2. Em agosto de 1969, Luiz transformava o
seu sonho pessoal em realidade. Tinha
vendido seu fusca, e com o dinheiro
reformou uma antiga e pequena borracharia
na Rua Oscar Freire, na cidade de São
Paulo, onde montou sua primeira e única
loja. Ainda conseguiu um imóvel na Vila
Mariana, onde estruturou uma pequena
fábrica.
3. Sem muito dinheiro, imprimiu alguns cartões
que ficava distribuindo na rua com a
mensagem: “Nós pensamos em você.
Gostamos do mundo, dos dons da vida, da
música, da amizade, do elo que nos une, da
mística engrenagem dos momentos.
Aprendemos a força do amor. Com amor, muito
amor, nós fabricamos beleza. Venha nos
conhecer”.
4. Junto com o cartão, as pessoas também
ganhavam uma rosa. Este não era o jeito
de pensar do Luiz, era seu jeito de ser. E o
seu jeito de ser tinha sido transformado em
cada detalhe na sua lojinha e em seus
produtos, mesmo que tudo de forma muito
humilde e simples.
5. Luiz tinha sido executivo brilhante em uma
multinacional norte-americana até ser
designado para liderar uma área que iria
explorar uma inovação para o Brasil daquela
época: a máquina de barbear. Foi estudar o
mercado e começou a se interessar pela pele
do brasileiro e ficou espantado com algo que
todos sabiam, mas ninguém percebia (e
poucos ainda se dão conta) de que não há “o
brasileiro” típico.
6. Havia uma incrível mistura de
povos, raças, cores. E por esta
razão, não havia “a pele típica” do
brasileiro. Mas os fabricantes de
produtos para a pele teimavam em
oferecer fórmulas europeias para os
consumidores brasileiros.
7. Mas Luiz queria ser mais brasileiro que o
brasileiro “médio” da época. Queria
fabricar produtos que atendessem a
diversidade de pessoas que havia na
cidade de São Paulo, com extratos da
biodiversidade brasileira na sua
lojinha, onde ficava distribuindo cartões
com rosas que falavam sobre dons da
vida, amizade, mística, amor.
8. Não importa quanto tempo
demore. se tiver nos planos
de Deus vai acontecer!!!
OBRIGADA!!!