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MAPEAMENTO E MONITORAMENTO DOS
                                                     MANGUES FLUMINENSES: ENSAIOS COM
                                                       IMAGENS LANDSAT E ORTOFOTOS
                                                         (DESAFIOS METODOLÓGICOS)
                                                                     Gilberto Pessanha Ribeiro1,2,3 , Artur Willcox dos Santos1,3, Marcus Felipe Mourão Pereira1 , Marcelo Nunes de Azevedo1,
APOIO:                                                                                                                Marcelo Francisco Moraes2
                                                                                1 UERJ   - Universidade do Estado do Rio de Janeiro; 2 GlobalGeo Geotecnologias; 3 UFF - Universidade Federal Fluminense


                                                                                                                                                              DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS
                                             LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

                                                                                                                                     A partir da validação dos dados cartográficos e do processo de modelagem dos dados
                                                                                                                            de apoio, foram produzidos mapas e cartas com a apresentação e indicação dos mangues
                                                                                                                            localizados nas bacias hidrográficas, especificamente com ocorrências esperadas nas
                                                                                                                            desembocaduras de seus rios e de canais de comunicação de lagunas no litoral fluminense
                                                                                                                            (BACIAS HIDROGRÁFICAS E RIOS FLUMINENSES - EDUCAR PARA PROTEGER, Projeto PLANÁGUA
                                                                                                                            SEMADS / GTZ, 2001). Essas ocorrências já foram relatadas e descritas no norte do estado do
                                                                                                                            Rio de Janeiro (SOFFIATI, 2009) e mapeadas zonas costeiras deltaicas (RIBEIRO, 2005). Portanto,
                                                                                                                            em uma escala regional de 1:350.000 foram gerados os mapas a seguir produzidos com o apoio
                                                                                                                            dos softwares ArcGIS versão 9.3 (ESRI, 2008) e GlobalMapper 12 (Digital Globe, 2011). Também
                                                                                                                            foram despendidos esforços na segmentação de ortofotos, com a finalidade de extrair as
                                                                                                                            feições de mangues em uma maio resolução.
         Figura 1 – Localização geográfica                                                                                  Em maior escala, foram produzidos mapas com destaque na zona costeira indicativa da área
            (Divisões Administrativas).                                                                                     principal de estudos, respeitando a divisão das bacias hidrográficas do Rio de Janeiro, conforme
                                                                                                                            a diretriz estabelecida pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA-RJ):




                                               INTRODUÇÃO                                                                    Figura 3 – Mapa indicativo da malha
                                                                                                                             municipal de 2007 do estado do Rio de
            Há historicamente a necessidade de se conhecer a distribuição e o estado dos mangues no                          Janeiro e áreas litorâneas de interesse,
   litoral fluminense. Esforços foram concentrados a partir de 2010, com o apoio fundamental da                              com destaque nas vegetações de mangue.
   FAPERJ, por meio do Edital 04/2010, no sentido de mapear o litoral com tecnologias digitais de                            (Mosaico LANDSAT).
   geoprocessamento. Demandas por parte de universidades e órgãos ambientais do governo federal e
   estadual garantem que a vegetação remanescente de mangue representa indicador importante de
   biodiversidade envolvendo a vida flúvio-marinha com relação prioritária na conservação de espécies
   de organismos, e no desenvolvimento de atividades econômicas extrativistas sustentáveis de pesca
   predominantemente artesanal. Diante da relevante marca dos manguezais representarem alimento
   o ano inteiro, desde a ocupação pré-histórica do litoral, esses ambientes hoje possuem na costa
   indicadores que têm respondido de forma expressiva às mudanças do clima. Mapear os mangues e
   conhecer como os condicionantes astronômicos, atmosféricos, oceanográficos e metereológicos
   atuam na zona costeira do estado do Rio de Janeiro torna-se imperativo e determinante de estudos
   de ganhos e perdas para o homem e para a natureza, na busca de entender a "equação" do                                                                                                    Figura 4– Recorte da área litorânea do
   equilíbrio teórico dos recursos diante das necessidades humanas, e como essa relação tem feito uso                                                                                        norte fluminense. Imagens LANDSAT,
   de geotecnologias na potencialização das análises espaciais. Desta forma, e nesse contexto, serão                                                                                         2010.
   apresentados resultados preliminares do mapeamento digital proposto, com foco em arcabouço
   metodológico consolidado pelos autores, e que tem permitido a obtenção de resultados inéditos e
   com o rigor cartográfico exigido em mapeamentos dessa natureza. Na Figura 1 foram apresentados
   em destaque os municípios fluminenses que possuem vegetação de mangue.




                                                 METODOLOGIA

          Para controle e monitoramento de aspectos do ambiente físico, a serem posteriormente
   agregados às análises espaciais, foi desenvolvido um protótipo de um SIG que desse conta também
   de aspectos da vegetação de mangue, sua diferenciação, por métodos radiométricos, das
   vegetações de Mata Atlântica e de restinga, servindo de ferramenta tecnológica aos gestores
   públicos, e também aos pesquisadores em estudos ecológicos.




                                                                                                                                                                                                Figura 6– Recorte da área litorânea do
                                                                                                                            Figura 5– Recorte da área litorânea do sul do                       Estado do Rio de Janeiro, ortofotos de 2006
                                                                                                                            estado do Rio de Janeiro. Imagens LANDSAT,                          do IBGE.
                                                                                                                            2010.

                                                                                                                                                            COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES
                                                                                                                                    A estratégia de mapear os remanescentes de vegetação dos mangues no litoral
                                                                                                                            fluminenses já era uma demanda que se configurava no ano de 2003, sinalizada pelo próprio
                                                                                                                            IBAMA, como requisito para avaliação da ocorrência de espécies endêmicas e aspectos de
                                                                                                                            biodiversidade, quando na ocasião estava o primeiro autor envolvido com mapeamento de
                                                                                                                            processos costeiros no complexo deltaico do rio Paraíba do Sul. A partir do apoio da FAPERJ
                                                                                                                            em 2011 está sendo possível executar tal mapeamento, com suporte de imagens de satélites e
                                                                                                                            fotografias aéreas, com apresentação de cenários da cobertura de floresta de mangue. Ensaios
                                                                                                                            já feitos geraram os resultados, aqui apresentados de forma pioneira, puderam validar a
                                                                                                                            metodologia proposta que se apoiou em imagens LANDSAT. Com as ortofotos disponíveis
                                                                                                                            novos experimentos computacionais, envolvendo segmentação de imagens com uso do
                                                                                                                            sistema SPRING poderão ser explorados, com foco na classificação supervisionada. As classes
                                       Figura 4 – Arcabouço Metoológico                                                     básicas para o mapeamento temático final são: áreas urbanas, corpos hídricos e vegetação.
                                                                                                                            Todo o processo de localização das áreas de manguezal teve auxílio da hidrografia das bases
                                                                                                                            vetoriais do IBGE na escala 1/25.000.

            A validação do processo de produção dos mapas temáticos no ambiente SIG contou com a
   análise criteriosa do georreferenciamento de imagens LANDSAT para as épocas de agosto e de                                                              REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
   setembro de 2010, e posterior geração de mosaico, onde houve suporte de bases vetoriais                                   HOGARTH, P. J. The Biology of Mangroves and Seagrasses Biology of Habitats, 2007.
   consolidadas por instituições nacionais e estaduais. A produção dos polígonos que caracterizam a                          OLIVEIRA, R. D. Modelagem tridimensional da Ilha Grande, Angra dos Reis (RJ), Projeto de
   ocorrência de vegetação de mangues no litoral do Estado do Rio de Janeiro foi feita através do                            Graduação, Engenharia Cartográfica (UERJ), 2010.
   software PCI Geomatica, no processo de classificação supervisionada. Todo mapeamento digital foi                          PONZONI, F. J. e SHIMABUKURO, Y. E. Sensoriamento Remoto no Estudo da Vegetação
   executado com base no sistema de coordenadas UTM (fuso 24, com meridiano central de longitude                             Parêntese Editora, 2007.
   de 45o W) e no sistema geodésico South American Datum SAD-69. Foram gerados documentos                                    RIBEIRO, G. P. Mapeamento Digital e Monitoramento das Áreas de Mangues do Litoral
   cartográficos por meio dos sistemas computacionais especializados GlobalMapper e ArcGIS.                                  Fluminense, através de Tecnologias Digitais de Geoprocessamento e Análise Espacial,
            A vegetação de mangue e seus gêneros/espécies predominantes Avicenniaschaueriana,                                Relatório Técnico n° 1 para a FAPERJ do Projeto de Pesquisa E-26/110.830/2010, Edital
   Rhizophoramangle e Laguncularia racemosa respondem (HOGARTH, 2007) (SPALDING et al., 2010)                                04/2010, 2012.
   (TOMLINSON, 1986) melhor com bandas na faixa do infravermelho, e desta forma, está sendo                                  RIBEIRO, G. P. Tecnologias digitais de geoprocessamento no suporte à análise espaço-
   possível diferenciar aglomerados de indivíduos destas espécies daquelas características de restinga                       temporal em ambiente costeiro Tese de doutorado, Programa de Pós-Graduação em
   e de floresta Atlântica, através de sua assinatura espectral (PONZONI et al., 2007). Em trechos do                        Geografia, UFF, 2005.
   litoral já foram encontradas situações onde houve confusão de temas, e que estão em fase de                               SOFFIATI, A. Os manguezais do sul do Espírito Santo e do Norte do Rio de Janeiro com alguns
   análise por especialistas. Trabalhos de campo na foz do rio Paraíba do Sul já atestaram ocorrência                        apontamentos sobre o norte do sul e o sul do norte Campos dos Goytacazes, Essentia
   de floresta de mangue, com distinção em relação às vegetações vizinhas (RIBEIRO, 2012). Já foram                          Editora, 2009.
   obtidos resultados, também bem sucedidos, com o propósito de mapeamento digital com base em                               SPALDING, M. & COLLINS, M. K. L. World Map of Mangroves, 2010.
   imagens de alta resolução foram produzidos e apresentados (OLIVEIRA, 2010).                                               TOMLINSON, P. B. The Botanic of Mangroves Cambridge Tropical Biology Series Australia,
                                                                                                                             1986.

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Essas ocorrências já foram relatadas e descritas no norte do estado do Rio de Janeiro (SOFFIATI, 2009) e mapeadas zonas costeiras deltaicas (RIBEIRO, 2005). Portanto, em uma escala regional de 1:350.000 foram gerados os mapas a seguir produzidos com o apoio dos softwares ArcGIS versão 9.3 (ESRI, 2008) e GlobalMapper 12 (Digital Globe, 2011). Também foram despendidos esforços na segmentação de ortofotos, com a finalidade de extrair as feições de mangues em uma maio resolução. Figura 1 – Localização geográfica Em maior escala, foram produzidos mapas com destaque na zona costeira indicativa da área (Divisões Administrativas). principal de estudos, respeitando a divisão das bacias hidrográficas do Rio de Janeiro, conforme a diretriz estabelecida pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA-RJ): INTRODUÇÃO Figura 3 – Mapa indicativo da malha municipal de 2007 do estado do Rio de Há historicamente a necessidade de se conhecer a distribuição e o estado dos mangues no Janeiro e áreas litorâneas de interesse, litoral fluminense. Esforços foram concentrados a partir de 2010, com o apoio fundamental da com destaque nas vegetações de mangue. FAPERJ, por meio do Edital 04/2010, no sentido de mapear o litoral com tecnologias digitais de (Mosaico LANDSAT). geoprocessamento. Demandas por parte de universidades e órgãos ambientais do governo federal e estadual garantem que a vegetação remanescente de mangue representa indicador importante de biodiversidade envolvendo a vida flúvio-marinha com relação prioritária na conservação de espécies de organismos, e no desenvolvimento de atividades econômicas extrativistas sustentáveis de pesca predominantemente artesanal. Diante da relevante marca dos manguezais representarem alimento o ano inteiro, desde a ocupação pré-histórica do litoral, esses ambientes hoje possuem na costa indicadores que têm respondido de forma expressiva às mudanças do clima. Mapear os mangues e conhecer como os condicionantes astronômicos, atmosféricos, oceanográficos e metereológicos atuam na zona costeira do estado do Rio de Janeiro torna-se imperativo e determinante de estudos de ganhos e perdas para o homem e para a natureza, na busca de entender a "equação" do Figura 4– Recorte da área litorânea do equilíbrio teórico dos recursos diante das necessidades humanas, e como essa relação tem feito uso norte fluminense. Imagens LANDSAT, de geotecnologias na potencialização das análises espaciais. Desta forma, e nesse contexto, serão 2010. apresentados resultados preliminares do mapeamento digital proposto, com foco em arcabouço metodológico consolidado pelos autores, e que tem permitido a obtenção de resultados inéditos e com o rigor cartográfico exigido em mapeamentos dessa natureza. Na Figura 1 foram apresentados em destaque os municípios fluminenses que possuem vegetação de mangue. METODOLOGIA Para controle e monitoramento de aspectos do ambiente físico, a serem posteriormente agregados às análises espaciais, foi desenvolvido um protótipo de um SIG que desse conta também de aspectos da vegetação de mangue, sua diferenciação, por métodos radiométricos, das vegetações de Mata Atlântica e de restinga, servindo de ferramenta tecnológica aos gestores públicos, e também aos pesquisadores em estudos ecológicos. Figura 6– Recorte da área litorânea do Figura 5– Recorte da área litorânea do sul do Estado do Rio de Janeiro, ortofotos de 2006 estado do Rio de Janeiro. Imagens LANDSAT, do IBGE. 2010. COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES A estratégia de mapear os remanescentes de vegetação dos mangues no litoral fluminenses já era uma demanda que se configurava no ano de 2003, sinalizada pelo próprio IBAMA, como requisito para avaliação da ocorrência de espécies endêmicas e aspectos de biodiversidade, quando na ocasião estava o primeiro autor envolvido com mapeamento de processos costeiros no complexo deltaico do rio Paraíba do Sul. A partir do apoio da FAPERJ em 2011 está sendo possível executar tal mapeamento, com suporte de imagens de satélites e fotografias aéreas, com apresentação de cenários da cobertura de floresta de mangue. Ensaios já feitos geraram os resultados, aqui apresentados de forma pioneira, puderam validar a metodologia proposta que se apoiou em imagens LANDSAT. Com as ortofotos disponíveis novos experimentos computacionais, envolvendo segmentação de imagens com uso do sistema SPRING poderão ser explorados, com foco na classificação supervisionada. As classes Figura 4 – Arcabouço Metoológico básicas para o mapeamento temático final são: áreas urbanas, corpos hídricos e vegetação. Todo o processo de localização das áreas de manguezal teve auxílio da hidrografia das bases vetoriais do IBGE na escala 1/25.000. A validação do processo de produção dos mapas temáticos no ambiente SIG contou com a análise criteriosa do georreferenciamento de imagens LANDSAT para as épocas de agosto e de REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS setembro de 2010, e posterior geração de mosaico, onde houve suporte de bases vetoriais HOGARTH, P. J. The Biology of Mangroves and Seagrasses Biology of Habitats, 2007. consolidadas por instituições nacionais e estaduais. A produção dos polígonos que caracterizam a OLIVEIRA, R. D. Modelagem tridimensional da Ilha Grande, Angra dos Reis (RJ), Projeto de ocorrência de vegetação de mangues no litoral do Estado do Rio de Janeiro foi feita através do Graduação, Engenharia Cartográfica (UERJ), 2010. software PCI Geomatica, no processo de classificação supervisionada. Todo mapeamento digital foi PONZONI, F. J. e SHIMABUKURO, Y. E. Sensoriamento Remoto no Estudo da Vegetação executado com base no sistema de coordenadas UTM (fuso 24, com meridiano central de longitude Parêntese Editora, 2007. de 45o W) e no sistema geodésico South American Datum SAD-69. Foram gerados documentos RIBEIRO, G. P. Mapeamento Digital e Monitoramento das Áreas de Mangues do Litoral cartográficos por meio dos sistemas computacionais especializados GlobalMapper e ArcGIS. Fluminense, através de Tecnologias Digitais de Geoprocessamento e Análise Espacial, A vegetação de mangue e seus gêneros/espécies predominantes Avicenniaschaueriana, Relatório Técnico n° 1 para a FAPERJ do Projeto de Pesquisa E-26/110.830/2010, Edital Rhizophoramangle e Laguncularia racemosa respondem (HOGARTH, 2007) (SPALDING et al., 2010) 04/2010, 2012. (TOMLINSON, 1986) melhor com bandas na faixa do infravermelho, e desta forma, está sendo RIBEIRO, G. P. Tecnologias digitais de geoprocessamento no suporte à análise espaço- possível diferenciar aglomerados de indivíduos destas espécies daquelas características de restinga temporal em ambiente costeiro Tese de doutorado, Programa de Pós-Graduação em e de floresta Atlântica, através de sua assinatura espectral (PONZONI et al., 2007). Em trechos do Geografia, UFF, 2005. litoral já foram encontradas situações onde houve confusão de temas, e que estão em fase de SOFFIATI, A. Os manguezais do sul do Espírito Santo e do Norte do Rio de Janeiro com alguns análise por especialistas. Trabalhos de campo na foz do rio Paraíba do Sul já atestaram ocorrência apontamentos sobre o norte do sul e o sul do norte Campos dos Goytacazes, Essentia de floresta de mangue, com distinção em relação às vegetações vizinhas (RIBEIRO, 2012). Já foram Editora, 2009. obtidos resultados, também bem sucedidos, com o propósito de mapeamento digital com base em SPALDING, M. & COLLINS, M. K. L. World Map of Mangroves, 2010. imagens de alta resolução foram produzidos e apresentados (OLIVEIRA, 2010). TOMLINSON, P. B. The Botanic of Mangroves Cambridge Tropical Biology Series Australia, 1986.