SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 19
Baixar para ler offline
Sumário


1. Resumo.......................................................................................................02
2. Problemática
3. Hipóteses
4. Moda e Consumo: tendências comportamentais
5    Preservação e Ecologia: moda consciente.............................................03
6    Uma breve história do casaco de pele na moda.....................................04
7    A indústria de peles...................................................................................06
      7.1 Outras alternativas................................................................................08
8    A pele e o couro no mercado da moda....................................................10
     8.1 A pele humana.......................................................................................13
     8.2 Econômia verde.....................................................................................14
9    Animais Racionais.....................................................................................15
Referências.......................................................................................................17
Apêndice...........................................................................................................19
Anexos
1. Resumo


O trabalho consiste em teorias para a prática de Moda Consciente, tendo como
sub-tema Preservação e Ecologia. Tem como objetivo, também, mostrar o
caminho percorrido pelo uso de casacos de pele animal desde a Pré-História
até os dias de hoje, observando o avanço tecnológico têxtil, motivos, moda,
como são feitos. Com isso, mostrando alternativas coerentes para o mercado e
para o equilíbrio ecológico.




2. Problemática


Devido as novas tendências comportamentais e á apresentação de novos
meios de tecnologia têxtil com fibras que possam substituir o pêlo animal e a
pele, existirá a possibilidade de marcas que utilizam pele animal e couro ter
decadência de demanda perdendo assim seu público para marcas alternativas
que não prejudicam o meio ambiente?



3. Hipóteses


É necessário analisar a questão revendo todos os pormenores, pois é uma
indústria de longa data e talvez o mundo da moda não se adequasse ao não
uso de peles animais. Porém, há alternativas para suprir esta necessidade,
sem precisar utilizar crueldade com animais, em extinção ou não.




4. Moda e consumo: tendências comportamentais


A moda é um sistema econômico que sobrevive devido ao consumo, movida
pela mudança, a moda sempre busca novidade e descartabilidade anunciada,
Lipovetsky identifica moda como “filha dileta do capitalismo”, assim podendo




                                                                           2
ligá-la a sociedade de consumo revestido de razões positivas como prazer
individual, conforto e bem-estar. (DE CARLI, 2002)




                  “Poucos fenômenos exibem, tanto quanto a moda, o entrelaçamento
                  indissolúvel das esferas do econômico, social, cultural, organizacional,
                  técnico e estético. A moda é um rebento explícito do capitalismo, do qual
                  ela extrai sua condição de possibilidade. Não há moda em um mundo em
                  que as coisas duram, permanecem estáveis, envoltas na sua aura
                  sagrada de um tempo que parece não passar. O capitalismo só pode se
                  preservar na medida mesma da aceleração e volubilidade de sua
                  produção.” (DE CARLI, 2002, p.9)



De acordo com Caldas, “a tendência está presente em toda parte na cultura
contemporânea”, é uma projeção do futuro captado por uma série de
informações do tempo presente. Então podemos dizer que tendência não é
nada mais que uma previsão obtida através de pesquisas de consumo, de
desejos particulares do consumidor e pode até ser uma releitura de um quadro
ou de um determinado tempo no passado entre outros, fazendo parte do ciclo
da moda. (CALDAS, 2006) [ pg? ]


A moda e o consumo estão ligadas em tendências comportamentais. Pois
como já foi dito, a moda é movida ao consumo e a tendência é uma projeção
do futuro para a moda, para explicar melhor sua relação com o comportamento
é mais fácil dizer que, a moda e o consumo dependem da tendência
comportamental, como o ser humano quer ser visto, como ele se vê, sua
personalidade, etc nos dizem que produtos de moda eles podem vir a
consumir. [ confuso ]




5. Preservação e ecologia: moda consciente



Preservação é o mesmo que preservar, conservar, respeitar, tratar, cuidar.
Neste caso estamos falando sobre preservar os seres vivos e o meio ambiente.


                                                                                         3
É possível encontrar diversas informações sobre a preservação do meio
ambiente e dos seres vivos ultimamente em revistas e sites de internet, pois já
não estamos em uma situação muito agradável em relação ao planeta. A
poluição audiovisual e produtos que usamos, que afeta a camada de ozônio
tornando as estações irregulares, prejudicando o ecossistema que vem a nos
prejudicar também.


Todas as informações, por mais que não nos agrade muito, fazem parte de
uma conscientização pessoal, para que nós e outros seres vivos possamos
viver mais.




6. Uma história da pele na moda



A breve história da pele, tem inicio na Pré-história, o homem aprende a caçar
para se alimentar e sobreviver, a pele animal é usada para vestimenta, para
suportar, preservação do corpo e para o mostrar poder concedido através da
pele diante de outros homens. [ redação todo o cap ]


Um tempo depois, o Egito é visto de mudanças, além de o homem usar tecidos
leves por causa do calor, usar pele animal era visto com repugnância pela
religião, tornando o gato um animal sagrado.


Conforme o tempo, o uso de peles de animais se tornou baixo, apesar do couro
já ser muito utilizado antes da era Cristã. O uso de peles para o luxo do
consumidor vem com a amplitude das trocas internacionais, na Idade Média.
(BRAGA, 2005)




                  “as indústrias têxteis e o grande tráfico comercial permitiram diversificar
                  os materiais que serviam para a fabricação do vestuário: seda do



                                                                                           4
Extremo Oriente, peles preciosas da Rússia e da Escandinávia, algodão
                       turco, sírio ou egípcio, couros de Rabat, plumas da África, produtos
                       corantes da Ásia Menor.” (LIPOVETSKY, p.51, 1989)




A pele se torna símbolo de riqueza, luxo e ao mesmo tempo um resgate de
uma cultura da qual houve uma releitura e nunca notamos que esteve
presente, a pele adquiriu mais força nos anos 30, quando fotógrafos
descobrem que roupas de pele branca formavam a moldura perfeita do rosto
feminino, na década de 40 elas estavam presentes em golas, estolas, mangas,
tornando-se uniforme das estrelas ou das mulheres com maior poder aquisitivo.




                       “Toda a moda é vestimenta, mas evidentemente nem toda vestimenta é
                       moda... Precisamos mais da moda do que das roupas não para cobrir
                       nossa nudez, mas para vestir nossa auto-estima.” ( Collin McDowell,
                       1995)




Nos anos 50 o uso de pele era visto como decadente, mas o combate ao uso
começou nos anos 70 e 80, quando um grupo chamado Lynx realiza
campanhas contra esse abuso e nos anos 80 com o Greenpeace, quando é
veiculado um anúncio nos cinemas que diz: “São necessários mais de cem
animais burros para se fazer um casaco de pele, mas apenas um para usá-lo”.1
      •   Escolher 1 única forma de citar e fazer a referência bibliográfica
      •   Só as de site deverão ser colocadas no rodapé.

1
    BAUDOT, Franços. Moda do século. São Paulo: Cosac Naify, 2002. [pg?]
BRAINSTORM9. PETA, uma pioneira no mareting de guerrilha.
Disponível em: www.brainstorm9.com.br/2005/03/17/peta-uma-pionei
Acesso em: 18 março 2008.
FASHIONUP. Moda à flor da pele.
Disponível em: www.fashionup.com.br/noticias_detalhe.asp?id=78
Acesso em: 18 março 2008.
JONES, Sue Jenkyn. Fashion Design: o manual do estilista. São Paulo: Cosac Naif, 2005.
MUNICCHI, Anna. Ladies in Fur 1900-1940. Modena(Italy): Zenfi Editori, 1992.




                                                                                          5
A cultura do couro no Brasil não vem apenas como uma simples cultura para a
sobrevivência, e sim como uma forma histórica e tradicional da região nordeste
do país. Deve-se levar em conta o solo que é apropriado para criação de gado,
a colonização da região, a tradição e a auto-sobrevivência do "vaqueiro".


Por mais que seja uma cultura de crueldade, é uma das tradições mais antigas
do país, sendo praticamente impossivel adotar outros meios para conseguir o
couro, logicamente.Temos que ter em vista, também, o lado negativo, pois a
criação de gado provoca em seu solo o desgaste e produz gases maléficos
para a atmosfera da terra, além de que no processo de curtimento são usadas
substâncias quimicas muito fortes, que comprovam em dados que quem
trabalha da área de curtimento.2


Atualmente, graças a tecnologia têxtil, foram criados novos materiais para
substituir a pele natural. Marcas como Ralph Lauren, Calvin Klein e Tommy
Hilfinger, declararam publicamente a iniciativa de não usar mais peles e
materiais de origem animal, eles dizem ser apenas uma questão de ética, mas
podemos notar que é também uma tendência comportamental.3




7. A indústria de peles




A indústria da moda utiliza peles de animais para a confecção de casacos,
calçados, estofaria e marroquinaria. Muitos estilistas baseiam coleções inteiras




2
    FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO. Diário de Pernambuco.
Disponível                                                                               em:
www.fundaj.gov.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode
=16&pageCode=602&textCode=5591&date=currentDate
Acessado em: 20 abril 2008
3
    RAMOS,Jaqueline B. Moda sem crueldade.
Revista dos vegetarianos, São Paulo, ano.2, n. 16, p. 48-51, fev. 2008.



                                                                                           6
com a matança de animais inocentes, mortos de maneira que nenhum ser vivo
deveria sequer conhecer.


São diversos os modos como matam os animais, tais como: caça com
armadilha; asfixia; eletrochoque genital; injeção de veneno; quebra de pescoço
ou se corta a língua do animal e o deixa sangrar até sua morte (embora não
seja muito ultilizado pois pode ser possivel estragar a pele).


Utilizam estes métodos, que são os mais cruéis, para não estragar a pele, pois
qualquer outro método sujá-la-ia com sangue e partes internas do corpo.
Os animais que são utilizados neste trabalho são muitas vezes animais em
extinção e animais de grande beleza e pequeno porte, tais como raposa,
coelho,           marta,           lince,          chinchila              e   guaxinim.


Deve-se ressaltar que, além destes animais, nos últimos tempos temos
assistido a utilização de animais domésticos, como cão e gato (que são mortos
pelo fato de seus pêlos serem muito curtos para serem cortados ainda com o
animal vivo), também para esta indústria nada gentil, porém uma realidade
assustadora até que se tome uma atitude não só da população mundial, mas
dos governos.


Estima-se que mais de dois milhões de animais de estimação sejam mortos
anualmente para a confecção de casacos.                  [ e quem os comercializa? ]


Para que se tenha uma idéia aproximada, para confeccionar casacos de pele
de comprimento médio, são mortos 125 Arminhos, 100 Chinchilas, 70 Martas
Zibelinas, 30 Ratos Almiscarados, 30 Coelhos, 27 Guaxinins, 17 Texugos, 14
Lontras, 11 Raposas Douradas ou 11 linces para cada casaco.


A triste realidade é de que as etiquetas muitas vezes não indicam a origem das
peles, e mesmo quando o fazem, nem sempre a indicação é verdadeira.4


4
 ACÇÃO ANIMAL. Peles e pêlo: fatos e estátisticas: indústria das peles.
Disponível em: www.accaoanimal.com/site/content/view/147/149/
Acesso em: 18 março 2008.



                                                                                     7
“Segundo estimativas da Fur-Free Alliance, uma coalização internacional
                      formada por cerca de 30 organizações de proteção animal, a indústria da
                      pele mata por ano cerca de 50 milhões de animais para o mercado da
                      moda, de lobos a esquilos (e o levantamento nem inclui coelhos, por falta
                      de números oficiais). E para piorar a situação, uma investigação da ONG
                      Humane Society, dos Estados Unidos, no final da década de 90 divulgou
                      a matança indiscriminada de gatos e cachorros na China e outros países
                      asiáticos. Os animais, alguns de raça e outros de rua, são abatidos
                      covardemente depois de semanas de confinamento e sua pele abastece
                      a indústria de roupas, acessórios, e bugigangas em geral que são
                      exportadas para todo o mundo.” (RAMOS, 2008, p.49)


    •   INTERPRETEM/COMENTEM O TRECHO CITADO ANTES DE ABRIR
        UM OUTRO SUBTÍTULO OU CÁP.




7.1 Outras alternativas


Com o desenvolvimento da tecnologia têxtil, entram em cena materiais
derivados de fibras naturais e sintéticos, que se tornou um estilo chamado veg
fashion, ou moda sem crueldade, lançando um novo olhar sobre o que é ser
chic. Não nos sobram dúvidas de que não precisamos de peles de animais
como roupas devido ao grande recurso de fibras ecológicamente corretas,
como algodão, bambu, cânhomo, entre outras que já estão no mercado.5




ACÇÃO ANIMAL. Peles e pêlo: fatos e estátisticas: técnicas útilizadas.
Disponível em: www.accaoanimal.com/site/content/view/199/149/
Acesso em: 18 março 2008.
PEA. Extração de peles.
Disponível em: www.pea.org.br/crueldade/peles/index.htm
Acesso em: 18 março 2008.
5
  RAMOS,Jaqueline B. Moda sem crueldade.
Revista dos vegetarianos, São Paulo, ano.2, n. 16, p. 49, fev. 2008.




                                                                                             8
“As   inovações   tecnológicas   da   tecelagem    trouxeram    tecidos
                    multifuncionais, mais leves e mais elásticos, permitindo a confecção de
                    roupas sem costura e acabamentos; os tratamentos que fazem o tecido
                    não amassar geram roupas mais fáceis de passar e ideais para viagens.
                    Há novos desenvolvimentos em microfibras que podem transmitir
                    aromas e vitaminas e proteger contra condições ambientais nocivas,
                    como a radiação. O consumidor agora também demanda o conforto
                    emocional de saber que os fornecedores de suas roupas seguem
                    métodos de produção éticos e sustentáveis, com controle dos resíduos.”
                    ( JONES, 2005, p.30)




A microfibra sintética surgiu na indústria têxtil por volta dos anos de 1960,
fazendo com que as empresas não só criassem novos e diferenciados
produtos, mas também a crescente substituição da fibra natural, reduzindo
gastos e obtendo grandes ganhos de custo. A fibra sintética é uma mistura de
diversas fibras, incluindo acrílico, modacrílico e poliéster.


Como foi dito anteriormente, milhares de vacas, porcos, ovelhas, cabras, entre
outros animais, são abatidos todos os anos, para a utilização de sua carne e
também de sua pele, como meio de aproveitar o animal por inteiro. Para a pele
animal se tornar couro, ela precisa passar pelo processo de curtume, no qual
são usados substancias químicas perigosas, tanto para o meio ambiente como
para o homem. Um levantamento oficial mostra que as pessoas que trabalham
nessas indústrias de curtume ou as que moram próximo delas, são comumente
vítimas de câncer devido às substâncias tóxicas. Já as indústrias de lã, através
da criação intensiva dos animais, são responsáveis por impactos no meio
ambiente, através da poluição da água e da grande quantidade de gás metano
na atmosfera. Além das novas fibras sintéticas preservarem mais o homem e o
meio ambiente, ela possui custo mais baixo, é possível dizer que as fibras
sintéticas se tornaram melhores que as naturais. (RAMOS, 2008, p.49)


Uma maneira de pensar em sustentabilidade, é a criação inovadora de novas
fibras sintéticas, similares a pele, ou simplismente pensar em fibras têsteis que
não prejudiquem o meio ambiente, e até melhor, que ajudem o meio ambiente.




                                                                                         9
Uma dessas grandes inovações, ocorreu aqui no Brasil, quando dois alunos da
faculdade belas Artes se destacaram com seu projeto inovador que trás um
grande significado nos trabalhos de reciclagem em nosso país, o tecido criado a
partir da bituca de cigarro, que são em média em São Paulo certa de 15 mil
toneladas de lixo produzido diariamente, 13 toneladas6 são bitucas de cigarro7
que demoram cerca de 5 anos para se decompor no meio ambiente. Os filtros
passam por uma limpeza, onde perdem a coloração amarela causada pela
nicotina, resultando um produto hipoalérgico e higiênico.


O uso da massa celúlosica resultante da reciclagem dos filtros para a
confecção de tecidos, é uma brilhante idéia que deve atender o mercado
têxtilnos seguimentos de moda, acessórios de moda, imóveis e industrias em
geral.8 [Ler atentamente pois esse trexo é novo no trabalho/ver se tem
erro ]




8. A pele e o couro no mercado da moda




Mesmo com toda a crueldade envolvida na indústria de peles e couro, ainda
existe um glammor que sustenta esse mercado, grifes como Vogue América,
Yves Saint-Laurent, Prada e Jean Paul Gaultier ainda valorizam peças de pele
real, “propagando a idéia de que usá-las é elegante. O maior desafio é mudar a
mente das pessoas em relação a este conceito”; diz a autora de artigos sobre
crueldade com animais na moda e diretora das duas edições do desfile “Veg
Fashion”, Danielle Ferraz. (RAMOS, 2008, p.49)


6
    Dado baseado em pesquisa do Datafolha que diz que em São Paulo existem 2,5 milhões de
fumantes - pesquisa realizada com pessoas acima de 18 anos - que fumam em média 12
cigarros por dia.
7
    Uma bituca pesa 0,4g.
8
    REVISTA TÊXTIL.Tecido de filtro de cigarro.
Disponível em: http://www.revistatextil.com.br/noticias_detalhes.asp?tipo=T&numero=151
Acessado em: 01 maio 2008



                                                                                         10
“Quando as pessoas vestem roupas. Elas não tem a experiência dos
                       intricados estágios iniciais da construção, da escolha do tecido e do
                       desenho e arranjo das peças do molde, da sensação de cortar o tecido
                       do encaixe dos componentes abstratos e da construção da roupa final.”
                       (Charlie Watkins, modelista de Hussein Chalayan)


      •   É preciso que haja conecção entre as idéias e a citação.




Acompanhando a tendência dos dois últimos anos, estilistas como Ralph
Lauren, Calvin Klein, Kenneth Cole, Tommy Hilfiger e marcas nacionais como a
Rainha (marca esportiva que criou um tênis 100% ecológico)9, já aderiram a
essa moda, declarando publicamente a resolução de não usar mais peles e
materiais de origem animal em suas criações, e o melhor: puramente pela
questão da ética.10


A palavra ética, é derivada do grego etchiké, é parte de uma filosofia que
estuda os princípios morais e ideais da conduta humana.11


Enquanto isso a organização PETA (People for the Ethical Treatment of
Animals) continua com seus protestos contra o uso de peles de animais com a
ajuda de celebridades, usando o slogan “prefiro ficar nu a usar peles”. A
presidente da PETA em julho do ano passado declara, “Nós sempre estamos
procurando por novos jeitos de conscientização sobre o sofrimento extremo
pelo qual os animais passam nas fazendas onde se tiram suas peles e nas
armadilhas cruéis que o homem espalha na natureza”.

9
    ECOTRENDS & TIPS. Bons Fluidos e Capricho: clipping eco-friendly.
Disponível em: www.ecotrendstips.wordpress.com/category/tendencia
Acesso em: 22 abril 2008.
10
     RAMOS,Jaqueline B. Moda sem crueldade.
Revista dos vegetarianos, São Paulo, ano.2, n. 16, p. 49, fev. 2008.
11
     MICHAELIS. Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 2007.



                                                                                         11
Os “Veg Fashion” no Brasil, idealizados pela Sociedade Vegetariana Brasileira
(SVB), foram responsáveis por mostrar que nos bastidores da moda, não se
preocupam com os materiais que utiliza e valorizar grifes que apresentam
peças livres de crueldade.




                  “Moda sem crueldade é um conceito amplo que alia questões éticas,
                  sociais e ambientais. Não se pode (nem se deve) pensar em acabar com
                  a exploração de animais sem considerar o contexto mais holístico de
                  destruição de ambientes naturais e hábitos insustentáveis praticados
                  pelo homem nos dias atuais. ‘A questão básica é o consumo ético e
                  consciente, respeitando os animais e o meio ambiente. Não faz o menor
                  sentido a utilização de peles e couros em roupas. Tanto pelo sofrimento
                  dos animais como pelos graves impactos ambientais associados à
                  criação intensiva ou captura ilegal dos animais para este fim’, afirma a
                  presidente da SVB.” (RAMOS, 2008, p.50)




A pele é uma indústria de longa data, como podemos ver no caso da marca
Fendi:



                  “A compania fabricava bolsa de couro macio e sacolas de verão de tiras
                  de lona. Em 1963, Karl Largerfield foi contratado para desenhar peles;
                  quatro anos depois, a empresa começou a apresentar coleções a
                  compradores internacionais. A maior contribuição da Fendi para a moda
                  está em suas técnicas pioneiras de cortar peles, no uso de peles tingidas
                  e na mão-de-obra de alta qualidade.” (O’ Hara Callan, p. 129, 2007)




Hoje os empresários e estilistas têm em mente de que o foco de sua marca é o
direito e a preservação de animais, sabendo que esse conceito leva a outras
discussões, como impactos ambientais, o não respeito a direitos humanos e
danos à saúde. A “Veg Fasion”, como em qualquer atividade econômica,
também vale a lei da oferta e procura, quanto maior a demanda, as opções de


                                                                                        12
oferta crescem, refletindo num preço final mais competitivo e menor. Por tanto,
para a moda consciente não sair de moda é necessário que as pessoas
procurem saber mais a respeito de produtos ecologicamente correto,
respeitando os animais. [ REDAÇÃO ]


No Brasil, o conceito de moda consciente é mais novo, porém a consciência é
crescente, e as opções de veg fashion vão surgindo e se estabelecendo. A
questão é de que algumas grifes brasileiras estão bem avançadas na questão
de campo ambiental, usando matérias orgânicas ou recicladas, porém nem
sempre são tão criteriosas com o não uso mais de materiais de origem animal.
A expectativa é de que esta tendência se aprimore e se aprofunde, eliminando
materiais provenientes de peles, couro e outros derivados.


É importante saber que uma moda livre de crueldade pode ser feita com
informação, quem não conhece a crueldade por trás de seus casacos, sapatos,
etc, deve usar o conhecimento para adquirir novos hábitos, questionando a
origem do material de suas roupas e ser mais criterioso na hora da compra,
afinal, como bem se resume o slogan da veg fashion “ser chic é ser
consciente”, e ninguém em sã consciência quer ser cúmplice de exploração,
covardia e maus-tratos a qualquer ser vivo. (RAMOS, 2008, p.50-51)




8.1 A pele humana



Como se não bastasse a crueldade com o meio ambiente e os animais que
vivem nele, hoje existe a venda da pele humana que não da o nome de serial
killer a quem compra.


Um site americano chamado “oneplusyou” tem uma “calculadora do
cadaver”(the cadavel calculation) que diz quanto vale a sua pele depois de
morto, para saber, basta responder um questionário no próprio site, uma das




                                                                            13
perguntas é, “Qual a cor da sua pele?”, quando você seleciona “branca”, o
preço pela sua pele almenta.


Algo parecido ocorreu a muitos anos atrás, quando em um enterrogatório Franz
Ziereis, comandante de um campo de concentração “confessou” ter gaseado
65.000 pessoas e ter fabricado abajures de pele humana, dez mêses após
essa    “confissão”    Ziereis    morreu,    no    dia   23    de   maio     de   194.     <
http://www.zundelsite.org/english/porter/Portug.pdf >




8.2    Econômia verde


Moda consciente não é apenas salvar os animais, é sustentábilidade, afinal,
como já foi dito, a indústria de peles é uma das que mais poluem o meio
ambiente. Des de o ano passado, carreiras que defendem o verde estão em
alta, o cuidado do meio ambiente entrou na pauta das empresas, primeiro
porque são obrigadas a cumprir com as rigorozas leis ambientais, que rendem
multas altas a quem não respeita-las, em segundo porque há a necessidade de
receber o ISO 14000, que é apenas concedido a empresas que implantam um
sistema de gestão ambiental, trazendo pontos e agrada o consumidor, e em
terceiro lugar, as empresas começaram a aprender que agredir o meio
ambiente trás a ameaça a própria sobrevivência.


Essa nova tendência trás novos empregos, pois é necessário mão-de-obra
especializada, como antes era mais difícil achar um proficional com mais de
quatro anos de experiência, as empresas começaram a buscar estagiários que
estivessem no primeiro ano.12


A General Electric vem com uma recente e significativa mudança estratégica,
com o faturamento de 172 bilhões de dólares o ano passado, em 2004 o


12
  PLANETA SUSTENTÁVEL. O futuro é verde nas empresas.
Disponível em: www.planetasustentavel.abril.com.br/noticia/atitude/conteudo_255147.shtml
Acessado em: 01 maio 2008


                                                                                           14
presidente da GE, Jeffrey Immelt determinou que todas as áreas da empresa
deveriam se engajar na produção de produtos ambientalmente corretos. Sem
muito apoio Immelt hoje Immelt tem uma das marcas mais mais vísiveis de sua
gestão des de que assumiu a presidência. O pragmatismo de Immelt é
resumido no lema: “Green is green”(verde é verde), que lança uma causa de
efeito direto entre produtos sustentáveis e lucro.


Em um pouco mais que três anos Immelt está a frente da mais arrojada
estratégia de lançamentos de produtos verdes no mundo, até sua lista de
equipamentos e serviços foi batizada de Ecomagination (ecomaginação), que
vão de turbinas que emitem menos gases de efeito estufa a sistemas de
automação para casas que visam reduzir o consumo de água e energia. Assim
as vendas somaram 14 bilhões de dólares em 2007, que seria quase a 10%
das vendas globais da GE e valor semelhante ao lucro total de empresas como
Google e Avon nos Estados Unidos, esses negócios geraram um lucro
dequase 1 bilhão de dólares e segundo estimativas o faturamento da
Ecomagination cresce três vezes mais que a média dos outros produtos da
companhia, se tornando um exemplo eloqüente dos disafios de uma empresa
ao colocar em prática uma estratégia verde.


A nova GE, hoje etá reduzindo, de fato, a emissão de carbono (nos últimos
quatro anos, diminuiu 20% mesmo com o crescimento de 40% das vendas.
Immelt além disso, também se dedicou para despoluir o rio Hudson em Nova
York, do qual possui uma história de quade três décadas durante as quais a
GE despejou substâncias tóxicas em suas águas, assim trazendo a adimiração
de ambientalistas.13




     9. Animais racionais




13
 MANO, Cristiane.Econômia.
Revista Exame, São Paulo, ano.42, n. 05, p. 20-30, 26 março. 2008.



                                                                        15
Assim como nós, os animais são racionais. A psicóloga Irene Pepperberg em
1977, resolveu descobrir o que passava na cabeça dos animais, por tanto,
conversando com eles. Começando por Alex, um papagaio cinzento que tinha
na época um ano. Sua intenção era ensiná-lo a reproduzir os sons da lingua
inglesa, Irene acreditava que se ele aprendece a falar, ele poderia lhe dizer
como via o mundo.


Quando Irene iniciou sua pesquisa com Alex, muitos ciêntistas concideravam
os animais incapazes de qualquer tipo de pensamento: para eles, os animais
apenas reagiriam a estímulos, o que qualquer pessoa que já teve ou tem um
animal de estimação discordaria.




                     “Reconhecemos o amor no olhar de nossos cães e, é óbvio para nós,
                     que eles têm pensamentos e emoções. No entanto, o fato é que ninguém
                                                              14
                     provou isso de maneira incontestável.”




Com esse estudo foi possivel concluir que os papagaios, por exemplo, sabem
que outras aves da mesma espécie costumam roubar alimentos e que a
comida corre o risco de estragar; as ovelhas conseguem distinguir rostos; os
chimpanzés usam várias ferramentas para escarafunchar ninhos de cupim e
até dispõem de armas para abater pequenos mamíferos; e os golfinhos imitam
posturas humanas.


Podemos, então, perceber que não somos os únicos capazes de raciocinar,
planejar, inventar ou observar a nós mesmos. Os animais são racionais, ao seu
modo, têm sentimentos e merecem respeito. Não temos o direito, a presunção
de achar que apenas por não conseguirem se comunicar diretamente conosco,
somos seres superiores. Afinal, estamos todos sob a mesma terra e somos



14
     REVISTA NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL.Mentes que Brilham.
Disponível em: www.viajeaqui.abril.com.br/ng/materias/ng_materia_270789.shtml
Acessado em: 01 maio 2008




                                                                                      16
seres vivos e deveríamos entender a grande lição das pesquisas a respeito da
cognição animal: a de humildade, conforme foi explicado acima.




REFERÊNCIAS



ACÇÃO ANIMAL. Peles e pêlo: fatos e estátisticas: indústria das peles.
Disponível em: www.accaoanimal.com/site/content/view/147/149/
Acesso em: 18 março 2008.
______________. Peles e pêlo: fatos e estátisticas: técnicas útilizadas.
Disponível em: www.accaoanimal.com/site/content/view/199/149/
Acesso em: 18 março 2008.
BAUDOT, Franços. Moda do século. São Paulo: Cosac Naify, 2002.
BRAGA, João. História da Moda. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2005.
BRAINSTORM9. PETA, uma pioneira no mareting de guerrilha.
Disponível em: www.brainstorm9.com.br/2005/03/17/peta-uma-pionei
Acesso em: 18 março 2008.
CALDAS, Dário. Observatório de Sinais: teoria e prática da pesquisa de
tendência. Rio de Janeiro: Editora Senac Rio, 2006.
CALLAN, Georgina O’ Hara. Enciclopédia da moda. São Paulo: Companhia das
letras, 2007.
CIDREIRA, Renata Pitombo. Os sentidos da moda. São Paulo: Annablume,
2005.
DE CARLI, Ana Mery Sehbe. O sensacional da moda. Caxias do Sul: EDUCS,
2002.
ECOTRENDS & TIPS. Bons Fluidos e Capricho: clipping eco-friendly.
Disponível em: www.ecotrendstips.wordpress.com/category/tendencia
Acesso em: 22 abril 2008.
FASHIONUP. Moda à flor da pele.
Disponível em: www.fashionup.com.br/noticias_detalhe.asp?id=78


                                                                           17
Acesso em: 18 março 2008.
FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO. Diário de Pernambuco.
Disponível                                                                   em:
www.fundaj.gov.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?p
ublicationCode=16&pageCode=602&textCode=5591&date=currentDate
Acesso em: 20 abril 2008
HERBARIO. Sob protestos, roupas de pele voltam à moda.
Desponível em: www.herbario.com.br/atual04/2411guerrapelles.htm
Acesso em: 20 abril 2008.
JONES, Sue Jenkyn. Fashion Design: o manual do estilista. São Paulo: Cosac
Naif, 2005.
LAVER, Jammes. A roupa e a moda. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
LIPOVETSKY, Gilles. O Império do Efêmero. São Paulo: Companhia das letras,
1989.
MANO, Cristiane. Estratégia.
Revista Exame, São Paulo, ano.42, n. 05, p. 20-30, 26 março. 2008.
MICHAELIS.     Moderno      Dicionário   da   Língua   Portuguesa.   São   Paulo:
Melhoramentos, 2007.
MUNICCHI, Anna. Ladies in Fur 1900-1940. Modena (Italy): Zenfi Editori, 1992.
PEA. Extração de peles.
Disponível em: www.pea.org.br/crueldade/peles/index.htm
Acesso em: 18 março 2008.
PETA. People for ethical treatment of animals.
Disponível em: www.peta.com
Acesso em: 18 março 2008.
RAMOS, Jaqueline B. Moda sem crueldade.
Revista dos vegetarianos, São Paulo, ano.2, n. 16, p. 48-51, fev. 2008.
REVISTA NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL. Mentes que Brilham.
Disponível                                                                   em:
www.viajeaqui.abril.com.br/ng/materias/ng_materia_270789.shtml
Acessado em: 01 maio 2008
REVISTA TÊXTIL. Tecido de filtro de cigarro.
Disponível                                                                   em:
www.revistatextil.com.br/noticias_detalhes.asp?tipo=T&numero=151


                                                                              18
Acessado em: 01 maio 2008
Organização Não-governamental Defesa da Vida Animal (Santos – SP)




                                                                    19

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Editais im 0215_aula_4_sha
Editais im 0215_aula_4_shaEditais im 0215_aula_4_sha
Editais im 0215_aula_4_shaMichel Freller
 
'Please Re-Tweet Me' campaign
'Please Re-Tweet Me' campaign 'Please Re-Tweet Me' campaign
'Please Re-Tweet Me' campaign CharityComms
 
apresentacao
apresentacaoapresentacao
apresentacaoaf26teste
 
Editais im 0215_aula1_sha
Editais im 0215_aula1_shaEditais im 0215_aula1_sha
Editais im 0215_aula1_shaMichel Freller
 
Responsabilidade Social- Dever de Todos-
Responsabilidade Social- Dever de Todos-Responsabilidade Social- Dever de Todos-
Responsabilidade Social- Dever de Todos-Patrícia Siffert
 
Ação Popular da "Casa Rosa"
Ação Popular da "Casa Rosa"Ação Popular da "Casa Rosa"
Ação Popular da "Casa Rosa"Manolo Del Olmo
 
Multimeter Project-Abby Reisner
Multimeter Project-Abby ReisnerMultimeter Project-Abby Reisner
Multimeter Project-Abby ReisnerAreisner
 
Editais im 0215_aula_2_sha
Editais im 0215_aula_2_shaEditais im 0215_aula_2_sha
Editais im 0215_aula_2_shaMichel Freller
 
Reduce, Reuse, Recycle
Reduce, Reuse, RecycleReduce, Reuse, Recycle
Reduce, Reuse, Recycle9bLaura
 
TCC - Marketing Político
TCC - Marketing PolíticoTCC - Marketing Político
TCC - Marketing PolíticoCíntia Luna
 
Case Ventura Corporate Towers
Case Ventura Corporate TowersCase Ventura Corporate Towers
Case Ventura Corporate TowersPELOSI PELOSI
 

Destaque (15)

Editais im 0215_aula_4_sha
Editais im 0215_aula_4_shaEditais im 0215_aula_4_sha
Editais im 0215_aula_4_sha
 
'Please Re-Tweet Me' campaign
'Please Re-Tweet Me' campaign 'Please Re-Tweet Me' campaign
'Please Re-Tweet Me' campaign
 
apresentacao
apresentacaoapresentacao
apresentacao
 
Editais im 0215_aula1_sha
Editais im 0215_aula1_shaEditais im 0215_aula1_sha
Editais im 0215_aula1_sha
 
Responsabilidade Social- Dever de Todos-
Responsabilidade Social- Dever de Todos-Responsabilidade Social- Dever de Todos-
Responsabilidade Social- Dever de Todos-
 
Ação Popular da "Casa Rosa"
Ação Popular da "Casa Rosa"Ação Popular da "Casa Rosa"
Ação Popular da "Casa Rosa"
 
Multimeter Project-Abby Reisner
Multimeter Project-Abby ReisnerMultimeter Project-Abby Reisner
Multimeter Project-Abby Reisner
 
Editais im 0215_aula_2_sha
Editais im 0215_aula_2_shaEditais im 0215_aula_2_sha
Editais im 0215_aula_2_sha
 
Reduce, Reuse, Recycle
Reduce, Reuse, RecycleReduce, Reuse, Recycle
Reduce, Reuse, Recycle
 
Turismo e a Internet
Turismo e a  InternetTurismo e a  Internet
Turismo e a Internet
 
TCC - Marketing Político
TCC - Marketing PolíticoTCC - Marketing Político
TCC - Marketing Político
 
Eventos pdf
Eventos pdfEventos pdf
Eventos pdf
 
Case Ventura Corporate Towers
Case Ventura Corporate TowersCase Ventura Corporate Towers
Case Ventura Corporate Towers
 
Sites de moda
Sites de modaSites de moda
Sites de moda
 
Links Variados
Links VariadosLinks Variados
Links Variados
 

Semelhante a Moda consciente e alternativas à pele animal

Aula 1 - Indumentária -corpo e moda.pptx
Aula 1 - Indumentária -corpo e moda.pptxAula 1 - Indumentária -corpo e moda.pptx
Aula 1 - Indumentária -corpo e moda.pptxCacauClaudiaReginaMa
 
apresentação inter 3
apresentação inter 3apresentação inter 3
apresentação inter 3Paola Trebbi
 
Lingerie de Luxo no Contexto da Moda - Revista Iara
Lingerie de Luxo no Contexto da Moda - Revista IaraLingerie de Luxo no Contexto da Moda - Revista Iara
Lingerie de Luxo no Contexto da Moda - Revista IaraMarina Lafetá
 
Trabalho ss2 moda
Trabalho ss2 modaTrabalho ss2 moda
Trabalho ss2 modasjoegeo
 
Trabalho ss2 moda
Trabalho ss2 modaTrabalho ss2 moda
Trabalho ss2 modasjoegeo
 
A historia da moda
A historia da modaA historia da moda
A historia da modavictorialais
 
A historia da moda
A historia da modaA historia da moda
A historia da modavictorialais
 
10.renata barreto uma leitura do contexto social.ok
10.renata barreto uma leitura do contexto social.ok10.renata barreto uma leitura do contexto social.ok
10.renata barreto uma leitura do contexto social.okLenny Capinan
 
Direito Autoral na Moda: Visão Jurisprudencial. Publicado na Revista da ABPI ...
Direito Autoral na Moda: Visão Jurisprudencial. Publicado na Revista da ABPI ...Direito Autoral na Moda: Visão Jurisprudencial. Publicado na Revista da ABPI ...
Direito Autoral na Moda: Visão Jurisprudencial. Publicado na Revista da ABPI ...DENISE ABDALLA FREIRE PEDROZO
 
AULA_09_Moda_ Artesanato_Industria.pdf
AULA_09_Moda_ Artesanato_Industria.pdfAULA_09_Moda_ Artesanato_Industria.pdf
AULA_09_Moda_ Artesanato_Industria.pdfMariadoSocorrodaSilv17
 
CI 02 Moda e Cultura
CI 02 Moda e CulturaCI 02 Moda e Cultura
CI 02 Moda e CulturaOdair Tuono
 
Trabalho do Curso de Desing de Moda Anos 20
Trabalho do Curso de Desing de Moda Anos 20Trabalho do Curso de Desing de Moda Anos 20
Trabalho do Curso de Desing de Moda Anos 20RENIBRUM
 
M oda e formas de conhecimento, verdade, estética e identidade
M oda e formas de conhecimento, verdade, estética e identidadeM oda e formas de conhecimento, verdade, estética e identidade
M oda e formas de conhecimento, verdade, estética e identidadeGenivalda Cândido
 
Geo h e_8ano_cap6_site_pronto
Geo h e_8ano_cap6_site_prontoGeo h e_8ano_cap6_site_pronto
Geo h e_8ano_cap6_site_prontordbtava
 

Semelhante a Moda consciente e alternativas à pele animal (20)

Aula 1 - Indumentária -corpo e moda.pptx
Aula 1 - Indumentária -corpo e moda.pptxAula 1 - Indumentária -corpo e moda.pptx
Aula 1 - Indumentária -corpo e moda.pptx
 
A roda e a agroecologia
A roda e a agroecologiaA roda e a agroecologia
A roda e a agroecologia
 
moda.pdf
moda.pdfmoda.pdf
moda.pdf
 
apresentação inter 3
apresentação inter 3apresentação inter 3
apresentação inter 3
 
Fibras naturais
Fibras naturaisFibras naturais
Fibras naturais
 
Lingerie de Luxo no Contexto da Moda - Revista Iara
Lingerie de Luxo no Contexto da Moda - Revista IaraLingerie de Luxo no Contexto da Moda - Revista Iara
Lingerie de Luxo no Contexto da Moda - Revista Iara
 
New-Couture
New-CoutureNew-Couture
New-Couture
 
Trabalho ss2 moda
Trabalho ss2 modaTrabalho ss2 moda
Trabalho ss2 moda
 
Trabalho ss2 moda
Trabalho ss2 modaTrabalho ss2 moda
Trabalho ss2 moda
 
A historia da moda
A historia da modaA historia da moda
A historia da moda
 
A historia da moda
A historia da modaA historia da moda
A historia da moda
 
10.renata barreto uma leitura do contexto social.ok
10.renata barreto uma leitura do contexto social.ok10.renata barreto uma leitura do contexto social.ok
10.renata barreto uma leitura do contexto social.ok
 
Direito Autoral na Moda: Visão Jurisprudencial. Publicado na Revista da ABPI ...
Direito Autoral na Moda: Visão Jurisprudencial. Publicado na Revista da ABPI ...Direito Autoral na Moda: Visão Jurisprudencial. Publicado na Revista da ABPI ...
Direito Autoral na Moda: Visão Jurisprudencial. Publicado na Revista da ABPI ...
 
AULA_09_Moda_ Artesanato_Industria.pdf
AULA_09_Moda_ Artesanato_Industria.pdfAULA_09_Moda_ Artesanato_Industria.pdf
AULA_09_Moda_ Artesanato_Industria.pdf
 
Artigo ana laura quieroz
Artigo ana laura quierozArtigo ana laura quieroz
Artigo ana laura quieroz
 
CI 02 Moda e Cultura
CI 02 Moda e CulturaCI 02 Moda e Cultura
CI 02 Moda e Cultura
 
Trabalho do Curso de Desing de Moda Anos 20
Trabalho do Curso de Desing de Moda Anos 20Trabalho do Curso de Desing de Moda Anos 20
Trabalho do Curso de Desing de Moda Anos 20
 
M oda e formas de conhecimento, verdade, estética e identidade
M oda e formas de conhecimento, verdade, estética e identidadeM oda e formas de conhecimento, verdade, estética e identidade
M oda e formas de conhecimento, verdade, estética e identidade
 
Economia parte i
 Economia parte i Economia parte i
Economia parte i
 
Geo h e_8ano_cap6_site_pronto
Geo h e_8ano_cap6_site_prontoGeo h e_8ano_cap6_site_pronto
Geo h e_8ano_cap6_site_pronto
 

Mais de Paola Trebbi (20)

Trabalho escrito kit kat final
Trabalho escrito kit kat finalTrabalho escrito kit kat final
Trabalho escrito kit kat final
 
Apresentacao KitKat
Apresentacao KitKatApresentacao KitKat
Apresentacao KitKat
 
Ppt eudora
Ppt eudoraPpt eudora
Ppt eudora
 
Trabalho escrito eudora
Trabalho escrito   eudoraTrabalho escrito   eudora
Trabalho escrito eudora
 
Mesmo sozinho
Mesmo sozinhoMesmo sozinho
Mesmo sozinho
 
Mesmo sozinho
Mesmo sozinhoMesmo sozinho
Mesmo sozinho
 
Don't wake me up
Don't wake me upDon't wake me up
Don't wake me up
 
Vida
VidaVida
Vida
 
Vida
VidaVida
Vida
 
Replace rock
Replace rockReplace rock
Replace rock
 
Nicest thing
Nicest thingNicest thing
Nicest thing
 
Life on earth
Life on earthLife on earth
Life on earth
 
A plain morning
A plain morningA plain morning
A plain morning
 
Belle of the boulevard
Belle of the boulevardBelle of the boulevard
Belle of the boulevard
 
Fiat 500
Fiat 500Fiat 500
Fiat 500
 
Fiat 500
Fiat 500Fiat 500
Fiat 500
 
Briefing T.I
Briefing T.IBriefing T.I
Briefing T.I
 
Apostila Palermo
Apostila PalermoApostila Palermo
Apostila Palermo
 
à Minha Volta
à Minha Voltaà Minha Volta
à Minha Volta
 
Um Ponto De Vista
Um Ponto De VistaUm Ponto De Vista
Um Ponto De Vista
 

Moda consciente e alternativas à pele animal

  • 1. Sumário 1. Resumo.......................................................................................................02 2. Problemática 3. Hipóteses 4. Moda e Consumo: tendências comportamentais 5 Preservação e Ecologia: moda consciente.............................................03 6 Uma breve história do casaco de pele na moda.....................................04 7 A indústria de peles...................................................................................06 7.1 Outras alternativas................................................................................08 8 A pele e o couro no mercado da moda....................................................10 8.1 A pele humana.......................................................................................13 8.2 Econômia verde.....................................................................................14 9 Animais Racionais.....................................................................................15 Referências.......................................................................................................17 Apêndice...........................................................................................................19 Anexos
  • 2. 1. Resumo O trabalho consiste em teorias para a prática de Moda Consciente, tendo como sub-tema Preservação e Ecologia. Tem como objetivo, também, mostrar o caminho percorrido pelo uso de casacos de pele animal desde a Pré-História até os dias de hoje, observando o avanço tecnológico têxtil, motivos, moda, como são feitos. Com isso, mostrando alternativas coerentes para o mercado e para o equilíbrio ecológico. 2. Problemática Devido as novas tendências comportamentais e á apresentação de novos meios de tecnologia têxtil com fibras que possam substituir o pêlo animal e a pele, existirá a possibilidade de marcas que utilizam pele animal e couro ter decadência de demanda perdendo assim seu público para marcas alternativas que não prejudicam o meio ambiente? 3. Hipóteses É necessário analisar a questão revendo todos os pormenores, pois é uma indústria de longa data e talvez o mundo da moda não se adequasse ao não uso de peles animais. Porém, há alternativas para suprir esta necessidade, sem precisar utilizar crueldade com animais, em extinção ou não. 4. Moda e consumo: tendências comportamentais A moda é um sistema econômico que sobrevive devido ao consumo, movida pela mudança, a moda sempre busca novidade e descartabilidade anunciada, Lipovetsky identifica moda como “filha dileta do capitalismo”, assim podendo 2
  • 3. ligá-la a sociedade de consumo revestido de razões positivas como prazer individual, conforto e bem-estar. (DE CARLI, 2002) “Poucos fenômenos exibem, tanto quanto a moda, o entrelaçamento indissolúvel das esferas do econômico, social, cultural, organizacional, técnico e estético. A moda é um rebento explícito do capitalismo, do qual ela extrai sua condição de possibilidade. Não há moda em um mundo em que as coisas duram, permanecem estáveis, envoltas na sua aura sagrada de um tempo que parece não passar. O capitalismo só pode se preservar na medida mesma da aceleração e volubilidade de sua produção.” (DE CARLI, 2002, p.9) De acordo com Caldas, “a tendência está presente em toda parte na cultura contemporânea”, é uma projeção do futuro captado por uma série de informações do tempo presente. Então podemos dizer que tendência não é nada mais que uma previsão obtida através de pesquisas de consumo, de desejos particulares do consumidor e pode até ser uma releitura de um quadro ou de um determinado tempo no passado entre outros, fazendo parte do ciclo da moda. (CALDAS, 2006) [ pg? ] A moda e o consumo estão ligadas em tendências comportamentais. Pois como já foi dito, a moda é movida ao consumo e a tendência é uma projeção do futuro para a moda, para explicar melhor sua relação com o comportamento é mais fácil dizer que, a moda e o consumo dependem da tendência comportamental, como o ser humano quer ser visto, como ele se vê, sua personalidade, etc nos dizem que produtos de moda eles podem vir a consumir. [ confuso ] 5. Preservação e ecologia: moda consciente Preservação é o mesmo que preservar, conservar, respeitar, tratar, cuidar. Neste caso estamos falando sobre preservar os seres vivos e o meio ambiente. 3
  • 4. É possível encontrar diversas informações sobre a preservação do meio ambiente e dos seres vivos ultimamente em revistas e sites de internet, pois já não estamos em uma situação muito agradável em relação ao planeta. A poluição audiovisual e produtos que usamos, que afeta a camada de ozônio tornando as estações irregulares, prejudicando o ecossistema que vem a nos prejudicar também. Todas as informações, por mais que não nos agrade muito, fazem parte de uma conscientização pessoal, para que nós e outros seres vivos possamos viver mais. 6. Uma história da pele na moda A breve história da pele, tem inicio na Pré-história, o homem aprende a caçar para se alimentar e sobreviver, a pele animal é usada para vestimenta, para suportar, preservação do corpo e para o mostrar poder concedido através da pele diante de outros homens. [ redação todo o cap ] Um tempo depois, o Egito é visto de mudanças, além de o homem usar tecidos leves por causa do calor, usar pele animal era visto com repugnância pela religião, tornando o gato um animal sagrado. Conforme o tempo, o uso de peles de animais se tornou baixo, apesar do couro já ser muito utilizado antes da era Cristã. O uso de peles para o luxo do consumidor vem com a amplitude das trocas internacionais, na Idade Média. (BRAGA, 2005) “as indústrias têxteis e o grande tráfico comercial permitiram diversificar os materiais que serviam para a fabricação do vestuário: seda do 4
  • 5. Extremo Oriente, peles preciosas da Rússia e da Escandinávia, algodão turco, sírio ou egípcio, couros de Rabat, plumas da África, produtos corantes da Ásia Menor.” (LIPOVETSKY, p.51, 1989) A pele se torna símbolo de riqueza, luxo e ao mesmo tempo um resgate de uma cultura da qual houve uma releitura e nunca notamos que esteve presente, a pele adquiriu mais força nos anos 30, quando fotógrafos descobrem que roupas de pele branca formavam a moldura perfeita do rosto feminino, na década de 40 elas estavam presentes em golas, estolas, mangas, tornando-se uniforme das estrelas ou das mulheres com maior poder aquisitivo. “Toda a moda é vestimenta, mas evidentemente nem toda vestimenta é moda... Precisamos mais da moda do que das roupas não para cobrir nossa nudez, mas para vestir nossa auto-estima.” ( Collin McDowell, 1995) Nos anos 50 o uso de pele era visto como decadente, mas o combate ao uso começou nos anos 70 e 80, quando um grupo chamado Lynx realiza campanhas contra esse abuso e nos anos 80 com o Greenpeace, quando é veiculado um anúncio nos cinemas que diz: “São necessários mais de cem animais burros para se fazer um casaco de pele, mas apenas um para usá-lo”.1 • Escolher 1 única forma de citar e fazer a referência bibliográfica • Só as de site deverão ser colocadas no rodapé. 1 BAUDOT, Franços. Moda do século. São Paulo: Cosac Naify, 2002. [pg?] BRAINSTORM9. PETA, uma pioneira no mareting de guerrilha. Disponível em: www.brainstorm9.com.br/2005/03/17/peta-uma-pionei Acesso em: 18 março 2008. FASHIONUP. Moda à flor da pele. Disponível em: www.fashionup.com.br/noticias_detalhe.asp?id=78 Acesso em: 18 março 2008. JONES, Sue Jenkyn. Fashion Design: o manual do estilista. São Paulo: Cosac Naif, 2005. MUNICCHI, Anna. Ladies in Fur 1900-1940. Modena(Italy): Zenfi Editori, 1992. 5
  • 6. A cultura do couro no Brasil não vem apenas como uma simples cultura para a sobrevivência, e sim como uma forma histórica e tradicional da região nordeste do país. Deve-se levar em conta o solo que é apropriado para criação de gado, a colonização da região, a tradição e a auto-sobrevivência do "vaqueiro". Por mais que seja uma cultura de crueldade, é uma das tradições mais antigas do país, sendo praticamente impossivel adotar outros meios para conseguir o couro, logicamente.Temos que ter em vista, também, o lado negativo, pois a criação de gado provoca em seu solo o desgaste e produz gases maléficos para a atmosfera da terra, além de que no processo de curtimento são usadas substâncias quimicas muito fortes, que comprovam em dados que quem trabalha da área de curtimento.2 Atualmente, graças a tecnologia têxtil, foram criados novos materiais para substituir a pele natural. Marcas como Ralph Lauren, Calvin Klein e Tommy Hilfinger, declararam publicamente a iniciativa de não usar mais peles e materiais de origem animal, eles dizem ser apenas uma questão de ética, mas podemos notar que é também uma tendência comportamental.3 7. A indústria de peles A indústria da moda utiliza peles de animais para a confecção de casacos, calçados, estofaria e marroquinaria. Muitos estilistas baseiam coleções inteiras 2 FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO. Diário de Pernambuco. Disponível em: www.fundaj.gov.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode =16&pageCode=602&textCode=5591&date=currentDate Acessado em: 20 abril 2008 3 RAMOS,Jaqueline B. Moda sem crueldade. Revista dos vegetarianos, São Paulo, ano.2, n. 16, p. 48-51, fev. 2008. 6
  • 7. com a matança de animais inocentes, mortos de maneira que nenhum ser vivo deveria sequer conhecer. São diversos os modos como matam os animais, tais como: caça com armadilha; asfixia; eletrochoque genital; injeção de veneno; quebra de pescoço ou se corta a língua do animal e o deixa sangrar até sua morte (embora não seja muito ultilizado pois pode ser possivel estragar a pele). Utilizam estes métodos, que são os mais cruéis, para não estragar a pele, pois qualquer outro método sujá-la-ia com sangue e partes internas do corpo. Os animais que são utilizados neste trabalho são muitas vezes animais em extinção e animais de grande beleza e pequeno porte, tais como raposa, coelho, marta, lince, chinchila e guaxinim. Deve-se ressaltar que, além destes animais, nos últimos tempos temos assistido a utilização de animais domésticos, como cão e gato (que são mortos pelo fato de seus pêlos serem muito curtos para serem cortados ainda com o animal vivo), também para esta indústria nada gentil, porém uma realidade assustadora até que se tome uma atitude não só da população mundial, mas dos governos. Estima-se que mais de dois milhões de animais de estimação sejam mortos anualmente para a confecção de casacos. [ e quem os comercializa? ] Para que se tenha uma idéia aproximada, para confeccionar casacos de pele de comprimento médio, são mortos 125 Arminhos, 100 Chinchilas, 70 Martas Zibelinas, 30 Ratos Almiscarados, 30 Coelhos, 27 Guaxinins, 17 Texugos, 14 Lontras, 11 Raposas Douradas ou 11 linces para cada casaco. A triste realidade é de que as etiquetas muitas vezes não indicam a origem das peles, e mesmo quando o fazem, nem sempre a indicação é verdadeira.4 4 ACÇÃO ANIMAL. Peles e pêlo: fatos e estátisticas: indústria das peles. Disponível em: www.accaoanimal.com/site/content/view/147/149/ Acesso em: 18 março 2008. 7
  • 8. “Segundo estimativas da Fur-Free Alliance, uma coalização internacional formada por cerca de 30 organizações de proteção animal, a indústria da pele mata por ano cerca de 50 milhões de animais para o mercado da moda, de lobos a esquilos (e o levantamento nem inclui coelhos, por falta de números oficiais). E para piorar a situação, uma investigação da ONG Humane Society, dos Estados Unidos, no final da década de 90 divulgou a matança indiscriminada de gatos e cachorros na China e outros países asiáticos. Os animais, alguns de raça e outros de rua, são abatidos covardemente depois de semanas de confinamento e sua pele abastece a indústria de roupas, acessórios, e bugigangas em geral que são exportadas para todo o mundo.” (RAMOS, 2008, p.49) • INTERPRETEM/COMENTEM O TRECHO CITADO ANTES DE ABRIR UM OUTRO SUBTÍTULO OU CÁP. 7.1 Outras alternativas Com o desenvolvimento da tecnologia têxtil, entram em cena materiais derivados de fibras naturais e sintéticos, que se tornou um estilo chamado veg fashion, ou moda sem crueldade, lançando um novo olhar sobre o que é ser chic. Não nos sobram dúvidas de que não precisamos de peles de animais como roupas devido ao grande recurso de fibras ecológicamente corretas, como algodão, bambu, cânhomo, entre outras que já estão no mercado.5 ACÇÃO ANIMAL. Peles e pêlo: fatos e estátisticas: técnicas útilizadas. Disponível em: www.accaoanimal.com/site/content/view/199/149/ Acesso em: 18 março 2008. PEA. Extração de peles. Disponível em: www.pea.org.br/crueldade/peles/index.htm Acesso em: 18 março 2008. 5 RAMOS,Jaqueline B. Moda sem crueldade. Revista dos vegetarianos, São Paulo, ano.2, n. 16, p. 49, fev. 2008. 8
  • 9. “As inovações tecnológicas da tecelagem trouxeram tecidos multifuncionais, mais leves e mais elásticos, permitindo a confecção de roupas sem costura e acabamentos; os tratamentos que fazem o tecido não amassar geram roupas mais fáceis de passar e ideais para viagens. Há novos desenvolvimentos em microfibras que podem transmitir aromas e vitaminas e proteger contra condições ambientais nocivas, como a radiação. O consumidor agora também demanda o conforto emocional de saber que os fornecedores de suas roupas seguem métodos de produção éticos e sustentáveis, com controle dos resíduos.” ( JONES, 2005, p.30) A microfibra sintética surgiu na indústria têxtil por volta dos anos de 1960, fazendo com que as empresas não só criassem novos e diferenciados produtos, mas também a crescente substituição da fibra natural, reduzindo gastos e obtendo grandes ganhos de custo. A fibra sintética é uma mistura de diversas fibras, incluindo acrílico, modacrílico e poliéster. Como foi dito anteriormente, milhares de vacas, porcos, ovelhas, cabras, entre outros animais, são abatidos todos os anos, para a utilização de sua carne e também de sua pele, como meio de aproveitar o animal por inteiro. Para a pele animal se tornar couro, ela precisa passar pelo processo de curtume, no qual são usados substancias químicas perigosas, tanto para o meio ambiente como para o homem. Um levantamento oficial mostra que as pessoas que trabalham nessas indústrias de curtume ou as que moram próximo delas, são comumente vítimas de câncer devido às substâncias tóxicas. Já as indústrias de lã, através da criação intensiva dos animais, são responsáveis por impactos no meio ambiente, através da poluição da água e da grande quantidade de gás metano na atmosfera. Além das novas fibras sintéticas preservarem mais o homem e o meio ambiente, ela possui custo mais baixo, é possível dizer que as fibras sintéticas se tornaram melhores que as naturais. (RAMOS, 2008, p.49) Uma maneira de pensar em sustentabilidade, é a criação inovadora de novas fibras sintéticas, similares a pele, ou simplismente pensar em fibras têsteis que não prejudiquem o meio ambiente, e até melhor, que ajudem o meio ambiente. 9
  • 10. Uma dessas grandes inovações, ocorreu aqui no Brasil, quando dois alunos da faculdade belas Artes se destacaram com seu projeto inovador que trás um grande significado nos trabalhos de reciclagem em nosso país, o tecido criado a partir da bituca de cigarro, que são em média em São Paulo certa de 15 mil toneladas de lixo produzido diariamente, 13 toneladas6 são bitucas de cigarro7 que demoram cerca de 5 anos para se decompor no meio ambiente. Os filtros passam por uma limpeza, onde perdem a coloração amarela causada pela nicotina, resultando um produto hipoalérgico e higiênico. O uso da massa celúlosica resultante da reciclagem dos filtros para a confecção de tecidos, é uma brilhante idéia que deve atender o mercado têxtilnos seguimentos de moda, acessórios de moda, imóveis e industrias em geral.8 [Ler atentamente pois esse trexo é novo no trabalho/ver se tem erro ] 8. A pele e o couro no mercado da moda Mesmo com toda a crueldade envolvida na indústria de peles e couro, ainda existe um glammor que sustenta esse mercado, grifes como Vogue América, Yves Saint-Laurent, Prada e Jean Paul Gaultier ainda valorizam peças de pele real, “propagando a idéia de que usá-las é elegante. O maior desafio é mudar a mente das pessoas em relação a este conceito”; diz a autora de artigos sobre crueldade com animais na moda e diretora das duas edições do desfile “Veg Fashion”, Danielle Ferraz. (RAMOS, 2008, p.49) 6 Dado baseado em pesquisa do Datafolha que diz que em São Paulo existem 2,5 milhões de fumantes - pesquisa realizada com pessoas acima de 18 anos - que fumam em média 12 cigarros por dia. 7 Uma bituca pesa 0,4g. 8 REVISTA TÊXTIL.Tecido de filtro de cigarro. Disponível em: http://www.revistatextil.com.br/noticias_detalhes.asp?tipo=T&numero=151 Acessado em: 01 maio 2008 10
  • 11. “Quando as pessoas vestem roupas. Elas não tem a experiência dos intricados estágios iniciais da construção, da escolha do tecido e do desenho e arranjo das peças do molde, da sensação de cortar o tecido do encaixe dos componentes abstratos e da construção da roupa final.” (Charlie Watkins, modelista de Hussein Chalayan) • É preciso que haja conecção entre as idéias e a citação. Acompanhando a tendência dos dois últimos anos, estilistas como Ralph Lauren, Calvin Klein, Kenneth Cole, Tommy Hilfiger e marcas nacionais como a Rainha (marca esportiva que criou um tênis 100% ecológico)9, já aderiram a essa moda, declarando publicamente a resolução de não usar mais peles e materiais de origem animal em suas criações, e o melhor: puramente pela questão da ética.10 A palavra ética, é derivada do grego etchiké, é parte de uma filosofia que estuda os princípios morais e ideais da conduta humana.11 Enquanto isso a organização PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) continua com seus protestos contra o uso de peles de animais com a ajuda de celebridades, usando o slogan “prefiro ficar nu a usar peles”. A presidente da PETA em julho do ano passado declara, “Nós sempre estamos procurando por novos jeitos de conscientização sobre o sofrimento extremo pelo qual os animais passam nas fazendas onde se tiram suas peles e nas armadilhas cruéis que o homem espalha na natureza”. 9 ECOTRENDS & TIPS. Bons Fluidos e Capricho: clipping eco-friendly. Disponível em: www.ecotrendstips.wordpress.com/category/tendencia Acesso em: 22 abril 2008. 10 RAMOS,Jaqueline B. Moda sem crueldade. Revista dos vegetarianos, São Paulo, ano.2, n. 16, p. 49, fev. 2008. 11 MICHAELIS. Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 2007. 11
  • 12. Os “Veg Fashion” no Brasil, idealizados pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), foram responsáveis por mostrar que nos bastidores da moda, não se preocupam com os materiais que utiliza e valorizar grifes que apresentam peças livres de crueldade. “Moda sem crueldade é um conceito amplo que alia questões éticas, sociais e ambientais. Não se pode (nem se deve) pensar em acabar com a exploração de animais sem considerar o contexto mais holístico de destruição de ambientes naturais e hábitos insustentáveis praticados pelo homem nos dias atuais. ‘A questão básica é o consumo ético e consciente, respeitando os animais e o meio ambiente. Não faz o menor sentido a utilização de peles e couros em roupas. Tanto pelo sofrimento dos animais como pelos graves impactos ambientais associados à criação intensiva ou captura ilegal dos animais para este fim’, afirma a presidente da SVB.” (RAMOS, 2008, p.50) A pele é uma indústria de longa data, como podemos ver no caso da marca Fendi: “A compania fabricava bolsa de couro macio e sacolas de verão de tiras de lona. Em 1963, Karl Largerfield foi contratado para desenhar peles; quatro anos depois, a empresa começou a apresentar coleções a compradores internacionais. A maior contribuição da Fendi para a moda está em suas técnicas pioneiras de cortar peles, no uso de peles tingidas e na mão-de-obra de alta qualidade.” (O’ Hara Callan, p. 129, 2007) Hoje os empresários e estilistas têm em mente de que o foco de sua marca é o direito e a preservação de animais, sabendo que esse conceito leva a outras discussões, como impactos ambientais, o não respeito a direitos humanos e danos à saúde. A “Veg Fasion”, como em qualquer atividade econômica, também vale a lei da oferta e procura, quanto maior a demanda, as opções de 12
  • 13. oferta crescem, refletindo num preço final mais competitivo e menor. Por tanto, para a moda consciente não sair de moda é necessário que as pessoas procurem saber mais a respeito de produtos ecologicamente correto, respeitando os animais. [ REDAÇÃO ] No Brasil, o conceito de moda consciente é mais novo, porém a consciência é crescente, e as opções de veg fashion vão surgindo e se estabelecendo. A questão é de que algumas grifes brasileiras estão bem avançadas na questão de campo ambiental, usando matérias orgânicas ou recicladas, porém nem sempre são tão criteriosas com o não uso mais de materiais de origem animal. A expectativa é de que esta tendência se aprimore e se aprofunde, eliminando materiais provenientes de peles, couro e outros derivados. É importante saber que uma moda livre de crueldade pode ser feita com informação, quem não conhece a crueldade por trás de seus casacos, sapatos, etc, deve usar o conhecimento para adquirir novos hábitos, questionando a origem do material de suas roupas e ser mais criterioso na hora da compra, afinal, como bem se resume o slogan da veg fashion “ser chic é ser consciente”, e ninguém em sã consciência quer ser cúmplice de exploração, covardia e maus-tratos a qualquer ser vivo. (RAMOS, 2008, p.50-51) 8.1 A pele humana Como se não bastasse a crueldade com o meio ambiente e os animais que vivem nele, hoje existe a venda da pele humana que não da o nome de serial killer a quem compra. Um site americano chamado “oneplusyou” tem uma “calculadora do cadaver”(the cadavel calculation) que diz quanto vale a sua pele depois de morto, para saber, basta responder um questionário no próprio site, uma das 13
  • 14. perguntas é, “Qual a cor da sua pele?”, quando você seleciona “branca”, o preço pela sua pele almenta. Algo parecido ocorreu a muitos anos atrás, quando em um enterrogatório Franz Ziereis, comandante de um campo de concentração “confessou” ter gaseado 65.000 pessoas e ter fabricado abajures de pele humana, dez mêses após essa “confissão” Ziereis morreu, no dia 23 de maio de 194. < http://www.zundelsite.org/english/porter/Portug.pdf > 8.2 Econômia verde Moda consciente não é apenas salvar os animais, é sustentábilidade, afinal, como já foi dito, a indústria de peles é uma das que mais poluem o meio ambiente. Des de o ano passado, carreiras que defendem o verde estão em alta, o cuidado do meio ambiente entrou na pauta das empresas, primeiro porque são obrigadas a cumprir com as rigorozas leis ambientais, que rendem multas altas a quem não respeita-las, em segundo porque há a necessidade de receber o ISO 14000, que é apenas concedido a empresas que implantam um sistema de gestão ambiental, trazendo pontos e agrada o consumidor, e em terceiro lugar, as empresas começaram a aprender que agredir o meio ambiente trás a ameaça a própria sobrevivência. Essa nova tendência trás novos empregos, pois é necessário mão-de-obra especializada, como antes era mais difícil achar um proficional com mais de quatro anos de experiência, as empresas começaram a buscar estagiários que estivessem no primeiro ano.12 A General Electric vem com uma recente e significativa mudança estratégica, com o faturamento de 172 bilhões de dólares o ano passado, em 2004 o 12 PLANETA SUSTENTÁVEL. O futuro é verde nas empresas. Disponível em: www.planetasustentavel.abril.com.br/noticia/atitude/conteudo_255147.shtml Acessado em: 01 maio 2008 14
  • 15. presidente da GE, Jeffrey Immelt determinou que todas as áreas da empresa deveriam se engajar na produção de produtos ambientalmente corretos. Sem muito apoio Immelt hoje Immelt tem uma das marcas mais mais vísiveis de sua gestão des de que assumiu a presidência. O pragmatismo de Immelt é resumido no lema: “Green is green”(verde é verde), que lança uma causa de efeito direto entre produtos sustentáveis e lucro. Em um pouco mais que três anos Immelt está a frente da mais arrojada estratégia de lançamentos de produtos verdes no mundo, até sua lista de equipamentos e serviços foi batizada de Ecomagination (ecomaginação), que vão de turbinas que emitem menos gases de efeito estufa a sistemas de automação para casas que visam reduzir o consumo de água e energia. Assim as vendas somaram 14 bilhões de dólares em 2007, que seria quase a 10% das vendas globais da GE e valor semelhante ao lucro total de empresas como Google e Avon nos Estados Unidos, esses negócios geraram um lucro dequase 1 bilhão de dólares e segundo estimativas o faturamento da Ecomagination cresce três vezes mais que a média dos outros produtos da companhia, se tornando um exemplo eloqüente dos disafios de uma empresa ao colocar em prática uma estratégia verde. A nova GE, hoje etá reduzindo, de fato, a emissão de carbono (nos últimos quatro anos, diminuiu 20% mesmo com o crescimento de 40% das vendas. Immelt além disso, também se dedicou para despoluir o rio Hudson em Nova York, do qual possui uma história de quade três décadas durante as quais a GE despejou substâncias tóxicas em suas águas, assim trazendo a adimiração de ambientalistas.13 9. Animais racionais 13 MANO, Cristiane.Econômia. Revista Exame, São Paulo, ano.42, n. 05, p. 20-30, 26 março. 2008. 15
  • 16. Assim como nós, os animais são racionais. A psicóloga Irene Pepperberg em 1977, resolveu descobrir o que passava na cabeça dos animais, por tanto, conversando com eles. Começando por Alex, um papagaio cinzento que tinha na época um ano. Sua intenção era ensiná-lo a reproduzir os sons da lingua inglesa, Irene acreditava que se ele aprendece a falar, ele poderia lhe dizer como via o mundo. Quando Irene iniciou sua pesquisa com Alex, muitos ciêntistas concideravam os animais incapazes de qualquer tipo de pensamento: para eles, os animais apenas reagiriam a estímulos, o que qualquer pessoa que já teve ou tem um animal de estimação discordaria. “Reconhecemos o amor no olhar de nossos cães e, é óbvio para nós, que eles têm pensamentos e emoções. No entanto, o fato é que ninguém 14 provou isso de maneira incontestável.” Com esse estudo foi possivel concluir que os papagaios, por exemplo, sabem que outras aves da mesma espécie costumam roubar alimentos e que a comida corre o risco de estragar; as ovelhas conseguem distinguir rostos; os chimpanzés usam várias ferramentas para escarafunchar ninhos de cupim e até dispõem de armas para abater pequenos mamíferos; e os golfinhos imitam posturas humanas. Podemos, então, perceber que não somos os únicos capazes de raciocinar, planejar, inventar ou observar a nós mesmos. Os animais são racionais, ao seu modo, têm sentimentos e merecem respeito. Não temos o direito, a presunção de achar que apenas por não conseguirem se comunicar diretamente conosco, somos seres superiores. Afinal, estamos todos sob a mesma terra e somos 14 REVISTA NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL.Mentes que Brilham. Disponível em: www.viajeaqui.abril.com.br/ng/materias/ng_materia_270789.shtml Acessado em: 01 maio 2008 16
  • 17. seres vivos e deveríamos entender a grande lição das pesquisas a respeito da cognição animal: a de humildade, conforme foi explicado acima. REFERÊNCIAS ACÇÃO ANIMAL. Peles e pêlo: fatos e estátisticas: indústria das peles. Disponível em: www.accaoanimal.com/site/content/view/147/149/ Acesso em: 18 março 2008. ______________. Peles e pêlo: fatos e estátisticas: técnicas útilizadas. Disponível em: www.accaoanimal.com/site/content/view/199/149/ Acesso em: 18 março 2008. BAUDOT, Franços. Moda do século. São Paulo: Cosac Naify, 2002. BRAGA, João. História da Moda. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2005. BRAINSTORM9. PETA, uma pioneira no mareting de guerrilha. Disponível em: www.brainstorm9.com.br/2005/03/17/peta-uma-pionei Acesso em: 18 março 2008. CALDAS, Dário. Observatório de Sinais: teoria e prática da pesquisa de tendência. Rio de Janeiro: Editora Senac Rio, 2006. CALLAN, Georgina O’ Hara. Enciclopédia da moda. São Paulo: Companhia das letras, 2007. CIDREIRA, Renata Pitombo. Os sentidos da moda. São Paulo: Annablume, 2005. DE CARLI, Ana Mery Sehbe. O sensacional da moda. Caxias do Sul: EDUCS, 2002. ECOTRENDS & TIPS. Bons Fluidos e Capricho: clipping eco-friendly. Disponível em: www.ecotrendstips.wordpress.com/category/tendencia Acesso em: 22 abril 2008. FASHIONUP. Moda à flor da pele. Disponível em: www.fashionup.com.br/noticias_detalhe.asp?id=78 17
  • 18. Acesso em: 18 março 2008. FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO. Diário de Pernambuco. Disponível em: www.fundaj.gov.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?p ublicationCode=16&pageCode=602&textCode=5591&date=currentDate Acesso em: 20 abril 2008 HERBARIO. Sob protestos, roupas de pele voltam à moda. Desponível em: www.herbario.com.br/atual04/2411guerrapelles.htm Acesso em: 20 abril 2008. JONES, Sue Jenkyn. Fashion Design: o manual do estilista. São Paulo: Cosac Naif, 2005. LAVER, Jammes. A roupa e a moda. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. LIPOVETSKY, Gilles. O Império do Efêmero. São Paulo: Companhia das letras, 1989. MANO, Cristiane. Estratégia. Revista Exame, São Paulo, ano.42, n. 05, p. 20-30, 26 março. 2008. MICHAELIS. Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 2007. MUNICCHI, Anna. Ladies in Fur 1900-1940. Modena (Italy): Zenfi Editori, 1992. PEA. Extração de peles. Disponível em: www.pea.org.br/crueldade/peles/index.htm Acesso em: 18 março 2008. PETA. People for ethical treatment of animals. Disponível em: www.peta.com Acesso em: 18 março 2008. RAMOS, Jaqueline B. Moda sem crueldade. Revista dos vegetarianos, São Paulo, ano.2, n. 16, p. 48-51, fev. 2008. REVISTA NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL. Mentes que Brilham. Disponível em: www.viajeaqui.abril.com.br/ng/materias/ng_materia_270789.shtml Acessado em: 01 maio 2008 REVISTA TÊXTIL. Tecido de filtro de cigarro. Disponível em: www.revistatextil.com.br/noticias_detalhes.asp?tipo=T&numero=151 18
  • 19. Acessado em: 01 maio 2008 Organização Não-governamental Defesa da Vida Animal (Santos – SP) 19