Este documento descreve o mapeamento digital 3D na escala 1/5.000 utilizando imagens WorldView-2 e dados de GPS. A metodologia envolveu a aquisição de imagens estereoscópicas, levantamentos de campo com GPS, geração de Modelo Digital de Superfície e extração de curvas de nível. O objetivo foi avaliar o potencial do uso de imagens de alta resolução para análises espaciais complexas em estudos de energia eólica.
II Encontro Nacional de Geoprocessamento do Setor Elétrico
1.
2. MAPEAMENTO DIGITAL 3D
NA ESCALA 1/5.000 A
PARTIR DE IMAGENS
WORLDVIEW-2 E DADOS GPS
Marcelo Francisco Moraes
Gilberto Pessanha Ribeiro
Globalgeo Geotecnologias
gilberto@globalgeo.com.br
www.globalgeo.com.br
4. RESUMO: Este trabalho consiste na geração de
Modelo Digital de Superfície (MDS), a partir de
imagens de alta resolução do sistema sensor
WorldView-2, e levantamentos topográficos e
geodésicos de campo com suporte do sistema
GPS. Teve como finalidade a apresentação de
mapeamento 3D com avaliação positiva do uso
de imagens dessa natureza para análises
espaciais complexas no setor de energia e
estudos morfológicos do relevo.
5. O trabalho aqui consiste na apresentação e
descrição das etapas principais do processo de
mapeamento cartográfico destinado à geração
do Modelo Digital de Superfície (MDS)
compatível com a escala 1/5.000 (Padrão de
Exatidão Cartográfica - PEC A), a partir de
imagens de alta resolução WorldView-2 e dados
GPS provenientes de levantamentos
topográficos e geodésicos.
6. Após a geração do modelo foram extraídas
curvas de nível com 2 metros de eqüidistância
vertical. O PEC foi comprovado a partir dos
dados obtidos em campo, com base em
experimentos reais com demonstração analítica.
7. OBJETIVOS
Obtenção de MDS a partir de imagens
estereoscópicas orbitais do satélite WorldView-
2, que possui resolução espacial de 50 cm.
Serviço a ser realizado em duas áreas de
interesse com, aproximadamente 970 Km² no
total. (Estudo de caso, para o artigo, da Área Sul,
com 480 Km²)
8. METODOLOGIA
As etapas do processo, com suporte do
arcabouço metodológico, foram:
• Programação do satélite WorldView-2 para
obtenção 480 Km² de pares de imagens
estereoscópicas;
• Planejamento e execução de serviços de
levantamentos topográficos e geodésicos de
campo com o propósito de geração de nuvem
de 64 pontos de controle, com precisão
submétrica, utilizando receptores GPS Hiper
L1/L2;
9. METODOLOGIA
• Avaliação dos dados de campo para a
ortorretificação das imagens e validação do
MDS;
• Sistema geodésico adotado: WGS 84;
Obtenção de pares epipolares para a futura
extração do MDS;
• Coleta de tie points (pontos de enlace),
coincidentes nas duas imagens (par estéreo) a
partir dos pontos notáveis obtidos em campo
10. METODOLOGIA
• Edição dos MDS a fim de minimizar os efeitos
de distorção gerados pela ocorrência de
nuvens/sombras, tendo como base modelo pré-
existente GDEM (Aster/NASA);
• Os sistemas computacionais utilizados para o
processamento das imagens e edições vetoriais
foram: PCI Geomática v 10.3 e Global Mapper.
19. A Figura anterior é o MDS numa perspectiva distinta, onde
as feições do terreno sugerem interpretações de
compartimentos geomorfológicos, importantes para
estudos de implantação de parques eólicos,
principalmente na identificação de pistas de vento.
Associado a esse produto é possível associar dados de
velocidade e direção dos ventos, e com estudos de outros
dados temáticos estabelecer áreas candidatas a se
configurar como parques eólicos.
20. O potencial eólico na área de interesse pode ser analisado
com base no MDS, onde imagens de alta resolução
WorldView-2 e dados de posição geodésica puderam ser
empregados. Análises espaciais complexas são possíveis de
executar, em presença de dados temáticos como
geomorfológicos e ambientais. Forçantes físicas podem ser
locadas no MDS, no sentido de realização de simulações
de pistas de ventos com o propósito de produção de
energia por meio de torres eólicas.
21. Desta forma o estudo de caso serviu de
exemplo onde as imagens WorldView-2 empregadas
representam fontes ricas de dados
para mapeamentos 3D, desde que com controle de campo
apoiado por GPS. Essas
imagens permitem a extração de informações estratégicas
importantes para estudos de
viabilidade de parque eólicos, na escala 1/5.000.
Observou-se com segurança que a
metodologia adotada é válida quando objetiva-se analisar
com critérios geométricos as
feições geográficas do modelo gerado.
22. WORLDVIEW-2 + GPS
ALTIMETRIA, RUGOSIDADE, ÍNDICES, ETC...
[REQUSITOS DA APLICAÇÃO (ENERGIA EÓLICA) EM
PROJETOS TÉCNICOS]
REFINAMENTO DE INFORMAÇÕES
CUSTO
EFICIÊNCIA
23.
24. MAPEAMENTO DIGITAL 3D
NA ESCALA 1/5.000 A
PARTIR DE IMAGENS
WORLDVIEW-2 E DADOS GPS
Marcelo Francisco Moraes
Gilberto Pessanha Ribeiro
Globalgeo Geotecnologias
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