O documento descreve uma ferramenta para integrar personalidades e promover o fluxo de conhecimento em equipes de desenvolvimento de software. A ferramenta avalia papéis profissionais, estilos de conflito, e graus de conhecimento para minimizar conflitos e nivelar o conhecimento na equipe.
1. Uma Ferramenta de Apoio à
Socialização do Conhecimento
em Equipes de Software
Felipe Fonseca, Jacilane Rabelo, Tayana Conte
Universidade Federal do Amazonas - IComp
{fcf, jaci.rabelo, tayana}@icomp.ufam.edu.br
2. Qual é o contexto?
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3. Organizações de software
dependem do conhecimento
de seus colaboradores
Bjørnson e Dingsøyr, 2008
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4. Valorizar o conhecimento
embutido nas práticas e
normas organizacionais
Davenport e Prusak, 2000
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5. Pode haver dificuldade em externalizar o conhecimento! [Nie, 2009]
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6. É preciso garantir o
nivelamento do conhecimento
nas equipes
Basili et al., 2001
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7. E tende a ser assim...Tende a ser assim...
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8. ... quando poderia ser assim!
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9. Nivelar o conhecimento
não é uma tarefa trivial
Bjørnson, Dingsøyr, 2008
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10. As relações interpessoais
devem ser avaliadas
ISO 10006:2003; PMBOK, 2004
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11. Objetivo
Nivelar o conhecimento avaliando
as relações interpessoais
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12. Quais as soluções existentes?
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13. X Simpósio Brasileiro de Sistemas Colaborativos - SBSC 2013 - Manaus, Amazonas, Brasil
Pesquisa Autor
Modelo de associação de recursos
humanos a times entrosados a partir
dos inventários de Belbin e MBTI,
além de graus de conhecimento
André et al., 2011
Ferramenta para composição de
times a partir de Belbin em
organizações que adotam
metodologias ágeis
Licorish et al., 2009
Modelo baseado na teoria de papéis
de Belbin, temperamento e
habilidades dos profissionais para
construir um mapeamento das
competências individuais
Silva et al., 2009
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15. Socialização do
conhecimento tácito em
equipes de desenvolvimento
minimizando o conflito
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16. Como funciona?
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17. Buscamos soluções para
nivelar o conhecimento
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18. Mapa mental da ferramenta
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19. Integrar Personalidades
e Promover o Fluxo do
Conhecimento na equipe
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20. X Simpósio Brasileiro de Sistemas Colaborativos - SBSC 2013 - Manaus, Amazonas, Brasil 20
Integrar Personalidades
e Promover o Fluxo do
Conhecimento na equipe
21. Como profissionais
se comportam
em uma equipe?
○ A qualidade de entrosamento dos integrantes de uma
equipe afeta diretamente o seu desempenho. [Bejarano
et al., 2003]
○ Teoria dos Papéis de Belbin [1981, 1993]
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22. Belbin, 1993
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Plant Monitor Evaluator Specialist
Shaper Implementer Completer Finisher
Coordinator Resource Investigator Team Worker
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23. Associar as suas características “Very High”
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24. Além disso,
como prever possíveis
conflitos entre eles?
○ Entender a forma com que cada um lida com situações
de atrito.
○ Estilos de Conflito de Rahim [1983]
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25. Rahim, 1983
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26. Associando
estilos de conflito e
papéis profissionais
○ Aritzeta et al. [2005] associou Estilos de Conflito à
Teoria de Papéis.
○ Minimização de impasses destrutivos à equipe.
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27. Aritzeta et al., 2005
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Estilos de Gerência de Conflito
Papéis proposto por Belbin D I A O C
Completer Finisher - 0 + + 0
Implementer - + + 0 +
Teamworker - 0 + + 0
Specialist + 0 + + 0
Monitor Evaluator - + - - +
Coordinator + + - - +
Resource Investigator + + - - +
Plant + - - - -
Shaper + - - - -
D= dominação, I= integração , A= distanciamento, O= obrigação, C= comprometimento.
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30. X Simpósio Brasileiro de Sistemas Colaborativos - SBSC 2013 - Manaus, Amazonas, Brasil 30
Integrar Personalidades
e Promover o Fluxo do
Conhecimento na equipe
31. Em uma equipe de
desenvolvimento,
quem sabe o quê?
○ Graus de Conhecimento (de 0 a 4) são atribuídos nas
habilidades pertencentes ao domínio de conhecimento
do profissional.
○ Os profissionais poderão absorver mais rapidamente o
conhecimento que o outro tem a oferecer, além de
compartilhar do seu próprio conhecimento.
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32. Associar os graus de conhecimento nas Habilidades
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33. Consulta “Promover Fluxo de Conhecimento”
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34. Consulta “Promover Fluxo de Conhecimento”
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35. Uma base de Profissionais e
Habilidades do domínio
da organização é criada
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39. Próximas etapas
○ Estudo de viabilidade avaliando a aplicação da
ferramenta
○ Evolução da ferramenta
○ Unificação dos relatórios
○ Permitir consultas para mais de um profissional e
habilidade em um mesmo relatório
○ Aprimoramento através da análise dos resultados
do estudo
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40. Referências
[1] Bjørnson, F. O., Dingsøyr, T. 2008. Knowledge Management in Software Engineering: A
Systematic Review of Studied Concepts, Findings and Research Methods Used. Information and
Software Technology, Elsevier, 1055-1068.
[2] Davenport, T. H., Prusak, L. 2000. Working Knowledge: How Organizations Manage What They
Know, ACM Ubiquity.
[3] Nie, K. 2009. Exploring the Importance of Informal Networks on Management of Tacit Knowledge.
International Conference on Management and Service Science (MASS), 1-4.
[4] Basili, V., Lindvall, M., Costa, P. 2001. Implementing the Experience Factory Concepts as a Set of
Experience Bases. 13th International Conference on Software Engineering and Knowledge
Engineering (SEKE), 102-109.
[5] ISO, ISO 10006:2003, Quality Management Systems – Guidelines for Quality Management in
Projects.
[6] PMI, 2004. A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK_ Guide), Project
Management Institute.
[7] André, M., Baldoquín, G., Acuña, J. 2011. Formal model for assigning human resources to teams
in software projects. Information and Software Technology, 259-275.
[8] Licorish, S., Philpott A., Macdonell, S. G. 2009. Supporting Agile Team Composition: A Prototype
Tool for Identifying Personality (In)Compatibilities. ICSE’09 Workshop, Canada.
[9] Silva, F., Motta, C., Santoro, F., Oliveira, C. 2009. A Social Matching Approach to Support Team
Configuration. 15th International Workshop on Groupware – CRIWG, 49-64.
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41. Referências
[10] Bejarano, C., Pilatti, A., Oliveira, C, Kovaleski, L. 2005. Como Formar Equipes com o Equilíbrio
Ideal de Personalidades e Perfis Pessoais: A Teoria e As Ferramentas de Meredith Belbin, XXXIII
Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia.
[11] Belbin, R. M., 1981. Management Teams - Why They Succeed or Fail, Butterworth- Heinemann
Ltd, Oxford.
[12] Belbin, R. M. 1993. Team roles at work, Butterworth-Heinemann Ltd, Oxford.
[13] Rahim, M. A. 1983. A Measure of Styles of Handling Interpersonal Conflict. Academy of
Management Journal, n.5, 368-376.
[14] Aritzeta, A., Sabino, A., Swailes, S. 2005. Team Role Preference and Conflict Management
Styles, The International Journal of Conflict Management, vol.16, n.2, 157-182.
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42. Uma Ferramenta de Apoio à
Socialização do Conhecimento
em Equipes de Software
obrigado!
Felipe Fonseca {fcf@icomp.ufam.edu.br}