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Doping
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- Analgésicos narcóticos: a codeína, a morfina, a heroína, etc. - Esteróides anabólicos: os hormônios masculinos, que veremos adiante.  Com exceção dos esteróides, os efeitos dos outros grupos assemelham-se.  As anfetaminas (que são bolinhas) são estimulantes do SNC. Infelizmente, ainda são muito usadas e provocam a elevação da pressão arterial, de freqüência cardíaca, do atleta, diminuem, diminuem o medo e aceleram o metabolismo das células. Doses pequenas já produzem esses efeitos depois de 30 minutos. Efeitos colaterais não faltam: tonturas, dores de cabeça, insônia, mal estar, cansaço fácil e, principalmente a dependência da droga, que quase sempre evolui para drogas mais potentes e mais perigosas. Muitas vezes os efeitos são mais psicológicos do que fisiológicos.
Casos de doping no Brasil
          O santista Hugo José Drupré já tinha destaque nacional desde a categoria juvenil em campeonatos brasileiros e seleções brasileiras. Entretanto, o nadador alcançou o recorde brasileiro na disputa do Troféu Brasil de 1997 em Belo Horizonte, numa seletiva para a formação da equipe que representaria o Brasil na disputa do Mundial do ano seguinte na Austrália.  Hugo alcançou o tempo de 53:21 nos 100 borboleta e pela quebra do recorde nacional e obtenção da vaga na seleção, foi indicado para o exame anti-doping. Este acabou acusando a existência da substância proibida Nandrolona.  Na época, amigos, treinadores, companheiros e dirigentes do Santa Cecília defenderam com unhas e dentes o nadador que clamava inocência. Hugo Drupré teve a confirmação da substância proibida no exame da amostra B tendo sua pena sido determinada pela FINA de 4 anos.  O assunto foi meio que ofuscado pela direção do Santa Cecília até que se descobriu que Hugo foi submetido a infiltrações em seu joelho por um mèdico local que não informou ao nadador e muito menos ao seu treinador Márcio Latuf o real conteúdo das injeções.  A direção da Universidade Santa Cecília honrou o compromisso com o nadador e suportou durante todos estes anos os salários, a escola e o emprego para o atleta. Hugo Dupré ao final da sua suspensão conseguiu dar a volta por cima e integrou o time brasileiro que participou dos Jogos Pan Americanos de 2003 em Santo Domingo.
Laura esteve no Brasil durante todos estes anos na disputa dos campeonatos nacionais em busca de uma vaga nas seleções brasileiras. O seu episódio de doping aconteceu no Troféu Brasil de 2003, no dia 2 de maio, quando Laura buscava uma vaga para o time que iria para os Jogos Pan Americanos de Santo Domingo.  Laura não nadou bem e ficou em 2o lugar na prova marcando 1:02:93 nas eliminatórias e 1:03:51 nas finais, muito distante das suas melhores marcas obtidas no ano anterior de 1:02:19 que lhe deu a vaga para a Seleção Brasileira como a nadadora que completaria o revezamento 4 x 100 medley.  Laura Azevedo foi testada no Maracanãzinho e sua amostra deu positivo sinal da presença de Stanozolol, Norstrosterone, Metaltestosterone e outros metabólitos. A nadadora se disse totalmente inocente e foi afastada da equipe pela CBDA que convovou a nadadora Ivi Monteiro para compor o time nacional em Santo Domingo.  A carioca Laura Azevedo de 21 anos (na época), foi condenada pela FINA por 2 anos no período de 1o de maio de 2003 a 1o de maio de 2005.  Laura através de seus advogados nunca reconheceu a punição e apelou para o Tribunal do Esporte na Suiça tendo perdido a sua apelação. Mesmo assim, a nadadora tem competido nos campeonatos no Rio de Janeiro e nos Brasileiros graças a um mandato de segurança expedido pela Justiça Comum do Rio de Janeiro.  O mandato de segurança foi estabelecido após exames indicarem que a urina contida nas amostras não pertence a nadadora. Laura  continuou treinando em Coral Springs e nadou várias competições no Brasil, como Troféu Brasil e Finkel, além de circuitos do Campeonato Carioca, sempre com base em um mandato de segurança impetrado pela justiça comum do Estado do Rio de Janeiro.  Entretanto, ao se negar a realizar um teste surpresa na disputa do Carioca do ano passado, a nadadora foi definitivamente banida do esporte. Antes disso, Laura já havia decidido não mais continuar sua carreira esportiva.
Primeiro caso de doping no Brasil
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  • 6.          O santista Hugo José Drupré já tinha destaque nacional desde a categoria juvenil em campeonatos brasileiros e seleções brasileiras. Entretanto, o nadador alcançou o recorde brasileiro na disputa do Troféu Brasil de 1997 em Belo Horizonte, numa seletiva para a formação da equipe que representaria o Brasil na disputa do Mundial do ano seguinte na Austrália. Hugo alcançou o tempo de 53:21 nos 100 borboleta e pela quebra do recorde nacional e obtenção da vaga na seleção, foi indicado para o exame anti-doping. Este acabou acusando a existência da substância proibida Nandrolona. Na época, amigos, treinadores, companheiros e dirigentes do Santa Cecília defenderam com unhas e dentes o nadador que clamava inocência. Hugo Drupré teve a confirmação da substância proibida no exame da amostra B tendo sua pena sido determinada pela FINA de 4 anos. O assunto foi meio que ofuscado pela direção do Santa Cecília até que se descobriu que Hugo foi submetido a infiltrações em seu joelho por um mèdico local que não informou ao nadador e muito menos ao seu treinador Márcio Latuf o real conteúdo das injeções. A direção da Universidade Santa Cecília honrou o compromisso com o nadador e suportou durante todos estes anos os salários, a escola e o emprego para o atleta. Hugo Dupré ao final da sua suspensão conseguiu dar a volta por cima e integrou o time brasileiro que participou dos Jogos Pan Americanos de 2003 em Santo Domingo.
  • 7. Laura esteve no Brasil durante todos estes anos na disputa dos campeonatos nacionais em busca de uma vaga nas seleções brasileiras. O seu episódio de doping aconteceu no Troféu Brasil de 2003, no dia 2 de maio, quando Laura buscava uma vaga para o time que iria para os Jogos Pan Americanos de Santo Domingo. Laura não nadou bem e ficou em 2o lugar na prova marcando 1:02:93 nas eliminatórias e 1:03:51 nas finais, muito distante das suas melhores marcas obtidas no ano anterior de 1:02:19 que lhe deu a vaga para a Seleção Brasileira como a nadadora que completaria o revezamento 4 x 100 medley. Laura Azevedo foi testada no Maracanãzinho e sua amostra deu positivo sinal da presença de Stanozolol, Norstrosterone, Metaltestosterone e outros metabólitos. A nadadora se disse totalmente inocente e foi afastada da equipe pela CBDA que convovou a nadadora Ivi Monteiro para compor o time nacional em Santo Domingo. A carioca Laura Azevedo de 21 anos (na época), foi condenada pela FINA por 2 anos no período de 1o de maio de 2003 a 1o de maio de 2005. Laura através de seus advogados nunca reconheceu a punição e apelou para o Tribunal do Esporte na Suiça tendo perdido a sua apelação. Mesmo assim, a nadadora tem competido nos campeonatos no Rio de Janeiro e nos Brasileiros graças a um mandato de segurança expedido pela Justiça Comum do Rio de Janeiro. O mandato de segurança foi estabelecido após exames indicarem que a urina contida nas amostras não pertence a nadadora. Laura continuou treinando em Coral Springs e nadou várias competições no Brasil, como Troféu Brasil e Finkel, além de circuitos do Campeonato Carioca, sempre com base em um mandato de segurança impetrado pela justiça comum do Estado do Rio de Janeiro. Entretanto, ao se negar a realizar um teste surpresa na disputa do Carioca do ano passado, a nadadora foi definitivamente banida do esporte. Antes disso, Laura já havia decidido não mais continuar sua carreira esportiva.
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