SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 27
Baixar para ler offline
Desempenho Térmico




Carlos Soares - Ordem dos Engenheiros, 19 de Maio de 2011
  Construção   tradicional, sem isolamento
   térmico
  Comparação com requsitos mínimos do
   RCCTE




  Metodologia de cálculo
  U de Inverno e de Verão
  Simulação dinâmica
3,500
                                  Demanda Horária de Aquecimento e
                3,000
                                          Arrefecimento

                2,500
Potência (kW)




                2,000


                                                                                                    Arrefecimento
                1,500
                                                                                                    Aquecimento

                1,000


                 500


                   0
                        1   501 1001 1501 2001 2501 3001 3501 4001 4501 5001 5501 6001 6501 7001 7501 8001 8501
                                                              hora do ano
Em qualquer das soluções de reabilitação de
coberturas analisadas, para além de se
eliminarem patologias, a medida com maior
impacte positivo consiste na introdução do
isolamento térmico adequado, de uma forma
contínua, ou seja, extensível às paredes e
pavimentos (caso aplicável) e corrigindo
pontes térmicas. Da aplicação de isolamento
térmico resulta um aumento de conforto e uma
optimização do desempenho energético os
quais, comparando com a situação de origem
que não contemplava isolamento térmico
Foram calculados os “Valores U” para cada
uma das soluções construtivas para a
reabilitação de coberturas anteriormente
apresentadas. O “Valor U” é o coeficiente de
transmissão de calor de qualquer elemento de
construção, ou seja, é o valor que quantifica as
trocas de energia potenciais entre o interior e
o exterior – por isso, quanto menor for, menor
impacto terão as condições climáticas no
interior, conservando a energia, ou seja,
mantendo os níveis de temperatura dentro dos
calores pretendidos
Nas soluções apresentadas (1A, 1B, 1C, 1D,
2A, 2B, 2C e 2D), a redução do "valor U"
situa-se entre os 85 e os 90%, ou seja, as
perdas/ganhos de energia através das
coberturas serão de apenas 10 a 15%,
quando comparadas com as verificadas em
coberturas tradicionais não isoladas
O “Valor U” regulamentar máximo para a
cobertura dos edifícios, na zona de climática
mais agreste (I3) em Portugal no âmbito da
regulamentação em vigor, é de 0.90 W/m2.K
(sendo 1.00 e 1.25 para as outras duas zonas
climáticas, I2 e I1, respectivamente)

Foram obtidos, para os pormenores
apresentados (1A a 2D), “valores U” que se
situam no intervalo 0.25 a 0.40, o que
corresponde a um aumento da exigência entre
56 e 72% para a zona climática I3
Igualmente, nas coberturas planas a
introdução do isolamento térmico adequado,
de uma forma contínua, constitui uma medida
eficaz.

Resulta num aumento de conforto e contribui
para a optimização do desempenho energético,
os quais, comparando com a situação de
origem que não contemplava isolamento
térmico, se situam, nas soluções 3A, 3B e 3D,
entre os 70 e os 80% de melhoria face à
construção tradicional sem isolamento.
Os “Valores U” calculados para as soluções
construtivas analisadas aplicáveis na
reabilitação de coberturas são apresentados
no quadro seguinte
Carlos Soares - ENERONE
Carlos Soares - ENERONE

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Carlos Soares - ENERONE

Condução de calor.pdf
Condução de calor.pdfCondução de calor.pdf
Condução de calor.pdfNthalyStrege
 
Soluções construtivas.pdf
Soluções construtivas.pdfSoluções construtivas.pdf
Soluções construtivas.pdfFernando Ramos
 
Condução parede plana
Condução parede planaCondução parede plana
Condução parede planaFabio Dantas
 
10see-02-isol-coberturas-1.pdf
10see-02-isol-coberturas-1.pdf10see-02-isol-coberturas-1.pdf
10see-02-isol-coberturas-1.pdfLuís Lima
 
10see-02-isol-coberturas-1.pdf
10see-02-isol-coberturas-1.pdf10see-02-isol-coberturas-1.pdf
10see-02-isol-coberturas-1.pdfLuís Lima
 
Conduodecalor 121023164018-phpapp01
Conduodecalor 121023164018-phpapp01Conduodecalor 121023164018-phpapp01
Conduodecalor 121023164018-phpapp01Ana Bezerra
 
Disciplina zea0662 -fenomenos_de_transpo
Disciplina zea0662 -fenomenos_de_transpoDisciplina zea0662 -fenomenos_de_transpo
Disciplina zea0662 -fenomenos_de_transpoDiego Santiago De Lima
 
Calorimetria fluxo térmico, regime estacionário(anexo santa cruz-jb 73. jpg).
Calorimetria fluxo térmico, regime estacionário(anexo santa cruz-jb 73. jpg).Calorimetria fluxo térmico, regime estacionário(anexo santa cruz-jb 73. jpg).
Calorimetria fluxo térmico, regime estacionário(anexo santa cruz-jb 73. jpg).Fernanda Katiusca Santos
 
Aula análise de projeto
Aula   análise de projetoAula   análise de projeto
Aula análise de projetoUNAERP
 
Aula 07- nocões de carga térmica
Aula 07- nocões de carga térmicaAula 07- nocões de carga térmica
Aula 07- nocões de carga térmicaReginaldo Dantas
 
Aula reabilitação térmica mestrado m.r.a.n.u. fautl - tavares, m. c. p.
Aula reabilitação térmica   mestrado m.r.a.n.u. fautl - tavares, m. c. p.Aula reabilitação térmica   mestrado m.r.a.n.u. fautl - tavares, m. c. p.
Aula reabilitação térmica mestrado m.r.a.n.u. fautl - tavares, m. c. p.marciatave
 
Capítulo 1 transferência de calor
Capítulo 1 transferência de calorCapítulo 1 transferência de calor
Capítulo 1 transferência de calorJorge Almeida
 

Semelhante a Carlos Soares - ENERONE (20)

Condução de calor.pdf
Condução de calor.pdfCondução de calor.pdf
Condução de calor.pdf
 
Soluções construtivas.pdf
Soluções construtivas.pdfSoluções construtivas.pdf
Soluções construtivas.pdf
 
Capitulo1 a
Capitulo1 aCapitulo1 a
Capitulo1 a
 
Condução parede plana
Condução parede planaCondução parede plana
Condução parede plana
 
Carga_Termica.PPT
Carga_Termica.PPTCarga_Termica.PPT
Carga_Termica.PPT
 
10see-02-isol-coberturas-1.pdf
10see-02-isol-coberturas-1.pdf10see-02-isol-coberturas-1.pdf
10see-02-isol-coberturas-1.pdf
 
10see-02-isol-coberturas-1.pdf
10see-02-isol-coberturas-1.pdf10see-02-isol-coberturas-1.pdf
10see-02-isol-coberturas-1.pdf
 
Conduodecalor 121023164018-phpapp01
Conduodecalor 121023164018-phpapp01Conduodecalor 121023164018-phpapp01
Conduodecalor 121023164018-phpapp01
 
Disciplina zea0662 -fenomenos_de_transpo
Disciplina zea0662 -fenomenos_de_transpoDisciplina zea0662 -fenomenos_de_transpo
Disciplina zea0662 -fenomenos_de_transpo
 
Calorimetria fluxo térmico, regime estacionário(anexo santa cruz-jb 73. jpg).
Calorimetria fluxo térmico, regime estacionário(anexo santa cruz-jb 73. jpg).Calorimetria fluxo térmico, regime estacionário(anexo santa cruz-jb 73. jpg).
Calorimetria fluxo térmico, regime estacionário(anexo santa cruz-jb 73. jpg).
 
Apostila tcl 2010_parte_3
Apostila tcl 2010_parte_3Apostila tcl 2010_parte_3
Apostila tcl 2010_parte_3
 
Aula análise de projeto
Aula   análise de projetoAula   análise de projeto
Aula análise de projeto
 
Aula 07- nocões de carga térmica
Aula 07- nocões de carga térmicaAula 07- nocões de carga térmica
Aula 07- nocões de carga térmica
 
Aula reabilitação térmica mestrado m.r.a.n.u. fautl - tavares, m. c. p.
Aula reabilitação térmica   mestrado m.r.a.n.u. fautl - tavares, m. c. p.Aula reabilitação térmica   mestrado m.r.a.n.u. fautl - tavares, m. c. p.
Aula reabilitação térmica mestrado m.r.a.n.u. fautl - tavares, m. c. p.
 
Termologiaresumo
TermologiaresumoTermologiaresumo
Termologiaresumo
 
Leis da termodinamica pdf (1)
Leis da termodinamica   pdf (1)Leis da termodinamica   pdf (1)
Leis da termodinamica pdf (1)
 
Leis da termodinamica pdf (1)
Leis da termodinamica   pdf (1)Leis da termodinamica   pdf (1)
Leis da termodinamica pdf (1)
 
2 termodinamica
2 termodinamica2 termodinamica
2 termodinamica
 
Capítulo 1 transferência de calor
Capítulo 1 transferência de calorCapítulo 1 transferência de calor
Capítulo 1 transferência de calor
 
Química Geral Aula 12
Química Geral Aula 12Química Geral Aula 12
Química Geral Aula 12
 

Mais de Construção Sustentável

Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2Construção Sustentável
 
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2Construção Sustentável
 
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...Construção Sustentável
 
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência UrbanaLivia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência UrbanaConstrução Sustentável
 
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of ManchesterRui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of ManchesterConstrução Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5Construção Sustentável
 

Mais de Construção Sustentável (20)

Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
 
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
 
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
 
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência UrbanaLivia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
 
Tiago Teixeira - VULCANO
Tiago Teixeira - VULCANOTiago Teixeira - VULCANO
Tiago Teixeira - VULCANO
 
Paula Duarte - LNEG
Paula Duarte - LNEGPaula Duarte - LNEG
Paula Duarte - LNEG
 
Alexandre Fernandes - Fabriwatt
Alexandre Fernandes - FabriwattAlexandre Fernandes - Fabriwatt
Alexandre Fernandes - Fabriwatt
 
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of ManchesterRui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
 
Livia Tirone - Construção Sustentável
Livia Tirone - Construção SustentávelLivia Tirone - Construção Sustentável
Livia Tirone - Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
 
Teresa Correia - CM FARO
Teresa Correia - CM FAROTeresa Correia - CM FARO
Teresa Correia - CM FARO
 
António Frazão - SIMTEJO
António Frazão - SIMTEJOAntónio Frazão - SIMTEJO
António Frazão - SIMTEJO
 
Vitor Simões - ECOAGUA
Vitor Simões - ECOAGUAVitor Simões - ECOAGUA
Vitor Simões - ECOAGUA
 
Luis Neves - LN AGUAS
Luis Neves -  LN AGUASLuis Neves -  LN AGUAS
Luis Neves - LN AGUAS
 
Livia Tirone
Livia TironeLivia Tirone
Livia Tirone
 
Jaime Melo Baptista - ERSAR
Jaime Melo Baptista - ERSARJaime Melo Baptista - ERSAR
Jaime Melo Baptista - ERSAR
 

Carlos Soares - ENERONE

  • 1. Desempenho Térmico Carlos Soares - Ordem dos Engenheiros, 19 de Maio de 2011
  • 2.   Construção tradicional, sem isolamento térmico   Comparação com requsitos mínimos do RCCTE   Metodologia de cálculo   U de Inverno e de Verão   Simulação dinâmica
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6. 3,500 Demanda Horária de Aquecimento e 3,000 Arrefecimento 2,500 Potência (kW) 2,000 Arrefecimento 1,500 Aquecimento 1,000 500 0 1 501 1001 1501 2001 2501 3001 3501 4001 4501 5001 5501 6001 6501 7001 7501 8001 8501 hora do ano
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20. Em qualquer das soluções de reabilitação de coberturas analisadas, para além de se eliminarem patologias, a medida com maior impacte positivo consiste na introdução do isolamento térmico adequado, de uma forma contínua, ou seja, extensível às paredes e pavimentos (caso aplicável) e corrigindo pontes térmicas. Da aplicação de isolamento térmico resulta um aumento de conforto e uma optimização do desempenho energético os quais, comparando com a situação de origem que não contemplava isolamento térmico
  • 21. Foram calculados os “Valores U” para cada uma das soluções construtivas para a reabilitação de coberturas anteriormente apresentadas. O “Valor U” é o coeficiente de transmissão de calor de qualquer elemento de construção, ou seja, é o valor que quantifica as trocas de energia potenciais entre o interior e o exterior – por isso, quanto menor for, menor impacto terão as condições climáticas no interior, conservando a energia, ou seja, mantendo os níveis de temperatura dentro dos calores pretendidos
  • 22. Nas soluções apresentadas (1A, 1B, 1C, 1D, 2A, 2B, 2C e 2D), a redução do "valor U" situa-se entre os 85 e os 90%, ou seja, as perdas/ganhos de energia através das coberturas serão de apenas 10 a 15%, quando comparadas com as verificadas em coberturas tradicionais não isoladas
  • 23. O “Valor U” regulamentar máximo para a cobertura dos edifícios, na zona de climática mais agreste (I3) em Portugal no âmbito da regulamentação em vigor, é de 0.90 W/m2.K (sendo 1.00 e 1.25 para as outras duas zonas climáticas, I2 e I1, respectivamente) Foram obtidos, para os pormenores apresentados (1A a 2D), “valores U” que se situam no intervalo 0.25 a 0.40, o que corresponde a um aumento da exigência entre 56 e 72% para a zona climática I3
  • 24. Igualmente, nas coberturas planas a introdução do isolamento térmico adequado, de uma forma contínua, constitui uma medida eficaz. Resulta num aumento de conforto e contribui para a optimização do desempenho energético, os quais, comparando com a situação de origem que não contemplava isolamento térmico, se situam, nas soluções 3A, 3B e 3D, entre os 70 e os 80% de melhoria face à construção tradicional sem isolamento.
  • 25. Os “Valores U” calculados para as soluções construtivas analisadas aplicáveis na reabilitação de coberturas são apresentados no quadro seguinte