Aula proferida na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo em 31/10/2011. Entre os temas abordados estão o mercado de e-books no mundo, o mercado de e-books no Brasil, e-books acadêmicos e e-books infantis, sempre com dados bastante atuais para o momento.
3. Conceitos básicos
E-book ou livro digital
• Enhanced books
E-readers
• Dedicados
• Multifuncionaiss
E-bookstore
Distribuidor digital
Digital Rights Management (DRM)
ePub
4. Anos cruciais
2000: Stephen King lança Riding the Bullet, o 1º e-book
2006: Sony lança o Sony Reader
2007: Amazon lança o Kindle
2009: Kindle ganha versão internacional
2011: Amazon vende mais e-books que livros físicos
6. As livrarias digitais brasileiras
Saraiva Gato Sabido
• Lançada em 06/2010 • 1ª eBookstore brasileira, fundada em 12/2009
• Catálogo de 6.000 títulos em português • Catálogo de 6.500 títulos em português
• Aplicativos para desktop, iPhone e iPad (50 mil • E-reader próprio
downloads em um mês) • DRM
• 150 mil downloads em 4 meses
• Comercializa o Alfa Positivo
• DRM Ponto Frio / Casas Bahia
• Lançada em 09/2010
• Catálogo pequeno
Cultura • Opção de DRM para editoras
• Lançada em 03/2010
• Catálogo de 4.000 títulos em português
• Comercializa o Alfa Positivo Grioti
• DRM • eBookstore baiana, fundada em 11/2010
• Catálogo da Xeriph
• DRM ou Marca d’Água
7. As livrarias digitais brasileiras
Quantidade de Títulos em Português
7000
6000
5000
4000
3000
2000
1000
0
Gato Sabido Saraiva Cultura
Junho Agosto Outubro
8. As distribuidoras digitais brasileiras
DLD Singular
• Consórcio de grandes editoras • Braço digital do grupo Ediouro
(Rocco, Record, Sextante, L&PM, Planeta e • Proposta é ser um hub digital para
Objetiva) distribuição de conteúdo no formato de POD
• Lançada em abril de 2011 e ePub.
• Possui um catálogo de 715 títulos • Operação mais adiantada, mas ainda longe
• Planos de distribuição de outras editoras da plena capacidade
• Inúmeras parcerias internacionais:
ColorCentric, Smashwords, Digipedia, Ingram
Xeriph etc.
• Parceira da Ingram no Brasil.
• Criada pelos controladores da Gato Sabido
• Permitirá a distribuição em moldes
convencionais
• Operará também como prestador de serviços
• Tecnicamente operacional, mas possui
distribuição limitada no momento
• Catálogo de 5.000 títulos
9. Alguns números brasileiros
Em maio, "A cabana" atingiu em seis meses mil downloads, contra 200 mil
cópias em papel vendidas no período.
"Comer, rezar e amar", da Objetiva, teve 75 downloads em abril, contra 10
mil impressos vendidos.
Na Zahar, que produz livros digitais há dois anos, o faturamento destes é de
apenas 0,1% do total.
De seus livros que existem nas versões físicas e digitais, Gustavo Cerbasi
fatura 2% de seus royalties com vendas digitais
A biografia de Steve Jobs vendeu mais de 2.000 exemplares digitais em seu
lançamento no final de outubro. Em uma grande rede de varejo chegou à
marca de 50% das vendas físicas.
10. Os e-readers no mercado brasileiro
Kindle: R$ 450
iPad: R$ 1.649
Cooler: R$ 599
Galaxy: R$ 999
Ypy: R$ 1.199
Positivo alfa: R$ 799
11. Os e-readers no mercado brasileiro
Preço dos e-Readers em Reais
R$ 1,800
R$ 1,600
R$ 1,400
R$ 1,200
R$ 1,000
R$ 800
R$ 600
R$ 400
R$ 200
R$ 0
iPad Ypy Galaxy Positivo Alfa Cooler Kindle
12. O usuário de e-reader nos EUA
Diferenças entre e-readers, smartbooks e tablets
Tipo Interação principal Tamanho Formato Velocidade Conecti- Conteúdo
da tela da tela da tela vidade mais
apropriad
o
E-readers Consumo Médio PB Lento Dados Livros
(limitado)
Smartphones Comunicação Pequeno Colorida Rápido Voz e Notícias
dados
Tablets Entretenimento Médio Colorida Rápido Dados Revistas
Fonte: The Harris Poll ® #108, September 22, 2010, por Regina A. Corso
13. Os leitores brasileiros de e-books
Fonte: Retratos da Leitura no Brasil | Instituto Pró-Livro | 2007
14. Livros baixados na internet
Fonte: Retratos da Leitura no Brasil | Instituto Pró-Livro | 2007
15. Livros baixados na internet
Fonte: Retratos da Leitura no Brasil | Instituto Pró-Livro | 2007
16. O livro digital no desktop (mar/10)
Conceito está bastante difundido
Livro digital é sempre associado à internet
Rejeição do leitor brasileiro se dá, inicialmente, por:
Dificuldade para ler os textos na tela
Manuseio e transporte difícil do computador
Afeição aos livros impressos em papel
Fonte: Os Leitores Brasileiros e o Livro Digital | Observatório do Livro | 2010
17. O livro digital no desktop (mar/10)
Não dá para fazer anotações e grifos
Mesmo lendo na tela, prefere imprimir e ler no papel
Concorre com outras mídias eletrônicas do computador, redes
sociais e bate-papos on-line
“Degustação” de livros digitais na internet (Google) perde de
longe para a livraria
Grande desconhecimento de quem fornece livros digitais
Fonte: Os Leitores Brasileiros e o Livro Digital | Observatório do Livro | 2010
18. O livro digital no e-reader (mar/10)
Desconhecimento alto do produto
Boa luminosidade e leitura fácil
Formato simples e prático
Aparelho leve e fácil de transportar
Fonte: Os Leitores Brasileiros e o Livro Digital | Observatório do Livro | 2010
19. O livro digital no e-reader (mar/10)
Boa capacidade de armazenamento
Produto de uso simplificado
Forte apelo ecológico
Gera forte empatia e aprovação
Fonte: Os Leitores Brasileiros e o Livro Digital | Observatório do Livro | 2010
20. O livro digital no e-reader (mar/10)
Reação dos leitores:
Desperta fortes expectativas no usuário iniciante.
Crença em uma rápida evolução tecnológica (cor, luz e sensibilidade).
Gera certa frustração inicial no usuário.
Ainda está no estágio inicial (protótipo).
Fonte: Os Leitores Brasileiros e o Livro Digital | Observatório do Livro | 2010
21. A compra de e-books (mar/10)
Qual um preço aceitável para um livro digital?
¼ do atual preço de capa, desde que tenha valor
agregado.(exemplo: livro técnico de R$ 90 por R$ 20)
Você pretende comprar livros digitais?
NÃO!
Fonte: Os Leitores Brasileiros e o Livro Digital | Observatório do Livro | 2010
22. Desafios do mercado brasileiro
“No modelo físico, temos muito livro para pouca prateleira.
No digital, temos muita prateleira para pouco livro.”
Carlos Eduardo Ernanny (Gato Sabido)
Catálogo ínfimo: 8.000 títulos com sobreposição de
catálogos
Distribuição ainda não estabelecida
E-readers caros para a realidade nacional
23. A corrida por conteúdo já começou, mas todos
ainda estão na linha de partida
25. Dizem por aí...
“Agora vendemos online duas vezes mais e-books que livros físicos na BN.com."
William Lynch, presidente da Barnes & Noble, (fev/11)
"Estamos com 8% de vendas digitais nos EUA atualmente. Posso imaginar que vamos
passar dos 10% no ano que vem. A participação dos e-book provavelmente será
algo entre 25 e 50% em cinco anos."
Markus Dohle, presidente da Random House (jul/10)
"Em 2010, foram vendidos 115 e-books para cada 100 livros brochura e 3 e-books
para cada livro em capa dura."
Press Release da Amazon (fev/11)
“Nossos clientes agora compram mais livros para Kindle do que livros físicos. Sabíamos
que isto ocorreria algum dia, mas nunca imaginamos que seria tão rápido –
estamos vendendo livros há 15 anose e-books há menos de 4.“
Jeff Bezos, CEO da Amazon
26. O crescimento das vendas de e-books nos EUA
Fonte: The International Digital Publishing Forum (www.idpf.org)
27. O crescimento das vendas de e-books nos EUA
Fonte: The International Digital Publishing Forum (www.idpf.org)
28. A participação das vendas de e-books nos EUA
Participação sobre o total de vendas de livros trade
18%
16%
14%
12%
10%
8%
6%
4%
2%
0%
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Abril
'11
Fonte: Association of American Publishers
29. Faturamento digital | 1º trimestre 2011
Hachette US: 22%
Hachette UK: 5%
Simon & Schuster Global: 17%
Simon & Schuster UK : 3%
HarperCollins Global: 11%
HarperCollins US: 19%
Harlequin Canada: 13,6%
Random House UK : 8 %
Fonte: Publishers Lunch
30. Projeção de faturamento de ebooks nos EUA
4,500,000
4,210,875
4,000,000
3,500,000
Milhares de US$
3,000,000
2,500,000 2,309,798
2,000,000
1,500,000 1,120,284
1,000,000
402,058
500,000 180,190
0
2010 2011 2012 2013 2014
Fonte: The Yankee Group com projeções da indústria
31. Porcentagem da receita bruta de e-books hoje
Fonte: Uncovering eBooks’ Real Impact:| Aptara | Oct 2011
32. Porcentagem da receita bruta de e-books em 2010
Fonte: A Blueprint for Book Publishing Transformation:| Gilbane Group / Aptara | Oct 2010
33. Porcentagem da receita bruta de e-books em 5 anos
Fonte: A Blueprint for Book Publishing Transformation:| Gilbane Group / Aptara | Oct 2010
36. Os leitores de e-books
Fonte: Consumer Attitudes Toward E-Book Reading | The Book Industry Study Group, 2010
37. O usuário de e-reader nos EUA
Livros lidos por ano
Número de livros Usuários de e-reader (15%) Não-usuários (85%)
0 8% 18 %
1–2 7% 15 %
3–5 14 % 21 %
6 – 10 18 % 15%
11 – 20 32 % 13%
21 + 27 % 19%
Fonte: The Harris Poll ® #99, September 19, 2011, por Regina A. Corso
38. O usuário de e-reader nos EUA
Livros comprados por ano
Número de livros Usuários de e-reader (8%) Não-usuários (92%)
0 6% 36 %
1–2 12 % 18 %
3–5 20 % 17 %
6 – 10 28 % 13 %
11 – 20 17 % 9%
21 + 17 % 8%
Fonte: The Harris Poll ® #108, September 22, 2010, por Regina A. Corso
39. O usuário de e-reader nos EUA
Mudanças no hábito de leitura
Nos últimos 6 meses... Usuários de e-reader (8%) Não-usuários (92%)
Lêem a mesma quantidade 50 % 51 %
Lêem menos que antes 8% 24 %
Lêem mais que antes 36 % 16 %
Compram mais livros mas 4% 3%
não os lêem tão
imediatamente como antes
Não sabem 2% 6%
Fonte: The Harris Poll ® #108, September 22, 2010, por Regina A. Corso
40. O efeito Kindle nos clientes da Amazon
Fonte: Codex Group Survey | Nov 2010
41. O predomínio dos e-readers dedicados
Fonte: Consumer Attitudes Toward E-Book Reading | The Book Industry Study Group, 2010
42. O predomínio do Kindle
Fonte: Consumer Attitudes Toward E-Book Reading | The Book Industry Study Group, 2010
43. O crescimento da Barnes & Noble
Fonte: Consumer Attitudes Toward E-Book Reading | The Book Industry Study Group, 2010
44. O Nook agrada os consumidores
Fonte: Consumer Attitudes Toward E-Book Reading | The Book Industry Study Group, 2010
45. As editoras estão produzindo livros digitais?
Fonte: Uncovering eBooks’ Real Impact:| Aptara | Oct 2011
46. Editoras que não produzem livros digitais
Fonte: Uncovering eBooks’ Real Impact:| Aptara | Oct 2011
55. Amazon
Modelo de distribuição com descontos entre 30 e 60%
O varejista determina o preço
Pontos fortes:
Maior varejista online com 75% de market share em livros físicos e 65% em e-books
Interação entre o Kindle e a plataforma
Plataforma de self-publishing
Compromisso de longo prazo para fazer os e-books acontecerem
Pontos fracos:
Produção e design dos e-readers
Plataforma Mobi bloqueada
Não pode manter o market share atual
Limitações do e-reader com e-ink
Análise baseada no seminário “Understanding Digital Rights in a Digital Selling World”, apresentado por Evan Schnittman na Feira
de Frankfurt de 2010.
56. Amazon: Kindle
“Reinvent reading while emulating the best features of the book.” &
“Every book, ever printed, in any language, all available in less than 60 seconds”
Três e-readers dedicados: Kindle WiFi, Kindle wifi + 3G, Kindle DX. Apps para
iPad, iPhone, Blackberry, Android, Mac e Windows 7
Kindle III é o produto mais vendido da história da Amazon, superando Harry Potter
7
Disponível em mais de 100 países
Compra total de livros aumenta 3,3 vezes depois que o cliente adquire um Kindle
Categorias pouco representadas: culinária, infantil, graphic novel, traduções.
57. O efeito Kindle no iPad
Fonte: Codex Group Survey | Nov 2010
58. Amazon: Kindle Singles
“Compeling ideas expressed at their natural lentgh.”
Normalmente 5.000 a 30.000 palavras (25.000 a 150.000
toques)
Preço de US$ 0,99 a 4,99
Seleção minuciosa em uma grande gama de categorias.
59. Amazon: Estratégia editorial
47North -> Ficção científica e terror
AmazonEncore -> Novos escritores
AmazonCrossing -> Traduções
Montlake Romance -> Ficção romântica
Thomas & Mercer -> Mistério e suspense
Domino Project – Seth Godin
60. Barnes & Noble
Modelo de agência ou de distribuição
Defende modelo agência como forma de combater a Amazon
Pontos fortes:
Maior rede de livrarias do mundo
Ótimas relações com editores
Vem utilizando as lojas para difundir o Nook e a loja virtual
Device de ótima aceitação
Maior loja de e-books em espanhol do mundo
Pontos fracos:
Maior rede de livrarias do mundo
Chegou atrasada
Pouca presença mundial
61. Apple
Modelo de agência com 30%
O editor determina o preço
Pontos fortes:
Hardware e software
Design e interação com o usuário
Prioridade é vender hardware e software; margem no conteúdo é secundária
Outras plataformas coexistem no hardware
Pontos fracos:
Novata no mercado editorial
Seleção limitada
Tela reflexiva gera uma leitura mais cansativa que os e-readers com e-ink
Análise baseada no seminário “Understanding Digital Rights in a Digital Selling World”, apresentado por Evan Schnittman na Feira
de Frankfurt de 2010.
62. Google
Modelo de distribuição / varejo com desconto de 37% e comissão de 10%
Nos EUA pelo menos, também aceitará o modelo de agência
Pontos fortes:
Browser é plataforma
Multiplataforma, acesso online e offline
Catálogo gigantesco
100% na nuvem
A busca é o grande negócio, não a margem na comercialização de conteúdo
Pontos fracos:
Atraso de lançamento
Limitações do browser como plataforma
Não prevê plataforma de self-publishing e de impressão por demanda
Análise baseada no seminário “Understanding Digital Rights in a Digital Selling World”, apresentado por Evan Schnittman na Feira
de Frankfurt de 2010.
63. Kobo
Modelo de distribuição e de agência
Empresa canadense, com participação acionária da Borders e Índigo
Pontos fortes:
É uma empresa de livreiros tradicionais
Canadense, corre por fora
Pensa globalmente
Multiplataforma
Pontos fracos:
Não é uma megaempresa
Marca pouco conhecida internacionalmente
64. A diferença de escalas
Fonte: Books, ebooks and the future| Enders Analysis and Nielsen BookScan| Outubro, 2010
66. Scholastic: Atividades infantis 5-7 dias por semana
Fonte: 2010 Kids and Family Reading Report| Harrison Group & Scholastic | 2010
67. Scholastic: O que conta como leitura?
Fonte: 2010 Kids and Family Reading Report| Harrison Group & Scholastic | 2010
68. Scholastic: 25% das crianças de já leram um e-book
% de crianças e adolescentes de 9 a 17 anos que já leram
ebooks em cada aparelho
Computador Desktop 17%
Laptop ou netbook 13%
Equipamento de mão como iPod Touch, 8%
PSP, celular, Nintendo DS
E-reader dedicado (Nook, Kindle, Sony 7%
Reader)
iPad 3%
Fonte: 2010 Kids and Family Reading Report| Harrison Group & Scholastic | 2010
69. Scholastic: 57% das crianças se interessam p/ e-books
% de crianças e adolescentes de 9 a 17 anos que tem interesse
em ler ebooks em cada aparelho
E-reader dedicado (Nook, Kindle, Sony 38%
Reader)
iPad 36%
Equipamento de mão como iPod Touch, 34%
PSP, celular, Nintendo DS
Computador Desktop 32%
Laptop ou netbook 30%
Fonte: 2010 Kids and Family Reading Report| Harrison Group & Scholastic | 2010
70. Scholastic: Outros dados interessantes
33% das crianças diz que leria mais livros se tivesse
acesso a eles em forma digital.
23% dos pais já possuem (6%) ou pretendem possuir
(16%) um e-reader em 2011. 83% declaram que irão
permitir ou encorajar os filhos a usá-lo.
66% das crianças declaram que sempre terão interesse
em ler livros em papel ainda que as versões digitais
estejam disponíveis.
Fonte: 2010 Kids and Family Reading Report| Harrison Group & Scholastic | 2010
71. Bowker: Os adolescentes não estão lendo e-books
Fonte: The Children’s Book Consumer in the Digital Age | Bowker / Association of Booksellers for Children |2010-11
72. Bowker: Os adolescentes não estão lendo e-books
Fonte: The Children’s Book Consumer in the Digital Age | Bowker / Association of Booksellers for Children |2010-11
75. Self-publishing: o modelo SmashWords
Plataforma de publicação e distribuição de e-books
Rápida, gratuita e fácil
Direcionada a autores independentes e a editores que
querem publicar instantaneamente em múltiplos
formatos
Sem DRM
76. Self-publishing: o modelo SmashWords
UPLOAD
Autor / editor faz o upload de um arquivo de Microsoft Word devidamente formatado
CONVERSÃO
A Smashwords converte automaticamente para 9 formatos de e-books
PUBLICAÇÃO
Pronta para venda online imediata
DISTRIBUIÇÃO
Distribuição para os principais varejistas (Apple, Barnes & Noble, Sony, outros)
PAGAMENTO
Autores / editores recebem 85% do líquido
79. Self-publishing: o modelo AuthorDirect.net
Plataforma australiana de publicação
Royalties de 70%
Comissão de 5% para indicações
Direcionada a autores independentes JÁ PUBLICADOS
Sem DRM
81. Chemins de tr@verse: um modelo 100% digital
Editora 100% digital, mas não é self-publishing
Utiliza a comunidade de editores, chefes de coleção e autores
A remuneração dos profissionais é variável, em royaties:
• Autor: 40%
• Coordenador da coleção: 10%
• Editor: 5%
• Comitê editorial: 3%
Possui a própria loja, a Bouquineo.fr, sem DRM
Seu modelo viabiliza a publicação de livros que seria impossível em papel
com a participação de editores e profissionais gabaritados
83. Direitos autorais
Qual a porcentagem para o autor?
Qual a porcentagem para a editora estrangeira?
A territorialidade acabou?
Revisão dos contratos
Andrew Wylie x Random House (jul/10)
84. Questões comerciais
Qual modelo será adotado?
Qual o desconto ou comissão?
A distribuição será um serviço ou um elo comercial?
Macmillan x Amazon (jan/10)
85. Digital rights management (DRM)
Protege contra pirataria, mas prejudica o leitor honesto
ao criar dificuldades
Nunca funcionou para a música
Editor tem de escolher entre o risco da
pirataria, desagradar o consumidor e o modelo
monopolista de grandes varejistas
86. A questão do empréstimo às bibliotecas
Em fevereiro de 2011, a HarperCollins anunciou que seus
ebooks poderiam ser emprestados apensa 26 vezes pelas
bibliotecas. Depois, uma nova compra seria necessária.
Das “Big Six”, apenas a HarperCollinns, a Hachette, a
Random House e a Penguin vendem e-books para
bibliotecas. Simon & Schuster e Macmillan se negam a
fazê-lo.
87. A iGuerra dos apps
No fim de janeiro, a Apple rejeitou o app da Sony Reader e declarou
que os apps devem permitir a compra dentro da loja da Apple.
Mas para isso:
A Apple teria acesso aos bancos de dados de clientes e títulos
A Apple abocanharia 30% da receita
A Apple voltou atrás e exigiu apenas que os apps não vendessem e-
books sem obrigar que fossem vendidos em sua loja.
89. Kobo: 7 coisas que os editores precisam lembrar
1. Os e-books são o futuro
2. E-books têm de ser mais baratos que livros físicos
3. E-books têm de ser lançados juntos com os livros físicos
4. Os preços dos livros devem ser determinados pelo editor ou autor
5. As livrarias virtuais devem ser capazes de gerar vendas e agradar o
consumidor
6. Há outros preços além do US$ 9,99
7. Um e-book com proteção tem menos valor
Fonte: http://blog.kobobooks.com
90. Carrenho: 7 coisas que os editores têm de fazer
1. Começar o mais rápido possível
2. Não se amarrar em contratos com exclusividade ou muito longos
3. Renegociar descontos comerciais
4. Pensar para frente, focar lançamentos não o catálogo
5. Focar na essência editorial: descobrir, lapidar e promover conteúdo
6. Buscar um modelo de negócio para aproveitar a oportunidade e não
para se defender do inevitável
7. Comprar um e-reader
91. Obrigado!
Carlo Carrenho
Sócio-fundador do PublishNews
Diretor Executivo da Singular Digital
Coordenador do curso “O Negócio do Livro” da FGV-RJ
E-mail: carrenho @ gmail.com
Linkedin: http://br.linkedin.com/in/carrenho
Twitter: @carrenho