1. Alimente o Cérebro
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Uma droga social chamada preconceito
e você acha que ninguém irá gostar de você, seja pelo motivo que for, é natural que se refugie em um grupo
somente seu. Consegue imaginar que tipos de pessoas seriam estas? Duvido muito!
Ciganos, Viajantes, mendigos...o que será que eles sentem? Por que se refugiam? Será que o problema real é
mesmo a condição econômica?
Parece estranho falar sobre este assunto, mas se o leitor utilizar-se de sua imaginação, e pensar em um casal de
ciganos com seus filhos, em um viajante ou mendigo, parados na esquina do centro da cidade, o que você
pensaria quando os avistasse?
Xi...vou atravessar a rua!!!
Porém, segundo um artigo publicado em abril de 2013 por Smith D e Ruston A. da School of Health and Social
Care, University of Greenwich, London, UK., estes tipos de pessoas são as que mais sofrem com problemas
relacionados à saúde mental, física e possuem um índice de expectativa de vida muito menor do que o da
população em geral. Claro, tudo isto sendo influenciado pela falta de cuidado à saúde, como higiene básica e
cuidados essenciais básicos. Ah, e também são as que mais sofrem preconceito.
Os grupos isolados devido ao preconceito e falta de apoio do governo, tornar-se-ão cada vez mais isolados. Eles
não são pessoas que querem ter este tipo de vida, apenas se sentiram inadequados para socializarem-se como a
“maioria” das pessoas o faz, e, devido ao medo de rejeição, se distanciaram “do mundo” da maneira que
julgaram melhor.
Embora haja uma cultura de que este tipo de pessoa deva ser “excluída” da sociedade, o contrário deve ocorrer,
enquanto houver preconceito contra pessoas “diferentes”, a sociedade nunca evoluirá, e o cérebro humano, por
mais neurônios e sinapses que consiga realizar, se não for capaz de olhar os outros sem indiferença, não valerá
mais do que o cérebro de um animal, muitas vezes mais dotado de capacidade de aceitação do que muito ser
humano por aí.
Não que deva-se achar bonito a falta de higiene. Mas deve-se olhar com olhos de preocupação o motivo pelo qual
levou estas pessoas a saírem da sociedade como se fossem menores! O que há com elas de errado? Quantos de
nós já não nos julgamos diferentes? Quer saber a diferença entre eles e nós? Nós temos chuveiro e casa, eles
não.
Pense e reflita sobre o que o mundo pode se tornar se este tipo de situação for uma tendência crescente. O
problema não é somente a falta de higiene, mas sim todo o quadro ao qual esta pessoa é colocada, e no que a
vida dela se torna, é quase um tipo de droga social que destrói a capacidade de sentir-se normal em um mundo
repleto de pessoas “anormais” que são vistas como modelos de vida. Preocupante situação, deprimente
realidade.
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