2. JATO DE TINTA – BUBBLE -JET
As tintas estão no estado líquido.
É usado o calor para aquecer a tinta até
criar-se vapor, aumentar a pressão no
tinteiro e forçar uma gota de tinta a cair
no papel.
3. JATO DE TINTA – PIEZO
As tintas estão no estado líquido.
Corrente elétrica passa pela cerâmica
Piezo fazendo com que esta se contrai
contra o reservatório de tinta,
obrigando a ejetar-se pelo orifício de
impressão.
5. O QUE SE CONSIDERA MÉDIO E GRANDE FORMATO?
Não existe um critério padrão, no entanto podemos considerar impressão de
médio e grande formato a partir de larguras de 91.4 cm (36”).
Impressoras capazes de imprimir numa grande variedade de materiais. Vinil
autocolante, lona, canvas (tela de atelier), PVC, Eletro-estático, vinil micro-
perfurado, papel vegetal, papel fotográfico, etc.
Surgem cada vez mais materiais onde é possível imprimir.
Atualmente estas impressoras apresentam uma resolução de impressão na
ordem dos 1440 DPI´s e as gotículas de tinta são da ordem dos 9 picolitros
(pL), ou seja, 9x10-12 L. O que se traduz em impressões de grande qualidade
em que a impressão apresenta tons e cores contínuas e as gotas são
imperceptíveis. Existem impressoras de qualidade fotográfica.
6. TECNOLOGIAS DA IMPRESSÃO DIGITAL DE MÉDIO E GRANDE
FORMATO
A grande maioria das impressoras tem como base a tecnologia do jato de tinta,
porém dentro desta tecnologia podemos encontrar diversas soluções
tecnológicas, cada uma das quais tem as suas próprias características,
vantagens e desvantagens.
Não são capazes de imprimir textos ou detalhes muito pequenos.
7. SISTEMAS DE TINTAS
A maior diferença entre impressoras verifica-se nas tintas utilizadas. Cores e
Tipos de tinta.
Sistemas Aquosos: Sistemas onde os pigmentos de cor estão suspensos em
veículos aquosos (baixa volatilidade, elevada tensão superficial e inertes).
Tintas normalmente à base de água. Existem impressoras que utilizam um
derivado da Soja (Kodak).
São mais ecológicas. Produzem apenas vapor de água.
Não dão origem a cheiros.
Custos de manutenção baixos.
Cabeças de impressão descartáveis.
Tintas em tinteiros.
Suportes de impressão caros. A superfície precisa ser tratada para aceitar a
tinta.
8. SISTEMAS DE TINTAS
Sistemas Aquosos – Tintas Dye
Gama alargada de cores
Impressões de grande qualidade
Cores vivas e vibrantes
Baixa resistência a Raios UV
Baixa resistência aos riscos
Elevado tempo de secagem
Para impressões de curta duração
Trabalhos precisam de ser
protegidos - laminados
Baixos custos de manutenção
9. SISTEMAS DE TINTAS
Sistemas Aquosos – Tintas UV
Gama mais reduzida de cores
Impressões de grande qualidade
Cores mais “mortas”
Melhor resistência a raios UV
Melhor resistência aos riscos
Elevado tempo de secagem
Para impressões de curta-média
duração no interior
Trabalhos não precisam de ser
protegidos - laminados
Baixos custos de manutenção
10. SISTEMAS DE TINTAS
Sistemas Solventes: Sistemas onde os pigmentos de cor estão suspensos em
veículos solventes (elevada volatilidade, menor tensão superficial e não-
inertes). Solventes à base de derivados do petróleo, acetonas e éteres.
Muito nocivas para o ambiente | Tintas em tinteiros, baldes ou outro
Precisam de operar em espaços arejados e com extração de fumos
Produzem cheiros intensos
Elevada resistência aos raios UV
Elevada resistência aos riscos
Dispensam proteção adicional
Sem tempos de secagem
Qualidades de impressão
inferiores
Elevados custos de manutenção | Cabeças de impressão fixas
Tintas e suportes económicos
Imprimem numa grande variedade de suportes
11. SISTEMAS DE TINTAS
Sistemas Eco-solventes: Sistemas onde os pigmentos de cor estão suspensos
em veículos solventes menos agressivos ou mais ligeiros (volatilidade inferior,
menor tensão superficial e não-inertes). Solventes à base de álcool, glicol ou
esteróis. Também conhecidos como Mild-solvents ou Light-solvents.
Menos nocivas para o ambiente
Podem dispensar sistemas de extração de fumos
Produzem menos cheiros
Impressões de grande qualidade e gama alargada de cores
Menor resistência aos Raios UV e aos riscos do que solventes
Maior tempo de secagem do que solventes
Custos de manutenção mais reduzidos
Tintas e suportes mais caros
Cabeças de impressão fixas
Tintas em tinteiros
12. SISTEMAS DE TINTAS
Sistemas de Sublimação (Dye Sub): Sistemas onde as tintas estão no estado
sólido e que através do calor passam diretamente para o estado gasoso
(sublimação) por este motivo o processo é bastante limpo pois as tintas nunca
passam pelo estado líquido.
Produzem impressões de qualidade fotográfica. Tinta é passada por camadas e
não por gotículas
Cores, tons e fundos contínuos – Semelhante à revelação quimica
Cores saturadas
Impressoras com menos peças
móveis
Impressoras com menos peças
móveis
As fitas de tinta têm de ser do
tamanho do suporte, logo são mais
limitadas
Impressoras pouco versáteis
Elevado desperdício de tinta
13. SISTEMAS DE SUBLIMAÇÃO
Utilizam CMYO, sendo o O “overcoating”, camada transparente para proteção
da impressão
Impressoras indicadas para impressão em tecidos sintéticos por exemplo
Produzem cheiros
14. SISTEMAS DE TINTAS
Sistemas de Cura UV (Ultra-violeta): Sistemas onde as tintas depois de
depositadas ou projetadas sobre o suporte são sujeitas à luz UV de alta
intensidade de modo a fixar os pigmentos através de um processo
fotoquímico.
Sistemas muito ecológicas. Não usam solventes.
Tintas no estado sólido sempre,
não há evaporação, não há
cheiros
Elevadas velocidades de
produção
Grande resistência aos Raios UV
e aos riscos
Sem tempo de secagem
Uso da tinta muito eficiente | Pouco desperdício
Impressões transparentes ou translúcidas | A luz UV precisa de passar toda a
camada de tinta para a curar
Indicadas para imprimir diretamente em vidro, acrílico, PVC, cartão, etc.
15. SISTEMAS DE TINTAS
Sistemas de Latex: Tecnologia recente da HP. Tintas pigmentadas aquosas à
base de água que usam a dispersão aquosa do polímero latex.
Não nocivas para o ambiente. Apenas produzem vapor de água. Sem cheiros.
Elevada qualidade
Elevada resistência aos Raios UV e aos riscos
Sem tempo de secagem | Elevada gama de cores | Elevada opacidade e brilho
Tintas flexíveis | Ideais para zonas curvas (P. ex. viaturas)
Jato de tinta térmica
17. CORES DAS TINTAS
O sistema mais comum é o CMYK+Lc+Lm – Aumenta a gama de cores
Existem impressoras que usam cores adicionais como o laranja e o verde
Existem impressoras que imprimem o branco e diversos pretos (mate, brilho e
fotográfico) como forma de melhorar a impressão de preto e branco
Existem impressoras que imprimem o branco, prateado e dourado (Roland VS-
640)
Algumas impressoras oferecem a possibilidade de usar sistemas 2xCMYK –
Aumenta a produtividade e autonomia
Existem tintas flourescentes
19. IMPRESSORAS ROLL-TO-ROLL
Os suportes estão em rolo | Rolos podem ter várias larguras | 30 m 50 m e 100
m são os comprimentos mais usuais
A impressão pode ser enrolada no enrolador à saída
Cabeça de impressão
Depósito de restos de
tinta
Zona de aquecedores (Platten)
Enrolador
Régua de pressão
Normalmente têm aquecedores
21. IMPRESSORAS ROLL-TO-ROLL
Alguns cuidados a ter:
1. Armazenamento do material (Temperatura e humidade);
2. Deixar a máquina ligada um pouco antes de começar a imprimir;
3. Material deve entrar a direito;
4. Sobreaquecimento ou subaquecimento (Pré-Aquecedores, Aquecedores de
impressão, Secadores);
5. Compensar as dimensões distorcidas no RIP;
6. Banding – Ajustar a distância de avanço (Distance Adjustment);
7. Altura das cabeças de impressão (Mais elevado=mais dispersão de
tinta=menor qualidade | Mais baixo=menos dispersão=maior qualidade;
8. Weaving;
9. Limpeza e manutenção das cabeças de impressão.
24. IMPRESSORAS PLANAS (FLATBED)
Podem imprimir em rolo ou em materiais rígidos (Placas de PVC, MDF, Cartão,
Acrílico, Vidro, Aço, etc.)
Utilizam a tecnologia de cura UV
Podem imprimir placas com várias espessuras
Imprimem diretamente em suportes rígidos | Custos de produção mais baixos
Qualidade um pouco inferior
25. CORTE DE CONTORNO
Embora não sendo impressão digital,
acrescenta versatilidade a estas impressoras
aumentando e complementando o tipo de
trabalhos que podemos executar.
Precisa de ter sistemas CNC – Plotters de
corte ou fresas.
Algumas impressoras têm a capacidade de
imprimir e cortar.
Plotters de corte e fresas deverão ter
sistemas de alinhamento ótico.
O ficheiro da imagem a imprimir tem de ter
definido a linha de corte.
A linha de corte deverá ter determinadas
propriedades de modo a ser reconhecida
como tal.
As propriedades da linha de corte variam de
máquina para máquina.
27. ACABAMENTOS
Neste tipo de trabalhos o acabamento mais frequente é a laminação, consiste
em aplicar uma película transparente por cima da impressão.
Podem servir para conferir outras propriedades às impressões:
•Anti-derrapante;
•Anti-reflexos;
Laminação mate, brilho ou acetinada
Laminação a frio, quente ou líquida | Pode ser localizada
Podem servir para proteger as impressões:
•Proteção UV;
•Riscos;
•Graffiti;
•Água.
Podem servir apenas para embelezar as impressões:
•Efeito de pêlo;
•Efeito de glitter;