SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
MULTIMEDIALIDADE:
INFORMAR PARA CINCO SENTIDOS
AUTOR: RAMÓN SALAVERRIA
Componentes:
Amanda Costa
Luísa Aguineli
Manoela Bomyng
Melina Capila
Centro Universitário de Belo Horizonte – UNIBH
Módulo IV – Manhã
Webjornalismo
Prof.: Alysson Lisboa Neves
 Introdução
 A comunicação humana é multimédia. Sempre o foi. O normal é
receber a informação através de múltiplas vias.
 Não nos limitamos a receber a informação de forma multissensorial.
 Evolução.
 Desde os primórdios nos comunicamos – gestos, grunhidos, fala.
 Mensagens visuais - pinturas rupestres
 Conceito
 O que significa multimédia?
 Primeiro significado que vem a cabeça: multimédia é uma
combinação de texto, som e imagens.
 Se pensarmos um pouco mais veremos que não é apenas isso.
 São três as definições que descrevem os conceitos de multimédia.
 Multimédia como multiplataforma.
 Meios que coordenam suas estratégias editoriais e/ou comerciais
para conseguir um melhor resultado conjunto.
 Multimédia como polivalência.
 Jornalista se torna multimédia e faz o que antes era papel de várias
pessoas. Convergência de tecnologias facilita o processo. Empresas
ficam satisfeitas com o profissional polivalente.
 Polivalência mediática – Um mesmo jornalista trabalha para
diferentes meios
 Polivalência temática – O jornalista trabalha sem nenhuma
especialização informativa
 Polivalência funcional – Relaciona-se com conceito de
multitarefa. Um jornalista desempenha várias funções dentro da
mesma redação.
 Multimédia como combinação de linguagens.
 Combinação de linguagens ou de formatos – texto, som, imagem,
vídeo.
 Esse terceiro significado de multimédia é o mais usual.
 Multimedialidade: combinação de pelo menos dois tipos de
linguagem em apenas uma mensagem.
 Um conteúdo expressa-se por meio de um único tipo de linguagem,
ou por meio de vários tipos de linguagem. Quando o conteúdo se
expressa através de um único tipo de linguagem, encontramo-nos
perante um conteúdo monomédia. Seguindo o mesmo critério, se
combinarmos dois tipos de linguagem estamos perante um conteúdo
bimédia; se forem três, trimédia, e assim sucessivamente. Seguindo
essa lógica, todos os conteúdos que contam com pelo menos dois
tipos de linguagem associados entre si são, multimédia. Sendo assim,
qualquer mensagem que não seja monomédia é multimédia.
 Século XIX → Revista exclusivamente textuais, carência de
fotografias → Monomédia, pois recorriam apenas a linguagem
textual.
 1927 → Filme → O cantor de Jazz → Cinema incorpora o som,
a música e os efeitos → Torna-se multimédia → Bom exemplo
sobre a interação de diferentes tipos de linguagem.
 Rádio → Não evolui rumo a multimedialidade → Bom exemplo
de linguagem monomédia → Sua única linguagem foi e, em
grande continua a ser, o som. O rádio é um meio multissonoro.
 1930 → Televisão combina linguagens distintas → som,
imagem, palavra falada, música, som ambiente e efeitos
sonoros → A TV é multivisual e multissonora e,
consequentemente, multimédia.
 1990 → Internet → hipertexto → extremamente multimédia.
ELEMENTOS
 A mensagem muitimédia é composta por diversos elementos. Pois é necessário
coordenar formatos e linguagem diferentes que agora se organizam juntos, e
antes eram manipuladas separadamente.
 Segundo o autor, não faz muito tempo que a escrita, a linguagem fotográfica, a
criação sonora e a narrativa audiovisual atuavam em caminhos diferentes, isso
acontecia não apenas por falta de tecnologia, mas também, pela ausência de uma
plataforma que pudesse sustentar todas essas mídias. Isso foi possibilitada com o
advento da internet.
 DESAFIO: “a exigência de idealizar novos modos de expressão sincrética
recorrendo a todos os tipos imagináveis de linguagem.” (p.33)
 Os produtores de informação tiveram que aprender a lidar com diversos modos
de expressão. Um fator muito recorrente atualmente. A necessidade de
profissionais multimédias é cada vez maior.
 Para que esse produtor de conteúdo tenha possibilidade de criar uma
comunicação transmédia, é preciso que ele saiba utilizar e tirar proveito dos oito
elementos da narrativa transmédia. São elas: texto; fotografia; gráficos,
iconografia e ilustrações estáticas; vídeo; animação digital; discurso oral; música
e efeitos sonoros; vibração.
 Texto
 Na internet, o texto, como afirma o autor, é peça chave.
Ele é responsável por unir os outros elementos narrativos
e é responsável por oferecer dados adicionais. “De todos
os formatos comunicativos disponíveis, o texto oferece o
conteúdo mais racional e interpretativo.” (p. 33).
 Salaverria compara o texto a um troco. A ideia é que ele
seja o responsável por sustentar a “árvore da
comunicação”.
 Fotografia
 A fotografia sempre foi muito presenta na mídia impressa,
com a chegada da internet, o seu uso foi elevado a outro
patamar, o autor menciona que ela, provavelmente, foi a que
a que mais se destacou com a nova plataforma.
 Muito se deve pela fotografia ser muito limitada pelo papel,
no meio digital descobrem-se outras linguagens para as
crianças. É possível recorrer a novas dimensões de imagens e
múltiplos formatos.
 Gráficos, iconografia e ilustrações
 Criados por meios de ilustrações, gráficos e iconografias,
assumem um papel importantíssimo para compor a
informação no meio digital. Segundo o autor, “funcionam
como sinais eficazes de tráfego que orientam o utilizador
sobre os itinerários que este pode escolher e sobre as ações
que a cada momento pode realizar.” (p.35)
 Vídeo
 O uso de vídeos nas páginas da web ajudaram a
dinamizar a informação. Além de atrair engajamento,
pois apresenta, como afirma o autor, um visionamento
mais ativo e curto. Os internautas podem saltar as parte
que não gostam ou mesmo interagir com o formato.
 Animação
 Elas podem ser 2D ou 3D, e saíram dos jogos de
computador para o narrativa com o objetivo de compor
o conteúdo humorístico. Criar imagens com efeito de
movimento, é muito mais trabalhoso e lento, o que faz
com que esse elemento não seja muito utilizado.
 Discurso oral
 O som é um recurso utilizado para compor as narrativas,
ele é muito empregado junto ao vídeo, compondo peças
audiovisuais, mas também pode ser utilizado sozinho.
Uma das vantagens é intensificar o valor emotivo de uma
história por meio da voz.
 O discurso oral pode ser utilizado nas narrativas de duas
formas: por meio do “voz off” ou “vivo” (ou talking head).
 Música e efeitos sonoros
 A música, os efeitos sonoros e o som ambiente, são
elementos que assim como a voz, acentuam a emoção e
criam um ambiente para aquilo que se vê nas imagens.
 Vibração
 A vibração é responsável, principalmente nos dispositivos
móveis atuais, sobre a chegada de uma nova informação.
“A vibração em dispositivos móveis avisa os utilizadores
sobre informações básicas: a recepção de uma
mensagem, um alerta silencioso a uma determinada hora,
um erro num determinado processo... “ (p. 37)
 Apesar de fazer parte dos elementos para compor uma
narrativa transmédia, a vibração quase não tem um uso
informativo.
 É uma plataforma multimédia. Segundo Ramón
Salaverria, o que caracteriza um elemento como
multimédia é a combinação de texto, som e
imagem, a grosso modo.
NARRATIVA
 Dentre os elementos apresentados pelo autor,
estão presente na Folha de S. Paulo:
 Texto e vídeo, música, discurso oral:
 Os dois primeiros elementos estão
constantemente em uso pelos jornalistas. Além
disso, são empregados juntos. O texto funciona
oferecendo conteúdo complementar e também
ajuda a elucidar o leitor. O vídeo por ser atrativo.
A música desperta a emoção e acrescenta
veracidade àquilo que mostra através das
imagens. O discurso oral facilita a compreensão
do público.
 http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videoc
asts/2015/04/1621737-bancos-publicos-estao-
mais-restritivos-no-credito-imobiliario-diz-
especialista.shtml
NARRATIVA
 Fotografias:
 Segundo o autor, “além das fotografias
isoladas que acompanham os textos, na
internet é possível publicas tantas imagens
quantas se deseje graças às galerias
fotográficas”. (p. 34)
 http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias
/34504-cachorros-redondos-e-quadrados
 Gráficos e ilustrações:
 Conforme Salaverria, estes elementos
permitem uma navegação ativa e são
determinantes para a compreensão. (p.
35)
 Ramón Salaverria (p. 31), explica que a televisão desde sua origem
combinou linguagens distintas, transmitindo linguagens visuais e
sonoras mais complexas. O veículo admite imagem em movimento,
imagem estática, e o texto. Também a palavra falada, a música, o som
ambiente e os efeitos sonoros. Conta também com o elemento
Animação.
 http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-das-
confederacoes/noticia/2013/06/central-da-copa-mesa-
tatica-mostra-nova-formacao-defensiva-da-selecao.html
 Monomídia
 http://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2015/04/28/inter
na_internacional,642067/adolescentes-sao-condenados-na-
venezuela-por-homicidio-de-ex-miss-e-marido.shtml
 Elementos multimédia no futuro
 Pode ser que no futuro a informação multimédia ultrapasse os 8 elementos, com
auxílio as inovações tecnológicas.
 Os 8 elementos analisados são assimilados por 3 sentidos corporais: visão,
audição, tato (vibração). Pode ser que no futuro novos formatos apelem aos
demais sentidos: além da visão e audição, o tato, e quem sabe o olfato e o
paladar. E sem recorrer à ficção científica.
 Já é tecnicamente possível: tato - transmitir mensagens que incluam variações
de temperatura e representações táteis sobre a forma de um determinado objeto.
Olfato - experiências com transmissão digital de aromas e empresas chegaram a
comercializar dispositivos digitais que emanam cheiro, mas com pouco êxito.
Paladar - já verificaram iniciativas de transmissão de sensações gustativas,
meramente experimental.
 Não quer dizer que a utilização dos novos elementos se generalize. A dimensão
informativa destas novas linguagens, a princípio, é menor do que a existente nos
elementos já utilizados.
 Ex.: um aroma dificilmente proporcionará tanta informação inteligível como
parágrafos de texto proporcionam.
Se essas experiências se concretizem em inovações tangíveis, a
gama de elementos multimédia pode resultar em 12 elementos.
 Critérios de composição
 "Para que a informação multimédia seja atrativa e inteligível para o
público é necessário que os elementos que a compõem estejam
devidamente interligados". (p. 40)
 Os "ingredientes multimédia" devem estar interligados no sentido de
evitar a competição entre eles, para oferecer um resultado positivo e
coordenado.
 Ex.: Conseguir ler um jornal e ouvir a notícia radiofônica ao mesmo
tempo
 Os critérios que facilitam a correta coordenação de elementos na
composição de uma informação: compatibilidade,
complementaridade, ausência de redundância, hierarquização,
ponderação e adaptação.
 Compatibilidade
 É conveniente utilizar apenas aqueles elementos cujo
seguimento simultâneo possa ser
 compatível sem exigir esforço do público.
 Combinações: imagens e som; fotografia e texto; vídeo e texto;
texto e som resultante da leitura do mesmo texto.
 Complementaridade
 Além de serem compatíveis, os elementos precisam
enriquecer-se mutuamente. Devem ser homogêneos, todos os
elementos multimédia devem versar do mesmo assunto e a
extensão dos distintos elementos multimédia.
 É conveniente articular a quantidade de informação que se põe
à disposição do público através de cada elemento.
 Ausência de Redundância
 Seria usar dados repetitivos, mas sem exagerar. Isso até ajuda
em certos casos, por exemplo, em uma gravação sonora de má
qualidade.
 Hierarquização
 Esse requisito vale quando um repórter tem em mãos uma
filmagem ou fotografia impactante, não sendo necessário ter
um texto. Mas hierarquizar os elementos é decidir qual
linguagem será mais bem utilizada.
 Ponderação
 Quando um autor possui uma informação de multimédia, tem
que estar ciente dos potenciais na hora de utilizar determinada
informação. Essas limitações seriam tempo, espaço.
 Adaptação
 Existe informação multimédia autônoma. São chamadas de
obras particulares que ficam dentro de publicações coletivas.
Porém, têm que seguir alguns parâmetros. Um exemplo é o uso
da tipografia nas publicações digitais. Tem também o caráter
hipertextual, que é necessário estar presente.
 Sintaxe multimédia
 Uma vez identificados os elementos de multimédia e
descritos os seus critérios principais, podemos definir os
modos de concretização da obra. Os tipos de palavras que
utilizamos nos textos, como por exemplo, substantivos
são unidades de significado de organização. As chamadas
sintaxe multimédia. Existem três regras de sintáticas.
Que seriam:
 Multimedialidade por justaposição
 Tem como função apresentar um elemento multimédia juntamente
com outro elemento. É a mais comum das multimedialidades. Um
exemplo seria uma página da web que apresenta um texto
informativo junto com um vídeo. É limitada.
 Multimedialidade por coordenação
 As informações que são passadas por esse critério tende a adotar
uma linguagem informativa múltipla, na qual tem a combinação de
textos, sons, fotos. É a mais avançada e a mais difícil de colocar em
prática.
 Multimedialidade por subordinação
 Podemos dizer que existe certa hierarquia entre os elementos
multimédia. As peças possuem um elemento principal e estrutural,
excluindo às vezes, os elementos secundários.
 Futuro
 Vinte anos já se passaram desde o surgimento das primeiras publicações
jornalísticas na web. O mundo digital está vivendo um período de extrema
exploração narrativa e descobrindo outros gêneros. São inúmeros os fatores
que estão contribuindo para isso:
 A simplificação dos modos de publicação de conteúdos de áudio na internet;
 A dinâmica de comunicação facilitada através das redes sociais, onde o
internauta se sente mais atraído;
 A febre dos dispositivos móveis;
 E as estratégias de diferenciação adotada, por alguns meios de comunicação e
pela concorrência para obter formatos bem mais avançados;
 Hoje, as principais publicações da internet usam esse gênero para dar uma
evoluída nos produtos a serem oferecidos. Os meios digitais estão apostando
em uma narrativa multimédia mais integrada. Exemplos disso são:
documentos Web, formatos multimédia interativos, reportagens multimédia.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Introdução ao Jornalismo
Introdução ao JornalismoIntrodução ao Jornalismo
Introdução ao Jornalismo
Tallita Alves
 
AULA 3 - JORNALISMO NA INTERNET E FASES DO JORNALISMO
AULA 3 - JORNALISMO NA INTERNET E FASES DO JORNALISMOAULA 3 - JORNALISMO NA INTERNET E FASES DO JORNALISMO
AULA 3 - JORNALISMO NA INTERNET E FASES DO JORNALISMO
aulasdejornalismo
 
As três gerações do jornalismo na internet
As três gerações do jornalismo na internetAs três gerações do jornalismo na internet
As três gerações do jornalismo na internet
Claudio Toldo
 
Exemplos de produtos multimédia
Exemplos de produtos multimédiaExemplos de produtos multimédia
Exemplos de produtos multimédia
CatarinaInes12E
 
Estudos latino americanos em comunicação`1
Estudos latino americanos em comunicação`1Estudos latino americanos em comunicação`1
Estudos latino americanos em comunicação`1
Jennyffer Mesquita
 
Intro Multimedia
Intro MultimediaIntro Multimedia
Intro Multimedia
dribas
 
Cultura da convergência e da participação
Cultura da convergência e da participaçãoCultura da convergência e da participação
Cultura da convergência e da participação
Aline Corso
 
Brotero - Conceitos Básicos Multimédia
Brotero - Conceitos Básicos MultimédiaBrotero - Conceitos Básicos Multimédia
Brotero - Conceitos Básicos Multimédia
João Leal
 

Mais procurados (20)

Teorias do Jornalismo
Teorias do JornalismoTeorias do Jornalismo
Teorias do Jornalismo
 
Introdução ao Jornalismo
Introdução ao JornalismoIntrodução ao Jornalismo
Introdução ao Jornalismo
 
AULA 3 - JORNALISMO NA INTERNET E FASES DO JORNALISMO
AULA 3 - JORNALISMO NA INTERNET E FASES DO JORNALISMOAULA 3 - JORNALISMO NA INTERNET E FASES DO JORNALISMO
AULA 3 - JORNALISMO NA INTERNET E FASES DO JORNALISMO
 
As três gerações do jornalismo na internet
As três gerações do jornalismo na internetAs três gerações do jornalismo na internet
As três gerações do jornalismo na internet
 
Interatividade : Definições, estudos e tendências
Interatividade : Definições, estudos e tendênciasInteratividade : Definições, estudos e tendências
Interatividade : Definições, estudos e tendências
 
Conceitos básicos de Múltimedia
Conceitos básicos de MúltimediaConceitos básicos de Múltimedia
Conceitos básicos de Múltimedia
 
Aula 01 Teoria do Jornalismo - Introdução
Aula 01   Teoria do Jornalismo - IntroduçãoAula 01   Teoria do Jornalismo - Introdução
Aula 01 Teoria do Jornalismo - Introdução
 
Redação Publicitária - Associação de ideias na publicidade: criatividade
Redação Publicitária - Associação de ideias na publicidade: criatividadeRedação Publicitária - Associação de ideias na publicidade: criatividade
Redação Publicitária - Associação de ideias na publicidade: criatividade
 
Seminario Santaella
Seminario SantaellaSeminario Santaella
Seminario Santaella
 
Convergência de mídias e narrativa transmídia
Convergência de mídias e narrativa transmídiaConvergência de mídias e narrativa transmídia
Convergência de mídias e narrativa transmídia
 
Exemplos de produtos multimédia
Exemplos de produtos multimédiaExemplos de produtos multimédia
Exemplos de produtos multimédia
 
Jornalismo de revista capas 1
Jornalismo de revista  capas 1Jornalismo de revista  capas 1
Jornalismo de revista capas 1
 
Webjornalismo: características
Webjornalismo: característicasWebjornalismo: características
Webjornalismo: características
 
Cultura de massa - teorias da comunicação
Cultura de massa - teorias da comunicaçãoCultura de massa - teorias da comunicação
Cultura de massa - teorias da comunicação
 
Estudos latino americanos em comunicação`1
Estudos latino americanos em comunicação`1Estudos latino americanos em comunicação`1
Estudos latino americanos em comunicação`1
 
Intro Multimedia
Intro MultimediaIntro Multimedia
Intro Multimedia
 
Cultura da convergência e da participação
Cultura da convergência e da participaçãoCultura da convergência e da participação
Cultura da convergência e da participação
 
Brotero - Conceitos Básicos Multimédia
Brotero - Conceitos Básicos MultimédiaBrotero - Conceitos Básicos Multimédia
Brotero - Conceitos Básicos Multimédia
 
JI_A1: O que é jornalismo?
JI_A1: O que é jornalismo?JI_A1: O que é jornalismo?
JI_A1: O que é jornalismo?
 
Enquadramento - teorias da comunicação
Enquadramento - teorias da comunicaçãoEnquadramento - teorias da comunicação
Enquadramento - teorias da comunicação
 

Destaque

Plano de Aula: Olfato e Paladar
Plano de Aula: Olfato e PaladarPlano de Aula: Olfato e Paladar
Plano de Aula: Olfato e Paladar
Neia Andreotti
 
Aprsentaçao 5 sentidos
Aprsentaçao 5 sentidosAprsentaçao 5 sentidos
Aprsentaçao 5 sentidos
paulasalvador
 
Power Point Dos 5 Sentidos2
Power Point Dos 5 Sentidos2Power Point Dos 5 Sentidos2
Power Point Dos 5 Sentidos2
Alda Palmeiro
 
Planejamento 1º ano 5sentidos
Planejamento 1º ano 5sentidosPlanejamento 1º ano 5sentidos
Planejamento 1º ano 5sentidos
labitinerante
 
Os cinco sentidos
Os cinco sentidosOs cinco sentidos
Os cinco sentidos
Joice04
 
João e-os-5-sentidos
João e-os-5-sentidosJoão e-os-5-sentidos
João e-os-5-sentidos
Mara Pinto
 

Destaque (20)

WebJornalismo 7 Caraterísticas que marcam la diferencia
WebJornalismo 7 Caraterísticas que marcam la diferenciaWebJornalismo 7 Caraterísticas que marcam la diferencia
WebJornalismo 7 Caraterísticas que marcam la diferencia
 
Apresentação - Ubiquidade: 0 7º princípio do jornalismo na era digital
Apresentação - Ubiquidade: 0 7º princípio do jornalismo na era digitalApresentação - Ubiquidade: 0 7º princípio do jornalismo na era digital
Apresentação - Ubiquidade: 0 7º princípio do jornalismo na era digital
 
Jogo sentidos
Jogo sentidosJogo sentidos
Jogo sentidos
 
Los sentidos
Los sentidosLos sentidos
Los sentidos
 
Os Sentidos
Os SentidosOs Sentidos
Os Sentidos
 
Os cinco sentidos
Os cinco sentidosOs cinco sentidos
Os cinco sentidos
 
Instantaneidade
InstantaneidadeInstantaneidade
Instantaneidade
 
Os sentidos
Os sentidosOs sentidos
Os sentidos
 
Características do webjornalismo
Características do webjornalismoCaracterísticas do webjornalismo
Características do webjornalismo
 
Tato
TatoTato
Tato
 
Os 5 Sentidos
Os 5 SentidosOs 5 Sentidos
Os 5 Sentidos
 
Os cinco sentidos(1)
Os cinco sentidos(1)Os cinco sentidos(1)
Os cinco sentidos(1)
 
Plano de Aula: Olfato e Paladar
Plano de Aula: Olfato e PaladarPlano de Aula: Olfato e Paladar
Plano de Aula: Olfato e Paladar
 
Aprsentaçao 5 sentidos
Aprsentaçao 5 sentidosAprsentaçao 5 sentidos
Aprsentaçao 5 sentidos
 
Power Point Dos 5 Sentidos2
Power Point Dos 5 Sentidos2Power Point Dos 5 Sentidos2
Power Point Dos 5 Sentidos2
 
Trabalhando com os órgãos dos sentidos-Dayane Laurie Caixeta Dias-UFOP
Trabalhando com os órgãos dos sentidos-Dayane Laurie Caixeta Dias-UFOPTrabalhando com os órgãos dos sentidos-Dayane Laurie Caixeta Dias-UFOP
Trabalhando com os órgãos dos sentidos-Dayane Laurie Caixeta Dias-UFOP
 
Planejamento 1º ano 5sentidos
Planejamento 1º ano 5sentidosPlanejamento 1º ano 5sentidos
Planejamento 1º ano 5sentidos
 
Os cinco sentidos
Os cinco sentidosOs cinco sentidos
Os cinco sentidos
 
OS CINCO SENTIDOS HUMANOS
OS CINCO SENTIDOS HUMANOSOS CINCO SENTIDOS HUMANOS
OS CINCO SENTIDOS HUMANOS
 
João e-os-5-sentidos
João e-os-5-sentidosJoão e-os-5-sentidos
João e-os-5-sentidos
 

Semelhante a Multimedialidade

Considerações da aula dia 25 09
Considerações da aula dia  25 09Considerações da aula dia  25 09
Considerações da aula dia 25 09
marcos augusto
 
O século XXI de muitas mídias
O século XXI de muitas mídiasO século XXI de muitas mídias
O século XXI de muitas mídias
Elvis Vinícius
 
CLC5.Caderno n.º 1.Meios de Comunicação.pdf
CLC5.Caderno n.º 1.Meios de Comunicação.pdfCLC5.Caderno n.º 1.Meios de Comunicação.pdf
CLC5.Caderno n.º 1.Meios de Comunicação.pdf
Manuela Isidro
 
Expandindo o conceito_de_letramento_(2)(1)
Expandindo o conceito_de_letramento_(2)(1)Expandindo o conceito_de_letramento_(2)(1)
Expandindo o conceito_de_letramento_(2)(1)
marcos augusto
 
Expandindo o conceito_de_letramento_(2)
Expandindo o conceito_de_letramento_(2)Expandindo o conceito_de_letramento_(2)
Expandindo o conceito_de_letramento_(2)
marcos augusto
 
Rosalia e Marcelino
Rosalia e MarcelinoRosalia e Marcelino
Rosalia e Marcelino
xavelhinha
 
Multimídia
MultimídiaMultimídia
Multimídia
Leslayne
 
Jornalismo Popular e Representação das Periferias
Jornalismo Popular e Representação das PeriferiasJornalismo Popular e Representação das Periferias
Jornalismo Popular e Representação das Periferias
Atitude Digital
 
Apresentação aula concurso
Apresentação aula concursoApresentação aula concurso
Apresentação aula concurso
Mirna Tonus
 

Semelhante a Multimedialidade (20)

Considerações da aula dia 25 09
Considerações da aula dia  25 09Considerações da aula dia  25 09
Considerações da aula dia 25 09
 
O século XXI de muitas mídias
O século XXI de muitas mídiasO século XXI de muitas mídias
O século XXI de muitas mídias
 
Mídias e tecnologias.pptx
Mídias e tecnologias.pptxMídias e tecnologias.pptx
Mídias e tecnologias.pptx
 
Artigo09
Artigo09Artigo09
Artigo09
 
Semiótica Social
Semiótica SocialSemiótica Social
Semiótica Social
 
doc 1.pdf
doc 1.pdfdoc 1.pdf
doc 1.pdf
 
Hipertexto 2012 - Slides da Conferência de Lúcia Santaella (PUC-SP)
Hipertexto 2012 - Slides da Conferência de Lúcia Santaella (PUC-SP)Hipertexto 2012 - Slides da Conferência de Lúcia Santaella (PUC-SP)
Hipertexto 2012 - Slides da Conferência de Lúcia Santaella (PUC-SP)
 
AULA 2 multimédia.pptx
AULA 2 multimédia.pptxAULA 2 multimédia.pptx
AULA 2 multimédia.pptx
 
Artigo 05
Artigo 05Artigo 05
Artigo 05
 
A narrativa multimídia no meio online liana vidigal rocha
A narrativa multimídia no meio online   liana vidigal rochaA narrativa multimídia no meio online   liana vidigal rocha
A narrativa multimídia no meio online liana vidigal rocha
 
CLC5.Caderno n.º 1.Meios de Comunicação.pdf
CLC5.Caderno n.º 1.Meios de Comunicação.pdfCLC5.Caderno n.º 1.Meios de Comunicação.pdf
CLC5.Caderno n.º 1.Meios de Comunicação.pdf
 
Expandindo o conceito_de_letramento_(2)(1)
Expandindo o conceito_de_letramento_(2)(1)Expandindo o conceito_de_letramento_(2)(1)
Expandindo o conceito_de_letramento_(2)(1)
 
Expandindo o conceito_de_letramento_(2)
Expandindo o conceito_de_letramento_(2)Expandindo o conceito_de_letramento_(2)
Expandindo o conceito_de_letramento_(2)
 
Multimedia
MultimediaMultimedia
Multimedia
 
Rosalia e Marcelino
Rosalia e MarcelinoRosalia e Marcelino
Rosalia e Marcelino
 
OS ELEMENTOS SONOROS E SEUS SIGNIFICADOS NA CONSTRUÇÃO E TRANSMISSÃO DAS REPO...
OS ELEMENTOS SONOROS E SEUS SIGNIFICADOS NA CONSTRUÇÃO E TRANSMISSÃO DAS REPO...OS ELEMENTOS SONOROS E SEUS SIGNIFICADOS NA CONSTRUÇÃO E TRANSMISSÃO DAS REPO...
OS ELEMENTOS SONOROS E SEUS SIGNIFICADOS NA CONSTRUÇÃO E TRANSMISSÃO DAS REPO...
 
Santaella
SantaellaSantaella
Santaella
 
Multimídia
MultimídiaMultimídia
Multimídia
 
Jornalismo Popular e Representação das Periferias
Jornalismo Popular e Representação das PeriferiasJornalismo Popular e Representação das Periferias
Jornalismo Popular e Representação das Periferias
 
Apresentação aula concurso
Apresentação aula concursoApresentação aula concurso
Apresentação aula concurso
 

Multimedialidade

  • 1. MULTIMEDIALIDADE: INFORMAR PARA CINCO SENTIDOS AUTOR: RAMÓN SALAVERRIA Componentes: Amanda Costa Luísa Aguineli Manoela Bomyng Melina Capila Centro Universitário de Belo Horizonte – UNIBH Módulo IV – Manhã Webjornalismo Prof.: Alysson Lisboa Neves
  • 2.  Introdução  A comunicação humana é multimédia. Sempre o foi. O normal é receber a informação através de múltiplas vias.  Não nos limitamos a receber a informação de forma multissensorial.  Evolução.  Desde os primórdios nos comunicamos – gestos, grunhidos, fala.  Mensagens visuais - pinturas rupestres  Conceito  O que significa multimédia?  Primeiro significado que vem a cabeça: multimédia é uma combinação de texto, som e imagens.  Se pensarmos um pouco mais veremos que não é apenas isso.  São três as definições que descrevem os conceitos de multimédia.
  • 3.  Multimédia como multiplataforma.  Meios que coordenam suas estratégias editoriais e/ou comerciais para conseguir um melhor resultado conjunto.  Multimédia como polivalência.  Jornalista se torna multimédia e faz o que antes era papel de várias pessoas. Convergência de tecnologias facilita o processo. Empresas ficam satisfeitas com o profissional polivalente.  Polivalência mediática – Um mesmo jornalista trabalha para diferentes meios  Polivalência temática – O jornalista trabalha sem nenhuma especialização informativa  Polivalência funcional – Relaciona-se com conceito de multitarefa. Um jornalista desempenha várias funções dentro da mesma redação.  Multimédia como combinação de linguagens.
  • 4.  Combinação de linguagens ou de formatos – texto, som, imagem, vídeo.  Esse terceiro significado de multimédia é o mais usual.  Multimedialidade: combinação de pelo menos dois tipos de linguagem em apenas uma mensagem.  Um conteúdo expressa-se por meio de um único tipo de linguagem, ou por meio de vários tipos de linguagem. Quando o conteúdo se expressa através de um único tipo de linguagem, encontramo-nos perante um conteúdo monomédia. Seguindo o mesmo critério, se combinarmos dois tipos de linguagem estamos perante um conteúdo bimédia; se forem três, trimédia, e assim sucessivamente. Seguindo essa lógica, todos os conteúdos que contam com pelo menos dois tipos de linguagem associados entre si são, multimédia. Sendo assim, qualquer mensagem que não seja monomédia é multimédia.
  • 5.  Século XIX → Revista exclusivamente textuais, carência de fotografias → Monomédia, pois recorriam apenas a linguagem textual.  1927 → Filme → O cantor de Jazz → Cinema incorpora o som, a música e os efeitos → Torna-se multimédia → Bom exemplo sobre a interação de diferentes tipos de linguagem.  Rádio → Não evolui rumo a multimedialidade → Bom exemplo de linguagem monomédia → Sua única linguagem foi e, em grande continua a ser, o som. O rádio é um meio multissonoro.  1930 → Televisão combina linguagens distintas → som, imagem, palavra falada, música, som ambiente e efeitos sonoros → A TV é multivisual e multissonora e, consequentemente, multimédia.  1990 → Internet → hipertexto → extremamente multimédia.
  • 6. ELEMENTOS  A mensagem muitimédia é composta por diversos elementos. Pois é necessário coordenar formatos e linguagem diferentes que agora se organizam juntos, e antes eram manipuladas separadamente.  Segundo o autor, não faz muito tempo que a escrita, a linguagem fotográfica, a criação sonora e a narrativa audiovisual atuavam em caminhos diferentes, isso acontecia não apenas por falta de tecnologia, mas também, pela ausência de uma plataforma que pudesse sustentar todas essas mídias. Isso foi possibilitada com o advento da internet.  DESAFIO: “a exigência de idealizar novos modos de expressão sincrética recorrendo a todos os tipos imagináveis de linguagem.” (p.33)  Os produtores de informação tiveram que aprender a lidar com diversos modos de expressão. Um fator muito recorrente atualmente. A necessidade de profissionais multimédias é cada vez maior.  Para que esse produtor de conteúdo tenha possibilidade de criar uma comunicação transmédia, é preciso que ele saiba utilizar e tirar proveito dos oito elementos da narrativa transmédia. São elas: texto; fotografia; gráficos, iconografia e ilustrações estáticas; vídeo; animação digital; discurso oral; música e efeitos sonoros; vibração.
  • 7.  Texto  Na internet, o texto, como afirma o autor, é peça chave. Ele é responsável por unir os outros elementos narrativos e é responsável por oferecer dados adicionais. “De todos os formatos comunicativos disponíveis, o texto oferece o conteúdo mais racional e interpretativo.” (p. 33).  Salaverria compara o texto a um troco. A ideia é que ele seja o responsável por sustentar a “árvore da comunicação”.
  • 8.  Fotografia  A fotografia sempre foi muito presenta na mídia impressa, com a chegada da internet, o seu uso foi elevado a outro patamar, o autor menciona que ela, provavelmente, foi a que a que mais se destacou com a nova plataforma.  Muito se deve pela fotografia ser muito limitada pelo papel, no meio digital descobrem-se outras linguagens para as crianças. É possível recorrer a novas dimensões de imagens e múltiplos formatos.  Gráficos, iconografia e ilustrações  Criados por meios de ilustrações, gráficos e iconografias, assumem um papel importantíssimo para compor a informação no meio digital. Segundo o autor, “funcionam como sinais eficazes de tráfego que orientam o utilizador sobre os itinerários que este pode escolher e sobre as ações que a cada momento pode realizar.” (p.35)
  • 9.  Vídeo  O uso de vídeos nas páginas da web ajudaram a dinamizar a informação. Além de atrair engajamento, pois apresenta, como afirma o autor, um visionamento mais ativo e curto. Os internautas podem saltar as parte que não gostam ou mesmo interagir com o formato.  Animação  Elas podem ser 2D ou 3D, e saíram dos jogos de computador para o narrativa com o objetivo de compor o conteúdo humorístico. Criar imagens com efeito de movimento, é muito mais trabalhoso e lento, o que faz com que esse elemento não seja muito utilizado.
  • 10.  Discurso oral  O som é um recurso utilizado para compor as narrativas, ele é muito empregado junto ao vídeo, compondo peças audiovisuais, mas também pode ser utilizado sozinho. Uma das vantagens é intensificar o valor emotivo de uma história por meio da voz.  O discurso oral pode ser utilizado nas narrativas de duas formas: por meio do “voz off” ou “vivo” (ou talking head).  Música e efeitos sonoros  A música, os efeitos sonoros e o som ambiente, são elementos que assim como a voz, acentuam a emoção e criam um ambiente para aquilo que se vê nas imagens.
  • 11.  Vibração  A vibração é responsável, principalmente nos dispositivos móveis atuais, sobre a chegada de uma nova informação. “A vibração em dispositivos móveis avisa os utilizadores sobre informações básicas: a recepção de uma mensagem, um alerta silencioso a uma determinada hora, um erro num determinado processo... “ (p. 37)  Apesar de fazer parte dos elementos para compor uma narrativa transmédia, a vibração quase não tem um uso informativo.
  • 12.  É uma plataforma multimédia. Segundo Ramón Salaverria, o que caracteriza um elemento como multimédia é a combinação de texto, som e imagem, a grosso modo.
  • 13. NARRATIVA  Dentre os elementos apresentados pelo autor, estão presente na Folha de S. Paulo:  Texto e vídeo, música, discurso oral:  Os dois primeiros elementos estão constantemente em uso pelos jornalistas. Além disso, são empregados juntos. O texto funciona oferecendo conteúdo complementar e também ajuda a elucidar o leitor. O vídeo por ser atrativo. A música desperta a emoção e acrescenta veracidade àquilo que mostra através das imagens. O discurso oral facilita a compreensão do público.  http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videoc asts/2015/04/1621737-bancos-publicos-estao- mais-restritivos-no-credito-imobiliario-diz- especialista.shtml
  • 14. NARRATIVA  Fotografias:  Segundo o autor, “além das fotografias isoladas que acompanham os textos, na internet é possível publicas tantas imagens quantas se deseje graças às galerias fotográficas”. (p. 34)  http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias /34504-cachorros-redondos-e-quadrados  Gráficos e ilustrações:  Conforme Salaverria, estes elementos permitem uma navegação ativa e são determinantes para a compreensão. (p. 35)
  • 15.  Ramón Salaverria (p. 31), explica que a televisão desde sua origem combinou linguagens distintas, transmitindo linguagens visuais e sonoras mais complexas. O veículo admite imagem em movimento, imagem estática, e o texto. Também a palavra falada, a música, o som ambiente e os efeitos sonoros. Conta também com o elemento Animação.  http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-das- confederacoes/noticia/2013/06/central-da-copa-mesa- tatica-mostra-nova-formacao-defensiva-da-selecao.html  Monomídia  http://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2015/04/28/inter na_internacional,642067/adolescentes-sao-condenados-na- venezuela-por-homicidio-de-ex-miss-e-marido.shtml
  • 16.  Elementos multimédia no futuro  Pode ser que no futuro a informação multimédia ultrapasse os 8 elementos, com auxílio as inovações tecnológicas.  Os 8 elementos analisados são assimilados por 3 sentidos corporais: visão, audição, tato (vibração). Pode ser que no futuro novos formatos apelem aos demais sentidos: além da visão e audição, o tato, e quem sabe o olfato e o paladar. E sem recorrer à ficção científica.  Já é tecnicamente possível: tato - transmitir mensagens que incluam variações de temperatura e representações táteis sobre a forma de um determinado objeto. Olfato - experiências com transmissão digital de aromas e empresas chegaram a comercializar dispositivos digitais que emanam cheiro, mas com pouco êxito. Paladar - já verificaram iniciativas de transmissão de sensações gustativas, meramente experimental.  Não quer dizer que a utilização dos novos elementos se generalize. A dimensão informativa destas novas linguagens, a princípio, é menor do que a existente nos elementos já utilizados.  Ex.: um aroma dificilmente proporcionará tanta informação inteligível como parágrafos de texto proporcionam.
  • 17. Se essas experiências se concretizem em inovações tangíveis, a gama de elementos multimédia pode resultar em 12 elementos.
  • 18.  Critérios de composição  "Para que a informação multimédia seja atrativa e inteligível para o público é necessário que os elementos que a compõem estejam devidamente interligados". (p. 40)  Os "ingredientes multimédia" devem estar interligados no sentido de evitar a competição entre eles, para oferecer um resultado positivo e coordenado.  Ex.: Conseguir ler um jornal e ouvir a notícia radiofônica ao mesmo tempo  Os critérios que facilitam a correta coordenação de elementos na composição de uma informação: compatibilidade, complementaridade, ausência de redundância, hierarquização, ponderação e adaptação.
  • 19.  Compatibilidade  É conveniente utilizar apenas aqueles elementos cujo seguimento simultâneo possa ser  compatível sem exigir esforço do público.  Combinações: imagens e som; fotografia e texto; vídeo e texto; texto e som resultante da leitura do mesmo texto.  Complementaridade  Além de serem compatíveis, os elementos precisam enriquecer-se mutuamente. Devem ser homogêneos, todos os elementos multimédia devem versar do mesmo assunto e a extensão dos distintos elementos multimédia.  É conveniente articular a quantidade de informação que se põe à disposição do público através de cada elemento.
  • 20.  Ausência de Redundância  Seria usar dados repetitivos, mas sem exagerar. Isso até ajuda em certos casos, por exemplo, em uma gravação sonora de má qualidade.  Hierarquização  Esse requisito vale quando um repórter tem em mãos uma filmagem ou fotografia impactante, não sendo necessário ter um texto. Mas hierarquizar os elementos é decidir qual linguagem será mais bem utilizada.
  • 21.  Ponderação  Quando um autor possui uma informação de multimédia, tem que estar ciente dos potenciais na hora de utilizar determinada informação. Essas limitações seriam tempo, espaço.  Adaptação  Existe informação multimédia autônoma. São chamadas de obras particulares que ficam dentro de publicações coletivas. Porém, têm que seguir alguns parâmetros. Um exemplo é o uso da tipografia nas publicações digitais. Tem também o caráter hipertextual, que é necessário estar presente.
  • 22.  Sintaxe multimédia  Uma vez identificados os elementos de multimédia e descritos os seus critérios principais, podemos definir os modos de concretização da obra. Os tipos de palavras que utilizamos nos textos, como por exemplo, substantivos são unidades de significado de organização. As chamadas sintaxe multimédia. Existem três regras de sintáticas. Que seriam:
  • 23.  Multimedialidade por justaposição  Tem como função apresentar um elemento multimédia juntamente com outro elemento. É a mais comum das multimedialidades. Um exemplo seria uma página da web que apresenta um texto informativo junto com um vídeo. É limitada.  Multimedialidade por coordenação  As informações que são passadas por esse critério tende a adotar uma linguagem informativa múltipla, na qual tem a combinação de textos, sons, fotos. É a mais avançada e a mais difícil de colocar em prática.  Multimedialidade por subordinação  Podemos dizer que existe certa hierarquia entre os elementos multimédia. As peças possuem um elemento principal e estrutural, excluindo às vezes, os elementos secundários.
  • 24.  Futuro  Vinte anos já se passaram desde o surgimento das primeiras publicações jornalísticas na web. O mundo digital está vivendo um período de extrema exploração narrativa e descobrindo outros gêneros. São inúmeros os fatores que estão contribuindo para isso:  A simplificação dos modos de publicação de conteúdos de áudio na internet;  A dinâmica de comunicação facilitada através das redes sociais, onde o internauta se sente mais atraído;  A febre dos dispositivos móveis;  E as estratégias de diferenciação adotada, por alguns meios de comunicação e pela concorrência para obter formatos bem mais avançados;  Hoje, as principais publicações da internet usam esse gênero para dar uma evoluída nos produtos a serem oferecidos. Os meios digitais estão apostando em uma narrativa multimédia mais integrada. Exemplos disso são: documentos Web, formatos multimédia interativos, reportagens multimédia.