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Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Coordenação de Engenharia Mecânica – COEME
       Curso de Engenharia Mecânica




              LUÍS CARLOS DA ROCHA




      ENGENHARIA E O SEXO FEMININO




                 Pato Branco, 2010.
LUÍS CARLOS DA ROCHA




ENGENHARIA E O SEXO FEMININO


                Trabalho Apresentado à Disciplina de Introdução à
                                                         o
                Engenharia, como parte da avaliação do 1 período
                letivo do Curso de Engenharia Mecânica da
                Universidade Tecnológica Federal do Paraná -
                UTFPR – Campus Pato Branco.

                Prof Dr Jean-Marc Stephane Lafay




        Pato Branco, 2010
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................5
2 DELIMITAÇÃO DO PROJETO ................................................................................5
3 HIPÓTESES.............................................................................................................5
4 OBJETIVOS.............................................................................................................6
4.1 Objetivo geral ......................................................................................................6
4.2 Objetivos específicos..........................................................................................6
5 REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................................7
6 MATERIAIS E MÉTODOS .......................................................................................8
6.1 Materiais...............................................................................................................8
6.2 Métodos................................................................................................................8
7 RESULTADOS E DISCUSSÃO ...............................................................................8
CONCLUSÃO ...........................................................................................................11
REFERÊNCIAS.........................................................................................................11
LISTA DE TABELAS

Tabela 01 – Resultados do Questionário Aplicado no Campo de Pesquisa..............09
5




1 INTRODUÇÃO


      O aumento das mulheres entre os profissionais de engenharia é um
movimento esperado, uma vez que cresce a proporção de mulheres no final dos
cursos de engenharia. Porém ainda é pequena a participação feminina destes
cursos, elas estão mais presentes em áreas como letras, artes e ciências humanas,
por exemplo. Sendo como fatores a desigualdade e discriminação, diferenças de
oportunidades e salários.
      A educação tecnológica deve ser construída para o bem de todos,
respeitando valores masculinos e femininos, sendo isso uma reabilitação ética a
partir de um compromisso social.
      A pesquisa tem como objetivo avaliar o crescimento de mulheres nos cursos
de engenharia, bem como os principais fatores que dificultam a atuação dessas no
mercado de trabalho.




2 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA

      A pesquisa foi realizada em sites da Internet e em campo, na cidade de Pato
Branco – Pr. Foram entrevistadas três pessoas, sendo uma Doutora em Engenheira
Química e dois estudantes de Engenheira, Elétrica e Mecânica, para uma
comparação com artigos existentes nos sites.




3 HIPÓTESES

      - O peso da escolha da mulher entre família e a engenharia.
      - Questão cultural: discriminação.
6




4 OBJETIVOS


4.1 Objetivo geral

      Avaliar o crescimento do sexo feminino nas engenharias.


4.2 Objetivos específicos

   • Aplicar um questionário que envolva engenharia x sexo feminino.
   • Determinar teoricamente o crescimento do sexo feminino nos cursos de
      Engenharia.
   • Apresentar as dificuldades que estas possuem em cursar engenharia.
   • Apresentar as dificuldades que a mulher possui no campo de atuação.
7




5 REFERENCIAL TEÓRICO

      Com base no raciocínio sociológico mundial, existe uma bifurcação em
relação a trabalhos já pré-determinados pela sociedade: o trabalho para o sexo
feminino e o trabalho para o sexo masculino.
      Mesmo com pressões sociais e das mudanças culturais, a mulher ainda
garante um ingresso e amplo acesso ao meio acadêmico e profissional nas áreas
ligadas ao “cuidar”. Sendo estas, majoritariamente ocupadas pela força feminina,
enquanto as que exigem raciocínio rápido e preciso permanecem atreladas ao sexo
masculino (BONILLA, 2010; CABRAL & BAZZO, 2005).
      Existe ainda, uma divisão sexual do trabalho que estabelece a ordem de
gênero na profissão, atribuindo ocupações para cada sexo, vendo na maioria das
vezes, que o feminino seja subordinado ao masculino. Sendo essa ordem construída
socialmente (LOMBARDI, 2007).
      Segundo estudos sociológicos apresentados no site Comciência (2010),
mesmo que as mulheres possuam índices de escolaridade e produtividade
semelhantes ou superiores à do homem, suas funções são postas em plano
secundário, sendo nas engenharias mais visto esse assunto.
      No Brasil, a década de 90 apresentou grandes transformações no mercado de
trabalho, com repercussões particularmente importantes sobre o emprego industrial,
principalmente para o sexo feminino (LOMBARDI, 2007).
      Estudos na área de exatas confirmam que as mulheres, atualmente,
ingressam na engenharia com força e, ao contrário do que se diz, levam muito jeito
para a área. Possuem dedicação e persistência. Em boa parte dos casos, se saem
até melhor do que os homens (BONILLA, 2007).
      A uma tendência natural de superação das barreiras à medida que aumenta o
número de mulheres na engenharia. Porém há vários fatores para essa ação:
políticas educativas, jogo de forças, transformações internas que vão auxiliar no
campo de atuação.
8




6 MATERIAIS E MÉTODOS


6.1 Materiais

      A pesquisa em campo foi realizada por meio de um questionário, o qual
apresentava os seguintes questionamentos:
      - Quais motivos levaram o pesquisado a procurar o curso de engenharia?
      - Qual engenharia cursa/cursou?
      - No decorrer do curso é possível observar o aumento do sexo feminino nas
salas de aula?
      - E no mercado de trabalho pode ser constatado um crescente aumento de
mulheres?
      - Existe uma discriminação do sexo na engenharia?
      - Qual sua opinião a respeito da mulher na engenharia?
      - Como elas poderiam conciliar engenharia com a maternidade, família e
responsabilidade com o lar?
      - Existe uma divisão entre masculino e feminino no campo de trabalho?




6.2 Método

      O questionário foi aplicado informalmente. Foram entrevistados uma Doutora
em Engenharia Química e dois estudantes de Engenharia Elétrica e Mecânica.
      A pesquisa não contou com o parecer do Comitê de Ética, dessa maneira não
será possível à publicação desses resultados em artigos, sendo esse somente um
trabalho apresentado para a avaliação da disciplina de Introdução à Engenharia do
curso de Engenharia Mecânica – UTFPR – Campus Pato Branco.



7 RESULTADOS E DISCUSSÕES

      Após as entrevistas realizadas, as respostas do questionário estão
apresentadas na Tabela 1.
9



Tabela 1 – Resultados do Questionário Aplicado no Campo de Pesquisa
        Questionário                 Entrevistado 1                 Entrevistado 2                 Entrevistado 3
 Quais motivos levaram o       Tinha     afinidade    com    Estou fazendo o curso           Escolhi o curso porque eu
 pesquisado a procurar o       química, porém sempre         para aumento de carreira,       sempre      quis     cursar
 curso de engenharia?          quis trabalhar na parte de    pois trabalho na copel.         engenharia mecânica.
                               processos.
 Qual            engenharia    Cursei           Engenharia   Cursando       Engenharia       Cursando       Engenharia
 cursa/cursou?                 Química na UNIOESTE e         Elétrica na UTFPR               Mecânica na UTFPR
                               Mestrado/Doutorado      na
                               UEM

 No decorrer do curso é        Houve    um     aumento,      Sim, mas bem poucas,            Sim, na minha sala tem
 possível     observar  o      começamos o curso com         observo mais que existe         mulheres cursando, além de
 aumento do sexo feminino      12 mulheres (de 40            uma procura maior na            que podem ser vista em
 nas salas de aulas?           alunos), observando os        engenharia civil.               outros períodos do curso. O
                               períodos   notou-se um                                        que antigamente não se via.
                               aumento,    porém   não
                               chegou a 50% das vagas,
                               até a minha saída da
                               graduação.

 E no mercado de trabalho      Existe sim um aumento no      Pouquíssima, acho que é o       Sim, mas o aumento maior
 pode ser constatado um        campo de trabalho, mas é      medo de levar choque.           se vê nos cursos de civil, de
 crescente  aumento    de      lento, a maioria optou em     Pelo menos é o que              alimentos, esses tipos de
 mulheres?                     docência, porém as que se     sempre me perguntam             engenharia.
                               formaram comigo, todas        quando digo que faço
                               estão empregadas, seja na     engenharia elétrica.
                               indústria,    como      na
                               docência.
 Existe uma discriminação      Um pouco, acho que é          Talvez tenha, mas as            Um pouco ainda. Mas acho
 do sexo na engenharia?        mais dos antigos, tanto de    mulheres que eu conheço         que é machismo.
                               outras profissões como de     que fazem engenharia
                               professores              de   impõem respeito.
                               engenharia. Era sempre a
                               mesma pergunta “Porque
                               Engenharia?”; lembro-me
                               que tive um professor da
                               Líbia que não admitia
                               mulher na engenharia, ele
                               comentava que o mais
                               próximo que uma mulher
                               deveria      chegar      da
                               engenharia            seria
                               cozinhando     com     uma
                               panela de pressão, mas
                               creio que era da cultura do
                               país dele.
 Qual sua opinião a respeito   Acredito que somos mais       Acho que elas estão             É muito agradável, pois além
 da mulher na engenharia?      determinadas nas coisas       tomando seu lugar, mas          de serem muito competentes
                               que fizemos, não conheci      não vejo muitas cursando        no que fazem dão um
                               nenhuma mulher que fez        engenharia elétrica.            charme à essa profissão.
                               engenharia     por   fazer,
                               todas já sabiam o que
                               queriam desde o primeiro
                               período, diferente com os
                               jovens masculinos que
                               entram no curso, claro que
                               existem exceções.
 Como       elas   poderiam    Posso dizer por conta         Conciliar quatro empregos       Não      conciliam    muito,
 conciliar engenharia com a    própria, é dificílimo, pois   (família, lar, maternidade e    geralmente       elas   são
 maternidade,    família  e    deixo os filhos e família     engenharia)        deve   ser   independentes, solteiras e
 responsabilidade com o        quase sempre em 2o            difícil, por isso que eu acho   sem filhos, pelo menos as
 lar?                          plano. Sei que sou ausente    que tem mais homens             que eu conheço, portanto
                               em muitos casos. Só no        fazendo engenharia.             não tem muita carga de
                               futuro que saberei se estou                                   tarefas no lar.
                               fazendo o certo ou não.
 Existe uma divisão entre      Na      minha      atuação    Sim existe essa divisão,        Acho que não, porque uma
 masculino e feminino no       (docência) acredito que       ainda mais em relação ao        mulher pode perfeitamente
 campo de trabalho?            não, já na indústria talvez   salário que para mulher é       fazer o serviço de um
                               tenha. Porém não saberia      menor, a menos que sejam        homem neste campo de
                               lhe             responder     ambos       os     sexos        trabalho.
                               corretamente.                 concursados, aí é direito
                                                             igual.
10




         Analisando os resultados pode-se observar que todos afirmam que existe um
aumento de ingressantes mulheres na engenharia, mesmo sendo esse aumento
pequeno. O mesmo crescimento lento pode ser observado pelo censo de Educação
Superior - INEP (BRASIL, 2009), que a representatividade feminina nos cursos de
Engenharia em relação ao total de matriculados teve um aumento em torno de 4%
em relação ao ano anterior - censo de 2008.
         Porém a maioria do sexo feminino tende a certos cursos de engenharia como
química, produção, civil ou alimentos. Na engenharia elétrica e na mecânica, a
procura ainda é inferior às citadas acima.
         Atualmente as engenheiras se destacam igualmente ou até mais que os
engenheiros, pois quando optam pela engenharia apresentam capacidade de
desenvolvimento das habilidades idênticas ao homem (ROSTEN & RESENDE,
2007).
         Muitas vezes é a própria profissional que se limita na atuação, sendo imposta
a ela uma escolha entre a família e a profissão. Mesmo terminando um curso de
engenharia, muitas delas, escolhem uma outra profissão para se adaptar com a vida
familiar.
         Segundo pesquisa apresentada no site ComCiência (2010), neste século,
houve um aumento de famílias chefiadas por mulheres. Porém estas sofrem com
penalizações, como salários e ocupações diferentes do sexo masculino, ausência na
educação dos filhos, entre outros.
         LOMBARDI (2007) comenta que muitas engenheiras priorizam os filhos,
outras, ao contrário, deixam família e maternidade para mais tarde, priorizando a
carreira profissional.
         Em relação à entrevista sobre engenharia elétrica, existe uma falta de
conhecimento sobre a profissão. Segundo reportagem de Rosten & Resende (2007),
a maioria das mulheres acham que engenharia elétrica é um profissional que “mexe”
em fios de luz, e isso não lhes atrai.
         Mesmo com as mudanças no mundo – saído dos velhos tempos – as
estatísticas mostram que os salários das mulheres são menores que o salário de um
profissional do sexo masculino (PETERS, 2010).
11




CONCLUSÃO

        Existe sim um aumento de mulheres nas engenharias, porém ainda pequeno.
Não há uma nenhuma razão específica que faça com que as mulheres não
ingressem na profissão de engenheiro. Qualquer um pode ser o que quiser desde
que se esforce para isso.




REFERÊNCIAS

BONILLA, Cristina. Humanizando a Engenharia. UniversiaScience., São Paulo,
2010.                            Disponível                       em:                         <
http://www.universia.com.br/nextwave/ver_materia.jsp?materia=224>. Acesso em: 22
ago 2010.


BRASIL. Censo de Educação Superior (2009). Sumário. Disponível em:
<http://www.inep.gov.br/>. Acesso em 20 ago 2010.


CABRAL, Carla G.; BAZZO, Walter A. As Mulheres nas Escolas de Engenharia
Brasileiras: História, Educação e Futuro. Rev. de Ens. de Engenharia., Brasília, v.
24, n. 1, p. 3-9, 2005.


COMCIENCIA. Mulheres na Ciência. Revista Eletrônica de Jornalismo Científico.,
Campinas,                         2010.                    Disponível                        em:
<http://www.comciencia.br/reportagens/mulheres/13.shtml>. Acesso em: 20 ago
2010.


LOMBARDI, Maria R. Mulheres Buscam a Engenharia. Fundação Carlos Chagas:
Difusão      de       idéias.,      São       Paulo,    maio    2007.     Disponível         em:
<http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/difusao_ideias/pdf/mulheres_buscam_a
_engenharia.pdf>. Acesso em: 18 ago. 2010.


PETERS, Jan. A mulher na Ciência: o Sexo é Problema para Trabalhar Ciência e
Engenharia?       .   UniversiaScience.,        São    Paulo,   2007.   Disponível     em:    <
12




http://www.universia.com.br/nextwave/ver_materia.jsp?materia=233>. Acesso em: 22
ago 2010.


ROTSEN, Luisa & RESENDE, Andréa. Mulheres na Engenharia . O Resitor., São
Paulo, 2007. Disponível em: < http://oresistor.blogspot.com/2007/12/mulheres-na-
engenharia.html >. Acesso em: 20 ago 2010.

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Pesquisa introdução a engenharia

  • 1. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Coordenação de Engenharia Mecânica – COEME Curso de Engenharia Mecânica LUÍS CARLOS DA ROCHA ENGENHARIA E O SEXO FEMININO Pato Branco, 2010.
  • 2. LUÍS CARLOS DA ROCHA ENGENHARIA E O SEXO FEMININO Trabalho Apresentado à Disciplina de Introdução à o Engenharia, como parte da avaliação do 1 período letivo do Curso de Engenharia Mecânica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR – Campus Pato Branco. Prof Dr Jean-Marc Stephane Lafay Pato Branco, 2010
  • 3. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................5 2 DELIMITAÇÃO DO PROJETO ................................................................................5 3 HIPÓTESES.............................................................................................................5 4 OBJETIVOS.............................................................................................................6 4.1 Objetivo geral ......................................................................................................6 4.2 Objetivos específicos..........................................................................................6 5 REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................................7 6 MATERIAIS E MÉTODOS .......................................................................................8 6.1 Materiais...............................................................................................................8 6.2 Métodos................................................................................................................8 7 RESULTADOS E DISCUSSÃO ...............................................................................8 CONCLUSÃO ...........................................................................................................11 REFERÊNCIAS.........................................................................................................11
  • 4. LISTA DE TABELAS Tabela 01 – Resultados do Questionário Aplicado no Campo de Pesquisa..............09
  • 5. 5 1 INTRODUÇÃO O aumento das mulheres entre os profissionais de engenharia é um movimento esperado, uma vez que cresce a proporção de mulheres no final dos cursos de engenharia. Porém ainda é pequena a participação feminina destes cursos, elas estão mais presentes em áreas como letras, artes e ciências humanas, por exemplo. Sendo como fatores a desigualdade e discriminação, diferenças de oportunidades e salários. A educação tecnológica deve ser construída para o bem de todos, respeitando valores masculinos e femininos, sendo isso uma reabilitação ética a partir de um compromisso social. A pesquisa tem como objetivo avaliar o crescimento de mulheres nos cursos de engenharia, bem como os principais fatores que dificultam a atuação dessas no mercado de trabalho. 2 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA A pesquisa foi realizada em sites da Internet e em campo, na cidade de Pato Branco – Pr. Foram entrevistadas três pessoas, sendo uma Doutora em Engenheira Química e dois estudantes de Engenheira, Elétrica e Mecânica, para uma comparação com artigos existentes nos sites. 3 HIPÓTESES - O peso da escolha da mulher entre família e a engenharia. - Questão cultural: discriminação.
  • 6. 6 4 OBJETIVOS 4.1 Objetivo geral Avaliar o crescimento do sexo feminino nas engenharias. 4.2 Objetivos específicos • Aplicar um questionário que envolva engenharia x sexo feminino. • Determinar teoricamente o crescimento do sexo feminino nos cursos de Engenharia. • Apresentar as dificuldades que estas possuem em cursar engenharia. • Apresentar as dificuldades que a mulher possui no campo de atuação.
  • 7. 7 5 REFERENCIAL TEÓRICO Com base no raciocínio sociológico mundial, existe uma bifurcação em relação a trabalhos já pré-determinados pela sociedade: o trabalho para o sexo feminino e o trabalho para o sexo masculino. Mesmo com pressões sociais e das mudanças culturais, a mulher ainda garante um ingresso e amplo acesso ao meio acadêmico e profissional nas áreas ligadas ao “cuidar”. Sendo estas, majoritariamente ocupadas pela força feminina, enquanto as que exigem raciocínio rápido e preciso permanecem atreladas ao sexo masculino (BONILLA, 2010; CABRAL & BAZZO, 2005). Existe ainda, uma divisão sexual do trabalho que estabelece a ordem de gênero na profissão, atribuindo ocupações para cada sexo, vendo na maioria das vezes, que o feminino seja subordinado ao masculino. Sendo essa ordem construída socialmente (LOMBARDI, 2007). Segundo estudos sociológicos apresentados no site Comciência (2010), mesmo que as mulheres possuam índices de escolaridade e produtividade semelhantes ou superiores à do homem, suas funções são postas em plano secundário, sendo nas engenharias mais visto esse assunto. No Brasil, a década de 90 apresentou grandes transformações no mercado de trabalho, com repercussões particularmente importantes sobre o emprego industrial, principalmente para o sexo feminino (LOMBARDI, 2007). Estudos na área de exatas confirmam que as mulheres, atualmente, ingressam na engenharia com força e, ao contrário do que se diz, levam muito jeito para a área. Possuem dedicação e persistência. Em boa parte dos casos, se saem até melhor do que os homens (BONILLA, 2007). A uma tendência natural de superação das barreiras à medida que aumenta o número de mulheres na engenharia. Porém há vários fatores para essa ação: políticas educativas, jogo de forças, transformações internas que vão auxiliar no campo de atuação.
  • 8. 8 6 MATERIAIS E MÉTODOS 6.1 Materiais A pesquisa em campo foi realizada por meio de um questionário, o qual apresentava os seguintes questionamentos: - Quais motivos levaram o pesquisado a procurar o curso de engenharia? - Qual engenharia cursa/cursou? - No decorrer do curso é possível observar o aumento do sexo feminino nas salas de aula? - E no mercado de trabalho pode ser constatado um crescente aumento de mulheres? - Existe uma discriminação do sexo na engenharia? - Qual sua opinião a respeito da mulher na engenharia? - Como elas poderiam conciliar engenharia com a maternidade, família e responsabilidade com o lar? - Existe uma divisão entre masculino e feminino no campo de trabalho? 6.2 Método O questionário foi aplicado informalmente. Foram entrevistados uma Doutora em Engenharia Química e dois estudantes de Engenharia Elétrica e Mecânica. A pesquisa não contou com o parecer do Comitê de Ética, dessa maneira não será possível à publicação desses resultados em artigos, sendo esse somente um trabalho apresentado para a avaliação da disciplina de Introdução à Engenharia do curso de Engenharia Mecânica – UTFPR – Campus Pato Branco. 7 RESULTADOS E DISCUSSÕES Após as entrevistas realizadas, as respostas do questionário estão apresentadas na Tabela 1.
  • 9. 9 Tabela 1 – Resultados do Questionário Aplicado no Campo de Pesquisa Questionário Entrevistado 1 Entrevistado 2 Entrevistado 3 Quais motivos levaram o Tinha afinidade com Estou fazendo o curso Escolhi o curso porque eu pesquisado a procurar o química, porém sempre para aumento de carreira, sempre quis cursar curso de engenharia? quis trabalhar na parte de pois trabalho na copel. engenharia mecânica. processos. Qual engenharia Cursei Engenharia Cursando Engenharia Cursando Engenharia cursa/cursou? Química na UNIOESTE e Elétrica na UTFPR Mecânica na UTFPR Mestrado/Doutorado na UEM No decorrer do curso é Houve um aumento, Sim, mas bem poucas, Sim, na minha sala tem possível observar o começamos o curso com observo mais que existe mulheres cursando, além de aumento do sexo feminino 12 mulheres (de 40 uma procura maior na que podem ser vista em nas salas de aulas? alunos), observando os engenharia civil. outros períodos do curso. O períodos notou-se um que antigamente não se via. aumento, porém não chegou a 50% das vagas, até a minha saída da graduação. E no mercado de trabalho Existe sim um aumento no Pouquíssima, acho que é o Sim, mas o aumento maior pode ser constatado um campo de trabalho, mas é medo de levar choque. se vê nos cursos de civil, de crescente aumento de lento, a maioria optou em Pelo menos é o que alimentos, esses tipos de mulheres? docência, porém as que se sempre me perguntam engenharia. formaram comigo, todas quando digo que faço estão empregadas, seja na engenharia elétrica. indústria, como na docência. Existe uma discriminação Um pouco, acho que é Talvez tenha, mas as Um pouco ainda. Mas acho do sexo na engenharia? mais dos antigos, tanto de mulheres que eu conheço que é machismo. outras profissões como de que fazem engenharia professores de impõem respeito. engenharia. Era sempre a mesma pergunta “Porque Engenharia?”; lembro-me que tive um professor da Líbia que não admitia mulher na engenharia, ele comentava que o mais próximo que uma mulher deveria chegar da engenharia seria cozinhando com uma panela de pressão, mas creio que era da cultura do país dele. Qual sua opinião a respeito Acredito que somos mais Acho que elas estão É muito agradável, pois além da mulher na engenharia? determinadas nas coisas tomando seu lugar, mas de serem muito competentes que fizemos, não conheci não vejo muitas cursando no que fazem dão um nenhuma mulher que fez engenharia elétrica. charme à essa profissão. engenharia por fazer, todas já sabiam o que queriam desde o primeiro período, diferente com os jovens masculinos que entram no curso, claro que existem exceções. Como elas poderiam Posso dizer por conta Conciliar quatro empregos Não conciliam muito, conciliar engenharia com a própria, é dificílimo, pois (família, lar, maternidade e geralmente elas são maternidade, família e deixo os filhos e família engenharia) deve ser independentes, solteiras e responsabilidade com o quase sempre em 2o difícil, por isso que eu acho sem filhos, pelo menos as lar? plano. Sei que sou ausente que tem mais homens que eu conheço, portanto em muitos casos. Só no fazendo engenharia. não tem muita carga de futuro que saberei se estou tarefas no lar. fazendo o certo ou não. Existe uma divisão entre Na minha atuação Sim existe essa divisão, Acho que não, porque uma masculino e feminino no (docência) acredito que ainda mais em relação ao mulher pode perfeitamente campo de trabalho? não, já na indústria talvez salário que para mulher é fazer o serviço de um tenha. Porém não saberia menor, a menos que sejam homem neste campo de lhe responder ambos os sexos trabalho. corretamente. concursados, aí é direito igual.
  • 10. 10 Analisando os resultados pode-se observar que todos afirmam que existe um aumento de ingressantes mulheres na engenharia, mesmo sendo esse aumento pequeno. O mesmo crescimento lento pode ser observado pelo censo de Educação Superior - INEP (BRASIL, 2009), que a representatividade feminina nos cursos de Engenharia em relação ao total de matriculados teve um aumento em torno de 4% em relação ao ano anterior - censo de 2008. Porém a maioria do sexo feminino tende a certos cursos de engenharia como química, produção, civil ou alimentos. Na engenharia elétrica e na mecânica, a procura ainda é inferior às citadas acima. Atualmente as engenheiras se destacam igualmente ou até mais que os engenheiros, pois quando optam pela engenharia apresentam capacidade de desenvolvimento das habilidades idênticas ao homem (ROSTEN & RESENDE, 2007). Muitas vezes é a própria profissional que se limita na atuação, sendo imposta a ela uma escolha entre a família e a profissão. Mesmo terminando um curso de engenharia, muitas delas, escolhem uma outra profissão para se adaptar com a vida familiar. Segundo pesquisa apresentada no site ComCiência (2010), neste século, houve um aumento de famílias chefiadas por mulheres. Porém estas sofrem com penalizações, como salários e ocupações diferentes do sexo masculino, ausência na educação dos filhos, entre outros. LOMBARDI (2007) comenta que muitas engenheiras priorizam os filhos, outras, ao contrário, deixam família e maternidade para mais tarde, priorizando a carreira profissional. Em relação à entrevista sobre engenharia elétrica, existe uma falta de conhecimento sobre a profissão. Segundo reportagem de Rosten & Resende (2007), a maioria das mulheres acham que engenharia elétrica é um profissional que “mexe” em fios de luz, e isso não lhes atrai. Mesmo com as mudanças no mundo – saído dos velhos tempos – as estatísticas mostram que os salários das mulheres são menores que o salário de um profissional do sexo masculino (PETERS, 2010).
  • 11. 11 CONCLUSÃO Existe sim um aumento de mulheres nas engenharias, porém ainda pequeno. Não há uma nenhuma razão específica que faça com que as mulheres não ingressem na profissão de engenheiro. Qualquer um pode ser o que quiser desde que se esforce para isso. REFERÊNCIAS BONILLA, Cristina. Humanizando a Engenharia. UniversiaScience., São Paulo, 2010. Disponível em: < http://www.universia.com.br/nextwave/ver_materia.jsp?materia=224>. Acesso em: 22 ago 2010. BRASIL. Censo de Educação Superior (2009). Sumário. Disponível em: <http://www.inep.gov.br/>. Acesso em 20 ago 2010. CABRAL, Carla G.; BAZZO, Walter A. As Mulheres nas Escolas de Engenharia Brasileiras: História, Educação e Futuro. Rev. de Ens. de Engenharia., Brasília, v. 24, n. 1, p. 3-9, 2005. COMCIENCIA. Mulheres na Ciência. Revista Eletrônica de Jornalismo Científico., Campinas, 2010. Disponível em: <http://www.comciencia.br/reportagens/mulheres/13.shtml>. Acesso em: 20 ago 2010. LOMBARDI, Maria R. Mulheres Buscam a Engenharia. Fundação Carlos Chagas: Difusão de idéias., São Paulo, maio 2007. Disponível em: <http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/difusao_ideias/pdf/mulheres_buscam_a _engenharia.pdf>. Acesso em: 18 ago. 2010. PETERS, Jan. A mulher na Ciência: o Sexo é Problema para Trabalhar Ciência e Engenharia? . UniversiaScience., São Paulo, 2007. Disponível em: <
  • 12. 12 http://www.universia.com.br/nextwave/ver_materia.jsp?materia=233>. Acesso em: 22 ago 2010. ROTSEN, Luisa & RESENDE, Andréa. Mulheres na Engenharia . O Resitor., São Paulo, 2007. Disponível em: < http://oresistor.blogspot.com/2007/12/mulheres-na- engenharia.html >. Acesso em: 20 ago 2010.