O documento discute as dificuldades enfrentadas por jovens pesquisadores no Brasil, incluindo baixos salários e falta de apoio, levando muitos a desistirem de carreiras acadêmicas. Sugere que estimular a participação em atividades como palestras e dar visibilidade ao trabalho desses pesquisadores pode motivá-los a persistir nas carreiras científicas.
At puc 2011- fatores de motivação e realização na vida acadêmica
Estímulo para jovens cientistas
1. Alimente o Cérebro
http://alimenteocerebro.com
O estímulo (que falta) para os jovens cientistas
[intro]Fazer ciência nem sempre pode ser estimulante, e na verdade, nem sempre é estimulado. É um trabalho
árduo que deixa vários no caminho.[/intro]
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á uma necessidade que os estudantes de pesquisa (principalmente os iniciantes, como os de mestrado e iniciação
científica) tem para se manterem ativos e persistentes no trabalho de pesquisa, que envolve mais do que o auxílio
financeiro. Realmente, a rotina do pesquisador não é fácil. É um trabalho árduo, que exige muita responsabilidade
e persistência de sua parte.
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2. Devido às dificuldades, muitos deles desistem, e deixam de seguir carreira. São diversos motivos que podem
ocasionar a desistência. Fatores como a distância da família, que devem suportar finais de semana e feriados
dedicados à pesquisa, além do valor da bolsa que recebem, que muitas vezes é insuficiente para arcarem com
todos os custos existentes.
Ser pesquisador no Brasil exige que o profissional esteja preparado para muitas dificuldades, dificuldades as quais
muitos deles ainda não conheciam. Pois envolve um crescimento pessoal muito grande, incluindo, portanto,
importantes aspectos psicológicos. Geralmente, por serem muito jovens (muitos iniciam o mestrado com 24 anos,
em média), ao se avistarem naquela situação de "dedicação exclusiva" à vida de pesquisa, sentem que, aos
poucos, aquele brilho inicial que havia na ideia de ser um pesquisador, vai sendo apagado. E isso não pode
acontecer.
A pesquisa no Brasil precisa de apoio nacional. A persistência do pesquisador não pode ser perdida devido às
dificuldades encontradas ao longo do caminho científico. Fazer com que os pesquisadores iniciantes não desistam
de suas carreiras é essencial para o crescimento do país.
Se os alunos se sentissem mais influenciáveis, no sentido profissional, desde o início dos estudos, como poder
participar de atividades importantes que envolvam a sua própria divulgação profissional, teriam, sem dúvida
nenhuma, impulsos que o promoveriam a continuar na pesquisa. Se for dada a oportunidade, por exemplo, de dar
uma palestra ou de passar seus conhecimentos para alunos que queiram seguir carreira acadêmica ou científica,
o pesquisador iniciante se sentirá fortificado, pois ao notar que pessoas o apoiam, e que seus conhecimentos são
proveitosos, não haverá motivo para abandonar sua carreira científica.
Um pesquisador inicial não quer produzir apenas aquilo que o pedem (claro que não o pedem pouco), o fato é que
ele quer e precisa evoluir durante sua pesquisa de uma maneira especial. Os alunos iniciantes na pesquisa devem
ser estimulados a "andarem com seus próprios pés, por caminhos que eles nunca imaginaram existir", além do
que é claro, merecem ser vistos como profissionais e não somente como "alunos".
A motivação pessoal, o “sentir-se bem” com aquilo que se faz, e a sensação de trabalho bem feito e reconhecido,
são aspectos indispensáveis para que o pesquisador iniciante não desista de sua profissão. Afinal, do jeito que o
País vai, se não houver estímulo para que os pesquisadores persistam em seus objetivos e que sejam vistos como
pesquisadores, é possível que daqui a alguns anos o país se veja desprovido de “estudantes” na carreira de
pesquisa, e haja apenas gente interessada em ganhar a vida de uma maneira mais “fácil”, frequentando
escolinhas de futebol e agências de modelo, não desmerecendo estes, mas infelizmente, é como se a pesquisa
neste País fosse descaradamente considerada sem importância, quando o que temos é futebol e garotas de
Ipanema.
Assim, é preocupante os rumos que a carreira científica vai tomar no Brasil.
Aspectos que envolvam a moral, o social, o psicológico e o financeiro, devem ser estimulados nos pesquisadores,
assim como fazem com os jogadores de futebol, assim como fazem com as estrelas sem conteúdo que brilham
artificialmente por aí.
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