O documento discute a estética da violência e como as máquinas e a indústria cultural promovem a violência e a homogeneização das massas. Adorno argumenta que as máquinas exigem movimentos que restringem a experiência humana e promovem brutalidades. A indústria cultural tecnifica os indivíduos e cria uma massa homogênea. Horkheimer afirma que as máquinas expeliram os operadores e agora funcionam cegamente, enquanto a razão se tornou irracional no momento do consumo.
2. Não bater à porta… (Adorno)
“Nos movimentos que as máquinas exigem daqueles
que delas se servem localizam-se já a violência, os
espancamentos, a incessante progressão aos
solavancos das brutalidades fascistas. No
deperecimento da experiência, um fato possui
considerável responsabilidade: que as coisas, sob a lei
de sua pura funcionalidade, adquirem uma forma que
restringe o trato delas a um mero manejo, sem tolerar
um só excedente – seja em termos de comportamento,
seja de independência da coisa – que subsista como
um núcleo da experiência porque não é consumido pelo
instante da ação”.
4. Massa, segundo Mauro Wolf
A massa é constituída por um conjunto
homogêneo de indivíduos que, enquanto
seus membros, são essencialmente iguais,
indiferenciáveis, mesmo que provenham de
ambientes diferentes, heterogêneos, e de
todos os grupos sociais.
7. Segundo Horkheimer…
A máquina expeliu o maquinista; está
correndo cegamente no espaço.
No momento da consumação, a razão
tornou-se irracional e embrutecida.