1. 5 de Outubro de 1910 EB 2/3 José Maria dos Santos Área de Projecto 8º A Trabalho Realizado por: Irina Dias Nº14 Diogo Couceiro Nº11
2. 5 de Outubro A Implantação da República Portuguesa foi o resultado de um golpe de estado organizado pelo Partido Republicano Português que, no dia 5 de Outubro de 1910, destituiu a monarquia constitucional e implantou um regime republicano em Portugal. A república apresentava-se como a única forma de governo capaz de devolver ao país o prestígio perdido e colocar Portugal na senda do progresso.
3. As movimentações militares da revolução do 5 de Outubro iniciaram-se no dia 3 de Outubro pelas 3 da madrugada, foi nessa altura que os soldados da Infantaria 16 se instalaram no cimo da Avenida da Liberdade onde se juntaram as baterias do Regimento de Artilharia 1. Nessa zona instalar-se-ia o quartel-general dos revolucionários chefiados pelo comissário naval Machado Santos.
4. A marinha aderiu imediatamente à revolta tendo juntado outros militares de baixa patente de ideais republicanos. Os navios Adamastor e São Rafael prepararam-se para o bombardeamento ao Palácio das Necessidades, que se veio a efectuar no dia seguinte. Sem hesitações a oposição do cruzador D. Carlos e as operações navais rapidamente foram controladas.
6. O rei D. Manuel II, acompanhado de sua mãe D. Amélia e sua avó D. Maria Pia, embarcam em fuga, na praia de Ericeira, com destino ao exílio forçado no estrangeiro, para não mais poder voltar. Após a relutância do exército em combater os cerca de dois mil soldados e marinheiros revoltosos entre 3 e 4 de Outubro de 1910, a República foi proclamada às 9 horas da manhã do dia seguinte da varanda dos Paços do Concelho de Lisboa. D. Manuel II D. Amélia I D. Maria Pia
8. Após a revolução, um governo provisório chefiado por Teófilo Braga dirigiu os destinos do país até à aprovação da Constituição de 1911 que deu início à Primeira República. Aviso oficial da implantação da República na varanda do paço do concelho. Teófilo Braga
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10. ´´A Portuguesa´´, proibida pelo regime monárquico, que originalmente tinha uma letra relativamente (mesmo a música sofreu algumas alterações) onde hoje se diz "contra os canhões", dizia-se "contra os bretões", ou seja, os ingleses — veio substituir o Hino da Carta, então o hino nacional desde Maio de 1834. Às armas, às armas!Sobre a terra, sobre o mar,Às armas, às armas!Pela pátria lutar!Contra os Bretões marchar!
11. Heróis do mar, nobre povo,Nação valente, imortal, Levantai hoje de novoO esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória, Ó Pátria sente-se a vozDos teus egrégios avós, Que há-de guiar-te à vitória! Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutarContra os canhões marchar, marchar! Desfralda a invicta Bandeira,À luz viva do teu céu!Brade a Europa à terra inteira:Portugal não pereceuBeija o solo teu jucundoO Oceano, a rugir d'amor,E teu braço vencedorDeu mundos novos ao Mundo!Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutarContra os canhões marchar, marchar!
12. Saudai o Sol que despontaSobre um ridente porvir;Seja o eco de uma afrontaO sinal do ressurgir.Raios dessa aurora forteSão como beijos de mãe,Que nos guardam, nos sustêm,Contra as injúrias da sorte.Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutarContra os canhões marchar, marchar!