SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
Baixar para ler offline
A UU AL
                                                                                    A L       A

                                                                                    67
                                                                                     67
                              Mal de Chagas
                              e os inseticidas

                                E  m 1909, o médico e cientista brasileiro Carlos
Chagas estava pesquisando a malária, em Minas Gerais, quando foi informado
                                                                                    Atenção
da existência de um inseto que se alimentava de sangue. Era conhecido como
chupança, chupão ou barbeiro.
    Analisando alguns desses animais ao microscópio, Chagas descobriu alguns
microrganismos estranhos no intestino deles. Os microrganismos também esta-
vam presentes nas fezes do inseto. Eles aparecem na figura abaixo.




                                                        microrganismos
                                                      presentes nas fezes
                 barbeiro                                 do barbeiro


    No dia 14 de abril de 1909, Carlos Chagas examinava uma criança febril, de
dois anos de idade, chamada Berenice. A família, muito pobre, morava numa
casa de pau-a-pique. A menina tinha sido picada por barbeiros.
    Carlos Chagas colheu amostras de seu sangue e o observou ao microscópio.
Ele viu microrganismos como os da figura abaixo:


                                            microrganismos
                                              no sangue
                                               circulante



    Carlos Chagas colheu amostras de animais silvestres que viviam próximos
de regiões habitadas. No sangue do tatu, encontrou os mesmos microrganismos.
Fez a mesma descoberta ao examinar o sangue de gambás e de ratos, bichos que
costumam viver associados ao homem.
A U L A             Após ler atentamente o texto anterior, responda:


   67
   Exercícios   Exercício 1
                   Você se surpreenderia ao encontrar microrganismos como aqueles em
                   seu sangue?
                    ..................................................................................................................................
                    ..................................................................................................................................
                    ..................................................................................................................................
                    ..................................................................................................................................
                    ..................................................................................................................................

                Exercício 2
                   O que Carlos Chagas deve ter pensado ao encontrar aqueles microrganis-
                   mos nas fezes do barbeiro?
                    ..................................................................................................................................
                    ..................................................................................................................................
                    ..................................................................................................................................
                    ..................................................................................................................................
                    ..................................................................................................................................

                Exercício 3
                   Suponha que não existam pessoas doentes numa certa região.
                   Mas existem tatus, gambás e ratos contaminados. Existe risco de começa-
                   rem a aparecer pessoas doentes naquela população? O que é necessário
                   para que isso ocorra?
                    ..................................................................................................................................
                    ..................................................................................................................................
                    ..................................................................................................................................
                    ..................................................................................................................................
                    ..................................................................................................................................
                    ..................................................................................................................................
                    ..................................................................................................................................
                    ..................................................................................................................................



                    Carlos Chagas chamou o microrganismo que descobriu de Trypanossoma
A voz do        cruzii Dedicou-se então a estudar a doença provocada por ele, que ficou
                cruzii.
professor       conhecida como Mal de Chagas em sua homenagem.
                    A Berenice de nossa história faleceu no dia 11 de setembro de 1982, com
                75 anos de idade e 73 anos de infecção. Nada leva a crer que a doença tenha
                tido qualquer influência na causa de sua morte.
                    Berenice apresentava a chamada “forma indeterminada” do Mal de Chagas.
                Os portadores dessa forma da doença não apresentam queixas sérias. A maioria
                dos casos de Mal de Chagas é desse tipo.
                    No entanto, existem casos muito graves de Mal de Chagas, nos quais o
                tripanossomo ataca o aparelho digestivo ou o aparelho circulatório.

                    O Mal de Chagas está intimamente associado à miséria no Brasil. O mapa a
                seguir mostra a distribuição da doença, que se estende do Maranhão até o Rio
                Grande do Sul. Por ser encontrada apenas na América, o Mal de Chagas é
                também chamado de tripanossomíase americana
                                                      americana.
A U L A


                                                                                                                                         67




                                     MAPA DA DISTRIBUIÇÃO DO MAL DE CHAGAS NO BRASIL




     Uma vacina para o Mal de Chagas está sendo desenvolvida, o que traz muita
esperança para o futuro. Mas, para afastar o barbeiro do contato humano, são
necessários pesados investimentos para a construção de moradias de alvenaria
para a população do campo.
     Campanhas de dedetização de casas têm sido realizadas de forma a comba-
ter os insetos, tanto barbeiros como mosquitos. O problema é que os inseticidas
trazem certos riscos. Por isso, devemos atacar as causas e não apenas os efeitos
da existência de insetos.



Exercício 4
   Pode-se dizer que o Mal de Chagas é uma doença típica do Nordeste
   brasileiro?                                                                                                                           Exercícios
    ..................................................................................................................................
    ..................................................................................................................................
    ..................................................................................................................................
    ..................................................................................................................................

Exercício 5
   O Mal de Chagas está associado ao calor ou à miséria? Explique.
    ..................................................................................................................................
    ..................................................................................................................................
    ..................................................................................................................................
    ..................................................................................................................................
    ..................................................................................................................................
    ..................................................................................................................................
Inseticidas
A vozUdo A
   A    L


   67
professor        O controle de insetos pode ser feito de três formas principais: química,
             biológica e integrada.

                 O controle químico consiste normalmente em pulverizar substâncias quí-
             micas que possam provocar a morte dos insetos ou mesmo afugentá-los.
                 O controle biológico utiliza outros seres vivos como forma de combater os
             insetos, por exemplo da predação.
                 O controle integrado é uma técnica mista que, além de prever alguma
             medida de controle químico ou biológico, procura resolver problemas relaciona-
             dos ao manejo de dejetos e da coleta de lixo.

                  Existem duas formas de controle químico. A primeira, ao contrário do que
             muitos podem pensar, é conhecida como controle químico natural Substânci-
                                                                          natural.
             as químicas como o piretro presente nas flores de margarida (Chrysantemo
                                                                                Chrysantemo
             cinerariefolium a nicotina das folhas de fumo (Nicotina tabacum e a rotenona
             cinerariefolium),                                Nicotina tabacum)
             do cipó-timbó são muito eficientes no combate a insetos.
                  A solução de fumo de corda com água e sabão é utilizada por agricultores
             que preferem comer couves sem agrotóxicos. Mas, nessa solução, é a nicotina,
             substância química presente no fumo, que provoca a morte e afugenta os pulgões
             que atacam os pés de couve. Ela também é tóxica para o homem.
                  Quando nossos avós tinham problemas de pulgas em seus cães, eles esfre-
             gavam erva-de-santa-maria no pêlo dos animais. Assim, as pulgas tratavam de
             arranjar outro lugar menos malcheiroso.
                  Essas são as formas de combate aos insetos conhecidas como controle
             químico natural. Isso porque as substâncias químicas presentes em plantas são
             conhecidas entre os químicos como produtos naturais.
                  O segundo tipo de controle químico é o sintético A partir da década de 1930,
                                                         sintético.
             a indústria química entrou em mais um ramo rentável da economia, que é o setor
             de defensivos agrícolas.
                  De lá para cá foram desenvolvidos diversos tipos de inseticidas que toma-
             ram o lugar dos sais de arsênio e mercúrio.
                  Esses sais têm alto grau de toxicidade, e a aplicação dos novos inseticidas
             melhorou as condições de trabalho no campo. Além disso, a produção de
             inseticidas em larga escala contribuiu também para o aumento da produção
             agrícola.
                  No entanto, depois de algum tempo o problema da toxicidade dos insetici-
             das voltou a preocupar. As pragas resistentes naturalmente aos inseticidas que
             estavam sendo empregados foram sendo selecionadas. Dessa forma, foi neces-
             sário desenvolver inseticidas cada vez mais eficientes contra as pragas da
             lavoura. Isto significou o aumento da toxicidade desses produtos.
                  Uma substância química pode ser considerada tóxica quando o contato com
             ela provoca alterações no organismo humano. Nesse caso, as alterações compro-
             metem a saúde do indivíduo de várias maneiras: com uma simples irritação de
             pele, ou mesmo provocando sua morte.


                 Existem quatro classes de inseticidas. Eles são classificados de acordo com
             seu grau de toxicidade.
                 As quatro classes são identificadas por meio de cores que devem aparecer
             nos rótulos e bulas dos produtos.
QUADRO DE CLASSES TOXICOLÓGICAS DE INSETICIDAS                    A U L A


                                                                                     67
           CLASSE               GRAU DE TOXICIDADE           COR DO RÓTULO
               I                extremamente tóxico            vermelha
              II                  altamente tóxico              amarela
             III                medianamente tóxico               azul
             IV                     pouco tóxico                 verde




     AS APLICAÇÕES DE INSETICIDAS DAS CLASSES I E II , FAIXAS VERMELHA E AMARELA ,
DEVEM SER FEITAS POR PESSOAL TREINADO, SEGUINDO AS SEGUINTES PRECAUÇÕES :



1.   NÃO EXPÔR NENHUMA PARTE DO CORPO . USAR LUVAS , MÁSCARA , ÓCULOS DE
     SEGURANÇA , CAMISAS E CALÇAS COMPRIDAS .


2.   LAVAR AS ROUPAS APÓS O USO .


3.   EVITAR OS HORÁRIOS QUENTES , E APLICAR DE TAL FORMA QUE O VENTO NÃO ESPALHE
     O PRODUTO E NÃO CONTAMINE O APLICADOR .



     OS PRODUTOS DE FAIXAS AZUL E VERDE APRESENTAM MENOR GRAU DE TOXICIDADE ,
MAS SEU MANUSEIO DEVE SER CAUTELOSO. SIGA CORRETAMENTE AS INSTRUÇÕES DE
ARMAZENAMENTO E APLICAÇÃO DOS PRODUTOS . LEMBRE - SE DE QUE ELES DEVEM SER
MANTIDOS FORA DO ALCANCE DE CRIANÇAS E ANIMAIS DOMÉSTICOS .




·    O Mal de Chagas é transmitido pelo barbeiro.                                    Resumo
·    O Mal de Chagas é causado pelo tripanossomo.

·    O barbeiro pode se contaminar parasitando outros animais, como tatus,
     gambás e ratos domésticos.

·    A doença pode ter diferentes manifestações. Na maioria dos casos, sua
     evolução é relativamente benigna.

·    Podem ocorrer manifestações muito graves do Mal de Chagas, com
     complicações cardíacas ou gástricas.

·    Os inseticidas têm sido utilizados no combate de muitas doenças transmiti-
     das por insetos.

·    Os inseticidas apresentam riscos para a saúde humana.

·    A classe toxicológica dos inseticidas deve ser conhecida pelas pessoas que os
     utilizam. Elas devem seguir atentamente as instruções de uso.
A U L A      Exercício 6
                Acredita-se que o primeiro ser humano tenha chegado ao Brasil há cerca de

67
Exercícios      12 mil anos. Alguns cientistas acham que isso pode ter ocorrido ainda mais
                cedo, há 50 mil anos.
                Você acha que o tripanossomo já existia naquela época? Em outras palavras,
                o que deve ser mais antigo: o Mal de Chagas ou o homem americano?


             Exercício 7
                Uma pessoa corre o risco de contrair o Mal de Chagas a partir de uma
                transfusão de sangue?


             Exercício 8
                Quais são os cuidados que devemos tomar ao utilizar inseticidas?

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Unidad 2
Unidad 2Unidad 2
Unidad 2asimovv
 
Whitepaper Natalie De Neef Dialogische communicatie In De Multiculturele Sam...
Whitepaper Natalie De Neef  Dialogische communicatie In De Multiculturele Sam...Whitepaper Natalie De Neef  Dialogische communicatie In De Multiculturele Sam...
Whitepaper Natalie De Neef Dialogische communicatie In De Multiculturele Sam...nataliedeneef
 
Reversible encrypted data concealment in images by reserving room approach
Reversible encrypted data concealment in images by reserving room approachReversible encrypted data concealment in images by reserving room approach
Reversible encrypted data concealment in images by reserving room approachIAEME Publication
 
Cronica de una muerte anunciada angelica
Cronica de una muerte anunciada angelicaCronica de una muerte anunciada angelica
Cronica de una muerte anunciada angelicakplm
 
Elemento de competencia 5,6.
Elemento de competencia 5,6.Elemento de competencia 5,6.
Elemento de competencia 5,6.Jaimeelnumero1
 
Ipm kogan 1998 annu rev ento
Ipm kogan 1998 annu rev entoIpm kogan 1998 annu rev ento
Ipm kogan 1998 annu rev entoSINAVEF_LAB
 
Informativo SENASP Novembro 2012
Informativo SENASP Novembro 2012Informativo SENASP Novembro 2012
Informativo SENASP Novembro 2012Jeferson Espindola
 
Test plan v1b cmmaao pmi pmp
Test plan v1b cmmaao pmi pmpTest plan v1b cmmaao pmi pmp
Test plan v1b cmmaao pmi pmppmicmmaao
 
Philosophy of Education
Philosophy of EducationPhilosophy of Education
Philosophy of EducationQuimm Lee
 
The impact-of-tobacco-dependence-report
The impact-of-tobacco-dependence-reportThe impact-of-tobacco-dependence-report
The impact-of-tobacco-dependence-reportGeorgi Daskalov
 
How to be really, really attractive
 (on social media), by Jen Barnett
How to be really, really attractive
 (on social media), by Jen BarnettHow to be really, really attractive
 (on social media), by Jen Barnett
How to be really, really attractive
 (on social media), by Jen BarnettAlabama Social Media Association
 

Destaque (17)

Unidad 2
Unidad 2Unidad 2
Unidad 2
 
Whitepaper Natalie De Neef Dialogische communicatie In De Multiculturele Sam...
Whitepaper Natalie De Neef  Dialogische communicatie In De Multiculturele Sam...Whitepaper Natalie De Neef  Dialogische communicatie In De Multiculturele Sam...
Whitepaper Natalie De Neef Dialogische communicatie In De Multiculturele Sam...
 
A Cry For Change
A Cry For ChangeA Cry For Change
A Cry For Change
 
Bilinguisim in puerto rico
Bilinguisim in puerto ricoBilinguisim in puerto rico
Bilinguisim in puerto rico
 
Motivation
MotivationMotivation
Motivation
 
Reversible encrypted data concealment in images by reserving room approach
Reversible encrypted data concealment in images by reserving room approachReversible encrypted data concealment in images by reserving room approach
Reversible encrypted data concealment in images by reserving room approach
 
PowerPoint Seminar
PowerPoint SeminarPowerPoint Seminar
PowerPoint Seminar
 
Cronica de una muerte anunciada angelica
Cronica de una muerte anunciada angelicaCronica de una muerte anunciada angelica
Cronica de una muerte anunciada angelica
 
Elemento de competencia 5,6.
Elemento de competencia 5,6.Elemento de competencia 5,6.
Elemento de competencia 5,6.
 
Manual do formando de tic
Manual do formando de ticManual do formando de tic
Manual do formando de tic
 
Ipm kogan 1998 annu rev ento
Ipm kogan 1998 annu rev entoIpm kogan 1998 annu rev ento
Ipm kogan 1998 annu rev ento
 
Informativo SENASP Novembro 2012
Informativo SENASP Novembro 2012Informativo SENASP Novembro 2012
Informativo SENASP Novembro 2012
 
Taller redes
Taller redesTaller redes
Taller redes
 
Test plan v1b cmmaao pmi pmp
Test plan v1b cmmaao pmi pmpTest plan v1b cmmaao pmi pmp
Test plan v1b cmmaao pmi pmp
 
Philosophy of Education
Philosophy of EducationPhilosophy of Education
Philosophy of Education
 
The impact-of-tobacco-dependence-report
The impact-of-tobacco-dependence-reportThe impact-of-tobacco-dependence-report
The impact-of-tobacco-dependence-report
 
How to be really, really attractive
 (on social media), by Jen Barnett
How to be really, really attractive
 (on social media), by Jen BarnettHow to be really, really attractive
 (on social media), by Jen Barnett
How to be really, really attractive
 (on social media), by Jen Barnett
 

Semelhante a Mal de Chagas e os riscos dos inseticidas

Telecurso 2000 aula 43 os inseticidas sempre funcionam
Telecurso 2000 aula 43   os inseticidas sempre funcionamTelecurso 2000 aula 43   os inseticidas sempre funcionam
Telecurso 2000 aula 43 os inseticidas sempre funcionamnetoalvirubro
 
O Aborto em Frases, Poemas e Reflexões - Antologia
O Aborto em Frases, Poemas e Reflexões - AntologiaO Aborto em Frases, Poemas e Reflexões - Antologia
O Aborto em Frases, Poemas e Reflexões - AntologiaSammis Reachers
 
Insetos benéficos do algodoeiro
Insetos benéficos do algodoeiroInsetos benéficos do algodoeiro
Insetos benéficos do algodoeironetoneves
 
Telecurso 2000 aula 29 tem um gambá no galinheiro!
Telecurso 2000 aula 29   tem um gambá no galinheiro!Telecurso 2000 aula 29   tem um gambá no galinheiro!
Telecurso 2000 aula 29 tem um gambá no galinheiro!netoalvirubro
 
Almanaque o Voo da Gralha Azul numero 8 set out nov 2011
Almanaque o Voo da Gralha Azul numero 8 set out nov 2011Almanaque o Voo da Gralha Azul numero 8 set out nov 2011
Almanaque o Voo da Gralha Azul numero 8 set out nov 2011Confraria Paranaense
 
4 revista o voo da gralha azul numero 4 maio junho 2010
4 revista o voo da gralha azul numero 4 maio junho 20104 revista o voo da gralha azul numero 4 maio junho 2010
4 revista o voo da gralha azul numero 4 maio junho 2010Confraria Paranaense
 
Cancro na Vida das Pessoas - Livro
Cancro na Vida das Pessoas - LivroCancro na Vida das Pessoas - Livro
Cancro na Vida das Pessoas - Livroserafim20
 
Lista de exercícios recuperação 7 ano ciências
Lista de exercícios recuperação 7 ano ciênciasLista de exercícios recuperação 7 ano ciências
Lista de exercícios recuperação 7 ano ciênciasDalvacy Mendes
 
Lista de exercícios recuperação 7 ano ciências
Lista de exercícios recuperação 7 ano ciênciasLista de exercícios recuperação 7 ano ciências
Lista de exercícios recuperação 7 ano ciênciasFERNANDO DE LIMA SIQUEIRA
 
Pragas do algodoeiro
Pragas do algodoeiroPragas do algodoeiro
Pragas do algodoeironetoneves
 
Portfólio Parasitologia Clínica
Portfólio Parasitologia ClínicaPortfólio Parasitologia Clínica
Portfólio Parasitologia ClínicaPatrícia Prates
 
6669891 herculano-pires-parapsicologia-hoje-a-amanha
6669891 herculano-pires-parapsicologia-hoje-a-amanha6669891 herculano-pires-parapsicologia-hoje-a-amanha
6669891 herculano-pires-parapsicologia-hoje-a-amanhaguestae3c203
 
6669891 herculano-pires-parapsicologia-hoje-a-amanha
6669891 herculano-pires-parapsicologia-hoje-a-amanha6669891 herculano-pires-parapsicologia-hoje-a-amanha
6669891 herculano-pires-parapsicologia-hoje-a-amanhaEWALDO DE SOUZA
 
Folha Dominical - 26.07.15 Nº 579
Folha Dominical - 26.07.15 Nº 579Folha Dominical - 26.07.15 Nº 579
Folha Dominical - 26.07.15 Nº 579Comunidades Vivas
 

Semelhante a Mal de Chagas e os riscos dos inseticidas (20)

Cie66b
Cie66bCie66b
Cie66b
 
Cie65b
Cie65bCie65b
Cie65b
 
Telecurso 2000 aula 43 os inseticidas sempre funcionam
Telecurso 2000 aula 43   os inseticidas sempre funcionamTelecurso 2000 aula 43   os inseticidas sempre funcionam
Telecurso 2000 aula 43 os inseticidas sempre funcionam
 
O Aborto em Frases, Poemas e Reflexões - Antologia
O Aborto em Frases, Poemas e Reflexões - AntologiaO Aborto em Frases, Poemas e Reflexões - Antologia
O Aborto em Frases, Poemas e Reflexões - Antologia
 
Insetos benéficos do algodoeiro
Insetos benéficos do algodoeiroInsetos benéficos do algodoeiro
Insetos benéficos do algodoeiro
 
Do magico ao social
Do magico ao socialDo magico ao social
Do magico ao social
 
Telecurso 2000 aula 29 tem um gambá no galinheiro!
Telecurso 2000 aula 29   tem um gambá no galinheiro!Telecurso 2000 aula 29   tem um gambá no galinheiro!
Telecurso 2000 aula 29 tem um gambá no galinheiro!
 
Epidemias do Século 21
Epidemias do Século 21Epidemias do Século 21
Epidemias do Século 21
 
22doenca chagas
22doenca chagas22doenca chagas
22doenca chagas
 
Almanaque o Voo da Gralha Azul numero 8 set out nov 2011
Almanaque o Voo da Gralha Azul numero 8 set out nov 2011Almanaque o Voo da Gralha Azul numero 8 set out nov 2011
Almanaque o Voo da Gralha Azul numero 8 set out nov 2011
 
4 revista o voo da gralha azul numero 4 maio junho 2010
4 revista o voo da gralha azul numero 4 maio junho 20104 revista o voo da gralha azul numero 4 maio junho 2010
4 revista o voo da gralha azul numero 4 maio junho 2010
 
Cancro na Vida das Pessoas - Livro
Cancro na Vida das Pessoas - LivroCancro na Vida das Pessoas - Livro
Cancro na Vida das Pessoas - Livro
 
Lista de exercícios recuperação 7 ano ciências
Lista de exercícios recuperação 7 ano ciênciasLista de exercícios recuperação 7 ano ciências
Lista de exercícios recuperação 7 ano ciências
 
Lista de exercícios recuperação 7 ano ciências
Lista de exercícios recuperação 7 ano ciênciasLista de exercícios recuperação 7 ano ciências
Lista de exercícios recuperação 7 ano ciências
 
Pragas do algodoeiro
Pragas do algodoeiroPragas do algodoeiro
Pragas do algodoeiro
 
Portfólio Parasitologia Clínica
Portfólio Parasitologia ClínicaPortfólio Parasitologia Clínica
Portfólio Parasitologia Clínica
 
Controle certeiro f1
Controle certeiro f1Controle certeiro f1
Controle certeiro f1
 
6669891 herculano-pires-parapsicologia-hoje-a-amanha
6669891 herculano-pires-parapsicologia-hoje-a-amanha6669891 herculano-pires-parapsicologia-hoje-a-amanha
6669891 herculano-pires-parapsicologia-hoje-a-amanha
 
6669891 herculano-pires-parapsicologia-hoje-a-amanha
6669891 herculano-pires-parapsicologia-hoje-a-amanha6669891 herculano-pires-parapsicologia-hoje-a-amanha
6669891 herculano-pires-parapsicologia-hoje-a-amanha
 
Folha Dominical - 26.07.15 Nº 579
Folha Dominical - 26.07.15 Nº 579Folha Dominical - 26.07.15 Nº 579
Folha Dominical - 26.07.15 Nº 579
 

Mais de Gilvander Dias Queiroz (20)

Guia Prático Sobre Drogas
Guia Prático Sobre DrogasGuia Prático Sobre Drogas
Guia Prático Sobre Drogas
 
Constituição Federal 1988 - Atualizada
Constituição Federal 1988 - AtualizadaConstituição Federal 1988 - Atualizada
Constituição Federal 1988 - Atualizada
 
Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Calendário de atividades 2012
Calendário de atividades 2012Calendário de atividades 2012
Calendário de atividades 2012
 
Lista Classificados Tucurui IFPA-2010
Lista Classificados Tucurui IFPA-2010Lista Classificados Tucurui IFPA-2010
Lista Classificados Tucurui IFPA-2010
 
Lei Organica Do Municipio De Tucurui
Lei Organica Do Municipio De TucuruiLei Organica Do Municipio De Tucurui
Lei Organica Do Municipio De Tucurui
 
Gaba
GabaGaba
Gaba
 
Gaba3
Gaba3Gaba3
Gaba3
 
Ciegab1
Ciegab1Ciegab1
Ciegab1
 
Cie70b
Cie70bCie70b
Cie70b
 
Cie69b
Cie69bCie69b
Cie69b
 
Cie60b
Cie60bCie60b
Cie60b
 
Cie64b
Cie64bCie64b
Cie64b
 
Cie63b
Cie63bCie63b
Cie63b
 
Cie62b
Cie62bCie62b
Cie62b
 
Cie61b
Cie61bCie61b
Cie61b
 
Cie59b
Cie59bCie59b
Cie59b
 
Cie58b
Cie58bCie58b
Cie58b
 
Cie57b
Cie57bCie57b
Cie57b
 
Cie56b
Cie56bCie56b
Cie56b
 

Último

Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdfBlendaLima1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 

Último (20)

Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 

Mal de Chagas e os riscos dos inseticidas

  • 1. A UU AL A L A 67 67 Mal de Chagas e os inseticidas E m 1909, o médico e cientista brasileiro Carlos Chagas estava pesquisando a malária, em Minas Gerais, quando foi informado Atenção da existência de um inseto que se alimentava de sangue. Era conhecido como chupança, chupão ou barbeiro. Analisando alguns desses animais ao microscópio, Chagas descobriu alguns microrganismos estranhos no intestino deles. Os microrganismos também esta- vam presentes nas fezes do inseto. Eles aparecem na figura abaixo. microrganismos presentes nas fezes barbeiro do barbeiro No dia 14 de abril de 1909, Carlos Chagas examinava uma criança febril, de dois anos de idade, chamada Berenice. A família, muito pobre, morava numa casa de pau-a-pique. A menina tinha sido picada por barbeiros. Carlos Chagas colheu amostras de seu sangue e o observou ao microscópio. Ele viu microrganismos como os da figura abaixo: microrganismos no sangue circulante Carlos Chagas colheu amostras de animais silvestres que viviam próximos de regiões habitadas. No sangue do tatu, encontrou os mesmos microrganismos. Fez a mesma descoberta ao examinar o sangue de gambás e de ratos, bichos que costumam viver associados ao homem.
  • 2. A U L A Após ler atentamente o texto anterior, responda: 67 Exercícios Exercício 1 Você se surpreenderia ao encontrar microrganismos como aqueles em seu sangue? .................................................................................................................................. .................................................................................................................................. .................................................................................................................................. .................................................................................................................................. .................................................................................................................................. Exercício 2 O que Carlos Chagas deve ter pensado ao encontrar aqueles microrganis- mos nas fezes do barbeiro? .................................................................................................................................. .................................................................................................................................. .................................................................................................................................. .................................................................................................................................. .................................................................................................................................. Exercício 3 Suponha que não existam pessoas doentes numa certa região. Mas existem tatus, gambás e ratos contaminados. Existe risco de começa- rem a aparecer pessoas doentes naquela população? O que é necessário para que isso ocorra? .................................................................................................................................. .................................................................................................................................. .................................................................................................................................. .................................................................................................................................. .................................................................................................................................. .................................................................................................................................. .................................................................................................................................. .................................................................................................................................. Carlos Chagas chamou o microrganismo que descobriu de Trypanossoma A voz do cruzii Dedicou-se então a estudar a doença provocada por ele, que ficou cruzii. professor conhecida como Mal de Chagas em sua homenagem. A Berenice de nossa história faleceu no dia 11 de setembro de 1982, com 75 anos de idade e 73 anos de infecção. Nada leva a crer que a doença tenha tido qualquer influência na causa de sua morte. Berenice apresentava a chamada “forma indeterminada” do Mal de Chagas. Os portadores dessa forma da doença não apresentam queixas sérias. A maioria dos casos de Mal de Chagas é desse tipo. No entanto, existem casos muito graves de Mal de Chagas, nos quais o tripanossomo ataca o aparelho digestivo ou o aparelho circulatório. O Mal de Chagas está intimamente associado à miséria no Brasil. O mapa a seguir mostra a distribuição da doença, que se estende do Maranhão até o Rio Grande do Sul. Por ser encontrada apenas na América, o Mal de Chagas é também chamado de tripanossomíase americana americana.
  • 3. A U L A 67 MAPA DA DISTRIBUIÇÃO DO MAL DE CHAGAS NO BRASIL Uma vacina para o Mal de Chagas está sendo desenvolvida, o que traz muita esperança para o futuro. Mas, para afastar o barbeiro do contato humano, são necessários pesados investimentos para a construção de moradias de alvenaria para a população do campo. Campanhas de dedetização de casas têm sido realizadas de forma a comba- ter os insetos, tanto barbeiros como mosquitos. O problema é que os inseticidas trazem certos riscos. Por isso, devemos atacar as causas e não apenas os efeitos da existência de insetos. Exercício 4 Pode-se dizer que o Mal de Chagas é uma doença típica do Nordeste brasileiro? Exercícios .................................................................................................................................. .................................................................................................................................. .................................................................................................................................. .................................................................................................................................. Exercício 5 O Mal de Chagas está associado ao calor ou à miséria? Explique. .................................................................................................................................. .................................................................................................................................. .................................................................................................................................. .................................................................................................................................. .................................................................................................................................. ..................................................................................................................................
  • 4. Inseticidas A vozUdo A A L 67 professor O controle de insetos pode ser feito de três formas principais: química, biológica e integrada. O controle químico consiste normalmente em pulverizar substâncias quí- micas que possam provocar a morte dos insetos ou mesmo afugentá-los. O controle biológico utiliza outros seres vivos como forma de combater os insetos, por exemplo da predação. O controle integrado é uma técnica mista que, além de prever alguma medida de controle químico ou biológico, procura resolver problemas relaciona- dos ao manejo de dejetos e da coleta de lixo. Existem duas formas de controle químico. A primeira, ao contrário do que muitos podem pensar, é conhecida como controle químico natural Substânci- natural. as químicas como o piretro presente nas flores de margarida (Chrysantemo Chrysantemo cinerariefolium a nicotina das folhas de fumo (Nicotina tabacum e a rotenona cinerariefolium), Nicotina tabacum) do cipó-timbó são muito eficientes no combate a insetos. A solução de fumo de corda com água e sabão é utilizada por agricultores que preferem comer couves sem agrotóxicos. Mas, nessa solução, é a nicotina, substância química presente no fumo, que provoca a morte e afugenta os pulgões que atacam os pés de couve. Ela também é tóxica para o homem. Quando nossos avós tinham problemas de pulgas em seus cães, eles esfre- gavam erva-de-santa-maria no pêlo dos animais. Assim, as pulgas tratavam de arranjar outro lugar menos malcheiroso. Essas são as formas de combate aos insetos conhecidas como controle químico natural. Isso porque as substâncias químicas presentes em plantas são conhecidas entre os químicos como produtos naturais. O segundo tipo de controle químico é o sintético A partir da década de 1930, sintético. a indústria química entrou em mais um ramo rentável da economia, que é o setor de defensivos agrícolas. De lá para cá foram desenvolvidos diversos tipos de inseticidas que toma- ram o lugar dos sais de arsênio e mercúrio. Esses sais têm alto grau de toxicidade, e a aplicação dos novos inseticidas melhorou as condições de trabalho no campo. Além disso, a produção de inseticidas em larga escala contribuiu também para o aumento da produção agrícola. No entanto, depois de algum tempo o problema da toxicidade dos insetici- das voltou a preocupar. As pragas resistentes naturalmente aos inseticidas que estavam sendo empregados foram sendo selecionadas. Dessa forma, foi neces- sário desenvolver inseticidas cada vez mais eficientes contra as pragas da lavoura. Isto significou o aumento da toxicidade desses produtos. Uma substância química pode ser considerada tóxica quando o contato com ela provoca alterações no organismo humano. Nesse caso, as alterações compro- metem a saúde do indivíduo de várias maneiras: com uma simples irritação de pele, ou mesmo provocando sua morte. Existem quatro classes de inseticidas. Eles são classificados de acordo com seu grau de toxicidade. As quatro classes são identificadas por meio de cores que devem aparecer nos rótulos e bulas dos produtos.
  • 5. QUADRO DE CLASSES TOXICOLÓGICAS DE INSETICIDAS A U L A 67 CLASSE GRAU DE TOXICIDADE COR DO RÓTULO I extremamente tóxico vermelha II altamente tóxico amarela III medianamente tóxico azul IV pouco tóxico verde AS APLICAÇÕES DE INSETICIDAS DAS CLASSES I E II , FAIXAS VERMELHA E AMARELA , DEVEM SER FEITAS POR PESSOAL TREINADO, SEGUINDO AS SEGUINTES PRECAUÇÕES : 1. NÃO EXPÔR NENHUMA PARTE DO CORPO . USAR LUVAS , MÁSCARA , ÓCULOS DE SEGURANÇA , CAMISAS E CALÇAS COMPRIDAS . 2. LAVAR AS ROUPAS APÓS O USO . 3. EVITAR OS HORÁRIOS QUENTES , E APLICAR DE TAL FORMA QUE O VENTO NÃO ESPALHE O PRODUTO E NÃO CONTAMINE O APLICADOR . OS PRODUTOS DE FAIXAS AZUL E VERDE APRESENTAM MENOR GRAU DE TOXICIDADE , MAS SEU MANUSEIO DEVE SER CAUTELOSO. SIGA CORRETAMENTE AS INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO E APLICAÇÃO DOS PRODUTOS . LEMBRE - SE DE QUE ELES DEVEM SER MANTIDOS FORA DO ALCANCE DE CRIANÇAS E ANIMAIS DOMÉSTICOS . · O Mal de Chagas é transmitido pelo barbeiro. Resumo · O Mal de Chagas é causado pelo tripanossomo. · O barbeiro pode se contaminar parasitando outros animais, como tatus, gambás e ratos domésticos. · A doença pode ter diferentes manifestações. Na maioria dos casos, sua evolução é relativamente benigna. · Podem ocorrer manifestações muito graves do Mal de Chagas, com complicações cardíacas ou gástricas. · Os inseticidas têm sido utilizados no combate de muitas doenças transmiti- das por insetos. · Os inseticidas apresentam riscos para a saúde humana. · A classe toxicológica dos inseticidas deve ser conhecida pelas pessoas que os utilizam. Elas devem seguir atentamente as instruções de uso.
  • 6. A U L A Exercício 6 Acredita-se que o primeiro ser humano tenha chegado ao Brasil há cerca de 67 Exercícios 12 mil anos. Alguns cientistas acham que isso pode ter ocorrido ainda mais cedo, há 50 mil anos. Você acha que o tripanossomo já existia naquela época? Em outras palavras, o que deve ser mais antigo: o Mal de Chagas ou o homem americano? Exercício 7 Uma pessoa corre o risco de contrair o Mal de Chagas a partir de uma transfusão de sangue? Exercício 8 Quais são os cuidados que devemos tomar ao utilizar inseticidas?