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GERENCIAMENTO
DE PROJETOS
ATRAVÉS DE
MODELOS HÍBRIDOS
Gerenciamento de Projetos
através de Modelos Híbridos
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Sumário
1. Introdução ..........................................................................................................................................................................................................................7
2. Modelo Tradicional – Cascata.........................................................................................................................................................................................9
O que é ?....................................................................................................................................................................................................................................9
Modelo Prescritivo.....................................................................................................................................................................................................................9
Etapas .......................................................................................................................................................................................................................................10
3. Modelos Ágeis ..................................................................................................................................................................................................................14
O que é ?..................................................................................................................................................................................................................................14
Quando utilizar ? .....................................................................................................................................................................................................................15
1. Papéis ................................................................................................................................................................................................................................15
2. Artefatos............................................................................................................................................................................................................................15
3. Eventos...............................................................................................................................................................................................................................16
Vantagens................................................................................................................................................................................................................................16
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Desvantagens..........................................................................................................................................................................................................................17
4. Project Model Canvas.....................................................................................................................................................................................................19
O que é ?..................................................................................................................................................................................................................................19
Quando utilizar ? .....................................................................................................................................................................................................................20
Vantagens................................................................................................................................................................................................................................21
Desvantagens..........................................................................................................................................................................................................................22
5. Modelos Híbridos..............................................................................................................................................................................................................24
1. IVPM2 .................................................................................................................................................................................................................................24
2. Modelo de Processo Híbrido Disciplinado....................................................................................................................................................................28
3. Tragile.................................................................................................................................................................................................................................30
6. Desenvolvendo seu próprio modelo.............................................................................................................................................................................33
7. Proposta já existente .......................................................................................................................................................................................................35
8. Inclusão de um novo modelo........................................................................................................................................................................................41
9. E o que mais ? ..................................................................................................................................................................................................................43
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10. Autor...............................................................................................................................................................................................................................44
11. Referências....................................................................................................................................................................................................................45
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Olá Gerente de Projeto.
Como Gerentes de Projetos de sucesso somos diariamente testados em relação as nossas habilidades técnicas
e pessoais. Tecnicamente falando, precisamos estar sempre abertos e disponíveis a conhecer todo e qualquer
modelo, framework ou melhores práticas que nos permita ganhar o máximo de produtividade durante o
planejamento, execução ou monitoramento de nossos projetos. Desta forma não mais admissível conhecer
apenas modelos únicos como PMI, Scrum, Prince2, Project Model Canvas ou mesmo a bola da vez tão falada
ultimamente: Design Thinking.
Vale lembrar que até mesmo os mais adeptos aos modelos ágeis já utilizam há muito tempo Modelos Híbridos.
Quem trabalha com Scrum, não vive apenas de Scrum e sim de Scrum + Kanban + Lean + XP + FDD + TDD +
....., por exemplo.
Edivandro Conforto, Ph.D e Pesquisador Associado do Massachusetts Institute of Technology (MIT), apresentou
durante o 11º Seminário de Gerenciamento de Projetos do PMI-RS, os principais resultados e insights, frutos de
um programa de pesquisa inédito sob sua coordenação conduzida no Massachusetts Institute of Technology
(MIT), Consortium for Engineering Program Excellence (CEPE), que contou com a participação de profissionais
de 76 países.
O especialista revelou tendências globais em gerenciamento de projetos com base na análise feita através
de mais de 800 projetos com diferentes graus de inovação, tipos de produtos e setores da indústria. Além disso,
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foram discutidas as principais implicações gerenciais e ações práticas que são consideradas estratégicas para
as organizações e profissionais adequarem seus processos, práticas, competências e cultura segundo a nova
era da gestão de projetos.
A proposta deste artigo é então apresentar um breve histórico e finalidade de cada um dos modelos e então
mostrar como os mesmos podem ser utilizados no dia a dia, a partir da identificação do grau de complexidade
de cada projeto.
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1. Introdução
A disseminação das práticas do gerenciamento de projetos ágil para outras áreas além de T.I. e de outras
abordagens de gestão apresentou a combinação e adaptação dos modelos de gestão tradicionais, criando
desta forma o que hoje chamamos de Modelos Híbridos.
Segundo a Revista Mundo PM (nº 64/2015):
Modelos Híbridos são a combinação de princípios, práticas, técnicas e ferramentas deferentes abordagens em
um processo sistemático que visa adequar a gestão para o contexto do negócio e tipo específico de projetos.
Têm como objetivo maximizar o desempenho do projeto e produto, proporcionar um equilíbrio entre
previsibilidade e flexibilidade, reduzir os riscos e aumentar a inovação, para entregar melhores resultados de
negócio e valor agregado para o cliente.
Desta forma, uma série de características podem ser identificadas:
1. São especialmente customizados para atender às especificidades do tipo de projeto e ambiente de
negócio a cada organização;
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2. Equilibram previsibilidade, antecipação e minimização de riscos com a flexibilidade necessária para
inovar e gerar resultados de alto impacto;
3. Focam na eliminação de atividades e documentação que não adicionam valor para a gestão do
projeto e desenvolvimento do produto;
4. Proporcionam elevados níveis de colaboração e aprendizado para os envolvidos no projeto, inclusive
clientes, fornecedores e parceiros de desenvolvimento;
5. Combinam princípios, práticas, técnicas ou ferramentas de duas ou mais abordagens, por exemplo,
elaboração de escopo tradicional e planejamento iterativo, ou diferentes níveis de planejamento e
controle;
6. Combinam disciplina de processos com autogestão de equipes;
7. Podem apresentar diferentes papéis e responsabilidades trabalhando de forma colaborativa, como é o
caso do Gestor do Projeto e o Scrum Master, por exemplo, quando se combina uma abordagem
tradicional com Scrum.
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2. Modelo Tradicional – Cascata
O que é ?
O modelo Cascata é um modelo de engenharia projetado para ser aplicado no desenvolvimento do software.
A ideia principal que o dirige é que as diferentes etapas de desenvolvimento seguem uma sequência. A saída
da primeira etapa “fluí” para a segunda etapa e a saída da segunda etapa “fluí” para a terceira e assim por
diante. As atividades a executar são agrupadas em tarefas, executadas sequencialmente, de forma que uma
tarefa só poderá ter início quando a anterior tiver terminado.
Modelo Prescritivo
Um modelo de processo prescritivo foi originalmente concebido para trazer ordem ao caos que existia na área
de desenvolvimento de software. Durante todos esses anos que os modelos prescritivos têm sido estudados e
utilizados conclui-se que esses modelos tradicionais proporcionaram uma grande contribuição quanto a sua
estrutura utilizável e, além disso, eles forneceram um roteiro razoavelmente eficaz para as equipes que
desenvolvem software. No entanto, esse modelo mostrou que o trabalho de engenharia de software e o seu
produto ainda permanecem instáveis ou parcialmente estruturados.
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Esse modelo é denominado prescritivo, pois esses modelos prescrevem um conjunto de elementos de processo
como atividades específicas do método, ações de engenharia de software, tarefas, produtos, garantia da
qualidade, controles e mudanças para cada projeto.
Cada modelo de processo também define um fluxo de processo, ou seja, como os elementos do processo
estão inter-relacionados.
Etapas
1. Análise e definição dos requisitos
Inicialmente estabelecem-se os requisitos do produto que se deseja desenvolver, o que consiste
usualmente nos serviços que se devem fornecer, limitações e objetivos do software.
2. Projeto do sistema
O projeto do sistema é um processo de vários passos que se centraliza em quatro atributos diferentes do
sistema: estrutura de dados, arquitetura do software, detalhes procedais e caracterização das interfaces.
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3. Implementação
Etapa onde são realizadas as implementações necessárias para criação do produto. Se o projeto
possui um nível de detalhe elevado, a etapa de codificação pode implementar-se automaticamente.
4. Teste do sistema
O processo de teste centraliza-se em dois pontos principais: as lógicas internas do software e as
funcionalidades externas.
5. Manutenção
Consiste na correção de erros que não foram previamente detectados, em melhorias funcionais e de
preferência e outros tipos de suporte.
Outras atividades que também são levadas em consideração em cada uma das etapas de
desenvolvimento do software: a documentação, a verificação e a administração das etapas serem
documentos.
A verificação, por sua vez, é necessária para que uma etapa forneça os dados corretos para a etapa
seguinte. Já a administração, efetua a gestão e o controle da etapa.
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Vantagens
 Fases bem definidas;
 Maior foco no planejamento;
 A fase seguinte somente se inicia com aceite do cliente;
 Formalização dos processos de gestão de projetos;
 Organização da forma de trabalho;
 Visão macro do projeto;
 Gestão de mudanças;
 Controle de riscos.
Desvantagens
 Exige que o cliente estabeleça todos os requisitos no início do projeto;
 O cliente irá visualizar alguma coisa apenas perto do fim do projeto;
 Um esforço considerável na fase de teste do projeto e ocorrências de alguns “estados de bloqueio”, nos
quais alguns membros de equipe do projeto precisam esperar que outros membros terminem as tarefas
dependentes para que o projeto prossiga;
 Excesso de documentos e burocracia;
 Falta de acompanhamento e atualização dos documentos;
 Consumo excessivo de horas.
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3. Modelos Ágeis
O que é ?
Scrum é uma metodologia ágil voltada ao desenvolvimento de software. Surgido ainda na década de 1990,
este modelo é resultado dos esforços conjuntos de especialistas da área de sistemas, com destaque especial
para Ken Schwaber e Jeff Sutherland. O termo “Scrum” é originário do meio esportivo: no jogo de Rugby esta
palavra de língua inglesa refere-se ao reinício de uma partida logo após uma infração leve.
Scrum é baseado no Manifesto Ágil, sob os seguintes valores:
 Software que satisfaça as expectativas e necessidades do cliente;
 O mundo muda e é preciso ter uma postura positiva diante das mudanças;
 Mudanças muitas vezes são oportunidades de explorar benefícios não imaginados antes;
 Entregas frequentes permitem que o cliente acompanhe de perto o projeto;
 Entregas frequentes permitem que requisitos do projeto sejam melhor atendidos;
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 Todo projeto é uma cocriação, onde os desenvolvedores da Opus e o Cliente colaboram formando um
único time;
 Software é código funcionando – e não somente documentação e planilhas de controle;
 Qualidade do código para garantir produções sem paradas;
 Foco na simplicidade, especialmente no que é complexo.
Quando utilizar ?
Scrum é baseado em :
1. Papéis
 Product Owner;
 Scrum Master;
 Time de Desenvolvimento.
2. Artefatos
 Backlog do Produto (ou em inglês “Product Backlog”);
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 User Story;
 Sprint Backlog;
 Gráfico de Burndown.
3. Eventos
 Reunião de Planejamento da Sprint;
 Reunião Diária;
 Revisão da Sprint;
 Retrospectiva da Sprint.
Vantagens
 Diminuição da expectativa dos clientes por entregas;
 Rápida adaptação a mudanças;
 Maior satisfação dos clientes;
 Identificação e tratamento dos riscos de forma mais rápida;
 Equipes de desenvolvimento constantemente motivadas;
 Facilidade na organização e distribuição das atividades.
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Desvantagens
 Times de desenvolvimento com número elevado de pessoas possui, normalmente, queda de
desempenho;
 Falta de visão macro do projeto;
 Dificuldade em gerenciar Sprints com muitas atividades;
 Falta de processo estruturado para controle de mudanças;
 Queda de performance em grandes grupos;
 O custo do projeto também é conhecido apenas ao longo do projeto.
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4. Project Model Canvas
O que é ?
Project Model Canvas é uma ferramenta para desenvolver projetos de forma rápida e colaborativa. Seus
princípios estão baseados em uma apresentação visual, com informações agrupadas, simples e
sequenciadas. A concepção de tais informações permite que haja ampla integração entre os stakeholders.
É uma ferramenta muito mais versátil e mais fácil para ser usada de maneira colaborativa entre sua equipe,
permitindo que você realize a prototipação, ou seja, a criação de várias versões do seu projeto em uma única
página.
A principal premissa do modelo é o máximo engajamento dos stakeholders do projeto para o preenchimento
desses treze componentes. Esse engajamento inicial visa à mitigação de riscos comuns ao planejamento do
projeto como, por exemplo, falhas na descrição do escopo e falhas gerais de entendimento entre quem
demanda e quem planeja o projeto.
Suas principais características são:
 Visual;
 Agrupamentos;
 Simplificações;
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 Estabelecer base com os stakeholders;
 Sequencia.
Quando utilizar ?
O Project Model Canvas é concebido através de um processo dividido em 4 etapas, descritas abaixo:
1. Conceber o plano
Nessa etapa são respondidas de forma preliminar seis perguntas fundamentais sobre o projeto: “Por quê
?”, “O quê?”, “Quem?”, “Como?”, “Quando?” e “Quanto?”.
2. Integrar o plano
Aqui o foco é entender as conexões do modelo mental para que o todo, como dizia Aristóteles, seja mais
que a soma de suas partes.
Essa etapa dá coesão e maior sentido ao conteúdo das treze sessões e é conduzida pelo Gerente do
Projeto e equipe por meio de um protocolo de integração em “8 passos”, onde são revisadas
sequencialmente as Justificativas, o Objetivo, os Requisitos, os Stakeholders Externos e equipe, as
Premissas, as Restrições, os Riscos e o Cronograma e orçamento em alto nível do Projeto.
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3. Resolução de problemas e pendências do plano
Momento de, como diz o autor, “desatar os nós” do plano não desatados até então. É o momento de
atacar os pontos de conflito, obter informações até então não confirmadas e avaliar inúmeros pontos
de fragilidade do Canvas criado. É nesse momento em que o valor e pertinência do projeto são
colocados em discussão, para que não haja dúvidas de que o benefício futuro justificará os recursos que
serão consumidos para realizá-lo.
4. Comunicar e compartilhar o plano
Nela o modelo mental do projeto é comunicado para toda a audiência necessária para que o projeto
ganhe a adoção e comprometimento necessários para ser viabilizado, ganhando um maior formalismo
e documentos com maior nível de detalhe, se necessário, podendo ser desdobrado em Planos com mais
informações e em orçamentos e cronogramas com um nível maior de detalhe.
Poderão assim oferecer mais segurança para o gerenciamento do projeto, principalmente para os
grupos de processos de Execução e Monitoramento e Controle.
Vantagens
 Possibilita uma maior integração da equipe;
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 Apresentação e unificação das informações mais importantes para o projeto;
 Contribuição para resolução pontual de dificuldades;
 Compartilhamento e unidade das informações;
 Desburocratiza o plano de projeto, tornando-o visível e prático.
Desvantagens
 Não permite o planejamento das atividades em nível mais detalhado;
 Pouco ou nenhum controle sobre a execução do projeto;
 Ausência de processos e templates para as demais fases do projeto;
 Ausência de ferramentas para monitoramento e controle do projeto.
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5. Modelos Híbridos
A proposta é combinar princípios tradicionais para prover atividades de planejamento, controle e
coordenação, críticos para o desenvolvimento distribuído, e utilizar os princípios ágeis como veículo de
resposta para o dinamismo e incertezas dos requisitos do ambiente.
Por exemplo: A gestão dos requisitos do usuário são difíceis de lidar no ágil e os autores relatam o caso de que
adicionando a prática de escopo ao projeto, a alta administração de uma empresa conseguiu benefícios
estratégicos.
1. IVPM2
IVPM2 é constituído por cinco componentes e um procedimento iterativo contendo sete etapas para o
planejamento e o acompanhamento do projeto, sendo os componentes (CONFORTO, 2009; AMARAL ET AL
(2011):
 MFE
Modelo de Fases e Entregas: um modelo de processo de negócio simplificado, partindo-se da premissa
da existência de um conjunto de fases, atividades e artefatos interagindo e realizando o processo de
desenvolvimento de produtos;
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 PVPCP
Painel Visual de Planejamento e Controle de Projetos: é um painel físico que contém todas as informações
referentes ao planejamento e controle das entregas do projeto;
 QPFS
Quadro de Planejamento Fino Semanal: trata-se de um quadro de planejamento de atividades e
pacotes de trabalho num curto período de tempo;
 SGP
Sistema de Gestão de Projetos – diferentemente de outras abordagens, o Gerenciamento Ágil de Projetos
explora o uso das ferramentas de tecnologia da informação como fontes de dados relacionados a uso
dos recursos em ambiente multi-projetos e decisões GO / NO-GO para projetos futuros;
 SID
Sistema de Indicadores de Desempenho: trabalha com um software de gerenciamento de projetos
como base de dados, permitindo a construção de medidores e indicadores de desempenho para o
acompanhamento e controle dos projetos.
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Segundo Conforto (2009), as sete etapas para aplicação do modelo são:
1. Início da iteração – definir plano de iterações e entregas do projeto;
2. Inserir as entregas no PVPCP, utilizando cartões;
3. Inserir dados das entregas no SGP;
4. Decompor as entregas do PVPCP em pacotes de trabalho e atividades;
5. Executar os pacotes de trabalho e atividades e atualizar o SGP;
6. Gerar relatórios de desempenho do projeto utilizando o SGP;
7. Analisar resultados da iteração, verificar aprendizado e progresso do projeto.
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2. Modelo de Processo Híbrido Disciplinado
Zaki e Moawad (2010) elaboraram o modelo de processo com seis fases no contexto do desenvolvimento de
software, representado pela imagem abaixo:
A fase Início contém as atividades destinadas ao conhecimento de necessidades do projeto, como objetivo,
premissas e restrições, coleta dos User Stories, Product Backlog, desenvolvimento da arquitetura de alto nível e
construção de protótipos com as funções principais.
Elaboração do Project Charter e Visão do projeto são mencionados, mas não há detalhamento da
combinação com os outros elementos do ágil
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O planejamento visa estabelecer os limites do projeto, com atividades de estimação das Stories coletadas,
definição de prioridades dos User Stories, em conjunto com os clientes, e marcar a data do Release. A
avaliação iterativa é a fase onde os autores sugerem a combinação.
Amaral et al. (2011, p.52) elaboraram um modelo referencial para a abordagem de gerenciamento ágil para
ser adotado em produtos manufaturados, além de software. Apesar de ser um modelo assumido como ágil,
propõem o uso deste modelo de maneira combinada com um processo de planejamento tradicional nos
casos em que o produto é complexo, como grandes equipamentos, automóveis, entre outros. O modelo é
apresentado na Figura 5.
Na proposta destacam-se, a recomendação de elaborar a visão do produto e a utilização de um
planejamento em vários níveis. Propõe-se uma equipe gerencial do projeto empregue ferramentas tradicionais
de cronograma, como a WBS (Work Breakdown Structure), para preparar o plano completo contendo o
produto final e as principais entregas, elaborados para possuir o maior grau de independência possível e
interfaces bem delimitadas.
Os membros da equipe gerencial devem ser alocados para a coordenação de equipes operacionais ágeis
responsáveis por entregas específicas.
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3. Tragile
Para Seyam e Galal-Edeen (2011):
Um framework para representar a combinação de diretrizes e práticas do Tradicional com
práticas e princípios ágeis representado na Figura 6. O framework proposto é implementado em
uma empresa pioneira e líder do ramo de sistemas e tecnologia para a língua Arábica.
Poucos diferenciais para a gestão ágil foram encontrados, como o uso de personas para identificar
stakeholders, arquitetura baseada em requisitos do sistema e a documentação de importantes artefatos. Fora
isso, o modelo utiliza predominantemente princípios e práticas ágeis, como o desenvolvimento iterativo e o
Product Backlog, respectivamente.
A análise utilizou as seis diferenças primordiais entre as abordagens ágil e tradicional apresentadas no trabalho
de Eder et al. (2014) como critérios de avaliação. São eles:
a) Forma de elaboração do plano
No ágil o plano é realizado sucessivas vezes, com o aumento gradual nos detalhes e priorizando as
entregas mais importantes; no tradicional o plano é elaborado uma única vez.
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b) Ação de definição do escopo
No ágil elabora-se a visão do produto, contendo uma descrição do produto e orientada para resolução
do problema; no tradicional o escopo dita as regras do projeto indicando a entrega final.
c) Forma como se define as atividades
No ágil é realizada uma lista de atividades para a iteração, inicialmente sem datas e sequenciamento;
no tradicional, as atividades são organizadas em forma hierárquica (WBS) e sequenciadas no projeto
como todo. Detalhado apenas em um curto horizonte de tempo e é criado com a ajuda de todo o time
de desenvolvimento no ágil.
d) Estratégia de controle do tempo do projeto
No ágil o progresso é direcionado para resultados tangíveis (reuniões diárias, participação do cliente nas
discussões dos resultados do projeto) e orientada pelo feedback da equipe para com o gerente de
projeto; no tradicional é avaliado por indicadores de tempo, escopo realizado ou atividades concluídas.
e) Verificação e controle do escopo
Ocorre por meio de priorizações oriundas do cliente no ágil. É realizado pela verificação e controle do
escopo estabelecido no início do projeto.
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6. Desenvolvendo seu próprio modelo
De acordo com a Revista Mundo PM (nº 64/2015):
O modelo híbrido deve, essencialmente, ser customizado para cada ambiente de negócios e tipo
de projeto, conforme exemplos apresentados. Um conjunto de “passos críticos” que
denominados “estratégia” para desenvolver modelos híbridos são:
 Diagnosticar o ambiente
Sua finalidade é gerar uma “fotografia” da organização, estrutura, competências e mindset, processos,
práticas, técnicas e ferramentas utilizadas, cujo objetivo é adquirir subsídios para decidir quais práticas
combinar, o que se espera como desempenho e resultados.
 Compreensão das principais diferenças entre abordagens
Compreender as diferenças e os diferenciais ente cada abordagem é essencial para a construção de
modelos híbridos eficazes. Desta forma é necessário considerar cada qualidade e deficiência de acordo
com as características e necessidades dos projetos da organização.
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 Desenhar o próprio modelo
Nesta etapa o time é responsável pela implementação de um modelo híbrido ou melhorias no modelo
existente na organização. A construção do novo modelo ou adaptação do já existente deve ocorrer de
forma colaborativa, envolvendo diferentes stakeholders e times dos projetos.
 Usar, testar e aprimorar
Caracteriza-se pelo ciclo de implementação, aprendizado e melhoria contínua, ou seja, a transformação
organizacional necessária para que os objetivos e metas sejam alcançados a partir do uso do novo
modelo. Neste momento é possível combinar diferentes conhecimentos para transformação
organizacional, sendo possível, inclusive, adotar conceitos de Design Thinking.
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7. Proposta já existente
Para Fabio Cruz (2013):
Para o guia PMBOK, o ciclo de vida de projetos possui 5 fases claras, bem definidas e sequenciais
que, por sua vez, possuem seus grupos de passos a serem realizados.
Essas fases conhecidas por Iniciação, Planejamento, Execução, Monitoramento e Controle e
Encerramento podem ser visualizadas de forma intuitiva e sequencial, podendo ser ao mesmo
tempo interativa, conforme figura abaixo:
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Cada fase, por sua vez, é formada pelas definições de esforço, responsáveis e entrega:
 Esforço
Representa as tarefas que precisam ser completadas para se atingir o objetivo da fase;
 Responsáveis
São os envolvidos na realização do esforço determinado;
 Entrega
É caracterizada pelo objetivo principal da fase que precisa ser atingido.
A figura abaixo apresenta como as fases do projeto se distribuem ao longo da estrutura do ciclo de vida pela
sobreposição entre os modelos Scrum e PMBOK.
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Ainda segundo Fabio Cruz (2013):
Para um entendimento mais claro, simplificado e intuitivo de como os grupos e seus processos
estão distribuídos dentro do ciclo de vida do projeto, a figura abaixo evidencia a forma natural
com que eles se relacionam entre si e se sequenciam.
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8. Inclusão de um novo modelo
Adicionalmente ao modelo apresentado por Fábio Cruz, apresentado na imagem acima, sugerimos incluir na
fase de Iniciação do projeto o modelo Project Model Canvas, proposto por José Finocchio podendo ser
utilizado para a definição colaborativa do Termo de Abertura do Projeto.
Acredita-se obter, desta forma, um ganho superior aos modelos anteriormente citados acrescentando a
possibilidade de, como já dito, ter a colaboração inicial das principais partes interessadas, trazendo-os para
perto do projeto e demonstrando maior interesse em mantê-los nesta posição.
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9. E o que mais ?
Vitor Massari apresentou no dia 26/11/2015 um Webinar sobre a utilização de modelos híbridos em projetos
ágeis. Não deixe de assisti-lo.
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10. Autor
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11. Referências
 https://brainstormdeti.wordpress.com/2010/05/25/uma-comparacao-entremodelo-agil-e-cascata/
 http://modelocascata.blogspot.com.br/
 https://brainstormdeti.wordpress.com/2010/05/25/uma-comparacao-entremodelo-agil-e-cascata/
 http://www.pmirs.org.br/site/noticia/visualizar/id/180/?Nova-era-da-gestao-de-projetos-tera-metodos-hibridos-e-a-agilidade.html
 http://www.fabiocruz.com.br/cronogramaagil/
 http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2014_TN_STO_202_145_24895.pdf
 http://gestareconsultoria.com.br/v1/wp-content/uploads/2015/09/Enegep-2014-Piagge-e-Mar-ola.pdf
 http://www.din.uem.br/sbpo/sbpo2013/pdf/arq0121.pdf
 http://www.projectbuilder.com.br/blog-pb/entry/projetos/a-diferenca-entre-o-plano-de-projeto-e-o-project-model-canvas
 http://www.tiespecialistas.com.br/2014/09/planejamento-agil-de-projetos-com-project-model-canvas/
 https://prezi.com/l3xo8yvlmfdm/vantagens-e-desvantagens-em-utilizar-o-project-model-canvas/
 Scrum e Guia PMBOK unidos no gerenciamento de projetos. Fabio Cruz – Rio de Janeiro: Brasport, 2013.
 CONFORTO, E. C. Gerenciamento Ágil de Projetos: proposta e avaliação de método para gestão de escopo e tempo. Dissertação
de Mestrado USP: 2009

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GP4US - Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos

  • 2. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us Sumário 1. Introdução ..........................................................................................................................................................................................................................7 2. Modelo Tradicional – Cascata.........................................................................................................................................................................................9 O que é ?....................................................................................................................................................................................................................................9 Modelo Prescritivo.....................................................................................................................................................................................................................9 Etapas .......................................................................................................................................................................................................................................10 3. Modelos Ágeis ..................................................................................................................................................................................................................14 O que é ?..................................................................................................................................................................................................................................14 Quando utilizar ? .....................................................................................................................................................................................................................15 1. Papéis ................................................................................................................................................................................................................................15 2. Artefatos............................................................................................................................................................................................................................15 3. Eventos...............................................................................................................................................................................................................................16 Vantagens................................................................................................................................................................................................................................16
  • 3. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us Desvantagens..........................................................................................................................................................................................................................17 4. Project Model Canvas.....................................................................................................................................................................................................19 O que é ?..................................................................................................................................................................................................................................19 Quando utilizar ? .....................................................................................................................................................................................................................20 Vantagens................................................................................................................................................................................................................................21 Desvantagens..........................................................................................................................................................................................................................22 5. Modelos Híbridos..............................................................................................................................................................................................................24 1. IVPM2 .................................................................................................................................................................................................................................24 2. Modelo de Processo Híbrido Disciplinado....................................................................................................................................................................28 3. Tragile.................................................................................................................................................................................................................................30 6. Desenvolvendo seu próprio modelo.............................................................................................................................................................................33 7. Proposta já existente .......................................................................................................................................................................................................35 8. Inclusão de um novo modelo........................................................................................................................................................................................41 9. E o que mais ? ..................................................................................................................................................................................................................43
  • 4. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us 10. Autor...............................................................................................................................................................................................................................44 11. Referências....................................................................................................................................................................................................................45
  • 5. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us Olá Gerente de Projeto. Como Gerentes de Projetos de sucesso somos diariamente testados em relação as nossas habilidades técnicas e pessoais. Tecnicamente falando, precisamos estar sempre abertos e disponíveis a conhecer todo e qualquer modelo, framework ou melhores práticas que nos permita ganhar o máximo de produtividade durante o planejamento, execução ou monitoramento de nossos projetos. Desta forma não mais admissível conhecer apenas modelos únicos como PMI, Scrum, Prince2, Project Model Canvas ou mesmo a bola da vez tão falada ultimamente: Design Thinking. Vale lembrar que até mesmo os mais adeptos aos modelos ágeis já utilizam há muito tempo Modelos Híbridos. Quem trabalha com Scrum, não vive apenas de Scrum e sim de Scrum + Kanban + Lean + XP + FDD + TDD + ....., por exemplo. Edivandro Conforto, Ph.D e Pesquisador Associado do Massachusetts Institute of Technology (MIT), apresentou durante o 11º Seminário de Gerenciamento de Projetos do PMI-RS, os principais resultados e insights, frutos de um programa de pesquisa inédito sob sua coordenação conduzida no Massachusetts Institute of Technology (MIT), Consortium for Engineering Program Excellence (CEPE), que contou com a participação de profissionais de 76 países. O especialista revelou tendências globais em gerenciamento de projetos com base na análise feita através de mais de 800 projetos com diferentes graus de inovação, tipos de produtos e setores da indústria. Além disso,
  • 6. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us foram discutidas as principais implicações gerenciais e ações práticas que são consideradas estratégicas para as organizações e profissionais adequarem seus processos, práticas, competências e cultura segundo a nova era da gestão de projetos. A proposta deste artigo é então apresentar um breve histórico e finalidade de cada um dos modelos e então mostrar como os mesmos podem ser utilizados no dia a dia, a partir da identificação do grau de complexidade de cada projeto.
  • 7. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us 1. Introdução A disseminação das práticas do gerenciamento de projetos ágil para outras áreas além de T.I. e de outras abordagens de gestão apresentou a combinação e adaptação dos modelos de gestão tradicionais, criando desta forma o que hoje chamamos de Modelos Híbridos. Segundo a Revista Mundo PM (nº 64/2015): Modelos Híbridos são a combinação de princípios, práticas, técnicas e ferramentas deferentes abordagens em um processo sistemático que visa adequar a gestão para o contexto do negócio e tipo específico de projetos. Têm como objetivo maximizar o desempenho do projeto e produto, proporcionar um equilíbrio entre previsibilidade e flexibilidade, reduzir os riscos e aumentar a inovação, para entregar melhores resultados de negócio e valor agregado para o cliente. Desta forma, uma série de características podem ser identificadas: 1. São especialmente customizados para atender às especificidades do tipo de projeto e ambiente de negócio a cada organização;
  • 8. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us 2. Equilibram previsibilidade, antecipação e minimização de riscos com a flexibilidade necessária para inovar e gerar resultados de alto impacto; 3. Focam na eliminação de atividades e documentação que não adicionam valor para a gestão do projeto e desenvolvimento do produto; 4. Proporcionam elevados níveis de colaboração e aprendizado para os envolvidos no projeto, inclusive clientes, fornecedores e parceiros de desenvolvimento; 5. Combinam princípios, práticas, técnicas ou ferramentas de duas ou mais abordagens, por exemplo, elaboração de escopo tradicional e planejamento iterativo, ou diferentes níveis de planejamento e controle; 6. Combinam disciplina de processos com autogestão de equipes; 7. Podem apresentar diferentes papéis e responsabilidades trabalhando de forma colaborativa, como é o caso do Gestor do Projeto e o Scrum Master, por exemplo, quando se combina uma abordagem tradicional com Scrum.
  • 9. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us 2. Modelo Tradicional – Cascata O que é ? O modelo Cascata é um modelo de engenharia projetado para ser aplicado no desenvolvimento do software. A ideia principal que o dirige é que as diferentes etapas de desenvolvimento seguem uma sequência. A saída da primeira etapa “fluí” para a segunda etapa e a saída da segunda etapa “fluí” para a terceira e assim por diante. As atividades a executar são agrupadas em tarefas, executadas sequencialmente, de forma que uma tarefa só poderá ter início quando a anterior tiver terminado. Modelo Prescritivo Um modelo de processo prescritivo foi originalmente concebido para trazer ordem ao caos que existia na área de desenvolvimento de software. Durante todos esses anos que os modelos prescritivos têm sido estudados e utilizados conclui-se que esses modelos tradicionais proporcionaram uma grande contribuição quanto a sua estrutura utilizável e, além disso, eles forneceram um roteiro razoavelmente eficaz para as equipes que desenvolvem software. No entanto, esse modelo mostrou que o trabalho de engenharia de software e o seu produto ainda permanecem instáveis ou parcialmente estruturados.
  • 10. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us Esse modelo é denominado prescritivo, pois esses modelos prescrevem um conjunto de elementos de processo como atividades específicas do método, ações de engenharia de software, tarefas, produtos, garantia da qualidade, controles e mudanças para cada projeto. Cada modelo de processo também define um fluxo de processo, ou seja, como os elementos do processo estão inter-relacionados. Etapas 1. Análise e definição dos requisitos Inicialmente estabelecem-se os requisitos do produto que se deseja desenvolver, o que consiste usualmente nos serviços que se devem fornecer, limitações e objetivos do software. 2. Projeto do sistema O projeto do sistema é um processo de vários passos que se centraliza em quatro atributos diferentes do sistema: estrutura de dados, arquitetura do software, detalhes procedais e caracterização das interfaces.
  • 11. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us 3. Implementação Etapa onde são realizadas as implementações necessárias para criação do produto. Se o projeto possui um nível de detalhe elevado, a etapa de codificação pode implementar-se automaticamente. 4. Teste do sistema O processo de teste centraliza-se em dois pontos principais: as lógicas internas do software e as funcionalidades externas. 5. Manutenção Consiste na correção de erros que não foram previamente detectados, em melhorias funcionais e de preferência e outros tipos de suporte. Outras atividades que também são levadas em consideração em cada uma das etapas de desenvolvimento do software: a documentação, a verificação e a administração das etapas serem documentos. A verificação, por sua vez, é necessária para que uma etapa forneça os dados corretos para a etapa seguinte. Já a administração, efetua a gestão e o controle da etapa.
  • 12. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us Vantagens  Fases bem definidas;  Maior foco no planejamento;  A fase seguinte somente se inicia com aceite do cliente;  Formalização dos processos de gestão de projetos;  Organização da forma de trabalho;  Visão macro do projeto;  Gestão de mudanças;  Controle de riscos. Desvantagens  Exige que o cliente estabeleça todos os requisitos no início do projeto;  O cliente irá visualizar alguma coisa apenas perto do fim do projeto;  Um esforço considerável na fase de teste do projeto e ocorrências de alguns “estados de bloqueio”, nos quais alguns membros de equipe do projeto precisam esperar que outros membros terminem as tarefas dependentes para que o projeto prossiga;  Excesso de documentos e burocracia;  Falta de acompanhamento e atualização dos documentos;  Consumo excessivo de horas.
  • 13. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us
  • 14. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us 3. Modelos Ágeis O que é ? Scrum é uma metodologia ágil voltada ao desenvolvimento de software. Surgido ainda na década de 1990, este modelo é resultado dos esforços conjuntos de especialistas da área de sistemas, com destaque especial para Ken Schwaber e Jeff Sutherland. O termo “Scrum” é originário do meio esportivo: no jogo de Rugby esta palavra de língua inglesa refere-se ao reinício de uma partida logo após uma infração leve. Scrum é baseado no Manifesto Ágil, sob os seguintes valores:  Software que satisfaça as expectativas e necessidades do cliente;  O mundo muda e é preciso ter uma postura positiva diante das mudanças;  Mudanças muitas vezes são oportunidades de explorar benefícios não imaginados antes;  Entregas frequentes permitem que o cliente acompanhe de perto o projeto;  Entregas frequentes permitem que requisitos do projeto sejam melhor atendidos;
  • 15. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us  Todo projeto é uma cocriação, onde os desenvolvedores da Opus e o Cliente colaboram formando um único time;  Software é código funcionando – e não somente documentação e planilhas de controle;  Qualidade do código para garantir produções sem paradas;  Foco na simplicidade, especialmente no que é complexo. Quando utilizar ? Scrum é baseado em : 1. Papéis  Product Owner;  Scrum Master;  Time de Desenvolvimento. 2. Artefatos  Backlog do Produto (ou em inglês “Product Backlog”);
  • 16. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us  User Story;  Sprint Backlog;  Gráfico de Burndown. 3. Eventos  Reunião de Planejamento da Sprint;  Reunião Diária;  Revisão da Sprint;  Retrospectiva da Sprint. Vantagens  Diminuição da expectativa dos clientes por entregas;  Rápida adaptação a mudanças;  Maior satisfação dos clientes;  Identificação e tratamento dos riscos de forma mais rápida;  Equipes de desenvolvimento constantemente motivadas;  Facilidade na organização e distribuição das atividades.
  • 17. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us Desvantagens  Times de desenvolvimento com número elevado de pessoas possui, normalmente, queda de desempenho;  Falta de visão macro do projeto;  Dificuldade em gerenciar Sprints com muitas atividades;  Falta de processo estruturado para controle de mudanças;  Queda de performance em grandes grupos;  O custo do projeto também é conhecido apenas ao longo do projeto.
  • 18. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us
  • 19. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us 4. Project Model Canvas O que é ? Project Model Canvas é uma ferramenta para desenvolver projetos de forma rápida e colaborativa. Seus princípios estão baseados em uma apresentação visual, com informações agrupadas, simples e sequenciadas. A concepção de tais informações permite que haja ampla integração entre os stakeholders. É uma ferramenta muito mais versátil e mais fácil para ser usada de maneira colaborativa entre sua equipe, permitindo que você realize a prototipação, ou seja, a criação de várias versões do seu projeto em uma única página. A principal premissa do modelo é o máximo engajamento dos stakeholders do projeto para o preenchimento desses treze componentes. Esse engajamento inicial visa à mitigação de riscos comuns ao planejamento do projeto como, por exemplo, falhas na descrição do escopo e falhas gerais de entendimento entre quem demanda e quem planeja o projeto. Suas principais características são:  Visual;  Agrupamentos;  Simplificações;
  • 20. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us  Estabelecer base com os stakeholders;  Sequencia. Quando utilizar ? O Project Model Canvas é concebido através de um processo dividido em 4 etapas, descritas abaixo: 1. Conceber o plano Nessa etapa são respondidas de forma preliminar seis perguntas fundamentais sobre o projeto: “Por quê ?”, “O quê?”, “Quem?”, “Como?”, “Quando?” e “Quanto?”. 2. Integrar o plano Aqui o foco é entender as conexões do modelo mental para que o todo, como dizia Aristóteles, seja mais que a soma de suas partes. Essa etapa dá coesão e maior sentido ao conteúdo das treze sessões e é conduzida pelo Gerente do Projeto e equipe por meio de um protocolo de integração em “8 passos”, onde são revisadas sequencialmente as Justificativas, o Objetivo, os Requisitos, os Stakeholders Externos e equipe, as Premissas, as Restrições, os Riscos e o Cronograma e orçamento em alto nível do Projeto.
  • 21. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us 3. Resolução de problemas e pendências do plano Momento de, como diz o autor, “desatar os nós” do plano não desatados até então. É o momento de atacar os pontos de conflito, obter informações até então não confirmadas e avaliar inúmeros pontos de fragilidade do Canvas criado. É nesse momento em que o valor e pertinência do projeto são colocados em discussão, para que não haja dúvidas de que o benefício futuro justificará os recursos que serão consumidos para realizá-lo. 4. Comunicar e compartilhar o plano Nela o modelo mental do projeto é comunicado para toda a audiência necessária para que o projeto ganhe a adoção e comprometimento necessários para ser viabilizado, ganhando um maior formalismo e documentos com maior nível de detalhe, se necessário, podendo ser desdobrado em Planos com mais informações e em orçamentos e cronogramas com um nível maior de detalhe. Poderão assim oferecer mais segurança para o gerenciamento do projeto, principalmente para os grupos de processos de Execução e Monitoramento e Controle. Vantagens  Possibilita uma maior integração da equipe;
  • 22. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us  Apresentação e unificação das informações mais importantes para o projeto;  Contribuição para resolução pontual de dificuldades;  Compartilhamento e unidade das informações;  Desburocratiza o plano de projeto, tornando-o visível e prático. Desvantagens  Não permite o planejamento das atividades em nível mais detalhado;  Pouco ou nenhum controle sobre a execução do projeto;  Ausência de processos e templates para as demais fases do projeto;  Ausência de ferramentas para monitoramento e controle do projeto.
  • 23. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us
  • 24. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us 5. Modelos Híbridos A proposta é combinar princípios tradicionais para prover atividades de planejamento, controle e coordenação, críticos para o desenvolvimento distribuído, e utilizar os princípios ágeis como veículo de resposta para o dinamismo e incertezas dos requisitos do ambiente. Por exemplo: A gestão dos requisitos do usuário são difíceis de lidar no ágil e os autores relatam o caso de que adicionando a prática de escopo ao projeto, a alta administração de uma empresa conseguiu benefícios estratégicos. 1. IVPM2 IVPM2 é constituído por cinco componentes e um procedimento iterativo contendo sete etapas para o planejamento e o acompanhamento do projeto, sendo os componentes (CONFORTO, 2009; AMARAL ET AL (2011):  MFE Modelo de Fases e Entregas: um modelo de processo de negócio simplificado, partindo-se da premissa da existência de um conjunto de fases, atividades e artefatos interagindo e realizando o processo de desenvolvimento de produtos;
  • 25. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us  PVPCP Painel Visual de Planejamento e Controle de Projetos: é um painel físico que contém todas as informações referentes ao planejamento e controle das entregas do projeto;  QPFS Quadro de Planejamento Fino Semanal: trata-se de um quadro de planejamento de atividades e pacotes de trabalho num curto período de tempo;  SGP Sistema de Gestão de Projetos – diferentemente de outras abordagens, o Gerenciamento Ágil de Projetos explora o uso das ferramentas de tecnologia da informação como fontes de dados relacionados a uso dos recursos em ambiente multi-projetos e decisões GO / NO-GO para projetos futuros;  SID Sistema de Indicadores de Desempenho: trabalha com um software de gerenciamento de projetos como base de dados, permitindo a construção de medidores e indicadores de desempenho para o acompanhamento e controle dos projetos.
  • 26. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us Segundo Conforto (2009), as sete etapas para aplicação do modelo são: 1. Início da iteração – definir plano de iterações e entregas do projeto; 2. Inserir as entregas no PVPCP, utilizando cartões; 3. Inserir dados das entregas no SGP; 4. Decompor as entregas do PVPCP em pacotes de trabalho e atividades; 5. Executar os pacotes de trabalho e atividades e atualizar o SGP; 6. Gerar relatórios de desempenho do projeto utilizando o SGP; 7. Analisar resultados da iteração, verificar aprendizado e progresso do projeto.
  • 27. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us
  • 28. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us 2. Modelo de Processo Híbrido Disciplinado Zaki e Moawad (2010) elaboraram o modelo de processo com seis fases no contexto do desenvolvimento de software, representado pela imagem abaixo: A fase Início contém as atividades destinadas ao conhecimento de necessidades do projeto, como objetivo, premissas e restrições, coleta dos User Stories, Product Backlog, desenvolvimento da arquitetura de alto nível e construção de protótipos com as funções principais. Elaboração do Project Charter e Visão do projeto são mencionados, mas não há detalhamento da combinação com os outros elementos do ágil
  • 29. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us O planejamento visa estabelecer os limites do projeto, com atividades de estimação das Stories coletadas, definição de prioridades dos User Stories, em conjunto com os clientes, e marcar a data do Release. A avaliação iterativa é a fase onde os autores sugerem a combinação. Amaral et al. (2011, p.52) elaboraram um modelo referencial para a abordagem de gerenciamento ágil para ser adotado em produtos manufaturados, além de software. Apesar de ser um modelo assumido como ágil, propõem o uso deste modelo de maneira combinada com um processo de planejamento tradicional nos casos em que o produto é complexo, como grandes equipamentos, automóveis, entre outros. O modelo é apresentado na Figura 5. Na proposta destacam-se, a recomendação de elaborar a visão do produto e a utilização de um planejamento em vários níveis. Propõe-se uma equipe gerencial do projeto empregue ferramentas tradicionais de cronograma, como a WBS (Work Breakdown Structure), para preparar o plano completo contendo o produto final e as principais entregas, elaborados para possuir o maior grau de independência possível e interfaces bem delimitadas. Os membros da equipe gerencial devem ser alocados para a coordenação de equipes operacionais ágeis responsáveis por entregas específicas.
  • 30. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us 3. Tragile Para Seyam e Galal-Edeen (2011): Um framework para representar a combinação de diretrizes e práticas do Tradicional com práticas e princípios ágeis representado na Figura 6. O framework proposto é implementado em uma empresa pioneira e líder do ramo de sistemas e tecnologia para a língua Arábica. Poucos diferenciais para a gestão ágil foram encontrados, como o uso de personas para identificar stakeholders, arquitetura baseada em requisitos do sistema e a documentação de importantes artefatos. Fora isso, o modelo utiliza predominantemente princípios e práticas ágeis, como o desenvolvimento iterativo e o Product Backlog, respectivamente. A análise utilizou as seis diferenças primordiais entre as abordagens ágil e tradicional apresentadas no trabalho de Eder et al. (2014) como critérios de avaliação. São eles: a) Forma de elaboração do plano No ágil o plano é realizado sucessivas vezes, com o aumento gradual nos detalhes e priorizando as entregas mais importantes; no tradicional o plano é elaborado uma única vez.
  • 31. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us b) Ação de definição do escopo No ágil elabora-se a visão do produto, contendo uma descrição do produto e orientada para resolução do problema; no tradicional o escopo dita as regras do projeto indicando a entrega final. c) Forma como se define as atividades No ágil é realizada uma lista de atividades para a iteração, inicialmente sem datas e sequenciamento; no tradicional, as atividades são organizadas em forma hierárquica (WBS) e sequenciadas no projeto como todo. Detalhado apenas em um curto horizonte de tempo e é criado com a ajuda de todo o time de desenvolvimento no ágil. d) Estratégia de controle do tempo do projeto No ágil o progresso é direcionado para resultados tangíveis (reuniões diárias, participação do cliente nas discussões dos resultados do projeto) e orientada pelo feedback da equipe para com o gerente de projeto; no tradicional é avaliado por indicadores de tempo, escopo realizado ou atividades concluídas. e) Verificação e controle do escopo Ocorre por meio de priorizações oriundas do cliente no ágil. É realizado pela verificação e controle do escopo estabelecido no início do projeto.
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  • 33. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us 6. Desenvolvendo seu próprio modelo De acordo com a Revista Mundo PM (nº 64/2015): O modelo híbrido deve, essencialmente, ser customizado para cada ambiente de negócios e tipo de projeto, conforme exemplos apresentados. Um conjunto de “passos críticos” que denominados “estratégia” para desenvolver modelos híbridos são:  Diagnosticar o ambiente Sua finalidade é gerar uma “fotografia” da organização, estrutura, competências e mindset, processos, práticas, técnicas e ferramentas utilizadas, cujo objetivo é adquirir subsídios para decidir quais práticas combinar, o que se espera como desempenho e resultados.  Compreensão das principais diferenças entre abordagens Compreender as diferenças e os diferenciais ente cada abordagem é essencial para a construção de modelos híbridos eficazes. Desta forma é necessário considerar cada qualidade e deficiência de acordo com as características e necessidades dos projetos da organização.
  • 34. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us  Desenhar o próprio modelo Nesta etapa o time é responsável pela implementação de um modelo híbrido ou melhorias no modelo existente na organização. A construção do novo modelo ou adaptação do já existente deve ocorrer de forma colaborativa, envolvendo diferentes stakeholders e times dos projetos.  Usar, testar e aprimorar Caracteriza-se pelo ciclo de implementação, aprendizado e melhoria contínua, ou seja, a transformação organizacional necessária para que os objetivos e metas sejam alcançados a partir do uso do novo modelo. Neste momento é possível combinar diferentes conhecimentos para transformação organizacional, sendo possível, inclusive, adotar conceitos de Design Thinking.
  • 35. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us 7. Proposta já existente Para Fabio Cruz (2013): Para o guia PMBOK, o ciclo de vida de projetos possui 5 fases claras, bem definidas e sequenciais que, por sua vez, possuem seus grupos de passos a serem realizados. Essas fases conhecidas por Iniciação, Planejamento, Execução, Monitoramento e Controle e Encerramento podem ser visualizadas de forma intuitiva e sequencial, podendo ser ao mesmo tempo interativa, conforme figura abaixo:
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  • 37. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us Cada fase, por sua vez, é formada pelas definições de esforço, responsáveis e entrega:  Esforço Representa as tarefas que precisam ser completadas para se atingir o objetivo da fase;  Responsáveis São os envolvidos na realização do esforço determinado;  Entrega É caracterizada pelo objetivo principal da fase que precisa ser atingido. A figura abaixo apresenta como as fases do projeto se distribuem ao longo da estrutura do ciclo de vida pela sobreposição entre os modelos Scrum e PMBOK.
  • 38. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us
  • 39. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us Ainda segundo Fabio Cruz (2013): Para um entendimento mais claro, simplificado e intuitivo de como os grupos e seus processos estão distribuídos dentro do ciclo de vida do projeto, a figura abaixo evidencia a forma natural com que eles se relacionam entre si e se sequenciam.
  • 40. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us
  • 41. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us 8. Inclusão de um novo modelo Adicionalmente ao modelo apresentado por Fábio Cruz, apresentado na imagem acima, sugerimos incluir na fase de Iniciação do projeto o modelo Project Model Canvas, proposto por José Finocchio podendo ser utilizado para a definição colaborativa do Termo de Abertura do Projeto. Acredita-se obter, desta forma, um ganho superior aos modelos anteriormente citados acrescentando a possibilidade de, como já dito, ter a colaboração inicial das principais partes interessadas, trazendo-os para perto do projeto e demonstrando maior interesse em mantê-los nesta posição.
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  • 43. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us 9. E o que mais ? Vitor Massari apresentou no dia 26/11/2015 um Webinar sobre a utilização de modelos híbridos em projetos ágeis. Não deixe de assisti-lo.
  • 44. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us 10. Autor
  • 45. Gerenciamento de Projetos através de Modelos Híbridos http://www.gp4us.com.br contato@gp4us.com.br http://www.facebook.com/gp4us http://www.twitter.com/gp4us 11. Referências  https://brainstormdeti.wordpress.com/2010/05/25/uma-comparacao-entremodelo-agil-e-cascata/  http://modelocascata.blogspot.com.br/  https://brainstormdeti.wordpress.com/2010/05/25/uma-comparacao-entremodelo-agil-e-cascata/  http://www.pmirs.org.br/site/noticia/visualizar/id/180/?Nova-era-da-gestao-de-projetos-tera-metodos-hibridos-e-a-agilidade.html  http://www.fabiocruz.com.br/cronogramaagil/  http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2014_TN_STO_202_145_24895.pdf  http://gestareconsultoria.com.br/v1/wp-content/uploads/2015/09/Enegep-2014-Piagge-e-Mar-ola.pdf  http://www.din.uem.br/sbpo/sbpo2013/pdf/arq0121.pdf  http://www.projectbuilder.com.br/blog-pb/entry/projetos/a-diferenca-entre-o-plano-de-projeto-e-o-project-model-canvas  http://www.tiespecialistas.com.br/2014/09/planejamento-agil-de-projetos-com-project-model-canvas/  https://prezi.com/l3xo8yvlmfdm/vantagens-e-desvantagens-em-utilizar-o-project-model-canvas/  Scrum e Guia PMBOK unidos no gerenciamento de projetos. Fabio Cruz – Rio de Janeiro: Brasport, 2013.  CONFORTO, E. C. Gerenciamento Ágil de Projetos: proposta e avaliação de método para gestão de escopo e tempo. Dissertação de Mestrado USP: 2009