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Link State (1/6)
• Os protocolos de encaminhamento link state foram
criados para superar as limitações dos protocolos de
distance vector.
• Respondem rapidamente a alterações da rede, enviando
atualizações somente quando ocorrem alterações.
• São enviadas atualizações periódicas (Link-state
advertisements - LSA) em intervalos maiores, por exemplo
a cada 30 minutos.
1
Link State (2/6)
• Exemplos de protocolos link state:
o Open Shortest Path First (OSPF)
o Intermediate System-to-Intermediate System (IS-IS)
2
Link State (3/6)
• Também conhecido como
algoritmo SPF (shortest path first),
mantêm uma base de dados
complexa de informações sobre
a topologia.
• Todos os routers conhecem a
totalidade da topologia da rede
e usam essa informação para
construir uma tabela de
encaminhamento.
3
Link State (4/6)
• Quando uma rota ou uma
ligação muda, o dispositivo
que detetou a alteração
cria um LSA relativo a essa
ligação.
• O LSA é transmitido a todos
os routers vizinhos.
• Para divulgar o estado de
todos os links a todos os
routers utiliza-se a técnica
de flooding.
4
Link State (5/6)
• Cada router atualiza a sua
base de dados de link
states e encaminha esse
LSA a todos os routers
vizinhos.
• Esta inundação de LSAs é
necessária para garantir
que todos os dispositivos de
routing têm bases de dados
que sejam o reflexo da
topologia da rede antes de
atualizarem as suas tabelas.
5
Link State (6/6)
Desvantagens
• Muito complexo;
• Utiliza muitos recursos
(CPU, memória);
• Necessita maior largura
de banda
6
Vantagens
• O algoritmo converge
rapidamente;
• É imune a ciclos/loops;
• Cada router tem
informação completa
acerca da topologia
da rede.
Troca das tabelas de routing
(1/3)
• Os routers trocam LSA
(avisos do estado da
ligação) entre si. Cada
router começa com redes
diretamente ligadas para as
quais possui informações
diretas.
• Cada router constrói uma
base de dados topológica
constituída por todos os LSA.
7
Troca das tabelas de routing
(2/3)
• O algoritmo SPF calcula
o alcance da rede.
• O router constrói essa
topologia lógica em
árvore, sendo ele próprio
a raiz, constituída por
todos os caminhos
possíveis. Ele seleciona
os caminhos usando o
SPF (Shortest Path First).
8
Troca das tabelas de routing
(3/3)
• O router lista os melhores
caminhos e as portas
para essas redes de
destino na tabela de
encaminhamento.
• Também mantém outras
bases de dados com
elementos de topologia
e detalhes de status.
9
Alterações na rede
• Sempre que ocorram
alterações nos custos da
rede, apenas essas são
enviadas imediatamente e
não a tabela toda.
• Isso envolve o envio de
informações comuns de
encaminhamento a todos
os routers.
10
Requisitos de processamento
e memória
• Encaminhamento de link state requer:
o mais memória
o maior capacidade processamento
11
Requisitos de largura de
banda
• Encaminhamento de link state requer:
o maior largura de banda
12
Problema de atualizações (1/3)
• Os routers com conjuntos diferentes de LSA
calculam as rotas com base em dados topológicos
diferentes.
• As redes tornam-se inalcançáveis, como resultado
de um desacordo entre os routers sobre uma
ligação.
13
Problema de actualizações (2/3)
Exemplo :
1 - A rede 1 é desativada entre
os routers C e D - os dois
routers constroem um pacote
LSA para refletir esse status de
inalcançável.
2 - Logo a seguir, a rede 1 volta
a ser ativada; é enviado outro
pacote LSA que reflete essa
alteração.
14
Problema de actualizações (3/3)
Exemplo :
3 - Se a mensagem original
"Network 1, Unreachable" do
router C usar um caminho lento
para a atualização, esse pacote
LSA pode chegar ao router A
depois do LSA "Network 1, Back
Up Now" do router D.
4 - Com LSA dessincronizados, o
router A pode enfrentar um
dilema sobre que árvore SPF
deve construir.
15
Protocolo de encaminhamento
dinâmico OSPF (1/4)
• O protocolo Open Shortest Path First (OSPF) foi
desenvolvido para substituir o RIP.
• Usa um algoritmo Link State
o Baseado na disseminação do estado dos links através de
anúncios de estado dos links enviados por cada router
o Cada router adquire a topologia da rede
o Cada router calcula as rotas usando o algoritmo de
Dijkstra
16
Protocolo de encaminhamento
dinâmico OSPF (2/4)
• Cada anúncio OSPF contêm uma entrada por link
• Os anúncios são enviados a todos os routers por
flooding
• É mais complexo e pesado para os routers ou os
administradores da rede, do que o RIP.
17
Protocolo de encaminhamento
dinâmico OSPF (3/4)
• O ponto forte do OSPF é permitir a configuração da
rede em áreas (autónomas).
o Cada área é independente das restantes. Logo, o que se
passa dentro de uma área não é propagado para as outras
(a não ser na situação em que um router de uma área queira
comunicar com um router de outra área).
• É importante saber que um sistema configurado com
OSPF tem de contar com pelo menos uma área,
denominada de área de Backbone (Área 0.0.0.0 ou
Área 0).
18
Protocolo de encaminhamento
dinâmico OSPF (3/4)
19
Protocolo de encaminhamento
dinâmico OSPF (4/4)
20
• Principais vantagens que apresenta:
o Converge rapidamente e converge sempre;
o Não cria loops;
o Cada router tem informação completa sobre a topologia
da sua área;
o Dados trocados são incrementais - apenas as alterações;
o Não tem limites no número de saltos (bom para redes de
grandes dimensões);
o Suporta load balancing - Quando tem vários caminhos para
o mesmo destino com o mesmo custo reparte o tráfego;
o Muito escalável - Quando a carga da rede aumenta o
protocolo consegue manter o nível de rendimento.
Flooding
• Trata-se do reencaminhamento de pacotes de dados
realizado por um router para todos os nós da rede exceto por
onde os recebeu. Esta é uma forma rápida de enviar
informação de atualização de rotas numa rede de grande
dimensão.
• A área de backbone é a responsável pelo encaminhamento
entre áreas.
• O conceito de área foi aplicado devido à forma com que os
routers dão a conhecer a topologia da rede uns aos outros
(flooding). Sem as áreas a limitar estas informações, a rede
poderia demorar imenso tempo a convergir, já que cada
router teria de conhecer todos os outros routers existentes na 21
Distance Vector vs
Link State
22
Vê a topologia de rede do
ponto de vista dos vizinhos
Adiciona os vectores distâncias
router a router
Actualizações periódicas e
frequentes: convergência lenta.
Envia cópias das tabelas de
encaminhamento aos routers
vizinhos
Tem uma visão comum de
toda a topologia de rede.
Calcula o caminho mais
curto entre routers.
Actualizações disparadas
por evento: rápida
convergência.
Envia actualizações de
roteamento Link-State aos
outros routers.
RIP vs OSPF
23
Atividade 1
24
• Quais são as duas vantagens do encaminhamento
estático em relação ao encaminhamento
dinâmico?
o A configuração da rota estática é menos permeável a erros
o O encaminhamento estático é mais seguro porque os routers não trocam
informações com outros routers
o O encaminhamento estático mantém a rede escalável.
o A utilização do CPU é inferior em encaminhamento estático
o A administração da configuração é mais fácil
(Escolher as opções corretas)
Atividade 1
25
• Quais são as duas vantagens do encaminhamento
estático em relação ao encaminhamento
dinâmico?
o A configuração da rota estática é menos permeável a erros
o O encaminhamento estático é mais seguro porque os routers não trocam
informações com outros routers
o O encaminhamento estático mantém a rede escalável.
o A utilização do CPU é inferior em encaminhamento estático
o A administração da configuração é mais fácil
Atividade 2
• Tendo em atenção a
figura seguinte,
responda às questões:
o Qual é a distância à LAN1 do R2
via R4?
o Qual é a distância à LAN2 do R3
via R2?
o Qual o melhor caminho para
alcançar a LAN2 a partir de R5?
26
Lan1
Atividade 2
• Tendo em atenção a
figura seguinte,
responda às questões:
o Qual é a distância à LAN1 do R2
via R4? 2
o Qual é a distância à LAN2 do R3
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o Qual o melhor caminho para
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Protocolos de encaminhamento-link_state

  • 1. Link State (1/6) • Os protocolos de encaminhamento link state foram criados para superar as limitações dos protocolos de distance vector. • Respondem rapidamente a alterações da rede, enviando atualizações somente quando ocorrem alterações. • São enviadas atualizações periódicas (Link-state advertisements - LSA) em intervalos maiores, por exemplo a cada 30 minutos. 1
  • 2. Link State (2/6) • Exemplos de protocolos link state: o Open Shortest Path First (OSPF) o Intermediate System-to-Intermediate System (IS-IS) 2
  • 3. Link State (3/6) • Também conhecido como algoritmo SPF (shortest path first), mantêm uma base de dados complexa de informações sobre a topologia. • Todos os routers conhecem a totalidade da topologia da rede e usam essa informação para construir uma tabela de encaminhamento. 3
  • 4. Link State (4/6) • Quando uma rota ou uma ligação muda, o dispositivo que detetou a alteração cria um LSA relativo a essa ligação. • O LSA é transmitido a todos os routers vizinhos. • Para divulgar o estado de todos os links a todos os routers utiliza-se a técnica de flooding. 4
  • 5. Link State (5/6) • Cada router atualiza a sua base de dados de link states e encaminha esse LSA a todos os routers vizinhos. • Esta inundação de LSAs é necessária para garantir que todos os dispositivos de routing têm bases de dados que sejam o reflexo da topologia da rede antes de atualizarem as suas tabelas. 5
  • 6. Link State (6/6) Desvantagens • Muito complexo; • Utiliza muitos recursos (CPU, memória); • Necessita maior largura de banda 6 Vantagens • O algoritmo converge rapidamente; • É imune a ciclos/loops; • Cada router tem informação completa acerca da topologia da rede.
  • 7. Troca das tabelas de routing (1/3) • Os routers trocam LSA (avisos do estado da ligação) entre si. Cada router começa com redes diretamente ligadas para as quais possui informações diretas. • Cada router constrói uma base de dados topológica constituída por todos os LSA. 7
  • 8. Troca das tabelas de routing (2/3) • O algoritmo SPF calcula o alcance da rede. • O router constrói essa topologia lógica em árvore, sendo ele próprio a raiz, constituída por todos os caminhos possíveis. Ele seleciona os caminhos usando o SPF (Shortest Path First). 8
  • 9. Troca das tabelas de routing (3/3) • O router lista os melhores caminhos e as portas para essas redes de destino na tabela de encaminhamento. • Também mantém outras bases de dados com elementos de topologia e detalhes de status. 9
  • 10. Alterações na rede • Sempre que ocorram alterações nos custos da rede, apenas essas são enviadas imediatamente e não a tabela toda. • Isso envolve o envio de informações comuns de encaminhamento a todos os routers. 10
  • 11. Requisitos de processamento e memória • Encaminhamento de link state requer: o mais memória o maior capacidade processamento 11
  • 12. Requisitos de largura de banda • Encaminhamento de link state requer: o maior largura de banda 12
  • 13. Problema de atualizações (1/3) • Os routers com conjuntos diferentes de LSA calculam as rotas com base em dados topológicos diferentes. • As redes tornam-se inalcançáveis, como resultado de um desacordo entre os routers sobre uma ligação. 13
  • 14. Problema de actualizações (2/3) Exemplo : 1 - A rede 1 é desativada entre os routers C e D - os dois routers constroem um pacote LSA para refletir esse status de inalcançável. 2 - Logo a seguir, a rede 1 volta a ser ativada; é enviado outro pacote LSA que reflete essa alteração. 14
  • 15. Problema de actualizações (3/3) Exemplo : 3 - Se a mensagem original "Network 1, Unreachable" do router C usar um caminho lento para a atualização, esse pacote LSA pode chegar ao router A depois do LSA "Network 1, Back Up Now" do router D. 4 - Com LSA dessincronizados, o router A pode enfrentar um dilema sobre que árvore SPF deve construir. 15
  • 16. Protocolo de encaminhamento dinâmico OSPF (1/4) • O protocolo Open Shortest Path First (OSPF) foi desenvolvido para substituir o RIP. • Usa um algoritmo Link State o Baseado na disseminação do estado dos links através de anúncios de estado dos links enviados por cada router o Cada router adquire a topologia da rede o Cada router calcula as rotas usando o algoritmo de Dijkstra 16
  • 17. Protocolo de encaminhamento dinâmico OSPF (2/4) • Cada anúncio OSPF contêm uma entrada por link • Os anúncios são enviados a todos os routers por flooding • É mais complexo e pesado para os routers ou os administradores da rede, do que o RIP. 17
  • 18. Protocolo de encaminhamento dinâmico OSPF (3/4) • O ponto forte do OSPF é permitir a configuração da rede em áreas (autónomas). o Cada área é independente das restantes. Logo, o que se passa dentro de uma área não é propagado para as outras (a não ser na situação em que um router de uma área queira comunicar com um router de outra área). • É importante saber que um sistema configurado com OSPF tem de contar com pelo menos uma área, denominada de área de Backbone (Área 0.0.0.0 ou Área 0). 18
  • 20. Protocolo de encaminhamento dinâmico OSPF (4/4) 20 • Principais vantagens que apresenta: o Converge rapidamente e converge sempre; o Não cria loops; o Cada router tem informação completa sobre a topologia da sua área; o Dados trocados são incrementais - apenas as alterações; o Não tem limites no número de saltos (bom para redes de grandes dimensões); o Suporta load balancing - Quando tem vários caminhos para o mesmo destino com o mesmo custo reparte o tráfego; o Muito escalável - Quando a carga da rede aumenta o protocolo consegue manter o nível de rendimento.
  • 21. Flooding • Trata-se do reencaminhamento de pacotes de dados realizado por um router para todos os nós da rede exceto por onde os recebeu. Esta é uma forma rápida de enviar informação de atualização de rotas numa rede de grande dimensão. • A área de backbone é a responsável pelo encaminhamento entre áreas. • O conceito de área foi aplicado devido à forma com que os routers dão a conhecer a topologia da rede uns aos outros (flooding). Sem as áreas a limitar estas informações, a rede poderia demorar imenso tempo a convergir, já que cada router teria de conhecer todos os outros routers existentes na 21
  • 22. Distance Vector vs Link State 22 Vê a topologia de rede do ponto de vista dos vizinhos Adiciona os vectores distâncias router a router Actualizações periódicas e frequentes: convergência lenta. Envia cópias das tabelas de encaminhamento aos routers vizinhos Tem uma visão comum de toda a topologia de rede. Calcula o caminho mais curto entre routers. Actualizações disparadas por evento: rápida convergência. Envia actualizações de roteamento Link-State aos outros routers.
  • 24. Atividade 1 24 • Quais são as duas vantagens do encaminhamento estático em relação ao encaminhamento dinâmico? o A configuração da rota estática é menos permeável a erros o O encaminhamento estático é mais seguro porque os routers não trocam informações com outros routers o O encaminhamento estático mantém a rede escalável. o A utilização do CPU é inferior em encaminhamento estático o A administração da configuração é mais fácil (Escolher as opções corretas)
  • 25. Atividade 1 25 • Quais são as duas vantagens do encaminhamento estático em relação ao encaminhamento dinâmico? o A configuração da rota estática é menos permeável a erros o O encaminhamento estático é mais seguro porque os routers não trocam informações com outros routers o O encaminhamento estático mantém a rede escalável. o A utilização do CPU é inferior em encaminhamento estático o A administração da configuração é mais fácil
  • 26. Atividade 2 • Tendo em atenção a figura seguinte, responda às questões: o Qual é a distância à LAN1 do R2 via R4? o Qual é a distância à LAN2 do R3 via R2? o Qual o melhor caminho para alcançar a LAN2 a partir de R5? 26 Lan1
  • 27. Atividade 2 • Tendo em atenção a figura seguinte, responda às questões: o Qual é a distância à LAN1 do R2 via R4? 2 o Qual é a distância à LAN2 do R3 via R2? 6 o Qual o melhor caminho para alcançar a LAN2 a partir de R5? R3-R2-R1 27 Lan1