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Modelo escandinavo de bem-estar
Considera-se que os modelos de bem-estar dos países escandinavos é universal. Em
adición, os benefícios são outorgados individualmente, por exemplo, as mulheres
casadas têm direitos independentes de seus esposos.

Nos países escandinavos, o estado está envolvido na organização e financiamento do
bem-estar social disponível para os cidadãos em maior medida que outros países
europeus. Por esta razão o modelo de bem-estar é acompanhado por um sistema de
impostos que tem tanto uma ampla base tributária como um sistema de impostos
progressivo dirigido por uma redistribución dos rendimentos desde os membros da
sociedade mais ricos até os mais pobres. O cuidado de saúde público é uma parte
importante do modelo escandinavo, assegurando serviços de saúde de qualidade
independentemente das circunstâncias económicas do indivíduo.

Os benefícios dados são mais generosos que os dados pelo modelo britânico Beveridge,
e em comparação com o sistema fiscal este tem uma maior redistribución que o modelo
de bem-estar Bismarck.

Alguns economistas que favorecem a forma de organização escandinava argumentam
que esta é mais simples e comprensible que no caso de outros países da Europa]]. Nos
países de Escandinavia a maioria das tarefas do bem-estar social são assumidas pelo
estado ou autoridades locais, e só de uma maneira limitada por indivíduos, famílias,
igrejas ou organizações nacionais de bem-estar.

Economistas na contramão do sistema escandinavo argumentam que o incremento na
interferencia do estado em todos os assuntos públicos e a forçada redistribución dos
rendimentos, deixam aos membros mais productivos da sociedade com ganacias
limitadas por seu trabalho. Argumentam que o sistema "parece" trabalhar por estar
implementados em países pequenos com um alto nível de educação uniforme
acompanhado com uma forte ética que enfatiza no valor do trabalho. É interessante
notar que apesar dos generosos benefícios do bem-estar social os níveis de desemprego
em Escandinavia são dos mais baixos do mundo.

Este modelo coexiste com o capitalismo e tem contribuído ao desenvolvimento de um
alto nível de vida na região. É importante notar que o modelo de bem-estar escandinavo
é um conceito abraçado em consenso tanto por partidos políticos de direita como de
esquerda. Em ocasiões o nível de benefícios é discutido, mas rara vez os benefícios em
se.

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Modelo escandinavo de bem-estar

  • 1. Modelo escandinavo de bem-estar Considera-se que os modelos de bem-estar dos países escandinavos é universal. Em adición, os benefícios são outorgados individualmente, por exemplo, as mulheres casadas têm direitos independentes de seus esposos. Nos países escandinavos, o estado está envolvido na organização e financiamento do bem-estar social disponível para os cidadãos em maior medida que outros países europeus. Por esta razão o modelo de bem-estar é acompanhado por um sistema de impostos que tem tanto uma ampla base tributária como um sistema de impostos progressivo dirigido por uma redistribución dos rendimentos desde os membros da sociedade mais ricos até os mais pobres. O cuidado de saúde público é uma parte importante do modelo escandinavo, assegurando serviços de saúde de qualidade independentemente das circunstâncias económicas do indivíduo. Os benefícios dados são mais generosos que os dados pelo modelo britânico Beveridge, e em comparação com o sistema fiscal este tem uma maior redistribución que o modelo de bem-estar Bismarck. Alguns economistas que favorecem a forma de organização escandinava argumentam que esta é mais simples e comprensible que no caso de outros países da Europa]]. Nos países de Escandinavia a maioria das tarefas do bem-estar social são assumidas pelo estado ou autoridades locais, e só de uma maneira limitada por indivíduos, famílias, igrejas ou organizações nacionais de bem-estar. Economistas na contramão do sistema escandinavo argumentam que o incremento na interferencia do estado em todos os assuntos públicos e a forçada redistribución dos rendimentos, deixam aos membros mais productivos da sociedade com ganacias limitadas por seu trabalho. Argumentam que o sistema "parece" trabalhar por estar implementados em países pequenos com um alto nível de educação uniforme acompanhado com uma forte ética que enfatiza no valor do trabalho. É interessante notar que apesar dos generosos benefícios do bem-estar social os níveis de desemprego em Escandinavia são dos mais baixos do mundo. Este modelo coexiste com o capitalismo e tem contribuído ao desenvolvimento de um alto nível de vida na região. É importante notar que o modelo de bem-estar escandinavo é um conceito abraçado em consenso tanto por partidos políticos de direita como de esquerda. Em ocasiões o nível de benefícios é discutido, mas rara vez os benefícios em se.