Pois na verdade não gostava muito
de Lino e Beto e principalmente de Rodrigo. E isso explica o motivo de
Fabio ter um carro e os outros amigos não.Fabio tinha mais condições do
que os outros.

     —Quem morreu mesmo... Foi o Rodrigo?—Perguntou Agatha.

     —Foi...

     —Foi tarde isso sim!

     —CALA-A-BOCA!—Berrou Fabio. —Lava a boca para falar dele.

      Agatha deu uma boa gargalhada. Fabio estava em tempo de descer
do carro e ir a pé.

     Logo chegaram a casa. Uma casa bonita,com um jardim da frente e
com toda a proteção possível.Fabio desceu, foi logo entrando em casa
quando Agatha passara e começava a berrar:

      —Di... Di... Desse aqui...

      Di era o apelido que Agatha dava a seu marido, pai de Fabio. Na
verdade era Diego.

      —O que foi?—Gritava Diego descendo as escadas.

      —O Fabio me mandou calar a boca quando estávamos vindo.

      —Fabio?...Pode me explicar isso rapazinho.



      —Ela falou que o Rodrigo foi tarde pai... —Falou Fabio.

      —Isso e verdade Agatha?—Perguntou Diego a ela.
—Claro que não!Você acha que teria coragem de falar uma coisa
dessas.

     —Ela ta mentindo pai!— Disse Fabio ao pai.

     —MENTIRA!—Diego berrara.

     —Mas...

     —MAIS NADA... —Fabio foi interrompido.

     —Já pro seu quarto... —Disse Diego mais calmo.

     Fabio saiu, subiu as escadas e berrou.

     —QUE INFERNO DE CASA!EU TENHO E QUE MORAR SOZINHO!

      —VAI, QUEM IRA PAGAR AS CONTAS, VOCÊ NEM TRABALHA! —
Berrou Diego.

      Diego abraçou Agatha que olhou para Fabio e riu.

      Fabio subiu as escadas e viu sua irmã menor, Amy Lee, que estava
sentada no corredor comendo um sanduiche.

      —O que a bruaca fez de novo?—Perguntou Amy Lee quando Fabio
sentará ao seu lado.

      Fabio contou tudo.

     —Ela vai ver só... —Disse Amy Lee

     —O que você vai fazer?—Perguntou Fabio.

     —Espere e verá...

      Amy Lee saiu andando e entrou em seu quarto. Fabio Fez o mesmo
foi se deitar porque logo de manhã iria para faculdade e depois visitar
Bruno.

      A noite pareceu não ter fim para Fabio, que ficará pensando porque
Felipe Foi ao enterro. Ele nem era chegado em Rodrigo.
Logo amanheceu. Fabio levantou tomou café em seu quarto pegou
o carro e foi para faculdade. Fabio quase errou o caminho achando que
teria que buscar Rodrigo lembrou-se então que ele estava morto. Fabio
chegou rapidamente na faculdade onde na porta viu Lino e Beto com
certeza a sua espera. O tempo estava nublado e triste.

     —Como foi à noite?—Perguntou Beto a Fabio que juntos com Lino
caminhavam escola adentro.

        —Horrível!

      Fabio contou tudo aos amigos, desde no carro com Agatha, até na
sua casa com o seu pai. Logo entraram e viram a escada em espiral.
Entrando viram no quadro de avisos, o bilhete informando as provas fora
rasgado, agora se lia:

           Primeiro concurso de filmografia (Somente para
estudantes de cinema) conversar com a professora
Elaine.

          Logo foram para a sala, mais não de Etimologia mais sim o
auditório onde haveria uma palestra.

       A palestra pelo menos distraiu Fabio que estava com a cabeça as
mil por hora. Depois da palestra houve uma aula de etimologia e depois os
garotos foram à biblioteca fazer uma pesquisa, mais não elementar e sim
sobre o que poderia ser feito no caso do Bruno. E na cabeça de Lino
passava um seguinte argumento: Um recém advogado ir preso por
homicídio.

       —Mais Beto, já que você vem aqui direto porque não fala logo o
nome de um livro que possa... —Lino foi interrompido por Alana a
bibliotecária.

        —Mais baixo garoto...

        Lino mudou o tom de voz enquanto Alana saia em direção a sua
mesa.

     — Fabio como você veio de carro sendo que o pneu estava furado.
—A maravilhosa madrasta Agatha!— Respondeu Fabio.

     Todos riram menos Lino que ficou imóvel olhando pela janela.

    — Que foi?—Perguntou Beto.

    —Nada! —Respondeu Lino mais agora com um tom violento na voz.

     Os amigos passaram horas na biblioteca mais nada.Tentaram que
tentaram procurar argumentos jurídicos que possam ajudar Bruno já que
todos achavam que Bruno não tinha nada haver com a morte de Rodrigo,
principalmente Lino.

     —Onde vocês vão almoçar?—Perguntou Fabio.

      Todos os amigos ficaram quietos ate em que Fabio disse:

    —Então vocês almoçarão lá em casa.

    —Silencio!—Disse Alana.

    —Ok, mais e a madrasta querida?—Perguntou Beto.

    —Aquela ali não manda em mim... Só no meu pai.

     Os amigos riram menos Lino.

     Na ida para a casa de Fabio os amigos não conversaram muito, já
que agora estavam escutando um cd da banda Simple plan.

     —Essa e a música que ele mais gostava. —Disse Beto já que agora
estava passando uma música intitulada ‘’ JET LAG’’.

     Chegaram rapidamente em casa, Lino foi um dos últimos que saiu do
carro. Entraram e logo a porta vira Maria à empregada da família de Fabio,
ou melhor, a escrava de Agatha. Agatha desceu as escadas e quando viu
os garotos, pareceu estar tendo um ataque dos nervos, mais o alvo de
Agatha era exatamente Lino.

     —Olha quem esta aqui... — Disse Agatha.

     Os garotos nem responderam quando Fabio disse num tom de raiva:
—Vamos subir?Quando estiver pronto vamos descer... Maria você
pode nos avisar?

    —Claro...

    Os garotos subiram deixando Agatha mais perplexa do que antes.

    —Viu o que eu tenho que aturar? —Disse Fabio quando Lino estava
sentado em uma poltrona, e na outra poltrona estava Beto.

    —Vi... —Respondeu Beto.

    Lino mais uma vez estava olhado pela janela onde na rua havia vários
garotos andando de skate.

    —Você comprou aquele cd...?—Perguntou Beto.

    A conversa parecia não terminar entre Fabio e Beto enquanto Lino
estava igual à Agatha: perplexo.

    —O que você tem? —Perguntou Fabio a Lino.

    —Nada... Onde e o banheiro?

    —Segundo corredor à esquerda.

     Lino saiu. Maria veio avisar e os garotos desceram mesmo sem Lino.
Sentaram a mesa onde se encontrava Diego e Amy Lee, Agatha não
estava.Ninguém abria a boca para falar alguma coisa.Maria estava
arrumando talheres quando viram Agatha descer. Se passado alguns
segundos Lino estava descendo.

    — Vocês vão algum lugar hoje?—Perguntou Agatha aos garotos.

     Ninguém respondeu. O almoço foi muito silencioso os garotos
estavam se fartando de comida e Agatha olhava quase toda hora para
Lino. Não demorou muito e Maria trouxe a sobremesa.

      Não demorou muito os garotos saíram rumo à delegacia. A viagem
foi à mesma coisa só que agora mudara alguma coisa: Não ouviam mais a
banda Simple plan, ouviam o cd da dupla ‘’ALY & AJ’’.
Chegaram, Fabio mal podia esperar. Lino parecia não queria entrar
na porta da delegacia. Os garotos chegaram a uma sala onde se sentava
nada mais que o policial baixote que entregou aos garotos o celular no dia
anterior.

    —Queremos visitar o residente Bruno. —Disse Fabio.

    O policial se levantou e saiu acompanhado dos garotos. O policial
deixou os deixou em uma sala quadrilátera mal iluminada. Não demorou
cinco minutos e Bruno chegara. Estava diferente, estava sujo de sangue e
com a mesma camisa (escrita I LOVE ROCK AND ROLL).

    —O que aconteceu?—Perguntou Fabio.

   —Ainda você pergunta? Estou numa cadeia.

   —Bom, queremos saber o que aconteceu naquela manhã. —Disse
Beto.

   Fez-se um momento de silencio ate que Bruno começou a falar:

    —Fomos dispensados mais cedo. Ai eu fui para o ginásio onde ia ter
um jogo. Só que ai eu me lembrei que eu tinha que conversar com a
professora Julia a respeito de um assunto que eu estava com duvida. —
Bruno parou um estante e continuou—Eu sabia que ainda ela estava na
reunião, só que eu ia esperar. Mais quando eu estava sentado num banco
do pátio eu vi o Rodrigo caído já morto. —Seus olhos encheram de
lagrimas. —E foi isso que aconteceu.

     —Sabemos que você e Rodrigo não eram amigos, mais por quê?O que
ele te fez?—Perguntou Fabio.

    Bruno ficou em silêncio perante uns minutos, mais logo começou a
dizer:

    —Éramos crianças, melhores amigos, para todo lugar que ele ia eu ia
também. Amigos de verdade. Mais num dia, no aniversario de quatorze
anos dele, eu fiz uma coisa que eu não podia fazer e que eu me arrependo
ate hoje. —Bruno parou mais uma vez e continuou—Éramos jovens,
Rodrigo tinha uma namorada, nada em especial, mais ela era traiçoeira.
Fez com que eu também me apaixonasse por ela. E ainda no aniversario
Rodrigo viu a gente junto. Vocês devem imaginar ate a reação dele
né?Mais não foi só isso... A gente brigou e nessa briga eu falei coisas que
eu não podia ter falado... Falei da mãe dele, do se pai e dele próprio. Falei
que ele era um desnaturado que não tinha onde cair morto. Mais isso não
acabou bem, ainda assim a minha mãe foi tirar satisfações mais com isso
trouxe a inimizade minha e Rodrigo e das nossas famílias. Éramos vizinhos
e com esse rolo, minha família resolveu mudar e nessa historia que entra
maior ainda na nossa briga. Eu e Rodrigo tínhamos uma coisa que
pertencia a mim e ele. E é ai que entra maior inimizade. Éramos jovens. Eu
e Rodrigo... —Bruno parou e continuou — Juntos nos éramos bad boys
que não seguíamos regras. Nos... Nos... Roubávamos.

     Os garotos pararam repentinamente Lino mais ainda.

     —O quê vocês realmente roubavam?—Perguntou Fabio.

      —Roubávamos dinheiro, coisas de valor. Mais não precisávamos,
éramos bem de vida. Mais era isso que queríamos, queríamos mais, cada
vez mais. Uma vez queríamos comprar um videogame. Nossas mães
disseram que só depois, no final do ano. Mais não aceitávamos. E foi assim
que conseguimos o videogame, roubando. E quando roubamos todo o
dinheiro necessário nos dissemos aos nossos pais que tínhamos ganhado
em um sorteio no Shopping... Mais, um dia fizemos um juramento que
íamos parar de... —Bruno foi interrompido por Fabio que completou:

     —Roubar.

     Bruno se calou e se passado cinco segundos continuou:

      —Mais e ai que entra. Depois disso eu queria voltar a ser amigo dele,
mais ficamos com medo de um revelar o segredo e a bomba vir à tona.
Por isso não fomos mais amigos. Rodrigo nunca me perdoou pela minha
traição e também ficou com medo de eu revelar o nosso segredo já que
ele sempre fora famoso nas escolas e na rua onde nós morávamos.

     Um silêncio se prolongou mais ainda, ate que o policial baixota
entrara na sala e dissera:
—Por hoje chega!

     Os garotos saíram sem se despedir de Bruno. A viagem foi alem de
silenciosa, constrangedora. Ainda no som da dupla ‘’ ALY & AJ’’.

     Eles mal podiam acreditar. Rodrigo, um de seus melhores amigos, um
dia já foi um ladrão juntamente com Bruno. Mais a coisa não mudou, não
souberam de nada que importasse realmente para saber mais sobre a
morte de Rodrigo. Só descobriram uma coisa, um segredo revelador
fechado por anos, voltou à tona.

  Capitulo 4-Bebum covarde
   As semanas se passaram, a primeira quinzena de outubro chegara, e
com isso trouxe as provas. Fabio vivia trancado dentro do quarto
estudando mais isso pode ser apenas uma maneira de fugir de seu pai e
de sua bela madrasta. Já Lino estava muito estranho desde o almoço na
casa de Fabio. Beto como sempre vivia na biblioteca.

   A quinzena passara. E junto foi se as provas.

    Na casa de Fabio a mesma situação. Nos almoços e jantares, Agatha
ficava o tempo todo discutindo sobre onde irão passar as férias.

    —O que você tem?— Perguntou Beto a Lino.

    —Nada.

    Essa era sempre a pergunta e resposta do dialogo entre Beto e Lino.

     Não era a mesma coisa. Os garotos não se falaram muito. E só se viam
na faculdade.

     A premiação do concurso de filmografia chegava e também o
julgamento, que no pensamento de Beto ‘’o julgamento do ladrão (e
talvez assassino).

   Não era só Lino que mudara. Maria (empregada da família de Fabio)
também. Parecia que tinha algo a esconder. Sempre Agatha encarava
Maria com se ela tivesse uma sujeira na cara.
O fim de outubro passara rapidamente e com ele mais problemas.

     Beto acordara com berros vindo do lado de fora. Não sabia o que
fazer. Levantou-se e saiu onde na cozinha avistou seu pai, Alfredo. A cena
foi persistente, parecia que ia demorar semanas. Alfredo estava bêbado.

     —Bebeu de novo... —Berrou Ana, mãe de Beto.

     —E é da sua conta?—Retrucou Alfredo

      Subiu instantaneamente pelas escadas quase caindo. Ana o
acompanhava sem piedade. Isso era normal para Beto, pai bebum, que
batia na mãe e todas às vezes ele tinha que apartar. Beto sempre quis
denunciar, mais Ana sempre implorava para ele não fazer isso, e como
Beto tinha apresso pela mãe sempre deixava sem valer.

     Também subiu as escadas. Mais não para o seu quarto, sim para o
quarto de sua mãe. Aquela cena foi horripilante, mais que já era
costumada de se ver. Alfredo batia muito em Ana que tentava se soltar
mais não conseguia. Beto correu rapidamente, tentou separar mais nada
dava certo. Sua mãe sangrava e gritava. Beto foi mais uma vez em cima,
mais foi empurrado. Correu escada abaixo e chamou a policia. Mas,
descendo da escada viu Alfredo correndo em direção a porta. Correu para
tentar apanhá-lo mais não conseguiu. Alfredo entrou em um carro em que
um homem dirigia e saiu cantando pneu estrada a fora.

      Subiu para o quarto. Na cama estava a mãe toda ferida, machucada.
Não demorou e a policia chegou. Mais logo fora embora, pois somente
pediu uma foto e a descrição do carro (Beto contara da fuga). Foi à
cozinha pegou o telefone e ligou para Fabio. Disse para ele vir ate a sua
casa e levar Ana ate o hospital.

     A tarde fora horrível para os dois. Ficaram sentados o resto da
manhã (Não foram a faculdade) esperando noticias. Voltaram com Ana
para casa as 18:00. Fabio foi embora e deixara Beto com a sua mãe
dormindo.

    Fabio chegou a casa onde entrou e escutou um grito agudo,
reconhecível como o de Agatha.
—Quem fez isso... —Berrava Agatha.

      A mulher estava com um roupão toalha e seu cabelo estava duro e
seu rosto vermelho.

     — Quem colocou cola no meu xampu?— QUEM?

     Fabio danou-se a rir. Amy Lee sentava na escada rindo da madrasta.

       Ele subiu, topou com seu pai descendo rapidamente e Amy Lee saiu
as suas costas.

      — Foi você? — Perguntou Fabio.

       Amy Lee riu. Fabio deu um abraço e saiu em direção ao seu quarto.
Deitou-se e ficou admirado. ‘’Amy Lee colocara cola no xampu de
Agatha’’. Demorou um pouco para cair no sono já que teria que agüentar
os gritos da mulher de cabelos colados.

      Capitulo 5 – O segundo da lista
      O fim do ano passou rapidamente. Os garotos iniciaram fevereiro
com pouco entusiasmo. Lino não mudou nada, agora era mais calado e
não fazia brincadeira. Bruno foi condenado e os garotos não poderiam
fazer nada a não ser seguir em frente. Agatha cada vez mais chata, agora
que ela esperava um filho. Diego obedecia com toda certeza os mandos da
esposa. Maria (empregada da família de Fabio) também andara meio
estranha. Março se passou abril, maio, junho e chegou julho... Férias.

    —Semana que vem iremos... — Disse Agatha — e um lugar ótimo.

     Agatha sempre ficava repetindo.

     — Pai o Beto e o Lino podem ir? — Perguntou Fabio ao seu pai.

     Agatha (sentada à mesa) de um pulo e mudou o humor.

     — Claro... Se eles pagarem a hospedagem o resto e por minha conta
— Disse Diego.
Agatha saiu imediatamente da mesa e subiu as escadas. E o resto da
família ficou a mesa parecendo mais felizes. Menos Maria que limpava a
sala de estar com a cara de espanto.

     — Então vocês vão? Mais a hospedagem e por conta de vocês... —
Disse Fabio a Beto e Lino sentados num banco na praça alimentar do
shopping.

     — Eu vou... — Disse Beto.

     — Eu não... — Disse Lino.

     — Quê?— Disse Fabio e Beto ao mesmo tempo.

       Essa foi sempre a resposta de Lino quando Fabio e Beto sempre
insistiam em levar Lino juntos.

     — Você tem que ir — Disse Agatha a Lino quando ele e Beto
jantavam na casa de Fabio.

     O silencio se estendeu.

     — Por favor, nos insistimos que você vá — Disse Diego.

      — Vai ser uma coisa única. Talvez a única coisa que você faça na
vida. — Disse Agatha.

     Todos olharam para ela inclusive Lino.

       — Nos não sabemos quando a morte vira... O Rodrigo, por exemplo,
foi tão cedo.

     — Eu vou — Disse Lino.

     — Ótimo — Disse Agatha — Vai ser um dia inesquecível.

     O resto da semana se passou. Chegou o dia do momento tão
esperado de Agatha. Partiram. A viagem no avião foi bem confortável,
menos para Lino.

      — Chegamos... — Disse Agatha, quando estavam numa fachada
única num lugar muito bonito, depois de terem descido do aeroporto e
vindo de Van.
Acomodaram-se num hotel. Diego e Agatha ficaram num quarto,
Lino em um, Beto também, Fabio e sua irmã, Amy Lee, num mesmo
quarto.

       As semanas foram se passando. Ate Lino que não queria muito ir
estava curtindo. Agatha principalmente. O lugar era ótimo. Havia piscinas
quadras de esporte e principalmente uma bela vista do por do sol nas
tardes.

      Num sábado todos foram jantar. O jantar foi muito agradável, todos
estavam rindo de Agatha contar fatos de quando era adolescente. Todos
foram dormir cedo principalmente Lino. Fabio acordou na manhã de
domingo e viu Amy Lee não estava mais ali. Andou pelo corredor e chegou
num lugar onde estava um grande número de pessoas. Era no quarto de
Lino. Entrou viu de longe um corpo enrolado num lençol, pessoas
desesperadas e Agatha estava com os olhos cheios de lagrimas, inclusive
Beto. Era Lino, Lino estava morto. Fabio se aproximou de Beto. Beto
puxou Fabio e os dois saíram do quarto aterrorizados.

        — O Lino morreu — Disse Beto.

        — Mais como? — Perguntou Fabio.

        — Envenenado...

        —Quer dizer que assassinaram ele?

        — Isso mesmo...

     — Mais que poderia fazer uma coisa dessas e por quê? —
Perguntou Fabio.

        — Ninguém sabe...

        Voltaram no dia seguinte para casa. Mais com uma diferença, sem
Lino.

       Por que será a morte e uma coisa perturbadora? Por que quando
mais você precisa de um guia a morte sempre e a primeira da lista? Isso e
conexão ou e um tipo de regresso de uma vida anterior? Choramos na
perda, na despedida, mais ainda assim não entendemos o motivo pelo
qual sempre nós deixamos guiar, na tristeza e na profunda depressão. Vai
ate fazer falta mais quando se foi nunca mais poderá voltar...

         Rodrigo por exemplo foi-se numa hora menos inesperada. Por
opressão ou por vingança? Sentimentalismo ou inferioridade? Essa e a
parte que o ser humano nunca entende, a pessoa se vai mais sempre algo
a mais estará por vir. Mais o que na percebemos e que às vezes a morte
nem sempre aparece disfarçada. Você pode ate chamar a morte mais e ela
nunca estará por vir mais sempre num espaço da sua vida a morte vai
caminhar. Será obra de Deus ou a obra de uma criatura inferior a Deus?
Seria sido escrito ou auto escolhido na hora. Proclamando justiça, mais
sempre a morte pode estar em qualquer lugar. A morte não e só e uma
criatura visível de capuz preto. A morte e invisível e às vezes a gente não
repara que convivemos com o próprio fardo da morte e da vingança.

        Lino por exemplo, foi o segundo da lista mortífera. Será uma
criatura invisível ou uma criatura visível que pode a qualquer momento
estar do seu próprio lado? Será que a qualquer momento será selecionado
a terceira pessoa da lista?



Capitulo 6 – Loucura psicodélica

   A morte e mais um mistério para a vida. Mas que coisa e essa que
perturba a vida de Fabio e Beto que talvez nunca ira acabar? Que pesadelo
e esse que os dois garotos talvez nunca irão acordar? Será destino ou
castigo? Prefacio ou brincadeira? Uma coisa esta clara nunca mais irão
voltar neste mundo de violência e frieza.

   O ano acabou se passando rapidamente. No resto daquela férias mais
um funeral estava por vir. Seria obra do destino ou uma coisa inesperada?

   — Isso não pode ta acontecendo comigo... Não pode. — Dizia Maria
enquanto Fabio vinha descendo as escadas com uma cara de espanto.

    —Ta tudo bem? — Perguntou Fabio.
— Eu sei de mais... Vão me matar se souberem — Disse Maria
olhando para Fabio e saiu em direção a cozinha.

    Maria andava muito estranha ultimamente. E Fabio percebeu isso nos
meses que se prosseguiram. Agatha agora ja estava com a barriga enorme.
Obvio chegando ao oitavo mês. A faculdade parecia um internato, pois
todos tinham medo de Beto e Fabio.

     — Hoje turma temos algumas pessoas a se apresentarem ... Beto,
Fabio e Felipe por favor se preparem. —Disse Lesnie (professora)

     Felipe se apresentou primeiramente. Depois Beto e em seguida
Fabio. Aplausos.

      — Bem para casa desvendem a justificação do caso da página 85 . —
Disse Lesnie quando o sinal batia.

     Beto e Fabio sairam já que era a última aula, e foram em direção ao
corredor e sentaram-se em silencio ate quando um garoto chegou e
entregou a eles um jornal com a seguinte noticia estampada na capa:

            Grupo de adolescentes se desformam um a um

         E rapidamente começaram a ler:

     Onda de assassinatos epanta faculdade no sul.
Agora um garoto chamado Lino morreu nas férias e
antes veio um de seus melhores amigos , Rodrigo.
Entrevistamos muitos amigos das vitimas inclusive o
assassino de Rodrigo, Bruno. Acompanhe toda a
reportagem a partir da página 10.
       Os garotos terminaram de ler, mais não tiveram coragem de
acompanhar ainda mais.

            Mais um ano se passou e com isso trouxe o querido irmão de
Fabio.
— Ele e lindo não e ? — Dizia Agatha toda vez.

         — Parece comigo — Dizia sempre Diego.

         Maria melhorava e piorava (acalmava e voltava as suas crises)

         — Vão me matar... — Dizia Maria a noite quando so estava
Fabio. Agatha, Amy,Pedro ( Filho de Agatha) e Diego haviam saido.

         — Agora chega — Disse Fabio. — O que ta acontecendo?

         — Eu sei demais, vão me matar...

         — Quem ? — Perguntou Fabio.

         — Eles. Eu sei demais. Eu não devia saber... Vão me matar.

         — Quem vai te matar?

           As vezes você sabe de mais, e o medo te faz não dizer o
necessario. Percorremos um caminho longo e estreito e sempre teremos
obstaculoas a encontrar mais sempre estaremos encurralados a verdade e
o medo sera pior que a morte mais provocando a morte. Enftentamos a
vida na esperança de que tudo de certo. Não devemos ter medo de
arriscar, pois assim estaremos alimentando o nosso proprio medo. Sendo
criança ou adulto sempre somos prisioneiros do medo da verdade.
Sabemos demais e isso nos faz transformar o medo na verdadeira morte.
Ela vem assolando a cavalo sempre procurando uma vitima do medo da
verdade. Mais o que não entendemos e que a verdadeira morte pode ser
o que sabemos e o que ira nos levar para sempre desse mundo violento e
tristonho. Maria por exemplo, sabe de coisas que irão fazer dela uma isca
de tubarão. A única coisa que vence o medo e a força de vontade que irar
fazer você se arriscar e nunca errar na travessia pela vida. Sueramos tudo,
mais não a morte. A lembrança sempre fica. Mais podemos sim nos
desfazer, devemos ver que o finado foi-se para um lugar melhor. Não
derramastes lágrimas a toa e nem para o fingimento pois sempre a
mentira e o medo torna a pessoa cada vez mais medrosa da vida e com
medo de quando vira a propria morte.
— A Maria não veio hoje — Dizia Agatha— To começando a ficar
preocupada, ela não e de faltar.

       — Ela deve ter tido algum problema — Disse Fabio.

       Era inesplicavel, Fabio e Amy lee agora estavam se dando bem
com Agatha. Fazendo o possivel porque agora eram uma familia de
verdade.

       As semanas se passaram e nada de noticias de Maria.

        — Alô e a casa da Maria — Disse Agatha no telefone — E que ela
não esta vindo trabalhar e estamos muito preocupados.— Agatha olhou
para o resto da familia no sofa e continou: — Ela morreu...

        O silencio se abateu. Fabio não acreditava.

        — Como?

        — Foi atropelada — Respondeu Agatha.

         A loucura e produzida pelo medo eterno. A partir do momento
que a pessoa passa a estar de frente com a verdade sem ser contada, ela
passar a enlouquecer e passa a estar frente a frente com a morte da alma
e inclusive o medo da regeição e da perfeição.

         Capitulo 7 – O capanga da morte

           Ninguem da casa acreditava no que tava acontecendo. Como
podia ter acontecido. Foi acidente ou o proprio medo?

        — Turma não esqueçam, hoje temos uma palestra e quero que
fçam uma redação para mim sobre o principal objetivo diretico.— Disse
Julia.

         O tempo parecia estar mais rapido do que nunca. Já era o ultimo
dia do mês de junho o que indicava: Férias.

         — Vai para algum lugar nas férias? — Perguntou Beto.

         — Não.
— Hoje eu vou na casa da Fatima você quer vir? — Perguntou
Fabio.

           — Claro.

          Era ate estranho entrar na casa. Já que agora com quase dois
anos e meio que Rodrigo morrera não houve muitas mudanças. A não ser
o fato de Gabriel agora ter casado e conseguido um bom emprego.

        — Podemos entrar no quarto dele ? — Perguntou Fabio, depois
de terem tomado café e terem conversado sobre a morte de Lino.

         — Claro, podem subir. Fiquem a vontade, vou arrumar umas
coisas aqui na cozinha.

       Subiram as escadas que faziam barulho. Entraram no quarto. O
chão era de madeira pintada. E muitas estavam soltas. Para eles nada
mudou. Beto e Fabio conversarão relembrando os fatos. Beto pisou numa
tabua que se soltou e nela foi revelado escondido um pequeno pen drive
azul.

         — O que e isso?— Perguntou Fabio.

       O desespero tomou conta dos garotos. Desceram a escada se
despediram de Fativa e foram em direção ao carro. Fabio abriu sua
mochila pegou seu computador e encaixou o pen drive. Havia duas pastas,
uma de músicas e outra com o nome de REVELAÇÃO. A pasta era de som.
Fabio colocou o som para tocar e a única coisa que escutaram foi a voz de
Agatha dizendo:

      ‘’ Como ele e burro ( deu uma gargalhada), nem sabe que foi eu
que mandei matar a querida mulher dele so pra mim ficar com ele, ou
melhor o dinheiro ( gargalhada). Como eu sou esperta viu Alfredo.’’

        Fabio não acreditava. Nem Beto, Alfredo era seu proprio pai que
agora nem sabia onde estava.

       ‘’ Você e muita esperta mesmo ( Disse Alfredo) mais não se
esqueça do meu pagamento. Claro que não vou esquecer Alfredo. Depois
de tudo que você me fez. Coitada e da queridinha Patricia ( gargalhada)
— FOI ELA...— Berrou Fabio. — ELA MANDOU MATAR A MINHA
MÃE. O CHOQUE QUE ELA LEVOU NÃO FOI ACIDENTAL... FOI SEU PAI A
MANDO DELA...

       Tudo parecia girar na cabeça de Fabio e Beto.

       Como Rodrigo havia consiguido isso? Como Agatha pode?

       Fabio e   Beto sairam desparados rumo a casa. Fabio entrou
berrando:

      — CADE VOCÊ SUA ASSASSINA ?

      — O que e isso Fabio ? Quem e assassina ? — Perguntou Agatha
descendo as escadas.

      — Você Agatha...

      — Eu ?

       — Você mesma ...

       Agatha deu uma gargalhada. Foi ate a instante mais proxima e
retirou de la uma arma.

      — Como vocês descobriram?

      Fabio que estava com seu computador as mãos pegou e
reproduziu. Fazendo Agatha rir ainda mais.

      — Eu vou contar tudo pro meu pai...

      — Vai e ? Ele não ta aqui, o que você vai fazer?

       Amy lee vinha descendo as escadas assustada. Agatha agarrou pelo
o braço e apontou a arma para sua cabeça.

      — Larguem os celulares — Agatha ordenou ao mesmo tempo que
os garotos largavam no chão.— Se não ela morre.

      — Foi so minha mãe que você matou?

      Agatha deu uma gargalhada.
— E claro que não ne criança... Rodrigo, Lino,Maria e Alfredo —
Gargalhada — Que que eu conte a verdade? — Foi por causa dessa
maldita gravação que eu mandei matar Rodrigo. Por isso. E foi o Lino que
matou... Eu paguei muito dinheiro. E ele quis... Que bela amizade hein? —
Fui eu que enviei a mensagem, porque eu descobri... Como? Ele me
chantagiou... Ai eu mandei invadir a casa para procurar o pen drive mais
não acharam... Ai eu cheguei a conclusão que ele jogou fora. E foi durante
o enterro que meus capangas entraram. Estava um homem deitado mais
mesmo assim passamos por ele. Isso depois do querido Lino matar ele
jogando ele da escada. Passou tempo e o Lino começou a ser mostrar
estranho, ele quis me chantagear tambem. E acabou que acobou...
Morreu envenenado. A meu mando e claro. Maria por exemplo começou
a enlouquecer. Me ameoçou de contar, mais não por dinheiro mais por
justiça. E foi ai que o Alfredo matou ela atropelada. E no final eu mesma
matei o Alfredo... Veio me chantagear.

      — Mais onde Rodrigo viu vocês conversando? — Perguntou Fabio.

      Agatha continuou: — Aonde na propria faculdade. Foi numa noite
de reunião com os pais. Aquele encherido foi acompanhar a mãe. Depois
que todo mundo foi embora ele ficou esperando a mãe dele que estava
conversando com uma professora. E foi ai que Rodrigo escutou tudo, eu
falando com o Alfredo. E pior gravou no celular. Por que sabia que eu era
a sua querida madrasta. Quer saber como eu matei sua mãe que ? — Deu
uma gargalhada e continuou: — Alfredo fez uma gambiarra que se ela
pizasse os pes na banheira morreria eletrocutada. Todo mundo achou que
era problema de afiação, mais não, fui eu mesma...

       — E como Maria descobriu? — Perguntou Fabio.

       — Na prpria noite que o Lino me chantagiou... — Respondeu
Agatha.— E eu não posso deixar vocês sairem vivos daqui ne? Quem vai
primeiro Beto, Lino ou Amy. Fabio então vamos la...

       Mais quando Agatha estava puxando o gatilho Diego abriu a porta
e pulou na frente de Fabio. Agatha deu uma gargalhada.

      — Que lindo, vai todo mundo pro inferno hoje...
Pegou Amy lee e saiu escadas a cima deixando Fabio e Beto com
Diego a beira da morte.

      — Me perdoe por tudo... E faça ela pagar caro por isso — Disse
Diego. Deu seu ultimo suspiro e foi...

       — Beto ligue para a policia, eu cuido dela agora.

       Fabio subiu as escadas e foi direto para o quarto de Amy lee, onde
la estava ela amarrada e Agatha jogando gasolina no quarto com um
fosforo na mão. Amy estava chorando.

      — Quem em Amy vai colocar cola no meu xampu? — Perguntou
Agatha.

       Acendeu o fosforo e disse:

       — Entra Fabio. Vamos...

       Fabio entrou apressadamente e se sentou do lado de Amy lee.

       — E agora e o fim da nossa querida familia. Eu vou ficar com o
dinheiro e quanto o resto vai morrer...

      Enquantou Agatha falava nem percebeu que Fabio desamarrou
Amy lee e que os dois estavam prontos para a fuga.

       Sairam correndo, fazendo com que Agatha soltasse o fosforo aceso
e saisse em direção a porta. Mais não conseguio. Amy lee antes de sair
fechou a porta e la com a maior força segurou com Fabio fazendo que
Agatha gritasse de dor.

        Amy e Fabio desceram as escadas onde um grande número de
policiais estavam. Fabio entregou-lhes o pen drive e lá juntamente com
Amy lee choraram a morte do pai, já que agora Agatha fez com que tudo
se fechasse diante da morte mais com uma diferença: Estavam livres e a
única coisa que a morte não conseguiu retirar foi a amizade e o amor
dessa familia e dos amigos.
Epílogo

         Vinte anos se passaram ecom isso trouxe a feliciade de Fabio e de
Beto. Agora Fabio se casou com Luciana e Beto com Lia (uma mulher doce
e cheia de amor que deu a Beto uma linda familia chamada Barbara).

        Fabio tambem ganhou uma filha, Livian que alem de ter Amy lee
como tia e Pedro como tio, vivia feliz.

       — Se comporta — Disse Fabio para Livian.

       — Pai eu já to na faculdade — Disse Livian.

       Estavam na frenta da faculdade onde estudarão Fabio e Beto.

        De um lado Fabio e Luciana abraçava a filha dando boa sorte e
do outro Beto mais Lia abraçavam a linda filha Barbara.

        — Boa sorte ! — Gritou os pais enquanto as filhas entravam na
faculdade.

       Fabio e Beto riram um para o outro. Fabio entrou dentro do seu
carro com Luciana. E Beto no seu carro com Lia. E junto os dois carros
sairam na estrada. Cheios de vida e de esperança, nesse mundo mortal.

      Não a nada que uma boa amizade possa ultrapassar. Nela
conseguimos conquistar barreiras. A morte sempre estara andando por ai
cantando a sua propria canção, mais nunca ira se meter onde uma bela
amizade e um grande amor reina na vida de todos.
Além da morte, uma bela amizade
Além da morte, uma bela amizade
Além da morte, uma bela amizade
Além da morte, uma bela amizade
Além da morte, uma bela amizade
Além da morte, uma bela amizade
Além da morte, uma bela amizade

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Além da morte, uma bela amizade

  • 1. Além da morte, uma bela amizade Regis Fernandes Capítulo 1 – Capuz e luvas pretas Fazia um belo dia, o sol raiava como se estivesse comemorando alguma coisa importante. Já era 07h30min e Rodrigo ainda estava deitado quando de repente... — Rodrigo, acorda filho vai se atrasar! —Disse Fátima, mãe de Rodrigo. O sol refletia nas vidraças da cozinha que era até difícil Gabriel assistir TV. — Bom dia, Gabriel! — Disse Rodrigo em um tom de desafio. — Assim espero, e para você... Não desejo bom dia nenhum — Disse Gabriel em um tom de malicia.
  • 2. Rodrigo nunca se deu bem com seu irmão mais velho, Gabriel... Não gostava era pouco, Rodrigo odiava o seu irmão, Gabriel voltou para casa depois de terminar o casamento e ficava o dia inteiro na frente da TV. — Cadê o pai? — perguntou Rodrigo. — Hora extra! — Respondeu Fátima. O pai de Rodrigo era segurança, saia de casa as 21h00min e chegava as 08h00min do dia seguinte. Seu nome era Pedro, um homem calmo e carinhoso que sempre tinha tempo para os filhos. — Tchau mãe!—Falou Rodrigo quando acabará de escutar uma buzina— Fabio... Combinamos de ele passar aqui. Rodrigo saiu correndo desesperadamente. A fachada da casa era bem bonita mais comparada à casa da frente, era como se ela fosse um barraco do lado de um castelo da Inglaterra. — Terminou o trabalho? —Perguntou Fabio, quando Rodrigo entrava no carro e saiam lentamente pela estrada iluminada de reflexos solares. — Terminei! Fiquei quase a noite toda... Acordei muito atrasado. Fabio fazia parte da rodinha de amigos de Rodrigo, eram quatro contando com Rodrigo. Lino, Beto e Fabio eram os melhores amigos de Rodrigo na faculdade. Cursavam o mesmo curso (direito) e se um estava em problemas todos estavam juntos. Mas Rodrigo era o mais popular do grupo, conhecia quase todo mundo da faculdade, mas também tinha alguns inimigos não confiantes. Havia muita gente na porta da faculdade, e no canto perto de uma árvore a esquerdo situava-se nada mais que Lino e Beto. Com certeza esperando Rodrigo e Fabio. —Eae... Fez o trabalho?—Perguntou Lino. —Fiquei... —A noite toda. — Completou Fabio. —Esqueci o meu!—Continuou Lino num tom divertido.
  • 3. — Que desculpa mais esfarrapada. — Disse Beto. — Concordo! —Disse Fabio e Rodrigo. O tempo não era mais o mesmo, a atmosfera do céu mudou radicalmente, e agora se via nuvens escuras. — Vamos entrar ou vamos ficar aqui esperando um carro elétrico vir aqui e buscar a gente?—Interrogou Lino. Juntos caminharam a porta da faculdade rindo e cumprimentado cada pessoa conhecida enquanto iam em direção a porta. Chegaram a um corredor que em frente havia um grande pátio com bancos e bebedouro, e logo via-se em um cartaz: Semana de provas e apresentações se iniciara na primeira quinzena de outubro .Horário ainda não definido. —E a porta do inferno e aberta! —exclamou Lino — hoje já e dia 20! — Não reclama! — Disse Beto em uma cara de ‘’ já perdi a paciência ‘’ Foram caminhando, subiram uma escada em espiral e chegaram à porta de uma sala onde se lia: Etimologia — Travessia para o inferno! —Disse Lino mais uma vez. Entraram na sala e logo se acomodaram em cadeiras. Vira Felipe um cara muito tímido que não conversava com ninguém e tentava se afastar o máximo possível de todos. Vira também Bruno, um garoto ao contrario de Felipe, já tinha cabelos arrepiados e usava uma camiseta escrita: I Love rock and roll !!! Uma garota entrará na sala, era loira e usava uma calça muito chamativa. Rodrigo nem piscava e foi assim que Beto deu uma empurrada em Rodrigo e fez um coração com a mão.
  • 4. Minutos se passaram, e a conversa não parava entre Bruno, Lino, Fabio e Beto. Rodrigo não prestava atenção e toda hora trocava olhares furiosos a Bruno, que devolvia com um olhar de petulância. Agora não era uma estudante que entrara na sala, era uma mulher com cara de 40. Usava uma calça social, um salto e havia um relógio em seu braço. — Bom dia!—Disse a mulher— Beto recolha pra mim os trabalhos - Disse a mulher lançando um olhar de orgulho a Beto. — Sim professora Julia — Retrucou o jovem com cara de ‘’ viu aqui tenho poder ‘’ Beto passou recolhendo os trabalhos e os entregou a professora em sua mesa. — Bom turma, não sei se vocês sabem...—A professora foi interrompida por um forte estrondo —...o tempo mudou não ? A professora parará alguns segundos para olhar a janela onde um temporal se estendia desde o gramado ao ginásio à frente. — Bom continuando... Hoje teremos uma reunião para discutirmos o horário e por isso essa será a única aula e se estendera por uma hora... Hoje iremos falar... — A professora parou imediatamente — de quem e esse celular? —perguntou a professora - DE QUEM E ESSE CELULAR? A professora berrara. Todos ficaram calados ate no ponto em que ela foi à cadeira de Rodrigo... Ele era que estará com o celular a mão com uma cara de assombro. — Detenção após a aula Rodrigo! —Disse a professora voltando a sua mesa e dizendo — Abram na página 87! A aula parecia não ter fim. Para Rodrigo principalmente. Só de pensar que ainda teria detenção dava arrepios em Rodrigo. O sino ecoou sobre a sala todos Levantaram e saíram menos Rodrigo. — Você quer que a gente te espere? —Perguntou Fabio.
  • 5. — Não! Podem ir já vi que a coisa aqui vai demorar. Fabio saiu em direção à porta, começou andar lentamente quando Felipe passou rapidamente parecendo que estava fugindo de alguma coisa. — Bom agora você aprendera a não deixar celular ligado durante a minha aula. —Disse a professora em sua mesa procurando alguma coisa. Estava tão voada que não percebera que Rodrigo olhava não para ela mais sim para o seu celular. — Como você sabe irei para a reunião e você ficara aqui me esperando até eu voltar! —Exclamou a professora agora que Rodrigo prestava toda a atenção nela. —Quero que você faça um relatório sobre o caso que estudamos nas aulas anteriores... Mais escute quero os mínimos detalhes sobre o que poderia ser feito e o que interferiu para a paralisação do processo. —Voltarei assim que puder... Se terminar aguarde aqui dentro... Mais se lembre, sem CELULAR! Julia saiu apressadamente da sala, sinal que estaria atrasada. Rodrigo nem vira o tempo passar, a chuva era tão intensa que ele errara uma vez, e em vez de escrever ‘’processo’’ escrevera ‘’chuva’’. Se passado uma hora e seu relatório dera três folhas, finalmente Julia entrou a sala e disse: — Pode ir e lembre-se... Sem CELULAR! Pegou sua mochila e saiu da sala mais em vez de descer a escada, Rodrigo foi em direção ao banheiro. Demorou quase um minuto para chegar, pois era no final do segundo corredor. Entrou, mais estava vazio saiu lentamente, pois do mesmo jeito teria que esperar a chuva passar, pois despachara sua carona. Rodrigo caminhou lentamente, toda hora olhava para trás com a certeza de estar sendo seguido. Caminhou ate a escada onde colocou sua mochila e sentou-se. Ficou admirado de ver como a escada era longa e de como era estreita. Rodrigo teve a certeza de sentir alguém caminhado por trás, mas quando olhou não viu nada, então perguntou:
  • 6. — Quem está ai? Mais ninguém respondera, sendo assim Rodrigo voltou a olhar, mais agora para a janela. Rodrigo parecia uma pedra parada com frio. E por esse motivo não viu uma pessoa de capuz e com luvas pretas que estava por trás dele. Só sentiu uma dor muito grande quando caia rolando pela escada. — Rodrigo? Rodrigo? —gritava Bruno com a mão suja de sangue vendo Rodrigo de olhos fechados e sem respirar. —O que foi que aconteceu? —Perguntou um homem que vinha correndo com muitos professores. — Ele caiu! —Disse Bruno. —Como foi que aconteceu? — Não sei... Eu tinha voltado aqui para conversar com a Julia e quando estava subindo vi Rodrigo caído aqui. — Julia Por favor, chame uma ambulância, rápido! —Disse o diretor a Julia que estava a sua esquerda desesperada. Julia saiu correndo enquanto de longe observava o diretor (Ricardo) berrar com Bruno: — Como você pode? — Não fui eu! —Retrucou Bruno. O tempo parecia passar rapidamente, já que agora Chovia muito mais e acabara a energia. Só que agora havia muitos policiais e havia uns homens vestindo um uniforme que pegaram Rodrigo. Ele estava morto, a queda foi tão grande que Rodrigo morrerá na hora. Logo sua família ficou sabendo por uma ligação. — Não!—berrava Fátima - Não pode ser! Beto, Lino e Fabio logo ficaram sabendo. — Não pode ser!
  • 7. Essa foi à reação dos amigos já que saberiam que nunca mais iriam ver Rodrigo e a última vez seria no seu funeral. Capítulo 2 – O último adeus Na manhã seguinte o tempo não mudou, parecia que alguma coisa estava faltando, principalmente na casa de Rodrigo onde seus pais se preparavam para ir ao enterro. O clima era o mesmo, Fátima chorava de consolo ao marido e Gabriel que nunca fora muito chegado em Rodrigo agora se sentia deprimido, estava tão desfocado que ficou o dia inteiro deitado no sofá chorando sem ao menos ligar a TV. Já seus melhores amigos estavam na mesma, sofrendo, pois não e fácil perder quem si gosta. Fabio na manhã acordara com os olhos inchados e não tomara café da manhã, já era 7:40 e precisava ir para faculdade onde todos que quisessem ir dizer o último adeus a Rodrigo poderia ir, pois haveria apenas uma única aula. A única aula para Lino, Beto e Fabio fora de Etimologia onde Julia parecia estar mais triste do que no dia anterior. A aula se passara e os garotos nada que prestava atenção à aula que estava tão chata que quase todo mundo parecia querer dormir, nem a professora se animara. Estavam em silêncio depois da explicação, até que Fabio quebrará o silêncio: — Professora, e o Bruno? Ele não está e depois de tudo que aconteceu... — Bruno? Foi preso... Vai seguir julgamento preso, mais tudo indica que ele e o próprio assassino. —Disse Julia. —Mais como eles têm a certeza de que foi o Bruno que matará Rodrigo, ou se foi Rodrigo que sofrerá um acidente?—Perguntou Fabio num tom de petulância. —Tudo indica que Bruno e o assassino mais ele ira esperar julgamento... Mais preso, pois fora encontrado na cena do crime! — Retrucou a professora com um gesto de arrogância na voz.
  • 8. A aula passara rapidamente, pois todos estavam tristes, todos iriam esperar o ônibus que levariam-nos ao enterro, menos Felipe, e Bruno que faltaram à aula. A aula acabará rapidamente, e o tempo continuava do mesmo jeito, CHOVENDO. Quase toda a faculdade esperava para ir ao ônibus, pelo menos os amigos. Lino e Beto sentaram no fundo enquanto Fábio sentara um pouco a frente. —Você acha realmente que o Bruno empurrou Rodrigo da escada? — Pergunto Lino quase sussurrando para Beto. —Eu acho que não, mais mesmo com a inimizade... —Beto fora interrompido por Julia que dizia quase berrando. — O ônibus retornara ao meio dia, então fiquem avisados, não iremos esperar e lembrem-se fiquem sempre perto de conhecidos, pois se você se perdeu... Você ira ficar lá. A viagem não fora agradável, principalmente para Fabio que estava sozinho ate uma garota loira se sentar ao seu lado. — Oi eu sou Luciana você deve se lembrar de mim... Estudamos na mesma turma de etimologia! — Ah! Eu me lembro de você... Rodrigo tinha uma queda por você! — Disse Fabio. Luciana ficara calada, Fabio quase dera acessos de risadas quando viu as bochechas da garota ficar vermelha. —Sinto muito!—falou Lu quebrando o silêncio. —Você acha mesmo que foi o Bruno que matara Rodrigo?—Perguntou Luciana. — Não... — Retrucou Fabio. — Eu também não. —Disse Luciana sem jeito. A viagem não foi agradável, o ônibus passava em cada buraco que em certa hora Fabio (que estava pensativo) bateu a cabeça no banco da frente. Não demorou muito para o ônibus se abrir e a professora Julia dizer: —Lembrem-se do que eu disse!
  • 9. Todos desceram, Fabio foi um dos primeiros. Esperou Lino e Beto olhando para uma bela fachada onde se lia: Cemitério Rosa dos ventos Enquanto olhava nem via que Lino e Beto estavam descendo enquanto diziam: — Vamos... Lino e Beto saíram, enquanto Fabio estava parado. Ao se passar algum segundo viu Lino e Beto, e foi correndo para seguir os passos de Lino que parecia estar fugindo da policia. — Estávamos pensando em ir ver Bruno e procurar saber mais sobre o que aconteceu... Amanhã — Disse Lino enquanto via Fabio limpar a calça suja de lama. — Ainda bem que parou de chover!— Disse Fabio pensativo. —Eu disse que iremos ver Bruno amanhã! —Disse Lino parecendo irritado. —Que tal amanhã depois da aula? Fabio confirmou com a cabeça. Já estavam entrando no portão do cemitério quando viram uma sala cheia de gente, e pela janela Lino viu um caixão estendido com muitas rosas. Os garotos seguiram ate a entrada onde de longe viram Fátima chorar desesperadamente. Beto foi conversar com Fátima enquanto Lino e Fabio foram ao encontro do caixão. Viram o corpo de Rodrigo estendido parecendo que estava dormindo. Sua face não era mais a mesma, agora estava enxada. Fabio parecia não acreditar no que estava vendo. O silêncio foi se vagando sobre o salão ate que Lino cutucara Fabio mostrando a ele Fátima que conversava com Beto. Fabio percebeu que Gabriel não estava, pois já sabia que ele se encontrava num estado de choque. Lino e Fabio caminharam ate Fátima onde ela estava entrelaçada nos braços do marido. O silêncio ainda vagava. —Meus pêsames!—Disse Fábio quebrando o silêncio.
  • 10. —Obrigado!—Disse Fátima e Pedro ao mesmo tempo. —Como foi que tudo aconteceu?—Perguntou Fátima com os olhos cheios de lagrimas. Fabio contará tudo o que aconteceu... A detenção... A carona perdida... E a chuva. O ciclo de perguntas se quebrou quando a policia entrou e foi a caminho de Pedro e Fátima. —Vocês poderiam-me falar como posso entrar em contato com Lino, Fabio e Beto?—Perguntou um policial baixo e careca. —Somos nós... Mais qual e o problema?—Disse Fabio com uma cara de pavor. —Queremos ter uma conversa com vocês... Pode ser agora? Os três confirmaram com a cabeça. Acompanharam a policial baixota ate o lado de fora onde um silêncio reinava ate que o policial perguntou: —Como foi que tudo aconteceu?Porque Rodrigo ficará na faculdade ate mais tarde? Fabio contou toda a historia... Desde a detenção... E a perda da carona. —Mais vocês sabiam disso?—O policia entregou a Beto um celular que reconheceu como o de Rodrigo. — Fabio vem aqui ver!—Disse Beto chamando Fabio que se afastará. Fabio não podia acreditar Felipe, estava ali entrando na sala com cara de pena. O ciclo observador se quebrou quando Fabio caminhou ate Beto que estava com o celular e viu na tela. Não se intrometa no que não e da sua conta. Se não... — Mais... Como?—Disse Fabio. Os garotos agora se entreolhavam com um olhar aterrorizante.
  • 11. —A policia tem a hipótese de que o assassino seja o remetente dessa mensagem... Você tem alguma hipótese de quem seja?—Perguntou o policial. —Não... —Disseram todos ao mesmo tempo. —Bom... Qualquer pista nos comuniquem—Disse o policial. O policial estava saindo quando de repente: —E o celular?—Perguntou Fabio. —Não Serve mais... O número era desconhecido... Mais conseguimos encontrar o celular. —E onde estava?—Perguntou Fabio. —Estava destruído numa lixeira da faculdade onde vocês e Rodrigo estudavam. O silêncio se prolongou ainda mais. O policial sairá, e os garotos estavam parados ainda observando o celular. —Mais como?—Disse Beto – Quem poderia ter inimizade... O bruno! —Não tem como ser o Bruno... —Disse Fabio. —Claro que pode ter sido ele, Pense... Foi pego no local do crime e não gostava muito do Rodrigo. —Mas não sabemos o porquê dessa inimizade... —Retrucou Fabio. —Isso vamos descobrir amanhã... Vamos conversar com o Bruno. Os garotos voltaram para dentro. Beto guardará o celular com ele. Mais pensou... Será que Fátima sabia? —Fátima você viu a mensagem que enviaram a Rodrigo?—Perguntou Beto quando Lino, Fabio e Pedro conversavam logo atrás. —Vi... Mais quem poderia? —Não sei...
  • 12. Fátima derramou-se em lagrimas, pois agora olhava para o caixão... Estava sendo fechado... Fabio, Lino e Beto se reuniram outra vez mais agora saindo para acompanhar dois homens carregando o caixão. Fabio contará aos amigos que virá Felipe. Os amigos se entreolharam mais logo se virarão... Estavam enterrando. Sabiam que seria a última vez. Fátima chorava como se fosse morrer ali mesmo. Só escutaram uma voz conhecida berrar: —Todos os estudantes, por favor, voltem para o ônibus! Os amigos caminharam, todos, não acreditavam esse foi o último adeus. Capítulo 3 – Surpresa de aniversario — Onde está seu carro?—Perguntou Beto a Fabio que agora estava sentado junto aos amigos. —Pneu furado... A viagem de volta a faculdade fora pior do que a de ida. Chegaram à faculdade, os amigos se despediram. Fabio andava em direção a um carro onde Beto reconheceu... Era a madrasta de Fabio. — E não esquece amanhã depois da aula!—Berrou Beto enquanto caminhava com Lino, pois não tinham carona. Preferiram ir a pé a ir com a madrasta de Fabio, Agatha. —O que é que tem amanhã?—Perguntou Agatha. Uma mulher de cabelos escuros e que olhava para o enteado com uma cara de nojo. —Não te interessa!—Retrucou Fabio. Ele não gostava muito da madrasta agora mais do que nunca... Ela estava esperando um filho do seu pai. Já tinha uma irmã que juntos faziam de tudo para pirraçar Agatha. E agora como ia viver com um filho da Agatha. — E da minha conta sim!Espera ate chegarmos em casa.
  • 13. O silencio vagou sobre o carro, que para Fabio parecia mais ser uma capsula com aranhas venenosas. Passaram por Lino e Beto que acenaram um para os outros. —Você precisa arranjar novas amizades!—Disse Agatha. —E é da sua conta quem ou não são meus amigos?—Retrucou Fabio. Rosana fez uma cara pior ainda. Pois na verdade não gostava muito de Lino e Beto e principalmente de Rodrigo. E isso explica o motivo de Fabio ter um carro e os outros amigos não.Fabio tinha mais condições do que os outros. —Quem morreu mesmo... Foi o Rodrigo?—Perguntou Agatha. —Foi... —Foi tarde isso sim! —CALA-A-BOCA!—Berrou Fabio. —Lava a boca para falar dele. Agatha deu uma boa gargalhada. Fabio estava em tempo de descer do carro e ir a pé. Logo chegaram a casa. Uma casa bonita,com um jardim da frente e com toda a proteção possível.Fabio desceu, foi logo entrando em casa quando Agatha passara e começava a berrar: —Di... Di... Desse aqui... Di era o apelido que Agatha dava a seu marido, pai de Fabio. Na verdade era Diego. —O que foi?—Gritava Diego descendo as escadas. —O Fabio me mandou calar a boca quando estávamos vindo. —Fabio?...Pode me explicar isso rapazinho. —Ela falou que o Rodrigo foi tarde pai... —Falou Fabio. —Isso e verdade Agatha?—Perguntou Diego a ela.
  • 14. —Claro que não!Você acha que teria coragem de falar uma coisa dessas. —Ela ta mentindo pai!— Disse Fabio ao pai. —MENTIRA!—Diego berrara. —Mas... —MAIS NADA... —Fabio foi interrompido. —Já pro seu quarto... —Disse Diego mais calmo. Fabio saiu, subiu as escadas e berrou. —QUE INFERNO DE CASA!EU TENHO E QUE MORAR SOZINHO! —VAI, QUEM IRA PAGAR AS CONTAS, VOCÊ NEM TRABALHA! — Berrou Diego. Diego abraçou Agatha que olhou para Fabio e riu. Fabio subiu as escadas e viu sua irmã menor, Amy Lee, que estava sentada no corredor comendo um sanduiche. —O que a bruaca fez de novo?—Perguntou Amy Lee quando Fabio sentará ao seu lado. Fabio contou tudo. —Ela vai ver só... —Disse Amy Lee —O que você vai fazer?—Perguntou Fabio. —Espere e verá... Amy Lee saiu andando e entrou em seu quarto. Fabio Fez o mesmo foi se deitar porque logo de manhã iria para faculdade e depois visitar Bruno. A noite pareceu não ter fim para Fabio, que ficará pensando porque Felipe Foi ao enterro. Ele nem era chegado em Rodrigo.
  • 15. Logo amanheceu. Fabio levantou tomou café em seu quarto pegou o carro e foi para faculdade. Fabio quase errou o caminho achando que teria que buscar Rodrigo lembrou-se então que ele estava morto. Fabio chegou rapidamente na faculdade onde na porta viu Lino e Beto com certeza a sua espera. O tempo estava nublado e triste. —Como foi à noite?—Perguntou Beto a Fabio que juntos com Lino caminhavam escola adentro. —Horrível! Fabio contou tudo aos amigos, desde no carro com Agatha, até na sua casa com o seu pai. Logo entraram e viram a escada em espiral. Entrando viram no quadro de avisos, o bilhete informando as provas fora rasgado, agora se lia: Primeiro concurso de filmografia (Somente para estudantes de cinema) conversar com a professora Elaine. Logo foram para a sala, mais não de Etimologia mais sim o auditório onde haveria uma palestra. A palestra pelo menos distraiu Fabio que estava com a cabeça as mil por hora. Depois da palestra houve uma aula de etimologia e depois os garotos foram à biblioteca fazer uma pesquisa, mais não elementar e sim sobre o que poderia ser feito no caso do Bruno. E na cabeça de Lino passava um seguinte argumento: Um recém advogado ir preso por homicídio. —Mais Beto, já que você vem aqui direto porque não fala logo o nome de um livro que possa... —Lino foi interrompido por Alana a bibliotecária. —Mais baixo garoto... Lino mudou o tom de voz enquanto Alana saia em direção a sua mesa. — Fabio como você veio de carro sendo que o pneu estava furado.
  • 16. —A maravilhosa madrasta Agatha!— Respondeu Fabio. Todos riram menos Lino que ficou imóvel olhando pela janela. — Que foi?—Perguntou Beto. —Nada! —Respondeu Lino mais agora com um tom violento na voz. Os amigos passaram horas na biblioteca mais nada.Tentaram que tentaram procurar argumentos jurídicos que possam ajudar Bruno já que todos achavam que Bruno não tinha nada haver com a morte de Rodrigo, principalmente Lino. —Onde vocês vão almoçar?—Perguntou Fabio. Todos os amigos ficaram quietos ate em que Fabio disse: —Então vocês almoçarão lá em casa. —Silencio!—Disse Alana. —Ok, mais e a madrasta querida?—Perguntou Beto. —Aquela ali não manda em mim... Só no meu pai. Os amigos riram menos Lino. Na ida para a casa de Fabio os amigos não conversaram muito, já que agora estavam escutando um cd da banda Simple plan. —Essa e a música que ele mais gostava. —Disse Beto já que agora estava passando uma música intitulada ‘’ JET LAG’’. Chegaram rapidamente em casa, Lino foi um dos últimos que saiu do carro. Entraram e logo a porta vira Maria à empregada da família de Fabio, ou melhor, a escrava de Agatha. Agatha desceu as escadas e quando viu os garotos, pareceu estar tendo um ataque dos nervos, mais o alvo de Agatha era exatamente Lino. —Olha quem esta aqui... — Disse Agatha. Os garotos nem responderam quando Fabio disse num tom de raiva:
  • 17. —Vamos subir?Quando estiver pronto vamos descer... Maria você pode nos avisar? —Claro... Os garotos subiram deixando Agatha mais perplexa do que antes. —Viu o que eu tenho que aturar? —Disse Fabio quando Lino estava sentado em uma poltrona, e na outra poltrona estava Beto. —Vi... —Respondeu Beto. Lino mais uma vez estava olhado pela janela onde na rua havia vários garotos andando de skate. —Você comprou aquele cd...?—Perguntou Beto. A conversa parecia não terminar entre Fabio e Beto enquanto Lino estava igual à Agatha: perplexo. —O que você tem? —Perguntou Fabio a Lino. —Nada... Onde e o banheiro? —Segundo corredor à esquerda. Lino saiu. Maria veio avisar e os garotos desceram mesmo sem Lino. Sentaram a mesa onde se encontrava Diego e Amy Lee, Agatha não estava.Ninguém abria a boca para falar alguma coisa.Maria estava arrumando talheres quando viram Agatha descer. Se passado alguns segundos Lino estava descendo. — Vocês vão algum lugar hoje?—Perguntou Agatha aos garotos. Ninguém respondeu. O almoço foi muito silencioso os garotos estavam se fartando de comida e Agatha olhava quase toda hora para Lino. Não demorou muito e Maria trouxe a sobremesa. Não demorou muito os garotos saíram rumo à delegacia. A viagem foi à mesma coisa só que agora mudara alguma coisa: Não ouviam mais a banda Simple plan, ouviam o cd da dupla ‘’ALY & AJ’’.
  • 18. Chegaram, Fabio mal podia esperar. Lino parecia não queria entrar na porta da delegacia. Os garotos chegaram a uma sala onde se sentava nada mais que o policial baixote que entregou aos garotos o celular no dia anterior. —Queremos visitar o residente Bruno. —Disse Fabio. O policial se levantou e saiu acompanhado dos garotos. O policial deixou os deixou em uma sala quadrilátera mal iluminada. Não demorou cinco minutos e Bruno chegara. Estava diferente, estava sujo de sangue e com a mesma camisa (escrita I LOVE ROCK AND ROLL). —O que aconteceu?—Perguntou Fabio. —Ainda você pergunta? Estou numa cadeia. —Bom, queremos saber o que aconteceu naquela manhã. —Disse Beto. Fez-se um momento de silencio ate que Bruno começou a falar: —Fomos dispensados mais cedo. Ai eu fui para o ginásio onde ia ter um jogo. Só que ai eu me lembrei que eu tinha que conversar com a professora Julia a respeito de um assunto que eu estava com duvida. — Bruno parou um estante e continuou—Eu sabia que ainda ela estava na reunião, só que eu ia esperar. Mais quando eu estava sentado num banco do pátio eu vi o Rodrigo caído já morto. —Seus olhos encheram de lagrimas. —E foi isso que aconteceu. —Sabemos que você e Rodrigo não eram amigos, mais por quê?O que ele te fez?—Perguntou Fabio. Bruno ficou em silêncio perante uns minutos, mais logo começou a dizer: —Éramos crianças, melhores amigos, para todo lugar que ele ia eu ia também. Amigos de verdade. Mais num dia, no aniversario de quatorze anos dele, eu fiz uma coisa que eu não podia fazer e que eu me arrependo ate hoje. —Bruno parou mais uma vez e continuou—Éramos jovens, Rodrigo tinha uma namorada, nada em especial, mais ela era traiçoeira.
  • 19. Fez com que eu também me apaixonasse por ela. E ainda no aniversario Rodrigo viu a gente junto. Vocês devem imaginar ate a reação dele né?Mais não foi só isso... A gente brigou e nessa briga eu falei coisas que eu não podia ter falado... Falei da mãe dele, do se pai e dele próprio. Falei que ele era um desnaturado que não tinha onde cair morto. Mais isso não acabou bem, ainda assim a minha mãe foi tirar satisfações mais com isso trouxe a inimizade minha e Rodrigo e das nossas famílias. Éramos vizinhos e com esse rolo, minha família resolveu mudar e nessa historia que entra maior ainda na nossa briga. Eu e Rodrigo tínhamos uma coisa que pertencia a mim e ele. E é ai que entra maior inimizade. Éramos jovens. Eu e Rodrigo... —Bruno parou e continuou — Juntos nos éramos bad boys que não seguíamos regras. Nos... Nos... Roubávamos. Os garotos pararam repentinamente Lino mais ainda. —O quê vocês realmente roubavam?—Perguntou Fabio. —Roubávamos dinheiro, coisas de valor. Mais não precisávamos, éramos bem de vida. Mais era isso que queríamos, queríamos mais, cada vez mais. Uma vez queríamos comprar um videogame. Nossas mães disseram que só depois, no final do ano. Mais não aceitávamos. E foi assim que conseguimos o videogame, roubando. E quando roubamos todo o dinheiro necessário nos dissemos aos nossos pais que tínhamos ganhado em um sorteio no Shopping... Mais, um dia fizemos um juramento que íamos parar de... —Bruno foi interrompido por Fabio que completou: —Roubar. Bruno se calou e se passado cinco segundos continuou: —Mais e ai que entra. Depois disso eu queria voltar a ser amigo dele, mais ficamos com medo de um revelar o segredo e a bomba vir à tona. Por isso não fomos mais amigos. Rodrigo nunca me perdoou pela minha traição e também ficou com medo de eu revelar o nosso segredo já que ele sempre fora famoso nas escolas e na rua onde nós morávamos. Um silêncio se prolongou mais ainda, ate que o policial baixota entrara na sala e dissera:
  • 20. —Por hoje chega! Os garotos saíram sem se despedir de Bruno. A viagem foi alem de silenciosa, constrangedora. Ainda no som da dupla ‘’ ALY & AJ’’. Eles mal podiam acreditar. Rodrigo, um de seus melhores amigos, um dia já foi um ladrão juntamente com Bruno. Mais a coisa não mudou, não souberam de nada que importasse realmente para saber mais sobre a morte de Rodrigo. Só descobriram uma coisa, um segredo revelador fechado por anos, voltou à tona. Capitulo 4-Bebum covarde As semanas se passaram, a primeira quinzena de outubro chegara, e com isso trouxe as provas. Fabio vivia trancado dentro do quarto estudando mais isso pode ser apenas uma maneira de fugir de seu pai e de sua bela madrasta. Já Lino estava muito estranho desde o almoço na casa de Fabio. Beto como sempre vivia na biblioteca. A quinzena passara. E junto foi se as provas. Na casa de Fabio a mesma situação. Nos almoços e jantares, Agatha ficava o tempo todo discutindo sobre onde irão passar as férias. —O que você tem?— Perguntou Beto a Lino. —Nada. Essa era sempre a pergunta e resposta do dialogo entre Beto e Lino. Não era a mesma coisa. Os garotos não se falaram muito. E só se viam na faculdade. A premiação do concurso de filmografia chegava e também o julgamento, que no pensamento de Beto ‘’o julgamento do ladrão (e talvez assassino). Não era só Lino que mudara. Maria (empregada da família de Fabio) também. Parecia que tinha algo a esconder. Sempre Agatha encarava Maria com se ela tivesse uma sujeira na cara.
  • 21. O fim de outubro passara rapidamente e com ele mais problemas. Beto acordara com berros vindo do lado de fora. Não sabia o que fazer. Levantou-se e saiu onde na cozinha avistou seu pai, Alfredo. A cena foi persistente, parecia que ia demorar semanas. Alfredo estava bêbado. —Bebeu de novo... —Berrou Ana, mãe de Beto. —E é da sua conta?—Retrucou Alfredo Subiu instantaneamente pelas escadas quase caindo. Ana o acompanhava sem piedade. Isso era normal para Beto, pai bebum, que batia na mãe e todas às vezes ele tinha que apartar. Beto sempre quis denunciar, mais Ana sempre implorava para ele não fazer isso, e como Beto tinha apresso pela mãe sempre deixava sem valer. Também subiu as escadas. Mais não para o seu quarto, sim para o quarto de sua mãe. Aquela cena foi horripilante, mais que já era costumada de se ver. Alfredo batia muito em Ana que tentava se soltar mais não conseguia. Beto correu rapidamente, tentou separar mais nada dava certo. Sua mãe sangrava e gritava. Beto foi mais uma vez em cima, mais foi empurrado. Correu escada abaixo e chamou a policia. Mas, descendo da escada viu Alfredo correndo em direção a porta. Correu para tentar apanhá-lo mais não conseguiu. Alfredo entrou em um carro em que um homem dirigia e saiu cantando pneu estrada a fora. Subiu para o quarto. Na cama estava a mãe toda ferida, machucada. Não demorou e a policia chegou. Mais logo fora embora, pois somente pediu uma foto e a descrição do carro (Beto contara da fuga). Foi à cozinha pegou o telefone e ligou para Fabio. Disse para ele vir ate a sua casa e levar Ana ate o hospital. A tarde fora horrível para os dois. Ficaram sentados o resto da manhã (Não foram a faculdade) esperando noticias. Voltaram com Ana para casa as 18:00. Fabio foi embora e deixara Beto com a sua mãe dormindo. Fabio chegou a casa onde entrou e escutou um grito agudo, reconhecível como o de Agatha.
  • 22. —Quem fez isso... —Berrava Agatha. A mulher estava com um roupão toalha e seu cabelo estava duro e seu rosto vermelho. — Quem colocou cola no meu xampu?— QUEM? Fabio danou-se a rir. Amy Lee sentava na escada rindo da madrasta. Ele subiu, topou com seu pai descendo rapidamente e Amy Lee saiu as suas costas. — Foi você? — Perguntou Fabio. Amy Lee riu. Fabio deu um abraço e saiu em direção ao seu quarto. Deitou-se e ficou admirado. ‘’Amy Lee colocara cola no xampu de Agatha’’. Demorou um pouco para cair no sono já que teria que agüentar os gritos da mulher de cabelos colados. Capitulo 5 – O segundo da lista O fim do ano passou rapidamente. Os garotos iniciaram fevereiro com pouco entusiasmo. Lino não mudou nada, agora era mais calado e não fazia brincadeira. Bruno foi condenado e os garotos não poderiam fazer nada a não ser seguir em frente. Agatha cada vez mais chata, agora que ela esperava um filho. Diego obedecia com toda certeza os mandos da esposa. Maria (empregada da família de Fabio) também andara meio estranha. Março se passou abril, maio, junho e chegou julho... Férias. —Semana que vem iremos... — Disse Agatha — e um lugar ótimo. Agatha sempre ficava repetindo. — Pai o Beto e o Lino podem ir? — Perguntou Fabio ao seu pai. Agatha (sentada à mesa) de um pulo e mudou o humor. — Claro... Se eles pagarem a hospedagem o resto e por minha conta — Disse Diego.
  • 23. Agatha saiu imediatamente da mesa e subiu as escadas. E o resto da família ficou a mesa parecendo mais felizes. Menos Maria que limpava a sala de estar com a cara de espanto. — Então vocês vão? Mais a hospedagem e por conta de vocês... — Disse Fabio a Beto e Lino sentados num banco na praça alimentar do shopping. — Eu vou... — Disse Beto. — Eu não... — Disse Lino. — Quê?— Disse Fabio e Beto ao mesmo tempo. Essa foi sempre a resposta de Lino quando Fabio e Beto sempre insistiam em levar Lino juntos. — Você tem que ir — Disse Agatha a Lino quando ele e Beto jantavam na casa de Fabio. O silencio se estendeu. — Por favor, nos insistimos que você vá — Disse Diego. — Vai ser uma coisa única. Talvez a única coisa que você faça na vida. — Disse Agatha. Todos olharam para ela inclusive Lino. — Nos não sabemos quando a morte vira... O Rodrigo, por exemplo, foi tão cedo. — Eu vou — Disse Lino. — Ótimo — Disse Agatha — Vai ser um dia inesquecível. O resto da semana se passou. Chegou o dia do momento tão esperado de Agatha. Partiram. A viagem no avião foi bem confortável, menos para Lino. — Chegamos... — Disse Agatha, quando estavam numa fachada única num lugar muito bonito, depois de terem descido do aeroporto e vindo de Van.
  • 24. Acomodaram-se num hotel. Diego e Agatha ficaram num quarto, Lino em um, Beto também, Fabio e sua irmã, Amy Lee, num mesmo quarto. As semanas foram se passando. Ate Lino que não queria muito ir estava curtindo. Agatha principalmente. O lugar era ótimo. Havia piscinas quadras de esporte e principalmente uma bela vista do por do sol nas tardes. Num sábado todos foram jantar. O jantar foi muito agradável, todos estavam rindo de Agatha contar fatos de quando era adolescente. Todos foram dormir cedo principalmente Lino. Fabio acordou na manhã de domingo e viu Amy Lee não estava mais ali. Andou pelo corredor e chegou num lugar onde estava um grande número de pessoas. Era no quarto de Lino. Entrou viu de longe um corpo enrolado num lençol, pessoas desesperadas e Agatha estava com os olhos cheios de lagrimas, inclusive Beto. Era Lino, Lino estava morto. Fabio se aproximou de Beto. Beto puxou Fabio e os dois saíram do quarto aterrorizados. — O Lino morreu — Disse Beto. — Mais como? — Perguntou Fabio. — Envenenado... —Quer dizer que assassinaram ele? — Isso mesmo... — Mais que poderia fazer uma coisa dessas e por quê? — Perguntou Fabio. — Ninguém sabe... Voltaram no dia seguinte para casa. Mais com uma diferença, sem Lino. Por que será a morte e uma coisa perturbadora? Por que quando mais você precisa de um guia a morte sempre e a primeira da lista? Isso e conexão ou e um tipo de regresso de uma vida anterior? Choramos na perda, na despedida, mais ainda assim não entendemos o motivo pelo
  • 25. qual sempre nós deixamos guiar, na tristeza e na profunda depressão. Vai ate fazer falta mais quando se foi nunca mais poderá voltar... Rodrigo por exemplo foi-se numa hora menos inesperada. Por opressão ou por vingança? Sentimentalismo ou inferioridade? Essa e a parte que o ser humano nunca entende, a pessoa se vai mais sempre algo a mais estará por vir. Mais o que na percebemos e que às vezes a morte nem sempre aparece disfarçada. Você pode ate chamar a morte mais e ela nunca estará por vir mais sempre num espaço da sua vida a morte vai caminhar. Será obra de Deus ou a obra de uma criatura inferior a Deus? Seria sido escrito ou auto escolhido na hora. Proclamando justiça, mais sempre a morte pode estar em qualquer lugar. A morte não e só e uma criatura visível de capuz preto. A morte e invisível e às vezes a gente não repara que convivemos com o próprio fardo da morte e da vingança. Lino por exemplo, foi o segundo da lista mortífera. Será uma criatura invisível ou uma criatura visível que pode a qualquer momento estar do seu próprio lado? Será que a qualquer momento será selecionado a terceira pessoa da lista? Capitulo 6 – Loucura psicodélica A morte e mais um mistério para a vida. Mas que coisa e essa que perturba a vida de Fabio e Beto que talvez nunca ira acabar? Que pesadelo e esse que os dois garotos talvez nunca irão acordar? Será destino ou castigo? Prefacio ou brincadeira? Uma coisa esta clara nunca mais irão voltar neste mundo de violência e frieza. O ano acabou se passando rapidamente. No resto daquela férias mais um funeral estava por vir. Seria obra do destino ou uma coisa inesperada? — Isso não pode ta acontecendo comigo... Não pode. — Dizia Maria enquanto Fabio vinha descendo as escadas com uma cara de espanto. —Ta tudo bem? — Perguntou Fabio.
  • 26. — Eu sei de mais... Vão me matar se souberem — Disse Maria olhando para Fabio e saiu em direção a cozinha. Maria andava muito estranha ultimamente. E Fabio percebeu isso nos meses que se prosseguiram. Agatha agora ja estava com a barriga enorme. Obvio chegando ao oitavo mês. A faculdade parecia um internato, pois todos tinham medo de Beto e Fabio. — Hoje turma temos algumas pessoas a se apresentarem ... Beto, Fabio e Felipe por favor se preparem. —Disse Lesnie (professora) Felipe se apresentou primeiramente. Depois Beto e em seguida Fabio. Aplausos. — Bem para casa desvendem a justificação do caso da página 85 . — Disse Lesnie quando o sinal batia. Beto e Fabio sairam já que era a última aula, e foram em direção ao corredor e sentaram-se em silencio ate quando um garoto chegou e entregou a eles um jornal com a seguinte noticia estampada na capa: Grupo de adolescentes se desformam um a um E rapidamente começaram a ler: Onda de assassinatos epanta faculdade no sul. Agora um garoto chamado Lino morreu nas férias e antes veio um de seus melhores amigos , Rodrigo. Entrevistamos muitos amigos das vitimas inclusive o assassino de Rodrigo, Bruno. Acompanhe toda a reportagem a partir da página 10. Os garotos terminaram de ler, mais não tiveram coragem de acompanhar ainda mais. Mais um ano se passou e com isso trouxe o querido irmão de Fabio.
  • 27. — Ele e lindo não e ? — Dizia Agatha toda vez. — Parece comigo — Dizia sempre Diego. Maria melhorava e piorava (acalmava e voltava as suas crises) — Vão me matar... — Dizia Maria a noite quando so estava Fabio. Agatha, Amy,Pedro ( Filho de Agatha) e Diego haviam saido. — Agora chega — Disse Fabio. — O que ta acontecendo? — Eu sei demais, vão me matar... — Quem ? — Perguntou Fabio. — Eles. Eu sei demais. Eu não devia saber... Vão me matar. — Quem vai te matar? As vezes você sabe de mais, e o medo te faz não dizer o necessario. Percorremos um caminho longo e estreito e sempre teremos obstaculoas a encontrar mais sempre estaremos encurralados a verdade e o medo sera pior que a morte mais provocando a morte. Enftentamos a vida na esperança de que tudo de certo. Não devemos ter medo de arriscar, pois assim estaremos alimentando o nosso proprio medo. Sendo criança ou adulto sempre somos prisioneiros do medo da verdade. Sabemos demais e isso nos faz transformar o medo na verdadeira morte. Ela vem assolando a cavalo sempre procurando uma vitima do medo da verdade. Mais o que não entendemos e que a verdadeira morte pode ser o que sabemos e o que ira nos levar para sempre desse mundo violento e tristonho. Maria por exemplo, sabe de coisas que irão fazer dela uma isca de tubarão. A única coisa que vence o medo e a força de vontade que irar fazer você se arriscar e nunca errar na travessia pela vida. Sueramos tudo, mais não a morte. A lembrança sempre fica. Mais podemos sim nos desfazer, devemos ver que o finado foi-se para um lugar melhor. Não derramastes lágrimas a toa e nem para o fingimento pois sempre a mentira e o medo torna a pessoa cada vez mais medrosa da vida e com medo de quando vira a propria morte.
  • 28. — A Maria não veio hoje — Dizia Agatha— To começando a ficar preocupada, ela não e de faltar. — Ela deve ter tido algum problema — Disse Fabio. Era inesplicavel, Fabio e Amy lee agora estavam se dando bem com Agatha. Fazendo o possivel porque agora eram uma familia de verdade. As semanas se passaram e nada de noticias de Maria. — Alô e a casa da Maria — Disse Agatha no telefone — E que ela não esta vindo trabalhar e estamos muito preocupados.— Agatha olhou para o resto da familia no sofa e continou: — Ela morreu... O silencio se abateu. Fabio não acreditava. — Como? — Foi atropelada — Respondeu Agatha. A loucura e produzida pelo medo eterno. A partir do momento que a pessoa passa a estar de frente com a verdade sem ser contada, ela passar a enlouquecer e passa a estar frente a frente com a morte da alma e inclusive o medo da regeição e da perfeição. Capitulo 7 – O capanga da morte Ninguem da casa acreditava no que tava acontecendo. Como podia ter acontecido. Foi acidente ou o proprio medo? — Turma não esqueçam, hoje temos uma palestra e quero que fçam uma redação para mim sobre o principal objetivo diretico.— Disse Julia. O tempo parecia estar mais rapido do que nunca. Já era o ultimo dia do mês de junho o que indicava: Férias. — Vai para algum lugar nas férias? — Perguntou Beto. — Não.
  • 29. — Hoje eu vou na casa da Fatima você quer vir? — Perguntou Fabio. — Claro. Era ate estranho entrar na casa. Já que agora com quase dois anos e meio que Rodrigo morrera não houve muitas mudanças. A não ser o fato de Gabriel agora ter casado e conseguido um bom emprego. — Podemos entrar no quarto dele ? — Perguntou Fabio, depois de terem tomado café e terem conversado sobre a morte de Lino. — Claro, podem subir. Fiquem a vontade, vou arrumar umas coisas aqui na cozinha. Subiram as escadas que faziam barulho. Entraram no quarto. O chão era de madeira pintada. E muitas estavam soltas. Para eles nada mudou. Beto e Fabio conversarão relembrando os fatos. Beto pisou numa tabua que se soltou e nela foi revelado escondido um pequeno pen drive azul. — O que e isso?— Perguntou Fabio. O desespero tomou conta dos garotos. Desceram a escada se despediram de Fativa e foram em direção ao carro. Fabio abriu sua mochila pegou seu computador e encaixou o pen drive. Havia duas pastas, uma de músicas e outra com o nome de REVELAÇÃO. A pasta era de som. Fabio colocou o som para tocar e a única coisa que escutaram foi a voz de Agatha dizendo: ‘’ Como ele e burro ( deu uma gargalhada), nem sabe que foi eu que mandei matar a querida mulher dele so pra mim ficar com ele, ou melhor o dinheiro ( gargalhada). Como eu sou esperta viu Alfredo.’’ Fabio não acreditava. Nem Beto, Alfredo era seu proprio pai que agora nem sabia onde estava. ‘’ Você e muita esperta mesmo ( Disse Alfredo) mais não se esqueça do meu pagamento. Claro que não vou esquecer Alfredo. Depois de tudo que você me fez. Coitada e da queridinha Patricia ( gargalhada)
  • 30. — FOI ELA...— Berrou Fabio. — ELA MANDOU MATAR A MINHA MÃE. O CHOQUE QUE ELA LEVOU NÃO FOI ACIDENTAL... FOI SEU PAI A MANDO DELA... Tudo parecia girar na cabeça de Fabio e Beto. Como Rodrigo havia consiguido isso? Como Agatha pode? Fabio e Beto sairam desparados rumo a casa. Fabio entrou berrando: — CADE VOCÊ SUA ASSASSINA ? — O que e isso Fabio ? Quem e assassina ? — Perguntou Agatha descendo as escadas. — Você Agatha... — Eu ? — Você mesma ... Agatha deu uma gargalhada. Foi ate a instante mais proxima e retirou de la uma arma. — Como vocês descobriram? Fabio que estava com seu computador as mãos pegou e reproduziu. Fazendo Agatha rir ainda mais. — Eu vou contar tudo pro meu pai... — Vai e ? Ele não ta aqui, o que você vai fazer? Amy lee vinha descendo as escadas assustada. Agatha agarrou pelo o braço e apontou a arma para sua cabeça. — Larguem os celulares — Agatha ordenou ao mesmo tempo que os garotos largavam no chão.— Se não ela morre. — Foi so minha mãe que você matou? Agatha deu uma gargalhada.
  • 31. — E claro que não ne criança... Rodrigo, Lino,Maria e Alfredo — Gargalhada — Que que eu conte a verdade? — Foi por causa dessa maldita gravação que eu mandei matar Rodrigo. Por isso. E foi o Lino que matou... Eu paguei muito dinheiro. E ele quis... Que bela amizade hein? — Fui eu que enviei a mensagem, porque eu descobri... Como? Ele me chantagiou... Ai eu mandei invadir a casa para procurar o pen drive mais não acharam... Ai eu cheguei a conclusão que ele jogou fora. E foi durante o enterro que meus capangas entraram. Estava um homem deitado mais mesmo assim passamos por ele. Isso depois do querido Lino matar ele jogando ele da escada. Passou tempo e o Lino começou a ser mostrar estranho, ele quis me chantagear tambem. E acabou que acobou... Morreu envenenado. A meu mando e claro. Maria por exemplo começou a enlouquecer. Me ameoçou de contar, mais não por dinheiro mais por justiça. E foi ai que o Alfredo matou ela atropelada. E no final eu mesma matei o Alfredo... Veio me chantagear. — Mais onde Rodrigo viu vocês conversando? — Perguntou Fabio. Agatha continuou: — Aonde na propria faculdade. Foi numa noite de reunião com os pais. Aquele encherido foi acompanhar a mãe. Depois que todo mundo foi embora ele ficou esperando a mãe dele que estava conversando com uma professora. E foi ai que Rodrigo escutou tudo, eu falando com o Alfredo. E pior gravou no celular. Por que sabia que eu era a sua querida madrasta. Quer saber como eu matei sua mãe que ? — Deu uma gargalhada e continuou: — Alfredo fez uma gambiarra que se ela pizasse os pes na banheira morreria eletrocutada. Todo mundo achou que era problema de afiação, mais não, fui eu mesma... — E como Maria descobriu? — Perguntou Fabio. — Na prpria noite que o Lino me chantagiou... — Respondeu Agatha.— E eu não posso deixar vocês sairem vivos daqui ne? Quem vai primeiro Beto, Lino ou Amy. Fabio então vamos la... Mais quando Agatha estava puxando o gatilho Diego abriu a porta e pulou na frente de Fabio. Agatha deu uma gargalhada. — Que lindo, vai todo mundo pro inferno hoje...
  • 32. Pegou Amy lee e saiu escadas a cima deixando Fabio e Beto com Diego a beira da morte. — Me perdoe por tudo... E faça ela pagar caro por isso — Disse Diego. Deu seu ultimo suspiro e foi... — Beto ligue para a policia, eu cuido dela agora. Fabio subiu as escadas e foi direto para o quarto de Amy lee, onde la estava ela amarrada e Agatha jogando gasolina no quarto com um fosforo na mão. Amy estava chorando. — Quem em Amy vai colocar cola no meu xampu? — Perguntou Agatha. Acendeu o fosforo e disse: — Entra Fabio. Vamos... Fabio entrou apressadamente e se sentou do lado de Amy lee. — E agora e o fim da nossa querida familia. Eu vou ficar com o dinheiro e quanto o resto vai morrer... Enquantou Agatha falava nem percebeu que Fabio desamarrou Amy lee e que os dois estavam prontos para a fuga. Sairam correndo, fazendo com que Agatha soltasse o fosforo aceso e saisse em direção a porta. Mais não conseguio. Amy lee antes de sair fechou a porta e la com a maior força segurou com Fabio fazendo que Agatha gritasse de dor. Amy e Fabio desceram as escadas onde um grande número de policiais estavam. Fabio entregou-lhes o pen drive e lá juntamente com Amy lee choraram a morte do pai, já que agora Agatha fez com que tudo se fechasse diante da morte mais com uma diferença: Estavam livres e a única coisa que a morte não conseguiu retirar foi a amizade e o amor dessa familia e dos amigos.
  • 33. Epílogo Vinte anos se passaram ecom isso trouxe a feliciade de Fabio e de Beto. Agora Fabio se casou com Luciana e Beto com Lia (uma mulher doce e cheia de amor que deu a Beto uma linda familia chamada Barbara). Fabio tambem ganhou uma filha, Livian que alem de ter Amy lee como tia e Pedro como tio, vivia feliz. — Se comporta — Disse Fabio para Livian. — Pai eu já to na faculdade — Disse Livian. Estavam na frenta da faculdade onde estudarão Fabio e Beto. De um lado Fabio e Luciana abraçava a filha dando boa sorte e do outro Beto mais Lia abraçavam a linda filha Barbara. — Boa sorte ! — Gritou os pais enquanto as filhas entravam na faculdade. Fabio e Beto riram um para o outro. Fabio entrou dentro do seu carro com Luciana. E Beto no seu carro com Lia. E junto os dois carros sairam na estrada. Cheios de vida e de esperança, nesse mundo mortal. Não a nada que uma boa amizade possa ultrapassar. Nela conseguimos conquistar barreiras. A morte sempre estara andando por ai cantando a sua propria canção, mais nunca ira se meter onde uma bela amizade e um grande amor reina na vida de todos.