Produto final de trabalho resultante da atividade "As notícias viajam" http://arquivoe-portugues.blogspot.com/2012/01/as-noticias-viajam.html .
Autoras:
Madalena Castro (8ºB)
1. “Fado é Património
Imaterial da
Humanidade”
Trabalho elaborado por:
Madalena Castro Nº9 8ºB
2. Notícia
“Fado é Património Imaterial da Humanidade
Decisão da UNESCO acaba de ser conhecida em Bali, Indonésia
O fado é Património Imaterial da Humanidade segundo decisão hoje tomada durante o
VI Comité Intergovernamental da Organização da ONU para a Educação, Ciência e
Cultura (UNESCO).
O Presidente da República já se congratulou com esta notícia, considerando-a «motivo
de orgulho para todos os portugueses».
«A partir deste momento, o fado é reconhecido como um Património de toda a
Humanidade, um valor inestimável no presente e uma herança cultural importante
para as gerações futuras», lê-se numa mensagem do chefe de Estado divulgada no site
da Presidência da República.
O antigo presidente da Câmara de Lisboa, Pedro Santana Lopes lançou a ideia de
candidatar o fado a Património Imaterial da Humanidade e escolheu os fadistas Mariza
e Carlos do Carmo para embaixadores da candidatura.
A candidatura foi aprovada por unanimidade pela Câmara Municipal de Lisboa no dia
12 de maio de 2010 e apresentada publicamente na Assembleia Municipal, no dia 1 de
junho, tendo sido aclamada por todas as bancadas partidárias.
No dia 28 de junho de 2010, foi apresentada ao Presidente da República, Aníbal
Cavaco Silva, e formalizada junto da Comissão Nacional da UNESCO. Em Agosto desse
ano, deu entrada na sede da organização, em Paris.
A candidatura portuguesa foi considerada como exemplar pelos peritos da UNESCO, tal
como o Paraguai e Espanha.”
Fonte: TVI 24
27/11/11
3. Reportagem
O vídeo da seguinte hiperligação fala sobre o tema que eu estou a trabalhar. É
da SIC Notícias, em Bali, no dia 27/11/2011.
http://www.youtube.com/watch?v=QOCDuhRJ1P4&feature=related
4. Texto de Opinião
Neste artigo está exposta a opinião de alguns fadistas portugueses (cujos nomes estão
a negrito) por isso se chama texto de opinião.
“Fado: «Distinção é uma coisa maravilhosa»
«Mais pessoas ficarão a conhecer o que é o Fado e a sua riqueza»,
dizem fadistas
A fadista Maria da Fé considerou «uma coisa maravilhosa para o Fado e para o nosso
país» a distinção do Fado como Património Imaterial da Humanidade. «Daqui para a
frente é uma incógnita», disse à Lusa a criadora de «Cantarei até que a voz me doa»,
referindo que «o fado já está, felizmente, com muita força e muito divulgado, mas
nunca é demais e é muito positivo esta distinção».
Para a fadista, proprietária do restaurante típico Senhor Vinho, na Lapa, em Lisboa,
«há esperança que [esta distinção] traga mais clientes, não só turistas como, muito
especialmente, portugueses».
Também o fadista Camané, que no sábado recebeu o Prémio Amália para o Melhor
Álbum do ano, afirmou que a distinção do Fado como Património Imaterial trará
«maior divulgação» ao género musical.
O fadista, que esta semana se estreia nos palcos norte-americanos, afirmou à Lusa que
«a principal consequência será a maior divulgação que o Fado terá», uma questão que
«já é visível desde que toda a campanha de promoção [da candidatura] arrancou».
«Assim, mais pessoas ficarão a conhecer o que é o Fado e a sua riqueza», rematou
Camané.
A fadista Ana Moura admitiu à Lusa que o reconhecimento do fado como Património
Imaterial da Humanidade pela UNESCO vai dar-lhe uma nova visibilidade, mas
defendeu que «o Fado sempre foi património da Humanidade».
«O Fado sempre foi património da Humanidade», afirmou à Lusa a fadista,
acrescentando que a distinção «vai aconchegar a alma [dos portugueses] e encher-nos
a todos de orgulho».
«Foi com imensa alegria que acabei de receber a notícia de que o nosso Fado foi
considerado Património Imaterial da Humanidade», disse a fadista recentemente
regressada de Itália.”
Fonte: TVI 24 (artigo adaptado)
27/11/11
5. Crónica Fonte: Sábado
“Dá-me música – por Ana Gomes
O Fado do Fado
- Património Imaterial da Humanidade – Unesco
A célebre frase “silêncio que se vai cantar o fado” deixa antever um acontecimento
solene. E não é motivo para menos. Se há géneros que se reinterpretam pelo mundo
fora não é o caso do Fado.
Há-o triste, melancólico, de saudade. Como o há feliz, malandro e comemorativo. Há-o
acima de tudo Português.
Das salas mais imponentes do país e do mundo, à tasca da esquina cabe em todo o
lado, a meu ver de forma diferente.
Pessoalmente aprecio o fado vadio. O fado cantado à desgarrada, com vida.
Arranhadela aqui e ali, desafina-se a medo mas canta-se uma história sem querer ser
bonitinho, pede-se perdão. Nada contra as outras formas de vida. Aqui é mesmo uma
questão de gosto. A ideia da faca na liga, do cheiro do vinho de qualidade duvidosa, do
ciúme e do amor sofrido, das vidas menos fáceis. É uma ideia romântica do fado é
certo, mas é a ideia Lisboeta que gosto de pintar.
No bairro onde moro há várias casas de fado, e uma tasca engraçada e sobejamente
conhecida onde quem quiser entrar e cantar é bem-vindo. “A menina canta?” Sorrio e
aceno que não com a cabeça. “Ai não canta mas encanta!” do sorriso largo para uma
gargalhada... que tenho de conter minutos depois, quando um estrangeiro se levanta
para cantar ele também, num português macarrónico e esforçado de quem emite sons
sem dizer palavras, que troca os “erres” pelos “eles”. E é aqui que sinto a grande
diferença, aquilo que é a essência do fado. É o que se diz quando se canta, a forma
como se canta e como os olhos e as mãos acompanham o que o coração ensina aos
lábios.
É por isso que é português e tem de o ser. E sendo imaterial, deve ser muito sentido,
como um ataque da cócegas na versão mais malandra, ou como uma facada na pele.
Do fado ou se gosta, ou não se gosta. E até admito que se possa aprender a gostar.
A Unesco soube o que, ainda imaterial deve ser mostrado à Humanidade.”
6. Entrevista
Para ver a entrevista feita a Carlos Do Carmo acerca do tema “Fado – Património
Imaterial da Humanidade”, no dia 26 de novembro, na TVI, no Jornal das 8, clique na
seguinte hiperligação:
VÍDEO: Carlos do Carmo em entrevista no Jornal das 8: - TVI24
7. Editorial
Ao pesquisar editoriais sobre o assunto que eu estou a trabalhar, não encontrei
nenhum. Mas o texto a seguir apresentado é na mesma um editorial.
Fonte: Sábado
12/02/2009