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Nas últimas cinco décadas, as empresas vêm buscando incorporar as
dinâmicas e as mudanças que acontecem na sociedade, resultando cada vez
mais em altos índices de conexão e de acessos à informação e à inovação.
Toda essa busca tem como objetivo manter-se antenado aos comportamentos
que influenciam o consumidor.
Atualmente, a utilização de produtos com tecnologias avançadas segue uma
tendência global, assim como a comunicação mais rápida e direta com os
consumidores também se faz necessária. Para isso, as empresas buscam
trabalhar com maquinários e processos que sejam mais rápidos e fáceis, de
forma a atingir o consumidor na mesma velocidade.
Por consequência, a concorrência fica cada vez mais acirrada. A “moda” agora
é criar peças com noções de custo, garantindo desde o início do processo uma
maior economia de tempo e de matéria-prima. E é sobre isso que falamos neste
guia. Aproveite a leitura e conheça dicas valiosas de como evitar o desperdício,
desde a criação até o corte das peças.
Para melhorar a economia de tecido, que representa de
50% a 80% do valor de uma peça, você deverá estar
atento ao ciclo de produção, do início ao fim, identificando
em cada etapa uma forma ideal de se trabalhar, buscando a
redução de tempo e custos com matéria-prima. Na página
seguinte, veja por onde começar.
Clique aqui e descubra como unir produtividade, qualidade e redução.
O maior segredo é a automação do encaixe. Veja mais.
Na etapa de Planejamento da Coleção é preciso conhe-
cer a capacidade da empresa (quantas peças quere-
mos confeccionar) e a profundidade (quantas cores/estam-
pas desejamos confeccionar de cada modelo). Uma vez
definidas a dimensão e a profundidade, então inicia-se o
planejamento.
Para que o planejamento de uma coleção siga de forma
organizada, é necessário observar e obedecer alguns
critérios:
Definição do mercado e do tipo de produto
Elaboração de um mapa da coleção
Pesquisa de moda
Análise das coleções anteriores – aceitação de novos
produtos
Plano de coleção – coordenação – briefing
Materiais, formas e cores
Após o planejamento feito é o momento em que os pro-
fissionais do estilo começam a atuar. Para isso é pre-
ciso que os mesmos estejam focados e antenados ao
que ocorre nos vários ambientes que os cercam, para
que seja possível desenvolver coleções focadas em seu
público-alvo, alinhada ao estilo da marca e ao planeja-
mento estratégico da empresa.
A pesquisa pode ser feita através de livros, revistas, sites
especializados e viagens. Partindo dessas pesquisas,
então começam os mapeamentos do que servirá como
inspiração. Criam-se os painéis com as principiais ima-
gens e com isso a criação dos novos modelos que farão
parte da coleção vigente. É nessa etapa que o mapa da
coleção é elaborado. A análise das vendas da coleção
anterior é um grande apoio para prever as vendas da
atual coleção.
A pesquisa de moda vai guiar todo o planejamento e
produção da coleção, indicando percentuais de cores
e estilo das peças a serem produzidas. A definição dos
tipos de tecidos a serem utilizados deve ser criterioso
e de acordo com a moda. Todas essas iniciativas bem
realizadas geram ganhos de tecidos, pois a definição da
compra dos tecidos deve seguir o planejamento.
Clique aqui e descubra como unir produtividade, qualidade e redução.
O maior segredo é a automação do encaixe. Veja mais.
Criação
Ao Iniciar o processo de criação é importante ter em
mente que o produto deverá seguir a seguinte trilha:
É pensando no custo pré-definido que algumas empresas traba-
lham com o famoso Target. Para as confecções, Target é o valor
máximo que a peça pode ter com relação ao material e à mão-
-de-obra. Geralmente, esses valores são passados na definição
do briefing: quantos modelos totais para a coleção, qual sua di-
visão e quanto cada um pode custar.
Ser bonito e de acordo com a tendência.
Ter confortabilidade.
E acima de tudo, estar dentro do valor de custo
pré-definido.
Clique aqui e descubra como unir produtividade, qualidade e redução.
O maior segredo é a automação do encaixe. Veja mais.
Por exemplo, se tivermos uma coleção de 100
modelos, sendo:
30% básicos com um valor de até R$ 15,00
(materiais e mão-de-obra)
60% atual/tendência com um valor de até 	
R$ 25,00 (materiais e mão-de-obra).
10% fashion/vanguarda com valor de até 	
R$ 40,00 (materiais e mão-de-obra).
Neste caso, os modelos serão desenvolvidos le-
vando em consideração o valor máximo.
Dessa forma é possível controlar o que será apro-
vado e se isso está dentro do planejamento finan-
ceiro. Só sairão do setor de estilo as peças que
seguirem essa definição de valor máximo, garan-
tindo que não se tenha desperdício de tecido. Se
for repassada para as etapas seguintes - de mo-
delagem, corte e produção da piloto - e o modelo
não for aprovado, teremos aí uma perda no tem-
po da mão-de-obra.
Clique aqui e descubra como unir produtividade, qualidade e redução.
O maior segredo é a automação do encaixe. Veja mais.
Modelagem
FICHA TÉCNICA
Amodelagem é a etapa onde serão concretizadas, através de
moldes, as criações do setor de estilo. São elas que auxiliarão
na construção de tabelas de medidas dos aviamentos a serem uti-
lizados, o tipo de agulha, tudo isso, é claro, em conjunto com as
informações que devem ser passadas de forma organizada e legível
pelo setor de estilo.
Se a modelagem for assertiva e estiver de acordo com as cria-
ções, a peça piloto ficará como os estilistas criaram, não sendo
necessárias inúmeras peças piloto para se chegar ao modelo real
e com isso diminui-se a utilização de tecido. Uma ficha técnica de
qualidade com informações claras e pertinentes ao processo de
modelagem é de grande valia para o processo de desenvolvimento
da modelagem.
Outra forma de evitar o desperdício de tecido é trabalhar na mo-
delagem estando sempre atento às características do tecido. No
caso dos tecidos que necessitam descansar, e que por algum mo-
tivo não passaram por este processo, faz-se necessário que a mo-
delista construa os moldes com um percentual de encolhimento
para que não apresente diferença de medidas após a peça pronta.
Peças que apresentam o problema devido ao não descanso do
tecido provavelmente serão etiquetadas novamente com tamanhos
menores, e, em alguns casos, as peças ficam tão menores que se
perde toda a produção do modelo.
Clique aqui e descubra como unir produtividade, qualidade e redução.
O maior segredo é a automação do encaixe. Veja mais.
Chamamos de peça piloto o protótipo de um modelo que após
aprovação seguirá para a produção em grande escala. É nesta
etapa que são verificados e apontados os problemas na modela-
gem da peça.
A importância da peça piloto pode ser verificada em todo o pro-
cesso de confecção de um modelo, pois a partir do seu desen-
volvimento é possível conhecer o tempo de produção, do uso dos
maquinários e equipamentos. Também se existe um cálculo da real
quantidade de materiais e aviamentos necessários para a fabrica-
ção em larga escala.
O protótipo também é utilizado para avaliar a viabilidade de produ-
ção, se o custo é equivalente aos preços do mercado, se o modelo
possui bom caimento e vestibilidade. Ao serem identificados defei-
tos no modelo eles são corrigidos na modelagem e uma peça piloto
nova é costurada. Quanto mais assertiva for a modelagem, menos
gastos com tecidos acontecerão na construção das peças piloto.
Clique aqui e descubra como unir produtividade, qualidade e redução.
O maior segredo é a automação do encaixe. Veja mais.
A função principal da peça piloto é evitar prejuízos nas etapas se-
guintes, pois na sua correção pode-se evitar custos inadequados
de tecido, falhas de construção, imperfeições de modelagem, pois
quando na etapa de Criação é repassado as informações corretas
para a Modelagem essa fará os moldes adequados para que a
peça piloto saia o mais perfeito possível.
No momento do corte da peça piloto muitas pessoas pensam: “é
só uma peça piloto, não tem necessidade de fazer um encaixe mui-
to certinho, é só piloto”. Mas aí é que está! Nessa fase também é
possível diminuir os desperdícios. Se o profissional que faz o corte
tem noção de encaixe, ele encaixará a peça visando o aproveita-
mento do tecido.
Após essa fase teremos a costura da peça piloto, reunião de prova e
aprovação do modelo. Uma vez que o modelo foi aprovado, para as
empresas que trabalham com representantes, serão desenvolvidos os
mostruários. Para o desenvolvimento do mostruário serão separados
os tecidos que deverão ser utilizados para cortar. Aí está outro ponto
muitíssimo importante: a forma como estocar os tecidos. Veja no final
desse e-book dicas de armazenamento de tecidos.
Clique aqui e descubra como unir produtividade, qualidade e redução.
O maior segredo é a automação do encaixe. Veja mais.
Aetapa de encaixe inicia após a provação das peças pilo-
tadas e quando definidas as quantidades e os tamanhos
que serão produzidos. Essa etapa é fundamental para o cál-
culo preciso do custo das peças, pois nela é possível prever o
consumo médio de tecido para a produção. A média de custo
é feita por meio de uma simulação do encaixe dos tecidos,
nos tamanhos definidos pela graduação e nas quantidades de
peças produzidas em cada tamanho.
É necessário ainda considerar além da largura, a estampa e o
pé do tecido. Tecidos com estampas xadrez, listradas ou com
sentido exigem atenção especial na hora do encaixe para que
ocorra o fechamento das padronagens e um melhor aprovei-
tamento do tecido.
Para que possamos economizar ou diminuir o desperdício
de tecido, um bom planejamento do que deverá ser cortado
auxiliará nessa economia. Por exemplo, se na coleção existir
modelos diferentes com mesmo tecido e se a grade permitir
que as peças possam ser encaixadas juntas, isso ajudará na
busca pela melhoria no aproveitamento do tecido. O ideal é
fazer simulações de encaixes com os moldes para que o en-
caixe com o melhor aproveitamento seja calculado. Essas si-
mulações são realizadas por sistemas de encaixe automático.
Clique aqui e descubra como unir produtividade, qualidade e redução.
O maior segredo é a automação do encaixe. Veja mais.
Orisco é a etapa seguinte ao encaixe. É nesse momento onde
serão literalmente riscados os moldes, seja sobre o tecido ou
sobre a folha de papel que será colocada em cima do enfesto.
Ao riscar o molde sobre o tecido pode ocorrer de encontrar-
mos peças prontas com marca de canetas ou giz. Com isso o
valor da peça pode diminuir ou ainda inviabilizar a comerciali-
zação da mesma. Cada vez mais as empresas tendem a utili-
zar uma folha com largura e comprimento do risco, para que o
caso acima citado não aconteça.
Para que se tenha um risco com menor desperdício de tecido é
importante conhecer bem as informações escritas nos moldes
e sobre eles, além do tipo de tecido e da modelagem que será
cortada. Um sentido de fio riscado no sentido diferente do tecido
acarretará no descarte da peça, pois ficará diferente da mode-
lagem idealizada. Com conhecimento dessas informações será
mais fácil fazer o risco, porém ainda necessitará de muita atenção.
Com o risco feito no plotter inicialmente já teremos uma dimi-
nuição do desperdício, pois ao riscar os moldes ficam juntos,
o tempo de risco diminui para 70% do tempo e aumenta a
produtividade.
Plotter Audaces
Jet Lux
Clique aqui e descubra como unir produtividade, qualidade e redução.
O maior segredo é a automação do encaixe. Veja mais.
Oenfestamento é a operação onde o tecido é estendido
em camadas completamente planas e alinhadas sobre a
mesa de corte, a fim de serem cortadas em pilhas. Para essa
etapa é importante saber as características do tecido e que
tipo de cuidados devem ser tomados.
No caso das malhas e tecidos com elastano poderá ha-
ver uma retração no comprimento e/ou na largura devido a
tensão no rolo do tecido. Esta compensação pode ser feita
deixando o tecido descansar, desenrolando-o com antece-
dência, de acordo com as orientações do fabricante. Não
estique os tecidos flexíveis durante o enfesto. Isto alterará
as dimensões dos moldes.
Ao seguir as orientações técnicas de descanso de tecido você
diminui o risco de um determinado modelo ao ser cortado e
costurado apresentar tamanhos menores do que os desenvol-
vidos na modelagem. Esse tipo de problema impacta direta-
mente no valor que foi pago pelo tecido, pois em alguns casos
esse modelo terá problemas também de venda.
Na escolha do enfesto é preciso levar em conta o tipo de mo-
delagem, se os moldes são assimétricos ou simétricos por
exemplo. A definição do tipo e forma de enfestar de maneira
correta evitará problemas de escorregamento das camadas
do enfesto, diferenças de brilho nas partes da mesma peça,
diferenças de tonalidade por reflexão da luz, etc.
Clique aqui e descubra como unir produtividade, qualidade e redução.
O maior segredo é a automação do encaixe. Veja mais.
Cuidados que o enfestador deve ter:
Não permitir a formação de dobras no tecido
Não deixar o alinhamento do enfesto falho
Não esquecer o risco debaixo do enfesto ou perdê-lo durante o processo
Não enfestar folhas de tecido a mais ou a menos
Não fazer emendas com lotes de tecidos diferentes
Não esticar o tecido
Não enfestar o tecido mais que o limite
Após conhecer as características do tecido, a escolha pelo enfesto deve levar
também em consideração as características do molde. Quando tudo estiver
correto, a economia de tecido também será garantida nessa etapa.
Na etapa de enfesto um ponto de atenção são os pontos de emenda. Ao aca-
bar um rolo no meio do enfesto, um novo rolo deve ser iniciado a enfestar.
Muitas empresas adotam esse padrão (emendar tecido) para não perderem
parte de uma folha de tecido. Dessa forma, quando um rolo termina no meio
do enfesto outra folha é iniciada no ponto onde foi colocado as marcações de
emenda para iniciar uma outra do zero. Por que as empresas fazem isso? Ge-
ralmente por dois motivos: um é para não perder nenhuma peça, garantindo
que o número de peças previstas serão realmente cortadas, e outro para não
deixar a sobra de tecido rolando na empresa.
Clique aqui e descubra como unir produtividade, qualidade e redução.
O maior segredo é a automação do encaixe. Veja mais.
/// Tipos de enfesto
Zigue-zague ou acordeão (enfesto par):
As camadas ou folhas do tecido são dispostas direito com
direito e avesso com avesso. É o sistema mais rápido, por-
que aproveita a ida e a volta dos funcionários na estendi-
da. Porém, é preciso contar na perda do tecido as dobras
no começo e no final do enfesto, pois essas apresentam
aproximadamente 1 cm para cada lado, para cada folha.
Direto com direito em sentidos opostos:
Alguns tipos de tecido, como o chenile e o veludo, precisam que a estendida seja iniciada sempre na mesma extremidade da
mesa, mas com o sentido do tecido em direções opostas, para que o atrito entre as faces evite o deslizamento entre as folhas.
Direito DireitoAvesso Avesso
Direito com avesso (enfesto impar):
As camadas ou folhas de tecido são dispostas direito com
avesso, isto é, após cada camada colocada volta-se à ex-
tremidade inicial da mesa para estender a próxima. Essa
forma de enfestar é aplicada quando se tem o tecido com
estampas orientadas, com direção, também chamado es-
tampa com pé.
Clique aqui e descubra como unir produtividade, qualidade e redução.
O maior segredo é a automação do encaixe. Veja mais.
Os encaixes são posicionados sobre os colchões de en-
festo. Após a fixação do risco, inicia-se o processo de
corte do tecido. Esse processo muitas vezes é feito de forma
manual e para isso existem diferentes tipos de máquinas de
corte de tecido que são utilizadas nas confecções de vestu-
ário. Entre elas figuram os modelos manuais, que necessitam
que um operador guie os cortes dos moldes.
Quando o corte é manual alguns tecidos que são escorrega-
dios precisam de mais atenção na hora da fixação do mesmo
na mesa, o instrumento precisa estar bem conservado – com
uma faca bem afiada - e o enfesto deve ser feito da forma
adequada. Isso garantirá um melhor corte e diminui o risco de
desperdício de tecido.
O corte também pode ser automatizado com uma máquina
de corte automática. No corte automático a precisão do corte
e a economia de tecido são pontos a destacar. Após o melhor
encaixe ser encontrado pelo sistema automático de encai-
xe, a máquina de corte inicia o processo de corte sem inter-
venção humana e independente do comprimento do enfesto.
Com isso ganha-se na redução de desperdício de tecido, na
agilidade da produção, na melhoria da qualidade do produto
final, na redução do tempo de produção e consequentemen-
te no aumento da lucratividade.
Clique aqui e descubra como unir produtividade, qualidade e redução.
O maior segredo é a automação do encaixe. Veja mais.
Os tecidos que esperam para entrar
no setor de corte devem ser arma-
zenados de forma correta para não so-
frerem deformações que dificultarão o
trabalho do enfestador e do cortador,
principalmente o tecido de malha, seja
de trama ou urdume. Para isso, siga as
regras abaixo.
Mantenha os tecidos em seus res-
pectivos sacos plásticos até o mo-
mento de sua utilização. Essa atitu-
de deve ser tomada principalmente
com tecidos claros, que têm mais
risco de sujar.
Armazene de forma ordenada, pro-
tegendo-os da luz (ao menos solar) e
em local seco.
Nunca cruze os rolos, mantenha-os
lado a lado, com escora lateral.
Quando cruzados, os rolos depositados
na parte de baixo da pilha recebem um
peso concentrado nos quatro pontos de
contato entre eles, o que gera deforma-
ções permanentes, causando defeitos
futuros irreparáveis.
No caso de tecidos de malha os cuida-
dos se redobram, porque pela própria
formação do ponto da malha a deforma-
ção e suas consequências normalmente
são maiores e muitas vezes irreversíveis.
Seguindo essas regras, você terá as inú-
meras vantagens:
Localizará mais facilmente o tecido na
hora de utilizá-lo
Impedirá a mistura de peças de referên-
cias diferentes, facilitando o controle
Evitará a deformação do tecido que já
foi pago, reduzindo perdas e despesas.
Clique aqui e descubra como unir produtividade, qualidade e redução.
O maior segredo é a automação do encaixe. Veja mais.
A importância de um planejamento correto desde o início do processo garante o
bom andamento das etapas e um controle maior de custos, permitindo que a em-
presa consiga atingir um alto nível de competitividade.
Que tal pensar na automatização dos seus processos? Além de proporcionar uma
maior economia de tecido, a inclusão de tecnologias vai melhorar a sua capacida-
de de produção, a qualidade do seu processo e assim você vai poder apresentar
ao mercado produtos mais atraentes e na hora certa. Pense nisso.
Fique por dentro e entenda como você pode unir
produtividade, qualidade e redução de custos. Confira
no eBook “Encaixe automático para confecções:
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a produtividade”. Baixe o material gratuitamente!
Cartilha de costurabilidade, uso e conservação de tecidos para decoração. Comitê de Tecidos
para Decoração da ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção). Segunda Edição,
2011. Disponível em: <http://www.texbrasildecor.com.br/imagens/cartilhanova.pdf>.
Importância da peça-piloto na confecção de roupas. Blog Falando de Desenvolvimento. Audaces.
27 dez 2013. Disponível em: <http://www.audaces.com/br/Desenvolvimento/Falando-de-Desenvolvimen-
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jamento. Blog do Regis. 16 mar 2012. Disponível em: <http://regisdesigner.blogspot.com.br/2012/03/
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PIRES, Grazieli. Função da peça-piloto para a modelagem. Blog Falando de Desenvolvimento. Auda-
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RIBEIRO, Cinthia. Planejamento de Coleção. Oficina. 1º Vitória Fashion Show. Set 2008.
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dores da área de Moda.
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A Audaces é uma empresa brasileira que produz tecnologia
para confecções em mais de 70 países. Fundada no ano
de 1992, na cidade de Florianópolis/SC, a empresa tem
sua trajetória baseada na inovação. A Audaces conquistou
a confiança e o reconhecimento do mercado interno e
externo ao desenvolver produtos de ponta para auxiliar nos
processos produtivos de todos os tamanhos de confecções.
Líder absoluta no mercado de vendas de CAD/CAM em toda
América Latina, a empresa exporta seus equipamentos para
quatro continentes. Com mais de 20 anos de existência,
é detentora de diversos prêmios e alcançou o maior
reconhecimento que uma empresa pode almejar: a confiança
e a satisfação de seus clientes.

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Desperdício de tecido na confecção: saiba como evitar

  • 1.
  • 2. Nas últimas cinco décadas, as empresas vêm buscando incorporar as dinâmicas e as mudanças que acontecem na sociedade, resultando cada vez mais em altos índices de conexão e de acessos à informação e à inovação. Toda essa busca tem como objetivo manter-se antenado aos comportamentos que influenciam o consumidor. Atualmente, a utilização de produtos com tecnologias avançadas segue uma tendência global, assim como a comunicação mais rápida e direta com os consumidores também se faz necessária. Para isso, as empresas buscam trabalhar com maquinários e processos que sejam mais rápidos e fáceis, de forma a atingir o consumidor na mesma velocidade. Por consequência, a concorrência fica cada vez mais acirrada. A “moda” agora é criar peças com noções de custo, garantindo desde o início do processo uma maior economia de tempo e de matéria-prima. E é sobre isso que falamos neste guia. Aproveite a leitura e conheça dicas valiosas de como evitar o desperdício, desde a criação até o corte das peças.
  • 3. Para melhorar a economia de tecido, que representa de 50% a 80% do valor de uma peça, você deverá estar atento ao ciclo de produção, do início ao fim, identificando em cada etapa uma forma ideal de se trabalhar, buscando a redução de tempo e custos com matéria-prima. Na página seguinte, veja por onde começar. Clique aqui e descubra como unir produtividade, qualidade e redução. O maior segredo é a automação do encaixe. Veja mais.
  • 4. Na etapa de Planejamento da Coleção é preciso conhe- cer a capacidade da empresa (quantas peças quere- mos confeccionar) e a profundidade (quantas cores/estam- pas desejamos confeccionar de cada modelo). Uma vez definidas a dimensão e a profundidade, então inicia-se o planejamento. Para que o planejamento de uma coleção siga de forma organizada, é necessário observar e obedecer alguns critérios: Definição do mercado e do tipo de produto Elaboração de um mapa da coleção Pesquisa de moda Análise das coleções anteriores – aceitação de novos produtos Plano de coleção – coordenação – briefing Materiais, formas e cores Após o planejamento feito é o momento em que os pro- fissionais do estilo começam a atuar. Para isso é pre- ciso que os mesmos estejam focados e antenados ao que ocorre nos vários ambientes que os cercam, para que seja possível desenvolver coleções focadas em seu público-alvo, alinhada ao estilo da marca e ao planeja- mento estratégico da empresa. A pesquisa pode ser feita através de livros, revistas, sites especializados e viagens. Partindo dessas pesquisas, então começam os mapeamentos do que servirá como inspiração. Criam-se os painéis com as principiais ima- gens e com isso a criação dos novos modelos que farão parte da coleção vigente. É nessa etapa que o mapa da coleção é elaborado. A análise das vendas da coleção anterior é um grande apoio para prever as vendas da atual coleção. A pesquisa de moda vai guiar todo o planejamento e produção da coleção, indicando percentuais de cores e estilo das peças a serem produzidas. A definição dos tipos de tecidos a serem utilizados deve ser criterioso e de acordo com a moda. Todas essas iniciativas bem realizadas geram ganhos de tecidos, pois a definição da compra dos tecidos deve seguir o planejamento. Clique aqui e descubra como unir produtividade, qualidade e redução. O maior segredo é a automação do encaixe. Veja mais.
  • 5. Criação Ao Iniciar o processo de criação é importante ter em mente que o produto deverá seguir a seguinte trilha: É pensando no custo pré-definido que algumas empresas traba- lham com o famoso Target. Para as confecções, Target é o valor máximo que a peça pode ter com relação ao material e à mão- -de-obra. Geralmente, esses valores são passados na definição do briefing: quantos modelos totais para a coleção, qual sua di- visão e quanto cada um pode custar. Ser bonito e de acordo com a tendência. Ter confortabilidade. E acima de tudo, estar dentro do valor de custo pré-definido. Clique aqui e descubra como unir produtividade, qualidade e redução. O maior segredo é a automação do encaixe. Veja mais.
  • 6. Por exemplo, se tivermos uma coleção de 100 modelos, sendo: 30% básicos com um valor de até R$ 15,00 (materiais e mão-de-obra) 60% atual/tendência com um valor de até R$ 25,00 (materiais e mão-de-obra). 10% fashion/vanguarda com valor de até R$ 40,00 (materiais e mão-de-obra). Neste caso, os modelos serão desenvolvidos le- vando em consideração o valor máximo. Dessa forma é possível controlar o que será apro- vado e se isso está dentro do planejamento finan- ceiro. Só sairão do setor de estilo as peças que seguirem essa definição de valor máximo, garan- tindo que não se tenha desperdício de tecido. Se for repassada para as etapas seguintes - de mo- delagem, corte e produção da piloto - e o modelo não for aprovado, teremos aí uma perda no tem- po da mão-de-obra. Clique aqui e descubra como unir produtividade, qualidade e redução. O maior segredo é a automação do encaixe. Veja mais.
  • 7. Modelagem FICHA TÉCNICA Amodelagem é a etapa onde serão concretizadas, através de moldes, as criações do setor de estilo. São elas que auxiliarão na construção de tabelas de medidas dos aviamentos a serem uti- lizados, o tipo de agulha, tudo isso, é claro, em conjunto com as informações que devem ser passadas de forma organizada e legível pelo setor de estilo. Se a modelagem for assertiva e estiver de acordo com as cria- ções, a peça piloto ficará como os estilistas criaram, não sendo necessárias inúmeras peças piloto para se chegar ao modelo real e com isso diminui-se a utilização de tecido. Uma ficha técnica de qualidade com informações claras e pertinentes ao processo de modelagem é de grande valia para o processo de desenvolvimento da modelagem. Outra forma de evitar o desperdício de tecido é trabalhar na mo- delagem estando sempre atento às características do tecido. No caso dos tecidos que necessitam descansar, e que por algum mo- tivo não passaram por este processo, faz-se necessário que a mo- delista construa os moldes com um percentual de encolhimento para que não apresente diferença de medidas após a peça pronta. Peças que apresentam o problema devido ao não descanso do tecido provavelmente serão etiquetadas novamente com tamanhos menores, e, em alguns casos, as peças ficam tão menores que se perde toda a produção do modelo. Clique aqui e descubra como unir produtividade, qualidade e redução. O maior segredo é a automação do encaixe. Veja mais.
  • 8. Chamamos de peça piloto o protótipo de um modelo que após aprovação seguirá para a produção em grande escala. É nesta etapa que são verificados e apontados os problemas na modela- gem da peça. A importância da peça piloto pode ser verificada em todo o pro- cesso de confecção de um modelo, pois a partir do seu desen- volvimento é possível conhecer o tempo de produção, do uso dos maquinários e equipamentos. Também se existe um cálculo da real quantidade de materiais e aviamentos necessários para a fabrica- ção em larga escala. O protótipo também é utilizado para avaliar a viabilidade de produ- ção, se o custo é equivalente aos preços do mercado, se o modelo possui bom caimento e vestibilidade. Ao serem identificados defei- tos no modelo eles são corrigidos na modelagem e uma peça piloto nova é costurada. Quanto mais assertiva for a modelagem, menos gastos com tecidos acontecerão na construção das peças piloto. Clique aqui e descubra como unir produtividade, qualidade e redução. O maior segredo é a automação do encaixe. Veja mais.
  • 9. A função principal da peça piloto é evitar prejuízos nas etapas se- guintes, pois na sua correção pode-se evitar custos inadequados de tecido, falhas de construção, imperfeições de modelagem, pois quando na etapa de Criação é repassado as informações corretas para a Modelagem essa fará os moldes adequados para que a peça piloto saia o mais perfeito possível. No momento do corte da peça piloto muitas pessoas pensam: “é só uma peça piloto, não tem necessidade de fazer um encaixe mui- to certinho, é só piloto”. Mas aí é que está! Nessa fase também é possível diminuir os desperdícios. Se o profissional que faz o corte tem noção de encaixe, ele encaixará a peça visando o aproveita- mento do tecido. Após essa fase teremos a costura da peça piloto, reunião de prova e aprovação do modelo. Uma vez que o modelo foi aprovado, para as empresas que trabalham com representantes, serão desenvolvidos os mostruários. Para o desenvolvimento do mostruário serão separados os tecidos que deverão ser utilizados para cortar. Aí está outro ponto muitíssimo importante: a forma como estocar os tecidos. Veja no final desse e-book dicas de armazenamento de tecidos. Clique aqui e descubra como unir produtividade, qualidade e redução. O maior segredo é a automação do encaixe. Veja mais.
  • 10. Aetapa de encaixe inicia após a provação das peças pilo- tadas e quando definidas as quantidades e os tamanhos que serão produzidos. Essa etapa é fundamental para o cál- culo preciso do custo das peças, pois nela é possível prever o consumo médio de tecido para a produção. A média de custo é feita por meio de uma simulação do encaixe dos tecidos, nos tamanhos definidos pela graduação e nas quantidades de peças produzidas em cada tamanho. É necessário ainda considerar além da largura, a estampa e o pé do tecido. Tecidos com estampas xadrez, listradas ou com sentido exigem atenção especial na hora do encaixe para que ocorra o fechamento das padronagens e um melhor aprovei- tamento do tecido. Para que possamos economizar ou diminuir o desperdício de tecido, um bom planejamento do que deverá ser cortado auxiliará nessa economia. Por exemplo, se na coleção existir modelos diferentes com mesmo tecido e se a grade permitir que as peças possam ser encaixadas juntas, isso ajudará na busca pela melhoria no aproveitamento do tecido. O ideal é fazer simulações de encaixes com os moldes para que o en- caixe com o melhor aproveitamento seja calculado. Essas si- mulações são realizadas por sistemas de encaixe automático. Clique aqui e descubra como unir produtividade, qualidade e redução. O maior segredo é a automação do encaixe. Veja mais.
  • 11. Orisco é a etapa seguinte ao encaixe. É nesse momento onde serão literalmente riscados os moldes, seja sobre o tecido ou sobre a folha de papel que será colocada em cima do enfesto. Ao riscar o molde sobre o tecido pode ocorrer de encontrar- mos peças prontas com marca de canetas ou giz. Com isso o valor da peça pode diminuir ou ainda inviabilizar a comerciali- zação da mesma. Cada vez mais as empresas tendem a utili- zar uma folha com largura e comprimento do risco, para que o caso acima citado não aconteça. Para que se tenha um risco com menor desperdício de tecido é importante conhecer bem as informações escritas nos moldes e sobre eles, além do tipo de tecido e da modelagem que será cortada. Um sentido de fio riscado no sentido diferente do tecido acarretará no descarte da peça, pois ficará diferente da mode- lagem idealizada. Com conhecimento dessas informações será mais fácil fazer o risco, porém ainda necessitará de muita atenção. Com o risco feito no plotter inicialmente já teremos uma dimi- nuição do desperdício, pois ao riscar os moldes ficam juntos, o tempo de risco diminui para 70% do tempo e aumenta a produtividade. Plotter Audaces Jet Lux Clique aqui e descubra como unir produtividade, qualidade e redução. O maior segredo é a automação do encaixe. Veja mais.
  • 12. Oenfestamento é a operação onde o tecido é estendido em camadas completamente planas e alinhadas sobre a mesa de corte, a fim de serem cortadas em pilhas. Para essa etapa é importante saber as características do tecido e que tipo de cuidados devem ser tomados. No caso das malhas e tecidos com elastano poderá ha- ver uma retração no comprimento e/ou na largura devido a tensão no rolo do tecido. Esta compensação pode ser feita deixando o tecido descansar, desenrolando-o com antece- dência, de acordo com as orientações do fabricante. Não estique os tecidos flexíveis durante o enfesto. Isto alterará as dimensões dos moldes. Ao seguir as orientações técnicas de descanso de tecido você diminui o risco de um determinado modelo ao ser cortado e costurado apresentar tamanhos menores do que os desenvol- vidos na modelagem. Esse tipo de problema impacta direta- mente no valor que foi pago pelo tecido, pois em alguns casos esse modelo terá problemas também de venda. Na escolha do enfesto é preciso levar em conta o tipo de mo- delagem, se os moldes são assimétricos ou simétricos por exemplo. A definição do tipo e forma de enfestar de maneira correta evitará problemas de escorregamento das camadas do enfesto, diferenças de brilho nas partes da mesma peça, diferenças de tonalidade por reflexão da luz, etc. Clique aqui e descubra como unir produtividade, qualidade e redução. O maior segredo é a automação do encaixe. Veja mais.
  • 13. Cuidados que o enfestador deve ter: Não permitir a formação de dobras no tecido Não deixar o alinhamento do enfesto falho Não esquecer o risco debaixo do enfesto ou perdê-lo durante o processo Não enfestar folhas de tecido a mais ou a menos Não fazer emendas com lotes de tecidos diferentes Não esticar o tecido Não enfestar o tecido mais que o limite Após conhecer as características do tecido, a escolha pelo enfesto deve levar também em consideração as características do molde. Quando tudo estiver correto, a economia de tecido também será garantida nessa etapa. Na etapa de enfesto um ponto de atenção são os pontos de emenda. Ao aca- bar um rolo no meio do enfesto, um novo rolo deve ser iniciado a enfestar. Muitas empresas adotam esse padrão (emendar tecido) para não perderem parte de uma folha de tecido. Dessa forma, quando um rolo termina no meio do enfesto outra folha é iniciada no ponto onde foi colocado as marcações de emenda para iniciar uma outra do zero. Por que as empresas fazem isso? Ge- ralmente por dois motivos: um é para não perder nenhuma peça, garantindo que o número de peças previstas serão realmente cortadas, e outro para não deixar a sobra de tecido rolando na empresa. Clique aqui e descubra como unir produtividade, qualidade e redução. O maior segredo é a automação do encaixe. Veja mais.
  • 14. /// Tipos de enfesto Zigue-zague ou acordeão (enfesto par): As camadas ou folhas do tecido são dispostas direito com direito e avesso com avesso. É o sistema mais rápido, por- que aproveita a ida e a volta dos funcionários na estendi- da. Porém, é preciso contar na perda do tecido as dobras no começo e no final do enfesto, pois essas apresentam aproximadamente 1 cm para cada lado, para cada folha. Direto com direito em sentidos opostos: Alguns tipos de tecido, como o chenile e o veludo, precisam que a estendida seja iniciada sempre na mesma extremidade da mesa, mas com o sentido do tecido em direções opostas, para que o atrito entre as faces evite o deslizamento entre as folhas. Direito DireitoAvesso Avesso Direito com avesso (enfesto impar): As camadas ou folhas de tecido são dispostas direito com avesso, isto é, após cada camada colocada volta-se à ex- tremidade inicial da mesa para estender a próxima. Essa forma de enfestar é aplicada quando se tem o tecido com estampas orientadas, com direção, também chamado es- tampa com pé. Clique aqui e descubra como unir produtividade, qualidade e redução. O maior segredo é a automação do encaixe. Veja mais.
  • 15. Os encaixes são posicionados sobre os colchões de en- festo. Após a fixação do risco, inicia-se o processo de corte do tecido. Esse processo muitas vezes é feito de forma manual e para isso existem diferentes tipos de máquinas de corte de tecido que são utilizadas nas confecções de vestu- ário. Entre elas figuram os modelos manuais, que necessitam que um operador guie os cortes dos moldes. Quando o corte é manual alguns tecidos que são escorrega- dios precisam de mais atenção na hora da fixação do mesmo na mesa, o instrumento precisa estar bem conservado – com uma faca bem afiada - e o enfesto deve ser feito da forma adequada. Isso garantirá um melhor corte e diminui o risco de desperdício de tecido. O corte também pode ser automatizado com uma máquina de corte automática. No corte automático a precisão do corte e a economia de tecido são pontos a destacar. Após o melhor encaixe ser encontrado pelo sistema automático de encai- xe, a máquina de corte inicia o processo de corte sem inter- venção humana e independente do comprimento do enfesto. Com isso ganha-se na redução de desperdício de tecido, na agilidade da produção, na melhoria da qualidade do produto final, na redução do tempo de produção e consequentemen- te no aumento da lucratividade. Clique aqui e descubra como unir produtividade, qualidade e redução. O maior segredo é a automação do encaixe. Veja mais.
  • 16. Os tecidos que esperam para entrar no setor de corte devem ser arma- zenados de forma correta para não so- frerem deformações que dificultarão o trabalho do enfestador e do cortador, principalmente o tecido de malha, seja de trama ou urdume. Para isso, siga as regras abaixo. Mantenha os tecidos em seus res- pectivos sacos plásticos até o mo- mento de sua utilização. Essa atitu- de deve ser tomada principalmente com tecidos claros, que têm mais risco de sujar. Armazene de forma ordenada, pro- tegendo-os da luz (ao menos solar) e em local seco. Nunca cruze os rolos, mantenha-os lado a lado, com escora lateral. Quando cruzados, os rolos depositados na parte de baixo da pilha recebem um peso concentrado nos quatro pontos de contato entre eles, o que gera deforma- ções permanentes, causando defeitos futuros irreparáveis. No caso de tecidos de malha os cuida- dos se redobram, porque pela própria formação do ponto da malha a deforma- ção e suas consequências normalmente são maiores e muitas vezes irreversíveis. Seguindo essas regras, você terá as inú- meras vantagens: Localizará mais facilmente o tecido na hora de utilizá-lo Impedirá a mistura de peças de referên- cias diferentes, facilitando o controle Evitará a deformação do tecido que já foi pago, reduzindo perdas e despesas. Clique aqui e descubra como unir produtividade, qualidade e redução. O maior segredo é a automação do encaixe. Veja mais.
  • 17. A importância de um planejamento correto desde o início do processo garante o bom andamento das etapas e um controle maior de custos, permitindo que a em- presa consiga atingir um alto nível de competitividade. Que tal pensar na automatização dos seus processos? Além de proporcionar uma maior economia de tecido, a inclusão de tecnologias vai melhorar a sua capacida- de de produção, a qualidade do seu processo e assim você vai poder apresentar ao mercado produtos mais atraentes e na hora certa. Pense nisso. Fique por dentro e entenda como você pode unir produtividade, qualidade e redução de custos. Confira no eBook “Encaixe automático para confecções: uma forma inteligente de reduzir custos e aumentar a produtividade”. Baixe o material gratuitamente!
  • 18. Cartilha de costurabilidade, uso e conservação de tecidos para decoração. Comitê de Tecidos para Decoração da ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção). Segunda Edição, 2011. Disponível em: <http://www.texbrasildecor.com.br/imagens/cartilhanova.pdf>. Importância da peça-piloto na confecção de roupas. Blog Falando de Desenvolvimento. Audaces. 27 dez 2013. Disponível em: <http://www.audaces.com/br/Desenvolvimento/Falando-de-Desenvolvimen- to/2013/12/27/importancia-da-peca-piloto-na-confeccao-de-roupas>. Planejamento e desenvolvimento de coleção: o método para sequenciar as etapas do plane- jamento. Blog do Regis. 16 mar 2012. Disponível em: <http://regisdesigner.blogspot.com.br/2012/03/ planejamento-e-desenvolvimento-de.html>. PIRES, Grazieli. Função da peça-piloto para a modelagem. Blog Falando de Desenvolvimento. Auda- ces. 25 set 2013. Disponível em: <http://www.audaces.com/br/Desenvolvimento/Falando-de-Desenvolvi- mento/2013/9/25/funcao-da-peca-piloto-para-a-modelagem>. RIBEIRO, Cinthia. Planejamento de Coleção. Oficina. 1º Vitória Fashion Show. Set 2008.
  • 19. Dúvidas e comentários? Caso tenha alguma dúvida ou sugestão, clique aqui e deixe seu comentário sobre esse eBook. Qualquer questão adicional, entre em contato conosco. Compartilhe Se você gostou desse eBook, clique nos links abaixo e recomende-o para mais pessoas Aprenda mais Para mais informações sobre o setor têxtil e de confecção, a Audaces mantém quatro Blogs que fomentam o conhecimento com a divulga- ção espontânea de profissionais e pesquisa- dores da área de Moda. Recomendar Tweet
  • 20. A Audaces é uma empresa brasileira que produz tecnologia para confecções em mais de 70 países. Fundada no ano de 1992, na cidade de Florianópolis/SC, a empresa tem sua trajetória baseada na inovação. A Audaces conquistou a confiança e o reconhecimento do mercado interno e externo ao desenvolver produtos de ponta para auxiliar nos processos produtivos de todos os tamanhos de confecções. Líder absoluta no mercado de vendas de CAD/CAM em toda América Latina, a empresa exporta seus equipamentos para quatro continentes. Com mais de 20 anos de existência, é detentora de diversos prêmios e alcançou o maior reconhecimento que uma empresa pode almejar: a confiança e a satisfação de seus clientes.