Você sabe quais são as lições de Steven Spielberg que podemos aprender no mundo do storytelling e levar para o nosso conteúdo?
O que será que Spielberg pode nos ensinar para que transformemos o nosso conteúdo em verdadeiras histórias?
Depois de estudar um pouco a mente desse cara, eu tive o prazer de falar um pouco mais sobre os ensinamentos de Steven Spielberg na edição de 5 anos do OlhóCON, que aconteceu no último final de semana.
A minha palestra foi no dia 16/05 às 14:30h, e eu falei durante 1 hora sobre as lições do grande contador de histórias Steven Spielberg para quem produz conteúdo.
1. O que Steven
Spielberg faria
no seu lugar?
Lições de um contador de
histórias para sua estratégia
de conteúdo
2. A
audiência
só
está
preocupada
com
a
história,
o
conceito,
os
altos
e
baixos
e
o
barulho
que
um
9ilme
popular
começa
a
fazer
mesmo
antes
de
ser
popular.
Assim,
o
público
não
é
atraído
pela
tecnologia,
ele
é
atraído
pelas
histórias.
-‐
Steven
Spielberg
3.
4. Diariamente produzimos mais conteúdo do que
desde o momento zero do Planeta Terra até
2005.
Hoje, uma criança de 5 anos já foi impactada
por mais informação, comerciais e conteúdo do
que um imperador há 300 anos atrás.
14. Estamos diante de uma batalha pela atenção.
Afinal, quanto mais conteúdo é produzido, maior
é a concorrência pela audiência.
Por conta disso, humor acaba concorrendo com
notícias, que concorre com vídeos, que concorre
com conteúdo educativo, que concorre com
gatinhos.
22. Nosso cérebro é inconscientemente fisgado pelas
histórias. Quando algo está chato, as pessoas tendem a
desassociar as coisas, pensar em outras ideias e,
principalmente parar de prestar atenção.
Todo mundo já fez isso alguma vez na vida: em uma DR,
em uma aula chata, em um sermão de mãe. Pensamos
em outras coisas. A isso, damos o nome de área de broca.
É o cérebro agindo e procurando coisas mais legais para
se fazer.
26. Qualquer tipo de conteúdo precisa ser um diálogo.
Se você não colocar a outra pessoa no meio do que
está fazendo é como se estivesse falando sozinho
para ninguém.
O tom de voz de seu conteúdo precisa parecer com
uma conversa. Você precisa incluir o expectador no
meio da sua história. Se ele não se sentir ali dentro,
ele vai embora.
29. Dependendo do tipo de história que você está
contando, você precisa fazer com que o seu
expectador imagine, se ele não puder visualizar.
Por isso, utilizar ganchos linguísticos que o
coloquem no meio do conteúdo, como: imagine,
reflita, pense, se acontecesse com você, e outros
que permitam que ele se coloque no meio da
história.
32. Em ET Spielberg empregou o uso de ângulos baixos,
para imbuir o mesmo sentimento de admiração que
Elliott sentia e para dar aos espectadores adultos a
sensação de que eles eram crianças novamente.
O efeito é decididamente sentimental, mas
eficaz. Ao elaborar sua história, conecte-se ao seu
expectador para que eles consigam entender o que
você quer transmitir a eles.
35. Você quer saber porque Tubarão e Inteligência
Artificial são tão memoráveis? Eles são apenas
interpretações modernas de Moby Dick e Pinóquio,
respectivamente.
Spielberg é um mestre em pegar alegorias do
passado e reinvantá-las. Nem sempre você tem que
começar do zero. Encontre inspiração em sua
história ou seu propósito e parta daí.
38. Spielberg ama a edição. É uma das suas partes
favoritas. Mas como pode algo tão solitário e
trabalhoso trazer tanta satisfação? Porque é o
culminar de um trabalho duro e visão.
Se você não gosta de produzir histórias, conteúdo
ou odeia o marketing digital, nunca vai conseguir
fazer um trabalho memorável, e alcançar grandes
resultados.
41. Criar histórias pensando na crítica, na bilheteria, na
concorrência é o jeito errado de criar qualquer tipo
de história.
Quando tiver produzindo a sua história, pensa na
história e nos seus expectadores. Todo o resto, SEO,
links patrocinados, índice de qualidade e prova
social são consequências de uma história bem
construída.
45. A sua ideia pode vir de muitos lugares: um happy
hour com amigos, uma reunião informal no café, ou
bate-papo durante um evento de networking.
Da mesma maneira que a sua ideia veio até você,
seria fantástico você criar para sua audiência um
pano de fundo para ambientar e introduzir a sua
história. Comece a sua história, introduzindo o
nascimento da ideia.
47. Use a sua imaginação para inventar uma
história introdutória, se colocar em uma
situação e comece a imaginar um problema
para a sua ideia resolver.
Em seguida, use analogias para comunicar suas
ideias para o público, mostrando como elas se
aplicam no dia-a-dia para resolver o problema.
49. Emoçòes são poderosas e a falta delas levam a
um texto descritivo, frio e monótono que pode
ter uma excelente mensagem, mas não ser nada
atraente para o expectador.
Use e abuse de adjetivos que ajudem você a
expressar seus pensamentos para o seu público
e ajudar você a se tornar mais criativo.
51. Use conceitos familiares, histórias ou propostas.
Isso pode incluir filmes, programas de TV, desenhos
animados e qualquer tipo de entretenimento.
Qual é o propósito de fazer isso? Basta pensar
sobre o que está fazendo na internet em seu tempo
livre: ver filmes, ler livros e se divertindo. Lembre-se
da inspiração de Spielberg em Pinóqui e Inteligência
Artificial.
53. As imagens são suas aliadas. Procure-as no
Tumblr, Flickr, faça prints do YouTube, ou até
mesmo na busca por imagens do Google.
As imagens chatas que todos usam não vão
adiantar de nada. Certamente o seu expectador
está cheio de encontrar sempre as mesmas
coisas na internet.
56. Cada exercício de storytelling deve começar com
a pergunta: quem é o meu público-alvo e qual é
a mensagem que eu quero compartilhar com
ele?
Cada decisão sobre sua história deve fluir a
partir dessas perguntas, que devem ser
repondidas para o seu público, não para você.
58. Os melhores contadores de histórias olham
para as suas próprias memórias e
experiências de vida como maneiras de
ilustrar sua mensagem.
Que acontecimentos em sua vida fazem você
acreditar na ideia que você está tentando
compartilhar?
60. Sempre que possível, você deve esforçar-se
para fazer de seus leitores os heróis da sua
história. Isso aumenta o engajamento e a
vontade acreditar na sua história.
Quanto mais você celebrar suas próprias
decisões fica menos provável do público se
conectar com você e sua mensagem.
62. Uma história sem um desafio não é muito
interessante. Uma história precisa de conflito.
Existe um competidor que precisa ser superado?
Um desafio de mercado que precisa ser
superado?
Não tenha medo de sugerir que o caminho será
difícil. Lembra da Apple?
64. Nem toda história que você conta tem que ser
surpreendente, épica e emocionante demais.
Algumas das histórias mais bem sucedidas e
memoráveis são relativamente simples e
diretas. Não deixe que detalhes desnecessários
desvirtuem sua mensagem central. Trabalhe a
partir do princípio de que menos é mais.
66. Contar histórias é uma forma de arte que exige um
esforço repetido para acertar. Pratique suas
histórias, pois só assim você vai conquistar a
liderança de pensamento que tanto deseja.
Uma vez que você conta uma história convincente, a
primeira coisa que alguém faz é pensar: para quem
eu posso contar essa história?