o que mudou de 2014 a 2022?
Nos últimos 10 anos trabalhando com marketing digital nas redes sociais, pude acompanhar as transformações dos cenários políticos, do mercado publicitário e das redes sociais no jeito de trabalhar mkt digital político.
O conteúdo a seguir tem como objetivo ilustrar essas mudanças através da minha vivência em campanhas eleitorais digitais, além de tentar traçar os próximos passos para a eleição que se aproxima.
3. Quem sou?
❖ Me chamo Mari Ferreira
❖ 10 anos de experiência no mkt digital focado em mídias sociais;
❖ Especialista em Inteligência de mídias sociais, análise de dados com
objetivo de gerar insights para estratégias de comunicação;
❖ Desde 2013 acumulo experiência em mkt digital político, já trabalhei
para mandato, assessorias de partido e desde 2014 trabalho em
campanhas eleitorais nas redes sociais; 2014 (Dilma Rousseff), 2018
(Governo de Roraima) e 2020 (Prefeitura de Salvador).
❖ Atualmente trabalho no na diretoria de comunicação digital na
Prefeitura de Salvador.
Inteligência de
Mídias Sociais
Planeja
mento
Monitora
mento
Produção
de
relatório
Insights
estratégi
cos
Análise
de dados
4. Nos últimos 10 anos trabalhando com marketing digital nas redes
sociais, pude acompanhar as transformações dos cenários políticos, do
mercado publicitário e das redes sociais no jeito de trabalhar mkt
digital político.
O conteúdo a seguir tem como objetivo ilustrar essas mudanças
através da minha vivência em campanhas eleitorais digitais, além de
tentar traçar os próximos passos para a eleição que se aproxima.
Intro
5. Havia apenas um breve capítulo dedicado a
propaganda eleitoral na internet, cujo a
principal regra era o veto da veiculação de
qualquer propaganda eleitoral (art 21) em
redes sociais, ou seja, os candidatos podiam
usar as plataformas, mas não era possível a
veiculação de anúncios.
Legislação 2014
2014 x 2022 - Legislação
Cartilha Eleitoral 2018
Criação de leis e uma cartilha específica para
propaganda eleitoral na internet.
Atenção para regras impulsionamentos de
conteúdos, tendo em vista, menos
investimentos de campanhas, esse
direcionamento foi fundamental para dar as
redes sociais status tão ou mais importante na
comunicação dos candidatos.
2014 2018
6. 2014 x 2022 - Impulsionamento de anúncios
Através do impulsionamento das publicações, que era
proibido em 2014 e 2016, abriu-se a possibilidade de
segmentação de anúncios.
Essa foi a saída encontrada para não desestimular o
mercado publicitário envolvido e possibilitar alguma
vantagem competitiva para àqueles candidatos que viram
nas redes sociais um meio “barato” e abrangente de
investimento a curtíssimo prazo.
7. 2014 x 2022 - Impulsionamento de anúncios
Após escândalos envolvendo as eleições norte-americanas em
2016, o Facebook entrou na disputa na tentativa de
“regulamentar” e dar maior transparência e credibilidade ao
novo formato de fazer campanha, forçando administradores a
cadastrar CNPJ de campanha e exibindo todos os anúncios
veiculados pelas campanhas. Os anúncios continuam
expostos na biblioteca de anúncios do Facebook.
8. 2014 - Campanha Presidencial Dilma Rousseff (PT)
● Reeleição da candidata, disputa acirrada, país dividido;
● Legislação mínima para campanhas de marketing
eleitoral nas redes sociais;
● Facebook em alta, Instagram e Whatsapp crescendo;
Cenário
● Sistematização de processos;
● Produção de relatório de campanha eleitoral;
● Análise e classificação de grande volume de
menções.
Aprendizado
9. 2018 - Campanha Gov. de Roraima Sueli Campos (PDT)
● Onda conservadora no país, após prisão de Lula e
eleição de Bolsonaro;
● Disseminação descontrolada de Fake News;
● Criação de leis e uma cartilha específica para
propaganda eleitoral na internet;
● 1ª campanha eleitoral após escândalo Facebook vs
Cambridge Analytica;
● Foco em impulsionamento de conteúdo de
candidatos;
● Instagram e Whatsapp em alta, Facebook
estagnada, mas ainda forte no interior do Brasil;
Cenário
● Foco nas análises de dados de performance das
campanhas impulsionadas no Gerenciador de
Anúncios do Facebook e Instagram;
● Coleta de dados através de várias ferramentas de
raspagem (a maioria free).
Aprendizado
10. 2020 - Campanha Prefeitura de Salvador Bruno Reis (DEM)
● P A N D E M I A ! Campanha semi presencial
● Disputa quase definida a favor da situação (ACM
Neto/Bruno Reis), sucessão de Bruno Reis;
● Impulsionamento de anúncios consolidado;
● Instagram e Whatsapp mídias sociais mais
consumidas. Facebook estagnado. Tik Tok
crescendo;
Cenário
● Aperfeiçoamento das técnicas de social
listening para campanha eleitoral.
Aprendizado
12. 2020
2014 x 2022 - Atualmente
?
Crescendo Estagnada Queridinha
Ainda teremos mais uma eleição com a hegemonia do
Grupo Facebook predominando entre as mídias com
maior número de usuários ativos e investimentos
publicitários.
Facebook morreu ou está só “lavando o cabelo”?
Importante lembrar que AINDA é uma rede social de
grandes números e penetração nos interiores de todo o
Brasil, especialmente no Norte/Nordeste do país.
?
13. 2020
2014 x 2022 - Atualmente
?
Crescendo Estagnada Queridinha
Twitter “reizinho”, jamais esquecido.. O
passarinho azul está sempre presente, pautando
os assuntos do momento, os furos de notícias,
fábrica de memes e deep fake. Tem que respeitar
quem desde 2006 na ativa.
TikTok x Política dá match?
?
14. 2022 - Tendências
● Pode não parecer, mas ainda estamos em pandemia.. Será que esse ano
ela impactará na corrida eleitoral como na eleição de 2020? Temos
vacina, mas ainda há picos de casos e novas variantes…
● Impulsionamento de anúncios mais do que consolidado, paga que
aparece;
● Entre os meios consolidados, Instagram e Whatsapp mídias sociais mais
consumidas. Facebook após 18 anos apresenta queda no número de
usuários ativos;
15. 2022 - Tendências
● Olho no Telegram. Desde a eleição de 2018 foi importante na eleição de
Bolsonaro e será novamente importante por diversos motivos:
- Os canais de disparos não tem limites de participantes, não havendo
necessidade de listas de transmissão;
- Ambiente igualmente propício para propagação de Fake News, pois a
plataforma não tem cooperado com investigações da PF;
- Os principais presidenciáveis de 2022 tem canais com milhares de
participantes e divulgam diariamente seus conteúdos e por fim, é um
meio de comunicação tão emergente quanto o TikTok;
● No dia 18/03 o Ministro do STF Alexandre de Moraes determinou bloqueio do
Telegram por falta de transparência e cooperação com PF em investigações
de disseminação de fake news ligadas ao gabinete do ódio no alto escalão
do governo Bolsonaro. Muita água ainda vai rolar…
Para saber mais sobre o bloqueio: G1, Folha de SP
16. ● Minha aposta pessoal para essa eleição. Acredito que o mkt político eleitoral estará mais
“maduro” e arriscará conteúdos mais interessantes e elaborados do que apenas “dancinhas” e
políticos apontando caixinhas;
● TikTok (ainda) em ascensão, bastante popular entre os jovens 18 a 25 anos;
● Não há limitação na entrega do conteúdo, ou seja, chega tudo para todo mundo o tempo
inteiro;
● Ainda sobre entrega de conteúdo, publicações de 3 meses atrás continuam sendo exibidos
normalmente como “novo”;
● A precisão do algoritmo é mais alta do que o Instagram, por exemplo, logo a retenção do
usuário é maior, uma vez que rapidamente a plataforma “aprende” o tipo de conteúdo que o
usuário gosta de consumir;
● Cada vez mais conteúdos audiovisuais são os preferidos em consumo, como podemos
observar no TikTok e Reels. O próprio instagram não se define como uma rede social de fotos;
2022 - Tendências TikTok
17. 2022 - Tendências TikTok
Desde 2018 já existe alguma movimentação de mkt
político eleitoral no TikTok para este próximo pleito é
interessante consumir e acompanhar diversos perfis que já
estão produzindo conteúdo sobre política na plataforma.
Tem desde os presidenciáveis até perfis institucionais de
prefeituras e governos e informativo sobre política.
Em breve trarei cases e análise de perfis